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CULTURA DO TOMATE
(Solanum lycopersicon L.)
Importância econômica
Maior produtor e consumidor mundial: China
Brasil: 3º lugar em produção e consumo, atrás da China, EUA e Turquia
Área plantada de tomate no Brasil: 61.478 há
Principais estados produtores: Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Custo de produção do tomate em 2017
Custo de produção do tomate de mesa: R$ 101.505,67/ha
	- Gasto com mão de obra: R$ 32.618,76
	- Custo total (3.850 cx/ha) – R$ 26,37/cx de 23 Kg
	- Valor da cx em Janeiro recebido pelo produtor: R$ 81,71
	- Valor da cx em Julho recebido pelo produtor: R$ 35,71 a 50,00
	
Custo de produção do tomate industrial: R$ 20.802,37/ha
	- Gasto com mão de obra: R$ 1.013,22
Crescimento indeterminado
Crescimento determinado
Fonte: Alvarenga (2004)
Hábito crescimento indeterminado
Hábito crescimento determinado
Flores: hermafroditas (autopolinizada) 
Frutos:
Fonte: Alvarenga (2004)
CULTIVARES
Santa Cruz
Salada
Caqui
Saladinha
Cereja
Indústria
Italiano (Saladete)
Mercado
Mesa
Mesa
Mesa
Mesa
Indústria
Mesa
Hab. Cresc.
Indet.
Ind./Det.
Indet.
Indet.
Deter.
Ind./Det.
Formato
Oblongo
Globular achatado
Globular achatado
Diversos
Periforme/Quadrado
Alongado
Peso médio
100-200 g
> 400 g
200-300 g
20-30 g
100-120 g
120-200 g
Destaque
Resis. Transp.
Menor acidez
S.C. x Sal. (saladinha)
Ornam.
Dupla finalidade
Melhor Sabor
Tabela 6 – Principais características dos grupos de tomates 
Fonte: Alvarenga (2000); Filgueira (2000); BHN Seeds (2004)
Grupo Santa Cruz
Débora Max F1
Longa vida estrutural
140-160g
V1, F1 e F2, N
110-115 dias
Débora Plus F1
Longa vida estrutural
130-140g
V1, F1 e F 2, N
110-115 dias
Avansus
Longa vida gene RIN
150-180g
V1, F1, TSWV, ToMV (0 e 2), ASC 
100-110 dias
Fonte: Sakata (2007); Seminis (2007) 
Grupo Salada
Raísa N F1
Longa vida
Indet.
180-220g
V1, F1 e F2, N, ToMV1
110-120 dias
Gisele F1
Longa vida
Determ.
280-350g
V1, F1 e F2, ToMV1
110-120 dias
½ estaca
Fonte: Sakata (2007); Seminis (2007)
PaTY F1
Longa vida
Indet.
240-250g
V1, ToMV, TYLCV
110-120 dias
Rodas 
Longa vida gene RIN
Determ.
250-280g
V1, F1 e F2, ToMV, ASC, St
105-110 dias
Grupo Salada
Fonte: Seminis (2007)
Ikram
Grupo Saladinha
Saladinha F1
Determ.
160-200g
V1, F1 e 2, N
110-120 dias
½ estaca
Saladinha Plus F1
Longa vida
Determ.
160-200g
V1, F1 e 2, ToMV1, N
100-120 dias
Fonte: Sakata (2002)
Grupo Cereja (Mini-tomate)
Sweet Gold F1
15-25g
F1, St, ToMV1
110-115 dias
Sweet Million F1
15-25g
F1, St, ToMV1
110-115 dias
Orange Sugar F1
20g
ToMV
110 dias
Fonte: Sakata (2007)
Debbie F1
80-90g
ToMV, V, F2, C5, N
Gold Boss F1
75g
ToMV, C5, V, F2
Red Taste F1
50g
ToMV, V, F2
Cascade
Carolina
Fonte: Feltrin Sementes (2007)
Picadilly
Grupo Indústria
AP 533
90-100g
V1, F1, F2, N, St, ASC
125-130 dias
Ipa 6 SF
100-150g
V1, F1, N, R
110-120 dias
Toro F1
100-120g
V, F1 e 2, N
100-110 dias
Fonte: Feltrin Sementes (2007); Seminis (2007)
Fonte: Giordano, Silva & Barbosa (2000)
A – Oblongo; B – Periforme; C – Quadrado; D – Redondo.
Grupo Italiano (Saladete)
San Marzano
110 dias
Semente orgânica
San Vito F1
100g
V1, F1 e 2, Ps, St, N
Pulgão (Macrosiphum euphorbiae)
Mosca branca (B. argentifolii)
115-120 dias
Andréa F1
120-140g
V1, F1 e 2, N
110-115 dias
Fonte: Sakata (2002); Isla Sementes (2002/2003); Embrapa (2003)
Super Puma
Júpiter
Fonte: Seminis (2007)
SUGESTÕES DE ADUBAÇÃO – TOMATE TUTORADO
 
