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DESAFIO PROFISSIONAL 8º SEMESTRE

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Anhanguera Educacional – Uniderp
Polo de Faxinal do Soturno - RS
Ciências Contábeis
8º Semestre
Tiago Alex Temp		RA: 409577
Isabel Fehn			RA: 414161
DESAFIO PROFISSIONAL
CONTROLADORIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
AUDITORIA
CONTABILIDADE AVANÇADA II
PERÍCIA, ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADO DE CAPITAIS
Tutor Ead: David Junior Ognibeni
Faxinal do Soturno – RS, 15 de novembro de 2016.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 	03
2. PASSO 1 	04
2.1. Sistema Financeiro 	04
2.2. Instituições Financeiras	06
2.3. Mercado de Capitais 	08
3. PASSO 2 	11
3.1. Importância da Controladoria 	11
3.2. Desenvolvimento da matriz SWOT 	12
3.3. Desenvolvimento do plano/planejamento estratégico 	13
4. PASSO 3 	15
4.1. Importância da Perícia Contábil 	15
4.2. Pré-requisitos para se exercer a função de Perito-Contador 	16
4.3. Caso hipotético de uma Perícia Judicial 	17
5. PASSO 4 	18
5.1. Diferença entre Auditoria Interna e Auditoria Externa? 	18
5.2. O papel da auditoria no processo de identificação de falhas 	19
5.3. Diante da iminente falha da auditoria, o que você acredita ter ocorrido? 	21
6. CONCLUSÃO 	22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 	23
				
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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como finalidade principal transcorrer sobre os fatos ocorridos na fraude do Banco Panamericano com intuito de facilitar o entendimento do sistema financeiro do nosso país. Pois, a cada dia o cenário econômico nacional é bombardeado de acontecimentos que interferem diretamente no crescimento ou não da nossa economia.
Iniciaremos primeiramente fazendo um estudo sobre o conceito de instituição financeira e qual sua importância na economia, tendo como objetivo caracterizá-la, compreendendo seu significado, importância e papel no desenvolvimento econômico.
	Para que possamos entender com mais profundidade sobre os fatos ocorridos na fraude do Banco Panamericano iremos pesquisar sobre outros assuntos, tais como: a importância da Controladoria na atualidade; matriz de SWOT (forças, fraquezas, oportunidades, ameaças); a importância da Perícia Contábil nas Ações Judiciais; diferença entre Auditoria Interna e Externa.
	Em seguida será exibida uma breve identificação da empresa Banco Panamericano, de modo a enriquecer as informações prestadas tornando mais fácil o entendimento.
	Para a realização deste trabalho foram utilizadas reportagens sobre o caso, essa fraude gerou repercussão nacional e as reportagens sobre ela foram feitas por vários meios de comunicação e diferentes empresa de notícias.
PASSO 1
 SISTEMA FINANCEIRO
Descreva o que é Sistema Financeiro;
O sistema financeiro compreende o conjunto de instituições financeiras que asseguram, essencialmente, a canalização da poupança para o investimento nos mercados financeiros, através da compra e venda de produtos financeiros.
Estas instituições asseguram um papel de intermediação entre os agentes econômicos que, num dado momento, se podem assumir como aforradores e, noutros momentos, como investidores.
Como atua no mercado o Sistema Financeiro;
Nas sociedades modernas, todas as entidades que intervêm nas relações econômicas são chamadas de Agentes Econômicos. Todos estes agentes – Estado, Famílias e Empresas – auferem rendimentos.
Em primeiro lugar, os rendimentos destes agentes econômicos destinam-se ao pagamento das denominadas contribuições obrigatórias que são, essencialmente, para as empresas e para as famílias, os impostos e a segurança social.
Ao rendimento que sobra, depois de pagas estas contribuições, chama-se Rendimento Disponível (RD). Assim:
Rendimentos dos Agentes Econômicos (RAE) – Contribuições Obrigatórias (CO) = Rendimento Disponível (RD)
Se o Estado, as Famílias e as Empresas não consumirem todo o seu rendimento disponível (RD), o rendimento que sobra é Poupança (P). Os agentes que criam poupança chamam-se aforradores.
Por vezes, os agentes econômicos pretendem realizar diversos projetos e não possuem o rendimento disponível necessário à sua prossecução, precisando, neste caso, de financiamento.
Sua importância na atividade econômica;
As sociedades inventaram a moeda para facilitar a atividade econômica. 
A moeda permite que alguém ceda algo sem que tenha que receber em troca um produto específico.
A moeda – e os sistemas de pagamentos – permitem que as pessoas se desloquem para locais distantes durante longos períodos, do mesmo modo que permite que as empresas façam negócios com outras empresas que operam em locais longínquos.
