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Engenharia Mecânica (175)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 
DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lorena 
2018 
 
 
 
 
 
UNISAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO 
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia 
Mecânica do Centro Universitário Salesiano de 
São Paulo UNISAL, campus Lorena, atualizado 
em Fevereiro de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lorena 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produção 
 
Profa. Dra. Regina Elaine Santos Cabette 
Coordenadora do Curso 
 
Prof. Me. Benedito Manoel de Almeida - integral 
Prof. Dr. Lucio Garcia Veraldo Junior - integral 
Prof. Dra. Regina Elaine Santos Cabette - integral 
Prof. Dra. Renata Lúcia Cavalca Perrenoud - parcial 
Prof. Me. Thiago Averaldo Bimestre - parcial 
Núcleo Docente Estruturante 
 
 
Equipe Apoio 
 
Prof. Dra. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento 
Diretora de Operações 
 
Jean Cleber Gonçalves 
Assessoria de Direção 
 
Francis Nancy Martins 
Secretária Acadêmica 
 
Hildesson Aramis Rodrigues Pereira 
Assistente de Coordenação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. A INSTITUIÇÃO .............................................................................. 9 
1.1. Identificação ................................................................................... 9 
1.2. Histórico da Instituição ................................................................. 10 
1.3. Identidade corporativa ................................................................. 15 
1.3.1. Missão ................................................................................. 17 
1.3.2. Visão ................................................................................... 17 
1.3.3. Valores e Princípios de Qualidade ...................................... 18 
1.3.4. Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
 ............................................................................................ 19 
1.4. Avaliação Institucional ................................................................. 22 
1.4.1. Contextualização ................................................................ 24 
1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de 
avaliação ............................................................................. 25 
1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica .................................... 25 
1.6. Pastoral Universitária ................................................................... 32 
2. O CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA ................................... 36 
2.1. Inserção regional do curso ........................................................... 36 
2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do 
Paraíba e Litoral Norte ........................................................ 36 
2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Mecânica41 
2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 42 
2.3. Prazo de Integralização do curso ................................................ 43 
2.4. Objetivos do curso ....................................................................... 43 
2.4.1. Objetivo Geral ..................................................................... 43 
 
 
 
2.4.2. Objetivos Específicos .......................................................... 44 
2.5. Perfil do egresso .......................................................................... 46 
2.6. Coordenação do curso................................................................. 49 
2.7. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional.......... 50 
2.8. Colegiado do curso ...................................................................... 50 
2.8.1. Colegiado ............................................................................ 50 
2.8.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 51 
2.9. Núcleo Docente Estruturante ....................................................... 52 
2.10. Atuação do corpo de tutores ................................................... 52 
2.10.1. Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante 54 
2.11. PPP – Projeto Pedagógico do Curso ...................................... 56 
2.11.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI56 
2.11.2. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso ........... 57 
2.11.3. Coerência do Currículo com o perfil desejado do Egresso . 57 
2.11.4. Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN
 ............................................................................................ 58 
2.11.5. Adequação da Metodologia de Ensino à Concepção do Curso 61 
2.11.6. Coerência dos Procedimentos de Avaliação, dos processos de ensino e 
aprendizagem com a concepção do Curso ......................... 62 
2.11.7. Inter-relação das unidades de Estudo................................. 63 
2.11.8. Matriz curricular .................................................................. 63 
2.11.9. Ementários e bibliografias ................................................... 67 
2.12. Estágio curricular supervisionado ......................................... 109 
2.12.1. Dos objetivos do estágio ................................................... 109 
2.12.2. Estágio obrigatório e não obrigatório ................................ 111 
2.12.3. Carga horária .................................................................... 111 
2.12.4. Da Supervisão .................................................................. 112 
2.13. Trabalho de Conclusão de Curso ......................................... 112 
2.14. Atividades acadêmico-científico-culturais ............................. 112 
2.14.1. Monitoria ........................................................................... 113 
 
 
 
2.14.2. Projetos Interdisciplinares ................................................. 114 
2.14.3. Grupos de Extensão ......................................................... 116 
2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................ 118 
2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas .......................................... 119 
2.16.1. Disciplina optativa/obrigatória de Libras............................ 119 
2.17. Práticas de Extensão ............................................................ 120 
2.18. Práticas de Pesquisa ............................................................ 125 
2.19. Ambiente Virtual de Aprendizagem ...................................... 127 
2.19.1. Atividades de Tutoria ........................................................ 127 
2.20. Cultura empreendedora ........................................................ 129 
2.21. Educação Ambiental ............................................................. 134 
2.22. Educação das Relações Étnicos-raciais ............................... 135 
2.23. Direitos Humanos ................................................................. 136 
2.24. Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida ..................................................................................... 137 
2.25. Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino 138 
2.26. Material didático institucional ................................................ 141 
2.27. Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes. 142 
2.28. Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem 143 
3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO145 
3.1. Política de Contratação..............................................................145 
3.2. Planos de carreira docente e de pessoal técnico-administrativo146 
3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento de docentes e pessoal 
técnico-administrativo ................................................................ 147 
4. INFRAESTRUTURA .................................................................... 149 
4.1. Laboratórios ............................................................................... 149 
4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) .......................... 149 
 
 
 
4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 149 
4.1.3. Laboratório de Circuitos Elétricos (Núcleo Básico) ........... 150 
4.1.4. Laboratório de CAD .......................................................... 150 
4.1.5. Laboratório de Informática ................................................ 150 
4.1.6.Laboratório de mecânica e projetos ..................................... 160 
4.2. Biblioteca ................................................................................... 166 
4.3. Salas de aula ............................................................................. 169 
4.4. Sistema de controle de produção e distribuição de material didático 169 
4.5. Gabinetes para Docentes .......................................................... 173 
4.6. Auditórios e ambientes de convivência ...................................... 174 
4.7. Acessibilidade ............................................................................ 175 
5.1. Atendimento psicopedagógico ................................................... 180 
5.2. Relações Institucionais .............................................................. 182 
5.3. Política de Bolsas ...................................................................... 182 
5.4. Política de Intercâmbio .............................................................. 184 
6.1. Avaliação do rendimento acadêmico ......................................... 185 
6.2. Avaliação Institucional ............................................................... 187 
ANEXO A. Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e 
títulos, experiência profissional não acadêmica e a acadêmica 
estratificada por ensino superior e fundamental/médio, e as respectivas 
produções científicas nos últimos três anos. ..................... 190 
ANEXO B. Currículo da coordenadora do curso ........................... 192 
ANEXO C. Relação dos profissionais da equipe técnica-administrativa com suas 
respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e 
acadêmica. ........................................................................ 218 
ANEXO D. Relação de docentes e equipe técnica-administrativa em programas 
de qualificação .................................................................. 219 
ANEXO E. Regulamento de Atividades Complementares dos Cursos de 
Graduação o Centro Universitário Salesiano de São Paulo220 
ANEXO F. Regulamento de Atividades Complementares do Curso.223 
 
 
 
ANEXO G. Estágio Supervisionado obrigatório (9º E 10º SEMESTRES)228 
ANEXO H. Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de graduação do 
Centro Universitário Salesiano de São Paulo. ................................................ 231 
 
 
 
 
 
 
1. A INSTITUIÇÃO 
 
 
1.1. Identificação 
 
 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) é uma Instituição mantida 
pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração de Jesus, 154, Bairro Campos 
Elísios, São Paulo, SP, CEP 01215-020. Está registrado sob o n.º 400, no Registro Geral da 
1.ª Circunscrição e em 19 de novembro de 1942, teve seu Estatuto Social devidamente 
registrado sob o n.º 663, no Livro A-1, do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 
4.º Registro de Títulos e Documentos (Cartório Medeiros) da Comarca da Capital do Estado 
de São Paulo. O CNPJ é 60.463. 072/0005-20. 
O UNISAL foi criado pelo Decreto presidencial de 24 de novembro de 1997. A sede fica 
na cidade de Americana, localizada na Av. de Cillo, 3500, Parque Universitário, CEP 13467-
660. A Instituição possui Unidades de Ensino em Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. 
O Reitor é o Professor Me. Pe. Eduardo Augusto Capucho Gonçalves. 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela Portaria nº 705, 
de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 9 de agosto de 2013 (Figura 
1). 
 
