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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HERMANN HERING – CEDUPHH 
CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 1 
 
PROJETOS ELÉTRICOS 
 
 
Conteúdo 
 
? Introdução 
? O sistema elétrico nacional 
? Instituições do setor elétrico brasileiro 
? Normas 
? Legislação ambiental 
? Níveis de tensão padronizados 
? Prescrições fundamentais 
? Partes de um projeto elétrico 
? Passos para elaboração de um projeto elétrico 
? Divisão da carga em blocos 
? Localização dos quadros e CCMs (Centro de Comando de Motores) 
? Localização da subestação 
? Determinação da demanda prevista 
? Determinação da potência de transformação 
? Determinação do fator de potência previsto 
? Condição de partida dos motores 
? Correntes de curto-circuito 
? Cálculo das correntes de curto-circuito 
? Proteção e coordenação 
? Impedâncias dos circuitos 
? Tipos de subestações de energia elétrica 
? Proteção de subestações de energia elétrica 
? Relés digitais 
? Paralelismo de transformadores 
? Geração de emergência 
? Geração paralela e co-geração 
? Sistemas de aterramento 
? Proteção contra descargas atmosféricas 
? Projeto de malha de aterramento 
 
 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HERMANN HERING – CEDUPHH 
CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 2 
 
1- Introdução. 
 
A elaboração de um projeto elétrico de uma instalação industrial deve ser 
precedida de conhecimento dos dados relativos às condições de suprimento e das 
características funcionais da indústria em geral. 
Todo e qualquer projeto deve ser elaborado com base em documentos normativos 
que, no Brasil, são de responsabilidade da ABNT – Associação Brasileira de Normas 
Técnicas. Cabe, também, seguir as normas particulares das concessionárias de serviço público 
ou particular que fazem o suprimento de energia elétrica da área onde se acha localizada a 
indústria. 
Existem, também, as normas estrangeiras que são de grande ajuda para consultas e 
as normativas das entidades que regulam o setor elétrico brasileiro como a Aneel, por 
exemplo. 
Por último, deve-se observar, em alguns casos os aspectos de interferência no 
meio ambiente que são regulamentados pelo CONAMA - Conselho Nacional de Meio 
Ambiente – através de sua legislação ambiental. 
 
2- O Sistema Elétrico Brasileiro. 
 
Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito 
mundial, o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema 
hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com 
múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é formado pelas empresas das regiões 
Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de 
produção de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados 
localizados principalmente na região amazônica. 
Histórico do Setor Elétrico Brasileiro 
A reforma do Setor Elétrico Brasileiro começou em 1993 com a Lei nº 8.631, que 
extinguiu a equalização tarifária vigente e criou os contratos de suprimento entre geradores e 
distribuidores, e foi marcada pela promulgação da Lei nº 9.074 de 1995, que criou o Produtor 
Independente de Energia e o conceito de Consumidor Livre. 
Em 1996 foi implantado o Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro 
(Projeto RE-SEB), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. 
As principais conclusões do projeto foram a necessidade de implementar a 
desverticalização das empresas de energia elétrica, ou seja, dividi-las nos segmentos de 
geração, transmissão e distribuição, incentivar a competição nos segmentos de geração e 
comercialização, e manter sob regulação os setores de distribuição e transmissão de energia 
elétrica, considerados como monopólios naturais, sob regulação do Estado. 
Foi também identificada a necessidade de criação de um órgão regulador (a 
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL), de um operador para o sistema para a 
realização das transações de compra e venda de energia elétrica (o Mercado Atacadista de 
Energia Elétrica - MAE). 
Concluído em agosto de 1998, o Projeto RE-SEB definiu o arcabouço conceitual e 
institucional do modelo a ser implantado no Setor Elétrico Brasileiro. 
Em 2001, o setor elétrico sofreu uma grave crise de abastecimento que culminou 
em um plano de racionamento de energia elétrica. Esse acontecimento gerou uma série de 
questionamentos sobre os rumos que o setor elétrico estava trilhando. Visando adequar o 
modelo em implantação, foi instituído em 2002 o Comitê de Revitalização do Modelo do 
Setor Elétrico, cujo trabalho resultou em um conjunto de propostas de alterações no setor 
elétrico brasileiro. 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HERMANN HERING – CEDUPHH 
CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 3 
Durante os anos de 2003 e 2004 o Governo Federal lançou as bases de um novo 
modelo para o Setor Elétrico Brasileiro, sustentado pelas Leis nº 10.847 e 10.848, de 15 de 
março de 2004 e pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004. 
O Decreto 5.081/2004 - que regulamentou a Lei nº 10.848 (o novo marco 
regulatório do setor elétrico) - especifica as providências necessárias para alcançar os 
objetivos proposto. 
• Promover a modicidade tarifária; 
• Garantir a segurança do suprimento; 
• Criar um marco regulatório estável. 
Para implementar tais metas, foram detalhadas as regras de comercialização de 
energia elétrica, a seguir enumeradas: 
• O principal instrumento para modicidade tarifário é o leilão para a 
contratação de energia pelas distribuidoras, com o critério de menor 
tarifa; 
Por sua vez, a segurança de suprimento é baseada nos seguintes princípios: 
• Garantir a segurança do suprimento; 
• Criar um marco regulatório estável. 
A construção eficiente de novos empreendimentos é viabilizada por meio das 
seguintes medidas: 
• Leilões específicos para contratação de novos empreendimentos de 
geração de energia; 
• Celebração de contratos bilaterais de longo prazo entre as distribuidoras 
e os vencedores dos leilões, com garantia de repasse, dos custos de 
aquisição da energia às tarifas dos consumidores finais; 
• Licença ambiental prévia de empreendimentos hidrelétricos candidatos. 
Este conjunto de medidas permite reduzir os riscos do investidor, possibilitando o 
financiamento do projeto a taxas atrativas, com benefícios para o consumidor. 
A criação de um marco regulatório estável requer uma clara definição das funções 
e atribuições dos agentes institucionais. Assim, em particular, o novo modelo: 
• Esclarece o papel estratégico do Ministério de Minas e Energia, 
enquanto órgão mandatário da União; 
• Reforça as funções de regulação, fiscalização e mediação da Agência 
Nacional de Energia Elétrica (Aneel); 
• Organiza as funções de planejamento da expansão, de operação e de 
comercialização. 
Em termos institucionais, o novo modelo definiu a criação de uma instituição 
responsável pelo planejamento do setor elétrico a longo prazo (a Empresa de Pesquisa 
Energética - EPE), uma instituição com a função de avaliar permanentemente a segurança do 
suprimento de energia elétrica (o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE) e uma 
instituição para dar continuidade às atividades do MAE, relativas à comercialização de 
energia elétrica no sistema interligado (a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - 
CCEE). 
Em relação à comercialização de energia, foram instituídos dois ambientes para 
celebração de contratos de compra e venda de energia, o Ambiente de Contratação Regulada 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HERMANN HERING – CEDUPHH 
CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOSENGº DEONISIO L. LOBO 4 
(ACR), do qual participam Agentes de Geração e de Distribuição de energia elétrica, e o 
Ambiente de Contratação Livre (ACL), do qual participam Agentes de Geração, 
Comercialização, Importadores e Exportadores de energia, e Consumidores Livres. 
 