Finalmente, a moeda permite também, que o excesso de recursos (poupança) de determinado agente econômico – indivíduos, famílias, empresas - possa ser canalizado para outros agentes econômicos que deles necessitem (investimento). Esta operação, por um lado, possibilita a quem aplica os recursos ter um rendimento no futuro e, por outro lado, incrementa o investimento e o empreendedorismo.
O sistema financeiro, e neste, os bancos, desempenham um papel crucial em tudo o que diga respeito à utilização da moeda pela economia.
Os bancos asseguram o funcionamento dos sistemas de pagamentos o que permite que os mercados locais desenvolvam a sua atividade e que os particulares e as empresas se desloquem e atuem respectivamente em locais distantes. A inexistência de um sistema bancário bem estruturado não permitiria a circulação da moeda, sendo também mais difícil a criação de mercados de bens e serviços, bem como a circulação de pessoas e bens.
Os bancos são também fundamentais na intermediação financeira, isto é, recolhem a poupança de quem possui recursos excedentários e disponibilizam esses recursos a quem deles necessita. Sem esta operação, a capacidade de investir dos particulares e das empresas ficaria muito limitada.
Conceitue o que são agentes econômicos e fale sobre os principais: Estado, Famílias e Empresas.
Os agentes econômicos são todos os indivíduos, instituições ou conjunto de instituições que, através das suas decisões e ações, tomadas racionalmente, intervêm num qualquer circuito econômico. Apesar de terem funções diferenciadas no circuito econômico, de produção, de consumo ou de investimento, estabelecem entre si relações econômicas essenciais:
Estado
Que toma decisões de consumo, de investimento e de política econômica;
Famílias
Que tomam decisões sobre o consumo de bens e serviços e de poupança, mediante os rendimentos auferidos;
Empresas
Que tomam decisões sobre investimento, sobre produção e a oferta de trabalho.
 
Estes três agentes, em conjunto com as instituições financeiras, fazem parte de uma Economia Fechada. Contudo, e cada vez mais, deve considerar-se um quarto agente, o Exterior, com os quais os restantes agentes econômicos nacionais estabelecem, num quadro de Economia Aberta, relações econômicas intensas.
 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Conceitue as Instituições Financeiras;
Instituição financeira é uma organização cuja finalidade é otimizar a alocação de capitais financeiros próprios e/ou de terceiros, obedecendo uma co-relação de risco, custo e prazo que atenda aos objetivos dos seus patrocinadores (no sentido da palavra inglesa stakeholder), incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em sua operação como acionistas, clientes, colaboradores, cooperados, fornecedores, agências reguladoras do mercado onde a organização opere.
A Instituição Financeira opera administrando um equilíbrio delicado entre moedas, prazos e taxas negociados para os capitais que capta (passivos) e para os que aplica (ativos) no mercado, respeitando os critérios e normas estabelecidos pelas agências reguladoras/supervisoras de cada mercado onde atue. 
Um complicador para a governança do Sistema Financeiro é a taxa de alavancagem entre os passivos e ativos da Instituição Financeira, a qual exige um contínuo monitoramento, e pode levar a eventuais intervenções pelas agências reguladoras ou supervisoras, visandoadministrar o risco sistêmico. 
Descreva a importância delas para a economia/sociedade;
O dinheiro captado (depositado) dos clientes (pessoas físicas, empresas, indústrias e/ou governo) é utilizado pelos bancos para conceder empréstimos a outros clientes, desta forma os bancos cobram juros e assim ajudam para a circulação do dinheiro.
Os bancos são instituições essenciais à manutenção do comércio (atividades comerciais), porque além de oferecer serviços financeiros, facilitam transações de pagamento e oferecem crédito pessoal, ajudando no desenvolvimento do comércio nacional e internacional.
Cite três instituições financeiras que você considera como principais no país e justifique sua escolha;
Banco do Brasil – pois possui importante presença no agronegócio do país, financiando igualmente boa parte das exportações e contribuindo para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas por meio de linhas de crédito de capital de giro e investimento.
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – pois é o principal instrumento do Governo Federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira.
Caixa Econômica Federal – pois exerce um papel fundamental no desenvolvimento urbano e da justiça social do país, vez que prioriza setores como habitação, saneamento básico, infraestrutura e prestação de serviços, contribuindo significativamente para melhorar a vida das pessoas, principalmente as de baixa renda.
Caracterize as três instituições do subitem anterior, falando um pouco sobre sua fundação e desenvolvimento até a atualidade;
O Banco do Brasil: Fundado em 12 de outubro de 1808, até janeiro de 1986 o BB assemelhava-se a uma autoridade monetária mediante ajustamentos da conta movimento do BACEN e do Tesouro Nacional. Hoje, é um banco comercial comum, embora responsável pela Câmara de Confederação.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social: Fundado em 20 de junho de 1952, conta com recursos de programas e fundos de fomento, o BNDES é responsável pela política de investimentos de LP do Governo e, a partir do Plano Collor, também pela gestão do processo de privatização. É a principal instituição financeira de fomento do Brasil por impulsionar o desenvolvimento econômico, atenuar desequilíbrios regionais, promover o crescimento das exportações, dentre outras funções.
