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Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Departamento de Odontologia Disciplina de Patologia Geral ASPECTOS GERAIS DAS NEOPLASIAS Grupo: LISOssomos Antônio Fabiano Ferreira Dayanne Monielle Duarte Moura Emanuelle Louyde Ferreira de Lima Gerlany Pereira de Medeiros Herbelle Lunaha Alves Ferreira de Souza João Batista Alves Questão 1- Definições: Neoplasias/ oncologia/ Câncer Neoplasias Neo (novo) plasia (crescimento) Proliferações locais - clones celulares atípicos Reprodução foge ao controle normal Perda do controle e dos fatores reguladores da divisão celular – divisão autônoma | Persistência mesmo após cessar o estímulo Quadro histológico de carcinoma epidermóide (HE, 400X). A seta aponta uma célula neoplásica bastante diferente das demais, também neoplásica. Isso indica que essas células, já bastante mutadas, estão sofrendo várias outras mutações, iniciando novas populações celulares diferentes das demais, já diferenciadas da população normal. Quanto mais distante está uma célula, em termos de fenótipo, da célula normal, mais desdiferenciada ela está; quanto mais próxima ela se aproxima de sua primitividade (detectada pela forma e pelo comportamento de multiplicação, o qual está aumentado) mais indiferenciada ela está. 4 Oncologia GREGO: Oycos (volume – tumor) logos (estudo ) Sinônimo: Cancerologia Especialização médica | estudo dos tumores ou neoplasias Ramo da patologia Métodos para preservar : Quimioterapia, imunoterapia, hormonioterapia Câncer Aumento do volume observado em uma região; É o termo comum para todos os tumores malignos – mas nem todo tumor é um câncer Câncer TUMOR MALIGNO BENIGNO Questão 2 - Parênquima e estroma: Características gerais/ variabilidade do estroma 8 Parênquima Conjunto de células - responsáveis pela FUNÇÃO de um determinado órgão Células proliferantes Exemplos: Rins – néfrons 9 Estroma Tecido conjuntivo e vasos sanguíneos Funções: sustentação e nutrição Alguns casos: estroma é constituído por fibrilas de reticulina e vasos externamente delicados Pode ser mais complexos e pode conter focos de tecidos metaplásicos Relação entre parênquima e Estroma Células tumorais e células estroma - crescimento relativamente harmônica Crescimento das células e estroma desequilibrado – Focos de necrose Questão 3: Nomenclatura: Neoplasias benignas e neoplasias malignas (origem mesênquimal e epitelial) NEOPLASIA MESENQUIMAL FUSOCELULAR MALIGNA DE ESTÔMAGO Neoplasia benignas: Sufixo “oma” EPITELIAIS: ADENOMA PAPILOMA CISTOADENOMA PÓLIPO Neoplasia Benigna Mesênquimais FIBROMA CONDROMA Neoplasia Maligna EPITELIAIS – CARCINOMA ADENOCARCINOMA CARCINOMA EPIDERMÓIDE MELANOMACARCINOMA MESENQUIMAIS: SARCOMA LIPOSSARCOMA LEIOMIOSSARCOMA RABDOMIOSSARCOMA Vagina de uma criança de 6 anos. Questão 4 - Variações da Nomenclatura das neoplasias (não seguem a regra) Fogem a regra mas são consagradas Nomenclaturas impróprias, mas que persistem; Exemplos: Melanoma: Neoplasia de melanócitos Linfoma: apesar de maligna recebe sufixo “oma”. Seminomas Hepatoma Questão 5 - Características gerais das neoplasias benignas e neoplasias malignas Classificações Macroscópicas São classificadas de acordo com fatores: Benignas Malignas Velocidade decrescimento Lento Rápido Forma decrescimento Expansiva expansivo einfiltrativa Metástases Ausente Presente Figuras de mitose Raras Frequentes Grau de diferenciação Bem diferenciadas Desdede bem diferenciadas atéanaplasiasfrequentes Atipiascelulares Raras Frequentes Degeneração/necrose Ausente presente Classificações Macroscópicas Benignas Malignas Cápsula Presente Geralmenteausente Limites da lesão Bem definidos Imprecisos Efeitos locaise sistêmicos Inexpressivos Importante e as vezes letais Recidiva Em geral ausente Presentes Neoplasia Benigna Neoplasia Maligna Características Microscópicas TUMOR BENIGNOS: Celulas semelhantes ao tecido de origem Celula indistinguivel da normal Formação de arranjo tecidual diferente Leiomioma de útero, neoplasia benigna de tecido muscular liso, o qual apresenta massas esféricas e bem delimitadas 30 TUMORES MALIGNOS: Celulas com núcleos alterados Irregularidades na forma tamanho e N°. Podem surgir mitoses atípicas Hipercromatismo Pleiomorfismo Citoplasma alterado Limites imprecisivos Metástases (regionais e a distancia) Neoplasia maligna metastática (AC) em pulmão. Vemos que a massa tumoral apresenta coloração bem diferente em relação ao pulmão, bem sua consistência é mais fibrosa. As metástases em geral costumam ser mais delimitadas, apesar de malignas. 