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Novo Acordo Ortográfico SESI PR - cadernoortografico

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abcd
REFORMA ORTOGRÁFICA
Salvador, Sábado, 7 de março de 2009
wxyz
Novas regras gramaticais alteram
a escrita de centenas de palavras
¨ -
2 SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009REFORMA ORTOGRÁFICA
PORTUGUÊS PASSOU
POR TRÊS REFORMAS
O português nasce a partir do latim trazido pelos
soldados romanos, que invadiram a Península
Ibérica no século III a.C. O idioma passou a se
formar em duas províncias diferentes no norte do
que hoje é Portugal e na Galícia, agora parte do
território espanhol. Os séculos se passaram e o
vernáculo escrito tornou-se gradualmente de uso
geral a partir do final do século XIII. Como língua
viva, palavras como oye, ljuro, nunqua, do
português arcaico, evoluem lentamente para
hoje, livro, nunca, entre tantas outras, sem
necessidade das reformas ortográficas que se
tornariam comuns no século XX.
Portugal torna-se um país independente em
1143, com o rei D. Afonso I. A separação política
entre Portugal e Galiza e Castela (mais tarde,
Espanha) permitiu a evolução em direções opostas
do latim vernáculo presente nos dois países.
O ano é 2009. Entra em vigor no Brasil a terceira
reforma ortográfica do português falado no País
em 66 anos. A primeira foi em 1943 e a segunda,
em 1971.
Apesar das discussões em torno do acordo
ortográfico, há bastante tempo os integrantes da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa,
CPLP (ver mapa na página 12) pensam em unificar
a ortografia do nosso idioma. Nos últimos cem
anos, houve duas grandes reformas ortográficas
no Brasil e três em Portugal, sem contar outros
pequenos ajustes, em ambos os países.
Desde o início do século passado, Brasil e
Portugal buscam estabelecer um modelo de
ortografia que possa ser usado como referência
nas publicações oficiais e no ensino. Segundo os
gramáticos, a alteração mais significativa que
antecedeu o atual acordo foi a de 1971.
Naquele ano foi estipulada, por exemplo, a
eliminação do trema nos hiatos átonos, assim
como a do acento circunflexo diferencial nas letras
“e“ e “o“ da sílaba tônica das palavras
homógrafas, de significados diferentes, mas com a
mesma grafia, além da extinção do acento
circunflexo e do grave em palavras terminadas
com “mente“ e “z“.
Com a reforma, êle passou a ser escrito ele,
sòmente, somente e bebêzinho, bebezinho.
Houve ainda a supressão das consoantes mudas ou
não articuladas em palavras como ação (acção),
ativo (activo), diretor (director) e ótimo
(óptimo).
Agora outras regras entraram em vigor, com a
nova reforma ortográfica do português – quinta
língua mais falada no mundo: cerca de 210
milhões de pessoas. Mais uma vez, mudamos um
pouco a maneira de escrever as palavras. As
editoras terão até 2012 para promover mudanças
nos livros didáticos, segundo determinação do
Ministério da Educação.
Conscientes das dificuldades de que quem lida
cotidianamente com o idioma, a exemplo de
estudantes e profissionais liberais, e das
dificuldades diante das incontáveis alterações
introduzidas pelo novo Acordo Ortográfico,
elaboramos este caderno, que pode ser guardado
e utilizado como um tira-dúvidas.
índice
4
Reforma reabilita
letras aposentadas
do alfabeto
5
Conheça as alterações
introduzidas no acento
agudo pela reforma
6/7
Regras do hífen
passaram por
várias modificações
10
Acordo elimina
definitivamente
o uso do trema
8
Palavras terminadas
em ôo e êem deixam
de ter o circunflexo
Portugal realiza 
reforma ortográfica, 
acentuando diferenças 
ortográficas entre o 
país e o Brasil. 
Novo acordo ortográfico torna-se 
lei em Portugal. 
O Brasil não ratifica o acordo e 
ficam as regras estabelecidas no 
Formulário Ortográfico de 1943, 
da Academia Brasileira de Letras.
Grafias portuguesa e brasileira se 
aproximam com novo acordo. Cerca 
de 70% da acentuação divergente 
é eliminada. Extinguem-se acentos 
subtônicos como sòmente além 
da maior parte dos acentos 
diferenciais, como em êle.
Cabo Verde ratifica o 
acordo ortográfico.
S
é
cu
lo
s 
17
 a
 2
0
Protocolo normativo reduz para três 
o número de países necessários 
para a aprovação do acordo. 
O Brasil foi o primeiro a ratificar o 
documento. Timor Leste é 
incluído no acordo.
São Tomé e Príncipe ratifica 
o documento. Devido à 
resistência de Portugal, outros 
países protelam colocar em 
vigor as novas normas.
Escrita adequa-se à 
pronúncia: oye/hoje; 
ljuro/livro; 
nunqua/nunca.
Brasil e Portugal assinam acordo 
preliminar para adotar a ortografia 
reformada pelo Brasil. 
Processo não se completa.
O
R
T
O
G
R
A
F
IA
 L
U
S
Ó
F
O
N
A
 N
O
 T
E
M
P
O
Sete países lusófonos (Angola, 
Brasil, Cabo Verde, Guiné 
Bissaú, Moçambique, 
Portugal, São Tomé e 
Príncipe) participam da 
elaboração de acordo ortográfico. 
O Parlamento de Portugal 
aprova o acordo ortográfico, 
mas sua aplicação ainda não 
foi colocada em prática.
