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19/09/2018 1 A eletroquímica é o estudo das reações nas quais ocorre conversão de energia química em energia elétrica e vice-versa. Energia Química Energia Elétrica Pilha Eletrólise 19/09/2018 2 OXIDAÇÃO E REDUÇÃO OXIDAÇÃO REDUÇÃO Perde elétrons Ganha elétrons Aumenta o NOX (Na0 →Na+ + e- ) Diminui o NOX (Na+ + e-→Na0) Diminui a massa do eletrodo Aumenta a massa do eletrodo Aumenta a concentração da solução eletrolítica Diminui a concentração da solução eletrolítica Provoca a redução Provoca a oxidação Agente redutor ou redutor Agente oxidante ou oxidante Ocorre no ÂNODO Ocorre no CÁTODO PILHAS – PILHA DE DANIELL Em 1836, John Frederick Daniell aperfeiçoou a primeira pilha elétrica criada por Alessandro Volta em 1800. 19/09/2018 3 POLO POSITIVO POLO NEGATIVO ÂNODO OXIDAÇÃO CÁTODO REDUÇÃO FLUXO DE ELÉTRONS: - → + A reação a seguir ocorre no interior da pilha: 19/09/2018 4 Pela análise da figura, podemos concluir que os elétrons fluem, no circuito externo, do eletrodo de zinco para o eletrodo de cobre, ou seja, os elétrons, por apresentarem carga negativa, migram para o eletrodo positivo (polo positivo), que, nesse caso, é a lâmina de cobre. Equações da pilha A equação global dos processos ocorridos nessa pilha pode ser obtida pela soma das duas semirreações: 19/09/2018 5 Representação da pilha (Notação da pilha) Oficialmente, por convenção mundial, as pilhas são representadas da seguinte maneira: Eletrodo de Hidrogênio (Padrão) No interior de um tubo invertido é colocada uma lâmina de platina ligada a um fio também de platina. O sistema é mergulhado numa solução aquosa 1,0 M de H2SO4. Injeta-se na abertura lateral do tubo gás hidrogênio sob pressão de 1 atm, a 25° C. 19/09/2018 6 A determinação dos potenciais de cada espécie química é feita interligando o eletrodo em questão ao eletrodo de hidrogênio e realizando-se medição do potencial no voltímetro. Potencial-padrão de um eletrodo O Potencial-padrão de um eletrodo é medido em condições- padrão, que correspondem a espécies com concentração 1 mol/L e possíveis gases envolvidos com pressão de 1 atmosfera a 25° C. Potenciais padrão de Redução (Ered) expressos em volts (Solução aquosa 1M a 25 °C e 1 atm) 19/09/2018 7 Cálculo da diferença de potencial (ΔE) ou ddp A diferença de potencial (ΔE) ou ddp de uma pilha depende das espécies envolvidas, das suas concentrações e da temperatura O ΔE0 ou ddp de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de redução ou de oxidação das espécies envolvidas, e seu cálculo pode ser feito pelas equações a seguir: Vamos considerar uma pilha formada por eletrodos de alumínio e cobre, cujos E0red são: Para efetuarmos o cálculo do ΔE0 dessa pilha, podemos utilizar a equação: 19/09/2018 8 A equação global da pilha pode ser obtida pelo uso de coeficientes que igualem o número de elétrons cedidos e recebidos nas semirreações: Pilhas em série CÁTODO CÁTODOÂNODO ÂNODO O potencial gerado por pilhas conectadas em série é igual à soma dos potenciais das pilhas individuais, uma vez que estas estejam conectadas da maneira correta. Ou seja, o ânodo de uma extremidade deve ser ligado com o catodo da outra. Esquema geral: Reduz – Oxida – Reduz – Oxida 19/09/2018 9 Em 1786, o anatomista italiano Luigi Galvani (1737-1798) dissecou uma rã e observou contrações nos músculos do animal. As contrações ocorreram no momento em que seu assistente por acaso tocou com a ponta de seu bisturi na coxa da rã. Ou seja, isso acontecia no momento em que os tecidos da rã eram tocados por dois