Tabela resumo das principais mudanças entre os modelos pré-existentes e o 
modelo atual 
Modelo Antigo (até 1995) Modelo de Livre Mercado (1995 a 2003) Novo Modelo (2004) 
Financiamento através de 
recursos públicos 
Financiamento através 
de recursos públicos e 
privados 
Financiamento através de 
recursos públicos e privados 
Empresas verticalizadas 
Empresas divididas por 
atividade: geração, 
transmissão, distribuição 
e comercialização 
Empresas divididas por 
atividade: geração, transmissão, 
distribuição, comercialização, 
importação e exportação. 
Empresas 
predominantemente Estatais 
Abertura e ênfase na 
privatização das 
Empresas 
Convivência entre Empresas 
Estatais e Privadas 
Monopólios - Competição 
inexistente 
Competição na geração 
e comercialização 
Competição na geração e 
comercialização 
Consumidores Cativos Consumidores Livres e Cativos Consumidores Livres e Cativos 
Tarifas reguladas em todos 
os segmentos 
Preços livremente 
negociados na geração e 
comercialização 
No ambiente livre: Preços 
livremente negociados na 
geração e comercialização. No 
ambiente regulado: leilão e 
licitação pela menor tarifa 
Mercado Regulado Mercado Livre Convivência entre Mercados Livre e Regulado 
Planejamento Determinativo 
- Grupo Coordenador do 
Planejamento dos Sistemas 
Elétricos (GCPS) 
Planejamento Indicativo 
pelo Conselho Nacional 
de Política Energética 
(CNPE) 
Planejamento pela Empresa de 
Pesquisa Energética (EPE) 
Contratação: 100% do 
Mercado 
Contratação : 85% do 
mercado (até 
agosto/2003) e 95% 
mercado (até dez./2004) 
Contratação: 100% do mercado 
+ reserva 
Sobras/déficits do balanço 
energético rateados entre 
compradores 
Sobras/déficits do 
balanço energético 
liquidados no MAE 
Sobras/déficits do balanço 
energético liquidados na CCEE. 
Mecanismo de Compensação de 
Sobras e Déficits (MCSD) para 
as Distribuidoras. 
 
 
3- Instituições do Setor Elétrico Brasileiro 
 
O novo modelo do Setor Elétrico Brasileiro criou novas instituições e alterou 
funções de algumas instituições já existentes. Conheça abaixo a estrutura atual do setor. 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HERMANN HERING – CEDUPHH 
CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 5 
CNPE – Conselho Nacional de Política Energética 
O CNPE é um órgão interministerial de assessoramento à Presidência da 
República, tendo como principais atribuições formular políticas e diretrizes de energia e 
assegurar o suprimento de insumos energéticos às áreas mais remotas ou de difícil acesso do 
país. 
É também responsável por revisar periodicamente as matrizes energéticas 
aplicadas às diversas regiões do país, estabelecer diretrizes para programas específicos, como 
os de uso do gás natural, do álcool, de outras biomassas, do carvão e da energia termonuclear, 
além de estabelecer diretrizes para a importação e exportação de petróleo e gás natural. 
MME – Ministério de Minas e Energia 
O MME é o órgão do Governo Federal responsável pela condução das políticas 
energéticas do país. Suas principais obrigações incluem a formulação e implementação de 
políticas para o setor energético, de acordo com as diretrizes definidas pelo CNPE. O MME é 
responsável por estabelecer o planejamento do setor energético nacional, monitorar a 
segurança do suprimento do Setor Elétrico Brasileiro e definir ações preventivas para 
restauração da segurança de suprimento no caso de desequilíbrios conjunturais entre oferta e 
demanda de energia. 
EPE – Empresa de Pesquisa Energética 
Instituída pela Lei nº 10.847/04 e criada pelo Decreto nº 5.184/04, a EPE é uma 
empresa vinculada ao MME, cuja finalidade é prestar serviços na área de estudos e pesquisas 
destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético. 
Suas principais atribuições incluem a realização de estudos e projeções da matriz 
energética brasileira, execução de estudos que propiciem o planejamento integrado de 
recursos energéticos, desenvolvimento de estudos que propiciem o planejamento de expansão 
da geração e da transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazos, realização de 
análises de viabilidade técnico-econômica e sócio-ambiental de usinas, bem como a obtenção 
da licença ambiental prévia para aproveitamentos hidrelétricos e de transmissão de energia 
elétrica. 
CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico 
O CMSE é um órgão criado no âmbito do MME, sob sua coordenação direta, com 
a função de acompanhar e avaliar a continuidade e a segurança do suprimento elétrico em 
todo o território nacional. 
Suas principais atribuições incluem: acompanhar o desenvolvimento das 
atividades de geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação de 
energia elétrica; avaliar as condições de abastecimento e de atendimento; realizar 
periodicamente a análise integrada de segurança de abastecimento e de atendimento; 
identificar dificuldades e obstáculos que afetem a regularidade e a segurança de 
abastecimento e expansão do setor e elaborar propostas para ajustes e ações preventivas que 
possam restaurar a segurança no abastecimento e no atendimento elétrico. 
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 
A ANEEL foi instituída pela Lei nº 9.427/96 e constituída pelo Decreto nº 
2.335/97, com as atribuições de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e 
comercialização de energia elétrica, zelando pela qualidade dos serviços prestados, pela 
universalização do atendimento e pelo estabelecimento das tarifas para os consumidores 
finais, sempre preservando a viabilidade econômica e financeira dos Agentes e da indústria. 
As alterações promovidas em 2004 pelo novo modelo do setor estabeleceram 
como responsabilidade da ANEEL, direta ou indiretamente, a promoção de licitações na 
modalidade de leilão, para a contratação de energia elétrica pelos Agentes de Distribuição do 
Sistema Interligado Nacional (SIN). 
CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 
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PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 6 
A CCEE, instituída pela Lei nº 10.848/04 e criada pelo Decreto nº 5.177/04, 
absorveu as funções do MAE e suas estruturas organizacionais e operacionais. Entre suas 
principais obrigações estão: a apuração do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), 
utilizado para valorar as transações realizadas no mercado de curto prazo; a realização da 
contabilização dos montantes de energia elétrica comercializados; a liquidação financeira dos 
valores decorrentes das operações de compra e venda de energia elétrica realizadas no 
mercado de curto prazo e a realização de leilões de compra e venda de energia no ACR, por 
delegação da ANEEL. 
Principais atribuições da CCEE 
• Manter o registro de todos os contratos fechados nos Ambientes de 
Contratação Regulada (ACR) e de Contratação Livre (ACL); 
• Promover a medição e registro dos dados de geração e consumo de todos os 
Agentes da CCEE; 
• Apurar o Preço de Liquidação de Diferenças - PLD - do Mercado de Curto 
Prazo por submercado; 
• Efetuar a Contabilização dos montantes de energia elétrica comercializados no 
Mercado de Curto Prazo e a Liquidação Financeira; 
• Apurar o descumprimento de limites de contratação de energia elétrica e outras 
infrações e, quando for o caso, por delegação da ANEEL, nos termos da 
Convenção de Comercialização, aplicar as respectivas penalidades;• Apurar os montantes e promover as ações necessárias para a realização do 
depósito, da custódia e da execução de Garantias Financeiras, relativas às 
Liquidações Financeiras do Mercado de Curto Prazo, nos termos da Convenção 
de Comercialização; 
• Promover Leilões de Compra e Venda de energia elétrica, conforme delegação 
da ANEEL; 
• Promover o monitoramento das ações empreendidas pelos Agentes, no âmbito 
da CCEE, visando à verificação de sua conformidade com as Regras e 
Procedimentos de Comercialização, e com outras disposições regulatórias, 
conforme definido pela ANEEL; 
• Executar outras atividades, expressamente determinadas pela ANEEL, pela 
Assembléia Geral ou por determinação legal, conforme o art. 3º do Estatuto 
Social da CCEE. 
ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico 
O Operador Nacional do Sistema Elétrico é uma entidade de direito privado, sem 
fins lucrativos, criada em 26 de agosto de 1998, responsável pela coordenação e controle da 
operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado 
Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica 
(Aneel). O Operador é constituído por membros associados e membros participantes. 
 