Surgem grafias etimológicas e 
palavras com "ph", "y", "th" (de 
origem grega) e "ct", 'gm", 
"gn" (de origem latina).
19
11
19
31
19
4
5
19
71
19
9
0
20
0
4
20
0
5
20
0
6
20
0
8
S
é
cu
lo
s 
13
 a
 1
6
INFOGRAFIA Filipe Cartaxo
3SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009 REFORMA ORTOGRÁFICA
11
Veja se você
conseguiu
assimilar as novas
regras da reforma
12
Conheça os livros
sobre a reforma
existentes nas
livrarias da cidade
12
Maioria dos países
lusófonos tem altos
índices de pobreza
expediente
Editora-coordenadora |
Simone Ribeiro
Editor | Cláudio Bandeira
Consultora de português | Joanne Silva
Reflexões pedagógicas
Unidade da língua é relativa
LÍCIA MARIA FREIRE BELTRÃO
E MARY ARAPIRACA
Iniciamos 2009, ocupadas
com mais um debate no am-
biente acadêmico. Centrado
na língua portuguesa, dessa
vez. Motivação: o acordo or-
tográfico proposto pela Co-
munidade dos Povos de Lín-
gua Portuguesa e assinado
por oito países falantes desse
idioma, vigente desde o 1º de
janeiro do ano em curso.
Entre a atenção dispen-
sada tanto à questão dos cus-
tos de várias ordens, deman-
dados por mais esse tentá-
culo da globalização, quanto
aos tópicos que compõem o
acordo – Alfabeto e grafia de
nomes próprios estrangei-
ros, uso do h, grafemas con-
sonânticos, sequências con-
sonânticas, vogais átonas,
vogais nasais, ditongos,
acentuação gráfica, uso do
trema, uso do hífen, uso do
apóstrofo, uso de letras
maiúsculas e minúsculas, di-
visão silábica, grafia de as-
sinaturas e firmas –, orien-
tando como proceder, con-
forme sistematização pro-
posta pelo Instituto Antônio
Houaiss, sob a coordenação
de Azeredo (2008) , desta-
ca-se outra, tão ou mais re-
levante, para nós: o papel da
escola no que diz respeito à
compreensão do processo de
implementação do acordo
ou, em outras palavras: o pa-
pel da escola no que diz res-
peito à educação linguística
dos estudantes, usuários da
língua, na sua modalidade
escrita, em especial.
Sendo a escola espaço pri-
vilegiado para pedagogica-
mente tratar da escrita e a
escrita, considerando não so-
mente suas peculiaridades de
permitir à fala humana sub-
sistir sem a presença do som
emissor, se dissincronizar e se
deslocar, permitindo ao ho-
mem a superação de limites
quanto ao tempo e ao espaço,
mas, sobretudo a opção do
humano de elegê-la, e não o
gesto, o desenho, a imagem, a
oralidade, como forma de ci-
mentar sensibilidade, imagi-
nário, memória, cidadania,
configurando o mundo, his-
toricamente, como grafocên-
trico, não nos parece adequa-
do que o acordo ortográfico
mobilize, no momento, todas
as atenções do ensino apren-
dizagem da língua escrita. O
apropriado é que o acordo or-
tográfico constitua-se em mais
uma lição a ser inserida na
cultura escolar no prazo de
quatro anos, (janeiro de 2013)
período definido em instru-
mentocompetente para se co-
meçar a considerar como erro
a não aplicação das novas re-
gras ortográficas.
Nesse sentido, preocu-
pa-nos que, na falta de pro-
jeto de importância no trato
pedagógico da escrita, ado-
te-se, na escola, um outro,
atribuindo-lhe valor absolu-
to: o estudo dos tópicos que
compõem o acordo, com ba-
se em atividades predomi-
nantemente de transcrição e
repetição, tolhendo a produ-
ção, adiando a liberdade de
expressão, reprimindo a cria-
tividade, ocupando tempo e
espaço de reflexão e ação em
torno das prioridades da ges-
tão educacional da educação
linguística que os
usuários da língua
demandam bem co-
mo o que sugere o
mundo vivido que,
historicamente vem
se desenrolando, se
guardando e se mos-
trando na escrita e
pela escrita.
Lícia Maria Freire Beltrão e
Mary Arapiraca são
professoras da Ufba
AMÉRICO VENÂNCIO LOPES
MACHADO FILHO
A escrita, enquanto instru-
mento de apropriação e rea-
propriação mnemônica das
línguas de cultura e maior
estandarte do almejado pres-
tígio linguístico, tem exercido
há muito um papel de des-
taque junto à comunicação
social, nomeadamente quan-
do se anuncia alteração em
seu padrão. Não é este pri-
meiro esforço de normatiza-
ção gráfica que se propõe
para a língua portuguesa e
certamente não será o úl-
timo. Desde o século XVI,
diversas tentativas foram em-
preendidas pelos primeiros
gramáticos no esforço de se
estabelecer uma ortografia
para o português, mas foi so-
mente com Gonçalves Vian-
na, em 1911, que se lançaram
as bases para o primeiro tra-
tado ortográfico da língua,
conquanto a primeira pro-
posta de unificação da escrita
entre Portugal e uma de suas
ex-colônias, notadamente o
Brasil, tenha se dado no ano
de 1931, sem muito sucesso.