A Caixa Econômica Federal: ​Desde que foi criada, em 1861, a Caixa sempre buscou ser mais que apenas um banco, mas uma instituição realmente presente na vida de milhões de brasileiros. Caracteriza-se por estar voltada ao financiamento habitacional e ao saneamento básico. É um instrumento governamental de financiamento social.
MERCADO DE CAPITAIS
O que é e como funciona;
O mercado de capitais é um mecanismo de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de gerar liquidez aos títulos emitidos pelas empresas e viabilizar o seu processo de capitalização.
Isso quer dizer que o objetivo é direcionar os recursos financeiros da sociedade (poupança) para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas, assim remunerando melhor o investidor e contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.
Como se dá a Estrutura do Mercado de Capitais;
O mercado de capitais é composto por bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. Estas instituições negociam os principais ativos mobiliários do mercado de capitais, que são:
Ações - Títulos emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. O investidor em ações é um coproprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados.
Debêntures - Títulos emitidos também por sociedades anônimas. Seus recursos são destinados principalmente para capital fixo das empresas e são remunerados em juros, participações nos lucros, etc. As debêntures são títulos de longo prazo.
Commercial Papers - Notas promissórias de curto prazo, utilizados pelas empesas para financiar seu capital de giro.
Também podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação (contratos futuros, opções, etc).
E embora não seja algo ainda tão difundido no Brasil, o Mercado de Capitais está acessível a qualquer pessoa que queira começar a investir. Basta possuir uma reserva para iniciar, abrir uma conta de investimentos e estabelecer uma boa estratégia.
Para isso é muito importante que você entenda a dinâmica do mercado. Aprender como funciona a bolsa de valores e contar com uma consultoria de investimentos é um ótimo começo. E você pode acessar abaixo um curso completo e gratuito que irá te guiar neste caminho.
Classificação do Mercado em Mercado Primário e Secundário. Citar as principais características de cada um e principais exemplos;
Mercado primário - É onde ocorre a emissão inicial de um título e o seu primeiro negócio. É através dele que empresas obtêm recursos financeiros para os seus investimentos e é também onde os bancos obtêm capital para financiar as empresas. O patrimônio financeiro obtido é direcionado para a empresa ou banco que lançou o ativo financeiro.
Também é onde acontece o IPO (Initial Public Offering), ou Oferta Pública Inicial, onde ações de uma empresa são vendidas ao público na Bolsa de Valores pela primeira vez. Esta operação também é realizada com intuito de captar recursos para financiar os seus projetos.
Muitos investidores apostam no IPO como uma forma de obter altos lucros, uma vez que as ações podem ser lançadas em um valor baixo e disparar logo em seguida. Se você está iniciando, é importante aprender e entender a bolsa de valores antes de apostar em uma estratégia como essa.
Mercado secundário - É onde os títulos mobiliários emitidos no mercado primário são negociados de um proprietário para outro. Sua função é gerar liquidez aos ativos financeiros.
O mercado secundário é tão importante quanto o primário, uma vez que o funcionamento de um depende do outro. Os ativos financeiros não seriam negociados no mercado primário se não contassem com a capacidade do secundário de gerar liquidez a estes papéis.
Neste momento os valores resultantes das transações não são mais direcionados para a empresa ou banco emissor do ativo, mas sim para os investidores que participam das novas negociações.
É quando, em busca de maior rentabilidade para os seus investimentos, compradores e vendedores negociam suas ações, contratos futuros, títulos públicos, entre outros ativos financeiros.
Um fato interessante é que neste mercado você não precisa apenas comprar uma ação e vendê-la quando se valorizar. Existem diversas outras estratégias e aprendê-las é o diferencial para alcançar o sucesso dos seus investimentos.
Como exemplos de mercados secundários podem ser citados:
Bolsa de Valores - onde são negociadas as ações - como a PETR4, VALE5, OIBR4, CIEL3, USIM5 - e os contratos em Mercado Futuro de Dólar, Índice, Boi Gordo, Milho, Café e S&P 500.
Open Market (mercado aberto) - onde são negociados os títulos do Tesouro Nacional, os CDBs, as LCA, Letras de cambio, etc.
Elaborar uma reflexão sobre a inflação/economia atual e a relação sobre o rendimento dos fundos/ações de um modo geral, e, diante de uma possibilidade de aplicação, em qual você aplicaria e por quê.
Se você pretende investir no Mercado de Capitais e alcançar sonhos mais altos, você precisa descobrir agora como os grandes investidores fazem isso. Como falamos anteriormente existem diversas estratégias para investir em ações, mas uma delas se destaca.