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CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 7 
 
 
 
4- Tipos de Projetos Elétricos 
a) Projetos Residenciais 
b) Projetos Comerciais 
c) Projetos Industriais 
 
5- Quanto à Aplicação 
a) Projeto de Iluminação 
b) Projeto Predial 
c) Projeto de Subestação 
d) Projeto de Redes de Distribuição 
e) Projeto de Quadro de Comando 
f) Projeto de Redes de Lógica 
g) Projeto de Redes de Comunicação 
h) Projeto de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas 
i) Projeto de Sistema de Aterramento 
j) Projeto de Banco de Capacitores 
k) Etc. 
 
6- Normas 
 
Devem ser utilizadas, preferencialmente, as normas ABNT para execução de projetos 
elétricos para aplicação em território nacional. Na falta destas, é permitido utilizar as normas 
internacionais. Quando for pertinente, deverão ser observadas outras normas como, por 
exemplo, as normas particulares das concessionárias de energia elétrica. 
 
7- Normas a Serem Utilizadas 
 
a) NBR 5410/97 (antiga NB3) – Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Para aplicação desta 
norma considera-se os limites de tensão de 1000 V CA e 1500 V CC e freqüências 
inferiores a 400 Hz. O ponto de origem da instalação deve ser considerado nos terminais 
de baixa tensão do transformador, quando a instalação possuir subestação própria, ou nos 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HERMANN HERING – CEDUPHH 
CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 8 
terminais do medidor de energia elétrica nos casos de alimentação pela rede pública de 
baixa tensão. 
b) NBR 5413/92 – Iluminância de Interiores 
c) NBR 5419/93 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas 
d) NBR 5361/83 – Disjuntores de Baixa Tensão 
e) NBR 5597/95 – Eletroduto rígido de Aço-carbono 
f) NBR 6146/80 – Invólucros de Equipamentos Elétricos 
g) NBR 6148/97 – Condutores Isolados com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila 
(PVC) 750V 
h) NBR 6150/80 – Eletroduto de PVC Rígido 
i) NBR 6151/80 – Classificação dos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos quanto À 
Proteção Contra Choques Elétricos 
j) NBR 6808/93 – Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Montados em Fábrica 
k) NBR 7285/87 – Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Polietileno 
Termofixo 0,6/1 kV sem cobertura 
l) NBR 11301/90 – Cálculo da Capacidade de condução de Corrente de Cabos Isolados em 
Regime Permanente (Fator de Carga 100%) 
m) NBR 11840/91 – Dispositivos Fusíveis de Baixa Tensão 
n) NBR 13300/95 – Redes Telefônicas Internas em Prédios 
o) NBR 13534/95 – Instalações Elétricas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde 
p) Normas das Concessionárias de Energia Elétrica – p.e. NT-01, NT-02 e NT-03 CELESC 
 
8- Legislação Ambiental. 
 
As legislações ambientais são emitidas pelo Conama. Abaixo são relacionadas as 
mais importantes com relação a obras em sistemas elétricos de potência. 
• CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente - Resolução N.º 237/97 
• CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente - Resolução N.º 001/86 
• CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente - Resolução N.º 006/87 
• CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente - Resolução N.º 279/01 
 
9- Níveis de Tensão Padronizados. 
 
São os seguintes os níveis de tensão padronizados no Brasil: 
Média tensão: 13,8 kV; 23,1 kV; 34,5 kV; 
Alta tensão: 69 kV; 88 kV; 138 kV; 
Extra alta tensão: 230 kV; 345 kV; 440 kV; 500 kV; 600 kV (Vcc); 750 kV; 
Ultra alta tensão: maior que 800 kV. 
 
