Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Mestrandos: Daniel Abner Débora S. Molina Fujino Dielle da Silva Calixto Elizandra dos Santos Coelho Coordenador: Milton Edson Miranda MESTRADO EM PRÓTESE DENTÁRIA CRITÉRIOS PARA UMA OCLUSÃO FUNCIONAL IDEAL Tratamento das Desordens Temporomandibular e oclusão Cap 5 Jeffrey P. Okeson Critérios para uma Oclusão Funcional Ideal Músculos Ossos Ligamentos Dentes e Nervos O sistema mastigatório e um sistema extremamente complexo e inter-relacionado: É necessário o funcionamento e a saúde de todos os componentes 2 Oclusão Definição: ocluir como “fechar firme, trazer os dentes inferiores em contato com os superiores” Odontologia: relação dos dentes mandibulares e maxilares quando estão em contato funcional durante a atividade mandibular. História do estudo da Oclusão Primeiro conceito significativo: Oclusão balanceada Controvérsias sobre a oclusão balanceada na dentição natural Contatos excursivos: somente nos dentes anteriores Gnatologia: ciência exata do movimento mandibular Dúvidas? Qual oclusão é menos provável de criar efeito patológica para a maioria das pessoas no maior espaço de tempo? Qual a oclusão funcional ideal? Critério para uma Oclusão Funcional Ideal Mandíbula é um osso que está ligado pelo crânio por ligamentos e está sustentado por músculos. Músculos elevadores (masseter, pterigóideo medial e temporal ) Elevação da mandíbula (os dentes entram em contato) uma força e aplicada no crânio entre três áreas: nas ATMs e nos dentes Posição Ideal Articular Ortopedicamente Estável Estudos eletromiográficos mostram: Músculos da mastigação funcionam de forma mais harmonicamente e com menor intensidade quando os côndilos estão em relação cêntrica enquanto os dentes estão em máxima intercuspidação. Estruturas Anatômicas da ATM Disco Articular Definição: Fibras de tecido conjuntivo denso sem vasos e nervos Funções: Suportar forças pesadas sem causar danos ou induzir estímulos dolorosos. Separar, proteger e estabilizar o côndilo na fossa mandibular durante os movimentos funcionais Posição do disco é influenciada pela pressão interarticular 8 Estabilidade e posição da ATM A estabilidade posicional é determinada pelos músculos que se cruzam na articulação e impedem o deslocamento das superfícies articulares. As forças direcionais destes músculos determinam a posição ortopedicamente estável ideal do funcionamento da articulação. Músculos estabilizadores da ATM Principais músculos que estabilizam as ATMs são os elevadores Direção da força aplicada aos côndilos pelos masseteres e pterigóideos mediais é ântero – superior Os temporais elevam os côndilos para uma posição superior (apesar de ter fibras direcionada posteriormente) “Responsáveis pela posição e estabilidade articular juntamente com os músculos pterigóideos laterais inferiores que colaboram.” POSIÇÃO POSTURAL Sem influência da condição oclusal Côndilos são estabilizados pelo tônus muscular dos elevadores e dos pterigóideos laterais inferiores Músculos temporais posicionam os côndilos superiormente na fossa. Músculos masseteres e os pterigóideos mediais posicionam os côndilos ântero – superiormente. Tônus muscular no pterigóideo lateral inferior posiciona os côndilos anteriormente contra avertente posterior da eminência articular POSIÇÃO ORTOPEDICAMENTE ESTÁVEL IDEAL (REPRODUZÍVEL PROTETICAMENTE) Côndilos posicionados ântero – superiormente na fossa articular, apoiados na vertente posterior da eminência articular com os discos articulares corretamente interpostos entre os côndilos e as fossas mandibulares. “Posição músculo esqueletalmente estável” CRÂNIO SECO Parede anterior e superior da fossa mandibular é mais espessa e fisiologicamente capaz de suportar forças de trabalho pesadas. Durante a função ou repouso, esta posição é anatômica e fisiologicamente adequada. Posição ântero/ posterior – superior dos côndilos Quanto mais posterior a força feita na mandíbula maior é o alongamento dos tecidos e mais posterior fica a posição condilar. Grau de liberdade ântero – posterior varia de acordo com as condições das estruturas articulares. Articulação sadia permite pouco movimento condilar posterior a partir da posição musculoesqueletalmente estável. POSIÇÃO RETRUSIVA DO CÔNDILO Força aplicada no aspecto posterior do disco e tecidos retrodiscais. Altamente vascularizados e bem supridos com fibras nervosas sensoriais Grande potencial para desencadear a dor ou causar um colapso ou ate ambos (crânio seco é examinado região fina e portanto não suportaria o stress). 