metais diferentes. PILHAS COMERCIAIS E BATERIAS Galvani passou a defender, a partir de tal momento, uma teoria que tentava explicar esse fato: a teoria da “eletricidade animal”. Segundo Galvani, os metais eram apenas condutores da eletricidade, que na realidade estaria contida nos músculos da rã. 19/09/2018 10 Em 1800 o físico italiano Alessandro Volta (1745-1827), realizou experimentos estudando geração de corrente elétrica, notou que quando a placa e o fio eram constituídos do mesmo metal, as contrações não apareciam, mostrando que não havia fluxo de eletricidade. Assim, ele passou a defender o conceito de que a eletricidade não se originava dos músculos da rã, mas sim nos metais e que os tecidos do animal é que conduziam essa eletricidade. Volta criou a primeira pilha elétrica que passou a ser chamada de pilha de Volta, pilha Galvânica ou pilha voltaica e, ainda, “rosário”. A pilha de Volta é constituída por uma solução de ácido sulfúrico em água, na qual é mergulhado um eletrodo de cobre e um de zinco. 19/09/2018 11 Sua pilha original era composta de um disco de cobre, sobre ele um disco de feltro embebido em ácido sulfúrico diluído em água, depois um disco de zinco, sobre este, outro disco de feltro embebido em ácido sulfúrico diluído, depois outro disco de cobre, e assim sucessivamente. Esses discos eram colocados um sobre o outro de maneira a formar uma pilha. Daí se originou o nome que até hoje se conserva para esses geradores. As pilhas, ou células eletroquímicas, e as baterias são dispositivos em que a energia química é transformada em energia elétrica de modo espontâneo. A pilha é formada somente por dois eletrodos e um eletrólito, enquanto que a bateria é um conjunto de pilhas em série ou em paralelo. 19/09/2018 12 Classificação As pilhas e baterias podem ser classificadas em primárias ou secundárias, sendo que as primárias não são recarregáveis e as secundárias são recarregáveis. Pilhas e baterias primárias: Quando o reagente é todo consumido e a reação de oxirredução que ocorre dentro delas cessa, essas pilhas devem ser descartadas. Pilha seca de Leclanché, pilha ácida, Pilha comum ou zinco-carbono Essa pilha também é chamada de pilha de zinco/dióxido de manganês, pois o seu ânodo (polo negativo, que sofre oxidação) é um invólucro de zinco; enquanto o cátodo (polo positivo, que sofre redução) é formado por um bastão de grafite que fica no centro e está envolvido por uma camada de dióxido de manganês, carvão em pó e uma pasta úmida de cloreto de amônio e cloreto de zinco. 19/09/2018 13 O cilindro de zinco fica separado das outras substâncias químicas por um papel poroso e, conforme mostram as semirreações nos eletrodos abaixo, o zinco transfere elétrons para o manganês por meio da barra de grafite: Ânodo: Zn (s) → Zn 2+ (aq) + 2 e - Cátodo: 2 MnO2(aq) + 2 NH4 1+ (aq) + 2e - → 1 Mn2O3 (s) + 2NH3(g) + 1 H2O(l) Reação Global: Zn (s) + 2 MnO2(aq) + 2 NH4 1+ (aq) → Zn 2+ (aq) + 1 Mn2O3(s) + 2NH3(g) Pilha alcalina Essa pilha tem o mesmo esquema da pilha anterior (zinco/dióxido de manganês), porém, com a diferença de que o eletrólito é uma base, e não um ácido. No lugar do cloreto de amônio (que é um sal de caráter ácido) é utilizado o hidróxido de sódio ou de potássio. As reações que ocorrem nessa pilha são: Ânodo: Zn + 2 OH → ZnO + H2O + 2e - Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e -→ Mn2O3 + 2 OH Reação global: Zn +2 MnO2→ ZnO + Mn 2O3 19/09/2018 14 Pilha de mercúrio As pilhas de mercúrio ou de mercúrio- zinco recebem esse nome porque são constituídas basicamente de: Ânodo (polo negativo): cápsula de zinco. Cátodo (polo positivo): pasta que envolve o ânodo que contém óxido de mercúrio II (HgO(s)), no qual o mercúrio se reduz de + 2 para 0. Essa pilha é alcalina, pois contém como solução eletrolítica o hidróxido de potássio (KOH(aq) ), que é uma base fortemente alcalina, que substitui o NH4Cl das pilhas secas comuns. As semirreações que ocorrem em seus eletrodos e sua reação global estão descritas abaixo: Ânodo: Zn(s) + 2 OH 1- (aq) → ZnO(s) + 2 H2O(l) + 2e - Cátodo: HgO(s) + H2O(l) + 2e - → Hg(l) + 2 OH 1- (aq) Reação Global: HgO(s) + Zn(s) → ZnO(s) + Hg(l) 19/09/2018 15 Pilha ou Célula a Combustível As Células a Combustível (CC) são, em principio, pilhas químicas, ou seja, dispositivos que convertem energia química diretamente em energia, proporcionando portanto, uma operação contínua, graças à alimentação constante de um combustível. As reações que ocorrem nessa pilha são: Ânodo: 1H2(g) + 2 OH - (aq) → 2 H2O(ℓ) + 2e - Cátodo: ½ O2(g) + 1 H2O(ℓ) + 2e - → 2 OH-(aq) Reação global: 2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(ℓ) Pilha de Lítio Essa pilha é bastante leve, pesando apenas 25 g. Foi desenvolvida principalmente para ser utilizada em marca-passos, pois além de ter uma grande durabilidade (que pode chegar a até 10 anos), ela não solta gases que poderiam ser prejudiciais para o paciente, sendo fechada hermeticamente. Sua voltagem também é significativa: 2,8 V, podendo chegar a aproximadamente 3,4 V. As reações que ocorrem nessa pilha são: Ânodo: 2 Li(s) →2 Li 2+ (s) + 2e - Cátodo: 1 I2(s) + 2e -→2 I1- (s) Reação global: 2 Li(s) + 1 I2(s) →2 LiI (s) 19/09/2018 16 Pilhas e baterias secundárias: Essas pilhas ou baterias podem ser recarregadas por meio da aplicação de uma diferença de potencial (por meio de um gerador, como carregador específico para o aparelho, um alternador ou um dínamo). Com isso, as reações envolvidas no funcionamento desses dispositivos ocorrem no sentido contrário, regenerando os reagentes e permitindo que a bateria seja utilizada novamente. Baterias de chumbo Uma das baterias mais conhecidas e comuns no cotidiano é a bateria ou acumulador de chumbo, que é a bateria usada em automóveis. Geralmente, essa bateria é de 12 V, sendo formada por um conjunto de seis pilhas com 2 V cada uma. 19/09/2018 17 O ânodo dessa bateria é formado por placas de chumbo metálico, e o cátodo é formado por placas de chumbo revestidas de PbO2(s). Essas placas são intercaladas e separadas por papelão ou plástico e mergulhadas em uma solução de ácido sulfúrico concentrado, formando uma série de seis pilhas, com 2V cada e fornecendo um total de diferença de potencial de 12 V. As reações que ocorrem nessa pilha (bateria) são: Ânodo: Pb +HSO4 1-+ H2O ↔ PbSO4 + H3O 1+ + 2e- Cátodo: PbO2 + HSO4 1-+ 3H3O 1+ + 2e-↔ PbSO4 + 5 H2O Reação global: Pb + PbO2 + 2 HSO4 1-+ 2 H3O 1+↔ 2 PbSO4 + 4 H2O 19/09/2018 18 Bateria de celular (bateria de íon lítio) Leva esse nome porque o agente responsável tanto pela redução quanto pela oxidação é o íon lítio (Li+). São as baterias recarregáveis modernas de celulares e computadores portáteis. A voltagem delas varia de 3,0 a 3,5 V. As reações que ocorrem nessa pilha (bateria) são: Ânodo: LiyC6 (s) + y Li + (solv) + y e-→Lix+yCoO2(s) Cátodo: LixCoO2 (s) + y Li + (s) + y e -→Lix+yCoO2(s) Reação Global: LiyC6(s) → 6 C (s) + y Li + (solv) + y e - 19/09/2018 19 Pilha ou bateria de níquel/cádmio As baterias de níquel/cádmio ou de cádmio/óxido de níquel são muito utilizadas em aparelhos eletrônicos portáteis, ferramentas, entre outros. Eram