Buscar

lixo espacial

Prévia do material em texto

COLÉGIO EDUCAÇÃO DINÂMICA
ELLEN VALENTYNA VAZ DE LIMA
O LIXO ESPACIAL
SETEMBRO, 2018
FOZ DO IGUAÇU/PR
COLÉGIO EDUCAÇÃO DINÂMICA
ELLEN VALENTYNA VAZ DE LIMA
O LIXO ESPACIAL
Trabalho apresentado para a disciplinas de Geografia com o tema Lixo Espacial, pela aluna Ellen valentyna Vaz de Lima, turma 6 “B”.
Professora: Dalmihen aparecida luz e Silvana setti
SETEMBRO, 2018
FOZ DO IGUAÇU/PR
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho pondera acerca dos riscos que o lixo espacial pode trazer à humanidade enquanto no espaço sideral ou quando atinge a atmosfera terrestre, analisando-se em seguida as soluções existentes e as principais diretrizes que podem ser adotadas para a redução deste lixo. Será comentada a responsabilidade internacional por danos causados por objetos espaciais e coletados casos reais de pessoas que foram afetadas pela queda desses detritos espaciais na Terra.
2. LIXO ESPACIAL 
Lixo espacial, ou detritos espaciais, são objetos artificiais, tais como diversos satélites desativados ou desintegrados, fragmentos de foguetes ou até mesmo ferramentas e instrumentos utilizados por astronautas durante missões espaciais que não possuem mais utilidade e estão na órbita da Terra. Possuem diversos tamanhos (fragmentos de 10 cm mais ou menos) e pesos variados (de gramas até toneladas). Tais detritos orbitam nosso planeta, formando uma espécie de nuvem sobre ele, a uma velocidade de aproximadamente 36 mil km/h.
Os detritos espaciais se tornaram um problema muito sério, pois devido ao fato de não serem monitorados, acabam representando um perigo para a Estação Espacial Internacional, as missões espaciais tripuladas, e consequentemente para os astronautas em atividades extraveiculares, os satélites que estão em órbita, danificando e inativando equipamentos em uso e para a humanidade de um modo geral. Nas figuras a seguir, observam-se imagens de lixo espacial. 
 
 Figura: Lixo Espacial.
	
	
	
Via de regra, esses objetos ao adentrarem na atmosfera terrestre entram em combustão, transformando-se em bolas de fogo, as quais se deterioram antes de tocarem o solo. No entanto, alguns desses dejetos, devido ao seu tamanho e composição, chegam a efetivamente atingir o solo, podendo causar prejuízos, perdas, ferir seres humanos, ou até mesmo, em raríssimas hipóteses, matá-los.
O primeiro satélite artificial lançado ao espaço pelo homem foi o Sputnik, posto em órbita pelos Soviéticos no ano de 1957. Foi através deste lançamento que se iniciou o acúmulo de dejetos no espaço sideral. 
Atualmente, existem mais de 2.000 (dois mil) satélites ativos em órbita, e milhares de inativos, além de centenas de milhares de pequenos fragmentos. Há a probabilidade de que tais fragmentos colidam com satélites em uso, que são necessários ao homem, nos quais foram investidas muitas pesquisas e dinheiro, assim um dano poderia trazer muitos prejuízos. 
Desta forma, as colisões entre os objetos gerariam choques e mais choques, causando uma reação em cadeia, fazendo com que quase tudo que estivesse em orbita inviabilizasse completamente o uso do espaço.
Segundo a hipótese apresentada por um físico da Nasa denominada “Síndrome de Kessler”, o choque com outros objetos, além de danificar equipamentos em uso, também promove a desintegração, gerando outros milhares de objetos menores aumentando o acúmulo de resíduos no espaço, de modo que haverá um momento em que o espaço terá tantos detritos que será impossível utilizá-lo para as necessidades da humanidade. 
