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ERCIO TOMAZ

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 
Nº 170773 
 
 
 
 
Fissuração de alvenarias e deformabilidade de estruturas de 
concreto armado 
 
 
 
Ercio Thomaz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no Seminário 
FESP, São Paulo, 2012. 43 slides 
 
A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em 
eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. 
___________________________________________________________________________________________________ 
 
 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo 
S/A - IPT 
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou 
Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 
Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 
 
www.ipt.br 
FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS E 
DEFORMABILIDADE DE ESTRUTURAS DE 
CONCRETO ARMADO 
ERCIO THOMAZ (ethomaz@ipt.br) 
Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT 
Junho - 2012 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
2 
FISSURAS / DEFORMABILIDADE DE ESTRUTURAS 
 
 PRINCIPAIS CAUSAS E IMPLICAÇÕES 
 MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS 
 ATUAÇÃO DE SOBRECARGAS 
 DEFORMABILIDADE DAS ESTRUTURAS 
 RECALQUES DAS FUNDAÇÕES 
 RETRAÇÃO / EXPANSÃO DE MATERIAIS 
 DIAGNÓSTICO E RECUPERAÇÃO DE FISSURAS 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
3 
T  L, V com restrições dos vínculos 
L,  V = f (T, propriedades térmicas do material) 
  = f (L, efetividade da vinculação) 
L e   = f (tempo em que ocorre T) 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
4 
PRINCIPAIS PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS MATERIAIS 
 
 Absorbância (função da cor) 
 Emitância 
 Condutância térmica superficial (função da rugosidade) 
 Coeficiente de condutibilidade térmica 
 Coeficiente de dilatação térmica linear 
 Calor específico 
 capacitância térmica 
 Massa específica 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
5 
Temperaturas de serviço dos componentes (fonte: BRE)
Posição e/ou natureza Cores dos Temperatura (ºC)
do componente componentes mín. máx. amplit.
Telhados, pisos e paredes externas claras -25 60 85
escuras -25 80 105
Envidraçamentos em fachadas claras -25 90 115
escuras -25 40 65
Estruturas de concreto expostas claras -20 45 65
escuras -20 60 80
Estruturas metálicas expostas claras -25 50 75
escuras -25 65 90
Componentes internos em ambientes habitados 10 30 20
não habitados -5 35 40
Coeficiente de absorção solar
materiais não metálicos materiais metálicos
superfície de cor preta: a = 0,95
superfície cinza escuro: a = 0,80
superfície cinza claro: a = 0,65
superfície de cor branca: a = 0,45
cobre oxidado: a = 0,80
cobre polido: a = 0,65
alumínio: a = 0,60
ferro galvanizado: a = 0,90
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
6 
Coef. de di- Movim. Higroscópicas (%) Módulo de
MATERIAIS latação tér-
mica linear
(ºC.10
-6
)
Reversível
Irreversível
(+) expansão
(-) contração
deformação
(kN/mm
2
)
Argamassa 10 - 13 0,02 - 0,06 0,04 - 0,10 (-) 20 - 35
Concreto (seixo rolado) 12 - 14 0,02 - 0,06 0,03 - 0,08 (-) 15 - 36
Concreto (brita) 10 - 13 0,03 - 0,10 0,03 - 0,08 (-) 15 - 36
Concreto celular 8 0,02 - 0,03 0,07 - 0,09 (-) 1,4 - 3,2
Cimento c/ fibra de vidro 7 - 12 0,15 - 0,25 0,07 (-) 20 - 34
Cimento-amianto 8 - 12 0,10 - 0,25 0,08 (-) 14 - 26
Blocos de Concreto 6 - 12 0,02 - 0,04 0,02 - 0,06 (-) 10 - 25
Concreto celular 8 0,02 - 0,03 0,05 - 0,09 (-) 3 - 8
Sílico-calcário 8 - 14 0,01 - 0,05 0,01 - 0,04 (-) 14 - 18
Barro cozido 5 - 8 0,02 0,02 - 0,07 (+) 4 - 26
Madeiras
direção das
fibras
4 - 6
0,45 - 2,0
(1) -
5,5 - 12,5
(2)
Leves direção
transversal
30 - 70
0,6 - 2,6
(1) -
5,5 - 12,5
 (2)
Madeiras
direção das
fibras
4 - 6
0,5 - 2,5
 (1) -
7 - 21
 (2)
Densas direção
transversal
30 - 70
0,8 - 4,0
 (1) -
7 - 21
 (2)
Vidros planos 9 - 11 - - 70
 (1) para teores de umidade de 60% e 90% (2) para teor de umidade de 12%
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
7 
Movimentações térmicas diferenciadas 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
8 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
12 
Contextualização do problema
 AÇOS ESPECIAIS
 CIMENTOS DE ALTA RESISTÊNCIA
 REFINAMENTO DO CÁLCULO ESTRUT.
 CONCRETOS DE ALTA RESISTÊNCIA
 ----
 ESTRUTURAS
 +
 FLEXÍVEIS
TIJOL OS 
CIM EN TO - COL A
JU N TAS VER TICAIS SEM AR GAM ASSA
R EVESTIM EN TOS COM PASTA D E GESSO
 PAR ED ES
+
R ÍGID AS
PAREDES
+
RÍGIDAS
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
13 
17.2.1.1.1 Flecha imediata em vigas de concreto armado 
0
3
0
3
1)( IE
M
M
I
M
M
EcEI c
a
r
a
r
eq 

































