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PROVAS EM ESPÉCIE

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PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA
Ação probatória autônoma: não irá pleitear um direito material, não apreciando nenhum pedido de cunho material (divórcio, manutenção de posse etc por ex) 
- A pretensão que se fórmula é a de produção de determinado meio de prova. Deve se alegar um fato provando, aquele fato que deve ser objeto da prova que se pretende produzir. Não haverá a valoração dessa prova por parte do juiz, portanto não diz se o fato ocorreu e como ocorreu. A sua finalidade é a produção de prova CAUSAL, razão pela qual quando não se pode ter essa ação na prova documental pois esta prova é pré-constituída. Diferente de um depoimento que ainda pode ser construído
- O direito material não vai ser examinado de primeira, Só Depois da prova causal produzida, se entrega o processo. O juiz apenas “cuida” dessa produção de prova, não havendo a valoração bem como a análise do direito material.
- A primeira situação é a tradicional, que prevê a urgência da demanda, pois em regra, as provas causais são produzidas na fase instrutória, contudo haverá situações que a fonte de prova pode perecer, havendo a necessidade de atender a urgência, pois a prova pode não mais existir na fase instrutória. É a Única hipótese dotada de urgência. Há situações que se produz a prova para melhor conhecer o fato probando logo no início, verificando se ação é ou não viável caso necessário por exemplo.
Art 381. Colher elementos de prova para assim verificar se é útil uma nova ação ou não; Verificar a possibilidade de autocomposição; Conhecer a totalidade de bens que integram a universalidade do bem.
Pode haver ações que são ajuizadas para tentar a autocomposição contudo, caso não a haja, verifique-se que a ação é inviável.
Ações coletivas: pleiteam ação para um grupo de pessoas, as vezes não se tem como precisar que pessoas integram a esse grupo. Ela não leva em consideração a quantidade de legitimados para pleitear-la, mas sob o ponto de vista de quantos são titulares de direito material. Adimite-se a produção de prova antecipada para facilitar autocomposição, mesmo sendo por legitimado extraordinário
Ela não é dependente de uma demanda futura
Qualquer prova causal ou ainda não foi produzida, poderá ser produzida em ação autônoma, sem que ela seja valorada e sem que tenha que usar essa prova numa ação futura
Competência: será competente para ação autônoma, o foro de domicílio do réu ou onde a prova foi produzida (o bem se encontra ou as testemunhas se encontram). A competência é concorrente, territorial, relativa, fica a critério do autor definir. Contra a união ou pessoas de direito público (autarquia, fundação), a competência será da justiça federal, só onde houver vara federal, se nesse lugar não houver, a competência poderá ser delegada a justiça estadual (quanto a competência em 1 grau, o recurso não é delegado a justiça estadual)
O juízo da produção antecipada não se torna prevento para uma ação futura
Procedimentos
requisitos da petição inicial (Art 382); No art acima ele observa os requisitos específicos, entretanto deve-se observar os requisitos gerais juntamente com os específicos; Deverá haver a indicação do fato probando, informando a causa pela qual se pede a prova, o fato que será objeto
Tutela provisória liminar
aquilo que é apreciado antes mesmo da citação da parte ré; Antes de estabelecer contraditório; É possível que o juiz defira a produção da prova antes mesmo de citar a parte ré; Apenas se for de URGÊNCIA (Art 381) em casos de risco de perecimento da fonte da prova
A prova produzida antecipadamente passa por homologação em um momento posterior. No caso, ela é promovida, O juiz Admite, ela é produzida caso admitida, ele verifica se os aspectos processuais foram observados e caso foram, ele realiza a homologação.
A citação de interessados que devam integrar o polo passivo, devem ser feitas mediante pedido do autor, entretanto, o juiz pode incluí-las no polo passivo (apenas nessa situação) de ofício, em casos de litsconsorcio necessário....
O juiz não vai dizer se o fato restou ou não mostrado pela prova produzida, se ela demonstra a existência ou não do fato. Não cabe valorar ou demonstrar direito material por parte do magistrado. O réu também poderá formular pedido de produção probatória, portanto um caráter dúplice. Após a sua citação. Um pedido contraposto: desde que seja sobre o mesmo fato probando. Mesmo que as causas de pedir sejam diferentes.
