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Audiência de Instrução e Julgamento
Está prevista nos arts. 444-457, do CPC.
Audiência de instrução e julgamento é a sessão pública dos juízos de primeiro grau de jurisdição, da qual participam o juiz, auxiliares da Justiça, testemunhas, advogados e partes, com o objetivo de obter a conciliação destas, realizar a prova oral, debater a causa e proferir sentença. Como sessão que é, a audiência de instrução e julgamento é integrada por uma série de atos, sendo ela própria um ato processual complexo.
A audiência a de instrução e julgamento é um ato público, pelo simples fato de ser um ato do processo, o qual em si mesmo é uma instituição de direito público. Mas ela é também pública, no sentido de que de regra deve ser realizada a portas abertas, com livre ingresso de quem queira assistir a ela, ressalvados os casos de segredo de justiça e de circunstâncias que possam conturbar os trabalhos (art. 444 combinado com o art. 155 ambos do CPC).
Referência Legislativa:
CPC, art. 444. A audiência será pública; nos casos de que trata o art. 155, realizar-se-á a portas fechadas.
CPC, art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:
I - em que o exigir o interesse público;
II - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.
Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.
O nome audiência de instrução e julgamento é tradicional na linguagem brasileira do processo civil e prevalece embora nessa audiência se realizem também atos de conciliação. No capítulo em que a disciplina, o CPC denomina-a simplesmente audiência, sem especificar, porque ela era a única audiência integrante do procedimento ordinário; mas a partir da Reforma o procedimento ordinário contém outra audiência, que é a audiência preliminar (art. 331 do CPC). A locução audiência de instrução e julgamento é empregada no § 2o do art. 331, introduzido no Código pela Reforma de 1994.
Referência Legislativa:
CPC, art. 331. Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seções precedentes, e versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz designará audiência preliminar, a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão as partes intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar por procurador ou preposto, com poderes para transigir. 
§ 1º Obtida a conciliação, será reduzida a termo e homologada por sentença. 
§ 2º Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o juiz fixará os pontos controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes e determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de instrução e julgamento, se necessário.
Com o encerramento da fase postulatória do processo (petição inicial, apresentação de defesa e manifestação acerca da defesa) o juiz realizará o saneamento do processo, o que significa dizer que procederá a verificação da regularidade do feito (análise de todo os pressupostos processuais). Desta análise dos atos praticados durante a fase postulatória poderá resultar:
Extinção do processo (art. 329 do CPC) - verificando o magistrado a existência de vícios insanáveis, desde logo, proferirá sentença de extinção, nos termos dos arts. 267 (sem julgamento do mérito) ou 269, II e V do CPC (com julgamento do mérito).
Julgamento antecipado da lide (art. 330 do CPC) - constatando o magistrado: a) ocorrência dos efeitos da revelia; b) a lide versar exclusivamente sobre matéria de direito; c) sendo a controvérsia de fato, sem necessidade de dilação probatória (instrução), proferirá sentença conhecendo o pedido.
Saneamento (art. 331do CPC) - Verificando qualquer irregularidade no processo (nos pressupostos processuais) o juiz poderá determinar que a parte proceda a correção do vício, para depois prosseguir com o processo.
A conciliação (arts. 447 - 449, CPC) 
Antes de iniciar a instrução, se tratando de direitos disponíveis, o juiz tentará conciliar as partes. Chegando a acordo, o juiz mandará tomá-lo por termo, que, assinado pelas partes e homologado pelo juiz, terá valor de sentença.
A conciliação pode ser conceituada como a composição amigável do litígio mediante proposta formulada de ofício pelo juiz ou por sugestão de uma das partes.
A tentativa de conciliação, que pode ser feita a qualquer tempo, CPC, art. 125, IV, é dever indeclinável do magistrado, sob pena de nulidade, nos litígios relativos a direitos patrimoniais de caráter privado, nas causas pertinentes ao Direito de Família, nos casos e para os fins em que a lei admite transação. 
Se infrutífera a conciliação, deverá o juiz iniciar a instrução do processo. Contudo, anteriormente, o juiz deverá fixar os pontos controversos sobre os quais recairão as provas. Sendo que estas serão produzidas de acordo com a ordem prevista no art. 452, CPC, ou seja:
1º - O perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos; 
2º - Posteriormente o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu; 
3º - Finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.
O juiz deve convocar as partes a comparecer pessoalmente na audiência ou mediante procurador com poder específico de transigir. Tal convocação será feita no despacho saneador, CPC, art. 331, podendo o magistrado suprir, posteriormente, eventual omissão neste sentido. Havendo litisconsortes, todos deverão comparecer à audiência de conciliação, valendo o mesmo para o oponente e os opostos. 
