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TRABALHO EM EQUIPE PRINCÍPIO DO ESPORTE COLETIVO, FACILITAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

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TRABALHO EM EQUIPE PRINCÍPIO DO ESPORTE COLETIVO, FACILITAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
Acadêmicos: Daniele Maria Freire Costa
Tutor Externo: Sandra Gabriela Ribeiro Alves
	
RESUMO
O presente artigo tem por finalidade destacar a importância do trabalho em equipe e do espírito coletivo através do esporte, ferramenta que tem transformado vidas, seja em qualquer idade e qualquer classe social. Objetivando a importância do trabalho em equipe dentro do esporte, onde o indivíduo desenvolve suas habilidades, senso comum, responsabilidade, respeito ao próximo e principalmente o despertar para a percepção de mutualidade no contexto educacional e social. Constata - se que por inúmeras causas crianças e adolescentes encontram-se fora do quadro escolar, seja por gravidez precoce, marginalização ou por ter que trabalhar para sustentar suas famílias e nessas condições o caminho trilhado leva jovens as drogas, ao crime, a prostituição consecutivamente a prisão ou morte. 
Nas laudas posteriores, veremos um projeto social modelo que está se tornando cada vez mais recorrente no Brasil. Projetos sociais que acabam por trazer de volta ao seio familiar e educacional, crianças e jovens que estão sem nenhuma perspectiva, ajudando-os a torna-los cidadãos de bem, recuperando o desejo de conviver, compartilhar e conhecer novas realidades fomentando a competividade e concomitantemente a solidariedade mesmo que estejam de lados opostos na vida onde compreende o bem e o mal.
Palavras-chave: Trabalho em equipe. Esporte Coletivo. Desenvolvimento social.
1. INTRODUÇÃO
É comum encontrarmos grupos de crianças jovens e adultos reunidos em lugares públicos como escolas, praças, parques, pequenos terrenos baldios carpidos e limpos, para assumir a forma e as peculiaridades de campos de futebol, contendo grupos enormes dividindo-se em várias equipes para formação de times para competir entre si, percebe-se que não há sistematização delineada em moldes das regras esportivas ou pedagógicos.
Segundo Rizzi e Haydt (2004, p. 15), “os jogos supõe interação. Por isso, a participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais [...]”. Dentro dos seus estudos Freire, (2002, p. 87) explica que “o jogo é [...] uma das mais educativas atividades. 
Humanas [...]. Ele educa não para que saibamos mais matemática ou português ou futebol; ele educa para sermos mais gente, o que não é pouco”.
A sociabilidade durante a prática esportiva permite e nos faz enxergar além de nós mesmos, a compreender o companheiro, desafiar limites, superar obstáculos, respeitar o oponente. Pesquisas relacionadas a jogos esportivos coletivos mostram que [...] “contribuem para a educação das crianças e adolescentes proporcionando reflexões a respeito de aspectos como cooperação, convivência, participação, inclusão, solidariedade, autonomia, entre outros”, de acordo com Oliveira e Paes (2004).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO EM EQUIPE NO ESPORTE COLETIVO 
Através do trabalho em equipe, pessoas se relacionam, fortalecem amizades, criam vínculos imediatos, no esporte coletivo esse fenômeno acontece nos primeiros minutos de uma partida. Os esportes como futebol, handebol, voleibol e outros que são definidos como coletivos requer trabalho de equipe e desperta o interesse dos participantes, o que segundo Darido e Rangel (2005) “[...] reforça a necessidade humana da socialização, tanto do integrante da equipe quanto o torcedor.” Por conseguinte, de acordo com Tubino (2000) “o esporte educação é aquele que deve ser praticado de forma não sistematizada evitando a seletividade, a hipercompetitividade e tendo como objetivo alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e sua formação para o exercício da cidadania”. 
Com essa finalidade desenvolver o trabalho em equipe no esporte deve ser educativo e construtivista, permitindo não apenas o desenvolvimento de habilidades, mas a reflexão de temas necessários para construção do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, trabalhando a autoestima e aspectos relacionados à cooperação, educação, convivência, participação, autonomia e emancipação (PAES; BALBINO, 2009).
