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PPC-2018-TECNOLOGIA-EM-GESTÃO-DE-RECURSOS-HUMANOS

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Pedagógico do 
Curso de Gestão de 
Recursos Humanos 
 
 
 
 
 
 
Lorena 
2018 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Pedagógico do 
Curso de Gestão de 
Recursos Humanos 
 
 
 
 
 
Projeto Pedagógico do Curso Superior 
de Tecnologia em Gestão de 
Recursos Humanos do Centro 
Universitário Salesiano de São Paulo 
UNISAL, campus Lorena. 
 
 
 
 
 
 
 
Lorena 
2018 
 
3 
 
 
 
 
 
EQUIPE TÉCNICA: 
 
PRODUÇÃO: 
 
MARCIA CRISTINA ANANIAS DA SILVA RUBEZ DE CASTRO 
 
Coordenador do Curso de Gestão de Recursos Humanos 
 
ANA MARIA VIOLA DE SOUSA 
ELCIO HENRIQUE DOS SANTOS 
LEANDRO CAVALCANTE COSTA 
MARCIA CRISTINA ANANIAS DA SILVA RUBEZ DE CASTRO 
TIAGO LIMA GUIMARÃES 
 
Núcleo Docente Estruturante 
 
PROFª ME. MARIA CRISTINA DOS SANTOS PINTO BERNARDES 
PROFª ME. MARIA APARECIDA FELIX DO AMARAL E SILVA 
PROF. DR. MARIO JOSÉ DIAS 
 
NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica 
 
Prof. Drª. GRASIELE AUGUSTA FERREIRA NASCIMENTO 
Diretora Operacional 
 
EQUIPE DE APOIO 
 
FRANCIS NANCY MARTINS 
Secretária Acadêmica 
JEAN CLEBER GONÇALVES 
Assessoria de Direção 
GABRIEL LUCAS BARBOSA DE MORAIS 
Auxiliar de Coordenação 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1. A Instituição ............................................................................................................................. 6 
1.1. Identificação ................................................................................................................... 6 
1.2. Histórico da Instituição .................................................................................................. 7 
1.3. Identidade corporativa .................................................................................................. 12 
1.4. Avaliação Institucional ................................................................................................. 26 
1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica .................................................................... 27 
1.6. Pastoral Universitária ................................................................................................... 33 
2. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos ............................. 36 
2.1. Inserção Regional do Curso ......................................................................................... 37 
2.2. Prazo de Integralização do curso ............................................................................... 42 
2.3 Objetivos do curso ......................................................................................................... 42 
2.4. Perfil do egresso ........................................................................................................... 43 
2.5. Coordenação do curso ................................................................................................ 45 
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ......................................... 51 
2.7. Colegiado de curso ....................................................................................................... 51 
2.8. Núcleo Docente Estruturante ...................................................................................... 54 
2.10. PPC - Projeto Pedagógico de curso ........................................................................... 58 
2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ......................... 60 
2.10.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso ......................................... 62 
2.10.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso .............................. 63 
2.10.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curricuares Nacionais - DCN........ 64 
2.10.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ...................... 66 
2.10.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos de ensino e 
aprendizagem com a concepção do curso ................................................................. 66 
2.10.7. Inter – relação das unidades de estudo .......................................................... 69 
2.10.8. Matriz Curricular .............................................................................................. 73 
2.10.9. Ementário e bibliografia...................................................................................76 
2.11. Estágio Supervisionado Não Obrigatório .................................................................. 94 
2.12. Atividades acadêmico-científico-culturais ................................................................ 114 
 2.12.1 Monitoria ............................................................................................................. 114 
 2.12.2 Projeto Integrado ................................................................................................ 116 
2.13. Práticas Pedagógicas Inovadoras ............................................................................ 117 
2.14. Práticas Pedagógicas Inclusivas .............................................................................. 121 
2.15. Práticas de Extensão ................................................................................................ 125 
2.16. Práticas de Pesquisa ................................................................................................ 129 
2.17. Ambiente Virtual de Aprendizagem .......................................................................... 136 
 2.17.1. Atividade de tutoria ...........................................................................................136 
2.18. Cultura Empreendedora ........................................................................................... 137 
 
5 
 
2.19. Educação Ambiental ................................................................................................. 142 
2.20. Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e C ............... 144 
2.21. Direitos Humanos (Resolução CNE/CP nº 01, de 30/05/2012) ................................... 145 
3.1. Política de Contratação .............................................................................................. 152 
3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ........................................................ 153 
3.3. Plano de educação ..................................................................................................... 154 
4. Infraestrutura ....................................................................................................................... 155 
4.1. Laboratórios ................................................................................................................ 155 
4.2. Biblioteca .................................................................................................................... 165 
4.3. Salas de Aula .............................................................................................................. 168 
4.4. Sistema de controle de produção e distribuição de material 
didáticosos..........................................................................................................................170 
4.5. Gabinetes para Docentes Período...............................................................................173 
4.6. Auditórios, ambientes de Convivência, etc ................................................................ 174 
4.7. Acessibilidade ............................................................................................................. 174 
5. Atendimento ao Estudante ................................................................................................. 180 
5.1. Atendimento Psicopedagógico .............................................................................. 180 
5.2. Programa de Nivelamento .....................................................................................182 
5.3. Política de Bolsa ......................................................................................................... 183 
5.4. Política de Intercâmbio ............................................................................................... 185 
6. Políticas de Avaliação ......................................................................................................... 185 
6.1. Avaliação do Rendimento Acadêmico ........................................................................ 185 
6.2. Avaliação institucional ................................................................................................ 188 
 
ANEXOS 
 
ANEXO A. Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e títulos, 
experiência profissional não acadêmica e a acadêmica estratificada por ensino superior e 
fundamental/médio, e as respectivas produções científicas nos últimos três anos. ......... 191 
ANEXO B. Currículo do coordenador do curso ................................................................. 191 
ANEXO C. Relação dos profissionais da equipe técnica-administrativa com suas respectivas 
formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e acadêmica ..................... 192 
ANEXO D. Relação de docentes e equipe técnica-administrativa em programas de 
qualificação ........................................................................................................................ 192 
ANEXO E. Regulamento de Atividades Complementares dos Cursos de Graduação o Centro 
Universitário Salesiano de São Paulo ............................................................................... 193 
ANEXO F. Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Tecnólogo em Gestão 
de Recursos Humanos. ..................................................................................................... 196 
ANEXO G. Regulamento para o Exercício de Monitoria, nos Cursos de Graduação do Centro 
Universitário Salesiano de São Paulo ............................................................................... 199 
 
6 
 
1. A Instituição 
1.1. Identificação 
 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) é uma Instituição 
mantida pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração de Jesus, 
154, Bairro Campos Elísios, São Paulo, SP, CEP 01215-020. Está registrado sob 
o n.º 400, no Registro Geral da 1.ª Circunscrição e em 19 de novembro de 1942, 
teve seu Estatuto Social devidamente registrado sob o n.º 663, no Livro A-1, do 
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4.º Registro de Títulos e 
Documentos (Cartório Medeiros) da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. 
O CNPJ é 60.463. 072/0005-20. 
O UNISAL foi criado pelo Decreto presidencial de 24 de novembro de 1997. 
A sede fica na cidade de Americana, localizada na Av. de Cillo, 3500, Parque 
Universitário, CEP 13467-660. A Instituição possui Unidades de Ensino em 
Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. O Reitor é o Professor Dr. P. 
Ronaldo Zacharias. 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela 
Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 
9 de agosto de 2013 (Figura 1). 
 