Quanto à finalidade de aplicação, estão divididos em: 
Distribuição: 13,8 kV, 23,1 kV e 34,5 kV. 
Sub-transmissão: 69 kV, 88 kV e 138 kV. 
Transmissão: acima de 138 kV. 
 
10- Prescrições Fundamentais 
 
10.1- Proteção Contra Contatos Diretos 
As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um 
contato com as partes vivas da instalação. 
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CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 9 
 
10.2- Proteção Contra Contatos Indiretos 
As pessoas e os animais devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um 
contato com massas colocadas acidentalmente sob tensão. 
 
10.3- Proteção Contra Efeitos Térmicos 
A instalação deverá estar disposta de maneira a excluir qualquer risco de incêndio de 
materiais inflamáveis devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em 
serviço normal, as pessoas e os animais domésticos não devem correr riscos de queimaduras. 
 
10.4- Proteção Contra Correntes de Sobrecarga 
Qualquer circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente nesse 
circuito quando esta, em pelo menos um de seus condutores, ultrapassar o valor da capacidade 
de condução de corrente e, em caso de passagem prolongada, possa provocar uma 
deterioração da isolação dos condutores. 
 
10.5- Proteção Contra Correntes de Curto-Circuito 
Todo circuito deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente nesse circuito 
quando pelo menos um de seus condutores for percorrido por uma corrente de curto-circuito, 
devendo a interrupção ocorrer em um tempo suficientemente curto para evitar a deterioração 
da isolação dos condutores. 
 
10.6- Proteção Contra Sobretensões 
As pessoas, os animais domésticos e os bens devem ser protegidos contra as conseqüências 
prejudiciais devidas a uma falta entre partes vivas de circuitos com tensões nominais 
diferentes e as outras causas que possam resultar em sobretensões (fenômenos atmosféricos, 
sobretensões de manobra, etc.). 
 
10.7- Dispositivos de Parada de Emergência 
Se for necessário, em caso de perigo, desenergizar um circuito, deve ser instalado um 
dispositivo de parada de emergência, facilmente identificável e rapidamente manobrável. 
 
10.8- Dispositivos de Seccionamento 
Devem ser previstos dispositivos para permitir o seccionamento da instalação elétrica, dos 
circuitos ou dos equipamentos individuais, para manutenção, verificação, localização de 
defeitos e reparos. 
 
10.9- Independência da Instalação Elétrica 
A instalação elétrica deve ser disposta de modo a excluir qualquer influência danosa entre a 
instalação elétrica e as instalações não elétricas da edificação. 
 
10.10- Acessibilidade dos Componentes 
Os componentes da instalação elétrica devem ser dispostos de modo a permitir espaço 
suficiente para a instalação inicial e eventuais substituições posteriores dos componentes 
individuais e acessibilidade para fins deserviço, manutenção, verificação e reparos. 
 
11- Partes Que Compõem o Projeto 
a) Memorial Descritivo 
b) Relação de Cargas (Detalhada) 
c) Memorial de Cálculo 
d) Lista de Materiais 
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CURSO TÉCNICO INDUSTRIAL ESPECIALIZAÇÃO EM ELETROTÉCNICA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 10 
e) Orçamento 
f) Desenhos (plantas) 
- Planta de situação 
- Planta baixa de arquitetura 
- Planta baixa de lay-out 
- Plantas de detalhes (vistas e cortes, colunas, vigas, detalhes de montagem de 
máquinas, etc.) 
- Subestação 
- Diagrama unifilar 
- Quadro de cargas 
- Planta de iluminação 
- Planta de ligação 
- Etc. 
 
12- Etapas do Desenvolvimento do Projeto 
a) Entrevista com o Cliente – Obtenção de todos os dados e características que vão orientar o 
projeto, bem como os dados que serão necessários para preenchimento da ART. 
b) Preenchimento, Assinatura e Registro da ART 
c) Elaboração de Anteprojeto 
d) Análise do Anteprojeto pelo Cliente 
e) Modificação do ante-projeto, se necessário 
f) Elaboração do Projeto Básico 
g) Apresentação ao Cliente 
h) Encaminhamento aos Órgãos Pertinentes 
i) Elaboração do Projeto Executivo 
j) Execução da Obra 
k) Registro das Alterações em Tempo de Execução 
l) Alteração Final do Projeto 
m) Elaboração do Projeto “Como Construído” (As Built) 
n) Entrega da Obra e da Versão Final do Projeto ao Cliente 
o) Start Up (Partida) da Obra 
 
13- Passos para Desenvolvimento do Projeto 
a) Levantamento das cargas a serem instaladas 
b) Divisão das cargas em blocos 
c) Definição da localização dos quadros de distribuição 
d) Definição da localização da subestação 
 
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PROJETOS ELÉTRICOS 
ENGº DEONISIO L. LOBO 11 
 
PROJETO ELÉTRICO INDUSTRIAL 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO GERAL 
 
Tarefa: executar o projeto elétrico de um complexo fabril tendo como orientação os desenhos 
fornecidos e as seguintes orientações: 
- Tensão nominal: 23,8 kV. 
- Tensão de fornecimento: 23,8 kV. 
- Potência de curto-circuito no ponto de entrega: 176,5 MVA. 
- Tipo de sistema: radial simples. 
- Resistência de contato do cabo com o solo: nula. 
 
- Motores instalados: 
SETOR SETOR DE PRODUÇÃO CCM Nº MOTORES POTÊNCIA UNITÁRIA 
CV 
A Batedores CCM1 2 40 
B Cardas CCM1 6 10 
C Cortadeiras CCM2 6 7,5 
D Manteiras CCM2 9 5 
F Passadores CCM3 7 15 
G Encontreiras CCM3 3 7,5 
M Climatização CCM4 2 300 
E Maçaroqueiras CCM5 3 10 
H Teares CCM5 6 25 
I Conicaleiras CCM6 8 25 
K Filatórios II CCM7 10 40 
J Filatórios I CCM8 10 30 
 
- Previsão de expansão da indústria: 300 kVA. 
 
 
1- Divisão da carga em blocos. 
 
Com base na planta baixa com a disposição das máquinas, deve-se dividir a carga 
em blocos. Cada bloco de carga deve corresponder a um quadro de distribuição terminal com 
alimentação e proteção individualizados. 
A escolha dos blocos, a princípio, é feita considerando-se os setores individuais de 
produção, bem como a grandeza de cada carga de que são constituídos, para avaliação da 
queda de tensão. Também, quando um determinado setor de produção está instalado em 
recinto fisicamente isolado de outros setores, deve-se tomá-lo como bloco de carga 
individualizado. 
 