Fig. 1 – Portaria no705 
 
 
 
 
1.2. Histórico da Instituição 
 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade 
de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, por intermédio de Decreto Presidencial de 
24/11/1997, relevando, assim, os serviços prestados ao Brasil pela congregação salesiana 
que aqui está presente desde 1883, quando iniciou suas atividades na cidade de Niterói (RJ), 
com a fundação do seu primeiro colégio. 
Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, por meio de 
vigorosos investimentos na área de educação, o que ocasionou uma significativa expansão 
de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas 
escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano – a 
educação de jovens – lema maior do fundador da congregação, São João Bosco, e inspirador 
de todas as suas ações. 
No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939, abriu em São Paulo 
os primeiros cursos universitários salesianos devidamente reconhecidos pelo governo. A 
Faculdade de Administração e Finanças, mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 
1964, quanto foi transferida para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 
Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam que era 
necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia realizados pelos 
estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a Faculdade Salesiana de Filosofia, 
Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo, que foi autorizada pelo decreto do Presidente da 
República, de 11 de fevereiro de 1952, e está localizada na Rua Dom Bosco, 284, Centro, 
CEP 12600-100, Lorena, na região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Era a segunda 
Instituição de Educação Superior particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e 
a primeira, particular, no Vale do Paraíba Paulista. 
Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo, fundaram o 
Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior da cidade. 
Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, São Paulo, 
polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia 
 
 
 
(FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e 
Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana 
São José. 
Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e Americana se 
integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana (Parecer CFE nº 131/93, 
homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se o processo, junto ao MEC, para a sua 
transformação em universidade, tendo o Liceu Coração de Jesus, de São Paulo, como 
Entidade Mantenedora. 
O resultado, como dito acima, foi o Decreto Presidencial de 24 de novembro de 1997 
que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de São Paulo - 
UNISAL -com as Unidades que já existiam nas Faculdades Salesianas (Americana, Campinas 
-São José, Lorena). Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa 
Senhora Auxiliadora) e uma novaunidade, a de São Paulo, com o campus do Liceu Coração 
de Jesus e de Sta. Terezinha. Em 2005 foi autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, 
no campus Pio XI, no Alto da Lapa. 
Ressalte-se também que o UNISAL integra, desde o início, o conjunto das Instituições 
Salesianas de Educação Superior (IUS), que congrega setenta e seis (76) Instituições de 
Educação Superior da América, Ásia e Europa e se rege pelos documentos: Identidade das 
Instituições Salesianas de Educação Superior, e Políticas para a presença salesiana na 
educação superior, aprovados pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, aos 12 de fevereiro 
de 2003. As IUS estão integradas em Planos Comuns que definem a Identidade Corporativa, 
as Políticas que definem a presença Salesiana na educação superior e que articulam uma 
série de programas de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede. 
Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia, História e Pedagogia. 
O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em 1969 foram criados os cursos de 
Psicologia e de Ciências (Matemática) e em 1985 o curso de Direito. 
Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no ano 2000, o 
curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de Engenharia de Produção. 
Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia Civil, Engenharia da Computação, 
 
 
 
Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Gestão de Recursos Humanos e Logística. Em 
2013, foi criado o curso de Engenharia Mecânica e em 2014 o Curso de Ciências Contábeis. 
A Diretoria da Unidade de Lorena é composta pela Diretora Operacional, Prof.ª. Drª. 
Grasiele Augusta Ferreira Nascimento e pelo Gerente Financeiro, Pe. Ms. Mauro Bombo. A 
Unidade possui atualmente, 18 cursos de graduação: Administração, Ciências Contábeis, 
Ciência da Computação, Direito, Educação Física, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, 
Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia 
Mecânica, Gestão de Recursos Humanos, Filosofia (Licenciatura e Bacharelado), História, 
Matemática, Pedagogia e Psicologia. 
A demanda pelos cursos de graduação cresceu nos últimos anos. 
 
Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 
nº de alunos 
ingressantes 
746 723 724 836 1202 1252 1406 1340 1016 915 
Nº total de 
alunos 
2459 2306 2240 2483 2995 3365 3946 4297 4269 4022 
 
A formação continuada é realizada através de cursos de extensão, Lato Sensu e Stricto 
Sensu. 
Os cursos de Lato Sensu abrangem as seguintes áreas: Administração, Direito, 
Educação, Engenharia, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2014 a instituição 
contava com 1.106 alunos, em 2015 com 621 alunos, em 2016 com 634 alunos e em 2017 
505 alunos. 
O Programa de Mestrado em Direito, autorizado pelo Parecer CNE/CES 46/2013, tem 
como objetivo preparar e formar professores e pesquisadores aptos a desenvolver e a 
implementar técnicas jurídicas de aprendizagem da ciência jurídica; e produzir sólido 
conhecimento científico, através do desenvolvimento da pesquisa para a concretização dos 
Direitos Sociais, Econômicos e Culturais e dos Direitos de Titularidade Difusa e Coletiva. 
O Mestrado em Direito do UNISAL desenvolve estudos e pesquisas sobre a 
Concretização dos Direitos Sociais, Difusos e Coletivos a partir de duas linhas de pesquisa: 
Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de titularidade difusa e coletiva. 
 
 
 
A Unidade de Lorena tem atualmente, no 1º semestre 2018: 135 docentes. A Figura 2 
e 3 apresenta o quadro de docentes quanto à titulação e o regime de trabalho. 
 
 
 
 
 
Figura 2 e 3 – Quadro de Docentes 
 
Integral
23,7%
Parcial
28,89%
Horista
47,41%
Regime de Trabalho
2018.1
Doutor
28,89 %
Mestre
53,33%
Especialista
17,78%
Titulação
2018.1
 
 
 