A melhor forma de se tornar um grande investidor, dominar a bolsa e construir sua fortuna são as operações de Day Trade.
Nessas operações você compra e vende as ações no mesmo dia e pode utilizar uma fantástica vantagem: a alavancagem. Isso significa que você pode alavancar o seu capital e investir um valor maior doque você possui.
É a Fórmula 1 dos Investimentos. E você pode ter resultados espetaculares investindo, por exemplo, em:
ações da Petrobras
ações da Vale
ações da Oi
ações da Cielo
ações da Usiminas
Para isso você precisa primeiramente ter conta em uma corretora. Será ela que irá custodiar os seus ativos e intermediar suas operações perante a Bolsa de Valores. É importante que esta corretora seja de confiança, tenha o melhor atendimento, ferramentas e custo operacional adequado.
PASSO 2
Importância da Controladoria na atualidade;
As empresas modernas e que se preocupam com um processo de gestão bem desenvolvido, necessitam de uma estrutura organizacional bem delineada para a sua sobrevivência.  Neste novo cenário surge um órgão interno cuja finalidade é garantir que as informações sejam adequadas ao processo decisório e que esteja sempre pronta a apoiar a diretoria da entidade no processo de gestão. É claro que estamos falando da controladoria!
A necessidade de manter a empresa sempre competitiva exige uma equação que une produtividade e eficiência, à alta lucratividade a custos menores; então, uma função que antes era apenas de suporte, passa a ter uma importância estratégica, mas suprir a demanda por controladoria tem sido um dos grandes problemas para as empresas.
Para ser um bom controller é necessário ter o conhecimento em gestão organizacional, de recursos humanos, supply e produção, por exemplo. Este conhecimento vem de um controle preciso de indicadores da empresa, que envolvem um melhor gerenciamento da contabilidade, dos custos, das finanças e da tecnologia da informação, dentre outros. O controle precisa envolver auditorias complexas e que cheguem ao nível de detalhes não demonstrados diretamente em relatórios contábeis.
O controller precisa demonstrar a capacidade de prever os problemas que poderão surgir e de coletar as informações necessárias para a tomada de decisões, visando  à implantação de ações de melhorias. Precisa fornecer as informações em linguagem clara, simples e direta aos usuários e principalmente traduzir os fatos, uma vez que os números isolados não auxiliam a administração da empresa.
O que as empresas vêm buscando é um profissional que esteja capacitado e disposto a assumir o papel de conselheiro imparcial e não de um crítico insatisfeito.
A controladoria é um papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um profissional contábil capacitado e com um conhecimento amplo. A busca contínua por atualização e por novas soluções são apenas o começo de um caminho para quem pretende seguir neste mercado.
Desenvolvimento da matriz SWOT, apresentando as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças;
Análise SWOT “É a avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Vem dos termos em inglês: Strengths, Weakness, Opportunities, Threats” (KOTLER, Philip. 10ª ed.; 2000).
Forças – O Banco Panamericano possui bons profissionais capacitados para treinar os novos colaboradores, infra-estrutura adequada e tecnologia avançada, que permitirão a eficácia na implantação do Projeto.
Fraquezas – A Área Comercial tem Turn Over elevado por não conseguir contratar profissionais capacitados/qualificados vindos do mercado, bem como não conseguir preparar de maneira eficiente para início de atuação no mercado, com isso ocorre o aumento dos custos financeiros nas operações de vendas dos produtos, ocasionando elevação das despesas variáveis das filiais.
Oportunidades – Com a capacitação de nossos profissionais teremos oportunidade de alavancarmos nossas vendas, aumentando a produtividade e conquistando maior fatia de mercado, bem como reduzir o Turn Over.
Ameaças – A intenção da concorrência pela contratação de nossos profissionais capacitados se torna uma grande ameaça, portanto precisamos estar atentos a fim de evitar a perda dos mesmos.
Desenvolvimento do plano/planejamento estratégico básico;
- Identificação da empresa (Quem somos);
O Panamericano é um banco brasileiro, com sede em São Paulo, fundado por Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos, controlado de 1990 até 2011 pelo Grupo Silvio Santos. Seu foco é o financiamento ao varejo, financiamento de veículos, cartões de crédito, empréstimos pessoais e desconto de duplicatas. Presentes em todas as capitais e principais cidades brasileiras e em seus mais de 28 mil parceiros comerciais.
O Grupo Silvio Santos assumiu o controle acionário da Real Sul S/A, em 21 de fevereiro de 1969, uma empresa que atuava no mercado desde 1963 em São Caetano do Sul, e transformou-se na Baú Financeira S/A.
Em 1990, autorizado para atuar como banco múltiplo passou a ser denominado Banco Panamericano S/A.