2- Localização dos quadros de distribuição (QDL e QDF ou CCM). 
No centro de carga. 
Próximo à linha geral dos dutos de alimentação. 
Afastado da passagem sistemática de funcionários. 
Em ambientes bem iluminados. 
Em locais de fácil acesso. 
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3- Localização da subestação. 
 
É comum o projetista receber as plantas já com a indicação do local da 
subestação. Porém, nem sempre, esta indicação é tecnicamente adequada. Muitas vezes a 
subestação fica muito afastada do centro de cargas, o que acarreta alimentadores longos e de 
seção elevada. O custo de implantação acaba ficando bem mais alto. 
O local ideal para a implantação da subestação visando ao equilíbrio técnico-
econômico é o mais próximo possível do centro de carga. 
O processo para localização do centro de carga é definido pelo cálculo do 
baricentro dos pontos considerados como de carga puntiforme e correspondentes à potência 
demandada de cada consumo. 
n
nn
PPP
PXPXPX
X +++
+++=
...
......
21
2211 
n
nn
PPP
PYPYPY
Y +++
+++=
...
......
21
2211 
Onde: 
X = coordenada no eixo x que se quer descobrir. 
Y = coordenada no eixo y que se quer descobrir. 
Xn = coordenada em x da carga n. 
Yn = coordenada em y da carga n. 
Pn = potência da carga n em kW. 
 
4- Determinação da demanda prevista. 
 
5.1- Determinação do número de tomadas e cálculo da iluminação por ambiente. 
Os cálculos e dimensionamentos deverão obedecer as prescrições das normas NBR 5410 e 
NBR 5413. 
 
5.2- Elaboração do quadro de cargas de iluminação e tomadas. 
 
5.3- Cálculo da demanda dos QDLs. 
Utilizar os fatores de demanda da tabela 05. 
 
Tabela 05. Fatores de Demanda para Iluminação e Tomadas. 
 
Descrição Fator de Demanda % 
Auditório, salões para exposição e 
semelhantes 
100 
Bancos, lojas e semelhantes 100 
Barbearias, salões de beleza e semelhantes 100 
Clubes e semelhantes 100 
Escolas e semelhantes 100 para os primeiros 12 kW e 50 para o 
que exceder 
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Escritórios (edifícios de) 100 para os primeiros 20 kW e 70 para o 
que exceder 
Garagens comerciais e semelhantes 100 
Hospitais e semelhantes 40 para os primeiros 150 kW e 20 para o 
que exceder 
Hotéis e semelhantes 50 para os primeiros 20 kW, 40 para os 
seguintes 80 kW, e 30 para o que exceder de 
100 kW 
Igrejas e semelhantes 100 
Residências (apartamentos residenciais) 100 para os primeiros 10 kW, 35 para os 
seguintes 110 kW, e 25 para o que exceder 
de 120 kW 
Restaurantes e semelhantes 100 
 
 
5.4- Cálculo das demandas dos motores. 
um
m
m xFFPx
xPD η
736,0= kVA 
 
onde: 
 Dm = demanda do motor em kVA 
Pm = potência do motor em CV 
FP = fator de potência do motor (obtido da tabela do fabricante). 
η = rendimento do motor (obtido da tabela do fabricante). 
Fum = fator de utilização do motor (Tabela 06). 
 
 
Tabela 06. Fatores de utilização 
 
Aparelhos Fator de utilização
Motores de ¾ a 2,5 CV 0,70 
Motores de 3 a 15 CV 0,83 
Motores de 20 a 40 CV 0,85 
Motores acima de 40 CV 0,87 
Retificadores 1,00 
Soldadores 1,00 
 
 
5.5- Cálculo da demanda dos CCMs. 
smmmccm xFxDND = kVA. 
onde: 
 Dccm = demanda do ccm considerado. 
 Nm = número de motores de mesma potência. 
 Dm = demanda de cada motor em kVA. 
 Fsm = fator de simultaneidade (tabela 07). 
 
 
 
 
 
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Tabela 07. Fatores de Simultaneidade. 
 
Aparelhos Número de aparelhos 
2 4 5 8 10 
Motores de ¾ a 2,5 CV 0,85 0,80 0,75 0,70 0,60 
Motores de 3 a 15 CV 0,85 0,80 0,75 0,75 0,70 
Motores de 20 a 40 CV 0,80 0,80 0,80 0,75 0,65 
Motores acima de 40 CV 0,90 0,80 0,70 0,70 0,65 
Retificadores 0,90 0,90 0,85 0,80 0,75 
Soldadores 0,45 0,45 0,45 0,40 0,40 
Fornos resistivos 1,00 1,00 - - - 
 
 
5.6- Cálculo da demanda máxima coincidente da indústria. 
expDDDD ccmqdlind ++= kVA 
 
5- Determinação da potência de transformação. 
Pt=Dind 
 
Utilizar as potências de transformadores comerciais mais próximas. 
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6- Cálculo do fator de potência previsto 
- Fator de potência. 
∫∫
∫
==
TT
T
dtti
T
dttv
T
dttitv
T
S
PFP
0
2
0
2
0
)(1.)(1
)()(1
 
2
1
1
cos
iTHD
FP
+
= φ 
ef
efefef
V
VVV
THD
1
2
4
2
3
2
2 ...+++= 
- Se THD = 0, então, 
φcos=FP 
- A energia reativa pode ser calculada pela equação: 
22 PSQ −= 
 
7.1- Cálculo do fator de potência 
- Calcular a potência ativa individual. 
736,0.. CVPNP = kW 
- Calcular a potência reativa individual. 
)costan(. FPaPQ = kVAr 
- Calcular a demanda total em kW. 
∑= PPt kW 
- Calcular a demanda total em kVAr. 
∑= QQt kVAr 
- Calcular o fator de potência. 
⎟⎟⎠
⎞
⎜⎜⎝
⎛=
t
t
Q
P
aFP tancos 
- Calcular a correção do fator de potência para 96%. 
96,0cos
cos
)tan.(tan
2
1
21
a
FPa
PQc
=
=
−=
ψ
ψ
ψψ
 
- Determinar a potência nominal do banco de capacitores. 
 