 
 
Fig. 1 – Portaria n
o
705 
 
7 
 
1.2. Histórico da Instituição 
 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento 
da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, por intermédio de 
Decreto Presidencial de 24/11/1997, relevando, assim, os serviços prestados ao 
Brasil pela congregação salesiana que aqui está presente desde 1883, quando 
iniciou suas atividades na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro 
colégio. 
Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, 
por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que ocasionou uma 
significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse 
crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e 
Médio, em função do próprio carisma salesiano – a educação de jovens – lema 
maior do fundador da congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as 
suas ações. 
No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939, abriu 
em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente 
reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças, mantida 
pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida para a 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 
Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam 
que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia 
realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a 
Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo, que 
foi autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11 de fevereiro de 
1952, e está localizada na Rua Dom Bosco, 284, Centro, CEP 12600-100, Lorena, 
na região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Era a segunda Instituição de 
Educação Superior particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a 
primeira, particular, no Vale do Paraíba Paulista. 
Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo, 
fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior 
da cidade. 
 
8 
 
Para atender à crescente demanda de especialistas na região de 
Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a 
Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de 
Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a 
partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José. 
Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e 
Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana 
(Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se o 
processo, junto ao MEC, para a sua transformação em universidade, tendo o 
Liceu Coração de Jesus, de São Paulo, como Entidade Mantenedora. 
O resultado, como dito acima, foi o Decreto Presidencial de 24 de 
novembro de 1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário 
Salesiano de São Paulo - UNISAL -com as Unidades que já existiam nas 
Faculdades Salesianas (Americana, Campinas -São José, Lorena). Com o 
decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa Senhora 
Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com o campus do Liceu 
Coração de Jesus e de Sta. Terezinha. Em 2005 foi autorizado o funcionamento 
do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa. 
Ressalte-se também que o UNISAL integra, desde o início, o conjunto das 
Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), que congrega setenta e seis 
(76) Instituições de Educação Superior da América, Ásia e Europa e se rege pelos 
documentos: Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior, e 
Políticas para a presença salesiana na educação superior, aprovados pelo Reitor-
Mor da Congregação Salesiana, aos 12 de fevereiro de 2003. As IUS estão 
integradas em Planos Comuns que definem a Identidade Corporativa, as Políticas 
que definem a presença Salesiana na educação superior e que articulam uma 
série de programas de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede. 
Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia, História e 
Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em 1969 foram 
criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em 1985 o curso de 
Direito. 
Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no ano 
2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de 
 
9 
 
Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia Civil, 
Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Gestão 
de Recursos Humanos e Logística. Em2013, foi criado o curso de Engenharia 
Mecânica e em 2014 o Curso de Ciências Contábeis. 
A Diretoria da Unidade de Lorena é composta pela Diretora Operacional, 
Profª. Drª. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento e pelo Gerente Financeiro, Pe. 
Ms. Mauro Bombo. A Unidade possui atualmente, 18 cursos de graduação: 
Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito, Educação 
Física, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, 
Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Gestão de 
Recursos Humanos, Filosofia (Licenciatura e Bacharelado), História, Matemática, 
Pedagogia e Psicologia. 
A demanda pelos cursos de graduação cresceu nos últimos anos. 
 
Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 
nº de alunos 
ingressantes 
746 723 724 836 1202 1252 1406 1340 1016 915 
Nº total de 
alunos 
2459 2306 2240 2483 2995 3365 3946 4297 4269 4022 
 
A formação continuada é realizada através de cursos de extensão, Lato 
Sensu e Stricto Sensu. 
Os cursos de Lato Sensu abrangem as seguintes áreas: Administração, 
Direito, Educação, Engenharia, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2014 
a instituição contava com 1.106 alunos, em 2015 com 621 alunos, em 2016 com 
634 alunos e em 2017 505 alunos. 
O Programa de Mestrado em Direito, autorizado pelo Parecer CNE/CES 
46/2013, tem como objetivo preparar e formar professores e pesquisadores aptos 
a desenvolver e a implementar técnicas jurídicas de aprendizagem da ciência 
jurídica; e produzir sólido conhecimento científico, através do desenvolvimento da 
pesquisa para a concretização dos Direitos Sociais, Econômicos e Culturais e dos 
Direitos de Titularidade Difusa e Coletiva. 
O Mestrado em Direito do UNISAL desenvolve estudos e pesquisas sobre 
a Concretização dos Direitos Sociais, Difusos e Coletivos a partir de duas linhas 
 
10 
 
de pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de titularidade 
difusa e coletiva. 
A Unidade de Lorena tem atualmente, no 1º semestre 2018: 135 docentes. 
A Figura 1 e 2 apresenta o quadro de docentes quanto à titulação e o regime de 
trabalho. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 e 2 – Quadro de Docentes 
 
 
11 
 
O corpo técnico administrativo, conta em 2018/1 cento e trinta e cinco (135) 
colaboradores. São pessoas com experiência em suas funções,comprometidas 
com a Missão, Identidade e Valores da Instituição e da Congregação Salesiana. 
O UNISAL, em sua Unidade de Lorena, possui uma série de vínculos com 
o município e com a região do Vale do Paraíba. É vocação da Instituição a 
responsabilidade social. A Unidade mantém uma série de atividades sociais com 
o objetivo de contribuir com a qualidade de vida e com a inserção social. 
Através do Centro de Extensão Universitária e Ação Comunitária Pe. 
Carlos Leôncio da Silva, da Empresa Júnior, do Núcleo de Práticas Jurídicas - 
NPJ, do Núcleo de Psicologia Aplicada - SPA, do CESAPER - Centro Salesiano 
de Pesquisas Regionais, da Oficina Pedagógica e de parcerias firmadas com 
entidades, como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(SEBRAE), Confederação das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), 
Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e Prefeituras do Vale do Paraíba, o 
UNISAL – unidade de Lorena, vincula-se à região contribuindo de forma positiva 
para o seu desenvolvimento. 
Para a Iniciação Científica o UNISAL conta com o BIC-SAL, BIT-SAL e 
BID-SAL, programas de bolsas destinados aos melhores projetos de iniciação 
científica. Os alunos que são contemplados ganham uma bolsa de um ano para 
desenvolverem seus projetos. Contamos ainda com o Programa Institucional de 
Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ, com o Programa Institucional de 
Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico PIBITI/CNPQ e o Programa 
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBIDI/CAPES/CNPQ. Todos os 
anos, a Instituição organiza um encontro de iniciação científica, aberto a toda 
comunidade acadêmica. A Unidade de Lorena organiza anualmente um mostra de 
estágio e produção científica e busca captar bolsas da FAPESP e CNPq. 
O UNISAL mantém o Centro e Núcleos de Pesquisa, que gerencia os 
diversos grupos de Pesquisa. Em Lorena temos os grupos de pesquisa: 
- Psicopatologia da aprendizagem: subjetividade e linguagem - SUBVIR 
- Grupo de pesquisa de bioética e biodireito 
- Violências na escola 
- Gestão Ambiental 
- Direito das Minorias 
 
12 
 
- Direito Ambiental 
- Centro de Estudos do Meio Ambiente - CEMEA 
- Desempenho Acadêmico e Metodologias Aplicadas - DAMA 
O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA) 
conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 
(SINAES). Na Unidade de Lorena há um membros da CPA. As Avaliações são 
planejadas anualmente e os resultados são discutidos, apresentados para a 
comunidade acadêmica e servem de referência para o planejamento do 
Colegiado e Diretoria da Unidade de Lorena. 
 
1.3. Identidade corporativa 
 
O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento 
Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal 
documento define as IUS como: 
- instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por 
docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso, 
crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio 
cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior”.1 
- De inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes 
no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica. 
- Caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se 
dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento 
com a comunidade. 
- índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os 
desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, 
educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (...); uma 
experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos 
docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico 
e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por 
 
1
 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro 
de 2003, pág.11. 
 
