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Atos dos Apóstolos - o evangelho até os confins da terra

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Prévia do material em texto

IGREJA EVANGÉLICA O BRASIL PARA CRISTO EM PICUÍ 
CONGREGAÇÃO NO BAIRRO CENECISTA 
 
 
 
 
 
ATOS DOS APÓSTOLOS 
O EVANGELHO ATÉ OS CONFINS DA TERRA 
 
 
 
 
LUCIANO DE MEDEIROS DANTAS 
 
 
 
 
 
 
PICUÍ 
2015/2016 
 
 
SUMÁRIO 
 
IMPORTÂNCIA DO LIVRO .......................................................................................................................3 
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................5 
1 Jesus Sobe aos Céus (1-11) e a Escolha de Matias (12-26) ..........................................................9 
2 Descida do Espírito Santo (1-13), Pregação de Pedro (14-41) e a Comunhão (42-47) ................ 12 
3 Cura de um coxo (1-10) e o Discurso de Pedro (11-26) ............................................................... 18 
4 Pedro e João Presos (1-22), Oração da igreja (23-31) e a Comunidade Cristã (32-37) ............... 21 
5 Ananias e Safira (1-11), Sinais Apostólicos (12-16) e a Prisão dos Apóstolos (17-42) ................ 25 
6 A Escolha dos 7 (1-7) e Estevão é Preso (8-15)........................................................................... 31 
7 A Defesa de Estevão (1-53) e a Morte de Estevão (54-8.1a) ....................................................... 35 
8 A Perseguição (1b-3), Evangelho em Samaria (4-25) e Filipe e o Eunuco (26-40) ...................... 41 
9 A conversão de Saulo (1-19), Saulo em Damasco, Jerusalém e Tarso (20-30) e o crescimento da 
Igreja e algumas Curas (31-43) .................................................................................................... 48 
10 Cornélio chama a Pedro (1-8), Visão de Pedro (9-23) e Pedro com Cornélio (24-48) .................. 55 
11 Defesa de Pedro (1-18), apóstolos em Antioquia (19-26) e a profecia de Ágapo (27-30) ............ 62 
12 Perseguição de Herodes (1-8), Pedro é liberto (9-19) e a morte de Herodes (20-25) .................. 67 
13 Primeira viagem missionária (1-3), em Chipre (4-12) e em Antioquia (13-52) .............................. 72 
14 Icônio (1-7), Listra e Derbe (8-20) e o regresso a Antioquia (21-28) ............................................ 80 
15 Concílio (1-21), a carta (22-35) e o conflito (36-41) ...................................................................... 85 
16 Timóteo com Paulo e Silas (1-5), a visão (6-10), Lídia (11-15) e a Prisão (16-40) ....................... 96 
17 Em Tessalônica (1-9), em Bereia (10-15) e em Atenas (16-34) ................................................. 108 
18 Em Corinto (1-17), Priscila, Áquila e Apolo (18-28) .................................................................... 119 
19 Em Éfeso (1-22), tumulto em Éfeso (23-41) ............................................................................... 128 
20 Macedônia e Grécia (1-6), ressurreição em Trôade (7-12) e despedida de Paulo (13-38) ......... 139 
21 A Viagem (1-16), em Jerusalém (17-26), prisão de Paulo (27-30), na fortaleza (31-40) ............ 146 
22 A defesa de Paulo (1-21) e a cidadania de Paulo (22-30) .......................................................... 156 
 
 
23 Perante o Sinédrio (1-11), a conspiração (12-22) e a viagem para Cesareia (23-35) ................ 161 
24 Paulo perante o governador Félix (1-27) .................................................................................... 169 
25 Perante Festo (1-12), consultando Agripa (13-22) e Paulo diante Agripa (p. 1) (23-27) ............. 175 
26 Paulo diante Agripa (p. 2) (1-32)................................................................................................. 181 
27 Viagem a Roma (1-12), a Tempestade (13-26) e o Naufrágio (27-44) ....................................... 186 
28 Desembarque em Malta (1-10), Chegada a Roma (11-16) e pregação em Roma (17-31) ......... 196 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 203 
3 
 
ESTUDO DO LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS 
 
IMPORTÂNCIA DO LIVRO 
1 Seu conteúdo indispensável1 
1.1 A igreja primitiva circulava duas coleções de escritos: os Evangelhos e o Apóstolo 
(cartas de Paulo) 
1.2 Com as heresias surgidas no 2º século, o livro se tornou indispensável 
1.3 Não é um livro doutrinário 
1.4 Revela o conteúdo e o propósito da pregação apostólica (Kerygma) 
1.5 Kerygma 
1.5.1 Cumprimento das promessa do VT em Jesus (2.30; 3.19, 24; 10.43; 26.6-7, 
22) 
1.5.2 Jesus ungido como Messias por Deus em seu batismo (10.38) 
1.5.3 Começou seu ministério na Galileia após o seu batismo (10.37) 
1.5.4 Seu ministério foi caracterizado por milagres e boas ações (2.22; 10.38) 
1.5.5 A crucificação faz parte do propósito eterno de Deus (2.23; 3.13-15, 18; 4.11; 
10.39; 26.23) 
1.5.6 Ressuscitou e apareceu aos discípulos (2.24, 31; 3.15, 26; 10.40-41; 17.31; 
26.23) 
1.5.7 Foi exaltado por Deus (1.8; 2.14-18, 38-39; 10.44-47) 
1.5.8 Deu seu Espírito para formar a nova comunidade de Deus (1.8; 2.14-18, 38-
39; 10.44-47) 
1.5.9 Voltará para julgar e restaurar todas as coisas (3.20-21; 10.42; 17.31) 
1.5.10 Todos os que ouvem a mensagem devem arrepender-se e serem batizados 
(2.21, 38; 3.19; 10.43, 47-48; 17.30; 26.20) 
1.6 Maior livro de missões do mundo2 
1.7 Importantes questões que podem ser tratadas através do estudo do livro3 
1.7.1 Batismo do Espírito Santo 
1.7.2 Dons espirituais 
 
1 UTLEY, Bob. Lucas o historiador: Atos. Lições Bíblicas Internacional, Marshall, Texas. 2010. 
2 LOPES, H. D. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da Igreja (comentários expositivos Hagnos). São Paulo, SP: 
Hagnos, 2006. 
3 Ibdem. 
4 
 
1.7.3 Sinais e milagres carismáticos 
1.7.4 Comunhão econômica da 1ª comunidade cristã em Jerusalém 
1.7.5 Disciplina na igreja 
1.7.6 Diversidade de ministérios 
1.7.7 Conversão cristã 
1.7.8 Preconceito racial 
1.7.9 Princípios missionários 
1.7.10 Chamado para sofrer por Cristo 
1.7.11 Relação entre igreja e Estado 
1.7.12 Providência divina 
1.7.13 Organização e procedimentos eclesiásticos 
 
2 Mudar nossa visão a cerca:4 
2.1 Do Evangelho que pregamos 
2.2 De nossa maneira de viver 
2.3 De missões 
2.4 De milagres 
 
3 Único registro autêntico dos primeiros anos da história da igreja5 
3.1 Primeiro livro da história da igreja cristã6 
3.2 Outros relatos históricos se valem dessa obra7 
3.3 Elo entre os evangelhos e as cartas 
3.3.1 Forma uma ligação indispensável entre os evangelhos e a interpretação e 
aplicação das cartas apostólicas8 
3.4 Transição9 
3.4.1 Judaísmo – cristianismo 
3.4.2 Lei – graça 
 
4 MUELLER, Ken. Comentário do livro de Atos: o reino adiado; o mistério revelado. v. 2. Ministérios da Graça 
Internacional. Grand Rapids, EUA: 2008. 
5 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
6 LOPES, op. cit. 
7 MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: novo testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2011. 
8 UTLEY, op. cit. 
9 MACDONALD, op. cit. 
5 
 
3.4.3 Jerusalém – mundo 
3.5 Pessoas comuns, cheias do Espírito Santo, realizavam feitos incomuns. 
3.6 Recomendações10 
3.6.1 William Barclay: “um dos livros mais importantes do NT” 
3.6.2 João Calvino: “um grande tesouro” 
3.6.3 Martyn Loyd-Jones: “o mais lírico dos livros” 
 
INTRODUÇÃO 
1 Título 
1.1 “Atos” não é o título original: o livro original era uma única obra em dois volumes 
somada com o evangelho de Lucas. 
1.2 Continuação do Evangelho 
1.3 Seja qual for o título original, serviu paraos dois livros11 
1.3.1 Quando o 2º volume passou a circular independentemente, este título foi 
usado para designar seu conteúdo 
1.4 Não é adequado e nem exato 
1.5 A palavra “praxeis”, “práxis” (atos, maneiras, etc) poderia se referir a um gênero 
literário que denotam as vidas e ações de pessoas famosas ou influentes12 
1.5.1 O livro provavelmente não tinha título 
 
2 Autor 
2.1 Nem o evangelho, nem o livro de Atos dá o nome do seu autor13 
2.2 Provavelmente Lucas 
2.2.1 Quem escreveu o terceiro evangelho escreveu também Atos14 
2.2.1.1 Dedicatória dos dois livros para Teófilo15 
2.2.1.2 Lc 1.1-4 e At 1.1-216 
 
10 LOPES, op. cit. 
11 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
12 UTLEY, op. cit. 
13 MOODY, op. cit. 
14 WILLIAMS, op. cit. 
15 GONZÁLEZ, Justo L. Atos: o evangelho do Espírito Santo. São Paulo: Hagnos, 2011. 
16 UTLEY, op. cit. 
6 
 
2.2.2 Três “nós” na narrativa (Atos 16.10-17; 20.5 – 21.18; 27.1 – 28.16) 
2.2.3 Tradição da igreja que identifica Lucas como companheiro de Paulo 
2.2.3.1 Cl 4.10-14; Fm 24 e 2 Tm 4.1117 
2.2.3.2 A data do livro e o uso do pronome “nós” sustenta essa tradição18 
2.2.4 Data do livro (62-63 d.C.) – durante a prisão de Paulo em Roma19 
2.2.4.1 Antes do resultado de julgamento (o livro não menciona esse 
resultado)20 
2.2.5 Pais da igreja: Ireneu, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Orígenes21 
2.2.6 Interesse em assuntos médicos (3.7; 9.18; 28.8)22 
2.2.7 Fontes: seu diário de viagem, outras fontes escritas (para os primeiros 
capítulos), informações diretas de Paulo e relato de testemunhas oculares 
entrevistadas durante a prisão de Paulo na Palestina23 
2.3 Sobre Lucas24 
2.3.1 Nome no grego Loukas, abreviatura de Loukanos. Nomes terminados em as 
eram usados para escravos. 
2.3.2 Era médico ou homem bem educado25 e historiador26 
2.3.3 Os escravos às vezes eram treinados para serem médicos (Cl 4.14) 
2.3.4 Era de Antioquia da Síria, provavelmente um dos gregos a quem os homens 
de Chipre e de Cirene pregaram (11.20) 
2.3.4.1 Essa era a terceira maior cidade do mundo naquela época27 
2.3.5 Único escritor gentio do NT28 
2.3.5.1 Foi solteiro 
2.3.5.2 Morreu aos 84 anos na Beócia 
2.3.6 Foi um dos amigos mais fieis de Paulo, acompanhando-o até em sua 
segunda prisão em Roma29 
 