O corpo técnico administrativo, conta em 2018/1 cento e setenta e sete (177) 
colaboradores. São pessoas com experiência em suas funções comprometidas com a Missão, 
Identidade e Valores da Instituição e da Congregação Salesiana. 
O UNISAL, em sua Unidade de Lorena, possui uma série de vínculos com o município 
e com a região do Vale do Paraíba. É vocação da Instituição a responsabilidade social. A 
Unidade mantém uma série de atividades sociais com o objetivo de contribuir com a qualidade 
de vida e com a inserção social. 
Através do Centro de Extensão Universitária e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio 
da Silva, da Empresa Júnior, do Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ, do Núcleo de Psicologia 
Aplicada - SPA, do CESAPER - Centro Salesiano de Pesquisas Regionais, da Oficina 
Pedagógica e de parcerias firmadas com entidades, como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro 
e Pequenas Empresas (SEBRAE), Confederação das Indústrias do Estado de São Paulo 
(CIESP), Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e Prefeituras do Vale do Paraíba, o 
UNISAL – unidade de Lorena, vincula-se à região contribuindo de forma positiva para o seu 
desenvolvimento. 
Para a Iniciação Científica o UNISAL conta com o BIC-SAL, BIT-SAL e BID-SAL, 
programas de bolsas destinados aos melhores projetos de iniciação científica. Os alunos que 
são contemplados ganham uma bolsa de um ano para desenvolverem seus projetos. 
Contamos ainda com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ, 
com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico 
PIBITI/CNPQ e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência 
PIBIDI/CAPES/CNPQ. Todos os anos, a Instituição organiza um encontro de iniciação 
científica, aberto a toda comunidade acadêmica. A Unidade de Lorena organiza anualmente 
um mostra de estágio e produção científica e busca captar bolsas da FAPESP e CNPq. 
O UNISAL mantém o Centro e Núcleos de Pesquisa, que gerencia os diversos grupos 
de Pesquisa. Em Lorena temos os grupos de pesquisa: 
- Psicopatologia da aprendizagem: subjetividade e linguagem - SUBVIR 
- Grupo de pesquisa de bioética e biodireito 
- Violências na escola 
- Gestão Ambiental 
 
 
 
- Direito das Minorias 
- Direito Ambiental 
- Centro de Estudos do Meio Ambiente - CEMEA 
- Desempenho Acadêmico e Metodologias Aplicadas – DAMA 
- Inovação Acadêmica, Sustentável e Social 
- Desenvolvimento Projetos, Produtos e Materiais 
 
O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA) conforme as 
Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Na Unidade de 
Lorena há um membro da CPA. As Avaliações são planejadas anualmente e os resultados 
são discutidos, apresentados para a comunidade acadêmica e servem de referência para o 
planejamento do Colegiado e Diretoria da Unidade de Lorena. 
 
1.3. Identidade corporativa 
 
O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento Identidade das 
Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal documento define as IUS como: 
- instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por docentes, 
estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso, crítico e propositivo o 
desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural da sociedade, mediante a 
pesquisa, a docência, a formação superior”.1 
- de inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes no 
Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica. 
- caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se dão no 
coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento com a comunidade. 
- índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os desprestigiados 
socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educaçãoe evangelização, 
profissionalismo e integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na 
 
1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.11. 
 
 
 
‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os 
estudantes; um estilo acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor 
manifestado aos alunos e por eles percebido”.2 Enfim, um apreço pela pessoa fundado na 
confiança, no cuidado, no amor demonstrado. 
A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria finalidade educativa 
de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera que em nossos tempos, tendo em 
vista a crise de identidade, fins e valores pela qual educadores e educação passam, há 
necessidade de: 
- uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança social, 
especialmente juvenil; 
- uma contribuição Salesiana à formação qualificada dos jovens para o acesso ao 
mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de modo que tal empenho 
ultrapasse as exigências e as necessidades do mercado, produzindo mudanças e novos 
desenvolvimentos na mesma sociedade; 
- um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma etapa em 
que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo, de um serviço de 
orientação vocacional tanto para opções fundamentais em sua vida quanto para sua profissão; 
- uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano, enquanto teoria 
e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência e também uma tentativa de 
contribuição Salesiana específica na área da educação. 
No Estatuto do UNISAL, art.7º, definimos como objetivos: 
I - reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e cultivar a 
sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas; 
II - formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas do saber, 
habilitando-os para a inserção e a participação no desenvolvimento da sociedade; 
III - assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a atividades 
investigativas, visando o desenvolvimento educacional; 
 
2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág. 12. 
 
 
 
 
IV - estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico e do 
pensamento reflexivo; 
V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicações e de outras formas de comunicação; 
VI - prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação de 
reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo presente, em 
particular os nacionais e regionais, para a construção de uma sociedade mais justa e 
pacífica; 
VII - estimular a formação continuada e criar condições para sua concretização; 
VIII - prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua atuação, 
respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional; 
IX - buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a educação, a 
ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS (Instituições Salesianas de 
Educação Superior). 
Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a presença da 
Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os salesianos não abdicam de 
educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para 
a convivência social. 
1.3.1. Missão 
“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão 
contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão do 
conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade”. 
 
1.3.2. Visão 
“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e internacionalmente 
reconhecida como centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos 
e na qualidade de serviços prestados à comunidade.” 
 
 
 
 
1.3.3. Valores e Princípios de Qualidade 
A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores: Amorevolezza, Diálogo, 
Ética, Profissionalismo e Solidariedade. 
- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por 
demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que possibilitam as 
trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a 
religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma 
espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo 
educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço; 
- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana, necessitada das 
trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e social. Apresenta-se como 
pressuposto o debate e à participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos 
processos institucionais; 
- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a levam a agir de 
forma livre e responsável, consciente e solidária; 
- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente e a 
presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente, habilitando a pessoa a 
buscar constantemente soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e 
a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã; 
- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da pessoa humana 
e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas 
ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade 
humana e na promoção dos direitos humanos. 
Tais valores implicam compromissos com: 
- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer; 
- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os mesmos 
direitos e deveres; 
- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às normas, 
 
 
 
- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na constituição da 
ordem social; 
- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o individualismo, e 
implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e dignidade; 
- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada à imagem e 
semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus semelhantes. 
 No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa institucional são os 
alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta como Visão. Assim, a 
concretização dos valores requer estudantes protagonistas e corresponsáveis, profissionais e 
professores competentes em sua área de atuação, responsáveis em relação aos seus 
compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de acolhida e de ser 
presença junto aos estudantes e identificados com o projeto institucional. 
A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos dependerá da 
aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral, do bom clima organizacional, 
do investimento na capacitação das pessoas, do vínculo com a comunidade e da seriedade 
na prestação dos serviços educacionais e administrativos. 
 
1.3.4. Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão 
 
A concepção filosófica da educação salesiana orienta a construção e a materializaçãodos projetos pedagógicos de curso, em que se busca educar para as múltiplas competências 
e habilidades através de um currículo rico de experiências concretas e atividades 
complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em todas as suas fases, 
possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à 
comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social e dos valores 
da cidadania solidária e participativa. 
Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo, coluna dorsal e espírito que anima 
todas as obras educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes do globo. O 
Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se caracteriza: 
 
 
 
• pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida, com 
atenção às suas verdadeiras exigências e valores; 
• pela acolhida incondicional que se torna força promocional e capacidade incansável 
de diálogo; 
• pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em todo o jovem e 
procura desenvolvê-la mediante experiências positivas; 
• pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas, flexibilidade e 
persuasão nas propostas; da religião, entendida como abertura à transcendência e à 
experiência de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade, que se exprime como amor 
educativo que faz crescer e cria relações significativas; 
• pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado pela presença 
amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos educadores e do protagonismo dos 
próprios jovens. 
As Políticas devem orientar as iniciativas que garantam a indissociabilidade entre o 
Ensino, a Pesquisa e a Extensão, como é afirmado pela Constituição de 1988 a respeito das 
Universidades, tripé sobre o qual se assenta a IES em suas prerrogativas, metas e 
responsabilidades, apoiado pelas demandas da sociedade. 
A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão se realiza com a construção de 
um ambiente acadêmico e científico pluralista, capaz de formar cidadãos éticos e profissionais 
competentes, com uma postura crítico- reflexiva, investigativa e autônoma, propiciando o 
desenvolvimento de suas competências política, social, religiosa e ética, garantindo seu 
compromisso com um processo de humanização e construção socialmente responsável e 
empreendedora de sua realidade. A indissociabilidade é a essência que orienta a 
transformação permanente da Instituição, sendo conditio sine qua non para a realização de 
sua missão. É realizada a partir da relação dinâmica entre a teoria e a prática, numa visão 
integral do ser humano e numa relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e 
religiosidade; também promove o desenvolvimento rigoroso, crítico, propositivo e sustentável 
da pessoa humana. O UNISAL vincula o ensino que desenvolve às atividades investigativas 
e de extensão. Para isso, estimula seus alunos à atividade criadora e investigativa, 
 