Desta maneira as possibilidades do esporte não se atêm somente a formação de atletas, mas também de cidadãos criativos, autônomos, aptos a solucionar problemas e conviver em sociedade.
O profissional de educação física é o facilitador, o inspirador para as práticas esportivas, usando os jogos como ferramenta para fins pedagógicos, dar tratamento pedagógico ao esporte para o desenvolvimento social, certamente contribuirá para o desenvolvimento educacional. O profissional que trabalha na iniciação esportiva tem como objetivo transmitir conhecimentos na área de esporte para seus alunos, além de educá-los para a vida em sociedade e para se tornarem cidadãos críticos e conscientes de seu tempo e espaço social (FREIRE, 1994).
2.2 PROJETOS SOCIAIS ESPORTIVOS
O Programa Forças no esporte (PROFESP) é uma vertente do Programa Segundo Tempo do Governo Federal, desenvolvido pelo Ministério da Defesa, com o apoio da Marinha, Exército e Aeronáutica, e em parceria com os Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social juntamente com a Secretaria Nacional da Juventude dentre outras centenas de parcerias existentes em nosso país, promovendo o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, oferecendo atividades esportivas educacionais, lazer e demais atividades que segundo (MELO, 2004; GUEDES, 2006; BRETAS, 2007), políticas esportivas para crianças e adolescentes tem sido alvo de organismos públicos e privados, estes programas democratizam o acesso à prática e à cultura do esporte. 
Em todo o País, incontáveis projetos sociais de iniciação esportiva para crianças e adolescentes que vivem em situação de risco, vulnerabilidade, e abandono social, tais atitudes vêm ganhando destaque no âmbito da sociedade e na mídia como um todo, Melo (2004,2005).
Tais projetos tem por finalidade desenvolver a cidadania, resgatar as habilidades individuais de cada criança, reconhecendo e aceitando suas particularidades promovendo o entrosamento reduzindo as diferenças, estimulando a afetividade e o respeito para com o próximo, o espírito de trabalhar em equipe, ser solidário, tudo isso através do esporte ferramenta que tem transformado vidas de crianças marginalizadas. Conforme aponta Gonçalves (2003)
    “Afastar os meninos do mundo do crime, tirá-los da rua, livrá-los da violência – estas têm sido as justificativas usadas pelos projetos sociais voltados para os jovens das comunidades pobres. Todos pretendem ocupá-los com atividades educativas, esportivas, culturais e de formação para o trabalho.”
O esporte quando se tem orientação e objetividade, pode sim se tornar um instrumento capaz de fazer com que a criança reconheça a mutualidade e relacione sua vida cotidiana com seus estudos ou em atividades extracurriculares, em casa com seus familiares e em relacionamentos interpessoais. Boer (2005), afirma que “[...] o esporte pode ser valioso no relacionamento social, já que ao praticá-lo a criança pode revelar suas intenções, expressar seus sentimentos e construir estratégias criando códigos para alcançar os objetivos”.
 	
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Esse estudo trata-se de um artigo de revisão bibliográfica. O conteúdo utilizado é oriundo de artigos científicos, sites governamentais e revistas eletrônicas especializados em Educação Física e esportes foram coletados o total de 15 artigos e 10 revistas eletrônicas as publicações compreendem datas entre 1999 a 2009, no entanto foram utilizadas apenas 07 artigos e 1 site governamental devido os outros matérias coletados não se enquadrarem na presente pesquisa.
Foram utilizadas as Palavras-Chave: Trabalho em equipe, esporte coletivo e desenvolvimento social no esporte coletivo.
Foi realizada leitura exploratória para uma melhor compreensão, logo uma leitura seletiva para acarear concepção apresentadas pelos autores.4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados encontrados no presente estudo nos mostram que o trabalho em equipe no esporte coletivo proporciona maior ação social dentro do espaço comunitário que, através das relações em grupos fortalecem laços, possibilita os sujeitos à construção de novas redes sociais. Isso indica que a participação em grupos de trabalhos no esporte coletivo tende a ter um grau de sensibilização maior, pois dentro de um grupo permite-se um olhar crítico da realidade, um saber pronunciar-se a respeito de questões sociais como aprender a respeitar a diferença. Ratificando, Darido e Rangel (2005), atestam que a prática de esportes em participação coletiva, reforça a socialização, interação entre a equipe, relacionando-o com o mesmo de forma não sistematizada, sem seletividade, ou qualquer forma de competitividade, facilitando sua integração social.