Após diversas outras ten-
tativas fracassadas nas dé-
cadas de 40, 70 e 80, resol-
ve-se, afinal, por decreto, im-
plementar um acordo redi-
gido há quase vinte anos. To-
da a expectativa de unifica-
ção em 100% da ortografia de
língua portuguesa que havia
sido defendida em outras
propostas cai por terra com o
novo acordo. E não poderia
ser diferente. A alegada uni-
dade da língua portuguesa é
relativa e, mesmo na escrita,
difícil de ser alcançada.
A recepção entusiástica
da notícia de promulgação
do acordo pela população em
geral e especialmente por
parte dos meios midiáticos -
ou "mediáticos" como escre-
veriam os portugueses - era
esperada e mesmo desejada
por muitos, já que em face do
já diagnosticado, por assim
dizer, estado "esquizofrêni-
co" em que se encontram os
falantes das normas cultas
em relação ao uso da nor-
ma-padrão no Brasil, a no-
vidade parecia trazer algum
alento de saneamento de al-
gumas dessas dificuldades.
Mas para quem já conhe-
cia o teor original do acordo,
amplamente divulgado por
diversas publicações ainda
no ano de 1990, em Portugal,
não haveria de ter ilusões de
seus reais efeitos. A relação
entre custo e benefício não
parece muito vantajosa para
nenhum país envolvido. Ao
invés de se simplificarem as
regras, à exceção obviamente
de atitudes como a da abo-
lição do trema das palavras
consideradas portuguesas
que propiciará boa economia
de tempo de digitação, abun-
dam normas como as de co-
locação do hífen, por exem-
plo, que se consolidam como
verdadeiros tratados. O medo
da mudança e o peso da tra-
dição refrearam, certamente,
posições mais simplificado-
ra s.
Embora se anuncie a todo
tempo na imprensa que o
acordo teria trazido à cena
um largo debate sobre
a língua, a verdade é
que o fundamental,
que seria a oportuni-
dade de ampla dis-
cussão pública sobre
o estado atual da lín-
gua portuguesa no
Brasil, em prol de
uma definição mais
realista em relação à
norma-padrão que
incorpore fenômenos
já cristalizados nos
usos nacionais, não se
tem minimamente
operado. O professor
de português, muni-
do do acordo, conti-
nuará sem saber o
que corrigir na reda-
ção de seu aluno,
além do aspecto or-
t o g r á f i c o.
Então, como ne-
nhum cidadão pode
alegar desconhecimento da
lei, que se cumpra, pois, o
Decreto 6583, de 29 de se-
tembro de 2008, até que uma
nova demanda da ortografia
da língua portuguesa venha a
se manifestar.
Américo Venâncio Lopes Machado Filho é
professor da Ufba
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Editor-coordenador de Arte |
Pierre Themotheo
Projeto gráfico e diagramação |
Valentina Garcia
4 SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009REFORMA ORTOGRÁFICA
Wy
A B C D E K
L M N O P Q
R S T U V W
X Y Z
Para relembrar...
Posição da sílaba tônica:
PROPAROXÍTONA | Sílaba tônica na antepenúltima: má-
gico, lâmpada, paralelepípedo, transatlântico, inédito, prá-
tica, matemática, fantástico, médico, música.
Obs.: O Acordo não alterou a acentuação dessas palavras.
PAROXÍTONA | Sílaba tônica na penúltima: cadeira, tênis,
s e c re tária, prêmios, início, palhaço, carro, jornalista, pa-
re de, menino, carruagem, lápis, régua, sistema, equilíbrio.
As alterações concentram-se neste tipo de vocábulo. En-
tretanto, muitas paroxítonas continuam acentuadas, pois não
foram modificadas pelo Acordo.
OXÍTONA | Sílaba tônica na última: café, paletó, anéis, sofá,
parabéns, armazém, armação, caju, maracujá, cajá, país,
Panamá, coração, fubá.
K As letras K, W e Y são reintroduzidas. Elas continuam a serusadas na escrita de palavras estrangeiras, como nos no-mes próprios de pessoas e seus derivados: Darwin, darwi-nismo, Taylor, taylorista; nos nomes próprios de lugar eseus derivados: Kuwait, kuwaitiano, Malawi, malawia-no; e nas siglas, símbolos e palavras adotadas como uni-dades de medida de uso internacional: kw – quilowatt, kg– quilograma, km – quilômetro.O alfabeto passa a teroficialmente 26 letras
5SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009 REFORMA ORTOGRÁFICA
ó
?O acento agudo é um sinal de acentuação gráficaformado por um traço oblíquo para a direita (comono í da palavra oblíquo) e ressalta alguma caracte-rística fonética. No português, indica a sílaba tônicade timbre aberto. As mudanças introduzidas pelareforma ortográfica nas formas verbais referem-se
à escrita, e não à pronúncia, que continua a mesma:
em arguo – leia-se argúo, mas não leva acento; ave-
rigua – leia-se averigúa, mas não recebe acento.
Como era
idéia
estréia
jibóia
jóia
assembléia
heróico
andróide
asteróide
bóia
platéia
tramóia
paranóia
debilóide
geléia
colméia
paranóico
p ro t é i c o
Coréia
apóio (verbo apoiar)
onomatopéico
onomatopéia
nucléico
odisséia
pré-estréia
Como fica
ideia
e s t re i a
jiboia
joia
assembleia
h e ro i c o
a n d ro i d e
a s t e ro i d e
boia
plateia
tramoia
paranoia
debiloide
geleia
colmeia
paranoico
p ro t e i c o
C o re i a
apoio
onomatopeico
onomatopeia
nucleico
odisseia
p r é - e s t re i a
Deixaram de ser
acentuados o i e
o u tônicos
precedidos por
ditongo, apenas
nas palavras
p a ro x í t o n a s .