Não comparecendo uma das partes ou ambas, e a falta for justificada, a audiência será adiada. Todavia, em caso de nova falta, a audiência retomará sua normal tramitação. 
Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento.
Em causas relativas à família, terá lugar igualmente a conciliação, nos casos e para os fins em que a lei consente a transação.
Não havendo conciliação entre as partes, será determinada a produção de provas ou demais diligências que se julgar necessário, como perícias etc. 
Conforme dispõe o art. 450 do CPC, primeiro ato da audiência é sua abertura no dia e hora designados, o juiz declarará aberta a audiência, mandando apregoar as partes e os seus respectivos advogados. A abertura da sessão se dá pelo ato processual denominado pregão. Que consiste em chamar as partes e advogados, encaminhá-los para a sala de audiências para que tomem os assentos que lhes cabem e tomando suas qualificações a termo, começando em seguida a audiência; deve ser feito em voz alta e clara e tem a finalidade de evitar eventuais desatenções e caracterizar a ausência dos que não atenderem a ele. As testemunhas não são ainda apregoadas nesse momento. Só o serão depois de instaurada a audiência e quando, frustrada a tentativa de conciliação, chegar o momento de ser ouvida cada uma delas.
Referência Legislativa:
CPC, art. 450. No dia e hora designados, o juiz declarará aberta a audiência, mandando apregoar as partes e os seus respectivos advogados.
A audiência é o momento da reunião do juiz, auxiliado pelo escrivão, com as partes pessoalmente e acompanhadas de seus advogados ou representadas por estes. É nesse momento em que ocorre a produção de prova oral, tentativa de conciliação, debates e julgamento da causa.
Nessa sessão solene tomam-se esclarecimentos do perito e assistentes técnicos, no caso de ter havido apresentação de laudo ou pareceres onde houvera prova pericial anterior. Aproveita-se o momento para a ouvida de depoimentos pessoais caso estes tenham sido requeridos, bem como as partes tenham sido devidamente intimadas para estefim, ou então, o interrogatório caso haja sido ordenado pelo juiz.
Também será na audiência onde se processa a inquirição de testemunhas quando estas forem arroladas no prazo em que o juiz fixar no momento do designo da data da audiência, ou que deveriam comparecer e hajam efetivamente comparecido, independente de intimação, conforme o art. 412, § 1º do CPC.
Compete unicamente ao juiz declarar a abertura da audiência, logo, sem o juiz não há como praticar o ato. Também deverão comparecer à audiência o escrivão, ou escrevente juramentado para substituí-lo (art. 141, III do CPC) e o oficial de justiça (art. 143, IV do CPC), caso ocorra a falta de qualquer um deles e dessa falta restar como única alternativa o adiamento da audiência, o juiz poderá nomear escrivão ou oficial de justiça ad hoc.
Inicialmente, o juiz, caso a causa verse acerca de direito patrimonial de caráter privado ou de assunto de família, no âmbito em que a matéria possa ser objeto de transação, tentará a conciliação das partes (arts. 447 e 448 do CPC).
O comparecimento das partes e de seus advogados não é essencial para a realização da audiência, contudo, caso alguma das partes justifique oportunamente ao juiz a ausência, poderá provocar o adiamento da audiência, conforme o art. 453, II, § 1° do CPC.
As Fazendas Públicas (Federal, Estadual e Municipal), também não é imprescindível o comparecimento a audiência, isso porque que sobre elas não recairá a pena de confissão (art. 351 do CPC).
Referência Legislativa:
CPC, art. 351. Não vale como confissão a admissão, em juízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis.
Caso ocorra de apenas o advogado de uma das partes atender o pregão, o professor Antônio Carlos de Araújo Cintra explica que: 
(...) as provas, requeridas, por seu adversário poderão ser dispensadas. É claro que as partes desacompanhadas de seus advogados não poderão substituí-los, a menos que, devidamente habilitados, atuem em causa própria (Código de Processo Civil, artigo 36). CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Comentários ao Código de Processo Civil, vol. IV. Rio de Janeiro: Forense, 2003. p. 264.
Também é importante citação do que escreve o professor Nelson Nery Junior em seus comentários ao Código de Processo Civil: Quando, intimado, o curador deixar de comparecer à audiência, esta não pode ser realizada, sob pena de nulidade. O juiz deve adiar a audiência e comunicar o fato ao PGJ, vedada a nomeação de Promotor de Justiça ad hoc.[13][13] NERY JUNIOR, Nelson. Código de Processo Civil Comentado: e legislação extravagante: atualizado até 3 de setembro de 2004/ Nelson Nery Junior, Rosa Maria de Andrade Nery: 8 ed. rev., ampliada e atualizada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
Referência Legislativa:
CPC, art. 451. Ao iniciar a instrução, o juiz, ouvidas as partes, fixará os pontos controvertidos sobre que incidirá a prova.