Defesa: não cabe defesa nos casos de produção de prova antecipada (segundo o legislador) tendo em vista que os fatos não serão impugnados na contestação pois essas provas não serão valoradas. Não haverá também impugnação do direito material (quanto ao FATO PROBANDO) contudo é permitido a defesa de natureza PROCESSUAL e quanto a ADMISSIBILIDADE da prova que pode ser impugnada essa admissibilidade.
O prazo: 5 dias para prática do ato ou outro que venha ser fixado, 48h caso exija comparecimento da parte
Recurso: se o juiz indefere TODOS os pedidos de produção antecipada através de SENTENÇA, caberá recuso de APELAÇÃO (15 dias úteis); no caso de indeferimento PARCIAL, através de Decisão INTERLOCUTÓRIA, por enquanto não cabe agravo de instrumento. Quando a prova foi homologada a sentença é irrecorrível
Os autos aguardam um mês no cartório para tirada de cópias ou emitir certidões e após isso entregue às partes que requereram.
DEPOIMENTO PESSOAL
O Depoimento pessoal ele vai ser prestado pela parte na audiência de instrução e julgamento, ao passo que o interrogatório pode ser prestado em qualquer fase processual (requerido de oficio pelo juiz). O não comparecimento injustificado da parte na fase de depoimento insejará confissão ficta (a parte deve ser advertida sobre essa modalidade).
A parte nunca pode requerer o próprio depoimento pessoal, apenas a parte contrária ou a requerimento do juiz. 
A intimação da parte tem que ser pessoal para prestar depoimento pessoal, não a seus advogados ou via diário oficial, ela deve ser pessoal a própria parte, no caso em que o juiz requeira. Há várias situações uma delas é quando determina-se de oficio.
Quem não prestou depoimento pessoal não pode assistir ao depoimento da outra parte. O que comprova o fato do réu que não pode ouvir o depoimento pessoal do autor, pois este ainda não depôs, contudo o contrário pode ser feito (art 385). Entretanto, esse é um mérito que pode ser objeto de negócio jurídico processual, onde as partes, de comum acordo, podem optar por fazer de outra forma ou ate mesmo o contrário do que prevê a lei. 
 Todas as provas que dizem respeito ao autor devem ser colhidas primeiro, como as provas orais (por regra).
Em caso de duvidas ou quesitos complementares ao perito, o juiz pode intimar o perito e assistentes técnicos para prestar depoimentos oralmente, esclarecendo duvidas ou quesitos complementares. Se ouve primeiro o perito e depois os assistentes técnicos. Apenas ao fim, são ouvidas as provas testemunhais, sempre primeiramente as do autor. 
 Qualquer prova oral pode ser colhida por vídeo conferência ou qualquer outro método tecnológico de transição de áudio e vídeo. Logo, as partes devem ser vigiadas por terceiros para que não esteja consultando documentos que influenciem no seu depoimento. 
É possível que a parte compareça e se recuse de prestar depoimento, podendo sofrer a pena de confissão ficta, quando ocorre depoimento pessoal propriamente dito ou deixa de comparecer ou se recusa a depor sem justo motivo. Ela pode ser justificada ART 388, em caso de fatos arrolados nesse artigo, como fatos criminosos imputados a própria parte, casos que exijam sigilo profissional, fatos que revelam aspectos da vida íntima (salvo em ações de Estado ou ações de Família que não admite justificativa)
ATA NOTARIAL:
- É a descrição, por tabelião, de fato por ele verificado, que passa a ter a presunção de verdadeiro para todos os efeitos, em juízo ou fora dele.
- É um instrumento público devido ser lavrado para o tabelião (servidor público lato sensu), dotados de fé pública e gozam de presunçãode veracidade.
- Tem por finalidade atestar a existência ou modo de existir de um fato; pode ou não ser usada como prova em um processo.
 - Passou a ser mais utilizada na era digital para atestar fatos relativos a
mensagens, gravações em celulares, publicações em sites ou redes sociais. Enunciado 636/FPPC: As conversas registradas por aplicativos de mensagens instantâneas e redes sociais podem ser admitidas no processo como prova, independentemente de ata notarial.
- Vantagem: como o tabelião é dotado de fé pública, o indivíduo que opta por ata notarial terá uma presunção de veracidade.