 
 
desenvolvida individualmente e/ou em equipe, dentro de uma determinada disciplina ou área, 
tornando-a veículo facilitador do despertar de vocações e aperfeiçoamento de habilidades. 
A política de ensino do UNISAL preserva e assegura as características comuns e 
indispensáveis em toda instituição salesiana: atenção ao sistema preventivo salesiano; 
qualidade técnica e competência pedagógica; promoção da cidadania e dos valores cristãos; 
preocupação com a incidência no contexto; sintonia com a cultura e com o mundo em que 
está inserido; consciência de ser parceiro da ação educativa dos jovens; desenvolvimento de 
pesquisas e ações pedagógicas no campo da realidade infanto-juvenil, facilitador das relações 
interpessoais e coletivas; cultivador do ambiente cristão e do espírito familiar; formador de 
pessoas capazes de conviver em uma sociedade pluralista receptora e crítica. 
A Política de Ensino tem foco especial no perfil e na qualificação do corpo docente. Em 
relação ao perfil, o UNISAL privilegia um docente capaz de atuar no ensino, no exercício 
investigativo, na extensão e nas ações voltadas à comunidade e que crie um ambiente 
centrado na pessoa humana, no diálogo e na colaboração. 
Por tratar-se de uma instituição comprometida com a promoção contínua da qualidade, 
privilegia a formação por competências e habilidades que estruturam a concepção curricular 
de modo a favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, aposta no modelo didático-
pedagógico que prioriza o aluno como sujeito ativo da construção do conhecimento, incentiva 
as parcerias com organizações públicas e privadas, investe em projetos alinhados com a 
identidade e com a missão institucional, fortalece a pastoral universitária e fomenta a inovação, 
a produção do conhecimento e a participação de toda a comunidade universitária. 
A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão institucional, busca 
permanentemente contribuir para a formação integral de cidadãos, “por meio da produção e 
difusão do conhecimento”, isto é, de um compromisso com a prática investigativa 
institucionalizada, que se realiza através dos estudos dos cursos de graduação, do apoio 
institucional à Iniciação Científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq 
e dos grupos de pesquisa vinculados aos Programas de Mestrado.Definem-se como princípios 
da pesquisa no UNISAL a relevância social, a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a 
ética, a transdisciplinaridade, a transparência e o compromisso com a identidade institucional. 
 
 
 
Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente 
relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento 
acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com instituições universitárias, salesianas 
ou não, desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e salesianos. 
A Política de Extensão visa consolidar a missão do UNISAL, de contribuir para a 
formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão do conhecimento. 
Articulada com o Ensino e a Pesquisa, em estreito relacionamento com a comunidade, 
propõe institucionalizar ações de impacto e transformação social, numa perspectiva 
humanista, ética e de sustentabilidade sociocultural. 
Compreende-se como ação aberta à comunidade externa, aprendizado de gestão 
coletiva acerca da prática social e agente de transformação entre a universidade e a 
sociedade. Para o UNISAL, essas proposições fundamentam, edificam e projetam todas as 
suas ações extensionistas, das mais diversas naturezas e finalidades. 
Permanentemente vinculada ao Ensino e à Pesquisa, a Extensão, por um lado, 
proporciona a formação continuada do aluno para a obtenção de competências, 
conhecimentos e técnicas; da mesma forma, potencializa o seu protagonismo e formação 
cidadã. Por outro lado, serve a comunidade externa, com propostas de interesse e alcance de 
todos. A sociedade, em contrapartida, oferece a sua vivência, práticas, anseios, aspirações e 
saberes, em prol de uma legítima interpretação, aprendizagem e desenvolvimento das 
questões investigadas. 
Essa troca de conhecimentos configura-se como a finalidade da Extensão: propor e 
obter conhecimentos da sociedade. Nesse horizonte, a Extensão, em igual valor à Pesquisa 
e ao Ensino, embasadas pelo princípio da indissociabilidade, diferencia-se por ultrapassar o 
âmbito específico do ambiente acadêmico: toda atividade que não atende especificamente a 
uma matriz curricular de curso de graduação ou pós-graduação ou ementário de uma 
disciplina, assim como programas estritos de pesquisa, uma vez aberta à comunidade externa, 
denomina-seExtensão. 
 
1.4. Avaliação Institucional 
 
 
 
 
A Avaliação Institucional é considerada atividade de suma importância para o 
desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuos do UNISAL, posto que uma Gestão de 
Qualidade é constitutiva da Identidade da instituição. A Avaliação Institucional consta, ainda, 
dos principais documentos norteadores do UNISAL, como o “Plano de Desenvolvimento 
Institucional-PDI”, a “Identidade” e as “Políticas” das Instituições Universitárias Salesianas, em 
âmbito mundial. Por isso, o UNISAL assume a Avaliação Institucional como um elemento 
indispensável, à medida que ela permite o acompanhamento de todas as atividades e inspira 
ações de melhoria. Desde a constituição do UNISAL existe uma Comissão Própria de 
Avaliação, com representação dos diversos setores da comunidade educativa, que é 
responsável pela condução do processo de autoavaliação. 
O projeto de autoavaliação praticado pelo UNISAL parte do pressuposto de que a 
avaliação deve ser um instrumento de controle sobre o nível desejado de excelência da 
Instituição em todas as dimensões, tanto no que se refere às condições de ensino-
aprendizagem oferecidas pelos docentes ao alunado, quanto à plena realização dos 
profissionais da educação comprometidos com a proposta didático-pedagógica, configurando-
se como um processo dialético de ação-reflexão-ação que reúne informações de todos os 
sujeitos respondentes e dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em 
busca de melhorias. 
Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter legitimidade 
técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da instituição, a partir da prática. 
O método de avaliação precisa dar conta de buscar os problemas, as divergências, as dúvidas, 
os pontos fortes e os pontos de melhoria, transcendendo o diagnóstico, ou seja, precisa 
possibilitar a discussão, a análise conjunta e a tomada de decisão. 
Enfim, a grande meta consiste em criar uma cultura de Avaliação Institucional, sem 
conotação de premiar ou constranger, mas visando incentivar a autocrítica, a meta-avaliação 
em que o diagnóstico, a leitura e interpretação dos dados e as sugestões dos sujeitos 
respondentes permitam uma releitura isenta de qualquer corporativismo, susceptibilidades, de 
modo a proporcionar um contínuo rever e repensar o UNISAL, no todo ou em parte, para 
reequacionamento dos ajustes e desafios necessários em cotejo com as disponibilidades 
conjunturais e estruturais 
 
 
 
 
 