O grande problema reside no fato de inexistir tecnologia que auxilie na remoção destes objetos do espaço, apesar de haver diversos estudos acerca de possíveis métodos. Contudo, a concretização de tais métodos exige um gasto exorbitante, inviabilizando sua colocação em prática. Observa-se na figura a seguir o acúmulo de lixo espacial na galáxia no decorrer dos anos. 
Figura 2: Acúmulo de lixo espacial na galáxia.
Cita-se, por exemplo, a hipótese das chamadas “órbitas-cemitério”, que nada mais são do que lugares bem distantes da atmosfera terrestre, onde o risco de colisões seria mitigado. Para a utilização de tal técnica, os satélites deveriam ser previamente programados para que, ao fim de suas atividades, seguissem em direção a tais “órbitas-cemitérios”. Todavia, como já dito, a questão financeira acaba interferindo diretamente, fazendo com que as empresas deixem de utilizar este método.
Neste esteio, impende consignar que a maioria das organizações possui um núcleo para tratar de assuntos relacionados ao lixo espacial, tal qual a ESA, a NASA, a IADC, dentre outros, as quais apenas recomendam práticas ideais, mas que dificilmente são adotadas, já que não são imposições legais e não obrigam as nações a adota-las.
3. SOLUÇÕES
O primeiro passo foi dado pela China, em 2007, mas não obteve sucesso. O antissatélite lançado pelos chineses tinha como objetivo destruir satélites desativados, no entanto, durante a demonstração um dos satélites chineses foi destruído, produzindo assim, milhares de outros fragmentos de lixo. 
Uma empresa japonesa, a JAXA (Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial) anunciou em janeiro deste ano, um projeto para recolher o lixo espacial. O programa deverá ser lançado em 2019, e contará com o comando do Ministério da Defesa japonês, e a colaboração da JAXA. O equipamento japonês consiste numa espécie de cabo encapado com aço inoxidável e alumínio, que deverá atar o cabo a um dos milhares de destroços que flutuam na órbita terrestre e atraí-lo magneticamente à atmosfera. 
Além disso, há a criação de uma força militarizada com a finalidade de rastrear os detritos desde o solo e repassar as informações aos Estados Unidos. Ou seja, o foco japonês não é apenas no sentido de acabar com o lixo no espaço, mas também de desenvolver um programa espacial militarizado em parceria com o Comando Estratégico norte-americano, principalmente devido ao resultado do programa antissatélite chinês, bem como crescimento das atividades militares na China. 
Não se sabe ainda como os japoneses irão lidar com os detritos que encontrarem, já que existem dezenas de propostas para removê-los da órbita, entre elas a já citada técnica de criação de uma rede magnética, porém nenhuma delas foi efetivamente testada.
Já na Austrália, a empresa Electro Optic Systems (EOS) apresentou um projeto que se utiliza de raios laser para destruir o lixo espacial. A técnica deve monitorar este lixo, e tentar desviar e destruir os detritos. 
A empresa já fechou uma parceria com a Lockheed Martin, companhia aeoroespacial americana. Contudo, ainda serão necessárias algumas décadas colocar em prática tal técnica. O aperfeiçoamento levará entre 10 e 20 anos, e só então, estima-se que esta tecnologia será capaz de mover, com laser, objetos em larga escala. 
Na Suíça, engenheiros também apresentaram um projeto para por fim ao lixo espacial. Trata-se do CleanSpace One, uma espécie de satélite-gari, minúsculo, que tem como objetivo se aproximar de satélites que estejam desativados, capturar os detritos e forçar sua reentrada na atmosfera terrestre, de modo à incinerá-los. Seu custo será alto, algo em torno de 10 milhões de francos suíços (ou 18,5 milhões de reais), a previsão é de seja lançado dentro de três a cinco anos.