13 
 
eles percebido”.2 Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no 
cuidado, no amor demonstrado. 
A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria finalidade 
educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera que em 
nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores pela qual 
educadores e educação passam, há necessidade de: 
- uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança 
social, especialmente juvenil; 
- uma contribuição Salesiana à formação qualificada dos jovens para o 
acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de modo 
que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do mercado, 
produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade; 
- um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma 
etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo, de 
um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em sua vida 
quanto para sua profissão; 
- uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano, 
enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência 
e também uma tentativa de contribuição Salesiana específica na área da 
educação. 
No Estatuto do UNISAL, art.7º, definimos como objetivos: 
I - Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e 
cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias, 
ecológicas ereligiosas; 
II - Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas 
do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no 
desenvolvimento da sociedade; 
III - assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a 
atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional; 
 
2
 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), 
fevereiro de 2003, pág. 12. 
 
 
14 
 
IV - Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico 
e do pensamento reflexivo; 
V - Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e 
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber 
através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação; 
VI - Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação 
de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo 
presente, em particular os nacionais e regionais, para a construção de uma 
sociedade mais justa e pacífica; 
VII - Estimular a formação continuada e criar condições para sua 
concretização; 
VIII - Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua 
atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional; 
IX - Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a 
educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS 
(Instituições Salesianas de Educação Superior). 
Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a presença 
da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os salesianos 
não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de formar para a 
vida, para o trabalho, para a convivência social. 
 
1.3.1. Missão 
 
“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por 
missão contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e 
difusão do conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade”. 
 
 
 
1.3.2. Visão 
 
 
15 
 
“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e 
internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e 
transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à 
comunidade.”. 
 
1.3.3. Valores – Princípios de Qualidade 
 
A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores: 
Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade. 
- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado 
por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que 
possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A 
amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento 
pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio 
afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica e clima de 
amizade e serviço; 
- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana, 
necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e 
social. Apresenta-se como pressuposto o debate e à participação da 
comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais; 
- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a 
levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária; 
- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente 
e a presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente, habilitando 
a pessoa a buscar constantemente soluções teórico-práticas para os desafios e 
necessidades sociais, e a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a 
construção de uma sociedade cidadã; 
- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da 
pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da 
sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas 
e religiosas, na defesa da dignidade humana e na promoção dos direitos 
humanos. 
Tais valores implicam compromissos com: 
 
16 
 
- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer; 
- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os 
mesmos direitos e deveres; 
- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às 
normas, 
- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na 
constituição da ordem social; 
- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o 
individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e 
dignidade; 
- A transcendência: realidade inerente à” integralidade da pessoa”, 
criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade 
com seus semelhantes. 
 No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa institucional 
são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta como 
Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e 
corresponsáveis, profissionais e professores competentes em sua área de 
atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com 
sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de acolhida e de ser 
presença junto aos estudantes e identificados com o projeto institucional. 
A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos 
dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral, do 
bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do 
vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços 
educacionais e administrativos. 
 
1.3.4. Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e 
Extensão 
 
O UNISAL, no seu projeto institucional cristão e Salesianamente orientado, 
privilegia e difunde as atividades investigativas e a cultura, organiza o ensino, visa 
o saber, ao saber fazer, ao saber ser e ao saber comunicar e partilhar. 
Isso implica: 
 
17 
 
- uma concepção da pessoa humana inspirada no Evangelho, que a põe no 
centro da vida e que a promove na sua integralidade; 
- uma consciência ética fundada nos valores institucionais, dando atenção 
especial à promoção da justiça e à cultura da solidariedade, mediante um 
modelo de desenvolvimento sustentável em escala humana de relações de 
igualdade e reciprocidade e de qualidade de vida; 
- um diálogo entre culturas e religiões diversas, entre cultura ciência técnica 
profissão e fé, capaz de iluminar cristã mente a realidade e a vida ou de 
inculturar o Evangelho; 
- uma atenção especial ao âmbito da educação, à formação dos 
educadores, ao campo da técnica e do trabalho, e ao mundo da 
comunicação; 
- uma ação social colaborativa e construtora de uma sociedade justa, 
pacífica e fraterna, articulada a projetos do Estado e da Sociedade Civil; 
- uma gestão de qualidade capaz de adotar mecanismos racionais e 
estratégicos, tendo em vista a concretização da missão e visão 
institucionais. 
Assim, é compromisso de ensino no UNISAL aprimorar o processo formativo, 
proporcionando ao aluno: 
- crescimento pessoal; 
- conhecimentos: cultura básica geral, cultura acadêmica, cultura 
profissional; 
- competências e habilidades para intervenção genérica e especializada; 
- atitudes e valores; 
- enriquecimento da experiência. 
Tal concepção de formação busca atender tanto às necessidades de um 
desempenho profissional de excelência - sem estabelecer uma dependência 
absoluta em relação às exigências, muitas vezes discutíveis, do mercado de 
trabalho – quanto ao enriquecimento pessoal e melhoria da qualidade de vida das 
pessoas. 
As concepções filosóficas do UNISAL, portanto, se explicitam: 
- no cultivo da Cultura da Pessoa, como sujeito e personalidade, como o 
grande desafio, 
 
18 
 
- no cultivo da cultura da Transcendência como sentido profundoda vida, 
- numa especial sensibilidade diante da Condição Juvenil, organizando-se 
para contribuir na construção de uma sociedade mais aberta ao 
desenvolvimento integral dos jovens, 
- em uma postura eco educativa, a partir da Cultura da Vida, em defesa da 
vida humana e do meio ambiente. 
 
O UNISAL entende que é preciso articular as práticas de ensino, pesquisa 
e extensão, por isso, tem em suas políticas uma série de práticas que incentivam 
a indissociabilidade e a elaboração de projetos articulados. 
A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e 
Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do 
UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação 
proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com as 
políticas institucionais. 
Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores acadêmicos, 
em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações que tenham 
incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos. 
A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do 
PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior do século 
XXI. O documento de Políticas de Ensino declara que: 
 
Os princípios que norteiam as políticas de ensino da instituição 
fundamentam-se na aprendizagem como um processo dinâmico; 
na construção das habilidades e competências das quais o 
educando necessita para ampliar sua empregabilidade; na 
concepção acadêmica que transcende a mera organização dos 
currículos em um conjunto de disciplinas fragmentadas, na 
avaliação que supera notas ou conceitos restritos a processos 
formais e valoriza as competências e habilidades; no docente 
como mediador e articulador do processo de ensino- 
aprendizagem e ainda no aluno como sujeito do próprio processo. 
 
Sob tais princípios, entende-se que: 
 
a) A aprendizagem é um processo dinâmico, que se 
realiza passo a passo, em uma gradualidade de ritmos e 
propostas que devem considerar as características e 
 
19 
 
peculiaridades de cada aluno, assim como, as 
especificidades de cada curso; 
b) A aprendizagem como processo contínuo consiste em 
transformar o conhecimento adquirido pelo aluno em 
habilidades e competências que, de fato, viabilizem sua 
atuação plena, como profissional e como cidadão capaz de 
interagir com o meio sócio profissional; refletir; ponderar; 
argumentar; conciliar; comparar; sintetizar; decidir rápida e 
precisamente, sempre em bases justas e coerentes. Trata-
se de reconhecer as possibilidades de traduzir conhecimento 
em desenvolvimento, entendido não somente a partir da 
perspectiva econômica, mas também sob uma ótica 
humanística. 
c) Ao docente cabe o papel de mediador e articulador no 
processo de ensino-aprendizagem, favorecendo assim, o 
objetivo maior de um projeto pedagógico institucional que é, 
essencialmente, o desenvolvimento humano, social e 
técnico-cultural. 
d) O desenvolvimento da dimensão técnica é apenas uma 
parte das muitas dimensões e das aptidões que constituem 
uma aprendizagem de nível superior. A qualificação 
profissional passa pela aquisição de competências técnicas, 
mas envolve também o desenvolvimento de aptidões 
filosóficas, políticas e éticas; 
e) A aprendizagem de temas contemporâneos promove a 
formação além da sala da aula e dos mecanismos formais 
da academia; permite ao aluno conhecer os temas locais e 
globais, instigando-o à reflexão sobre questões ambientais, 
culturais, sociais, políticas e econômicas; 
f) A aprendizagem deve favorecer a formação de 
cidadãos sintonizados com a sociedade contemporânea e 
instigar no aluno a capacidade de criticar, sintetizar e se 
expressar. 
 