Como era
baiúca
bocaiúva
maoísmo
maoísta
taoísmo
taoísta
tauísmo
feiúdo
feiúra
boiúno
cheiínho
feiínho
saiínha
Como fica
baiuca
bocaiuva
maoismo
maoista
taoismo
taoista
tauismo
feiudo
feiura
boiuno
cheiinho
feiinho
saiinha
Não são mais
acentuados os
ditongos abertos
éi e ói das
palavras
p a ro x í t o n a s .
Esta regra não é válida para
as palavras oxítonas
terminadas em éis, éu, éus, ói
ou óis ,que continuam
acentuadas: papéis, herói,
heróis, constrói, troféu,
troféus, fiéis, réu, véu, céu,
dói, pastéis, anéis, lençóis,
farnéis, mói, destrói, rói,
corrói, Ilhéus, réis, sóis,
chapéus, hotéis, bordéis.
Palavras como b l ê i z e r,
contêiner, destróier, gêiser
e Méier continuam
acentuadas, apesar de se
enquadrarem na regra que
prevê a perda do acento nos
ditongos ei e oi, porque são
paroxítonas terminadas em r.
O QUE MUDA NO
ACENTO AGUDO
Como era
apazigúe
apazigúem
averigúeaverigúem
argúem
argúo
enxagúo
enxagúam
delinqúem
delinqúo
O B S E RVA Ç Ã O
se a palavra for oxítona e o i ou
o u estiverem em posição final
(ou seguidos de s), o acento
permanece como em teiú,
teiús, tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Desaparece o acento
no u forte dos
grupos que/qui/
gue/gui de verbos
como averiguar,
apaziguar, arguir,
redarguir, obliquar,
enxaguar, aguar,
delinquir, desaguar,
apropinquar e afins.
Como fica
apazigue
apaziguem
averigue
averiguem
arguem
arguo
enxaguo
enxaguam
delinquem
delinquo
6 SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009 7SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009REFORMA ORTOGRÁFICA REFORMA ORTOGRÁFICA
anti-herói
Com os prefixos,
quando o
segundo
elemento for
iniciado por h:
MUDANÇAS
NO EMPREGO
DO HÍFEN
Com o Acordo Ortográfico, as regras do
emprego do hífen passaram por várias
modificações que, na maioria dos casos,
relacionam-se às formações de palavras
com prefixos ou falsos prefixos. O docu-
mento de 1990 não resolve todas as pen-
dências em relação ao uso do hífen, já
que não ficam suficientemente claros al-
guns aspectos referentes ao assunto. Ele
também não trata nominalmente de to-
dos os prefixos ou falsos prefixos, mas dá
orientações gerais trazendo as regras
que foram estabelecidas em consenso
com a Academia Brasileira de Letras e
servem de base para a utilização adequa-
da, do ponto de vista gramatical, das pa-
lavras conforme a nova ortografia. É im-
portante lembrar que muitas regras liga-
das à utilização do hífen não sofreram al-
terações e mantiveram as palavras com a
mesma grafia de antes do Acordo. A se-
guir, trataremos das mudanças referen-
tes ao emprego do hífen em palavras for-
madas por prefixos (ante, anti, circum,
co, contra, entre, extra, hiper, infra,
intra, pós, pré, pró, sobre, sub, super,
supra, ultra, etc.)ou por elementos que
podem funcionar como prefixo ( a e ro ,
agro, arqui, auto, bio, eletro, geo, hi-
dro, inter, macro, maxi, micro, mini,
multi, neo, pan, pluri, proto, pseudo,
retro, semi, tele, etc.), além de trazer
também algumas das principais orienta-
ções sobre o assunto estabelecidas pelo
Acordo Ortográfico.
Nas formações
com prefixos
terminados pela
mesma
consoante com
que se inicia o
segundo
elemento:
Com os prefixos
ex, sem, além,
aquém, recém,
pós, pré, pró:
Quando o
p re f i x o
termina em
vogal e o
segundo
elemento
começa com
r ou s. Neste
caso,
duplicam-se
essas letras:
Nas formações
com prefixos
terminados
por consoante
e segundo
elemento
iniciado por
vogal:
Prefixo co: o hífen passa a ser usado apenas
quando o segundo elemento for iniciado por h,
como é o caso de co-herdeiro.
O hífen será usado nas palavras compostas
que designam espécies botânicas e zoológicas,
estejam ou não ligadas por preposição ou
qualquer outro elemento: batata-doce,
vassoura-de-bruxa, couve-flor, bem-me-quer.
Há hífen nos nomes geográficos compostos
pelas formas grã, grão, ou por forma verbal ou,
ainda, naqueles ligados por artigo:
Grã-Bretanha, Abre-Campo, Passa-Quatro, Baía
de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios.
Atenção: outros nomes geográficos compostos
escrevem-se com os elementos separados, sem o hífen:
América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde. Exceções:
Guiné-Bissau e Timor-Leste.
Emprega-se o hífen quando o primeiro
elemento da palavra composta for bem ou mal
e o segundo elemento começar por vogal ou h:
bem-apanhado, bem-humorado,
mal-habituado, mal-estar. Em muitos
compostos, o advérbio bem aparece aglutinado
com o segundo elemento: benfazejo, benfeito.
O emprego do hífen nos compostos sem
elemento de ligação quando o 1º termo, por
extenso ou reduzido, está representado por
forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal
não sofreu alterações. Foram mantidas
formações como: arco-íris, mesa-redonda,
primeiro-ministro, guarda-chuva,
tenente-coronel, guarda-noturno etc.