1.4.1. Contextualização 
 
Desde a constituição do UNISAL, em 1997, existe uma Comissão Própria de Avaliação, 
com representação dos diversos setores da comunidade educativa, que é responsável pela 
condução do processo de autoavaliação. 
Em 2004 iniciou-se um novo Projeto de Autoavaliação, baseado no Sinaes, que 
contemplava diversos instrumentos, aplicados com periodicidade variada, desde semestrais 
até trienais. Previa a avaliação tanto de aspectos acadêmicos, em suas dimensões de ensino, 
pesquisa e extensão, como administrativos. 
A partir de 2014 a CPA reestruturou o Projeto de 2004, tomando como base a Nota 
Técnica Inep/Daes/Conaes no. 65 bem como o novo instrumento de Avaliação Institucional do 
Inep, institucionalizado em 2014 e organizado em cinco eixos que contemplam as dimensões 
do SINAES. Um dos objetivos dessa nova proposta foi aliar a amplitude de avaliações 
propostas em 2004, com uma operacionalização mais eficaz, voltada para a rápida obtenção 
e utilização dos resultados. 
Desde o início da autoavaliação do UNISAL, existe a efetiva participação de toda a 
comunidade acadêmica nos processos. Atualmente, dentre as mais diversas avaliações, 
podem ser destacadas: alunos avaliam docentes, disciplinas e aspectos gerais da instituição, 
como infraestrutura e serviços; docentes avaliam a coordenação e os mesmos aspectos gerais 
avaliados pelos alunos; funcionários avaliam suas condições de trabalho; gestores avaliam 
políticas e diretorias. 
Todas as outras consolidações são amplamente divulgadas: o aluno recebe o resultado 
de sua turma, de seu curso, de sua Unidade e do UNISAL, visualizando os gráficos afixados 
em sala de aula. O coordenador recebe os resultados de seu curso, da Unidade e do UNISAL 
e assim por diante. Os diretores, pró-reitores e o reitor recebem um CD com a consolidação 
de todos os dados. A divulgação das outras avaliações segue a mesma lógica, ou seja, os 
 
 
 
resultados são divulgados às partes interessadas, guardando-se sigilo ligado à questões 
éticas. 
 
1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de 
avaliação 
 
Os Grupos de Qualidade dos cursos, institucionalizados, são compostos pelo 
coordenador de curso, representantes de sala e representantes docentes e são fundamentais 
no processo de autoavaliação. Dada a importância deste grupo torna-se necessário constar 
no calendário do curso a periodicidade das reuniões, podendo ocorrer de forma presencial ou 
com os recursos tecnológicos de interação que permitam a participação simultânea de seus 
membros. 
O objetivo deste grupo é garantir que os resultados da avaliação institucional e de 
outras demandas do curso sejam analisados e transformados em planos de ação para serem 
discutidos e implementados pelo colegiado, de forma a se efetivar uma cultura de 
planejamento avaliativo de melhoria do curso. 
Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir 
que os resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível 
pelos próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento. 
 Todas as reuniões devem ser registradas, devidamente assinadas pelos presentes e 
encaminhadas a CPA. 
 
 
1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica 
 
 
 O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da preocupação da 
direção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo com a formação e a prática 
pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do 
Ensino Superior. O projeto foi construído coletivamente por representantes das diversas áreas 
do conhecimento de todas as unidades do UNISAL, com o intuito de oferecer uma visão 
 
 
 
integrada. São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades pedagógicas do 
corpo docente; propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa 
do UNISAL; desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a 
qualidade dos processos educativos; estimular a produção científica e didático-pedagógica do 
corpo docente; motivar ações pedagógicas interdisciplinares; contribuir na organização de 
atividades de formação de educadores e eventos promovidos pelo UNISAL; produzir 
conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas; contribuir com a 
construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo princípios salesianos de 
educação; criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da Educação que 
possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica; criar condições para o 
desenvolvimento de competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a 
distância. 
 
 PROJETOS E SERVIÇOS NAP 
 
 
Formação Pedagógica 
Programação pedagógica das semanas de planejamento no início de cada semestre 
com: minicursos de formação pedagógica a partir das necessidades indicadas pelo processo 
de avaliação institucional; oficinas sobre avaliação do processo ensino aprendizagem; 
estratégias de ensino; como avaliar trabalhos em grupo; como preparar provas operatórias; 
instrumentos de avaliação; interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.Sala de Leitura 
Sala de Leitura é um projeto do UNISAL (Lorena) que visa promover a leitura de textos 
literários e científicos. A ideia surgiu de uma inquietação da comunidade educativa sobre como 
mobilizar/incentivar os universitários para leituras cada vez mais densas e reflexivas. O 
objetivo é provocar nos alunos universitários o resgate do prazer da leitura. Por isso, a sala 
de leitura será um ambiente eclético, trilhando um caminho do mais popular ao mais erudito. 
 
 
 
 
 
Assessoria Pedagógica 
 
Tal assessoria se realizará pelas seguintes ações: 
- Assessoria às coordenações na construção e avaliação dos Projetos Pedagógicos 
dos cursos; 
- Apoio às coordenações de curso na leitura crítica dos planos de curso; 
- Atendimento personalizado aos professores para discussão dos planos de curso e 
sua aplicabilidade no contexto da sala de aula; 
- Participação nas reuniões de colegiado; 
- Assessoria aos professores na confecção de planos de ensino, plano das aulas 
estruturadas e avaliações; 
- Participação nas Semanas de Planejamento; 
- Elaboração de Minicursos de Formação Pedagógica sobre Estratégias de Ensino 
Aprendizagem, Avaliação do Processo de Aprendizagem. 
 
Acompanhamento do Processo de Avaliação Institucional 
 
 Entrevistas com professores para reflexão sobre sua prática docente; 
 Acompanhamento da prática pedagógica dos professores; 
 Assessoria ao professor. 
 
Projeto Professor Observador 
 
Tem a finalidade de discutir criticamente as práticas didáticas usuais no ensino superior; 
partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-aprendizagem e mobilizar 
professores, pesquisadores e gestores do ensino universitário a repensar as práticas 
pedagógicas, a partir da observação orientada, por meio de Roteiro de Observação elaborado 
pelo NAP, da ação de professores em sala de aula. 
 
 
 
 
 
Educação a Distância - Curso de Extensão - Docência Universitária 
O NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica do UNISAL, Lorena -criou a partir de 2003, 
um curso de extensão online de 100 horas, sobre Docência no Ensino Superior que 
atualmente está em sua 7ª edição, para formação pedagógica dos professores universitários. 
São seus objetivos: discutir questões pedagógicas hoje essenciais para a 
profissionalização do professor do ensino superior; conhecer e compreender melhor as 
exigências de um ensino universitário de qualidade e a dar respostas mais eficientes que 
produzam eficácia; propiciar a construção de um referencial teórico na área pedagógica que 
favoreça uma atuação prática consistente, competente, reflexiva e autônoma; possibilitar o 
conhecimento e o desenvolvimento de habilidades técnicas de ensino com vistas à melhoria 
do desempenho docente; trabalhar o planejamento e utilização dos procedimentos de ensino 
e aprendizagem em suas várias modalidades. 
O curso se destina ao público interno do UNISAL – Lorena - e está aberto a 
professores do Ensino Superior, Coordenadores de Cursos de Graduação e Pós-graduação, 
Gestores Acadêmicos, Graduados com interesse no Magistério Superior. 
O curso está organizado em 5 módulos: 
Módulo 1:Professor Universitário, Educador num mundo em mudança. 
Módulo 2 : O fazer pedagógico no espaço compartilhado da sala de aula do ensino 
superior. 
Módulo 3: Saberes docentes: a dimensão específica da competência profissional do 
professor universitário. 
Módulo 4: Avaliação do ensino superior. O desafio do professor: avaliação do ensino 
ou da aprendizagem. 
Módulo 5: Metodologias Ativas e Inovadoras: autonomia e corresponsabilidade do aluno 
na construção de sua aprendizagem. 
 