 
Para atingir os resultados o UNISAL propõe as seguintes estratégias: 
 
1) Fomentar ações acadêmicas que favoreçam a formação 
humana, cidadã, ética, social, cristã e Salesiana. Instigar 
a formação de alunos críticos, capazes de entender a 
sociedade contemporânea, comprometer-se com as 
demandas sociais e com os jovens de classes sociais 
economicamente menos favorecidas; 
2) Manter um programa de ensino estruturado que organiza 
e digitaliza os conteúdos das disciplinas e das atividades 
previstas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos através 
de recursos e ações presenciais e à distância 
favorecendo o processo de ensino-aprendizagem e o 
 
20 
 
desenvolvimento da autonomia intelectual dos alunos, a 
partir da promoção de uma aprendizagem que incentive o 
desenvolvimento de habilidades e competências 
individuais e coletivas; que fomentem ações pró-ativas 
para os estudos durante a formação acadêmica e que, ao 
mesmo tempo, favoreçam o exercício contínuo da 
aprendizagem durante toda a vida; 
3) Implementar diretrizes e projetos que fomentem a 
empregabilidade (oferta de estágio e trabalho efetivo) 
para os alunos visando aperfeiçoar o que tem sido o seu 
principal objetivo: o equilíbrio entre o enfoque teórico dos 
cursos e a conduta prática a ser comprovada e exercida 
nos primeiros contatos com o mercado de trabalho; 
4) Promover a inclusão social e econômica do aluno, 
contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento 
econômico das regiões onde estão inseridas as Unidades 
Universitárias; 
5) Consolidar a Pós-Graduação como instrumento de 
qualificação continuada, de possibilidade de atualização, 
de aperfeiçoamento profissional e de busca de inserção 
no mercado de trabalho. 
 
No que se refere à Política de Pesquisa, o UNISAL tem o seguinte 
posicionamento: 
“A Política de Pesquisa de uma IES está relacionada à sua 
Missão e aos seus Valores institucionais. O UNISAL serve à 
comunidade gerando conhecimento e recursos importantes 
para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, 
social e cultural prioritariamente das regiões em que se 
localiza; contribui para o bem-estar da sociedade e, assim, 
garante melhoria de vida na busca dialógica da verdade. 
Tendo por missão contribuir na formação integral de 
cidadãos, através da produção e difusão de conhecimento e 
de cultura, mostra-se plenamente alinhado com uma Política 
de Pesquisa tratada neste documento. Os valores 
apregoados pelo UNISAL (amorevolezza, diálogo, ética, 
profissionalismo e solidariedade) garantem um canal de 
diálogo entre o educador e o educando, que é prioritário nas 
relações necessárias ao processo de investigação científica, 
técnica e cultural. 
A ética é fundamental nas ações de pesquisa, 
garantindo o devido respeito ao objeto de pesquisa. O 
profissionalismo garante as competências oferecidas pelo 
pesquisador e que são desenvolvidas no corpo discente por 
meio de ações proativas pautadas no princípio da formação 
para a pesquisa. O rigor científico no desenvolvimento de 
conteúdos da pesquisa e da docência também está 
declarado no PDI do UNISAL, bem como a necessária 
 
21 
 
interdisciplinaridade em ações investigativas, princípio 
norteador das relações entre áreas na IES. A 
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão se 
realiza com a construção de um ambiente acadêmico e 
científico pluralista, capaz de formar cidadãos éticos e 
profissionais competentes, com uma postura crítico- 
reflexiva, investigativa e autônoma, propiciando o 
desenvolvimento de suas competências política, social, 
religiosa e ética, garantindo seu compromisso com um 
processo de humanização e construção socialmente 
responsável e empreendedora de sua realidade. A 
indissociabilidade é a essência que orienta a transformação 
permanente da Instituição, sendo conditio sinequa non para 
a realização de sua missão. É realizada a partir da relação 
dinâmica entre a teoria e a prática, numa visão integral do 
ser humano e numa relação integral entre cultura, ciência, 
técnica, educação e religiosidade; também promove o 
desenvolvimento rigoroso, crítico, propositivo e sustentável 
da pessoa humana. O UNISAL vincula o ensino que 
desenvolve às atividades investigativas. Para isso, estimula 
seus alunosà atividade criadora e investigativa, 
desenvolvida individualmente e/ou em equipe, dentro de 
uma determinada disciplina ou área, tornando-a veículo 
facilitador do despertar de vocações e aperfeiçoamento de 
habilidades. Para o cumprimento destas atribuições, os 
Centros e os Núcleos de Pesquisa do UNISAL estabelecem 
uma conexão dos agentes de pesquisa com a Graduação e 
a Iniciação Científica.” 
 
Para atingir os resultados em sua Política de Pesquisa o UNISAL tem as 
seguintes estratégias: 
a) busca constante por fontes de recursos e fomento; 
b) garantia permanente da relevância científica e social da 
produção intelectual dos projetos e ações de pesquisa da IES; 
c) integração entre os diversos níveis acadêmicos da IES; 
d) indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão; 
e) ampla divulgação e socialização do conhecimento gerado 
pelos programas de pesquisa institucionais, garantida pela 
manutenção dos veículos de comunicação integrados e 
disponíveis; 
f) integração contínua com outras instituições; 
g) integração contínua com as demandas corporativas do 
entorno; 
h) integração perene com as demandas mais urgentes da 
comunidade do entorno. 
 
 
22 
 
No que se refere à Política de Extensão e Ação Comunitária, os princípios 
são: 
 
1 Priorizar o atendimento aos jovens socialmente 
desfavorecidos, por meio de práticas, que assegurem a 
indissociabilidade com o ensino e com a pesquisa; 
2 Possibilitar, com base nas diretrizes do IUS Formation 
Ministry Group, que a Formação e a Pastoral sejam 
entendidas como uma ação unitária, acadêmica e de 
formação integral; 
3 Contribuir na relação com o Ensino, para o 
desenvolvimento de um Processo Pedagógico inovador e 
possibilitar a realimentação do Projeto Pedagógico 
Institucional (PPI); 
4 Proporcionar, na interação com a Pesquisa, a realização 
de projetos motivados pela prática social e pelas demandas 
da sociedade, servindo como suporte científico para a 
apreensão crítica do real; 
5. Tornar de relevância social o conhecimento produzido e 
compartilhado dentro do espaço acadêmico, proporcionando 
a convivência entre o saber científico e o técnico, e o saber 
popular; 
6. Oferecer condições para os profissionais traduzirem, para 
o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo; 
7. Criar instrumentos centrados na construção da cidadania, 
que interpretem o contexto histórico-cultural da sociedade, 
na direção de um compromisso com as lutas de 
transformação social e cultural; 
8. Estabelecer parcerias com segmentos da sociedade, 
visando à contribuição para seu processo organizativo e à 
diminuição das desigualdades sociais, econômicas e 
políticas, favorecendo a transformação social e cultural; 
9. Avaliar, constantemente, as necessidades do entorno, 
oferecendo cursos e atividades que atendam às demandas 
da população; 
10. Buscar contato, manifestar interesse, promover 
encontros e acolher representantes comunitários e entidades 
em geral, demonstrando a disposição de ouvir e aprender 
com a Comunidade; 
11. Incentivar o trabalho voluntário, junto ao alunado, por 
meio de ações específicas. Sensibilizar os alunos do 
UNISAL sobre a importância de tornarem-se agentes 
transformadores dos problemas das comunidades em que 
vivem, por meio da educação de qualidade e da formação 
cidadã que recebem. 
 