Na translineação de uma palavra composta
ou de uma combinação de palavras em que há
hífen, ele deverá ser repetido na linha seguinte
se a partição coincide com o final de um dos
elementos membros, a fim de garantir maior
clareza gráfica:
A escola recebeu seus alunos com alegria após
dois meses de férias. Os seus ex-
-alunos estavam presentes também para dar as
boas-vindas com momentos de descontração e
agradecimentos.
anti-higiênico
anti-herói
s u p e r- h o m e m
p ro t o - h i s t ó r i a
mini-hotel
anti-horário
neo-helênico
anti-histórico
c o - h e rd e i ro
m a c ro - h i s t ó r i a
s o b re - h u m a n o
ultra-humano
c i rc u m - h o s p i t a l a r
contra-harmônico
extra-humano
pré-história
sub-hepático
ultra-hiperbólico
a rq u i - h i p é r b o l e
geo-história
auto-hipnose
neo-hamburguês
neo-helênico
pan-helenismo
semi-hospitalar
h i p e r- h i d r a t a ç ã o
ante-histórico
infra-hepático
EMPREGA-SE
O HÍFEN:
Observação: não se usa, no
entanto, o hífen em formações
que contêm em geral os
prefixos des e in e nas quais o
segundo elemento perdeu o h
inicial: subumano, desumano,
desumidificar, inábil,
inumano, desarmonia.
Quando o prefixo
termina na mesma
vogal com que se
inicia o segundo
elemento:
a rq u i - i n i m i g o
contra-almirante
multi-instrumentista
anti-inflamatório
contra-atacar
s o b re - e r g u e r
m i c ro - o n d a s
semi-inter no
contra-ataque
anti-inflacionário
ultra-aquecido
anti-imperialismo
m i c ro - ô n i b u s
s o b re - e l e v a r
anti-infeccioso
semi-inter nato
h i p e r- re q u i n t a d o
i n t e r- re l a c i o n a r
s u p e r- ro m â n t i c o
s u p e r- re a t i v o
sub-bibliotecário
c i rc u m - m u r a d o
i n t e r- re g i o n a l
i n t e r- re l a ç ã o
sub-base
ad-digitalizar
s u p e r- re v i s t a
s u b - b a r ro c a l
ad-digital
sub-branquial
i n t e r- r a c i a l
i n t e r- re s i s t e n t e
sub-biótipo
s u p e r- r a c i s t a
s u p e r- re a c i o n á r i o
i n t e r- r u r a l
Com o
prefixo sub,
diante de
palavra
iniciada por b
(conforme regra
anterior, mesma
consoante) e r:
sub-base
sub-bibliotecário
s u b - re g i ã o
sub-raça
s u b - re i t o r
s u b - re i n o
Com os
p re f i x o s
c i rc u m e pan
diante de
palavra
iniciada por
m, n, h e
vogal:
c i rc u m - n a v e g a ç ã o
c i rc u m - h o s p i t a l a r
c i rc u m - e s c o l a r
c i rc u m - m u r a d o
pan-africano
pan-americano
pan-mágico
pan-negritude
pan-hispânico
pan-harmônico
além-mar
além-túmulo
ex-aluno
e x - p re f e i t o
ex-marido
ex-senador
pós-graduação
pré-escolar
pré-natal
p r é - re q u i s i t o
re c é m - c a s a d o
re c é m - n a s c i d o
sem-terra
sem-teto
p r é - e s t re i a
pré-vestibular
pró-gover no
pré-história
sem-vergonha
pré-nupcial
pós-moder no
NÃO SE
EMPREGA O
HÍFEN:
Quando o
prefixo termina
em vogal
d i f e re n t e
daquela com
que se inicia o
segundo
elemento:
a e ro e s p a c i a l
a g ro i n d u s t r i a l
anteontem
a n t i a é re o
a u t o a p re n d i z a g e m
infraestrutura
autoescola
extraescolar
plurianual
contraindicação
autoajuda
contraofensiva
semiárido
autoestrada
intrauterino
contraescritura
neoimperialista
extraoficial
antiofídico
m a c ro e c o n o m i a
antirrábico
a u t o r re t r a t o
antirracismo
autossuficiente
a n t i r re l i g i o s o
megassucesso
antissocial
antirrugas
biorritmo
n e o r re a l i s m o
c o n t r a r re g r a
u l t r a r re s i s t e n t e
antissemita
ultrassonografia
a rq u i r r i v a l
megassucesso
antirrugas
m i c ro s s i s t e m a
ultrassensível
minissaia
Quando o
prefixo termina
em vogal e o
segundo
elemento
começa por
consoante
diferente de r
ou s:
a n t e p ro j e t o
antipatriótico
antipedagógico
antepenúltimo
autopeça
antebraço
a u t o p ro t e ç ã o
anticoncepcional
s o b re c o x a
geopolítica
m i c ro c o m p u t a d or
s e m i c í rc u l o
semivogal
semideus
ultramoder no
neolatino
contrapartida
neonazista
autobiografia
semifinal
automedicação
autodidata
c o n t r a p ro p o s t a
pseudocientífico
extrapartidário
hiperacidez
subeditor
hiperativo
s u b e m p re g o
i n t e re s c o l a r
subestimar
i n t e re s t a d u a l
subitem
i n t e re s t e l a r
suboficial
i n t e re s t u d a n t i l
superaquecido
superamigo
superinvestidor
superaquecimento
s u p e re s t r u t u r a
s u p e re c o n ô m i c o
superalimentação
s u p e re x i g e n t e
superabundância
s u p e r i n t e re s s a n t e
s u p e ro t i m i s m o
s u p e re s p e c i a l
interativo
interação
i n t e ro c u l a r
Nos vocábulos que
perderam noção de
composição e passaram a se
escrever aglutinadamente:
girassol, madressilva,
mandachuva, pontapé,
paraquedas (e afins,
paraquedismo,
paraquedístico).