utilizadas nos primeiros celulares (atualmente são usadas as baterias de íon lítio) e também eram encontradas nas pilhas cilíndricas recarregáveis. As reações que ocorrem nessa pilha (bateria) são: O ânodo dessa bateria é uma liga de ferro e cádmio, e o cátodo é revestido por uma camada de hidróxido (ou óxido) de níquel III: Ânodo: 1 Cd(s) + 2 OH - (aq) → 1 Cd(OH)2(s) + 2e - Cátodo: 2 NiOOH + 4 H2O(?) + 2e- → 2 Ni(OH)2 . H2O(s) +2 OH - (aq) Reação global: 1 Cd(s) + 2 NiO(OH) + 2 H2O(?) → 1 Cd(OH)2(s) + 2 Ni(OH)2(s) 19/09/2018 20 CORROSÃO E PROTEÇÃO DE METAIS A corrosão dos metais, principalmente, a do ferro está bastante presente em nosso dia-a-dia, isso pode ser notado ao nosso redor, nas latarias dos automóveis, nos portões e em outras superfícies metálicas desprotegidas. No fenômeno químico da ferrugem, ocorre a formação do óxido de ferro (Fe2O3), que é formado por meio de uma reação de oxirredução, na qual ocorre a combinação do ferro puro com o oxigênio. 19/09/2018 21 A superfície do metal atua como cátodo e o centro da gota de água é o ânodo. Onde a gota está presente existirá a oxidação do ferro e a superfície reduzirá. Na verdade, ocorrerá um fluxo de elétrons saindo do ânodo e se espalhando para toda superfície metálica. Reações de formação da ferrugem Ânodo (polo negativo): Fe0→ Fe2+ + 2e- (oxidação do ferro). Cátodo (polo positivo): O2 + 2 H2O + 4e - → 4 OH- (redução do oxigênio para formação da hidroxila OH-). Somando as reações, obtém-se o hidróxido de ferro II (Fe(OH)2): 2 Fe + O2 + 2 H2O→ 2 Fe(OH)2 19/09/2018 22 O Fe(OH)2 será oxidado à Fe(OH)3 pelo oxigênio atmosférico, pois o Fe3+ é mais estável do que o Fe2+. Quanto mais íons existirem na água da gota, mais fácil ocorrerá a reação. Esse composto perde, então, água e se transforma no óxido de ferro (III) mono-hidratado, Fe2O3 . H2O, que possui cor castanho-avermelhada, ou seja, a ferrugem. 4 Fe (OH)2 + O2 + 2 H2O → 4 Fe (OH)3 2 Fe (OH)3 → Fe2O3 . H2O + 2 H2O Meios Corrosivos Todos os materiais são passíveis de sofrerem corrosão desde que o meio a que forem expostos seja suficientemente agressivo. Os meios nos quais estão imersos os diversos materiais que podem sofrer corrosão eletroquímica são caracteristicamente identificados pelo eletrólito. 19/09/2018 23 Atmosfera: o ar contém umidade, sais em suspensão, gases industriais, poeira, etc. O eletrólito constitui-se da água que condensa na superfície metálica, na presença de sais ou gases presentes no ambiente. Outros constituintes como poeira e poluentes diversos podem acelerar o processo corrosivo. Solos: os solos contêm umidade, sais minerais e bactérias. Alguns solos apresentam também, características ácidas ou básicas. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos. Águas naturais (rios, lagos e do subsolo): estas águas podem conter sais minerais, eventualmente ácidos ou bases, resíduos industriais, bactérias, poluentes diversos e gases dissolvidos. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos. 19/09/2018 24 Água do mar: estas águas contêm uma quantidades apreciáveis de sais. Produtos químicos: os produtos químicos, desde que em contato com água ou com umidade e formem um eletrólito, podem provocar corrosão eletroquímica Proteção contra corrosão Um método de proteção, que é bastante utilizado é a pintura. A tinta, no caso da pintura dos metais é uma película que fica entre a superfície dos metais e o ambiente, evitando assim, que se forme uma pilha eletroquímica entre a superfície do metal e o ambiente. Automóvel recoberto por uma película de zarcão. É comum que o ferro seja recoberto por película de tinta (ou zarcão) ou de outro metal, como estanho, zinco ou cromo, a fim de ser protegido contra corrosão. 