Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas Biotecnologia Vermelha Sandywellen Reis, 38717 Catarina Mendes, 40220 Rita Ramos, 40271 Professor: Cristina Dias-Cabral Seminário em âmbito da unidade curricular de Perspetivas em Biotecnologia O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Introdução O que é a biotecnologia vermelha? Processo que utiliza organismos de forma a melhorar os cuidados de saúde, e qualidade de vida. Exemplos: Testes genéticos Terapia génica Processo ‘’tradicional’’ Manipulação DNA Introdução O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Aplicações: Insulina Produção anticorpos monoclonais DNA Recombinante Vetor plasmídeo O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Cabeça Cauda Fibras de cauda Cápside Material genético Bainha contrátil Placa basal Proteção Suporte Transferência Reconhecimento Proteínas Fibras da cauda – estruturas constituídas por proteínas envolvidas no reconhecimento e ligação do fago ao hospedeiro Placa basal – estrutura responsável pela transferência do material genético para o interior da bactéria hospedeira Cápside – estrutura constituída por proteínas estruturais que envolve o material genético Cauda – estrutura constituída por um tubo rígido envolvido numa bainha contrátil Características estruturais e funcionais e classificação dos bacteriófagos O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Características estruturais e funcionais e classificação dos bacteriófagos Caudovirales Myoviridae Siphoviridae Podoviridae Ex.: Fago T4 Ex.: Fago lambda Ex.: Fago T7 Cerca de 96%, apresentam cauda, pertencendo à ordem Caudovirales O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Interação fago-hospedeiro Reconhecimento Posicionamento (da placa basal) Lise celular Ligação proteína- recetor Mudança conformacional Entrada material genético contração da bainha entrada do tubo da cauda na membrana da célula hospedeira Infeção célula hospedeira isto é ou seja O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Intervenção das endolisinas na lise de bactérias As endolisinas ou lisinas são hidrolises da parede celular bacteriana. Lise é o processo de rotura ou dissolução da membrana plasmática ou da parede bacteriana. Estas enzimas tem uma ação especifica na parede da bactéria pois, através da degradação dos peptidoglianos, esta consegue romper a membrana da bactéria permitindo a infeção de outras células. O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Terapia fágica: Resistência bacteriana A terapia fágica consiste na aplicação de bacteriófagos na sua totalidade ou de produtos por eles produzidos, como agentes antibacterianos para combater infeções. Foi descoberta em 1915 por um microbiólogo britânico, quando este tentava cultivar vírus em meios de cultura artificiais. Atualmente, as estirpes bacterianas são consideradas alternativas ao uso de antibióticos. O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Deteção e controlo de patogénicos: Utilização de fagos como intermediários no rastreamento de anticorpos e péptidos Phage Display Utilização de proteínas recombinantes e a sua fusão à cápside do fago como parte integrante. Obtenção de reservatórios com elevadas quantidades de diferentes tipos de péptidos e proteínas. Biopanning Cultura de fagos, após a fusão deste com uma proteína recombinante (Phage Display). Usada maioritariamente na purificação de anticorpos e para aplicação direta em bactérias como E. coli. O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Biopanning Incubação Os fagos são colocados em incubação juntamente com um fator imobilizador. Lavagem Remoção dos fagos inativos. Diluição É adicionado um ácido ou é provocado um aumento do teor de sais. Infeção Organismo hospedeiro é infetado com o fago. Utilização de fagos como vetores de vacinas de proteínas ou DNA O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha O gene da vacina é clonado num bacteriófago lambda e as partículas de fago purificadas são injetadas no hospedeiro. O revestimento protege o DNA da degradação e, à medida que atua, direciona a vacina para as células apresentadoras de antígenos. Recentemente, a possibilidade de produzir um fago híbrido foi proposta. Uma vacina de DNA, contida na partícula de fago sob o promotor eucariótico, e uma variante de exibição de fago do mesmo antígeno, está presente na superfície do fago. Tal vacina direcionaria eficazmente os sistemas imunológicos (humoral e celular). O potencial biotecnológico dos bacteriófagos na deteção e controlo de bactérias patogénicas: Biotecnologia Vermelha Conclusão Os bacteriófagos representam uma mais valia no campo da investigação. Diversos estudos vêm sendo desenvolvidos com o intuito principal de conhecer os mecanismos de infeção dos bacteriófagos. A descoberta destes organismos permitiu revolucionar áreas como a microbiologia e a genética e, certamente, a continuação do seu estudo é fundamental como vetor de rastreamento de aplicações futuras.
Compartilhar