Em dezembro de 2009 a Caixa Econômica Federal (CEF) pagou R$ 739,2 milhões para adquirir parte do banco Panamericano. O banco estatal, por meio da Caixa Participações S.A. (Caixapar), adquiriu pouco mais de um terço do capital total da instituição financeira. A Caixa comprou 49% das ações preferenciais mais 20,69% das ações preferenciais do PanAmericano. Considerando os dois tipos de ações, a Caixapar passou a deter 35,54% do capital total do banco.
- Qual a missão da empresa;
	Ser um banco sustentável que inspire os colaboradores a surpreender os clientes. 
- Qual a visão da empresa;
	O banco ágil e descomplicado, que surpreende.
- Qual a relevância da empresa/negócio para o mercado;
	O Banco Panamericano atua em todos os segmentos como banco múltiplo, cujas operações de concessão de crédito pulverizadas atendem as classes sociais de menor poder aquisitivo, principalmente no mercado de crédito direto ao consumidor, operando linhas de crédito pessoal e financiamentos de veículos, material de construção, móveis, turismo, eletrodomésticos e outros.
- Descrever quais as metas e objetivos para lidar com a análise de SWOT do item 2 (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).
Metas:
- Ser reconhecida e posicionada no mercado como empresa comprometida pela qualidade na formação dos profissionais.
- Reduzir o Turn Over em 40% das filiais a partir do 6 mês.
- Aumentar a produtividade em 15% das filiais.
Objetivos:
Curto Prazo:
- Constituir o quadro de colaboradores e multiplicadores da Filial Modelo.
- Definir e montar espaço para Filial Modelo.
- Reformular o conteúdo dos treinamentos existentes a serem aplicados aos colaboradores.
- Implantar a Filial Modelo na Capital e Grande São Paulo.
Médio Prazo:
- Iniciar os treinamentos aos novos colaboradores que ocuparão cargos de Supervisores de Crédito Pessoal e Contato Comercial.
- Iniciar os treinamentos de Desenvolvimento Pessoal e Gestão de Pessoas aos Coordenadores de Crédito Pessoal e Gerentes de Filiais.
- Criar metas de produção com origem na Filial Modelo.
Longo Prazo:
- Reciclagem de todo o quadro de colaboradores nos treinamentos de Produtos, Gerenciamento de Risco e Desenvolvimento Pessoal.
- Tornar-se uma filial Modelo auto-sustentável financeiramente.
- Reduzir Turn Over.
- Expandir a Filial Modelo a outras regiões brasileiras.
PASSO 3
 
Qual a importância da Perícia Contábil nas Ações Judiciais;
Cada vez mais essencial para a solução de litígios na Justiça. Assim pode ser definido o trabalho do perito-contador. O Judiciário recorre ao perito contábil quando o juiz necessita de um laudo profissional especializado ou para atender ao pedido de uma das partes envolvidas no processo.
Muitas perícias na área da contabilidade são hoje requeridas principalmente na parte de levantamento de perdas e danos, avaliação de haveres na dissolução ou saída de sociedade, revisão de encargos financeiros contra bancos e outras questões como leasing e prestação de contas.
Na Justiça Estadual, no Foro Cível, concentram-se demandas que envolvem aspectos patrimoniais, alimentares, relacionamentos comerciais e contratos de toda natureza, nos quais estejam presentes os direitos e obrigações de ordem privada relativos às pessoas, aos bens e as suas relações.
SegundoALBERTO (2002, p. 40), 
Perícia judicial é aquela realizada dentro dos procedimentos processuais do Poder Judiciário, por determinação, requerimento ou necessidade de seus agentes ativos, e se processa segundo regras legais específicas.
Já para SÁ (2004, p. 63),
Perícia contábil judicial é a que visa servir de prova, esclarecendo o juiz sobre assuntos em litígio que merecem seu julgamento, objetivando fatos relativos ao patrimônio aziendas ou de pessoas.
A perícia é um meio de prova previsto no Direito, assim como a documental, a testemunhal e a do depoimento pessoal. Pela definição da Norma Brasileira de Contabilidade, a perícia contábil é “o conjunto de procedimentos técnicos, que tem por objetivo a emissão de laudo ou parecer sobre questões contábeis, mediante exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação ou certificado”.
A Lei de Falências fortaleceu mais ainda no mercado a importância da perícia contábil. Isso porque a nova norma determina que o pedido de recuperação judicial - instrumento que substituiu a concordata e é considerado a principal novidade - só será apreciado depois que um especialista apresentar um parecer sobre a situação contábil da companhia.
Há dois tipos de perícia contábil: judicial ou extrajudicial. No caso da judicial, o perito contador é nomeado por um juiz para analisar uma determinada causa e emitir seu parecer. No caso da perícia extrajudicial, ela serve para avaliar bens e direitos, cálculo de indenizações, venda e compra de empresas, partilha de bens, liquidação de haveres, divórcio. A perícia é o único meio de prova capaz e eficaz de avaliar as questões materiais que são controvertidas durante a ação.