Ordem em que será produzida a prova em audiência conforme o art. 452 do CPC.
1º - Peritos e Assistentes
2º - Depoimento do Autor
3º - Depoimento do Réu
4º - Testemunhas do Autor
5º - Testemunhas do Réu - (Referência Legislativa – CPC, arts. 276 e 278, § 2º (rol de testemunhas no procedimento sumaríssimo); 342 a 347 (depoimento pessoal); 400 a 419 (prova testemunhal).
Jurisprudência Selecionada (art. 452 CPC)
Não é peremptória a ordem dos trabalhos na audiência de instrução, como indicada no art. 452 do CPC, podendo ser alterada quando conveniente e não prejudique os interesses das partes. (Ac. unân. 3.726 da 3ª Câm. do TJPR de 01.04.86, na Apel. nº 380/85, Rel. Des. Costa Lima; Par. Judic., 18/51). 
Encerada a instrução, a palavra será dada pelo juiz ao autor, ao réu e depois ao MP, pelo prazo sucessivo de 20 minutos, prorrogáveis por mais 10 a critério do juiz. Caso existam litisconsortes o prazo será de 30 minutos, divididos por igual entre os integrantes do grupo, se eles não dispuserem de modo contrário.
Encerrados os debates, proferirá oralmente o juiz a sentença desde logo ou chamará os autos à conclusão, para proferir a sentença por escrito no prazo de 10 dias.
Art. 453 
Segundo o art. 453 do CPC, a audiência poderá ser adiada se:
a) por convenção das partes, caso em que só será admissível uma vez;
b) não puderem comparecer, por motivo justificado, o perito, as partes, as testemunhas ou os advogados.
Referência Legislativa – CPC, art. 29 (despesas processuais: atos adiados ou repetidos). 
Jurisprudências Selecionadas (453 CPC)
Contra a decisão que indefere pedido de adiamento da audiência de instrução e julgamento cabe agravo, retido ou de instrumento, cuja não interposição torna preclusa em definitivo a questão. (Ac. unân. da 3ª Câm. do TAPR de 06.12.88, na Apel. nº 3.266/88, Rel. Juiz Tadeu Costa; Par. Judic., 29/195). 
Audiência de instrução e julgamento. Impedimento do advogado. O acúmulo de veículos, dificultando o trânsito, em decorrência de antecedentes chuvas, não é motivo que justifique o não comparecimento à audiência, tratando-se o congestionamento de evento previsível. Inocorrência de afronta ao art. 453, II do Cód. de Pr. Civil.' (Ac. unân. da 3ª T. do STJ, de 05.03.96, no REsp nº 44.854/BA, Rel. Min. Nilson Naves; DJU de 15.04.96, p. 11.523). 
Tribunal. Julgamento. Recurso. Impossibilidade de comparecimento do advogado. Comprovando o advogado, antes da sessão de julgamento, encontrar-se impossibilitado de a ela comparecer, deverá, em princípio, ser adiada a apreciação do recurso em que haja de atuar. Aplicação analógica do artigo 453, II do Código de Processo Civil' (Ac. pmv da 3ª T. do STJ, de 09.10.95, no REsp. nº 67.712-2-RJ, Rel. Min. Eduardo Ribeiro; RSTJ79/209). 
A falta de comparecimento da parte à audiência de conciliação, instrução e julgamento, ainda que motivada, não impede a ouvida das testemunhas nem a presença do advogado, desde que devidamente intimados, à instrução do feito, não sendo argumento suficiente para o seu adiamento, máxime quando o advogado tem poderes bastante para transigir. (Ac. unân. da 1ª T. Cív. do TJMS, na Apel. nº 840, Rel. Des. Abss Duarte; Adcoas, 1988, nº 116.841). 
A justificativa pelo não comparecimento do advogado, até a abertura da audiência, nem sempre é possível, como, quando se trata de mal que acontece pouco antes de o ato ter início. (Ac. unân. da 1ª CDP do TJ-SP, na Ap. nº 253.728/1, julgada em 21.05.96 – Relator: Des. Gildo dos Santos; Lex192/19). 
Art. 454
Art. 455 - Segundo o art. 455 do CPC, reza a regra: "a audiência é una e contínua".
Referência Legislativa:
CPC, art. 455. A audiência é una e contínua. Não sendo possível concluir, num só dia, a instrução, o debate e o julgamento, o juiz marcará o seu prosseguimento para dia próximo.