17 Ibdem. 
18 MOODY, op. cit. 
19 MACDONALD, op. cit. 
20 GONZÁLEZ, op. cit. 
21 MACDONALD, op. cit. 
22 GONZÁLEZ, op. cit. 
23 MOODY, op. cit. 
24 WILLIAMS, op. cit. 
25 UTLEY, op. cit. 
26 LOPES, op. cit. 
27 LOPES, op. cit. 
28 UTLEY, op. cit. 
29 LOPES, op. cit. 
7 
 
 
3 Propósito 
3.1 Discipular a Teófilo (Lc 1.4) 
3.1.1 Teófilo: gentio convertido. 
3.1.2 Possivelmente um homem rico, membro da nobreza romana ou alguém que 
ocupava alto posto no governo30 
3.1.2.1 Talvez um homem piedoso, pois seu nome significa “aquele que 
ama a Deus” 
3.1.3 Origem: Evangelho (Lucas) e Igreja (Atos) 
3.1.3.1 Detalhar a origem do cristianismo (a história de Jesus e o 
estabelecimento e expansão da Igreja)31 
3.1.3.2 Mostrar a realidade histórica e confiabilidade teológica de Jesus e 
da Igreja32 
3.1.4 Fala sobre os Atos dos Apóstolos Pedro (aos judeus) e Paulo (aos gentios) 
3.2 Maneira como Jesus continuou sua obra 
3.2.1 Através dos discípulos 
3.2.2 Ênfase dada a Paulo a fim de apresenta-lo como “modelo das testemunhas”33 
3.2.2.1 Paulo não era como os Doze, porém as realizações de Paulo não 
foram inferiores às de Pedro (crente dos últimos dias). 
3.2.3 Esboço do espantoso crescimento da igreja cristã34 
3.3 Combater a pressão judaica 
3.3.1 Os judeus pressionavam acusações de que os “nazarenos” não tinham 
salvação 
3.3.2 Provando que a igreja cristã é uma religião lícita e legítima35 
3.3.3 Judaizantes tentaram colocar os apóstolos um contra o outro36 
3.3.3.1 O livro mostra que Paulo e Pedro eram harmoniosos em suas 
pregações 
 
30 Ibdem. 
31 MOODY, op. cit. 
32 UTLEY, op. cit. 
33 WILLIAMS, op. cit. 
34 LOPES, op. cit. 
35 Ibdem. 
36 Ibdem. 
8 
 
3.3.4 Fortalecer e guiar os irmãos novos convertidos durante os conflitos com o 
judaísmo e a civilização romana37 
3.4 O livro pode ser sintetizado em 3 palavras: ascensão (de Cristo), descida (do 
Espírito) e expansão (do Evangelho)38 
3.5 Temas que fundamentam a história do livro39 
3.5.1 A rejeição do Evangelho pelos judeus e recepção pelos gentios 
3.5.2 O tratamento que as autoridades davam à Igreja 
 
4 Esboço 
4.1 O começo da igreja (1-2) 
4.2 A igreja em Jerusalém (3-5) 
4.3 Expansão da igreja na Palestina (6-12) 
4.4 Expansão da igreja na Ásia e Europa (13-21) 
4.5 Expansão da igreja a Roma (21-28) 
 
37 GONZÁLEZ, op. cit. 
38 LOPES, op. cit. 
39 MOODY, op. cit. 
9 
 
ESTUDO POR PARTES 
 
1 Jesus Sobe aos Céus (1-11) e a Escolha de Matias (12-26)40 
1.1 O livro é dedicado a Teófilo 
1.1.1 Teófilo: “amigo de Deus” (era uma pessoa de certa importância – “excelente”) 
1.1.2 Excelente – título de membros das forças equestres romanas (classe média 
superior) 
1.1.3 Era um cristão ao que parece 
1.1.4 Primeiro livro/tratado: o primeiro livro escrito (evangelho), que trata acerca 
de tudo que Jesus começou... a fazer 
1.2 Jesus ensinou aos Doze antes de sua ascensão 
1.3 Jesus passou 40 dias com os discípulos após sua ressurreição 
1.3.1 Comprovou sem sombra de dúvidas seu milagre 
1.3.2 Ensinou sobre o Reino de Deus 
1.3.2.1 Tanto em grego quanto em hebraico ou aramaico, a palavra 
significa reinado, significando “Deus agindo com poder real”. 
1.4 Os Doze não deveriam sair de Jerusalém. Por quê? 
1.4.1 Isaías 2.3 – confirmando a profecia 
1.4.2 Ali estava o povo rebelde que havia sentenciado Jesus à morte 
1.4.3 Havia maior número de pessoas para receber o Evangelho 
1.5 Batizados com o Espírito Santo 
1.5.1 Deriva do batismo com água, sendo uma metáfora 
1.6 Pergunta feita pelos apóstolos 
1.6.1 Incapacidade dos discípulos de entenderem que o Reino de Deus não é 
deste mundo 
1.6.2 Pergunta bastante natural sabendo-se da profecia de Joel 2.28 
1.7 Não lhes competia saber o futuro 
1.8 Só pode haver testemunho onde estiver o Espírito 
1.8.1 Ordem de escopo universal: até os confins da Terra 
1.8.2 Os discípulos não entenderam isso 
1.8.3 Esse versículo resume todo o livro: em Jerusalém (1-7); em toda a Judéia e 
Samaria (8-11.18); e aos confins da Terra (11.19 até o fim do livro)41 
 
40 WILLIAMS, op. cit. 
10 
 
1.9 Nuvem: símbolo geralmente associado à glória divina 
1.10 Lucas dá a entender que se trata de dois anjos 
1.10.1 Branco é a cor das vestes de anjos42 
1.11 Assim como: ou seja, Jesus irá voltar da mesma forma – visível e manifestando a 
glória de Deus. 
1.11.1 Passaria algum tempo antes do retorno (por que estais olhando para o céu?) 
1.11.2 Varões galileus: Judas Iscariotes era o único que não era galileu 
 
1.12 Jornada de um sábado: 1.100 m, distância que um judeu poderia caminhar no 
sábado 
1.13 O cenáculo dispunha de privacidade: importante para orações 
1.13.1 Cenáculo: sala de jantar 
1.13.2 Pode ser o local da última ceia 
1.13.3 Talvez a casa de Maria, mãe de Marcos43 
1.14 Orações com homens e mulheres juntos não era de costume nas sinagogas 
1.14.1 A oração fazia parte da vida de Jesus – discípulos 
1.14.2 Perseveravam: sempre faziam isso 
1.14.3 Unanimente: em união/unidade (era o que os mantinham unidos) 
1.14.4 Maria: menção especial(1 – última vez em que é mencionada; 2 – mulher de 
oração) 
1.14.5 Os irmãos de Jesus agora estavam entre os discípulos (Tiago talvez tivesse 
uma conversão semelhante à de Paulo – 1Co 15.7) 
1.15 120 homens: segundo o costume judaico, esse era o número mínimo requerido para 
constituir-se uma comunidade dotada de poderes 
1.15.1 Irmãos: designado pela primeira vez, referindo-se aos membros da igreja 
1.16 Necessidade de se cumprir o que estava escrito a cerca de Judas 
1.17 A fala de Pedro não condena Judas (talvez ele soubesse que ninguém está isento de 
culpa da crucificação de Jesus) 
1.18 Lucas nos dá algumas informações históricas diferentes de Mt 27.3-10 
 
41 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
42 Ibdem. 
43 Ibdem. 
11 
 
1.18.1 Talvez os sacerdotes compraram o campo em nome de Judas (legalmente o 
dinheiro era dele)44 
1.19 Campo de Sangue 
1.19.1 De um oleiro (lugar esburacado pela retirada de barro) 
1.19.2 Agostinho: provavelmente Judas enforcou-se no campo e a corda rompeu-se 
quando seu corpo já estivesse em decomposição. 
1.20 Pedro utiliza Sl 69.25 e 109.8 para dar base ao ato que gostariam de praticar 
1.21 Necessidade de manter o número de apóstolos 
1.21.1 Depois que a igreja estava firmemente estabelecida, os discípulos deixaram 
de sentir essa necessidade. 
1.21.2 Nunca mais ouve tentativas de manter o número de Doze 
1.21.3 Judas foi substituído porque se desviou e não porque morreu (Tiago quando 
foi executado, seu lugar não foi preenchido – At 12.2)45 
1.22 Qualificações para um sucessor 
1.22.1 Companheiro íntimo desde o batismo de João até a ascensão de Jesus 
1.22.2 Testemunha da ressureição 
1.23 Dos muitos que preenchiam as condições dois nomes foram elencados considerando 
que deveriam ter estado na Galileia 
1.23.1 José, chamado Barsabás (“filho do descanso”) 
1.23.2 Matias 
1.24 Em uma oração pedem direcionamento do Senhor 
1.25 Ministério: diakonia. 
1.25.1 Judas se desviou desse ministério para seguir seu próprio caminho 
1.25.2 Serviu de advertência para os cristãos 
1.26 Sistema das “sortes” (1 Samuel 14.41) 
1.26.1 Não sabemos o método utilizado 
1.26.2 Alguns reconhecem como um erro dos apóstolos 
1.26.3 Paulo e Barnabé eram reconhecidos como apóstolos 
 
 
 
44 MOODY, op. cit. 
45 Ibdem. 
12 
 
2 Descida do Espírito Santo (1-13), Pregação de Pedro (14-41) e a Comunhão (42-47)1 
2.1 Pentecostes 
2.1.1 Segunda grande festa anual dos judeus, também chamada “Festa das 
Colheitas” ou “Dia das Primícias” 
2.1.2 O nome significa “cinquenta”, porque se comemorava no quinquagésimo dia, 
contados após o sábado de páscoa (Lv 23.15) 
2.1.3 Corresponde a conclusão da colheita2 
2.1.4 Estavam reunidos no mesmo lugar 
2.1.4.1 Não sabemos qual lugar (talvez um local público, como o pátio 
externo do tempo, devido o número de pessoas, ~120) 
2.2 Um som... vento impetuoso 
2.2.1 Não era vento – ouviram algo parecido com o som de um vento 
2.2.2 Pneuma: pode ser tanto vento como espírito, sendo o vento um símbolo do 
poder e invisibilidade do Espírito3 
2.3 Línguas repartidas/distribuídas, como de fogo 
2.3.1 Eles viram línguas como que de fogo, talvez sobre a cabeça dos crentes4 
2.3.1.1 Compreendendo o cumprimento da promessa feita por João Batista 
(Lc 3.16) 
2.3.2 Em comparação com o cap. 10, talvez não houve som nem línguas mas, uma 
experiência visual pessoal de Lucas 
2.4 Passaram a falar em outras línguas 
2.4.1 Termo “apopht-hegesthai”: falar – palavra empregada para significar a 
expressão dos profetas 
2.4.2 Termo “dialectos”: linguagem – o que estava sendo dito era inteligível, 
reconhecível 
2.4.3 As “línguas” têm um valor de evidência (de que o Espírito realmente havia 
descido – mais futuramente para mostrar que este também estava disponível 
aos gentios) 
2.4.4 Batismo com o Espírito Santo: nunca se repetiu, foi estendido aos 
samaritanos (8), gentios (10-11) e aos discípulos de João Batista (19)5 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
3 Ibdem. 
4 Ibdem. 
5 Ibdem. 
13 
 