19/09/2018 25 A folha de aço usada nas latas para bebidas ou alimentos (folhas de flandres) é revestida por películas de estanho, seja pela imersão em estanho fundido. O estanho protege o ferro desde que a película seja contínua. A Galvanização é o processo de aplicação de uma camada protetora de Zinco ou ligas de Zinco a uma superfície de aço, ferro ou alumínio de modo a evitar a corrosão destes. 19/09/2018 26 As reações de eletroquímica não ocorrem somente com metais, mas também ocorrem nos processos de oxidação de alimentos, entre tantos outros, sendo a eletroquímica bastante abrangente. Metal de sacrifício ou Anodos de Sacrifício Para proteger o metal — ferro ou aço — da corrosão, podemos utilizar um metal que apresente maior tendência a perder elétrons (maior potencial de oxidação). Esse metal se oxida e evita a corrosão do ferro, sendo, por isso, chamado de metal de sacrifício ou Anodos de Sacrifício. Um metal normalmente utilizado com essa finalidade é o magnésio. 19/09/2018 27 ELETRÓLISE Consiste em uma reação de oxirredução não espontânea. É o inverso de uma pilha. Na eletrólise há a necessidade de uma fonte externa de corrente elétrica (contínua). 19/09/2018 28 O recipiente em que se realiza a eletrólise recebe o nome de célula eletrolítica ou cuba eletrolítica. O eletrólito, ou substância que conduz eletricidade, deve ser um composto iônico líquido (fundido), ou então em solução. Funcionamento da Eletrólise Gerador injeta elétrons no polo negativo e retira elétrons do polo positivo Polo negativo: Atraí os íons positivos que recebem elétrons do sistema REDUÇÃO - CÁTODO Polo negativo Gerador de corrente contínua Eletrodo inerte Eletrodo inerte Polo positivo Cuba eletrolítica Eletrólito AB Polo positivo: Atraí os íons negativos que perdem elétrons OXIDAÇÃO – ÂNODO 19/09/2018 29 Eletrólise Ígnea Um composto iônico, no estado sólido, não sofre eletrólise, já que não possui íons livres. Uma forma de liberar os íons deste composto é aquecê-los até a fusão (fundir). A eletrólise que ocorre, nessas condições, é chamada eletrólise ígnea (do latim igneus = inflamado, ardente). Exemplo: Eletrólise ígnea do NaCl. Semi-reações da eletrólise ígnea do NaCl: Estabelecendo a igualdade entre o número de elétrons perdidos e recebidos e somando as semirreações, obtemos a reação global da eletrólise: Pela análise da reação global, podemos concluir que a eletrólise ígnea do cloreto de sódio produz sódio metálico (Na) e gás cloro (Cl2). 19/09/2018 30 Eletrólise Aquosa Quando um eletrólito é dissolvido em água (havendo ionização ou dissociação do mesmo), além dos seus íons, devemos considerar a ionização da própria água. Experimentalmente, observa-se que, na eletrólise aquosa, apenas um tipo de cátion é atraído por vez no cátodo, e, enquanto ele estiver presente na solução, nenhuma outra espécie será atraída. O mesmo ocorre em relação aos ânions no ânodo. Para determinar qual íon chegará primeiro no cátodo e no ânodo, deve-se analisar a fila de tensão eletrolíticas. 19/09/2018 31 Eletrólise aquosa do cloreto de sódio Na solução, temos: Somando as quatro equações, temos a reação global do processo: A eletrólise do NaCl (aq) é um processo que permite obter soda cáustica (NaOH), gás hidrogênio (H2) e gás cloro (Cl2). Note que a presença de OH – na solução final da eletrólise caracteriza soluções básicas.
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