O contador, na função de perito, deve manter adequado nível de competência profissional, atualizado sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), além das técnicas contábeis, especialmente as aplicáveis à perícia.
O trabalho do perito contábil tem como base a análise de livros, registros de transações e documentos que envolvem os fatos a serem investigados. No entanto, na prática, os peritos muitas vezes devem procurar procedimentos de acordo com os fatos adotados pelas partes, desde que não comprometam as normas legais e a sua ética profissional.
Durante o processo da perícia, três profissionais podem atuar concomitantemente, pois o autor e o réu podem indicar assistentes técnicos para acompanharem o profissional indicado pelo magistrado. Este faz o laudo e o submete aos assistentes. Caso um deles discorde, é feito então um outro laudo.
Quando a perícia é solicitada é porque não se tem condições de resolver o que está sendo pleiteado por uma das partes com as provas existentes. Surge então a necessidade de entrar na matéria técnica, nome dado à perícia, seja, ela contábil, administrativa ou médica, entre outras.
Em áreas como a Justiça do Trabalho é muito grande a procura pela perícia. Já na Justiça Estadual, onde estão as áreas cível, de família e fazenda pública, a perícia não é muito pedida na fase de instrução do processo. Mas, em compensação, o laudo pericial é solicitado na liquidação da sentença.
O perito é indicado pelo juiz e goza da confiança do mesmo, devendo realizar o trabalho e apresentar o laudo por escrito, respondendo aos quesitos determinados. Quesitos são questões ou perguntas determinados pelo juiz ou pelas partes interessadas.
Pré-requesitos para se exercer a função de Perito-Contador;
Podemos definir o perito-contador como o profissional responsável por exercer os trabalhos periciais, é ele que traz a verdade dos fatos e colaborando no âmbito judicial, ou não, para resolução de litígios. 
De acordo com a Resolução do CFC nº 1244(2009, p. 2) o “Perito é o Contador regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada.  Perito-contador nomeado é o designado pelo juiz em perícia contábil judicial; contratado é o que atua em perícia contábil extrajudicial; e escolhido é o que exerce sua função em perícia contábil arbitral”.
D’auria (1953. p. 32) sintetizou, 
“todo contador legalmente habilitado é um perito, desde que proceda a um exame de livros e documentos para o fim de responder a quesitos que lhe são propostos, ou manifestar sua opinião técnica, quando solicitado”. 
O perito deve manter seu conhecimento sempre atualizado e buscar sempre novas formas de complementar sua educação, como é explanado no CFC nº 1.244(2009, p. 5), “O perito, no exercício de suas atividades, deve comprovar a participação em programa de educação continuada, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade”.
Citar um caso hipotético, pode ser verídico ou não, de uma Perícia Judicial, demonstrando o Parecer do perito neste caso.
Caso hipotético:
RELATÓRIO DA PERÍCIA
Trata-se de ação de indenização por danos morais, por perdas e danos materiais, movida por (nome da requerente), em desfavor da empresa (nome da empresa requerida) na qual a autora, na qualidade de Agente Comercial da ré por força de contrato de representação comercial firmado no início de 2005, alega ter sido prejudicada pela imposição de um novo instrumento contratual em meados de março desse mesmo ano. Alega, ainda, que esse novo contrato foi elaborado de forma unilateral, contemplando apenas os interesses da requerida. Afirma também a requerente não ter tido alternativa senão aceitar as condições impostas nesse novo contrato, pelo fato de já haver feito investimentos em infra-estrutura exigidos pela requerida na avença do contrato primitivo e que a não assinatura implicaria em enorme prejuízo financeiro. A ré, por sua vez, alega que não houve em nenhum momento da relação comercial qualquer tipo de coação contra a autora para a assinatura da alteração contratual. Afirma também que inexistia cláusula de exclusividade na revenda de seus produtos pela autora.
CONCLUSÃO DO PERITO
Encerrados os trabalhos, conforme os fatos relatados e transcritos, por intermédio das diligências para as buscas de provas materiais e, ainda, após análise de toda documentação fornecida bem como daquela acostada aos autos, respondemos os quesitos da autora e da ré em relação a lide, utilizando-se dos parâmetros definidos nos mesmos. Esperamos ter explorado e trazido aos autos às informações técnicas necessárias, para convicção das partes e ao MM. Juízo, e assim colocamo-nos à vossa inteira disposição para outros esclarecimentos julgados pertinentes. Nada mais havendo a considerar, damos por encerrado o presente Laudo, pelo perito-contador (nome do perito-contador) que subscreve e assina.