2.5 Entre o povo havia judeus de todas as partes 
2.6 Nessa multidão havia pessoas capazes de interpretar o que os discípulos estavam 
falando 
2.6.1 Glossolália: dom de línguas – línguas ininteligíveis (1Co 12 e 14)6 
2.6.1.1 O que parece ter ocorrido aqui é que o Espírito agiu como 
intérprete, fazendo os homens ouvirem o que os apóstolos falavam 
em seus dialetos maternos 
2.7 Os judeus da Palestina asseguravam que os que falavam assim eram todos galileus. 
2.7.1 Talvez perceberam pelo sotaque7 
2.7.2 Os da Judeia tendiam a desprezar os da Galileia 
2.8 ... 
2.9 ... 
2.10 ... 
2.11 Falavam em dialetos as grandes coisas que Deus havia feito 
2.12 As pessoas confusas não sabiam o que fazer 
2.13 Outros diziam estar embriagados/cheios de vinho 
 
2.14 “pondo-se de pé” – Pedro tomou à frente para falar 
2.14.1 Não foi uma ação egoísta, mas com a aceitação dos demais8 
2.14.2 Termo utilizado é o mesmo do v4, portanto acredita-se que falou em sua 
língua materna 
2.14.3 Pedro foi bastante educado mesmo tendo sido zombado 
2.15 Pedro explica o porquê não estavam bêbados 
2.15.1 “Terceira hora do dia”: normalmente judeus só tomavam vinho quando 
comiam carne e só comiam carne no fim do dia (Êx 16.8) 
2.15.2 Pedro negou que os discípulos quebraram o costume citado acima 
2.15.3 Pedro cita Joel 2.28-32 parafraseando 
2.15.4 Pedro adaptou o texto para explicar o contexto (sinais – falar em outros 
dialetos; profetizarão – porque ele estava profetizando) 
2.15.5 Profetizar era tanto proclamar como predizer 
 
6 MOODY, op. cit. 
7 Ibdem. 
8 WILLIAMS, op. cit. 
14 
 
2.16 Israel também se inclui na profecia de Joel, pois foi uma profecia dirigida a esse povo 
(Rm 11.26)9 
2.17 No AT o Espírito repousava sobre reis, sacerdotes e profetas10 
2.17.1 Esse novo derramamento resultaria em uma nova manifestação de profecias, 
visões e sonhos 
2.18 ... 
2.19 A profecia ainda não se cumpriu completamente 
2.19.1 As catástrofes se referem ao Dia do Senhor 
2.20 ... 
2.21 ... 
2.22 Pedro agora foca seu sermão em Cristo 
2.22.1 “Jesus de Nazaré” era o nome pelo qual Cristo era conhecido entre eles 
2.22.2 Testificou a origem do poder de Jesus (Deus) 
2.22.3 Deveria haver uma disputa a respeito da origem do poder de Jesus (Mc 3.22 
– Cristo é acusado de operar pelo poder de Satanás 
2.23 Pedro entendeu que Jesus deveria ser entregue e morto como propósito de Deus 
2.23.1 “Injustos”: gentios, homens sem lei, como eram chamados pelos judeus 
2.23.2 Predestinação x livre arbítrio: mesmo servindo aos propósitos de Deus, os 
judeus e romanos não estavam inocentados pelo mal que praticaram 
2.24 Testifica a ressurreição de Cristo 
2.24.1 A morte não podia detê-lo 
2.24.2 “Ânsias”: má tradução para a versão grega onde teríamos em Salmos, o 
termo “laços”. 
2.25 Expõe as profecias a cerca da ressurreição de Cristo 
2.25.1 A referência de Pedro foi Salmo 16.8-11 
2.26 ... 
2.27 ... 
2.28 ... 
2.29 Pedro faz um estudo minucioso do Salmo 
2.29.1 Se Davi o escreveu, então não falava de si mesmo, pois estava morto 
2.30 Já que Davi era profeta, então estaria falando de seu descendente 
2.30.1 A promessa de que Deus faria de um de seus filhosum rei eterno 
 
9 MOODY, op. cit. 
10 Ibdem 
15 
 
2.30.2 Assim como o Salmo 132.11 
2.31 Pedro refere o Salmo a Cristo 
2.31.1 Não há registro de que o Salmo 16.10 um dia recebeu interpretação 
messiânica no judaísmo 
2.32 A profecia do Salmo 16 havia sido cumprida 
2.33 ... 
2.34 Pedro afirma que Jesus é Senhor 
2.34.1 Salmo 110.1 – Kyrios: Senhor, como título de honra 
2.34.2 Visto que Jesus é o Messias, agora estava assentado com Deus 
2.35 ... 
2.36 ... 
2.37 Pedro os convenceu da divindade de Jesus 
2.37.1 Eles haviam crucificado o Senhor! 
2.37.2 Sentem constrangimento 
2.38 Resposta de Pedro 
2.38.1 Arrependei-vos: “mudai a vossa mente” – mudança total do modo de vida 
2.38.2 Batizado: sinal de arrependimento e perdão de pecados 
2.38.3 Em nome de Jesus Cristo: o nome significa sua pessoa, seu poder e sua 
presença. Quando os crentes falavam no nome de Jesus, acreditavam que 
ele estava presente. 
2.38.4 O batismo era o rito pelo qual os crentes tinham acesso à igreja 
2.38.5 Na igreja primitiva os convertidos eram batizados sem delongas (por isso o 
batismo e o recebimento do Espírito eram quase simultâneos)11 
2.38.6 Dom do Espírito: privilégio de possuir o próprio Espírito Santo12 
2.39 Os que estão longe 
2.39.1 Pedro não estava incluindo os gentios nessa declaração 
2.39.2 Refere-se aos judeus da diáspora (analisando o cap. 10) 
2.39.3 Alusão a Joel 2.32 – ninguém pode invocar o nome do Senhor antes de o 
Senhor chama-lo primeiro 
2.40 Pedro disse muitas outras coisas 
2.40.1 Geração perversa: judeus que rejeitaram a Jesus 
2.40.2 Dava testemunho: protestou contra falsas opiniões que barravam a aceitação 
 
11 MOODY, op. cit. 
12 Ibdem 
16 
 
2.40.3 Os exortava: implica que Pedro fez reiterados apelos 
2.41 3 mil pessoas foram acrescentadas a igreja naquele dia 
2.41.1 Alguns já teriam familiaridade com Jesus e precisassem apenas de ver e 
ouvir aquelas coisas 
2.41.2 Entre os convertido deveria haver judeus da Diáspora que formaram o núcleo 
das igrejas em sua própria terra 
 
2.42 Quatro elementos presentes nas reuniões da igreja primitiva 
2.42.1 Doutrina dos apóstolos: davam atenção constante ao ensino dos apóstolos 
2.42.2 Na comunhão: Koinonia, “compartilhar” ou “fazer com que compartilhem” 
(Espírito Santo, ofertas) 
2.42.3 Partir do pão: Ceia do Senhor 
2.42.4 Oração: pode se referir a oração particular ou orações judaicas regulares 
2.43 Lucas deixa a entender que os dons de cura e milagres pertenciam aos apóstolos 
2.43.1 As cartas paulinas também evidenciam isso: Rm 15.18-20; 2Co 12.12 
2.43.2 Milagres: poderia ser as obras ou a Palavra pregada 
2.43.3 As pessoas se espantavam com os milagres 
2.44 Estavam juntos13 
2.44.1 Epi to auto: juntos em comunhão íntima 
2.44.2 Espiritualidade era inseparável da responsabilidade social 
2.44.3 A pobreza prevalecia na Palestina no séc. I 
2.44.4 Comunitarismo teria sido uma solução provisória 
2.44.5 Muitos dos membros permaneciam na cidade pela esperança do regresso do 
Senhor 
2.45 A prática de vender propriedades e repartir era usada pelos essênios (propriedade 
comum de tudo) 
2.45.1 Para os essênios era regra 
2.45.2 Para a igreja era voluntária e individual (12.12 – Maria ainda tinha sua casa; 
4.37 – Barnabé entregou seu campo) 
2.45.3 Os crentes ricos vendiam suas propriedades14 
 
13 WILLIAMS, op. cit. 
14 MOODY, op. cit. 
17 
 
2.45.4 O comunitarismo não persistiu na igreja porém ela nunca parou de ajudar os 
pobres15 
2.46 Se encontravam todos os dias no templo 
2.46.1 Deviam participar dos rituais do templo 
2.46.2 Até então não havia separação entre igreja e sinagoga 
2.46.3 Comiam juntos: texto original “de casa em casa”, muitas casas a disposição 
para as reuniões cristãs 
2.46.4 Alegria e singeleza de coração: sinceridade de intenções, sem fingimento 
(muitos irmãos vão à igreja sem sinceridade de coração – isso é falta do 
Espírito Santo) 
2.47 O povo se impressionava com a igreja 
2.47.1 Graça é traduzida como “favor de Deus” 
2.47.2 Tradução: “tendo o favor de Deus diante de todas as pessoas” 
2.47.3 Qual o tipo de igreja que cai na graça do povo? 
2.47.4 Que estuda a doutrina (v.42) 
2.47.5 Unida (v.42) 
2.47.6 Que ora (v.42) 
2.47.7 Que opera milagres (v.43) 
2.47.8 Que possuem frutos em comum (v.44) 
2.47.9 Que se reuni no templo e em casa (v.46) 
2.47.10 Louva a Deus (v.47) 
2.47.11 “iam sendo salvos”: permaneciam na comunhão do Corpo 
2.47.12 O crescimento da igreja é devido à ação do Senhor 
 
15 MOODY, op. cit. 
18 
 
3 Cura de um coxo (1-10) e o Discurso de Pedro (11-26) 
3.1 Hora nona1 
3.1.1 Diariamente no templo se ofertava pela manhã e pela tarde 
3.1.1.1 Pela manhã – nascer do Sol 
3.1.1.2 Pela tarde – às 15h (hora nona) 
3.1.1.3 Oravam e recebiam a bênção sacerdotal 
3.1.1.4 A igreja primitiva não era missionária (judeus que encontraram 
em Jesus o cumprimento das profecias)2 
3.2 Coxo 
3.2.1 Era conhecido dos frequentadores do templo 
3.2.1.1 Aleijado de nascença 
3.2.1.2 Diariamente estava ali 
3.2.2 Porta Formosa 
3.2.2.1 Provavelmente a porta de Susã 
3.2.2.1.1 Era próxima do pórtico de Salomão (v.11) 
3.2.2.1.2 Era próxima do mercado que vendia pombos e animais 
para sacrifícios (excelente “ponto” para mendigos) 
3.3 ... 
3.4 ... 
3.5 O mendigo esperava receber dinheiro 
3.5.1 Os discípulos podiam estar “lisos” ou talvez obedecendo o que Cristo já havia 
dito em Mt 10.9 
3.6 Pedro o entregou algo mais precioso que prata e ouro 
3.7 Nos versos 7 e 8 Lucas dá ênfase a fatos de interesse médico 
3.7.1 Pés e tornozelos se firmaram 
3.8 Sequência 
3.8.1 Pôs-se de pé 
3.8.2 Andou 
3.8.3 Saltou e louvou a Deus 
3.9 ... 
3.10 ... 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
19 
 