15 Importante Ligamentos não participam ativamente no funcionamento articular. Atuam como fatores de limite de alguns movimentos articulares distintos. Relação cêntrica = posição musculoesqueletal ideal estável. PORTANTO: É difícil determinar clinicamente as condições extra e intracapsular da articulação É conveniente não colocar força posterior na mandíbula Orientação e direcionamento dos côndilos até sua posição mais supero-anterior na fossa Técnicas de orientação Contatos funcionais ideais dos dentes Fechamento da mandíbula na posição ME cria uma condição oclusão instável Sistema neuromuscular rapidamente inicia uma ação muscular apropriada Posição mandibular que resultará em uma condição oclusal mais estável Condição oclusal estável Permitir o funcionamento efetivo enquanto minimiza o dano a algum componente do sistema mastigatório Importante: Estabelecer uma condição oclusal que possa receber forças pesadas com a menor possibilidade de dano e sendo funcionalmente eficiente Condições oclusais ideais Paciente com 2 molares unilaterais FORÇA 32 kg DURANTE A FUNÇÃO Contato somente lado direito Posição mandibular instável Forças de fechamento maior no lado esquerdo e em deslocamento mandibular para o mesmo. Forças pesadas aplicadas neste sistema levará a um risco significativo de colapso das atms, dentes ou estruturas de suporte Contatos oclusais ideais Paciente com 4 primeiros molares Contatos bilaterais dos molares fornecem uma posição mandibular mais estável Dentes adicionais ajudam a diminuir a força aplicada em cada dente (9 kg por dente) Contatos oclusais ideais Paciente com 4 primeiro molares e 4 segundos pré – molares Dentes adicionais fornecem maior estabilidade (4 kg em cada dente) Contatos oclusais ideais 23 Direção das forças aplicadas aos dentes Tecidos ósseos não suportam força de pressão Ligamento periodontal: ajuda a controlar as forças que incidem no dente Composto por fibras de tecido conjuntivo colagenoso que sustenta o dente no alvéolo ósseo. Maioria das fibras são oblíquas partir do cemento estende-se oclusalmente para se fixar no alvéolo. Direção das forças aplicadas aos dentes Força aplicada no dente: tensão é gerada na inserção alveolar Pressão (tecido ósseo não suporta Tensão (tração) estimula a formação óssea Ligamento periodontal: Converte força destrutiva ( pressão) em forma aceitável ( tensão) Ligamento periodontal ( amortecedor natural que controla as forças de oclusão no osso) Direção das forças aplicadas aos dentes Quando as pontas das cúspides contatam superfícies planas, a força resultante é dirigida verticalmente através do longo eixo do dente, esta força é bem aceita pelo ligamento periodontal Direção das forças aplicadas aos dentes Quando dentes antagônicos se contatam nas vertentes, a direção da força não é atravésdo longo eixo dos dentes.Em vez disso, são estabelecidas forças de inclinação que tendem a causar compressão de certas áreas do ligamento periodontal e distensão de outras áreas. Direção das forças aplicadas aos dentes Forças verticais criadas pelos contatos dentais Força horizontais Bem aceitas pelo ligamento periodontal Podem criar respostas ósseas patológicas ou até desencadear atividade neuromuscular reflexa tentativa de evitar ou prevenir contatos em vertentes Critérios para oclusão funcional ideal Contato homogêneo e simultâneo de todos os dentes possíveis deve ocorrer quando os côndilos mandibulares estiverem em sua posição mais Antero – superior apoiados nas vertentes posteriores da eminência articular com os discos adequadamente interpostos. Cada dente deve contatar de tal forma que as forças do