- Todas as provas atestadas por ata notarial são documentais.
- O tabelião apenas narra aquilo que ele presenciou, sem emitir juízo de valor algum.
DEPOIMENTO PESSOAL DA PARTE:
- A coleta de depoimento oral de qualquer das partes do processo perante o juíz. Não se confunde com testemunho, pois este se faz por terceiro.
- Finalidade: objetiva atingir confissão; aquela parte depoente pode vir a falar fatos que foram produzidos contra ela.
OBS: a confissão é sempre sobre fato desfavorável a quem confessa e favorável à outra parte adversária.
- De acordo com o CPC, o depoimento pessoal pode ser tomado de ofício pelo juiz ou a requerimento da parte contrária.
Dep. Pessoal = confissão = fato contrário ao confitente = alegado pelo adversário.
- Quem requer o depoimento pessoal não pode ser prejudicado pelo adversário que se negar a depor, sem justo motivo, este (adversário) será prejudicado pelos fatos que se omitiu, e dessa forma, os fatos passarão a ser considerados verdadeiros.
Possibilita a confissão tácita/ficta – pena: Art. 382, §1º, CPC.
Art. 386, CPC.
Enunciado 635/FPPC: Antes de decidir sobre a conduta da parte no depoimento pessoal, deverá o magistrado submeter o tema a contraditório para evitar decisão surpresa.
- Dispensa condução coercitiva; Prestado em audiência de instrução e julgado. Enunciado 584/FPPC: É possível que um litisconsorte requeira o depoimento pessoal do outro.
Depoimento Pessoal (Art. 385, caput) não se confunde com Interrogatório da parte.
- No interrogatório, a iniciativa para recolher o depoimento da parte é de ofício, pelo juiz. Não há confissão tácita/ficta. Possibilidade de condução coercitiva. Prestado em qualquer fase do processo.
OBS: caso a parte tenha se omitido a prestar depoimento, o juiz pode valorar esse depoimento contra ele.
CONFISSÃO
Só há confissão a respeito de fatos contrários as alegações feitas de seu próprio interesse e favorável a parte contrária. Ato unilateral. Pode ser obtida em depoimento pessoal, mas não é o único meio, como também pode ser através de uma petição. 
Elementos: reconhecimento de um fato desfavorável a si e favorável a parte contrária; Voluntariedade, não podendo ser forçada, mediante coação; o reconhecimento do fato cause prejuízo, nunca podendo beneficiar aquele que confessou. 
Espécies: 
Real ou efetiva (expressa): quando a parte toma a inciativa, atuação positiva dela. Manifesta a vontade de reconhecer o fato como verdadeiro e desfavorável a si. Atuação comissiva.
Ficta ou tácita: decorre de uma omissão da parte, reconhece tacitamente os fatos narradas, não sendo de uma ação, mas sim de uma omissão injustificada da parte.
Judicial: provocada ou espontânea. Sempre voluntária sem coação. 
ART 390 A confissão pode ser espontânea ou provocada pela parte ou seu representante ou no caso da provocada, consta no termo de depoimento pessoal. 
Provocada: decorre do depoimento pessoal propriamente dito ou por interrogatório da parte, em razão do depoimento por meio de intimação: convocação por meio do órgão judicial, por meio de requerimento ou de oficio. É um ato personalíssimo, só quem pode praticar é a própria parte e pode ser: pessoal ou oral. 
Espontânea: fora do depoimento pessoal; a iniciativa não é do órgão judicial por requerimento ou de ofício, mas sim a própria parte que voluntariamente confessa. Podendo ser pessoal, por procurador com poderes expressos para confessar, sendo essa confissão espontânea e comente dentro dos poderes concedidos pela parte. Pode ser escrita ou oral reduzida a termo pelo servidor público.
Obs: a espontânea não é um ato personalíssimo, pois o procurador da parte pode confessar em nome dela, desde que tenha na procuração expressamente tal poder, podendo ser um poder para confessar qualquer fato ou alguns fatos específicos. 
Extrajudicial: escrita – mais usual 
Ex: termo de confissão de dívida, quando instituições financeiras fazem a pessoa assinar o termo que deve certo montante.