 
 
 
 
Curso de Formação Docente 
Proposta que objetiva atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira 
docente, por meio de um plano estruturado de formação e acompanhamento, visando ao 
atendimento dos objetivos estratégicos do UNISAL. No ano de 2016 o NAP ofereceu o curso 
de formação continuada ―Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior‖ no formato EAD. 
(https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=_LrUEhlI8Fk). 
 
Laboratório de Inovação Acadêmica - (LIA) 
Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades encontradas no 
processo ensino-aprendizagem na graduação, em 2013, foi criado, no campus de Lorena, o 
Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), como mais uma estratégia para manter e 
melhorar a qualidade de ensino, característica prioritária do Centro Universitário Salesiano de 
São Paulo (cf. Laboratório de Metodologias Inovadoras em www.labmi.com.br) 
A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University e MIT, Boston, Massachussets, 
a consolidação e implementação do LMI aconteceu no UNISAL/Lorena com os seguintes 
objetivos: 
– Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem; 
– Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos de aplicação 

de metodologias ativas de aprendizagem; 
– Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de aplicação de 

metodologias ativas de aprendizagem; 
• Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação básica da educação 
brasileira os atos identificáveis em cada uma das fases dos procedimentos; 
• Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica, metodologias 
ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação brasileira; 
• Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem nos 
contextos do ensino superior e na educação básica; 
• Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para conhecimento, aplicação e 
compartilhamento dos resultados da prática das metodologias ativas de aprendizagem; 
 
 
 
• Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e qualitativamente o 
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em disciplinas que utilizam 
metodologias ativas de aprendizagem; 
• Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os resultados de pesquisas 
realizadas no LMI em relação às metodologias ativas e seus impactos na 
aprendizagem; 
• Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance regional, nacional e 
internacional - para divulgação de pesquisas e produção de conhecimento. 
De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é colaborativo, 
destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove o desenvolvimento da 
habilidade de trabalhar com outro(s) aluno(s) formando um par, aprendizagem entre pares ou 
em grupo, e também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de 
cada estudante. O aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os professores atuam 
como mediadores de todo o processo. 
O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a discussão dos 
alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos didáticos úteis para cada 
situação. 
As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a 
autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática 
de aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o conhecimento é 
transmitido para as mentes vazias e passivas dos estudantes. Aprendizagem ativa significa 
aprendizado dinâmico onde, através de atividades baseadas em projetos, colaborativas e 
centradas em soluções de problemas, os estudantes desempenham um papel vital na criação 
de novos conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais. 
Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009) que 
desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes depositavam 
conhecimentonas mentes dos estudantes, da mesma forma que depositamos dinheiro numa 
conta corrente, para que os estudantes possam gastá-lo na hora das provas. 
A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, garantindo que a 
aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de novos conhecimentos através 
 
 
 
das novas mídias, tornando o conteúdo mais relevante. Em resumo, a aprendizagem ativa 
funda-se na participação ativa do sujeito, sua atividade auto estruturante, o que supõe a 
participação pessoal do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam 
uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma 
reelaboração pessoal. 
 
Iniciativa CDIO 
 
Concebida a partir de 1997 no MIT (Massachusetts Institute of Technology) nos cursos 
de Engenharia Aeronáutica/Aeroespacial e criada em 2004 junto a outras 10 universidades 
com o objetivo principal de desenvolver os cursos de Engenharia e Tecnologia baseados em 
projetos. 
A Iniciativa CDIO ™ é um quadro educacional inovador para a produção da próxima 
geração de engenheiros. A estrutura fornece aos alunos uma base de dados de engenharia 
que enfatizam a educação, estabelecidos no contexto dos sistemas e produtos do mundo real 
Concebendo - Projetando - Implementando - Operando (CDIO). Em todo o mundo, os 
colaboradores adotaram o CDIO como o quadro de seu planejamento curricular e avaliação 
baseada em resultados. 
O UNISAL, na sua unidade de Lorena, a criação dos cursos de Engenharia (iniciada 
em 2011 pela Produção) teve o propósito de identificar os diferencias necessários para a 
formação integral dos estudantes tendo como egresso, alunos capacitados no “saber” e no 
“saber fazer”. A instituição tem participado da Conferencia Internacional desde 2013 com o 
intuito de entender mais como é o funcionamento dos pilares do programa proposto pela 
INICIATIVA CDIO. 
Em maio de 2016, na conferência latino-americana realizada no Chile, o então 
coordenador do curso de Engenharia de Produção, apresentou aos líderes regionais o que 
era desenvolvido nos cursos relacionado a formação prática dos alunos. A partir de então, o 
UNISAL passou a ser a primeira instituição brasileira a ingressar na INICIATIVA. Atualmente, 
têm o papel de disseminar o proposito entre as universidades brasileiras. 
 
 
 
 
O Seminário de Didática para o Ensino Superior (SEDIES) 
É um evento acadêmico e científico, idealizado e organizado pelo NAP e que teve sua 
primeira edição ano de 2010 e, desde então, acontece anualmente, de forma itinerante, sendo 
sediado em outras instituições de ensino superior, mas sempre sob a supervisão do NAP. 
Objetivos: 
a) Disseminar o conhecimento teórico e prático sobre Didática e práticas pedagógicas 
inovadoras no ensino superior; 
b) Discutir criticamente as práticas didáticas usuais no ensino superior; 
c) Partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-aprendizagem; 
d) Mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino universitário a repensar as 
práticas pedagógicas; 
e) Ampliar a integração dos diferentes cursos e instituições. 
Público Alvo: professores universitários, integrantes do corpo docente das universidades 
participantes, interessados na pesquisa a respeito de didática para a docência no ensino 
superior. 
 
1.6. Pastoral Universitária 
 
 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, Unidade de Lorena, instituição 
universitária “NASCIDA DO CORAÇÃO DA IGREJA, como centro incomparável de 
criatividade e irradiação do saber para o bem da humanidade”3, a fim de consagrar-se 
inteiramente à causa da verdade e garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem 
na Pastoral Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente 
educativo a ocasião de integrar a vida com a fé. 
 A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em encarnar a fé em 
suas atividades cotidianas”4. Por isso, o ambiente educativo (clima de relações que torna 
 
3ExCordieEclesiae, número 1. 
4ExCordieEclesiae, número 39. 
 
 
 
possível a ação formativa e pastoral5) é seu elemento chave e, deste modo, suas ações 
implicam, especialmente, em: 
- revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e disponibilidade; 
- orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a disponibilidade para 
o encontro pessoal entre todos os membros da comunidade acadêmica; 
- exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos estudantes; 
- priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmite - como solidariedade, justiça, 
liberdade, respeito, igualdade – em todos os setores da universidade. 
 A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma ação unitária – 
acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a toda a comunidade universitária 
e que supõe: 
a) um modelo de formação e pastoral bem definido e formulado por escrito que: 
- seja coerente ao mesmo tempo com a liberdade dos estudantes e com a 
identidade da instituição na qual se formam; 
- emane, de maneira natural, da implementação e desenvolvimento do tecido 
curricular e da ação formativa de todo o trabalho universitário; 
- se realize durante o período de estudos, mesmo que se deva projetar-se 
também à busca-facilitação do futuro trabalho e, na medida do possível, 
prolongar-se em um acompanhamento pessoal durante os primeiros anos do 
egresso; 
b) a orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e 
dos egressos; 
c) o oferecimento: 
- do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos que dão 
livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de educação na fé, 
celebrações litúrgicas e sacramentais, e a inserção e experiência em 
comunidades, 
 
5Declaração do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010. 
 