 
3.11 Esse sermão de Pedro revela uma cristologia mais desenvolvida que a do dia de 
Pentecoste 
3.11.1 Pórtico: parte coberta da entrada de um edifício/templo 
3.11.1.1 Utilizado pelos escribas para debates 
3.12 Pedro se preocupa em negar heresias 
3.12.1 Não foi por poder ou santidade dele ou de João 
3.12.2 Não havia necessidade de o povo encará-los (muitos miram em homens 
por achá-los mais santos ou poderosos) 
3.13 Servo Jesus 
3.13.1 Interpretação da profecia de Is 52.13 
3.14 Jesus x Barrabás 
3.14.1 Original diz: “um homem, um homicida” 
3.14.2 “um homem” em substantivo significa um ofício de má reputação 
3.14.3 “um homem, um homicida (assassino)” é uma expressão mais forte 
3.14.4 Contraste entre Barrabás e o Autor da vida (v.15) 
3.15 Autor da vida 
3.15.1 No grego significa: “líder”, “fundador” e “autor” da ressurreição 
3.16 Cristologia 
3.16.1 Deus havia glorificado seu Servo ao ressuscitá-lo (v.13) 
3.16.2 A cura foi pela fé em o nome de Jesus (v.16a) 
3.16.3 A própria fé foi despertada por Cristo (v.16b) 
3.17 O sermão muda de tom 
3.17.1 Sai da condenação para a conciliação (muitos pregadores condenam seus 
ouvintes e não percebem que o evangelho é reconciliador) 
3.17.2 Pedro os chama de “irmãos” ao invés de “israelitas” 
3.18 A morte de Cristo foi predeterminada por Deus 
3.19 Boas Novas 
3.19.1 Arrependei-vos, convertei-vos 
3.19.1.1 Enfatiza o tipo de mudança 
3.20 Tempos de refrigério: a volta de Jesus 
3.21 O Senhor deve ficarno céu até sua volta 
3.21.1 Tempos, no plural – passar um longo tempo até a volta de Cristo 
20 
 
3.22 Referência a Dt 18.15-19 
3.22.1 Moisés falava ao povo para não consultar adivinhos 
3.22.2 Deus levantaria profetas para eles 
3.22.3 Moisés cita no singular “um profeta” 
3.23 ... 
3.24 Todos os profetas a começar por Samuel 
3.24.1 Pedro usa Samuel por representar todos os profetas ou toda a profecia 
3.24.1.1 Fundador da escola de profetas 
3.24.1.2 Seu livro possui a profecia fundamental concernente à Davi 
3.25 A promessa à Abraão se tratava de um descendente em particular 
3.26 Ênfase no privilégio dos Judeus 
3.26.1 Ressuscitando (original: levantado) – encarnação 
3.26.2 Pedro mais uma vez insiste no apelo 
3.26.3 Pedro expôs um sermão com base na Palavra/Profecias, mostrando ter 
estudado e interpretado a Palavra de acordo com o Evangelho. 
21 
 
4 Pedro e João Presos (1-22), Oração da igreja (23-31) e a Comunidade Cristã (32-37)1 
4.1 Capitão do templo: comandante da guarda 
4.1.1 Era sacerdote e o segundo em hierarquia 
4.1.2 Supervisão do culto e do pessoal que trabalhava no templo 
4.1.3 Comandava os chefes de pelotões de polícia do templo 
4.1.4 Saduceus: seita judaica 
4.1.4.1 Formação 
4.1.4.1.1 Familiares de sumo sacerdotes 
4.1.4.1.2 Anciãos: chefes de famílias antigas 
4.1.4.2 Possuíam o cargo de sumo sacerdote por tradição 
4.1.4.3 Discordavam teologicamente dos fariseus2 
4.1.4.3.1 Negavam a ressurreição e existência de anjos e 
demônios 
4.1.4.3.2 Eram colaboracionistas e simpatizantes dos romanos3 
4.1.4.3.3 Teologicamente liberais 
4.1.4.4 Eram conservadores 
4.1.4.4.1 Mantinham boas relações com os romanos 
4.1.5 Ephistanai: chegada abrupta com intenções hostis 
4.2 Saduceus não defendiam a ressureição (Lc 20.27; At 23.8) 
4.3 Passaram a noite na cadeia, pois já era tarde e não tinha como serem julgados 
naquele momento 
4.3.1 Os julgamentos iniciavam de dia e encerravam de dia (Jr 21.12) 
4.3.2 Os judeus não usavam a cadeia como punição mas como precaução 
4.4 Os convertidos desse dia fizeram com que a igreja se aproximasse a 5.000 homens 
4.4.1 Lucas não contou as mulheres 
4.5 Sinédrio: autoridades + anciãos + escribas 
4.5.1 Possuía independência de jurisdição 
4.5.2 Autoridades – principais sacerdotes 
4.5.3 Anciãos – chefes de famílias e de tribos 
4.5.4 Escribas – mestres da lei, advogados, estudantes profissionais e 
professores do V.T. Seus discípulos eram os fariseus4 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
3 LOPES, H. D. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da Igreja (comentários expositivos Hagnos). São Paulo, SP: 
Hagnos, 2006 
22 
 
4.5.5 O sinédrio possuía 71 membros (saduceus e fariseus) 
4.6 Anás era um sumo sacerdote aposentado mas ainda presidiava o Sinédrio 
4.6.1 Caifás era o atual sumo sacerdote 
4.6.2 João pode ser “Jônatas” – um dos filhos de Anás 
4.6.3 Alexandre é desconhecido 
4.6.4 Da linhagem do sumo sacerdote – capitão, supervisor, tesoureiro do templo 
4.7 ... 
4.8 Cheio do Espírito Santo 
4.8.1 Ser réu no sinédrio era uma experiência horrorosa, Pedro agiu sem medo 
4.8.2 “Há momentos em que os crentes estão mais conscientes da presença do 
Espírito” 
4.9 Defesa de Pedro 
4.9.1 Haviam feito um benefício a um homem enfermo 
4.9.2 “como foi curado” – no original é a mesma palavra grega usada para “salvar” 
4.10 Respostas 
4.10.1 Com que poder ou em nome de quem? Jesus Cristo, o Nazareno 
4.11 Referência a Sl 118.22 
4.11.1 Para os cristãos, “pedra” era uma referência à Jesus 
4.11.2 Pedra angular: não a do topo, mas a fundamental, no alicerce, que une duas 
paredes. Primeira pedra assentada na esquina da construção, formando 
ângulo reto entre duas paredes, mantendo a construção alinhada5 6 
4.12 Nossa salvação só existem em Cristo 
4.13 Intrepidez: ousadia 
4.13.1 Não eram escolados mas falavam como escribas7 
4.13.2 O concílio lembrou-se de Jesus (Jo 7.15) 
4.13.3 David William: “o sinédrio pensou que estariam vendo Jesus pela última vez 
quando o condenaram a morte, entretanto, não haviam contado com o poder 
do Espírito, de modo que nesses homens, Jesus, em certo sentido, estava 
novamente diante deles.” 
4.14 Havia duas hipóteses para acusação dos discípulos 
 
4 Ibdem. 
5 SIGNIFICADO DE PEDRA ANGULAR. Significados.com.br. Disponível em: <http://www.significados.com.br/pedr 
a-angular/>. Acesso em: 27 jun. 2015. 
6 MOODY, op. cit. 
7 Ibdem 
23 
 
4.14.1 A cura teria sido mística – nem se atreveram a pensar nisso 
4.14.2 Cura por meios ilícitos – Dt 13.1-5 
4.15 Esvaziaram a casa para discutir o caso 
4.15.1 Lucas teve acesso ao que foi discutido em secreto 
4.15.1.1 Apóstolo Paulo ou fontes herodianas 
4.16 Quanto ao milagre as notícias já haviam se espalhado 
4.17 Não deveriam ensinar sobre Jesus – ameaça 
4.18 ... 
4.19 O que é mais justo, Obedecer a eles ou a Deus? 
4.20 ... 
4.21 O incidente despertou o louvor do povo a Deus 
4.22 Mais de 40 anos – não era aleijado por uma doença passageira, ou debilidade 
casual, todo o povo conhecia sua doença a anos. 
 
4.23 Em liberdade foram para os seus 
4.24 Unânimes: provavelmente um orou e os outros confirmaram 
4.24.1 Tema principal da oração: soberania de Deus 
4.25 Referência ao Sl 2.1, 2 
4.25.1 Deus governando a história (soberania) 
4.26 ... 
4.27 Herodes Antipas – Reis da terra; Pilatos – príncipes; os romanos – gentios; Israel – 
os povos 
4.28 Não há coincidências 
4.29 Súplica no fim da oração 
4.29.1 Não pediram para serem poupados da tribulação 
4.29.2 Pediram maior coragem e intrepidez 
4.29.3 Não pedem a destruição dos inimigos (deixam isso na soberania de Deus) 
4.30 ... 
4.31 Terremoto 
4.31.1 Sinal costumeiro que denota a presença de Deus 
4.31.1.1 At 16.26; Êx 19.18; Sl 114.7; Is 6.4; Ez 38.19; Jl 3.16; Am 9.5. 
4.31.2 A opinião de que ocorreu o mesmo do dia de pentecostes não tem 
fundamento 
24 
 
 
4.32 Eram um o coração e a alma: expressão hebraica típica que significa acordo total 
4.32.1 A venda das propriedades talvez se deva a expectativa do regresso imediato 
de Jesus 
4.32.2 A pobreza tornou-se uma ocasião de bênção 
4.33 Termo grego apodidoun: mais que “dar”, “pagar uma dívida” 
4.33.1 Grande poder: 1) eficácia da pregação – autoridade de caráter; 2) ocorrência 
de milagres 
4.33.2 Graça: favor de Deus – nenhum necessitado 
4.34 Aos pés dos apóstolos 
4.34.1 Essa expressão deriva da atitude usual do aluno perante o professor; o 
mestre senta-se na poltrona e o aluno senta-se no chão, “aos seus pés” 
4.35 Diferente de 2.45 
4.35.1 Percebemos um sistema assistencial (vendiam e traziam aos apóstolos) 
4.35.2 Apóstolos – responsáveis pela administração financeira e estavam entre os 
beneficiários 
4.36 Contribuinte em evidência 
4.36.1 Levitas não podiam possuir terras (Dt 10.9) 
4.36.2 Talvez essa lei havia sido cancelada 
4.37 ... 
25 
 