Para se atingir os resultados, o UNISAL estabeleceu as seguintes ações: 
 
23 
 
 
1 Divulgação pelas Unidades de indicadores de ordem 
quantitativa cujo objetivo é o de gerar e manter a cultura do 
acompanhamento, em prol da manutenção do compromisso 
qualitativo; 
2 Comunicação permanente com a comunidade universitária 
quanto às atividades que estão sendo fomentadas 
institucionalmente, objetivando a geração da cultura da 
comunicação como meio eficaz de ampliar os resultados 
esperados; 
3 Pesquisas de opinião direcionadas à comunidade interna e 
externa – identificação de interesses, críticas e/ ou 
sugestões —; 
4 Avaliação Institucional (CPA – Comissão Própria de 
Avaliação) como meio de diagnóstico de eventuais falhas 
processuais, com o objetivo de implementar ações 
corretivas; 
5 Acompanhamento sistemático de ordem financeira das 
ações da Extensão e Ação Comunitária. 
 
Entendida como prática acadêmica, a extensão visa interligar o UNISAL em 
suas atividades de ensino com as demandas da sociedade, buscando respeitar o 
compromisso social da Instituição. Dessa forma, a extensão tende a ter maior 
chance de se realizar na medida em que o ensino esteja cada vez mais vinculado 
às necessidades da sociedade dentro da qual se insere a Instituição. 
Na sua relação com o ensino, a extensão deve contribuir para o 
desenvolvimento de um processo pedagógico inovador, capaz de colocar as 
exigências para se trabalhar técnica e didaticamente a criatividade, a participação 
e a pluralidade, com metodologias e conteúdos diversificados, numa perspectiva 
de ampliação do conceito de “sala de aula”. 
Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento 
produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A 
pesquisa realizada “via” extensão é suscitada pela prática social, pelas demandas 
postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e compromisso 
social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos teórico-práticos. 
Desta forma, pretende contribuir para o implemento pedagógico do presente 
curso, para a reformulação de seu currículo e para o desenvolvimento de 
metodologias e tecnologias capazes de enfrentar os problemas sociais, levando a 
uma reorganização do conhecimento produzido no próprio Centro Universitário. 
 
24 
 
Em síntese, a relevância da extensão está contida na relação que ela 
estabelece com a pesquisa e com o ensino, como uma dimensão acadêmica e 
comunitária que se caracteriza pela interação entre o UNISAL e a Sociedade. 
A Extensão somente pode ser apreendida em face de uma concepção de 
educação intrínseca a um projeto político-pedagógico. A IES, assim entendida, 
opta por comprometer-se com a produção de um saber socialmente construído e 
historicamente preservado nos diversos níveis de saber, voltado ao atendimento 
dos interesses da comunidade e sociedade de maneira geral. Desta forma, busca, 
a partir da valorização do estudo teórico-prático, contribuir para a construção da 
cidadania e do desenvolvimento sócio-político-econômico e do meio ambiente 
sustentável, ou seja, das condições sociais que promovam a melhoria da 
qualidade de vida, em nível local, regional ou nacional. 
Assim, a ação e extensão comunitárias constituem-se em espaço de 
construção de tecnologias e metodologias sintonizadas com a prática social, 
fortalecendo a organização da sociedade numa perspectiva de transformação 
social. 
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior, entre outras 
finalidades, deve “[...] promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação”. 
Determina ainda que cabe às Instituições de Ensino Superior “[...] estimular o 
conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular, no âmbito local e 
regional, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta 
uma relação de reciprocidade” (LDB, cap. IV, art. 43, incisos IV e VI). 
No mesmo sentido, o Projeto de Reforma Universitária aponta para a 
responsabilidade das IES de prestar sua contribuição, de forma decisiva, na 
construção de um “[...] projeto de desenvolvimento nacional, que compatibilize 
crescimento sustentável com equidade e justiça social”. 
Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na realidade 
sócio-cultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público do seu 
Projeto Político-Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora 
de ações sociais, antecedendo, complementandoe, muitas vezes, superando a 
complexa atuação do próprio Estado, sem contudo, substituí-lo. A concretização 
 
25 
 
deste mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e extensão 
comunitárias inerentes às IES. 
O Campus Lorena do UNISAL criou o Centro de Extensão e Ação 
Comunitária P. Carlos Leôncio da Silva, com o objetivo de ser um Centro 
articulador das atividades de extensão dos cursos de graduação e das diferentes 
entidades de caráter social de Lorena e região, em especial, com o Projeto de 
Vida Melhor (PROVIM), obra social dos salesianos. Com o Centro de Extensão, o 
UNISAL quer reforçar a atuação regional e consolidar a Política de Extensão e 
Ação Comunitária. O Centro conta com orçamento próprio e uma equipe que atua 
de forma integrada com a Direção do Campus e com a Pró-Reitoria de Extensão 
e Ação Comunitária. 
Como afirmamos, as Políticas permitem coerências entre os projetos, 
ações e programas do UNISAL. O diálogo contínuo entre as Pró-Reitorias e os 
diversos gestores acadêmicos institucionalizam as práticas previstas nos Projetos 
Pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação. 
 
1.4. Avaliação Institucional 
 
1.4.1. Contextualização 
 
1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos 
de avaliação 
 
O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a 
ser bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a 
esta temática têm revelado, entretanto, ser necessário que os princípios 
orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos 
por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento em todo o processo. 
Com este objetivo foram organizados os princípios que norteiam os 
trabalhos de avaliação institucional do UNISAL. 
Conforme já supramencionado, a Avaliação Institucional é 
considerada atividade de suma importância para o desenvolvimento e 
aperfeiçoamento contínuos do UNISAL, como garantidora de uma Gestão de 
Qualidade, razão pela qual, desde a constituição do UNISAL, instituiu-se 
 
26 
 
para a condução do processo de auto avaliação uma Comissão Própria de 
Avaliação (CPA), com representatividade dos diversos setores da 
comunidade educativa. 
Reitera-se que o projeto completo atual de auto avaliação contempla 
diferentes de avaliação, aplicados com periodicidade variada. Além disso, a 
partir de 2014, iniciou-se um processo de reestruturação e construção de 
novos instrumentos. 
Os instrumentos de avaliação estão centrados, tanto nos aspectos 
acadêmicos, em suas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como 
administrativos; tanto de caráter interno, como avaliação de disciplinas, de 
infraestrutura e de condições de trabalho, quanto de caráter externo, 
avaliação dos relacionamentos externos e do compromisso social. As 
avaliações vêm sendo realizadas por agentes internos e externos, sendo 
levantados dados qualitativos e quantitativos. 
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e 
registra a ação dos Grupos de Qualidade de cursos (grupos que contam com 
representantes docentes e representantes discentes de cada curso). Com 
este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se 
garantir que os resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados 
com a melhor conduta possível pelos próprios avaliados, que são os 
principais protagonistas de seu desenvolvimento. 
O projeto de auto avaliação praticado pelo Unisal parte do 
pressuposto de que a avaliação deve ser um instrumento de controle sobre o 
nível desejado de excelência da Instituição em todas as dimensões, tanto no 
que se refere às condições de ensino-aprendizagem oferecidas pelos 
docentes ao alunado, quanto à plena realização dos profissionais da 
educação comprometidos com a proposta didático-pedagógica, 
configurando-se como um processo dialético de ação-reflexão-ação que 
reúne informações de todos os sujeitos respondentes e dados para alimentar 
e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias. 
Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter 
legitimidade técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da 
instituição, a partir da prática. O método de avaliação precisa dar conta de 
 