31 Questão 6 - Critérios que possibilitam a distinção entre lesões benignas e malignas. Critérios que possibilitam a distinção entre lesões benignas e malignas. Diferenciação e Anaplasia Velocidade de Crescimento Invasão Local Metástases Diferenciação e Anaplasia BENIGNOS: intima semelhança com o tecido de origem (bem diferenciados) MALIGNOS: graus variáveis de indiferenciação: Diferenciadas: próximo ao tecido normal Moderadamente diferenciadas Indiferenciadas Velocidade de Crescimento BENIGNOS: crescimento mais lento – (baixo índice de mitoses) MALIGNOS: crescimento mais rápido – (alto índice de mitoses) Invasão Local BENIGNOS: não se infiltra nos tecidos vizinhos. MALIGNOS: Invadem os tecidos vizinhos provocando alterações lesivas como hemorragias, ulcerações e necrose. Metástases BENIGNAS: não formam metástases MALIGNOS: Formam metástases. Questão 7 -Metástase (definição/vias de disseminação/características gerais/etapas da metástase) Metástase - Definição Metastasis = mudança de lugar, transferência. Selo definitivo de malignidade – Quase sempre incurável Definição: Desenvolvimento de uma lesão tumoral a partir de uma primeira mas sem continuidade entre as duas. Metástase – Vias De disseminação Sanguínea Linfática Implante direto nas cavidades corporais e nas superfícies Metástase - Vias De disseminação Sanguínea Típica de sarcomas – presente também em carcinomas Fígado e pulmões - disseminação Metástase - Vias De disseminação Linfática Comum em carcinomas neoplásica -> Resposta imune -> Hipertrofia dos vasos linfáticos Metástase - Vias De disseminação Implante direto nas cavidades corporais e nas superfícies Neoplasia maligna penetram num campo aberto natural Cavidade peritoneal Metástase - Vias De disseminação Por contigüidade Ocorre devido à proximidade do tumor primário ao fígado, como no caso dos tumores de estômago, cólon, ducto biliar e vesícula biliar Metástase – Características Gerais Migração celular Migração tumoral Transporte passivo | sobrevivência das células Aderência metaplasmática Colonização de outra área Metástase – Etapas da Metástase 1º) Destacamento das células da massa tumoral 2º) Movimentação através do estroma tumoral 3º) Invasão do compartimento 4º) Transporte passivo 5º) Sobrevivência das células nos compartimentos 6º) Aderência da célula metaplásica ao órgão-alvo 7º) Saída dos vasos nesse órgão 8º) Extravasamento e colonização em nova área Metástase – vasos sanguíneos Questão 8 – Gradação e Estadiamento (Definições/função/Sistema TNM) Gradação Baseia-se no: Grau de diferenciação das células tumorais Número de mitoses dentro do tumor Correlacionado a agressividade Classificação: Grau I a IV Grau I – 175% de células ceratinizadas ou bem diferenciadas Grau II – 50% a 70% de células ceratinizadas moderadamente diferenciadas. Grau III – 25% a 50% de células ceratinizadas Função: enquadraros tumores dependendo do grau de diferenciação Estadiamento Baseia no: Tamanho da lesão primaria Extensão de disseminação para os linfonodos Presença ou na ausência de metástases hematogênicas Dois grandes sistemas de estadiamento estão em uso: VICC- Uniom Internacionale Contre Cancer AJC – Americam Joint Comettu Sistema TNM T - tumor primário N= linfonodos regionais comprometidos M= metástases Classificação do Sistema TNM – varia conforme segundo a forma de câncer especifica Outra forma de estadiamento que utiliza denominação: Grau I - tumor pequeno / local de origem Grau II - envolvimento de linfonodos sem fixação Grau III e IV - constatação de metástases distantes Sistema TNM Função: Importância porque permite o conhecimento do estagio exato da doença e torna possível as comparações entre lesões de características idênticas possibilitando uma universidade maior de conduta. Referências Bibliográficas BRASILEIRO FILHO, Geraldo.Bogliolo Patologia. 7. ed. Rio de Janeiro - RJ: Guanabara Koogan, 2006. p. 1472. ISBN 85-277-0611-3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson.Robbins e Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 7. ed. Rio de Janeiro - RJ: Elsevier, 2005. p. 1592. ISBN 9788535213911. RUBIN PATOLOGIA: BASES CLINICOPATOLÓGICAS DE MEDICINA,.Rubin Patologia: Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4. ed. Rio de Janeiro - RJ: Guanabara Koogan, 2006. p. 1625. ISBN 85-277-1144-3. Disponível em: www.oncoquia.org.br. Acessado em: 22 de novembro de 2010. Disonível em: www.inca.gov.br. Acessado em: 22 de novembro de 2010.
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