5 Ananias e Safira (1-11), Sinais Apostólicos (12-16) e a Prisão dos Apóstolos (17-42)1 
5.1 Ananias e Safira assim como Barnabé venderam um terreno 
5.1.1 Safira em aramaico significa linda2 
5.2 Conspiraram e retiraram parte do valor antes de entregar aos apóstolos 
5.2.1 A igreja não estava isenta de problemas (corrupção)3 
5.3 Como Pedro soube do que aconteceu em oculto? Informante ou discernimento agudo 
5.3.1 Mentiram contra o EspíritoSanto: o Espírito é uma pessoa – pode tentar 
enganá-lo4 
5.4 Tolice 
5.4.1 Ninguém na igreja era obrigado a contribuir 
5.4.2 Mentiste a Deus: referência da gravidade do erro 
5.4.2.1 v.4: mentistes ao Espírito – o Espírito também é Deus (trindade)5 
5.5 A morte de Ananias 
5.5.1 Na época sempre se buscava explicações sobrenaturais para as cousas 
5.5.2 Alguns acham que a morte de Ananias foi por ocorrência normal, como obra 
do acaso 
5.5.2.1 Choque causado pela descoberta de sua mentira 
5.5.2.2 O ambiente pode ter sido um “culto” na igreja (cenáculo) 
5.5.2.3 A narrativa contém a simplicidade de uma crônica sem a inclusão 
de razões motivadoras 
5.5.2.4 Pedro não invocou a morte de Ananias6 
5.5.3 Outros acham que foi um milagre 
5.5.3.1 Aconteceu de forma excepcional 
5.5.3.2 Nada explica a morte de Safira 
5.5.3.3 Manipulação do Espírito de Deus por parte do apóstolo (v.9) 
5.6 Houve uma precipitação no enterro (Safira não ficou sabendo do ocorrido) 
5.6.1 Na época se enterravam os mortos depressa, mas não tanto assim 
5.6.1.1 Eram sem delongas devido a rápida decomposição dos corpos7 
5.6.2 Talvez dispensaram as formalidades por se tratar de um julgamento divino 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
3 Ibdem. 
4 Ibdem. 
5 Ibdem. 
6 Ibdem. 
7 Ibdem. 
26 
 
5.6.3 Os moços: a idade distinguia os jovens dos anciãos na igreja 
5.6.3.1 Não podemos afirmar que já existia uma ordem oficial de jovens na 
igreja, porém essa ordem surgiu em outros ministérios (1Tm 5.1; Tt 
2.1-6; 1Pe 5.5) 
5.6.4 Cobriram: a melhor interpretação do original é “ajuntaram”, ou seja, 
ajeitaram o corpo para facilitar o transporte 
5.7 Após 3h: não se sabe se foi contado após a morte ou enterro 
5.8 Pedro ainda estava com o horror do pecado em mente 
5.8.1 Foi direto ao assunto 
5.8.2 Deu oportunidade de Safira falar a verdade 
5.8.3 Não sabemos se Pedro perguntou o valor correto ou falso 
5.9 Pedro anuncia a sentença de morte 
5.9.1 Pedro estava ciente do que aconteceria com Safira 
5.9.2 Não se pode excluir a mão de Deus nestes fatos 
5.9.3 Tentar: onde se pode ir tomando liberdades com a bondade de Deus8 
5.10 O nome Safira foi encontrado, em grego e aramaico, num ossuário em Jerusalém, em 
1923. 
5.10.1 Não existem provas que se trate dos restos mortais da personagem 
5.10.2 Porque esse casal? 
5.10.2.1 Porque sofreram a penalidade máxima? 
5.10.2.2 Analogia entre o ocorrido com Nadabe e Abiú (aprosimaram-se de 
Deus com o espírito errado) 
5.10.2.3 Nos primeiros dias da igreja, era preciso que se aprendesse a lição 
de que o pecado entre os santos não é uma questão à toa, sem 
importância (David William) 
5.11 Igreja: pela primeira vez Lucas usa essa palavra em Atos (Ekklesia) 
5.11.1 Ekklésia: significa chamados9 
5.11.1.1 Refere-se ao chamado feito aos cidadãos gregos para que saíssem 
de suas casas a gim de assistirem assembleias públicas 
5.11.1.2 Foi usada no V.T. grego em relação a Israel na qualidade de povo 
de Deus – indica que a Igreja é o novo povo de Deus 
5.11.1.3 Nunca foi usada com referência a um edifício 
 
8 MOODY, op. cit. 
9 Ibdem. 
27 
 
5.11.2 Ananias e Safira foram disciplinados sem sofrer a perdição eterna? 
5.11.2.1 1Co 3.12-15 cita crentes cujas obras não passarão ilesas pelo juízo 
de Deus, embora sejam salvos 
5.11.2.2 No v.4 diz: “assentaste no coração”, ou seja, o pecado surgiu após 
longa e cuidadosa deliberação 
5.11.2.3 O fato de serem cristãos determinou a enormidade do seu pecado 
(só poderia ser cometido por um cristão)10 
5.11.3 Porque Pedro não agiu da mesma maneira com Simeão o mago? (8.20-23) 
5.11.3.1 Pela natureza premeditada de Ananias e Safira 
 
5.12 Grande poder se manifestava na igreja, de modo especial entre os apóstolos 
5.12.1 A operação de milagres confinava-se aos apóstolos 
5.12.1.1 Após a nomeação dos 7 diáconos, esse dom teria sido dado 
também pelo menos a Estevão (6.8) e a Filipe (8.6, 13) 
5.12.1.2 Paulo e Barnabé exerciam o mesmo dom (14.3; 19.6) 
5.12.1.3 Pelos escritos de Paulo, outros crentes também possuíam “dons de 
curar” e “operação de milagres” (12.8-10) 
5.12.1.4 Explicação: “o dom dos milagres foi dispensado aos líderes da 
igreja, em parte, talvez, a fim de dar-lhes credencial de 
representantes de Cristo aos olhos dos de fora” 
5.12.2 Pórtico de Salomão: o lugar predileto de reunião na época 
5.13 A relutância devia-se ao respeito pelo poder divino das reuniões 
5.14 A hesitação não impedia que homens e mulheres crescem no Senhor 
5.15 Não faz associação ao v14, mostrando que essas práticas não vinham dos novos 
convertidos 
5.15.1 Sombra (ideia popular): ser tocado pela sombra de um homem era o mesmo 
que ter contato com sua alma e assim receberia forte influência para o bem 
ou para o mal (superstição) 
5.16 Materialização da Fé 
5.16.1 Pode influenciar a fé (pessoas foram salvas com aquelas práticas) 
5.16.2 Exemplos raros na bíblia (nunca utilizada pelos apóstolos) 
 
10 MOODY, op. cit. 
28 
 
5.16.3 Essa prática enche as ruas (vinham de outras cidades), mas não dá 
crescimento a igreja 
5.16.4 Atormentados de espírito: distinção entre doenças comuns e possessão 
 
5.17 Todos os saduceus estavam contra os apóstolos 
5.17.1 A ressurreição de Jesus era contrária a doutrina dos saduceus 
5.17.2 Usaram como desculpa os milagres, mas estavam com inveja 
5.17.3 Seita: partido11 
5.18 Da mesma forma foram presos para aguardar julgamento 
5.19 Antes de amanhecer foram libertados por um anjo 
5.19.1 Anjo (mensageiro): maioria acredita que tenha sido um agente humano 
5.19.2 Lucas trata anjos com frequência relacionados a respostas de orações e não 
nos dá detalhes dessa fuga 
5.20 Ordem 
5.20.1 Apresentai-vos no templo: denota a ousadia que deveriam ter pois era o local 
mais público 
5.20.2 Desta Vida: a vida da pregação apostólica, aquele que é a Vida eterna 
5.20.2.1 Designação costumeira para a mensagem cristã12 
5.21 O Sinédrio se reúne 
5.21.1 Na primeira vez, talvez o Sinédrio não estivesse todo reunido 
5.21.2 Em concílio pleno dando voz aos fariseus 
5.22 ... 
5.23 Os guardas não encontraram os apóstolos e nem sinais de fuga 
5.24 O espanto 
5.24.1 O capitão do templo era responsável por mantê-los sob custódia 
5.24.2 Os saduceus eram os acusadores 
5.24.3 Não sabiam o que fazer agora 
5.25 ... 
5.26 Quando o povo se enfurecia podia tornar-se violento 
5.26.1 Estimava grandemente pregadores que curavam13 
 
11 MOODY, op. cit. 
12 Ibdem. 
13 Ibdem. 
29 
 
5.27 ... 
5.28 Nesse nome: o sumo sacerdote não mencionava o nome de Jesus, e expressava 
desprezo (“desse homem”) 
5.29 Princípio de prioridade 
5.30 Ressuscitou a Jesus: no original se refere a levantar Jesus como Messias 
5.30.1 Pedro enfatiza que o próprio sinédrio matou o Messias 
5.31 Príncipe = Autor (v3.15) 
5.31.1 Os apóstolos mais uma vez demonstram desconhecer a universalização do 
Evangelho 
5.32 O Espírito Santo também é uma testemunha (evidência) 
5.33 Talvez se enfureceram por pensar que os discípulos estivessem pondo o povo contra 
o sinédrio 
5.33.1 A sentença de morte: blasfêmia ou desonra ao sinédrio 
5.34 Gamaliel retira os apóstolos da sala 
5.34.1 Quem era? 
5.34.1.1 Altamente respeitável 
5.34.1.2 Primeiro a ter o título de Rabban (“nosso mestre”), título superior ao 
de Rab (“mestre”) e ao de Rabbi(“meu mestre”) 
5.34.1.3 Existem ditados populares sobre Gamaliel 
5.34.1.4 Um dos mais conhecidos rabis 
5.34.1.5 Saulo de Tarso fora seu discípulo (22.3) 
5.34.1.6 Conhecido como o maior professor da Lei14 
5.34.2 Fariseus e cristãos tinham coisas em comum 
5.34.2.1 Ressurreição 
5.35 ... 
5.36 ... 
5.37 ... 
5.38 ... 
5.39 Pensamento de Gamaliel 
5.39.1 Movimentos humanos sem líder não subsiste 
5.39.2 Doutrina farisaica: tudo está nas mãos de Deus (Deus governa tudo) 
5.39.3 Pode ser usado hoje? 
 
14 MOODY, op. cit. 
30 
 
5.40 Sentenciados à pena do açoite 
5.40.1 Desobediência 
5.40.2 Maior pena para a menor ofensa são 40 açoites (-1 para não exceder) – Dt 
25.2; 2Co 11.2415 
5.40.3 Açoite de 3 fios 
5.41 Esse evento passaria a se tornar comum na igreja 
5.42 Os saduceus não podiam fazer muito sobre a questão 
5.42.1 Os cristãos estavam ganhando popularidade 
5.42.2 Fariseus indispostos a ficar do lado deles 
 
15 MOODY, op. cit. 
31 
 
6 A Escolha dos 7 (1-7) e Estevão é Preso (8-15)1 
6.1 Discípulos: primeira vez que o termo é usado para os cristãos 
6.1.1 Havia uma distribuição diária de alimento 
6.1.2 Viúvas: com o passar do tempo formar-se-ia uma ordem das viúvas (1Tm 
5.3-16) 
6.1.3 Havia muitas viúvas entre os helenistas2 
6.1.3.1 Judeus que vivam fora retornavam para serem sepultados na Terra 
Prometida. 
6.1.4 Surgimento de grupos étnicos – helenistas e hebreus 
6.1.4.1 Helenistas: judeus gregos (falavam o idioma grego) 
6.1.4.1.1 Esses judeus pertenciam as sinagogas de Jerusalém, 
onde se falava o grego 
6.1.4.1.2 Viviam fora da Palestina e por vezes não conheciam o 
aramaico3 
6.1.4.1.3 Formaram sua própria comunidade cristã de fala grega 
(eram minoria) 
6.1.4.2 Hebreus: judeus hebraicos (falavam aramaico, além do grego) 
6.1.5 Cabia aos apóstolos administrar a distribuição de ofertas 
6.1.6 A negligência não foi proposital – excesso de trabalho 
6.2 Os doze: único lugar em Atos com essa referência 
6.2.1 Precisavam dar prioridade ao ministério da Palavra e a Oração (v.4) 
6.3 Cheios do Espírito Santo: pessoa “dominada” pelo Espírito de Deus, que O segue 
(que vive por fé) 
6.3.1 Presença do Espírito na vida de uma pessoa (guiada pelo Espírito)4 
6.3.2 Diferente de “encher-se” – inspiração momentânea 
6.3.3 Homens dotados de sabedoria prática 
6.3.4 O trabalho deles era “servir” (diakonein) – nunca foram chamados de 
diáconos (1ª vez em Fp 1.1) 
6.3.5 Tarefa: (chraomaí) necessidade – diácono serve às necessidades da igreja5 
6.4 Consagração – separação, exclusividade 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 UTLEY, Bob. Lucas o historiador: Atos. Lições Bíblicas Internacional, Marshall, Texas. 2010. 
3 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4 
4 UTLEY, op. cit. 
5 Ibdem 
32 
 