27 
 
buscar os problemas, as divergências, as dúvidas, os pontos fortes e os 
pontos de melhoria, transcendendo o diagnóstico, ou seja, precisa 
possibilitar a discussão, a análise conjunta e a tomada de decisão. 
Enfim, a grande meta consiste em criar uma cultura de Avaliação 
Institucional, sem conotação de premiar ou constranger, mas visando 
incentivar a autocrítica, a meta-avaliação em que o diagnóstico, a leitura e 
interpretação dos dados e as sugestões dos sujeitos respondentes permitam 
uma releitura isenta de qualquer corporativismo, susceptibilidades, de modo 
a proporcionar um contínuo rever e repensar o UNISAL, no todo ou em 
parte, para reequacionamento dos ajustes e desafios necessários em cotejo 
com as disponibilidades conjunturais e estruturais. 
 
 
 
1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica 
 
 O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da 
preocupação da direção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo com a 
formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo 
contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior. O projeto foi construído 
coletivamente por representantes das diversas áreas do conhecimento de todas 
as unidades do UNISAL, com o intuito de oferecer uma visão integrada. São 
atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo 
docente; propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade 
educativa do UNISAL; desenvolver um programa de formação continuada do 
UNISAL buscando a qualidade dos processos educativos; estimular a produção 
científica e didático-pedagógica do corpo docente; motivar ações pedagógicas 
interdisciplinares; contribuir na organização de atividades de formação de 
educadores e eventos promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que 
contribuam na melhoria das ações educativas; contribuir com a construção do 
perfil do docente que atua no UNISAL, segundo princípios salesianos de 
educação; criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da 
Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica; criar 
 
28 
 
condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do docente 
para atuação no ensino a distância. 
 
 PROJETOS E SERVIÇOS NAP 
 
Formação Pedagógica 
Programação pedagógica das semanas de planejamento no início de cada 
semestre com: minicursos de formação pedagógica a partir das necessidades 
indicadas pelo processo de avaliação institucional; oficinas sobre avaliação do 
processo ensino aprendizagem; estratégias de ensino; como avaliar trabalhos em 
grupo; como preparar provas operatórias; instrumentos de avaliação; 
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. 
 
Sala de Leitura 
 
Sala de Leitura é um projeto do UNISAL (Lorena) que visa promover a 
leitura de textos literários e científicos. A ideia surgiu de uma inquietação da 
comunidade educativa sobre como mobilizar/incentivar os universitários para 
leituras cada vez mais densas e reflexivas. O objetivo é provocar nos alunos 
universitários o resgate do prazer da leitura. Por isso, a sala de leitura será um 
ambiente eclético, trilhando um caminho do mais popular ao mais erudito. 
 
Assessoria Pedagógica 
Tal assessoria se realizará pelas seguintes ações: 
- Assessoria às coordenações na construção e avaliação dos Projetos 
Pedagógicos dos cursos; 
- Apoio às coordenações de curso na leitura crítica dos planos de curso; 
- Atendimento personalizado aos professores para discussão dos planos de 
curso e sua aplicabilidade no contexto da sala de aula; 
- Participação nas reuniões de colegiado; 
- Assessoria aos professores naconfecção de planos de ensino, plano das 
aulas estruturadas e avaliações; 
- Participação nas Semanas de Planejamento; 
 
29 
 
- Elaboração de Minicursos de Formação Pedagógica sobre Estratégias de 
Ensino Aprendizagem, Avaliação do Processo de Aprendizagem. 
 
Acompanhamento do Processo de Avaliação Institucional 
 Entrevistas com professores para reflexão sobre sua prática 
docente; 
 Acompanhamento da prática pedagógica dos professores; 
 Assessoria ao professor. 
 
Projeto Professor Observador 
Tem a finalidade de discutir criticamente as práticas didáticas usuais no 
ensino superior; partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-
aprendizagem e mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino 
universitário a repensar as práticas pedagógicas, a partir da observação 
orientada, por meio de Roteiro de Observação elaborado pelo NAP, da ação de 
professores em sala de aula. 
 
Educação a Distância - Curso de Extensão - Docência Universitária 
 
O NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica do UNISAL, Lorena -criou a 
partir de 2003, um curso de extensão online de 100 horas, sobre Docência no 
Ensino Superior que atualmente está em sua 7ª edição, para formação 
pedagógica dos professores universitários. 
São seus objetivos: discutir questões pedagógicas hoje essenciais para a 
profissionalização do professor do ensino superior; conhecer e compreender 
melhor as exigências de um ensino universitário de qualidade e a dar respostas 
mais eficientes que produzam eficácia; propiciar a construção de um referencial 
teórico na área pedagógica que favoreça uma atuação prática consistente, 
competente, reflexiva e autônoma; possibilitar o conhecimento e o 
desenvolvimento de habilidades técnicas de ensino com vistas à melhoria do 
desempenho docente; trabalhar o planejamento e utilização dos procedimentos 
de ensino e aprendizagem em suas várias modalidades. 
 
30 
 
O curso se destina ao público interno do UNISAL – Lorena - e está aberto a 
professores do Ensino Superior, Coordenadores de Cursos de Graduação e Pós-
graduação, Gestores Acadêmicos, Graduados com interesse no Magistério 
Superior. 
O curso está organizado em 5 módulos: 
Módulo 1:Professor Universitário, Educador num mundo em mudança. 
Módulo 2 : O fazer pedagógico no espaço compartilhado da sala de aula do 
ensino superior. 
Módulo 3: Saberes docentes: a dimensão específica da competência 
profissional do professor universitário. 
Módulo 4: Avaliação do ensino superior. O desafio do professor: avaliação 
do ensino ou da aprendizagem. 
Módulo 5: Metodologias Ativas e Inovadoras: autonomia e 
corresponsabilidade do aluno na construção de sua aprendizagem. 
 
Curso de Formação Docente 
 
Proposta que objetiva atrair e desenvolver profissionais interessados na 
carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação e 
acompanhamento, visando ao atendimento dos objetivos estratégicos do UINSAL. 
No ano de 2016 o NAP está oferecendo o curso de formação continuada 
―Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior‖ no formato EAD. 
(https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=_LrUEhlI8Fk). 
 