 
 
 
- de um serviço de acolhida e acompanhamento a cada membro da comunidade 
acadêmica sem sua condição e situação pessoal de crente ou não crente; 
d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão – sob fórmulas 
institucionalizadas ou mais abertas a tais como serviço ou voluntariado, inclusive 
profissional, dos estudantes em curso, dos egressos, do professorado e do 
pessoal não docente – com a consequente formação-preparação específica para 
tal. (Declaração do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010, [12].) 
 
 Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do UNISAL, unidade de 
Lorena, têm por base os seguintes princípios6: 
1. Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma comunidade, em um 
campus, que celebra o amor de Deus para todos. 
2. Criar oportunidades para que os estudantes experiência, reflitam e ajam, a partir de um 
compromisso com a justiça, a misericórdia e a compaixão, à luz da doutrina social da 
Igreja Católica, a fim de desenvolver o respeito e a responsabilidade de todos, 
especialmente em relação aos mais necessitados. 
3. Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e responsabilidade, por meio 
da formação do caráter e virtudes. 
4. Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações, compreendendo o 
potencial de suas contribuições profissionais, a fim de possam escolher o foco de suas 
carreiras. 
Esses princípios, as ações e bases, anteriormente comentados, sintetizam o esforço 
que a Pastoral Universitária Salesiana faz, cotidianamente, a fim de que se caminhe na direção 
da unidade e totalidade da proposta educativo-pastoral, superando uma prática que considera 
a pastoral como um setor da universidade,destinado aos aspectos religiosos da ação 
educativa. O que se propõe é, no entanto, diverso: pensar a ação pastoral como unidade 
orgânica, ou seja, como um processo único que, articulado aos demais elementos do ambiente 
 
6Princípios inspirados no texto PRINCIPLES OF GOOD PRACTICE FOR STUDENT AFFAIRS AT CATHOLIC COLLEGES AND 
UNIVERSITIES, 2007. 
 
 
 
universitário de uma instituição católica, de índole salesiana, que se qualificam 
reciprocamente, contribua para o desenvolvimento integral do jovem, na totalidade de seu ser. 
 A partir de tais pressupostos, a Pastoral Universitária Salesiana, na estreita relação 
entre as dimensões educativa e evangelizadora propõe: 
 
“uma educação que desenvolve o sentido religioso da vida e abre e 
favorece o processo de evangelização, e uma evangelização que propõe 
à educação um modelo de humanidade plenamente realizada e respeita 
a dinâmica educativa em seu desenvolvimento.” (Atos 407, página 06) 
 
 
 
 
 
 
2. O CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
O curso de Engenharia Mecânica do UNISAL, em sua Unidade de Lorena, iniciou seu 
funcionamento em fevereiro de 2013, após autorização pela Portaria nº 280 de 19/12/2012, 
publicada no DOU em 28/12/2012 na modalidade de Ensino Presencial, confere aos egressos 
a titulação de Bacharel em Engenharia Mecânica. Possui o prazo de integralização do curso 
de no mínimo 10 semestres e no máximo 18 semestres, com carga horária de 4380 horas em 
regime letivo semestral, com turno de funcionamento diurno e noturno somando um número 
de 150 vagas autorizadas. 
 
Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2013 
Dados de Autorização: 
Portaria n° 280 de 19/12/2012, publicada no DOU em 28/12/2012 
Modalidade: Ensino Presencial 
Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia Mecânica 
Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres / Máximo de 18 semestres. 
Carga Horária do Curso: 4.380 horas 
Regime Letivo: Semestral 
Turno de Funcionamento: Diurno / Noturno 
Vagas Autorizadas: 150 
 
 
2.1. Inserção regional do curso 
 
 
2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do 
Paraíba e Litoral Norte 
 
O município de Lorena e os seus polos avançados em Pindamonhangaba e São José 
dos Campos estão situados na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – 
RMVP, uma das quatro regiões metropolitanas do estado de São Paulo. A região é formada 
por 39 municípios agrupados em cinco sub-regiões, tem uma população de cerca de 2,3 
 
 
 
milhões de habitantes e ocupa uma área de aproximadamente 16,2 milhões de km2, 
perfazendo uma densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 4, localiza o município na 
Região Metropolitana7. 
 
 
 
 
Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo polo empresarial, 
em particular na área industrial que tem como seus principais segmentos os de Óleo & Gás, 
Aeroespacial, Metalúrgico, Autopeças e Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, 
Farmacêuticos, Papel e Celulose e Alimentícios8. A região é um relevante polo exportador 
sendo o município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região, o segundo no 
ranking das cidades paulistas. A Macro Região destaca-se ainda pelo Turismo, especialmente 
o Litoral Norte do estado e a Serra da Mantiqueira, e ainda dispõe de destacada posição no 
cenário nacional de pesquisa e desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e 
instituições públicas e privadas de educação superior. 
A região contempla grandes construtoras que suportam, atendem a este mercado e 
crescimento regional o qual demanda seu foco na ampliação do segmento industrial descrito 
e infraestrutura da região (vias, rodovias, habitação, saneamento etc.) devido ao crescimento 
populacional, industrial, turismo religioso e social. 
 
7 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de 
Análise de Dados, 2013 
8 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia Regional da Industrial, 
2012 
Figura 1 - Lorena e a RMVP 
 
 
 
 
Lorena tem demandas expressivas no tocante a moradia popular, infraestrutura e 
desenvolvimento urbano. Programas do governo fizeram com que houvesse um crescimento 
em larga escala de financiamentos para a construção de moradias populares na região 
exigindo mão de obra e formação qualificada, com isso vem a necessidade de criar 
infraestrutura para atender o desenvolvimento de novos bairros, como novas ruas, 
pavimentação, rede de distribuição de água e coleta de esgoto. 
Com uma característica especial, a cidade de Lorena demanda certos cuidados em 
algumas áreas, já que possui um lençol freático muito elevado que implica em soluções 
adequadas de fundações e sistemas de drenagem. A cidade com ruas calçadas com 
paralelepípedos não dispõe de uma rede minimamente suficiente de captação de águas 
pluviais. A baixa cota em relação ao rio Paraíba do Sul e seus afluentes determina a 
necessidades de técnicas mais elaboradas de tratamento deste escoamento. Não raro, o 
projeto de dutos pluviais termina com escoadouros afogados, isto é, abaixo da cota dos rios. 
Questões ligadas à gestão municipal, privou a cidade nas últimas décadas de um 
planejamento diretor. Com isso, confusão acerca do uso e ocupação de solo é tema pertinente 
e relevante a municipalidade. 
Com a crise hídrica enfrentada no momento, o que nos dá condições de verificarmos a 
fragilidade deste sistema, deve-se procurar soluções alternativas para este sistema. 
Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui ainda os seguintes 
munícipios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida (23 km), Cachoeira Paulista 
(20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km), Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim 
(28 km) e Roseira (33 km). A população estimada de Lorena é de cerca de 100.000 habitantes, 
porém, segundo o senso IBGE (2015), conta-se 87.178 residentes. Sua área é de 414 km² e 
a densidade demográfica é de 199,29 hab./km². 
A 
 