6.5 Os escolhidos possuíam nomes gregos (é possível que fossem todos helenistas) 
6.5.1 Gentileza da maioria hebraica em eleger os 7 helenistas (senso de unidade) 
6.5.2 “o que os unia era bem maior do que o que os diferenciava” 
6.5.3 Segundo EPIFÂNIO, Estevão e Filipe haviam participado da missão dos 
setenta (Lc 10.1) 
6.5.4 Estevão – homem cheio do Espírito Santo 
6.5.4.1 Seu nome significa “coroa de vitória”6 
6.5.5 Filipe: nome significa “amante de cavalos” 
6.5.5.1 Era chamado “o evangelista” 
6.5.5.2 Foi instrumento no reavivamento em Samaria 
6.5.5.3 Suas filhas eram ativas no ministério (21.8-9) 
6.5.6 Prócoro: se tornou bispo da Nicomédia (Ízmit, Turquia) e foi martirizado em 
Antioquia 
6.5.7 Nicanor: não se sabe nada. Seu nome significa “conquistador” 
6.5.8 Timão: não se sabe nada. Seu nome significa “honorável” 
6.5.9 Parmenas: abreviatura de Parmênides. Foi martirizado em Filipos. 
6.5.10 Nicolau, prosélito de Antioquia – gentio de nascimento. Converteu-se ao 
judaísmo e, a seguir, à fé cristã (Lucas sempre cita Antioquia) 
6.5.10.1 Prosélito: pessoa recém convertida 
6.5.10.2 Judeu prosélito: envolvido em 3 rituais – batismo, circuncisão e 
sacrifício 
6.6 Primeira menção, em Atos, de uma cerimônia de imposição de mãos 
6.6.1 Prática comum do AT para atribuição de bênçãos ou encargo 
6.6.2 Praticado pelos judeus quando os homens eram admitidos ao Sinédrio7 
6.6.3 A imposição de mãos indica que os sete passaram a ter autorização 
apostólica para o que deviam realizar (representantes dos apóstolos) 
6.6.3.1 Isso acontece também em: At 13.3; 1Tm 4.14; 2Tm 1.6 
6.6.3.2 No AT: Nm 27.18-20 
6.6.4 A Igreja Católica Romana usou textos como esse para afirmar a Sucessão 
Apostólica8 
6.7 Os apóstolos podiam entregar-se totalmente a pregação 
 
6 UTLEY, op. cit. 
7 MOODY, op. cit. 
8 UTLEY, op. cit. 
33 
 
6.7.1 Crescia a pregação e mais pessoas se convertiam 
6.7.2 Grande parte dos sacerdotes obedecia a fé – permaneceram fieis mesmo 
diante da pressão dos saduceus (acredita-se que não passaram a executar 
cargos especiais) 
6.7.2.1 Os conhecedores do VT estavam se convencendo de que Jesus 
era o Messias 
6.7.2.2 Início da liderança judaica (saduceus) no cristianismo9 
 
6.8 Os diáconos foram nomeados para administrar a igreja, porém, já estavam sendo 
usados na pregação 
6.8.1 Cheio de graça e poder – desfruta o favor de Deus 
6.8.2 “Esse pequeno esboço... serve para colocar Estevão no quadro dos 
verdadeiros apóstolos” 
6.9 Sinagoga dos Libertos: sinagoga de judeus gregos 
6.9.1 O próprio Estevão poderia ter pertencido a uma delas 
6.9.2 Sinagoga era composta por 10 ou + judeus que liam e interpretavam as 
Escrituras10 
6.9.3 Lucas cita duas sinagogas: uma para os libertos, cireneus e alexandrinos; 
e outra para cilicianos e asiáticos. 
6.9.4 Libertos: descendentes dos judeus que haviam sido enviados a Roma por 
Pompeu (60 a.C.) e mais tarde libertados – usufruem direitos de cidadania 
romana 
6.9.5 Alexandria: muitos judeus viviam em Alexandria. Possuía um grande porto – 
era o centro intelectual e literário. Provavelmente a cidade do nascimento e 
educação de Estevão. 
6.9.6 Cilícia: abrigava uma comunidade consideravelmente grande de judeus 
6.10 Foram incapazes de arguir 
6.11 Apelaram para o suborno 
6.11.1 Acusação – blasfêmia 
6.11.2 Blasfêmia significa insultar a Deus 
6.12 ... 
 
9 UTLEY, op. cit. 
10 MOODY, op. cit. 
34 
 
6.13 A acusação era falsa e exagerada, porém, com um fundo de verdade 
6.13.1 Suas opiniões sobre a Lei e o Templo eram perturbantes para um judeu e até 
mesmo para um cristão (Estevão não era um cristão judeu) 
6.13.2 Esse homem: sinal de desprezo11 
6.14 Pelo que os acusadores falavam parece que Estevão compreendeu o ensino de 
Jesus 
6.15 Rosto como de um anjo: marca de uma comunhão com Deus, de tal ordem que um 
pouco da glória divina se lhe refletia no rosto 
6.15.1 O mesmo aconteceu com Moisés 
6.15.2 Estevão e Moisés exibiram as marcas de quem estivera com Deus 
 
11 UTLEY, op. cit. 
35 
 
7 A Defesa de Estevão (1-53) e a Morte de Estevão (54-8.1a)1 
7.1 Caifás como sumo sacerdote atual era quem presidia o sinédrio 
7.2 Estevão cita a região fértil da mesopotâmia 
7.2.1 Esse uso estende-se a todo o Iraque 
7.2.2 Estevão estava falando do lar original de Abraão 
7.2.2.1 Deus chamou Abrão de Ur ou de Harã? 
7.2.2.2 Harã – Gn 11.31-12.1 
7.2.2.3 Ur – Gn 15.7 e Nm 9.7 (a tradição judaica concordacom Ur) 
7.2.3 Estêvão não tenta mostrar que as acusações são falsas, ao contrário, ele 
tentou provar as afirmações da acusação2 
7.2.4 O termo “Ouçam” em grego é “akouō” (ácuo)3 
7.2.4.1 Usado quando se fala uma crença ou pensamento judaico 
7.2.4.2 Literalmente: “ouçam como fazer” 
7.3 ... 
7.4 Estevão erra: Terá morreu após a partida de Abraão 
7.4.1 Talvez deva ter se enganado por que Gn 11.32 antecipa a morte de Terá 
7.4.2 Versão samaritana diz que Terá morreu com 145 anos 
7.4.3 Caldeia (terra dos caldeus): distrito próximo à boca do rio Tigre e Eufrates4 
7.4.3.1 No futuro tornou-se a Babilônia 
7.4.3.2 Formou astrólogos que ficaram conhecidos como caudeus 
7.5 ... 
7.6 Estevão deve ter arredondado o número (430 anos – Êx 12.40) 
7.7 ... 
7.8 A circuncisão era praticada por todos os vizinhos de Israel, exceto pelos Filisteus5 
7.8.1 Rito de passagem para a masculinidade para as demais culturas 
7.9 Do v9 ao 14 
7.9.1 Desde o início do sermão Estevão tenta mostrar que Deus não é limitado a 
tempo 
7.9.1.1 Deus esteve em Ur, Harã e Egito com Abraão e José 
7.10 ... 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
3 UTLEY, Bob. Lucas o historiador: Atos. Lições Bíblicas Internacional, Marshall, Texas. 2010. 
4 Ibdem. 
5 Ibdem. 
36 
 
7.11 ... 
7.12 ... 
7.13 ... 
7.14 Estevão deva ter atribuído a família de José no Egito e o próprio Jacó à soma (70 – 
Gn 46.27 e Êx 1.5) 
7.14.1 São duas formas de se contar a família de Jacó6 
7.14.2 Só os textos de Moisés que apresentam o número 70 diferindo da 
septuaginta e dos escritos do mar morto7 
7.15 ... 
7.16 Quanto ao local de sepulcro e a compra do terreno, há discrepâncias na citação 
7.16.1 José é o único que se sabe que foi enterrado em Siquém (Js 24.32) 
7.16.2 Abraão comprou a caverna de Macpela de Efrom o hitita (Gn 23.16) 
7.16.3 Talvez Estevão quis unir os dois relatos como no v.2 
7.16.4 O importante é que Estêvão demonstra ter muita informação histórica e 
talvez esteja tentando adicioná-la a seu sermão/defesa8 
7.17 ... 
7.18 ... 
7.19 ... 
7.20 “Formoso aos olhos de Deus” – expressão hebraica no sentido de “uma criança 
lindíssima” 
7.20.1 Josefo escreve sobre a beleza de Moisés9 
7.21 ... 
7.22 “Poderoso em Palavras” – talvez para assemelhar Moisés à Cristo (Lc 24.19) 
7.22.1 Moisés teve o melhor treinamento acadêmico e militar da época10 
7.23 ... 
7.24 ... 
7.25 Em Êxodo parece que Moisés tenta manter em sigilo o assassinato 
7.25.1 Estêvão mostra o contrário (Josefo também) 
7.25.2 Essa era uma ideia da tradição judaica11 
7.26 ... 
 