Marco Castronuovo, pesquisador da Agência Espacial Italiana apresentou uma outra proposta para dar fim ao lixo que se acumula sobre o planeta Terra. Em seu esquema, seriam lançados pequenos satélites equipados com braços robóticos. Um destes braços teria como finalidade captar um fragmento e segurá-lo, o outro, por sua vez, fixaria um motor propulsor, que levaria o pedaço de lixo para além da órbita terrestre. Terminada a operação, o satélite o liberaria e partiria para o próximo fragmento. Cada missão duraria sete anos. 
Muitas propostas são apresentadas, e a maioria delas parecem ter saído de roteiros de filmes de ficção cientifica. Mas asaqui citadas, apesar de não serem fáceis, são possíveis, principalmente devido ao avanço da tecnologia. No entanto, ainda há a questão política. Alguns países não encaram tais propostas apenas como solução para o problema do lixo que se acumula no espaço, mas também como um risco a sistemas operacionais em pleno funcionamento, já que, o poder de ir até o espaço e destruir um objeto que lá se encontra não impede a destruição de um satélite em atividade. Em suma, a questão da destruição do lixo espacial, ainda é muito delicada, passível de muita discussão, e só se resolverá quando os países estiverem dispostos a colaborarem entre si. 
4. DIRETRIZES
Foram aprovadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) as “Diretrizes para a Redução dos Dejetos Espaciais”, as quais deveriam ser levadas em consideração no momento do planejamento das missões e da elaboração e funcionamento dos objetos espaciais, a fim de reduzir os dejetos espaciais.
Uma das maneiras proposta pela ONU para fazer isso seria a elaboração de um projeto que evitasse que os sistemas espaciais liberassem dejetos durante o seu funcionamento normal ou, quando isto não fosse possível, que minimizasse os efeitos dessa liberação no meio ambiente espacial. Além disso, os projetos deveriam possibilitar prever modalidades de falhas para serem elaboradas medidas de eliminação capazes de evitar desintegrações acidentais. 
Para limitar esses riscos que as desintegrações acidentais representam para outras naves espaciais, deveriam ser esgotadas ou desativadas todas as fontes de energia armazenadas e eliminados os resíduos de propulsores e os fluídos comprimidos assim que deixassem de ser necessários para a missão.
Apesar disso, há uma resolução das Nações Unidas recomendando que todos os satélites artificiais tenham uma reserva de combustível para alterações de trajetórias, bem como comandos que permitam desativar suas funções em caso de interferência com as comunicações.
Ademais, se na fase de lançamento, os dados orbitais indicassem o risco de colisão com objetos conhecidos, seria necessário que fosse avaliada a possibilidade de uma alteração neste lançamento ou a realização de uma manobra em órbita para evitar a colisão.
Ainda, as naves espaciais e os estágios orbitais dos veículos de lançamento, ao concluírem suas fases operacionais na órbita terrestre baixa (LEO) deveriam ser removidos de modo controlado para evitar sua presença de forma prolongada na região da LEO.
E, por fim, a última diretriz presente no documento recomenda que os objetos espaciais situados na órbita terrestre geosincrônica (GEO) ou próximo dela, deveriam ser deslocados no fim da missão para uma região acima da GEO, de forma que não pudessem nela interferir ou regressar, reduzindo os riscos de futuras colisões.
5. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL POR DANOS CAUSADOS POR OBJETOS ESPACIAIS
Em 29 de Novembro de 1971 foi aprovada pela ONU a Convenção Sobre Responsabilidade Internacional Por Danos Causados Por Objetos Espaciais, que foi ratificada pelo Brasil em 31 de Janeiro de 1973, tendo em vista a necessidade de elaborar regras e procedimentos internacionais efetivos referentes à responsabilidade por danos causados por objetos espaciais e para assegurar, em particular, o pronto pagamento de uma indenização às vítimas de tais danos.