Atenção: Outros compostos
com a forma verbal para-
continuarão separados por
hífen conforme a tradição
lexicográfica: para-brisa(s),
para-choque, para-lama(s)
etc.
O
B
S
E
R
V
A
Ç
Õ
E
S
 I
M
P
O
R
TA
N
TE
S
?
8 SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009REFORMA ORTOGRÁFICA
ê
Como era
enjôo
enjôos
vôo
vôos
zôo
zôos
crêem
dêem
vêem
lêem
p re v ê e m
re l ê e m
povôo
abençôo
magôo
p e rd ô o
re v ê e m
descrêem
Deixaram de ser
acentuadas as
palavras
terminadas em
ôo(s) e êem
O B S E RVA Ç Ã O
O acento permanece no
plural de ter e vir, assim como
na 3ª pessoa do singular e do
plural de seus derivados
(manter, deter, reter,
conter, convir, advir, etc.).
?
Este acento é usado na escrita em vários idiomas, como o
grego, o francês, o norueguês, o romeno, entre outros. Em
português, o circunflexo é usado no â, ê e ô. Os dois últimos
denotam as vogais médias fechadas tônicas [e] e [o]. O â,
sempre antes de uma consoante nasal – m ou n: como em
pântano e câmara. Caracteriza uma vogal central tônica,
levemente nasalizada no português falado no Brasil. É, às
vezes, empregado para distinguir certas palavras, como,
por exemplo, tem e têm. Seu uso tem sido bastante redu-
zido como consequência das sucessivas reformas ortográ-
ficas realizadas no português ao longo dos anos. O nome
do diacrítico procede do latim circumflexus (meia curva).
ACENTO
CIRCUNFLEXO
EXEMPLOS
Ele não tem para onde ir.
Eles têm alter nativa.
O Brasil tem forte participação nos
debates sobre o meio ambiente.
Estudantes brasileiros têm m e l h o re s
oportunidades este ano.
O garoto vem sozinho.
Eles vêm de outra empresa.
A empresa mantém sua rotina de
trabalho.
Eles mantêm a palavra.
A caixa contém vários presentes.
Os arranjos contêm muitas flores do
campo.
O governo detém o poder.
Os policiais detêm a ação dos
criminosos do tráfico.
Crise advém do desequilíbrio
econômico.
Tensões sociais advêm da ausência de
valores humanos.
Como fica
enjoo
enjoos
voo
voos
zoo
zoos
c re e m
deem
veem
leem
p re v e e m
re l e e m
povoo
abençoo
magoo
p e rd o o
re v e e m
d e s c re e m
9SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009 REFORMA ORTOGRÁFICAp
á
ra
p
a
raDeixa de serusado o acentoque diferenciavaos parespára/para,péla(s)/pela(s),pêlo(s)/pelo(s),pólo(s)/polo(s)
e pêra/pêra.
?
ACENTO DIFERENCIAL
AT E N Ç Ã O
Permanece o acento diferencial
em pôde/pode. Pôde é a forma
do passado do verbo poder
(pretérito perfeito do indicativo),
na 3ª pessoa do singular.Pode é a
forma do presente do indicativo,
na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ele pôde, por duas
vezes consecutivas, interferir nas
decisões do conselho, mas agora
ele não pode mais.
Continua também o acento
diferencial em pôr (verbo)/por
( p re p o s i ç ã o ) .
EXEMPLOS
Não vou pôr o material no
armário feito por você.
Ele vai pôr o roteiro elaborado
por você à disposição de todos.
USO FACULTATIVO
O acento circunflexo para
diferenciar as palavras
forma/fôrma pode ser usado
opcionalmente. Indica-se o uso
do acento para conferir maior
clareza à frase.
EXEMPLO
De qualquer forma, não
encontramos a fôrma adequada
para o bolo de aniversário.
A forma daquela fôrma é
bastante irregular.
Como era
pára
pélo/ péla
pêlo
pêra
pólo
Como fica
para
pelo/pela
pelo
pera
polo
Exemplos
Ele não pára de olhar.
Ele não para de olhar.
A cidade é pólo cultural.
A cidade é polo cultural.
Ele péla a galinha antes do preparo.
Ele pela a galinha antes do preparo.
Não encontrei pêlos no tapete.
Não encontrei pelos no tapete.
Continuo comprando pêras.
Continuo comprando peras.
10 SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009REFORMA ORTOGRÁFICA
güi
Com a vigência do
A c o rd o
Ortográfico em
janeiro deste ano,
ele foi abolido em
palavras da língua
portuguesa,
ficando seu uso
restrito aos nomes
próprios
estrangeiros e suas
derivações, tais
como: Müller,
mülleriano,
H ü b n e r,
hübneriano,
Bündchen, etc.