PASSO 4
Qual a diferença entre auditoria interna e auditoria externa?
Auditoria Interna
Tal auditoria é desenvolvida dentro da empresa, por um profissional contratado por essa, atuando no sentido de acompanhar, instruir na tomada de decisões, evidenciar a confiabilidade dos controles internos implantados pela entidade e etc. Veja a definição a seguir:
A auditoria interna é um órgão de controle que, possuindo máxima liberdade, deve “acompanhar” os comportamentos da atividade empresarial ou institucional, visando, basicamente: Confiabilidade interna dos sistemas de controle; confiabilidade interna dos registros contábeis; confiabilidade dos informes; avaliação e eficácia das funções patrimoniais. Tais objetivos, diante de uma metodologia própria, visam assegurar à administração a proteção contra erros, fraudes, desvios, desperdícios e outros riscos que ameaçam a riqueza administrativa. (SÀ, 2002, p.469)
 Auditoria Externa
A auditoria externa é desenvolvida por um profissional da área contábil, esse não tem nenhum vinculo empregatício direto com a empresa, é apenas uma prestação de serviço, no qual esse irá evidenciar a efetividade dos controles internos, opinar a cerca de situações e etc.
“Quando a verificação dos fatos é levada a efeito por profissionalliberal ou por associação de profissionais liberais e, portanto, elementos estranhos à empresa, a intervenção ou censura denomina – se auditoria externa ou independente.” (SÁ, 2002, P. 41)
Todos os auditores que atuarem em auditorias de empresas de capital aberto deverão ter ser registro na CVM. 
As empresas ao abrirem seu capital no mercado de ações devem ser submetidas a auditorias externas, com o fim de evidenciar a fidedignidade de suas demonstrações, para que assim, os investidores destinem seus recursos em empresas sólidas e seguras. 
A Lei 6.385/ 76, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a CVM, em seu capitulo VII, no Artigo 26, menciona a figura das auditorias, cita a obrigatoriedade do registro do auditor na CVM e a responsabilidade desses diante de seus trabalhos. 
Art. 26 - Somente as empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis independentes, registrados na Comissão de Valores Mobiliários poderão auditar, para os efeitos desta Lei, as demonstrações financeiras de companhias abertas e das instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários. 
§ 1º - A Comissão estabelecerá as condições para o registro e o seu procedimento, e definirá os casos em que poderá ser recusado, suspenso ou cancelado. 
§ 2º - As empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis independentes responderão, civilmente, pelos prejuízos que causarem a terceiros em virtude de culpa ou dolo no exercício das funções previstas neste artigo.
O papel da auditoria no processo de identificação de falhas e/ou oportunidades na empresa;
A empresa Deloitte era a responsável por auditar as demonstrações financeiras do Banco Panamericano. Para correta averiguação, a Deloitte deveria ter se comunicado com os bancos que compraram as carteiras para verificar a consistência dos dados, que é o procedimento de circularização.
Conforme o ESTADÃO os relatórios apresentados pelo Banco Central afirmam que em vez de procurar diretamente os bancos que compraram as carteiras do Panamericano, a empresa de auditoria pediu ao próprio Panamericano que mandasse cartas ao Bradesco e ao Itaú Unibanco pedindo informações. As respostas foram entregues diretamente à Deloitte, mas "não consta item específico acerca das coobrigações por cessão de crédito (as vendas de carteira)".
Assim a Deloitte não teria adotado “procedimentos adequados e suficientes de auditoria que permitissem detectar grave irregularidade contábil praticada de forma sistemática e continua”.
“Ela emitiu parecer sem ressalvas, referente às demonstrações financeiras do Banco do segundo trimestre de 2010 (pouco antes do rombo nas contas), dessa forma, afirmou como real e confiável, porém se revelou fraudulenta” (ESTADÃO).
Segundo o ESTADÃO o Banco Central não conseguiu detectar a fraude inteira, os técnicos que descobriram o rombo inicial de R$ 2,5 bilhões, não perceberam que havia mais um desfalque de R$ 1,3 bilhão que foi encontrado pela administração do Panamericano, com a ajuda da Deloitte.
As investigações do Banco Central (BC) sobre o rombo bilionário do Panamericano apontaram falhas no trabalho da Deloitte, a empresa que auditava o banco. Documentos do BC, aos quais o ‘Estado’ teve acesso, afirmam que a Deloitte não teria adotado "procedimentos adequados e suficientes de auditoria que permitissem detectar grave irregularidade contábil praticada de forma sistemática e contínua" pelo Panamericano.
Em razão dessas supostas falhas, segundo os técnicos do BC, a Deloitte "emitiu parecer sem ressalvas referente às demonstrações financeiras de 30/06/2010". Com isso, chancelou como real e confiável uma peça que depois se revelou fraudulenta - o BC descobriu que a contabilidade do Panamericano era maquiada e escondia perdas que chegaram a R$ 4,3 bilhões.