7- Determinação da seção dos condutores e eletrodutos. 
- Considerar a temperatura no interior dos dutos igual a 30º. 
- Utilizar condutores de cobre isolados com PVC/70º instalados em eletrodutos de PVC 
rígido, classificação B, com taxa de ocupação de 33% (Tabela 08). 
- Definir o tipo de linha elétrica (Tabelas 09 e 10). 
- Definir a queda de tensão percentual (Tabela 11). 
- Considerar a capacidade de condução de corrente e limite de queda de tensão. 
- Considerar as bitolas mínimas estabelecidas por norma. 
- Com a demanda calculada, faz-se o cálculo pelo critério de capacidade de condução de 
corrente: 
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FPV
DI
ffef
c
c .3.
= A (trifásicos) 
FPV
D
I
ffef
c
c .
= A (monofásicos) 
onde: 
• Dc = demanda da carga. 
• Vef-ff = tensão eficaz de fase. 
• FP = fator de potência. 
 
- Calcular pelo critério de queda de tensão: 
fn
cc
c VV
IL
S
%.
).(..200
Δ=
∑ρ (mm2) para circuitos monofásicos 
ff
cc
c VV
IL
S
%.
).(..2,173
Δ=
∑ρ (mm2) para circuitos trifásicos 
onde: 
• ρ = resistividade do material condutor, para o cobre = 1/56 Ω.mm2/m 
• Lc = comprimento do circuito em metros 
• Ic = corrente total do circuito em ampères 
• ΔV% = queda de tensão máxima admitida em projeto em % 
• Vfn = tensão fase-neutro em volts 
• Vff = tensão fase-fase em volts 
 
- Outra forma de calcular pela queda de tensão: 
cc
n LI
VVV
.
%..10 Δ=Δ V/A.km 
- O valor obtido deve ser comparado com a tabela de queda de tensão unitária (Tabela 13). 
- Quando já se conhece a seção dos condutores, a queda de tensão efetiva pode ser 
calculada através da equação abaixo: ( )
2
sen.cos....100
%
ff
cc
V
XRLDV ψψ +=Δ % 
onde: 
• Dc = demanda da carga em kVA 
• R = resistência do condutor em mΩ/m (Tabela 14). 
• X = retância do condutor em mΩ/m (Tabela 14). 
• Lc = comprimento do circuito em metros 
 
Obs: considerar a maior bitola obtida nos três critérios. 
 
- Escolher as bitolas dos condutores de neutro pela tabela 15 e do condutor de proteção 
(terra) pela tabela 16. 
- Utilizar os fatores de correção por temperatura e agrupamento conforme as tabelas 17 e 
18. 
- A tabela 19 apresenta a capacidade de condução de corrente, resistência e reatância para 
barras de cobre sem pintura para utilização em painéis de distribuição. 
 
 
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Tabela 08. Capacidade de condução de corrente, em ampères, para as maneiras de 
instalar A, B, C e D. PVC/70ºC 
 
Seções 
mm2 
Maneiras de instalar 
A B C D 
2 
condutores 
carregados 
3 
condutores 
carregados 
2 
condutores 
carregados
3 
condutores 
carregados
2 
condutores 
carregados
3 
condutores 
carregados 
2 
condutores 
carregados 
3 
condutores 
carregados
1,0 11,0 10,5 13,5 12,0 15,0 13,5 17,5 14,5 
1,5 14,5 13,0 17,5 15,5 19,5 17,5 22,0 18,0 
2,5 19,5 18,0 24,0 21,0 26,0 24,0 29,0 24,0 
4,0 26,0 24,0 32,0 28,0 35,0 32,0 38,0 31,0 
6,0 34,0 31,0 41,0 36,0 46,0 41,0 47,0 39,0 
10 46,0 42,0 57,0 50,0 63,0 57,0 63,0 52,0 
16 61,0 56,0 76,0 68,0 85,0 76,0 81,0 67,0 
25 80,0 73,0 101,0 89,0 112,0 96,0 104,0 86,0 
35 99,0 89,0 125,0 111,0 138,0 119,0 125,0 103,0 
50 119,0 108,0 151,0 134,0 168,0 144,0 148,0 122,0 
70 151,0 136,0 192,0 171,0 213,0 184,0 183,0 151,0 
95 182,0 164,0 232,0 207,0 258,0 223,0 216,0 179,0 
120 210,0 188,0 269,0 239,0 299,0 259,0 246,0 203,0 
150 240,0 216,0 307,0 275,0 344,0 294,0 278,0 230,0 
185 273,0 248,0 353,0 314,0 392,0 341,0 312,0 257,0 
240 320,0 286,0 415,0 369,0 461,0 403,0 360,0 297,0 
300 367,0 328,0 472,0 420,0 530,0 464,0 407,0 336,0 
 
 
Tabela 09. Escolha de Linha Elétrica 
 
Condutores Método de instalação 
 Eletroduto Moldura Diretamente 
fixado 
Bandeja, 
escada, 
prateleira 
Suporte Calha Direto 
(sem 
fixação) 
Sobre 
isoladores 
Condutores 
isolados 
X X - - - X - X 
Cabos 
unipolares 
X X X X X X X X 
Cabos 
multipolares 
X - X X X X X - 
Cabos 
multiplexados 
- - X - - - - X 
Condutores 
nus 
- - - - - - - X 
 
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Tabela 10. Instalação de Linha Elétrica 
 
Montagem Método de Instalação 
 Eletroduto Moldura Diretamente 
fixados 
Bandeja, 
escada, 
prateleiras
Suporte Calha Direto 
(sem 
fixação)
Sobre 
isoladores
Aparente B1, C4 B3 C1 H, J, K, 
L, M, N, 
P, Q 
L, Q B2, 
C5 
- E, F, G 
Embutido A1, B5 - - - - - A2, C2 - 
Poço B1 - C1 K, P L B2, 
C5 
- - 
Canaleta A3, B4 - C1 H, J, K, 
L, M, N, 
P, Q 
L - C3 - 
Espaço de 
construção 
B1 - C1 H, J, K, 
L, M, N, 
P, Q 
L B2, 
C5 
- - 
Bloco 
alveolado 
- - - - - - B5 - 
Enterrado D1 - - - - - D2 - 
Aéreo - - - - - - - E, F, G 
 