Laboratório de Inovação Acadêmica - (LIA) 
 
Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades 
encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, em 2013, foi 
criado, no campus de Lorena, o Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), 
como mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino, 
característica prioritária do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (cf. 
Laboratório de Metodologias Inovadoras em www.labmi.com.br) 
 
31 
 
A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University e MIT, Boston, 
Massachussets, a consolidação e implementação do LMI aconteceu no 
UNISAL/Lorena com os seguintes objetivos: 
• Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem; 
• Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos de 
aplicação 
de metodologias ativas de aprendizagem; 
• Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de aplicação 
de 
metodologias ativas de aprendizagem; 
• Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação básica 
da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das fases dos 
procedimentos; 
• Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica, 
metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação 
brasileira; 
• Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de 
aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica; 
• Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para conhecimento, 
aplicação e compartilhamento dos resultados da prática das metodologias 
ativas de aprendizagem; 
• Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e qualitativamente o 
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em disciplinas que utilizam 
metodologias ativas de aprendizagem; 
• Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os resultados 
de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias ativas e seus 
impactos na aprendizagem; 
• Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance regional, 
nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e produção de 
conhecimento. 
De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas 
é colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, 
promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outro(s) 
aluno(s) formando um par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e 
também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o 
 
32 
 
ritmo de cada estudante. O aprendizado passa a ser protagonizado pelo 
aluno e os professores atuam como mediadores de todo o processo. 
O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula 
a discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os 
recursos didáticos úteis para cada situação. 
As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico 
significativo: a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. 
Aprendizagem ativa redefine a prática de aula muitas vezes vista pelo 
prisma estático do aprendizado, onde o conhecimento é transmitido para 
as mentes vazias e passivas dos estudantes. Aprendizagem ativa significa 
aprendizado dinâmico onde, através de atividades baseadas em projetos, 
colaborativas e centradas em soluções de problemas, os estudantes 
desempenham um papel vital na criação de novos conhecimentos que 
podem ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais. 
Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire 
(2009) que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os 
docentes depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da 
mesma forma que depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os 
estudantes possam gastá-lo na hora das provas. 
A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, 
garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção 
de novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo 
mais relevante. 
Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do 
sujeito, sua atividade auto estruturante, o que supõe a participação pessoal 
do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam 
uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, 
mas uma reelaboração pessoal. 
 
 
O Seminário de Didática para o Ensino Superior - (SEDIES) 
 
 
33 
 
É um evento acadêmico e científico, idealizado e organizado pelo NAP e que 
teve sua primeira edição ano de 2010 e, desde então, acontece anualmente, de 
forma itinerante, sendo sediado em outras instituições de ensino superior, mas 
sempre sob a supervisão do NAP. 
Objetivos: 
a). Disseminar o conhecimento teórico e prático sobre Didática e práticas 
pedagógicas inovadoras no ensinosuperior; 
b). Discutir criticamente as práticas didáticas usuais no ensino superior; 
c). Partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-aprendizagem; 
d). Mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino universitário a 
repensar as práticas pedagógicas; 
e). Ampliar a integração dos diferentes cursos e instituições. 
Público Alvo: professores universitários, integrantes do corpo docente das 
universidades participantes, interessados na pesquisa a respeito de didática para 
a docência no ensino superior. 
 
1.6. Pastoral Universitária 
 
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, Unidade de 
Lorena, instituição universitária “NASCIDA DO CORAÇÃO DA IGREJA, como 
centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem da 
humanidade”3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e garantir 
uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral Universitária 
Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente educativo a ocasião 
de integrar a vida com a fé. 
 A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em 
encarnar a fé em suas atividades cotidianas”4. Por isso, o ambiente educativo 
(clima de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é seu 
elemento chave e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em: 
 
3
ExCordieEclesiae, número 1. 
4
ExCordieEclesiae, número 39. 
5
Declaração do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010. 
 
34 
 
-Revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e disponibilidade; 
- Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a 
disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da comunidade 
acadêmica; 
- Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos estudantes; 
- Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmite - como solidariedade, 
justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os setores da universidade. 
 A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma ação 
unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a toda a 
comunidade universitária e que supõe: 
a) um modelo de formação e pastoral bem definido e formulado por 
escrito que: 
- Seja coerente ao mesmo tempo com a liberdade dos estudantes e 
com a identidade da instituição na qual se formam; 
- Emane, de maneira natural, da implementação e desenvolvimento 
do tecido curricular e da ação formativa de todo o trabalho 
universitário; 
- Se realize durante o período de estudos, mesmo que se deva 
projetar-se também à busca-facilitação do futuro trabalho e, na 
medida do possível, prolongar-se em um acompanhamento 
pessoal durante os primeiros anos do egresso; 
b) a orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos 
estudantes e dos egressos; 
c) o oferecimento: 
- Do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos 
que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de 
educação na fé, celebrações litúrgicas e sacramentais, e a inserção 
e experiência em comunidades, 
- De um serviço de acolhida e acompanhamento a cada membro da 
comunidade acadêmica sem sua condição e situação pessoal de 
crente ou não crente; 
d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão – 
sob fórmulas institucionalizadas ou mais abertas a tais como serviço 
ou voluntariado, inclusive profissional, dos estudantes em curso, dos 
egressos, do professorado e do pessoal não docente – com a 
consequente formação-preparação específica para tal. (Declaração 
do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010, [12].) 
 
 
 
 
35 
 
 Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do UNISAL, 
unidade de Lorena, têm por base os seguintes princípios6: 
1. Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma 
comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus para todos. 
2. Criar oportunidades para que os estudantes experiência, reflitam e ajam, a 
partir de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a compaixão, à 
luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o respeito e a 
responsabilidade de todos, especialmente em relação aos mais 
necessitados. 
3. Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e 
responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes. 
4. Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações, 
compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a fim de 
possam escolher o foco de suas carreiras. 
Esses princípios, as ações e bases, anteriormente comentados, sintetizam 
o esforço que a Pastoral Universitária Salesiana faz, cotidianamente, a fim de que 
se caminhe na direção da unidade e totalidade da proposta educativo-pastoral, 
superando uma prática que considera a pastoral como um setor da universidade, 
destinado aos aspectos religiosos da ação educativa. O que se propõe é, no 
entanto, diverso: pensar a ação pastoral como unidade orgânica, ou seja, como 
um processo único que, articulado aos demais elementos do ambiente 
universitário de uma instituição católica, de índole salesiana, que se qualificam 
reciprocamente, contribua para o desenvolvimento integral do jovem, na 
totalidade de seu ser. 
 A partir de tais pressupostos, a Pastoral Universitária Salesiana, na estreita 
relação entre as dimensões educativa e evangelizadora propõe: 
 
“uma educação que desenvolve o sentido religioso da vida e abre e 
favorece o processo de evangelização, e uma evangelização que 
propõe à educação um modelo de humanidade plenamente 
realizada e respeita a dinâmica educativa em seu 
desenvolvimento.” (Atos 407, página 06) 
 
 
 
6
Princípiosinspirados no texto PRINCIPLES OF GOOD PRACTICE FOR STUDENT 
AFFAIRS AT CATHOLIC COLLEGES AND UNIVERSITIES, 2007. 
 
36 
 
2. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de 
Recursos Humanos 
 
a) Denominação do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão de 
Recursos Humanos – (1125777) 
b) Ato Legal: Autorização Portaria: 322 Data: 04/08/2011 
c) Modalidade: Educação Presencial 
d) Data de início de funcionamento: 06/02/2012 
e) Coordenadora: Marcia Cristina Ananias da Silva Rubez de Castro 
f) Endereço: Rua Dom Bosco, 284. CEP 12600-100 – Município de Lorena 
g) Nome da mantida: Centro Universitário Salesiano de São Paulo 
h) Nome da mantenedora: Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo 
Coração de Jesus, 154, Bairro Campos Elíseos, São Paulo, SP, CEP 01215-
020. 
i) Ato legal de Autorização: Portaria 322 de 02/08/2011. Data da publicação 
DOU 04/08/2011. 
j) Número de vagas autorizadas: 100 vagas anuais para o período noturno. 
k) Turnos de funcionamento do Curso: período vespertino e noturno. 
l) Prazos para integralização Curricular: mínimo de 4 semestres e máximo de 
7 semestres. 
m) Regime Escolar Adotado: modular 
n) Número atual de docentes (2018): 10 docentes, sendo 1 doutor, 6 mestres e 
3 especialistas. 
o) Dimensionamento das turmas: cinquenta (59) alunos. 
 