A unidade da audiência é um dos elementos que caracterizam tradicionalmente o modelo brasileiro de procedimento ordinário, em contraposição com outros ordenamentos jurídicos que incluem mais de uma e também em contraste com o procedimento sumário do próprio sistema brasileiro, que contém duas audiências (art. 277, caput e § 2º, CPC).
Referência Legislativa:
CPC, art. 277. O juiz designará a audiência de conciliação a ser realizada no prazo de trinta dias, citando-se o réu com a antecedência mínima de dez dias e sob advertência prevista no § 2º deste artigo, determinando o comparecimento das partes. Sendo ré a Fazenda Pública, os prazos contar-se-ão em dobro. (Redação dada pela reforma de 1995) (...)
(...) § 2º Deixando injustificadamente o réu de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar da prova dos autos, proferindo o juiz, desde logo, a sentença. (Incluído pela reforma de 1995).
Antes da Reforma, nenhuma outra audiência havia no procedimento ordinário; hoje, com a implantação da audiência preliminar, em certa medida o art. 455 deixa de refletir a realidade porque já existem duas audiências e não apenas uma. Hoje, pode-se afirmar somente a unidade da audiência de instruçãoe julgamento. Toda a atividade consistente na conciliação, na instrução oral, nos debates e na sentença integra uma audiência só e não é repartida em sessões destinadas a cada uma delas.
A continuidade da audiência significa que em princípio toda essa atividade deve começar e terminar em uma só assentada, evitando-se quanto possível as interrupções que prejudicam a concentração dos atos processuais e por isso podem comprometer o bom entendimento dos elementos de instrução.' Mas prossegue o art. 455: "não sendo possível concluir num só dia a instrução, o debate e o julgamento, o juiz marcará o seu prosseguimento para dia próximo". 
Uma das hipóteses de interrupção é a demora que impossibilite a realização de todos os atos da audiência dentro do horário estabelecido pela lei para a prática de atos processuais, ou seja, antes das vinte horas (art. 172); nesses casos concluir-se-á a inquirição que estiver em curso, sem se interromper (art. 172, § 1o), interrompendo-se a audiência depois de finda essa inquirição se isso não for prejudicial. Outra hipótese é a pendência de carta precatória expedida para a inquirição de alguma testemunha - caso em que a audiência se interrompe depois da realização dos atos possíveis e recomeçará depois de cumprida a precatória. Outra ainda, a ausência de alguma testemunha etc.
Art. 456
Encerrados os debates orais, segue-se a sentença, a ser proferida pelo juiz desde logo ou no prazo de dez dias Art. 456. O início do prazo para sentença, no caso de apresentação de memoriais, correrá a partir do último dia após a apresentação dos mesmos.
Referência Legislativa:
CPC, art. 456. Encerrado o debate ou oferecidos os memoriais, o juiz proferirá a sentença desde logo ou no prazo de 10 (dez) dias.
Pronunciada a sentença em audiência, logo após os debates, haver-se-á por publicada. Se o juiz usar o prazo de dez dias que a lei lhe faculta, poderá, marcar ele dia próximo para prosseguimento da audiência, para prolação e publicação da sentença CPC, art. 455. Ou fazê-lo pelas mãos do escrivão, que intimando as partes de sua publicação.
Os prazos para interposição de recurso conta-se da data da intimação da decisão:
Referência Legislativa:
Art. 242. O prazo para a interposição de recurso conta-se da data em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão. 
§ 1º. Reputam-se intimados na audiência, quando nesta é publicada a decisão ou a sentença.
 
Art. 457
Referência Doutrinária:
"Os termos relativos à audiência, bem assim os documentos que o juiz haja admitido durante ela, serão reunidos pelo escrivão e incorporados aos autos do processo (CPC, art. 457, § 3º)". (DINAMARCO, Cândido Rangel Assad. Audiência de instrução e julgamento. 2010).
Referência Legislativa:
CPC, art. 457. O escrivão lavrará, sob ditado do juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como por extenso, os despachos e a sentença, se esta for proferida no ato.
§ 1º. Quando o termo for datilografado, o juiz lhe rubricará as folhas, ordenando que sejam encadernadas em volume próprio.
§ 2º. Subscreverão o termo o juiz, os advogados, o órgão do Ministério Público e o escrivão.
§ 3º. O escrivão trasladará para os autos cópia autêntica do termo de audiência.
Bibliografia
CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Comentários ao Código de Processo Civil, vol. IV. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2003.
JÚNIOR, Humberto Teodoro. Curso de direito processual civil: vol. I. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 1996.
DINAMARCO, Cândido Rangel Assad. Audiência de instrução e julgamento. 2010.

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