 
Tabela 11. Tipos de Linha Elétrica 
 
Referência Descrição 
A 1 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto 
embutido em parede termicamente isolante. 
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido diretamente em parede 
isolante. 
3 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto 
contido em canaleta fechada. 
B 1 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente. 
2 Condutores isolados ou cabos unipolares em calha. 
3 Condutores isolados ou cabos unipolares em moldura. 
4 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto 
contido em canaleta aberta ou ventilada. 
5 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto 
embutido em alvenaria. 
6 Cabos unipolares ou cabo multipolar contido em blocos alveolados. 
C 1 Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamente fixados em parede ou teto. 
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido diretamente em alvenaria. 
3 Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaleta aberta ou ventilada. 
4 Cabo multipolar em eletroduto aparente. 
5 Cabo multipolar em calha. 
D 1 Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo. 
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar enterrado diretamente no solo. 
3 Cabos unipolares ou cabos multipolares em canaleta fechada. 
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E - Cabo multipolar ao ar livre.F - Condutores isolados e cabos unipolares agrupados ao ar livre. 
G - Condutores isolados e cabos unipolares espaçados ao ar livre. 
H - Cabos multipolares em bandejas não perfuradas ou em prateleiras. 
J - Cabos multipolares em bandejas perfuradas. 
K - Cabos multipolares em bandejas verticais perfuradas. 
L - Cabos multipolares em escadas para cabos ou em suportes. 
M - Cabos unipolares em bandejas não perfuradas ou em prateleiras. 
N - Cabos unipolares em bandejas perfuradas. 
P - Cabos unipolares em bandejas verticais perfuradas. 
Q - Cabos unipolares em escadas para cabos ou em suportes. 
 
 
Tabela 12. Limites de Queda de Tensão 
 
Tipo de instalação Iluminação Outros usos 
A – Instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa 
tensão, a partir de uma rede pública de distribuição de baixa 
tensão. 
4% 4% 
B – Instalações alimentadas diretamente por subestação 
transformadora, a partir de uma instalação de alta tensão. 
7% 7% 
C – Instalações que possuam fonte própria 7% 7% 
 
 
Tabela 13. Queda de Tensão Unitária V/A.km (FP=0,8) PVC 70ºC 
 
Seção mm2 Maneira de instalar 
A-B C 
1∅ 3∅ EM 1∅ 3∅ 
1,5 23,00 20,00 23,00 23,00 19,86 
2,5 14,00 12,00 14,00 14,00 12,32 
4,0 8,70 7,50 8,70 9,00 7,81 
6,0 5,80 5,10 5,80 6,17 5,34 
10 3,50 3,00 3,50 3,83 3,32 
16 2,30 1,95 2,30 2,55 2,21 
25 1,50 1,27 1,50 1,75 1,51 
35 1,10 0,95 1,10 1,35 1,17 
50 0,83 0,72 0,83 1,08 0,94 
70 0,61 0,53 0,61 0,85 0,73 
95 0,47 0,41 0,47 0,69 0,60 
120 0,39 0,34 0,40 0,61 0,53 
150 0,34 0,30 0,35 0,55 0,47 
185 0,30 0,26 0,31 0,49 0,43 
240 0,25 0,22 0,44 0,38 0,27 
300 0,23 0,20 0,24 0,40 0,35 
400 0,20 0,18 0,22 0,37 0,32 
500 0,19 0,16 0,21 0,34 0,29 
 
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Tabela 14. Resistência e Reatância dos Condutores de PVC/70ºC 
 
Seção Impedância de seqüência positiva mΩ/m Impedância de seqüência zero mΩ/m 
Resistência Reatância Resistência Reatância 
1,5 14,8137 0,1378 16,6137 2,9262 
2,5 8,8882 0,1345 10,6882 2,8755 
4,0 5,5518 0,1279 7,3552 2,8349 
6,0 3,7035 0,1225 5,5035 2,8000 
10 2,2221 0,1207 4,0222 2,76339 
16 1,3899 0,1173 3,1890 2,7173 
25 0,8891 0,1164 2,6891 2,6692 
35 0,6353 0,1128 2,4355 2,6382 
50 0,4450 0,1127 2,2450 2,5991 
70 0,3184 0,1096 2,1184 2,5681 
95 0,2352 0,1090 2,0352 2,5325 
120 0,1868 0,1076 1,9868 2,5104 
150 0,1502 0,1074 1,9502 2,4843 
185 0,1226 0,1073 1,9226 2,4594 
240 0,0958 0,1070 1,8958 2,4312 
300 0,0781 0,1068 1,8781 2,4067 
400 0,0608 0,1058 1,8608 2,3757 
500 0,0507 0,1051 1,8550 2,3491 
 
 
Tabela 15. Seção do Condutor Neutro 
 
Seção dos condutores fase 
mm2 
Seção mínima do 
condutor neutro mm2 
S<35 S 
35 25 
50 25 
70 35 
95 50 
120 70 
150 70 
185 95 
240 120 
300 150 
500 185 
 
 
Tabela 16. Seção do Condutor de Proteção 
 
Seção mínima dos condutores 
fase mm2 
Seção mínima dos condutores 
de proteção mm2 
S≤16 
16<S<35 
S>35 
S 
16 
0,5.S 
 
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ENGº DEONISIO L. LOBO 21 
Tabela 17. Fator de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC para 
linhas não subterrâneas e 20ºC para linhas subterrâneas 
 
Temperatura em ºC Isolação 
Ambiente PVC EPR ou XLPE
10 1,22 1,15 
15 1,17 1,12 
25 1,12 1,08 
30 1,06 1,04 
35 0,94 0,96 
40 0,87 0,91 
45 0,79 0,87 
50 0,71 0,82 
55 0,61 0,76 
60 0,50 0,71 
Solo 
10 1,10 1,07 
15 1,05 1,04 
25 0,95 0,96 
30 0,89 0,93 
35 0,84 0,89 
40 0,77 0,85 
45 0,71 0,80 
50 0,63 0,76 
55 0,55 0,71 
60 0,45 0,65 
 
Tabela 18. Fatores de correção para agrupamento de mais de um circuito ou mais de um 
cabo multipolar instalado em eletroduto ou calha ou bloco alveolado ou agrupado sobre 
uma superfície. 
 