Nome do Professor 
Titulação 
Máxima 
Regime de 
dedicação 
1- Ana Maria Viola de Souza Doutora Integral 
2- Ana Valéria Sampaio de Almeida Reis Mestre Parcial 
3- Cristiano Roberto Campelo Mestre Horista 
 
37 
 
4- Elcio Henrique dos Santos Mestre Integral 
5- Jorge Gomes do Couto Mestre Horista 
6- Leandro Cavalcante Costa Especialista Integral 
7- Ligia Maria Teixeira de Faria Brezolin Mestre Horista 
8- Marcia Cristina Ananias Rubez de 
Castro 
Mestre Parcial 
9- Paula Ferreira do Amaral Especialista Parcial 
10- Tiago Lima Guimarães Especialista Parcial 
 
2.1. Inserção Regional do Curso 
 
O município de Lorena e os polos avançados em Pindamonhangaba e São José 
dos Campos estão situados na Região Metropolitana doVale do Paraíba e Litoral 
Norte – RMVP, uma das 
quatro regiões 
metropolitanas do estado de 
São Paulo. A região é 
formada por 39 municípios 
agrupados em cinco sub-
regiões, tem uma população 
de cerca de 2,3 milhões de 
habitantes e ocupa uma 
área de 
aproximadamente 16,2 
milhões de km2, perfazendo uma densidade demográfica de 140 hab/km2. A 
Figura 1 - Lorena e a RMVP localiza o município na Região Metropolitana7. É um 
grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo polo empresarial, em 
 
7 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – 
Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 
Figura 1 - Lorena e a RMVP 
 
38 
 
particular na área industrial que tem como seus principais segmentos os de 
Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico, Autopeças e Automobilística (OEM), 
Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos, Papel e Celulose e Alimentícios8. A região 
é um relevante polo exportador sendo o município de São José dos Campos, 
pertencente à Macroregião, o segundo no ranking das cidades paulistas. A 
Macroregião, destaca-se ainda pelo Turismo, especialmente o Litoral Norte do 
estado e a Serra da Mantiqueira, e ainda dispõe de destacada posição no cenário 
nacional de pesquisa e desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas 
e instituições públicas e privadas de educação superior. 
Neste contexto a área de Pessoas torna-se de fundamental importância para 
atender as funções de suprimento, desenvolvimento, aplicação, controle dos 
recursos humanos demandados pela região e situação. 
Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui ainda 
os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida (23 km), 
Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km), Guaratinguetá 
(19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira (33 km). A população estimada 
de Lorena é de cerca de 100.000 habitantes, porém, segundo o senso IBGE 
(2010), conta-se 83.784 residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade 
demográfica é de 211,4 hab/km². A 
Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região resume dados 
socioeconômicos do município e da região em que está inserido. 
 
Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região9 
 
Número de 
habitantes 
(2010) 
PIB (2010) Educação (2011) 
 
Total 
(em 
milhões 
de reais) 
Per 
Capita 
(em 
reais) 
Concluintes 
do Ensino 
Médio 
Matrículas 
no Ensino 
Superior 
Presencial 
RMVP 
 
2.334.029 
 
61.698,2 
 
26.434,2 
 24.580 
 
65.406 
 
8 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia 
Regional da Industrial, 2012 
9 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – 
Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 
 
39 
 
Sub-
região 3 
 
333.789 
 
5.104,5 
114.030,8 
 
3.435 
 
9.019 
Lorena 
 
83.784 
 
1.341,4 
 
16.259,8 
 
848 
 
4.997 
 
Sobre sua localização geográfica, Lorena situa-se às margens da Rodovia 
Presidente Dutra, a mais importante e movimentada auto estrada do Brasil e entre 
as suas duas maiores cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, estando a, 
respectivamente, 207 e 247 km distante de cada uma. Está ainda a 30 km da 
divisa com o Estado de Minas Gerais, ou 73 km de Itajubá e 500 km de Belo 
Horizonte. Também, encontra-se a 224 km do Porto de Sepetiba/RJ, 199 km do 
Porto de São Sebastião/SP e 268 km do Porto de Santos/SP. Com respeito aos 
aeroportos comerciais, está a 105 km do aeroporto de São José dos Campos, 171 
km do aeroporto internacional de Guarulhos SP e 244 km do aeroporto 
internacional Tom Jobim RJ. É cortada pela malha ferroviária sudeste operada 
pela MRS Logística. É, sem dúvida, uma localização privilegiada. 
O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da 
Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas 
outras instituições de educação superior, a Escola de Engenharia de Lorena- 
EEL/USP, da Universidade de São Paulo e a Faculdades Integradas Tereza 
D’Ávila- FATEA. E ainda, considerando-se um raio de 20 km, encontram-se a 
UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus 
Guaratinguetá e o INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade 
Regional de Cachoeira Paulista, que além de núcleos de pesquisa e 
desenvolvimento ainda oferecem programas de Mestrado e Doutorado. 
Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com 
15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,56 9. A 
Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego apresenta outras informações sobre 
o tema. Nota-se a predominância no setor de serviços como gerador de vínculos 
formais de emprego, aliás, o que é observado como tendência mundial. 
Relativamente à Região Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de 
vínculos empregatícios e cerca de 12% se comparado a sua sub-região. 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego9 
 Empregos Formais (2011) 
Número de 
Consumidores 
Energia 
Industrial 
(2010) 
 
Agricultura, 
Pecuária, 
Produção 
Florestal, 
Pesca e 
Aquicultura 
Indústria Construção 
Comércio 
Atacadista 
e 
Varejista 
e do 
Comércio 
Empregos 
Formais 
dos 
Serviços 
RMVP 
 
9.998 
 
134.872 
 32.320 
 
117.331 
 
278.346 
 7.433 
Sub-
região 3 
 
2.142 
 
12.091 
 3.185 
 
15.733 
 
33.956 
 466 
Lorena 
 
363 
 
4.032 
 401 
 
3.830 
 
6.919 
 112 
 
O município tem a presença de empresas industriais de grande porte como 
a Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos anos 
percebe-se uma forte tendência de crescimento do segmento industrial 
ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de 
Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense depois do boom 
industrial na região de Resende e Volta Redonda. Como consequência, Lorena 
está recebendo a Comil, em fase final de instalação, que deverá ser a mais 
moderna fábrica de ônibus da América Latina. Na vizinha Guaratinguetá, além 
das alemãs Basf e Liebherr, também em fase final de instalação, está a AGC 
Vidros do Brasil, empresa belga com capital japonês, que deverá ser a maior 
fábrica do mundo de vidros planos e automotivos. 
 
41 
 
O Turismo é outro setor digno de nota. A região tem fortes apelos para o 
turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário Nacional, 
recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio de Janeiro, a 
não mais distante Cachoeira Paulista, recebe cerca de 3,5 milhões de visitantes 
buscando a comunicada católica Canção Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a 
cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de 
devotos. 
Deve-se observar que os onze complexos industriais de grande porte e 
nível internacional localizados na região envolvem uma ampla cadeia de 
fornecedores satélites e centenas de empresa industriais de diferentes áreas. 
Especificamente no entorno de Lorena destaca-se a implantação das empresas 
Comil Ônibus SA, em Lorena e AGC Vidros do Brasil, em Guaratinguetá. Outro 
aspecto que caracteriza a região é sua capacitação tecnológica, nela estão 
abrigados importantes centros de pesquisa e desenvolvimento que se destacam 
em nível internacional como a EMBRAER, INPE, CTA, além de abrigar um amplo 
parque educacional com instituições públicas e privadas. 
Ressalte-se ainda estudos da FIESP que indicavam, no ano de 2009, que o 
Vale se encontrava na oitava posição entre as regionais

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