É preciso lembrar, porém, que o próprio BC não conseguiu detectar a fraude inteira. Os técnicos que descobriram o rombo inicial de R$ 2,5 bilhões no ano passado não perceberam que havia mais um buraco de R$ 1,3 bilhão - encontrado este ano pela nova administração do Panamericano, com ajuda da própria Deloitte. A empresa de auditoria nega todas as acusações do BC.
As suspeitas do BC provocaram a abertura de um processo administrativo interno para apurar a responsabilidade da Deloitte e do auditor responsável pelo Panamericano no episódio. Além disso, a instituição encaminhou seus relatórios ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Procurado, o BC não quis se manifestar.
Diante da iminente falha da auditoria ocorrida no Banco Panamericano, o que efetivamente você acredita ter ocorrido?
A principal farsa no Panamericano consistia em inflar o balanço com ativos que não existiam. O Panamericano emprestava muito a pessoas das classes C e D. Com esses empréstimos, montava grandes carteiras que depois eram vendidas a outros bancos, com desconto. Só que, mesmo vendidas, essas carteiras continuavam no balanço. O objetivo era fazer o público acreditar que o banco tinha créditos bons e em grande volume para receber.
Esse tipo de operação, tecnicamente chamada "cessão de crédito", representava a segunda maior fonte de captação de recursos do banco e era a mais rentável das operações de crédito. Pela sua relevância, diz o BC, essas operações deveriam ter sido avaliadas com mais atenção.
Nos relatórios, o BC afirma que o auditor independente deve fazer a confirmação dos "valores das contas a receber e a pagar, por meio da comunicação direta com os terceiros envolvidos, quando o valor envolvido for expressivo em relação à posição patrimonial e financeira e ao resultado das operações".
Mas, segundo o BC, "a Deloitte não executou o referido procedimento, uma vez que não enviou correspondências solicitando a confirmação detalhada de saldo aos cessionários (bancos) com os quais o Panamericano detinha responsabilidade significativa em relação ao total das coobrigações por cessão (operações)".
De acordo com os relatórios do BC, em vez de procurar diretamente os bancos que compraram as carteiras do Panamericano, a empresa de auditoria pediu ao próprio Panamericano que mandasse cartas ao Bradesco e ao Itaú Unibanco pedindo informações. As respostas foram entregues diretamente à Deloitte, mas "não consta item específico acerca das coobrigações por cessão de crédito (as vendas de carteira)".
CONCLUSÃO
A proposta deste trabalho foi apresentar o quanto a profissão do contador é importante no contexto econômico nacional, tendo em visa as diversas atribuições a ela conferidas. 
A área contábil é, sem dúvida, uma das áreas que mais oferecem oportunidades no atual cenário empresarial, pois necessita de profissionais atuantes nos níveis operacionais, táticos e estratégicos das organizações. Para tanto podemos citar diversas atribuições peculiares do profissional contábil, tais como: Contador, Auditor, Perícia Contábil, Consultor, Analista Financeiro.
A Auditoria é uma das áreas que mais cresce na profissão contábil, é responsável pela análise detalhada da aplicação de recursos financeiros, que vai desde a avaliação da forma como tais recursos são aplicados e administrados até a identificação de falhas nos processos de controle do dinheiro.
Após um conhecimento mais profundo sobre a Auditoria, podemos entender melhor sobre fatos ocorrido no caso da fraude contábil do Banco Panamericano. Estes que foram ocasionados por conta dos lançamentos de títulos de créditos para outros bancos, porém os mesmos não estavam sendo abatidos nas contas do Banco Panamericano, ocasionando um superfaturamento, além de demonstrar uma ilusória situação financeira saudável dessas contas do banco.
Perante as investigações ainda se mostra duvidoso o real culpado por deixar essa fraude ter se estendido por tanto tempo sem ninguém perceber, sendo que o Banco Central joga a culpa na Auditoria e a mesma toma posição igual. Pois a auditoria alega não ter sido informada de tais informaçõescontábeis, cabendo a ela fazer a análise de demonstrações que não faziam parte do verdadeiro contexto do Banco Panamericano.
Isso mostra que o processo de auditoria só se torna concreto e confiável com um trabalho conjunto entre auditores e os gestores e também através de informações concisas e relevantes perante a estrutura contábil da empresa.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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- BANCO PANAMERICANO – Um problema de Governança Corporativa? Disponível em: http://www.anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnANPAD/enanpad_2012/EPQ/Tema%2006/2012_EPQ975.pdf. Acessado em: 13 de novembro de 2016.
- RC&C – Impacto das fraudes contábeis no Banco Panamericano sobre a reputação da Deloitte. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/rcc/article/view/33961/23557. Acessado em 13 de novembro de 2016.

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