Oral: acusada pela parte contrária – só tem eficácia se a lei não exigir forma escrita, o que se aplica a qualquer prova oral.
A parte que se beneficia é a que deve alegar no processo. Contudo, é difícil o juiz fundamentar sua sentença nisso, pois quem alega é a pessoa que tem interesse nessa confissão, tendo portanto, que ser colaborada por prova testemunhal ou por confissão judicial. Ex: fiança, seguro, casamento, óbito, destrato de um contrato escrito, só podem ser confessados por escrito. Se exigir prova documental, não se aceitará prova testemunhal como prova, exceto em caso que não há possibilidade de se produzir a prova escrita, devido a algum motivo material ou moral. Ex quando pai e filho fazem um contrato escrito, porém fazem distrato oralmente, e nesse caso será admitida a prova testemunhal. 
- Confissão X reconhecimento jurídico do pedido 
Confissão é um meio de prova típica (majoritário) ou resultado de uma prova oral, documental, depoimento pessoal
O reconhecimento jurídico do pedido é um tipo de autocomposição a única coisa que tem em comum é a voluntariedade, nenhum dos dois pode ser forçado. 
EFICACIA DA CONFISSÃO 
- Eficácia subjetiva – a confissão faz prova apenas contra o confitente, Art 391
Se o litisconsorte for simples – os efeitos serão apenas contra aquele que confessou Art 117
Se o litsconsórcio for unitário – não produz eficácia alguma, nem mesmo contra o confitente, art 116 e 117 
A confissão de apenas um cônjuge em ação imobiliária – apenas contra o confitente, se regime de bens for separação absoluta, sendo qualquer outro, a confissão do confitente não valerá sem a do outro.
- Disponibilidade do direito relativo ao fato confessado – art 392
Se o direito material do litígio for indisponível ninguém pode confessar, não haverá eficácia caso confesse, mesmo que a pessoa tenha capacidade. Logo a confissão só obterá eficácia se o direito material do litígio for disponível. 
- CAPACIDADE DO CONFITENTE ART 213: se exige capacidade para um ato de disponibilidade, como a confissão. Capacidade civil ou capacidade do representante. A confissão por incapaz não tem eficácia e é valorado como prova atípica. O representante pode confessar pela parte, contanto que tenha expresso esse poder na procuração, sendo total ou limitado pela parte, em fatos específicos. 
- IRREVOGABILIDADE E ANULABILIDADE: A confissão é irrevogável para evitar a ma fé de quem confessa. Não se permite que o confitente negue ou se arrependa os fatos por ele já confessados. Assim, ao confessar, produz efeitos imediatos.
- Ação anulatória da confissão: confissão anulável por erro de fato ou por coação (vicio de consentimento) e ação própria - não é anulável por dolo, simulação ou fraude, ou seja, esses outros vícios não podem ser causas de pedir em ações anulatórias.
- O próprio confitente que tem que ajuizar uma ação anulatória, podendo o herdeiro proceder caso haja o falecimento, mesmo que seja o falecido quem entrou com a ação.
- INDIVISIBILIDADE E CISÃO: quando se confessa algo favorável a outra parte e outro fato favorável a si mesmo, esses dois são divididos, visto que um é confissão e o outro não. Os fatos desfavoráveis não são divididos, pois todo o ato é confissão (confissão simples). A confissão complexa é esta que tem fatos desfavoráveis ou não (contestação)
Checar art 395 cisão da confissão
PROVA TESTEMUNHAL
Prova admitida através de alegações de terceiros, usando um dos sentidos que elapossui (visão, audição, tato, olfato). Normalmente são fatos ou pela audição ou visão. Esta testemunha não é parte, ainda que seja indicada por uma das partes, ela não é parcial, para evitar o favorecimento de uma das partes. Devendo ter o dever de imparcialidade. 
Meio de prova consubstanciado na declaração em juízo por terceiro. Tudo através dos 5 sentidos humanos como meio de percepção dos fatos ocorridos.  
Testemunhar X depoimento: testemunhar é perceber/sentir/presenciar o fato no momento em que ele ocorre; já o ato de falar sobre um fato que foi percebido depois, é tido como depoimento, no caso no momento do depoimento em juízo, quando na testemunha foi ao momento que o fato ocorreu.  