?O sinal (¨), com uso indicado na língua por-tuguesa desde a vigência do Formulário Or-tográfico de 1943, foi utilizado no portu-guês brasileiro para assinalar a letra u nascombinações que, qui, gue e gui nos casosem que essa vogal apresentava-se átona epronunciada. Assim, palavras como lingui-ça, sagui, tranquilidade, sequestro e outras
eram grafadas com o trema. No entanto,
apesar de ter uso determinado nas gramá-
ticas e livros de português, muitos não uti-
lizavam o trema na grafia das palavras, seja
por desconhecimento ou por considerar seu
uso desnecessário.
FIM DO TREMA
I M P O RTA N T E !
Apesar de o trema ter sido abolido, a
pronúncia nas palavras em que ele era
utilizado continua a mesma. Portanto, as
palavras continuarão a ser pronunciadas
como antes. O mesmo ocorre com as
paroxítonas que perderam o acento
gráfico, seja agudo ou circunflexo.
Como fica:
aguentar
linguiça
s e q u e s t ro
f re q u e n t e
cinquenta
sequência
tranquilo
delinquente
eloquente
bilíngue
e q u e s t re
sagui
ensanguentado
pinguim
consequência
quinquênio
f re q u e n t a d o r
delinquir
arguir
f re q u ê n c i a
delinquência
Como era:
agüentar
lingüiça
s e q ü e s t ro
f re q ü e n t e
cinqüenta
seqüência
tranqüilo
delinqüente
eloqüente
bilíngüe
e q ü e s t re
sagüi
ensangüentado
pingüim
conseqüência
qüinqüênio
f re q ü e n t a d o r
delinqüir
argüir
f re q ü ê n c i a
delinqüência
11SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009 REFORMA ORTOGRÁFICA
1 | Corrija as palavras
abaixo, reescrevendo-as de
acordo com a nova
ortografia:
a) idéia –
b) enjôo –
c) platéia –
d)feiúra –
e) vôo –
f) geléia –
g) assembléia –
h) colméia –
I) jóia –
j) diarréia –
k) tramóia –
l) infra-estrutura –
m) auto-escola –
n) auto-retrato –
o) ante-sala –
p) microondas –
q) centopéia –
r) hiper-mercado –
s) super-interessante –
t) lêem –
u) zôo –
v) pré-escola –
w) estréia –
x) co-autor –
y) vice-diretor –
z) ex-aluno –
2 | Dentre as palavras
abaixo, descubra as dez
que não passam por
modificações previstas pelo
Acordo Ortográfico,
circulando-as:
pastéis – lingüiça – fiéis –
maoísmo – tuiuiús – saúde –
onomatopéia – mágica - lâmpada
– estréia – hotéis – paranóia –
arco-íris – anti-rábico – herói –
heróico – paranóico – protéico –
norte-americano – seqüestro –
conseqüência – bóia
3 | Marque a alternativa em
que todas as palavras estão
corretamente escritas
conforme a nova
ortografia:
a) asteróide, pré-estreia, idéia,
anéis, co-produção;
b) multi-instrumentista,
microônibus, odisséia, tetéia,
superhomem;
c) sequência, androide,
autodidata, pan-hispânico,
i n t e r- re g i o n a l ;
d) interestadual, ultra-romântico,
seminovo, jibóia, enjôo;
e) semicírculo, micro-computador,
auto-peça, anti-inflamatório,
t ro f é u .
4 | Assinale a alternativa
correta quanto ao uso do
acento diferencial,
seguindo as orientaçõesdo
Acordo Ortográfico:
a) Ela pára o trabalho para
d e s c a n s a r.
b) Vocês não compraram as pêras
que eu pedi?
c) Aquele gato de pêlos macios
anda pelo terreno toda noite.
d) Nunca mais fomos ao pólo das
diversões aquáticas.
e) Você já pôde terminar o
projeto e pode viajar
tranquilamente.
5 | Identifique nas
seguintes frases as palavras
que precisam ser
modificadas em função da
nova ortografia e
reescreva-as:
a) Fazer parte da torcida é uma
boa idéia, depois da estréia de
um time super-especial e
ultra-organizado.
b) Espero que elas dêem a
autorização para o ante-projeto.
c) As crianças brasileiras lêem
pouco nas escolas e têm pouco
acompanhamento escolar em
casa.
d) Os turistas perderam o vôo,
mas contam com uma boa
infra-estrutura de atendimento
nas agências européias.
e) A platéia ficou satisfeita com a
pré-estréia do espetáculo.
6 | “Um acordo entre as
duas produtoras facilitará a
coprodução de filmes e
seriados“. Caso o prefixo
não fosse CO, mas SUPER,
como seria grafada a
palavra atendendo à nova
ortografia?
a) super-produção;
b) superprodução;
c) super produção;
d) súper-produção;
e) súper produção.
7 | “Na mega-operação,
participaram agentes da
polícia civil e militar”. A
palavra destacada está sendo
utilizada corretamente
conforme o Acordo
Ortográfico? Caso não esteja,
re e s c re v a - a :
8 | Assinale a opção cuja
série de palavras deixou de
receber acento em virtude
da mesma regra ortográfica
pertencente ao novo
Acordo:
a) veem, assembleia, cauila, voos;
b) abençoo, estreia, polo, perdoo;
c) joia, tramoia, enjoo, baiuca;
d) tipoia, jiboia, paranoia, boia;
e) pera, pelo, plateia, povoo.
9 | Marque a alternativa
que contém palavra que
deixou de ser acentuada em
virtude da mesma regra
ortográfica observada em
ideia:
a) epopeia;
b) voo;
c) creem;
d) feiudo;
e) magoo.