Número de 
circuitos ou de 
cabos 
multipolares 
Fatores de correção 
Camada única em 
parede ou piso 
Camada única no teto Agrupados sobre uma 
superfície ou contidos em 
eletrodutos ou bloco 
alveolado 
Contíguo
s 
Espaçado
s 
Contíguo
s 
Espaçados
1 1,00 1,00 0,95 0,95 1,0 
2 0,85 0,95 0,80 0,85 0,80 
3 0,80 0,90 0,70 0,85 0,70 
4 0,75 0,90 0,70 0,85 0,65 
5 0,75 0,90 0,65 0,85 0,60 
6 0,70 0,90 0,65 0,85 0,55 
7 0,70 0,90 0,65 0,85 0,55 
8 0,70 0,90 0,60 0,85 0,50 
9 0,70 0,90 0,60 0,85 0,50 
10 0,70 0,90 0,60 0,85 0,50 
12 0,70 0,90 0,60 0,85 0,45 
14 0,70 0,90 0,60 0,85 0,45 
≥ 16 0,65 0,90 0,55 0,85 0,40 
 
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Tabela 19. Barras de Cobre Sem Pintura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8- Calcular a seção do eletroduto. 
⇒ Prescrições gerais: 
• Todos os condutores vivos pertencentes a um mesmo circuito devem 
ser agrupados num mesmo duto (eletroduto, calha, bandeja, etc.). 
• Não se devem colocar fases diferentes de um mesmo circuito em 
eletrodutos de ferro galvanizado individuais. 
• Os eletrodutos ou calhas somente devem conter mais de um circuito 
nas seguintes condições, simultaneamente atendidas: todos os 
circuitos devem se originar de um mesmo dispositivo geral de 
comando e proteção; as seções dos condutores fase devem estar 
dentro de um intervalo de três valores normalizados sucessivos, 
quando instalados no interior de eletrodutos, calhas e blocos 
alveolados; os condutores isolados devem ter a mesma classe de 
temperatura. 
• Não deve haver trechos contínuos retilíneos de tubulação maiores que 
15 metros sem interposição de caixas de derivação. 
• Não devem ser usadas curvas com deflexão maior que 90º. Entre duas 
caixas de derivação, ou entre estas e o aparelho, podem ser previstas, 
no máximo, três curvas de 90º ou seu equivalente até 270º. 
• Os eletrodutos podem ser ocupados até, no máximo, 40%. Se a área 
ocupada pelos cabos for inferior a 33% da área útil do eletroduto, não 
será necessário aplicar nenhum fator de agrupamento. Logo, o 
Dimensões Corrente Resistência Reatância 
Polegadas Ampères mΩ/m mΩ/m 
1/2x1/16 96 0,8843 0,2430 
3/4x1/16 128 0,8591 0,2300 
1x1/16 176 0,4421 0,2280 
1/2x1/8 144 0,4421 0,2430 
3/4x1/8 208 0,2955 0,2330 
1x1/8 250 0,2210 0,2070 
1.1/2x1/8 370 0,1474 0,1880 
1x3/16 340 0,1474 0,2100 
1.1/2x3/16 460 0,0982 0,1880 
2x3/16 595 0,0736 0,1700 
1x1/4 400 0,1110 0,2100 
1.1/2x1/4 544 0,0738 0,1870 
2x1/4 700 0,0553 0,1670 
2.1/2x1/4 850 0,0442 0,1550 
2.3/4x1/4 1000 0,0400 0,1510 
3.1/2x1/4 1130 0,0316 0,1450 
4x1/4 1250 0,0276 0,1320 
1x1/2 600 0,0553 0,1870 
2x1/2 1010 0,0276 0,1630 
3x1/2 1425 0,0184 0,1450 
4x1/2 1810 0,0138 0,1300 
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tamanho do eletroduto que permite utilizar a capacidade de corrente 
nominal dos condutores pode ser dado por: 
33,0
cond
e
SS ≥ 
• Em canaletas, os cabos podem ocupar, no máximo, 30%. Podem ser 
dispostos horizontalmente, em prateleiras, ou diretamente nas 
paredes. Dimensões mínimas: 200x100 mm. 
30,0
cond
ca
SS ≥ 
• É conveniente ocupar a calha com, no máximo, 35% da sua área útil. 
35,0
cond
cl
SS ≥ 
 
- Calcular a área dos cabos. 
4
.. 2eca
cond
DNS π= mm2. 
- Calcular a seção dos dutos. 
33,0
cond
e
SS ≥ mm2. 
Onde: 
Scond = Seção ocupada pelos condutores. 
Nca = Número de cabos de mesma bitola. 
Se = Seção mínima dos dutos. 
De = Diâmetro externo dos condutores (Tabela 20). 
 
- Escolher os dutos pela tabela 21. 
 
Tabela 20. Características Dimensionais dosCabos. 
Seção nominal 
mm2 
Diâmetro externo (mm) 
Condutor Cabos isolados Cabos unipolares 
1,5 1,56 3,0 5,50 
2,5 2,01 3,7 6,00 
4,0 2,55 43 6,80 
6,0 3,00 4,9 7,30 
10 3,12 5,9 8,00 
16 4,71 6,9 9,00 
25 5,87 8,5 10,80 
35 6,95 9,6 12,00 
50 8,27 11,3 13,90 
70 9,75 12,9 15,50 
95 11,42 15,1 17,70 
120 12,23 16,5 19,20 
150 14,33 18,5 21,40 
185 16,05 20,7 23,80 
240 18,27 23,4 26,70 
300 20,46 26,0 29,50 
400 23,65 29,7 33,50 
500 26,71 33,3 37,30 
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Tabela 21. Área dos Eletrodutos Rígidos Ocupáveis pelos Cabos. 
 
Eletrodutos rígidos de PVC, rosqueado 
Dimensões do eletroduto Área ocupável pelos cabos 
Tamanho Diâmetro 
externo 
Área útil 3 cabos: 33% > 3 cabos: 40% 
Classe A Classe B Classe A Classe B Classe A Classe B 
Pol mm mm2 mm2 mm2 mm2 mm2 mm2 
3/8 16,7 120 128 40 43 48 52 
1/2 21,1 196 232 65 77 79 93 
3/4 26,2 536 366 130 118 135 143 
1 33,2 551 593 182 196 221 238 
1.1/4 44,2 945 1023 311 362 378 410 
1.1/2 47,8 1219 1346 403 445 488 539 
2 59,4 1947 2189 642 723 779 876 
2.1/2 75,1 3186 3536 1052 1166 1275 1415 
3.1/2 88,0 4441 4976 1642 1642 1777 1976

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