A coletividade dentro do esporte para Paes e Balbino (2009), tem que ser de caráter educativo e construtivo dentro do âmbito social, não somente para desenvolver suas habilidades, mas, sobretudo estimular sua autonomia, emancipação, convivência com o próximo. O profissional de educação física é o facilitador, ou seja, o inspirador para as práticas esportivas usando os jogos como ferramentas para fins pedagógicos (FREIRE, 1994). Projetos sociais têm surgido no País, com o intuito de promover atividades esportivas educacionais, lazer, e interação, desenvolvendo a cidadania, resgatando as habilidades de cada individuo de forma igualitária, conforme Melo (2004,2005). Assim, estaremos dando passos largos à caminho do desenvolvimento da educação no país através de iniciativas como estas.
5. CONCLUSÕES
Através desse estudo de revisão é possível perceber que o trabalho em equipe representado fielmente no esporte coletivo deixou de ser apenas uma atividade física grupal, passa a ser estratégia de desenvolvimento social, dentro desta perspectiva o esporte tratado de maneira pedagógica é considerado como um mobilizador dentro da sociedade, capaz de interferir positivamente no desenvolvimento individual e coletivo, gerando transformações na forma de agir e de pensar, contribuindo para os relacionamentos intersociais. Por isso, é uma excelente ferramenta para a educação agindo positivamente nas comunidades com pleno desenvolvimento na sociedade como um todo.
O trabalho em equipe representado no esporte coletivo não é seletivo nem hipercompetitivo, desenvolve habilidades e competências para além do aprendizado das técnicas e regras, visa o desenvolvimento integral do indivíduo, gerando aprendizagens de conteúdos relacionados à saúde, cidadania, cultura, comunidade e protagonismo juvenil. 
A coletividade no esporte contribui para a inserção social de crianças e adolescentes, como indivíduos que compartilham decisões que afetam a sua vida e da comunidade gerando totalidade, emancipação, cooperação e participação, fortalecendo elementos indissociáveis a emoção, autoconhecimento, autoestima, respeito a diferenças, desenvolvidas dentro do trabalho em equipe com a preservação das individualidades.
REFERÊNCIAS
RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas na educação da criança. 7ª ed. São Paulo; Ática, 2004
OLIVEIRA, V.; PAES, R. R. A pedagogia da iniciação esportiva: um estudo sobre o ensino dos jogos desportivos coletivos. EFDesportes.com, Revista Digital. Buenos Aires: ano 10, n 71, abr. 2004. www.efdesportes.com/efd71/jogos.htm
PAES, R. R.; BALBINO, H. F. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos. In: DE ROSE JR, D. et al. (org). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4. Ed. São Paulo: Scipione, 1994.
BRETÃS, Aonde mora o perigo? Discutindo uma suposta relação entre ociosidade,
pobreza e criminalidade. Educação, esporte e lazer, boletim 09. Julho 2007.
GUEDES, S.L, Projetos sociais esportivos: notas de pesquisa. Rio de janeiro: ANPUH,
2006.	
MELO, M.P, lazer, esporte e cidadania: debatendo a nova moda do movimento, Porto Alegre, 2004
MELO, M.P. Esporte e juventude pobre: politicas publicas de lazer na vila olímpica na
maré. Campinas, SP: autores associados, 2005,_(coleção educação física e esporte).
GONÇALVES, Maria Alice Rezende. A vila olímpica da Verde-e-Rosa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. (Violência, Cultura e Poder)
PROFESP (Programa Forças no Esporte). https://www.defesa.gov.br/programas-sociais/programa-forcas-no-esporte
Acadêmicos: Marcio Eli Machado, Francisca Maria Barbosa Araújo, Ana Elisa de Aguiar Carvalho, Daniele Maria Freire Costa.
Tutor externo: Sandra Gabriela Ribeiro Alves 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (LEF0392/2) – Prática Interdisciplinar II – 10/07/2018

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