 
 resume dados socioeconômicos do município e da região em que está inserido. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se às margens da 
Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e movimentada autoestrada do Brasil e entre as 
suas duas maiores cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 
247 km distante de cada uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas Gerais, 
ou 73 km de Itajubá e 500 km de Belo Horizonte. 
O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da Unidade 
Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas outras Instituições de 
educação superior, a EEL/USP Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São 
Paulo e a FATEA - Faculdades Integradas Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio 
de 20 km, tem a UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus 
Guaratinguetá e o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade Regional de 
Cachoeira Paulista, onde além de núcleos de pesquisa e desenvolvimento, ainda oferece 
programas de Mestrado e Doutorado. 
Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com 15.545 vínculos 
empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5610. A Tabela 2 apresenta outras 
informações sobre o tema. Nota-se a predominância no setor de serviços como gerador de 
vínculos formais de emprego, aliás, o que éobservado como tendência mundial. 
 
9 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise 
de Dados, 2013 
10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise 
de Dados, 2013 
 
Número de 
habitantes 
(2015) 
PIB (2012) Educação (2013) 
 
Total (em 
milhões de 
reais R$) 
Per Capita 
(em reais 
R$) 
Concluintes 
do Ensino 
Médio 
Matrículas no 
Ensino 
Superior 
Presencial 
RMVP 2.383.470 65.644,36 28.420,28 24.580 73.038 
Sub-região 3 337.127 5.694,47 17.144,89 3.435 9.887 
Lorena 84.653 1.473,43 17.677,00 848 5.967 
 
 
 
Relativamente à Região Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos 
empregatícios e cerca de 12% se comparado a sua sub-região. 
 
Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego10 
 
Empregos Formais (2014) 
Número de 
Consumidores 
Energia 
Industrial 
(2014) 
 
Agricultura, 
Pecuária, 
Produção 
Florestal, 
Pesca e 
Aquicultura 
Indústria Construção 
Comércio 
Atacadista 
e Varejista 
e do 
Comércio 
Empregos 
Formais dos 
Serviços 
RMVP 8.700 131.739 35.603 126.405 298.675 1.022.458 
Sub-região 3 2.040 13.405 4.685 17.173 36.942 134.917 
Lorena 343 4.576 808 4.233 7.780 33.311 
 
 
Sob a ótica comercial e industrial, a inauguração de um shopping center no município 
em 2015 trouxe a necessidade de se criar novos empregos em infraestrutura, com mão de 
obra qualificada e adequada. O município conta ainda com um parque tecnológico significativo 
e em crescimento, pois possui espaço físico para tal. Indústrias como Yakult, Orica Brasil, 
Saint Gobain, Geronimi exigem que o município tenha uma infraestrutura adequada: vias, 
rodovias, hotéis etc.. para atender esta necessidade e tendência de crescimento do segmento 
industrial ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de 
Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense, depois do boom industrial na 
região de Resende e Volta Redonda. 
O Turismo é outro setor digno de nota. A região tem fortes apelos para o turismo rural 
e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário Nacional, recebem cerca de 12 
milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio de Janeiro, a não mais distante Cachoeira 
Paulista, recebe cerca de 3,5 milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção 
Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, 
atraindo milhares de devotos. 
 
 
 
 
2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Mecânica 
Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem cerca de 1,385 milhão de engenheiros, 
o que equivale seis profissionais para cada mil trabalhadores economicamente ativos. 
Enquanto o Brasil forma cerca de 40 mil engenheiros por ano, a Rússia, a Índia e a China 
formam 190 mil, 220 mil e 650 mil, respectivamente. Entidades empresariais, como a 
Confederação Nacional da Indústria, têm feito estudos sobre o impacto da falta de engenheiros 
no desenvolvimento econômico brasileiro. 
O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das Nações Unidas, diz 
que os desafios da América Latina são a desigualdade social, a estagnação econômica e 
choques na interação entre o homem e a ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia 
podem enfrentar estes problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu 
políticas voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico. 
Segundo estimativas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 
(Confea), o Brasil tem um déficit de 20 mil engenheiros por ano. Para atenuar o problema, o 
governo federal lançou no ano passado o Pró-Engenharia - projeto elaborado com o objetivo 
de duplicar o número de engenheiros formados anualmente no País, a partir de 2016, e de 
reduzir a altíssima taxa de evasão nos cursos de engenharia, que em algumas escolas chega 
a 55%. Das 302 mil vagas oferecidas pelas escolas brasileiras de engenharia, apenas 120 mil 
estão preenchidas. O problema da evasão é agravado pela falta de interesse dos jovens pela 
profissão, que decorre, em parte, da falta de preparo dos vestibulandos, principalmente nas 
disciplinas de matemática, física e química. 
A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo de estudantes de 
engenharia para fazer frente às necessidades do País de incorporar tecnologia, soma-se o 
problema de qualidade que vem afetando boa parte da educação superior, herdeira final das 
deficiências que afetam os níveis de educação precedentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 Possibilidade de Inserção no mercado: 
A região de Lorena carece de infraestrutura adequada para seu parque industrial, para 
a demanda local em produtos e serviços, para atender bem ao turismo que ocupa espaço 
relevante na economia do município e da microrregião do fundo do Vale do Paraíba. 
Desta forma, o Engenheiro Mecânico formado pelo UNISAL Lorena estará capacitado 
para absorver novas tecnologias, ter liderança e comunicação para o trabalho em equipe, no 
gerenciamento, concepção, implementação, uso e manutenção de sistemas mecânicos, bem 
como consciência da necessidade contínua de atualização profissional e de uma atitude 
empreendedora. Poderá atuar na área mecânica em diversos setores da indústria: automotivo, 
petroquímico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metal-mecânico, aeronáutico, 
siderúrgico, sucroalcooleiro e outros segmentos, projetando e inovando em sistemas 
mecânicos. Estará ainda capacitado a dar treinamento em empresas e instituições de ensino; 
e estará capacitado ao desenvolvimento e gerência do próprio negócio, com atitude 
empreendedora. 
 
2.2. Organização didático-pedagógica 
 
O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir das ações de 
todo o corpo social nos processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de 
seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores 
devem estar fundamentados no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados como meta 
no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). 
O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica, do Centro 
Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino de Lorena – é pautado pela 
orientação da missão salesiana de educar, segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos 
no sentido de contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão 
de conhecimento e da cultura, e em um contexto de pluralidade. 
O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da sua organização 
didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador quanto a ação do 
 
 
 
Colegiado são responsáveis pela execução, pelo acompanhamento e pela revisão deste 
instrumento. 
 
2.3. Prazo de Integralização do curso 
 
Como prazo de integralização do curso, é estabelecido que o estudante de graduação 
em Engenharia Mecânica tem um período mínimo de 10 semestres e máximo de 18 
semestres. 
 
2.4. Objetivos do curso 
 
O curso de graduação em Engenharia Mecânica do UNISAL, em consonância com os 
ideais da educação salesiana e as orientações definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais 
(DCN), no Projeto Político Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional 
(PDI), estabeleceu como objetivos geral e específicos os indicados a seguir. 
 
 
2.4.1. Objetivo

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