Segundo o artigo 1º na referida Convenção, dano, neste caso, significa “perda de vida, ferimentos pessoais ou outro prejuízo à saúde; perdas de propriedade do Estado ou de pessoas físicas ou jurídicas ou danos sofridos por tais propriedades, ou danos e perdas no caso de organizações intergovernamentais internacionais”.
Ela determina que a responsabilidade pelo pagamento de indenização por danos causados por seus objetos espaciais na superfície da Terra ou a aeronaves em vôo será do Estado Lançador, que responderá de forma absoluta, independentemente de culpa. Estado Lançador é aquele Estado que lança ou promove o lançamento de um objeto espacial, ou aquele de cujo território ou de cujas instalações é lançado um objeto espacial.
Para identificar o Estado Lançador é necessário que todo objeto lançado no espaço cósmico seja inscrito num registro adequado mantido pelo Estado Lançador com as informações necessárias que o identifique. As regras sobre registros estão contidos na Convenção Relativa ao Registro de Objetos Lançados no Espaço Cósmico, adotada pela Assembleia Geral da ONU em 12 de novembro de 1974. Foi aprovada pelo Decreto Legislativo nº 31, de 21 de fevereiro de 2006 e promulgada pelo Decreto nº 5.806, de 19 de junho de 2006.
Nos termos do artigo 3º da Convenção “na eventualidade de danos causados em local fora da superfície da Terra a um objeto espacial de um Estado lançador ou a pessoa ou a propriedade a bordo de tal objeto espacial por um objeto espacial de outro Estado lançador, só terá este último responsabilidade se o dano decorrer de culpa sua ou de culpa de pessoas pelas quais seja responsável”.
Também prevê a responsabilidade solidária quando dois ou mais Estados lançarem juntamente um objeto espacial que vier a causar danos na superfície terrestre, havendo neste caso o direito de regresso de um Estado com relação a (os) outro (s).
O Estado Lançador estará exonerado de responsabilidade absoluta na quando provar que o dano resultou total ou parcialmente de negligência grave ou de ato ou omissão com a intenção de causar dano, de parte de um Estado demandante ou de pessoa jurídica ou física que representar, exceto em casos em que o dano houver resultado de atividades conduzidas por um Estado lançador que não estejam em conformidade com o direito internacional.
Conforme preceitua o artigo 8º na Convenção, o direito de indenização é garantido ao Estado ou às pessoas físicas ou jurídicas que sofre o dano, que apresentarão ao Estado Lançador por via diplomática pedido de pagamento de indenização por tal dano. Caso o Estado da nacionalidade da pessoa física ou jurídica que sofreu dano não apresentar a queixa, outro Estado, em cujo território a mesma pessoa física ou jurídica sofreu o dano, poderá apresentar a queixa ao Estado lançador. Se nem o Estado da nacionalidade e nem o Estado em cujo território se efetuou o dano apresentar uma queixa, ou notificar sua intenção de apresentar queixa, outro Estado poderá, com relação a dano sofrido por pessoa domiciliada em seu território, apresentar a queixa ao Estado lançador.
O pedido de indenização ao Estado Lançador poderá ser postulado em um ano contado da data da ocorrência do dano ou da identificação do Estado lançador responsável. Se não for possível identificar o Estado Lançador responsável, o prazo prescricional tem seu termo inicial a partir da data em que tiver tido conhecimento de tais fatos. 
A Comissão de Reclamações decidirá os méritos da reivindicação de indenização e determinará, se for o caso, o valor da indenização a ser paga.
6. CASOS PRÁTICOS 
Há diversos registros de acidentes decorrentes do lixo existente no espaço, como por exemplo o ocorrido em 1982, em que um pedaço de foguete soviético atingiu um ônibus espacial, causando arranhões; a caixa de instrumentos eletrônicos do satélite americano Solar Maximum que apresentava cerca de cento e sessenta perfurações em sua lataria; os danos causados no telescópio Hubble, dentre outras situações. 