fechamento sejam dirigidas através do longo eixo do dente Quantidade de força aplicada aos dentes Complexidade da atm Permite excursões laterais e protrusivas Excursões laterais forças horizontais (Nocivas) Quais dentes vão suportas estas forças horizontais? Quantidade de força aplicada aos dentes Sistema de alavancas (quebra – nozes) alimento duro (perto do fulcro) área de forças vetoriais. Os músculos pterigóideo medial e masseter, produzem força maior nos dentes posteriores do que nos dentes anteriores. Quantidade de força aplicada aos dentes Forças horizontais danosas dos movimentos excêntricos devem ser direcionados aos dentes anteriores, pois estão posicionados o mais longe do fulcro e das forças vetoriais. O total de forças que pode ser colocado nos dentes anteriores e menor do que a força dos dentes posteriores Probabilidade de acontecer um colapso é minimizada Guia canino Excursão laterotrusiva é ideal ser realizada em canino para contatar e dissipar as forças horizontais. Guia canina ou levantamento pelos caninos. Função em grupo Ideal: canino, pré - molares e cúspide mesio vestibular do primeiro molar Quando canino não esta em posição apropriada para aceitar forças horizontais. Contatos lateral protrusivos mais posterior que o mesial do 1° molar não é desejável. Devido ao aumento da força quando esses contatos se aproxima do eixo de rotação e das forças vetoriais. Contatos das cúspides Contatos das cúspides vestibulares entre si são desejáveis durante os movimentos laterotrusivos do que os contatos das linguais entre si (linguais entre si no lado de trabalho). Contatos dentais Contatos laterotrusivos Oferecer guia adequada para desocluir os dentes no lado oposto do arco (lado de balanceio ou mediotrusivo) Contatos mediotrusivos Podem ser destrutivos para o sistema mastigatório devido a quantidade e direção das forças aplicadas às estruturas articulares e dentais Contato protrusivo Mandíbula (movimento protrusivo) Força horizontais prejudiciais (podem ser aplicadas) Dentes anteriores (recebem e dissipam estas forças) Protrusão toque dos dentes anteriores adequado, toque dos dentes posteriores inadequado Dentes anteriores (contatos adequados ou guia para desarticular os dentes posteriores) Função dos dentes para o dissipação de cargas Dentes receber forças aplicadas posteriores durante o fechamento da boca Suas posições no arco permitem que as forças sejam direcionadas através do longo eixo do dente e dissipadas efetivamente Dentes não estão bem posicionados no Anteriores arco para aceitar forças pesadas Posicionados um ângulo labial em revelação á direção de fechamento, portanto a carga de fechamento deve ser mínima sobre estes dentes Oclusão mutuamente protegida Dentes anteriores Guiar a mandíbula durante movimentos excêntricos Contatar ligeiramente com menos força em RC Dentes posteriores Suportar a mandíbula durante o fechamento Contatar ligeiramente com mais força em RC Consideração sobre postura e funcionamento dos dentes POSIÇÃO POSTURAL DE MANDÍBULA EM INATIVIDADE (2 – 4mm ABAIXO DA POSIÇÃO DE INTERCUSPIDAÇÃO) Pode ser influenciada pela posição da cabeça e os contatos oclusais resultantes devem ser considerados. Posição de dentes posteriores oclusão Alerta devem contatar mutuamente (Boca aberta) mais fortemente protegida 30° para frente do que dentes + Posição normal anteriores (Quando levantamos) Resumo da condição oclusal ideal 1.Boca fechada: Côndilos na posição mais antero-superior (músculo esqueletalmente) apoiadas nas vertentes posteriores das eminências articulares sem os discos interpostos Dentes anteriores com contatos mais leves que dentes posteriores. 2. Todos os contados dentais dirigem as forças oclusais para o longo eixo dos dentes 3. Guia canina: Posição laterotrusiva (trabalho) Posição mediotrusiva (balanceio) (desoclusão) Resumo da condição oclusal ideal 4. Protrusão: Contatos dentais adequado para dentes anteriores desocluirem os dentes posteriores 5. Posição habitual (comer) Contato dos dentes posteriores são mais pesados do que contatos dos dentes anteriores.
Compartilhar