6 UTLEY, op. cit. 
7 Ibdem. 
8 Ibdem. 
9 Ibdem. 
10 Ibdem. 
11 Ibdem. 
37 
 
7.27 ... 
7.28 ... 
7.29 Foi a rejeição como líder que fez com que Moisés fugisse e não o medo pelo faraó 
segundo Estêvão 
7.29.1 Hb 11.27 corrobora12 
7.30 ... 
7.31 ... 
7.32 ... 
7.33 Estêvão tenta frisar que aquele local se tornou santo pela presença de Deus13 
7.34 Deus agiu através da instrumentalidade humana14 
7.34.1 Deus escolheu negociar com os homens através dos homens 
7.35 A partir de agora Estêvão compara Moisés à Cristo 
7.35.1 “Enviado por Deus... com a assistência do anjo” – Literalmente: com a ajuda 
do próprio Deus 
7.35.2 Chefe e libertador – Literalmente: “governador e redentor” 
7.36 O ministério de Cristo também foi marcado por sinais e prodígios 
7.37 Declaração feita em Dt 18.18 
7.37.1 Estêvão fez com que os ouvintes entendessem a alusão a Cristo 
7.38 Moisés era um mediador entre Deus e o povo 
7.38.1 Estêvão cita o povo de Israel como ekklesia (Igreja) 
7.39 ... 
7.40 ... 
7.41 Estêvão estava sendo acusado de blasfemar contra Moisés 
7.41.1 Ele mostra que os antepassados dos seus acusadores blasfemaram contra 
Moisés15 
7.42 Estevão cita Amós 5.25-27 
7.43 Os deuses 
7.43.1 Moloque: Milekkom16 
7.43.1.1 Deidade amonita 
7.43.1.2 Principal deus da fertilidade 
 
12 UTLEY, op. cit. 
13 MOODY, op. cit. 
14 UTLEY, op. cit. 
15 MOODY, op. cit. 
16 UTLEY, op. cit. 
38 
 
7.43.1.3 Adoração associada ao sacrifício de crianças no fogo para 
garantir saúde e prosperidade (Lv 18.21) 
7.43.1.4 Sua imagem 
7.43.1.4.1 Cabeça de boi 
7.43.1.4.2 Braços estendidos onde as crianças eram colocadas 
7.43.1.4.3 Eram queimadas por baixo 
7.43.1.4.4 Quando não eram queimadas eram dedicadas ao deus 
para servirem como prostitutas do templo, masculino e 
feminino 
7.43.2 Renfã: Kewan 
7.43.2.1 Nome assírio do planeta Saturno 
7.43.2.2 Explica a expressão “estrela do vosso deus” 
7.44 ... 
7.45 ... 
7.46 ... 
7.47 ... 
7.48 “Feita com mãos” – expressão usada costumeiramente pelos filósofos gregos e 
também judeus ao condenarem a idolatria 
7.48.1 O termo “habitar” aqui sugere a ideia de confinação 
7.49 Ele cita Isaías 66.1, 2 
7.50 ... 
7.51 Talvez essa seja a conclusão do sermão ou Estevão tenha percebido o murmúrio do 
auditório, impedindo que falasse 
7.51.1 Foi acusado de blasfemar contra a Lei mas mostrou que em toda a história 
foi o povo judeu que transgrediram a Lei17 
7.51.2 Ele usa frases do AT que foram pronunciadas a Israel 
7.51.2.1 “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido” – Êx 
33.3 
7.51.2.1.1 Esses termos significam infidelidade18 
7.51.2.2 “Resistis ao Espírito Santo” – Nm 27.14 
7.52 “Vossos pais mataram os profetas” – 1Rs 19.10 
7.52.1 Todos entenderam que o Justo é Jesus 
 
17 MOODY, op. cit. 
18 UTLEY, op. cit. 
39 
 
7.53 “Por ministério de anjos” – para salientar a dignidade da Lei 
 
7.54 Estevão havia mudado a ordem do sinédrio 
7.54.1 Ele estava sendo o acusador e o sinédrio estava sendo julgado 
7.54.2 A acusação mais odiosa para um judeu é a de ter quebrado a Lei 
7.54.3 Rilhar os dentes sempre foi um sinal de raiva (Sl 35.16)19 
7.55 Estevão estava cheio do Espírito Santo 
7.55.1 Sua visão fora resultado de sua vida vivida no Espírito 
7.55.2 Na execução do primeiro mártir o Deus Trino estava presente20 
7.56 Filho do Homem: a figura celeste de Daniel 7.13 
7.56.1 Título messiânico – designa o Messias como ser celestial e sobrenatural21 
7.56.2 Em outras passagens Jesus é representado estando sentado 
7.56.3 Teria se levantado para receber Estêvão 
7.56.4 Essa é uma expressão antropomórfica, não implica que o céu fica “acima” ou 
que Deus está sentado sobre um trono22 
7.56.4.1 Revelação de maneira terrena para que o homem possa entender 
7.56.4.2 Decaídos e finitos os seres humanos não são capazes de 
compreender plenamente o reino espiritual 
7.57 No caso de Estêvão não ouve sentença formal 
7.57.1 A regra talmúdica diz que “o blasfemo não é culpável, a menos que ele 
pronuncie o Nome (de Deus)” 
7.57.2 O governador deveria aprovar a execução23 
7.57.3 Mesmo assim foi uma morte legal por possuir as testemunhas formais 
conforme exigia a Lei 
7.57.4 A decisão por executar Estevão foi unânime24 
7.58 A lei exigia que a morte por blasfêmia fosse fora da cidade pois era terra santa (Lv 
24.14) 
7.58.1 O local hoje é conhecido como portão de Santo Estevão 
7.58.2 Saulo (a figura central do livro) aparece pela primeira vez 
 
19 MOODY, op. cit. 
20 UTLEY, op. cit. 
21 MOODY, op. cit. 
22 UTLEY, op. cit. 
23 MOODY, op. cit. 
24 UTLEY, op. cit. 
40 
 
7.58.2.1 Muitos acham que Saulo fazia parte do sinédrio7.58.2.2 Já era pessoa de alguma importância 
7.58.2.3 Havia o costume de permitir-se que estudantes permanecessem 
nos fundos da sala do concílio (alguém que fosse mais devotado) – 
Gl 1.14 
7.58.2.4 Saulo aprovou o assassinato de Estevão (At 8.1; 22.20) 
7.58.2.5 O termo “jovem” pode denotar um homem de até 40 anos de idade 
7.59 Estevão faz uma oração de entrega 
7.59.1 Orava em pé como costume de um judeu 
7.60 Ajoelhado pediu perdão pelos seus agressores 
7.60.1 O costume cristão de orar ajoelhado não viera da execução de Estevão 
7.60.2 Era prática costumeira de Cristo (Lc 22.41) 
7.60.3 É bem provável que Estevão tivesse presenciado a crucificação de Cristo25 
7.60.3.1 Ele usa duas frases similares a que Jesus utilizou (v.59 e 60 – Lc 
23.34 e 46) 
7.60.4 Adormecer: termo bíblico para a morte de um cristão. Cristo foi o único que 
não adormeceu 
 
25 UTLEY, op. cit. 
41 
 
8 A Perseguição (1b-3), Evangelho em Samaria (4-25) e Filipe e o Eunuco (26-40)1 
A igreja não era minoria na cidade de Jerusalém e a morte de Estevão trouxe um declínio 
na popularidade dos cristãos. 
A partir do capítulo 8 vemos a expansão da igreja 
8.1 A palavra perseguição aparece pela primeira vez em Atos 
8.1.1 Primeira vez em que cristãos comuns são atingidos 
8.1.2 Primeira vez que a igreja é chamada “em Jerusalém” 
8.1.2.1 Termo por que eram conhecidas as igrejas 
8.1.3 Nem todos da igreja saíram de Jerusalém 
8.1.3.1 A perseguição foi aos crentes judeus ligados à Estêvão (judeus 
helenistas) 
8.1.3.2 A palavra “todos” têm o sentido de “muitos” 
8.1.3.3 O v.3 mostra que muitos haviam permanecido em Jerusalém 
8.1.3.4 Os apóstolos permaneceram na cidade 
8.1.4 Judeia e Samaria: a perseguição foi o meio da igreja cumprir a grande 
comissão2 
8.2 Criminosos condenados poderiam ser sepultados, porém era proibido lamentar-lhe 
publicamente a morte 
8.2.1 Mishnah – lei que permitia o sepultamento de blasfemadores, mas não 
permitia o lamento em alta voz3 
8.2.2 Para esses homens piedosos não importou a forma da morte ou se 
concordavam com as ideias de Estêvão 
8.3 Saulo passa a liderar um movimento para acabar com a nova doutrina 
8.3.1 A perseguição diminuiu após a conversão de Saulo 
8.3.2 Assolar: expressão usada para descrever uma besta selvagem que dilacera 
sua vítima 
8.3.3 Entrando pelas casas: nas moradias de crentes conhecidos ou nos locais 
onde se reunião 
8.3.4 Homens e mulheres: descrição da violência 
8.3.5 Paulo dá detalhes dessa perseguição em 26:9-11 
 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 UTLEY, Bob. Lucas o historiador: Atos. Lições Bíblicas Internacional, Marshall, Texas. 2010. 
3 Ibdem. 
42 
 
8.4 Os crentes iam pregando o evangelho de cidade em cidade4 
8.4.1 Quem ia pregando não eram os apóstolos 
8.4.2 Os judeus helenistas foram os primeiros evangelistas 
8.5 Filipe 
8.5.1 Era um dos 7 
8.5.2 Pregou aos samaritanos e batizou um gentio 
8.5.3 Talvez Samaria não fosse o destino dele e sim o caminho até outra cidade 
8.5.4 Os samaritanos eram odiados pelos judeus por serem povo mestiço5 
(remanescentes de Israel com estrangeiros que foram introduzidos na 
Samaria pelos assírios)6 
8.6 Seu ministério apresenta duas etapas 
8.6.1 Proclamação de Cristo (v5) 
8.6.2 Exorcismos e curas (v7) 
8.6.3 Seguia o padrão apostólico 
8.7 O versículo mostra que possessão demoníaca é uma realidade7 
8.8 ... 
8.9 Simão 
8.9.1 Iludia os samaritanos com suas mágicas 
8.9.2 Magos: formavam a casta sacerdotal da Pérsia e estudavam Astrologia 
(profissão); grupo matemático (Pitagóricos) e o termo também era usado aos 
adeptos de magia – diziam controlar a natureza e forças demoníacas 
(charlatões)8 
8.10 Grande Poder: termos samaritano dado a qualquer ser angélico ou divino 
8.10.1 Motivo pelo qual todos lhe davam ouvidos 
8.10.2 Grande poder de Deus: “poder” denotava o divino; “grande” é uma 
transliteração de “revelador” 
8.10.3 Grande: palavra usada pelos gregos para designar o Deus judeu.9 
8.10.4 Talvez o próprio Simão tenha lhe atribuído o título de “o poder revelador” 
8.11 ... 
8.12 Os samaritanos creram em Jesus como o Messias 
 
4 UTLEY, op. cit. 
5 Ibdem. 
6 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
7 UTLEY, op. cit. 
8 Ibdem. 
9 MOODY, op. cit. 
43 
 
8.12.1 Não havia burocracia para batismo 
8.12.2 Homens e mulheres: no judaísmo somente os homens participava dos rituais, 
fato alterado no cristianismo10 
8.13 O que impressionou Simão não foi a santidade, mas os sinais 
8.13.1 Muitos vão à Cristo atrás de poder ou sinais 
8.14 Enviaram-lhe Pedro e João 
8.14.1 Isso mostra que não havia emergido um líder entre eles 
8.14.2 João em Lc 9.54 queria que descesse fogo sobre os samaritanos11 
8.14.3 Pedro e João foram enviados talvez para oficializar a pregação aos 
samaritanos, algo que não era permitido durante o ministério de Cristo12 
8.15 Espírito Santo: no original o termo empregado é anrthrous, sem o artigo definido 
8.15.1 Referindo-se à atividade do Espírito em vez da pessoa do Espírito 
8.15.2 É difícil crer que os samaritanos não haviam sido regenerados pela ação do 
Espírito 
8.15.2.1 Caso contrário Filipe não os teria batizado 
8.15.2.2 Pedro ou João não fizeram nenhum discipulado 
8.15.2.3 O que lhes faltava era a manifestação externa daquela atividade 
8.15.3 “A experiência de Pentecoste estabeleceu um padrão, a qual Deus 
reproduziu na experiência de diferente grupos raciais e geográficos, para 
mostrar e confirmar para os crentes da igreja Judaica que Deus mesmo havia 
aceitado total e completamente um novo grupo”13 
8.16 No grego a preposição “em” significa fidelidade àquele em cujo nome o batismo foi 
administrado 
8.17 Podemos chamar isso de Pentecostes Samaritano14 
8.17.1 Não deve ser entendido a necessidade de imposição de mãos para a 
manifestação do Espírito 
8.17.2 Lucas narra o que aconteceu, não o que deve acontecer sempre 
8.17.3 Não se deve conceder a essa experiência como regra de vida cristã, que 
exista um batismo especial com o Espírito após a fé salvadora pela 
 