TESTEMUNHA DIRETA: aquela que presenciou o fato através dos seus sentidos, no momento em que ele aconteceu. 
TESTEMUNHA INDIRETA: aquela que ouviu falar sobre o fato, não porque estava no fato no momento em que ele ocorreu, mas sim porque simplesmente ouviu falar. A diferença está quanto ao conteúdo.  
Quando o juiz ouve no depoimento da parte ou testemunha que um testemunha tem conhecimento sobre os fatos mas não foi arrolada para adentrar o processo, ele pode conferir o depoimento dela, na condição de testemunha referida, pois a ela se fez referência.  
Testemunha visual e auditiva: ou pela visão ou pela audição. Não desprezando aquelas testemunhas que tenham percebido os fatos através de outros meios do sentido.  
Quanto ao objeto: 
Testemunhas próprias ou impróprias: na própria, existe o depoimento que é objeto do processo, diz respeito ao fato do objeto direto do processo, sobre o tema probando. Já na testemunha imprópria há o depoimento sobre o ato do processo, aquele que explica como ocorreu o ato daquele processo (ex: como o oficial de justiça realizou aquela intimação) e não sobre o fato constitutivo processual. 
em regra a prova é admissível, caso contrário deve estar previsto em lei. Qualquer fato em regra poderá ser provado por prova testemunhal. Ex: contrato de fiança; distrato; contrato de seguro etc não são provados por testemunha.
Se o fato já está provado por documentos, não precisa mais provar por testemunhas, se tornando dispensável ou desnecessária.
A prova escrita pode ser complementada pela prova testemunhal
- A lei veda a prova testemunhal ou torna inútil as provas que já estão provadas suficientemente ou que só precisa de outros meios de prova para comprovar o fato.
Todas as pessoas podem provar mediante testemunhas, salvo as incapazes, impedidas ou suspeitas. Não tem relação com cor, raça, crença, sexualidade, questões políticas etc.
Mesmo que a pessoa seja suspeita, e o juiz quer o depoimento, ela depõe na condição de declarante ou informante, sem prestar compromisso. O único incapaz que pode ser declarante é o menor.
Se a pessoa tinha conhecimento no dia do fato e na época do processo não tinha mais, não valerá a testemunha. Caso contrário, vai ter condições para falar algo a respeito.
Os 16-17 anos terão capacidade plena para depor como testemunha, mesmo que relativamente capazes.
Não pode: parente da parte e aquele que já exerceu outro papel no processo em questão. Parente até 3 terceiro grau, por afinidade ou consanguíneo. Salvo em ações de direito de família e nas ações de interdição. Aquele que intervêm em nome da parte também não pode testemunhar, como adv, juiz, etc.
Suspeitos: inimigos, amigo íntimo da parte, aqueles que tiverem interesse no litígio.
- Dispensa: a testemunha não é obrigada a depor sobre fatos relacionados a fatos de sigilo profissional ou fatos que acarretem graves danos ART 448.
- Depoimento fora da sede do juízo: por enfermidade ou idade avançada não possa se deslocar a sede do juízo, ou então as próprias partes possuem essa limitação.
ROL DE TESTEMUNHAS: as partes devem fornecer dados das testemunhas, contendo quando possível, nome, profissão, estado civil, idade, cpf, rg e endereço.
Prazo: de até 15 dias.
Finalidade: fazer com que o adversário da parte que arrolou saiba quais são as testemunhas e possa alegar impedimento, incapacidade e suspeição. Preparando a contradita e Evitando a testemunha surpresa.
Se a testemunha morrer, não conseguir ser intimada, ela poderá ser substituída. Limite de 10 testemunhas.
- Em regra, o juiz que é quem escuta as testemunhas na audiência de instrução e julgamento. Contudo, em casos de produção antecipada de prova a testemunha nem depõe em audiência de instrução e julgamento nem perante o juiz. Como também as testemunhas que depõem mediante precatória, de ordem ou carta rogatória. Também em casos em que se depõe em casa, o ART 454 fala sobre as autoridades que podem decidir onde depor (escolher onde e perante quem irão prestar depoimento), são autoridades: presidente ou vice; ministros; procuradores; governadores; procuradores, senadores, deputados etc. vale lembrar que são validos para aqueles que chefiam as casas(todos os chefes do poder executivo)
- O magistrado apenas intima a testemunha em último caso, quem deve sempre fazer, é o advogado da parte que arrola a testemunha. Enviando uma carta com aviso de recebimento para casa da testemunha, além da juntada copia dessa carta e de seu conteúdo que foi enviada a testemunha. Porém se a parte se compromete a levar a testemunha, não haverá necessidade do advogado ou juiz. Se ela não for, haverá a desistência da PARTE da coleta da prova testemunhal. 