10 | Identifique a
alternativa que contém
palavra separada por hífen
pelo mesmo motivo
encontrado em
arqui-inimigo:
a) pan-americano;
b) inter-regional;
c) super-homem;
d) contra-atacar;
e) circum-navegação.
?
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
GABARITO DE ATIVIDADES: 1. a) ideia; b)
enjoo; c) plateia; d) feiura; e) voo; f) geleia; g)
assembleia; h) colmeia; i) joia; j) diarreia; k)
tramoia; l) infraestrutura; m) autoescola; n)
autorretrato; o) antessala; p) micro-ondas;
q) centopeia; r) hipermercado; s) superin-
teressante; t) leem; u) zoo; v) pré-escola; w)
estreia; x) coautor; y) vice-diretor; z) ex-alu-
no. 2. pastéis, fiéis, tuiuiús, saúde, mágica,
lâmpada, hotéis, arco-íris, herói, norte-ame-
ricano.3. c 4. e 5. a) idéia/ideia, estréia/es-
treia, super-especial/superespecial, ultra-or-
ganizado/ ultraorganizado; b) dêem/ deem,
ante-projeto/anteprojeto; c) lêem/ leem; d)
vôo/voo, infra-estrutura/infraestrutura, eu-
ropéias/europeias; e) platéia/plateia, pré-es-
t r é i a / p r é - e s t re i a 6. b 7. megaoperação 8. d
9. a 10. d
.
Continue a testar seus
conhecimentos no jogo
online w w w. a t a rd e . c o m . b r
teste
12 SALVADOR, SÁBADO, 7/3/2009REFORMA ORTOGRÁFICA
*
PA R A
SABER
MAIS
Ortografia – novo acordo
da língua portuguesa
Autor: Carolina Tomasi e
João Bosco Medeiros
Editora: Atlas
R$ 35*
w w w. e d i t o r a a t l a s . c o m . b r
Além do novo acordo, o li-
vro apresenta outras mo-
dificações que constituem a
história da ortografia ❚
Gramática Houaiss
Autor: José Carlos de
A z e re d o
Editora: Publifolha
R$ 20*
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Esta gramática traz ferra-
mentas para interpretação
e redação de textos, dando
exemplos com as novas re-
gras ortográficas ❚
Ortografia sem segredos
Autor: Maria Fernandes e
Naiara Raggiotti
Editora: Prumo
R$ 25*
w w w. e d i t o r a p r u m o . c o m . b r
Traz os conceitos ortográ-
ficos por meio de atividades
lúdicas, que despertam a
curiosidade do aluno e o
estimulam a refletir ❚
Escrevendo pela nova
ortografia
Autor: José Carlos de
A z e re d o
Editora: Publifolhas
R$ 19,90*
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Traz informações essenciais
para todas as pessoas – de
estudantes a profissionais –
que utilizam a gramática ❚
O novo acordo
ortográfico da língua
portuguesa
Autor: Maurício Silva
Editora: Contexto
R$ 17,90*
w w w. e d i t o r a c o n t e x t o . c o m . b r
Transcreve as novas regras
na íntegra e dá exemplos
sobre o que muda e o que
permanece na grafia.
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1
São Tomé e Príncipe 
Localizado no Golfo da Guiné, é composto 
por duas ilhas principais, São Tomé e Príncipe. 
A pesca continua a ser uma das principais 
atividades econômicas. 
População 157 mil
Renda per capita US$ 1.266
Expectativa dez vida 68,8 anos
Alfabetização 77,9%
5
País da costa ocidental da África. 
É o segundo maior produtor de 
petróleo e exportador de diamante 
da África Subsaariana.
População 17,01 milhões
Renda per capita US$ 2,5 mil
Expectativa de vida 42,7 anos
Alfabetização 54%
Angola
6 7
Localizado no Oceano Pacífico. Foi 
colônia de Portugal até 1975, depois 
anexado pela Indonésia como província. 
Ficou independente em 1999.
População 1,1 milhão
Renda per capita US$ 600
Expectativa de vida 66,94 anos
Alfabetização 58,6%
Localizado na costa ocidental da 
África. Economia depende da 
agricultura e da pesca. Foi colônia de 
Portugal entre o século XV até 1974.
População 1,6 milhão
Renda per capita US$ 200
Expectativa de vida 49,04 anos
Alfabetização 29,5%
País na costa oriental da África 
Austral. Economia se baseia na 
agricultura de subsistência. Ficou 
independente em 1975.
População 20,06 milhões
Renda per capita US$ 830
Expectativa de vida 42,1 anos
Alfabetização 32,7%
País sul-americano. 39ª posição entre 
os países de melhor qualidade de vida 
do planeta. Colônia portuguêsa até o 
século XIX
População 189,8 milhões (2008)
Renda per capita US$ 11,8 mil
Expectativa de vida 72,7 anos
Alfabetização 88,8%
País africano, localizado no 
Oceano Atlântico. Foi colônia 
portuguêsa do século XV até 1975.
População 499.796
Renda per capita US$ 2,4 mil
Expectativa de vida 71,33 anos
Alfabetização 69%
Brasil Cabo Verde Portugal
Moçambique
Guiné-Bissau
Timor Leste FO
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INFOGRAFIA Filipe Cartaxo
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Os países 
lusófonos
Localizado no sudoeste da Europa. 
Encontra-se entre os 20 países do 
mundo de melhor qualidade de vida.
População 10,6 milhões
Renda per capita US$ 22 mil
Expectativa de vida 77,9 anos
Alfabetização 94,6%
* Preço médio vendido nas livrarias de Salvador

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