10 UTLEY, op. cit. 
11 Ibdem. 
12 Ibdem. 
13 Ibdem. 
14 Ibdem. 
44 
 
imposição de mãos (a imposição das mãos não foi importante para os 
samaritanos, mas para os apóstolos).15 
8.18 Simão revelou o motivo de sua conversão: queria ter o mesmo poder dos apóstolos 
8.19 Pensou em comprar segredos como fazia com os mestres da mágica e ocultismo 
8.20 Pedro mostra que o entendimento de Simão acerca de Deus e seus dons era 
insignificante 
8.21 Nem ter parte nem sorte nesse ministério indica que Simão não entendia o 
significado do batismo 
8.21.1 Palavras assim só sairiam de um coração não reto diante de Deus 
8.21.2 Reto: no contexto bíblico também se refere à “Justo”16 
8.21.2.1 Vêm do termo para a cana de um rio na Mesopotâmia 
8.21.2.2 Tinha de 15-20 m de altura e era reto 
8.21.2.3 Era utilizado como “modelo de retidão” 
8.21.2.4 Cristo é o nosso “modelo de retidão”, “o Justo” 
8.22 O texto em grego exprime dúvida de que ele faria o que Pedro manda 
8.22.1 Orar é algo que parte de um relacionamento pessoal com Deus, serve de 
evidência para uma pessoa que anda com Deus17 
8.23 A frase de Pedro expressa a função iníqua que Simão desempenharia na igreja se 
continuasse iníquo 
8.24 O versículo não deixa claro se Simão sofreu arrependimento genuíno 
8.25 Os apóstolos deram mais instruções aos samaritanos e regressarama Jerusalém 
8.25.1 O fato deles saírem pregando aos samaritanos mostra que os apóstolos 
mudaram suas atitudes para com os samaritanos18 
 
8.26 Filipe deve ter voltado com os Pedro e João para Jerusalém 
8.26.1 Havia duas estradas até Gaza 
8.26.1.1 Ao Norte: mais rápido, passando pelo litoral 
8.26.1.2 Ao Sul: passando por Hebrom, virando ao Oeste e passando por 
um deserto 
8.26.2 Gaza era uma das cinco cidades dos filisteus.19 
 
15 MOODY, op. cit. 
16 UTLEY, op. cit. 
17 Ibdem. 
18 Ibdem. 
45 
 
8.26.3 O anjo do Senhor: podemos identifica-lo como o Espírito do Senhor como era 
comum no pensamento judaico 
8.26.3.1 Em Atos “anjo do Senhor” e “Espírito Santo” são sinônimos20 
8.26.4 Levantou-se e foi: uma ação imediata (lembrando o profeta Elias) 
8.27 Etiópia: corresponde à Núbia (moderno Sudão) 
8.27.1 Correspondia ao reino que ficava à beira do rio Nilo 
8.27.2 Governado por rainhas de Meroe 
8.27.3 Eunuco 
8.27.3.1 Em outros contextos ser eunuco não significa ser castrado. Potifar 
era um eunuco (Gn 39.1)21 
8.27.3.2 Era homem importante: tesoureiro (portanto sempre tinha contato 
com outros povos. Talvez se sentisse atraído pela religião dos 
judeus) 
8.27.3.3 Os eunucos ocupavam posições de grande autoridade22 
8.27.3.4 Candace: dinastia de rainhas guerreiras que detinham o reino de 
Meroé, formando uma sociedade matrilinear23 
8.27.3.4.1 É um título assim como “Faraó” ou “César”. O rei na 
Etiópia era considerado uma deidade e não tratava de 
questões administrativas24 
8.27.3.4.2 O rei etíope era considerado o filho do sol e, portanto, 
era sagrado demais para exercer as funções do 
governo25 
8.27.3.5 Pela Lei de Moisés o eunuco estaria proibido de participar da 
religião judaica (Dt 23.1) 
8.28 Talvez estivesse aproveitando o tempo da viagem para ler um rolo que adquiriu na 
visita à Jerusalém 
8.29 O carro do etíope deveria vir vagarosamente 
8.29.1 Seu carro provavelmente não era uma carruagem leve de guerra 
 
19 MOODY, op. cit. 
20 Ibdem. 
21 UTLEY, op. cit. 
22 MOODY, op. cit. 
23 Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Candace>. Acesso em: 04 de out. 
2015. 
24 UTLEY, op. cit. 
25 MOODY, op. cit. 
46 
 
8.29.2 Era um carroção coberto puxado por bois 
8.29.3 Filipe recebe a segunda ordem de Deus 
8.30 Não era de costume dirigir a palavra a um alto funcionário, que estaria fora de seu 
alcance 
8.30.1 Era costume ler em voz alta 
8.30.2 Filipe ouviu-o ler, ou talvez um escravo estaria lendo para ele 
8.31 Foi convidado à entrar e explicar a passagem 
8.31.1 Lucas enfatiza as boas maneiras do eunuco e sua urgência em compreender 
a Palavra 
8.32 O eunuco estava lendo Isaías 53.7-8 
8.33 ... 
8.34 O texto fala do Servo que sofre em prol de outros, e no fim colhe sua recompensa 
(alusão à Cristo) 
8.34.1 Filipe teve a oportunidade que queria 
8.35 Interpretações judaicas: o servo seria ou a nação judaica, ou o próprio Isaías, ou o 
Messias só que evitando a sugestão de sofrimento 
8.35.1 A interpretação de um Messias sofredor só surgiu com Jesus (Lc 22.37; 
24.25-27, 44-47) 
8.36 Filipe deve ter inserido em seu estudo o batismo 
8.36.1 O que impede? 
8.36.2 Para um judeu, duas coisas: ele era gentio e eunuco 
8.36.3 A nordeste de Gaza há um vale onde existe água corrente.26 
8.37 Não faz parte do original – por isso os colchetes – mas reflete o que era um elemento 
da antiga liturgia batismal (a pergunta formal de declaração e confissão de fé) 
8.38 Uma das mais antigas obras cristãs pós-bíblicas (Didaquê) diz que o batismo deve 
ser realizado em água corrente, se possível.27 
8.39 O batismo do eunuco foi por imersão (“saíram da água”) 
8.39.1 Era a prática mais comum, porém não universal da igreja primitiva 
8.39.2 A tradição conta que o eunuco se tornou um missionário entre o seu próprio 
povo28 
8.39.3 O modo como Filipe sumiu dalí é espantoso 
 
26 MOODY, op. cit. 
27 Ibdem. 
28 Ibdem. 
47 
 
8.39.4 O mesmo verbo é empregado por Paulo em 1Ts 4.17 referindo-se ao 
arrebatamento, em 2Co 12.2 quando o próprio Paulo foi arrebatado ao céu 
8.39.5 Talvez Filipe sentiu de novo uma forte compulsão íntima para ir aonde 
acabou indo 
8.39.6 Pode ter sido uma referência miraculosa ou a sua subida. Isso é incerto29 
8.39.7 As boas novas são sempre acompanhadas de regozijo30 
8.40 Filipe foi à Azoto (Asdode) 
8.40.1 Planície costeira à 29 km a noroeste de Gaza 
8.40.2 O texto indica que se tratava de uma viagem missionária 
8.40.3 Azoto era caminho até Cesareia, sede do governo romano, onde Filipe 
chegou e estabeleceu sua casa (21.8) 
 
29 UTLEY, op. cit. 
30 Ibdem. 
48 
 
9 A conversão de Saulo (1-19), Saulo em Damasco, Jerusalém e Tarso (20-30) e o 
crescimento da Igreja e algumas Curas (31-43)1 
A conversão de Paulo é descrita em 3 relatos (Atos 9.1-19; 22.5-21; 26.12-18) que diferem 
nos pormenores. Consideremos que alguns pontos de variação se devem a Paulo, que 
adaptava os relatos aos diferentes auditórios a quem falava. 
9.1 Saulo2 
9.1.1 Nascido em Tarso (Cilícia), mas criado em Jerusalém – 22.3 
9.1.2 Aluno brilhante – Gl 1.14 
9.1.3 Sumo Sacerdote: tinha todos os judeus da palestina sob sua jurisdição 
9.2 Paulo desejava expandir seus esforções além de Jerusalém 
9.2.1 As cartas seriam uma ajuda representando autoridade moral sobre os judeus 
da diáspora 
9.2.2 Eram cartas de extradição3 
9.2.3 Caminho: na tradução significa “seita” 
9.2.3.1 Novo modo de vida, “caminho”, adotado pelos cristãos 
9.2.3.2 Passou a ser usado pelos cristãos como meio adequado de 
descrevê-los como seguidores daquele que é “o Caminho” (Jo 14.6) 
9.3 Damasco: uma das cidades antigas que mais persiste 
9.3.1 Banhada por rios e canais, é famosa pelos seus pomares e jardins 
9.3.2 Papel importante como centro religioso e comercial 
9.3.3 Resplendor de luz do céu: a palavra grega tem sentido de relâmpago 
(intensidade da luz) 
9.3.3.1 22.6 – Quase meio-dia 
9.3.3.2 26.13 – Excedia o resplendor do sol 
9.3.4 Envolveu o grupo: glória de Deus 
9.4 Todos caíram ao chão – 26.14 
9.4.1 Cavalo? 
9.4.2 “Saulo, Saulo”: em hebraico essa repetição demonstra intensidade4 
9.4.3 26.14 – “Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”: não se encontra nos 
textos mais antigos 
 
1 WILLIAMS, David J. Novo comentário bíblico contemporâneo: Atos. Vida. 
2 MOODY, Dwight L. Comentário bíblico: Atos. v. 4. 
3 UTLEY, Bob. Lucas o historiador: Atos. Lições Bíblicas Internacional, Marshall, Texas. 2010. 
4 Ibdem. 
49 
 
9.5 Senhor 
9.5.1 Paulo talvez tenha ficado confuso 
9.5.2 O termo “Senhor” expressa a percepção de que ele estava na frente do 
Cristo 
9.5.3 Eu sou Jesus: 22.8 – “Jesus de Nazaré” 
9.5.3.1 Paulo afirma ver Jesus ressurreto 
9.5.3.2 Experiência usada como parte integral de seu apostolado5 
9.5.4 A quem tu persegues: a igreja é o corpo de Cristo. Paulo estava 
perseguindo uma parte do próprio Cristo 
9.5.5 Gamaliel estava certo. Paulo fora apanhado lutando contra Deus 
9.6 Paulo seria instruído no que deveria fazer 
9.6.1 26.16-18 cita um resumo, como se o Senhor tivesse explicado a respeito de 
qual viria a ser sua nova tarefa (narrativa com omissão de Ananias) 
9.7 Seus companheiros ouviam a voz, mas não sabiam de onde vinha

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