- O próprio órgão oficial pode realizar a intimação de testemunhas quando: quando for frustrada a intimação pelo advogado; quando a correspondência familiar não chega na casa dela e há necessidade do oficial de justiça; quando o juiz demonstrar real necessidade; testemunha arrolada pelo MP ou Defensoria etc. 
INQUIRIÇÕES DAS TESTEMUNHAS: 
- O juiz vai colher o depoimento testemunhal de maneira separa e sucessiva. Quem ainda não prestou depoimento uma vez, não pode ouvir os das testemunhas anteriores, mas se já tiver falado, ele pode ouvir os das testemunhas seguintes, salvo se elas não quiserem por motivos justos. 
- Qualificação: dados; perguntas para identificar se existe impedimento etc.
- Assim que se encerra a qualificação, é o momento para o advogado contrário alegar o impedimento, suspensão ou parte incapaz. Há a possibilidade de haver a contradita, podendo ter até 3 testemunhas para alegar a contradita, que é a outra parte alegar que a testemunha é impedida. Qualquer pessoa pode ser informante, mas só o menor de idade é o incapaz informante. 
- A inquirição é feita diretamente do advogado para testemunhas tendo a observação do juiz, que pode impedir ou indeferir a pergunta. 
Todo depoimento deve ser documentado
em regra a prova é admissível, caso contrário deve estar previsto em lei. Qualquer fato em regra poderá ser provado por prova testemunhal. Ex: contrato de fiança; distrato; contrato de seguro etc não são provados por testemunha.
Se o fato já está provado por documentos, não precisa mais provar por testemunhas, se tornando dispensável ou desnecessária.
A prova escrita pode ser complementada pela prova testemunhal
A lei veda a prova testemunhal ou torna inútil as provas que já estão provadas suficientemente ou que só precisa de outros meios de prova para comprovar o fato.
Todas as pessoas podem provar mediante testemunhas, salvo as incapazes, impedidas ou suspeitas. Não tem relação com cor, raça, crença, sexualidade, questões políticas etc.
Mesmo que a pessoa seja suspeita, e o juiz quer o depoimento, ela depõe na condição de declarante ou informante, sem prestar compromisso. O único incapaz que pode ser declarante é o menor.
Se a pessoa tinha conhecimento no dia do fato e na época do processo não tinha mais, não valerá a testemunha. Caso contrário, vai ter condições para falar algo a respeito.
Os 16-17 anos terão capacidade plena para depor como testemunha, mesmo que relativamente capazes.
Não pode: parente da parte e aquele que já exerceu outro papel no processo em questão. Parente até 3 terceiro grau, por afinidade ou consanguíneo. Salvo em ações de direito de famíliae nas ações de interdição. Aquele que intervêm em nome da parte também não pode testemunhar, como adv, juiz, etc.
Suspeitos: inimigos, amigo íntimo da parte, aqueles que tiverem interesse no litígio.
Dispensa: a testemunha não é obrigada a depor sobre fatos relacionados a fatos de sigilo profissional ou fatos que acarretem graves danos ART 448.
Depoimento fora da sede do juízo: por enfermidade ou idade avançada não possa se deslocar a sede do juízo, ou então as próprias partes possuem essa limitação.
ROL DE TESTEMUNHAS: as partes devem fornecer dados das testemunhas, contendo quando possível, nome, profissão, estado civil, idade, cpf, rg e endereço.
Prazo: de até 15 dias.
Finalidade: fazer com que o adversário da parte que arrolou saiba quais são as testemunhas e possa alegar impedimento, incapacidade e suspeição. Preparando a contradita e evitando a testemunha surpresa.
Se a testemunha morrer, não conseguir ser intimada, ela poderá ser substituída. Limite de 10 testemunhas

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