Entretanto, merece destaque o acidente, ocorrido no ano de 1962, causado por fragmentos do satélite soviético denominado Sputinik 4, pois contrariou todas as predições e probabilidades que apontavam que resíduos espaciais raramente cairiam em regiões continentais e, menos ainda em zonas cuja população é densa. Assim, os fragmentos do mencionado satélite adentraram na atmosfera, caindo no centro comercial da cidade americana de Manitowoc, Winconsin, de modo que se abriu uma cratera, o que causou diversos prejuízos.
Ainda, imperioso citar o foguete Saturno II, que lançou o Skylab, que está entre os maiores objetos espaciais que adentraram na atmosfera, estimando-se seu peso em 38 toneladas. Em 1975 o objetocaiu no Oceano Atlântico, ao sul dos Açores. 
Em 1979, o denominado Cosmos-954, carregando um reator nuclear que alimentava seu radar caiu no Canadá. Situações como estas são alarmantes, devido ao caráter altamente prejudicial à saúde das substâncias radioativas. Contudo, não se consegue impedir totalmente que tais eventos ocorram e, desta forma, os acidentes se repetem durante as décadas, como ocorrido recentemente com a queda da sonda Cassini, que estava carregada de plutônio, que serviria para energizar a nave nos períodos em que estivesse distante do Sol. Dado o risco que tal sonda representava caso explodisse, a comunidade científica, bem como as organizações civis manifestaram-se contrárias ao lançamento.
Os objetos que são lançados para fora da atmosfera são acompanhados por radares, de modo a possibilitar o acompanhamento de sua trajetória, ou seja, rastreá-los por meio de aplicativos. Assim, é possível prever, levando-se em consideração a vida útil do satélite, bem como outros fatores, quando o objeto poderá ingressar na atmosfera. É o caso do satélite europeu GOCE, cuja previsão de reingresso na terra se deu em razão de estar circulando a Terra em uma órbita de 260km de altitude, bem como porque sua reserva de gás que o mantém em órbita estava esgotada, fazendo com que perca altitude e velocidade.
7. CONCLUSÃO
Como observado, com tantas informações que se tem a respeito do lixo espacial, cabe as autoridades tomarem ciência sobre o que é enviado ao espaço. Com o desenvolvimento da humanidade todos os recursos naturais estão sendo mais que explorados e prejudicados.
Estamos evoluindo e com isso trazendo prejuízos a nós mesmos, como consta na pesquisa em 1962, temos relatado que contrariou todas as probabilidades. Que resíduos espaciais raramente cairiam em regiões continentais de menos ainda em lugares com grandes populações, assim, como não foi informado fragmentos do satélite Sputinik adentrou a atmosfera e caiu em um centro comercial da cidade americana, causando diversos prejuízos. 
Em 1962 o índice de satélites mandados para o espaço ainda era muito pequeno e que mesmo assim, observou-se que estes fragmentos acabam atingindo a atmosfera. E hoje? Cinquenta anos após existem milhares de satélites que não foram lançados no espaço? Quanto lixo espacial não poderá atingir zonas de população? Quanto risco a humanidade não está correndo? 
Sabemos que o maior índice de fragmentos que entram na atmosfera cai nos oceanos todos os dias com centenas de milhares de pessoas, se algo dessa natureza acontecesse quem seria o responsável? Até onde estamos dispostos a evoluir, sabendo que a longo prazo prejudicaremos a nós mesmos? Somos capazes de criar maquinas para explorar o espaço e gastar cifras exorbitantes, mais, para recolher o que já está em desuso acaba ficando inviável pelos valores, mas e o perigo? Não conta?
Devemos nos atentar a estas questões. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bittencourt Neto, Olavo de Oliveira. Direito Espacial Contemporâneo: Responsabilidade Internacional. Curitiba: Juruá, 2011;
Monserrat Filho, José. Direito e Política na Era Espacial: Podemos ser mais justos no espaço do que na Terra? Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2007.

Continue navegando