 Boletim 200 IAC (2014)
 Adubação NPK
60-80 kg/ha N; 300-900 kg/ha P2O5; 100-300 kg/ha K2O
Cobertura
N
P2O5
K2O
Plantio da muda
10%
70%
10%
40 dias após semeadura
10%
30%
15%
55 dias após semeadura
10%
15%
70 dias após semeadura
20%
20%
85 dias após semeadura
20%
20%
100 dias após semeadura
15%
15%
115 dias após semeadura
15%
5%
Efeito de Nutrientes na qualidade do tomateiro
Nitrogênio
Crescimento vegetativo – Área Fotossintética - Produtividade
Composição química dos frutos; pH; coloração; peso médio
 Deficiência
Aumenta teor de sólidos solúveis nos frutos
Diminui pH (Ácido málico + Ácido cítrico)
Frutos pequenos
Botões florais amarelecem e caem
 Toxidez
Diminui o tamanho do fruto, qualidade, cor e sabor
Diminui o teor de sólidos solúveis
Maturação mais tardia dos frutos
Frutos ocos 
Fósforo
Sistema radicular, engrossamento da haste, florescimento, frutificação - Produtividade
Tamanho, peso, coloração, precocidade e valor alimentício do tomate.
Em combinação com N e K: coloração da polpa, sabor e firmeza.
 Deficiência
Má fecundação
Maturação tardia
 Toxidez
Afeta o formato do fruto
Potássio
Retarda a senilidade da planta, haste mais lenhosa
Melhora a qualidade e o sabor
Distúrbios no amadurecimento do fruto estão associados ao suprimento inadequado de K.
 Deficiência
Amadurecimento irregular
Escurecimento dos vasos
 Toxidez
Rachadura dos frutos
Cálcio
Crescimento de raízes
 Deficiência
Podridão apical
 Toxidez
Desuniformidade na coloração dos frutos
Magnésio
Coloração verde da parte aérea
 Deficiência
Amarelo-baixeiro
Produção de mudas
Produção de mudas: bandejas de 128 células (30 – 35 dias)
- Espaçamento: 100 a 150 cm (entre linhas) x 50 a 70 cm (entre plantas).
	Lembrar que ao diminuir o espaçamento aumenta a produtividade, mas o tamanho do fruto diminui.
Amontoa
Tratos Culturais
Chegar terra junto ao colo da planta, com o objetivo de aumentar a emissão de raízes adventícias na região da base do caule. Aumenta-se, dessa forma, o sistema radicular, favorecendo maior e melhor absorção de nutrientes, refletindo em maior produtividade.
Deve ser realizada logo após a 1ª cobertura (entre 15 a 20 dias após o transplantio das mudas). É interessante salientar que a primeira cobertura geralmente é feita com N, P, e K; portanto, somente com a emissão dessas raízes é que se maximiza a absorção de fósforo.
Amontoa
Amontoa
Tratos Culturais
Raízes adventícias ao caule
Tutoramento
Cerca-cruzada
 Sistema de tutoramento mais tradicional
 Bambu deve ser novo (8-10 cm diâmetro, partido ao meio)
 Possibilita boa sustentação do sistema de condução das plantas – redução do tombamento lateral das filas
 Dificulta controle fitossanitário
 Promove um ambiente úmido no interior das plantas, favorecendo doenças
Fonte: Alvarenga (2004)
±8 m
Mourões 2,3 m altura
0,5 m enterrado
Arame nº 14
Vara de bambu
2,3 m altura
5-10 cm enterrado
Arame nº 16 ou 18
Fonte: Bonazza (2006)
Fonte: Bonazza (2006)
Tutoramento com estacas individuais na vertical 
 Sistema de condução tradicional: bambu 2,3 m (0,5 m)
 Sistema de condução com capação baixa: 1,5 m (0,4 m)
 Aumenta a radiação solar com aumento da taxa fotossintética
 Aumenta a ventilação dentro da cultura, reduzindo o período de molhamento foliar – menor severidade das doenças
 Facilita controle fitossanitário
 Pode ocorrer tombamento das filas
Fonte: Alvarenga (2004)
Fonte: Fayad & Mondardo (2006)
Tutoramento vertical com estaca
Tutoramento individual com fitilho 
4-5 m
Fonte: Fontes & Silva (2002) 
 Apresenta todas as vantagens do tutoramento individual com bambu
 É comum a formação de curvas na base do caule das plantas
1,80 a 2,00 m
Tutoramento vertical com fitilho
Fonte: Makishima & Carrijo (1998) 
Fonte: Macedo (2006);
 Revista Campo & Negócios (2006)
Tutoramento vertical com fitilho
Espaldeira ou cerca horizontal
 Previne esmagamento dos frutos
 Favorece o arejamento e a insolação de plantas e frutos
 Facilita a controle fitossanitário
 Favorece a execução da desbrota e demais tratos culturais
5 m
30-50 cm
5-6 fios de arame nº 18
Fonte: Fontes & Silva (2002) 
Tutoramento com cerca horizontal
Amarrio
Amarrio em forma de ∞
Estrangulamentodo caule de tomate
Fonte: Bonazza (2006) 
Sistema de condução tradicional
Fonte: Alvarenga (2004)
1 planta por cova, 1 haste por planta
quando mercado consumidor exige frutos graúdos.
Cultivares: mesa, cresc. indeterminado
Produção de frutos gráudos (Salada)
Fonte: Alvarenga (2004)
1 planta por cova, 2 hastes por planta
quando utilizar híbridos em que a semente é cara e com isso tem um aumento de 50% na produção em relação ao primeiro sistema.
Cultivares: mesa, cresc. indeterminado
 Cultivares híbridas
 Aumento na produção em relação ao sistema 1 planta por cova/1 haste: 50%
Fonte: Alvarenga (2004)
2 plantas por cova, 1 hastes por planta
quando utilizar cultivares de sementes baratas, assim no semeio utiliza 2 sementes por célula. Há um aumento de 10% na produção em relação ao segundo sistema.
Cultivares: mesa, cresc. indeterminado
Cultivares não-híbridas (Santa Cruz)
 Semeadura em bandejas, sem desbaste
DESBROTA
		
