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Intertextualidade como Recurso Criativo. Paráfrase Nada se cria, tudo se parafraseia. Uma das técnicas utilizadas no processo criativo é a intertextualidade (textos que dialogam entre si), que pode: Ridicularizar o texto – Paródia; Apropriar-se do texto – Apropriação; Estilizar o texto – Estilização; Reafirmar o texto – Paráfrase. Nesse slide irei falar do último recurso. A paráfrase está ao lado do idêntico e do semelhante, repousa sobre o pré-estabelecido. Ela usa um paradigma já existente e pouco faz evoluir. Antes de parafrasear, o redator publicitário deve levar em conta a cultura do público-alvo, o conhecimento e o envolvimento desse target em relação ao texto-base. Para exemplificar, escolhi este anúncio da margarina Amélia, da Vigor (não sei se chegou a ser veiculada e quem a criou). O texto do anúncio usa a técnica parafrásica quando diz: “Amélia que é margarina de verdade”. Impossível não nos lembrarmos da música Ai que Saudades da Amélia (Ataulfo Alves). Os dois textos se referem à Amélia (tanto à mulher quanto à margarina) como superior, incomparável e única. Parafraseie: Utilize a mesma estrutura e ordem dos conceitos do texto-base. Não exclua informações essenciais. Dica de leitura: Do Caos à Criação (Carrascoza, João Anzanello) Paródia, Paráfrase & CIA (Sant’Anna, Affonso Romano). Veja mais recursos e procedimentos usados por redatores e criativos publicitários na elaboração de seus discursos persuasivos. www.discutindoaredacao.wordpress.com
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