		 Diminui o nº de ramas/planta
		 Diminui o nº de pencas/planta
		 Diminui o nº de frutos/planta
	 Aumenta o peso médio dos frutos 
Fonte: Alvarenga (2004)
Retirada de brotos laterais promovendo maior arejamento.
Fonte: Fontes & Silva (2002)
Fonte: Bonazza (2006)
PODA APICAL OU CAPAÇÃO
		
 Regular o crescimento da planta e manter o controle sobre a floração e frutificação
 Diminui o nº de pencas/planta
 Diminui o nº de frutos/planta
 Aumenta o peso médio dos frutos 
Fonte: Alvarenga (2004)
Retirada do broto terminal. Usada para plantas de crescimento indeterminado.
RALEAMENTO DE FRUTOS
Aumentar o peso médio dos frutos
Cvs. grupo Santa Cruz e Saladinha
6 frutos até 4a penca
4-5 frutos nas pencas superiores
Cvs. grupo Salada
4-5 frutos até a 3a penca
3-4 frutos nas pencas superiores
Irrigação
Sistema radicular: até 1,5 m
Mais 80% absorção de água: 50-70 cm
Máxima demanda: floração e crescimento de frutos
Evitar molhar as folhas.
Tipos: Sulco
 Aspersão
 Gotejamento
Sistemas de irrigação
Sistema
Eficiência
Custo (R$/ha)
Mão-de-obra (h/ha/irrigação)
Sulcos
40-70
600-1.500
1,0-3,0
Aspersão portátil
60-75
800-1.500
1,5-3,5
Pivô central
75-90
1.500-3.000
0,1-0,7
Gotejamento
85-95
3.000-6.000
0,1-0,3
Tabela 13 - Eficiência de irrigação, custos de aquisição e implantação, uso de 
 energia e mão-de-obra para diferentes sistemas de irrigação. 
Fonte: Marouelli & Silva (1998) citados por Marouelli & Silva (2000)
Irrigação por sulcos
Sistema muito usado na produção do tomate de mesa
Sulcos: 15-20 cm profundidade, 25-30 cm largura
Comprimento dos sulcos: declividade e textura do solo
Elevada perda de água
Demanda grande mão-de-obra
Não molha parte aérea das plantas
Sulco – tomate rasteiro
Sulco – tomate tutorado
Fonte: Filgueira (2000); Marouelli & Silva (2000)
Irrigação por Sulco
Fonte: Bonazza (2006)
Fonte: Bonazza (2006)
Irrigação por Aspersão
Irrigação do tomateiro no Brasil é realizada quase que
 exclusivamente por aspersão
Nordeste e São Paulo: aspersão portátil
Centro-Oeste: pivô central
Favorece a incidência de doenças foliares
Pivô central
Menor uso de maõ-de-obra
Maior uniformidade na distribuição de água
Menor consumo de energia
Pivô central 
Irrigação por aspersão
Pivô central 
Aspersão portátil 
Fonte: Bonazza (2006)
Irrigação por Gotejamento
Mais utilizado na produção de tomate de mesa em estufa
Requer grande investimento para a sua implantação
Menor consumo de água
Maior eficiência na distribuição da água
Menor uso de mão-de-obra
Possibilidade de distribuir o adubo juntamente com a água 
 (fertirrigação)
Água aplicada de forma localizada, junto às raízes das plantas
Gotejamento
Fonte: Fayad & Mondardo (2006) 
 Marouelli & Silva (2000)
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
PCI – período crítico de interferência
Tomate para processamento
Redução de até 99% na produção (semeadura direta)
PCI: 21-97o dias após a emergência
Redução de até 75% na produção (mudas)
PCI: 17-78o dias após o transplante
Após o PCI: reduzir a população de hospedeiros e facilitar a colheita
Cobertura do canteiro com mulching
Plantio direto na palha – tomate industrial
Fonte: Giordano et al. (2000)
Fonte: Fayad & Mondardo (2006)
Plantio direto na palha – tomate mesa

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