 
 I0 é o momento de inércia da seção bruta de concreto; 
 III é o momento de inércia da seção fissurada de concreto no Estadio II 
 Ma é o momento fletor na seção crítica do vão considerado 
 Mr Momento de fissuração da peça (reduzido à metade para barras lisas) 
 fct,m é a resistência média do concreto a tração 
 yt é a distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada 
 Ec é o módulo de elasticidade secante do concreto (item 7.1.8) 
 



t
ctm
r
y
If
M 0
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
14 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
15 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
16 
LIMITES DE FLECHAS ESTABELECIDOS PELA NBR 6118/2001
Razões da limitação Flecha limite Deslocamento a considerar
elementos estruturais visíveis: evitar
insegurança psicológica
L/250 deslocamento total
pisos: evitar vibrações que podem
ser sentidas pelos usuários
L/350
deslocamentos devidos a cargas
acidentais
coberturas e varandas: garantir a
drenagem da água
L/250 
(1)
deslocamento total
L/350 + contra-flecha 
(2)
deslocamento total
ginásios e pistas de boliche: garantir
planaridade do piso L/600
deslocamento incremental após
a construção do piso
alvenarias, caixilhos e
revestimentos
L/500
(3)
 ou 10mm ou
 = 0,0017 rad(4)
deslocamentos ocorridos após
construção da parede
divisórias leves e caixilhos
telescópicos
L/250
(3)
 ou 25mm
deslocamentos ocorridos após
instalação da divisória
componentes de forro colados
diretamente nas lajes
L/350
ev
ita
r 
fi
ss
ur
as
 e
 d
an
os
 a
:
forros falsos, ou componentes
colados mantendo-se juntas
L/175
deslocamentos ocorridos após
construção do forro
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
17 
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FISSURAS 
SABESP 
18 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
20 
64 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
26 
1. Relação água / cimento necessária
  22 a 32% de água  reação química 
 a /c ideal  0,40
  15 a 25% de água  formação do gel
  retração química da água
2.Formas de retração  retração de secagem
  retração por carbonatação
3. Fatores que influenciam a retração
  processo de cura
  temperatura, umidade relativa do ar
  relação volume / área exposta das peças
  taxa de armaduras das peças em concreto armado
  dosagem de água  consumo de cimento
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
27 
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
0,12
0,14
300 400 500 600
0,02
0,06
0,10
0,14
Retração (%)
C (kg/m
3
)
a/c = 0,70
0,60
0,50
0,40
200
Retração (%)
0,02
0,04
0,06
0,08
120 160 200
C = 390 kg/m
3
330
280
a (l/m
3
)
Dosagem de água Consumo de cimento 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
28 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
35 
EXPANSÃO DE MATERIAIS 
1. HIDRATAÇÃO RETARDADA DE CALES
 "Óxidos livres de cálcio e magnésio, presentes numa cal
 mal hidratada, poderão reagir com água (percolada do
 solo, proveniente de chuvas, limpeza, vazamentos etc),
 aumentando em cerca de 100% o seu volume".
 PROBLEMA TÍPICO  ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO
2. ATAQUE POR SULFATOS
 "O aluminato tricálcico, constituinte normal dos cimentos,
 pode reagir com sulfatos em solução, formando o sulfo-
 aluminato tricálcico (etringita); tal reação gera grande
 expansão da massa".
 Ca(OH)2 + Na2SO4.10H20  CaSO4.2H2O + 2Na(OH) + 8H2O
 
 gipsita (aumento  2 vezes)
 C3A.12H2O + 3 ( CaSO4.2H2O ) 14H2O  C3A.3CaSO4.32H2O
 
 etringita (aumento  2 vezes) 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
38 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
39 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
40 
prof. ercio thomaz 
FISSURAS 
SABESP 
41 
DIAGNÓSTICOS DAS FISSURAS 
ASPECTOS A SEREM ANALISADOS 
 Geometria da fissura (configuração, comprimento, abertura, 
 profundidade, localização, ângulo, regularidade, etc) 
 Idade da construção e época de aparecimento da fissura 
 Sazonalidade das fissuras, variações nas aberturas 
 Outras fissuras semelhantes (componentes próximos, pavimen- 
 tos contíguos, mesmas prumadas, edifícios vizinhos, etc) 
 Existência de tubulações com pouco cobrimento 
 Outras manifestações patológicas nas proximidades da 
 fissura (umidade anormal, descolamentos, bolor, eflorescências) 
 Alterações significativas nas proximidades da obra (esta- 
 queamentos, desconfinamento do solo, rebaixamento do lençol, etc) 
 Adequada utilização do edifício, etc. 
REVISÃO DE CÁLCULOS E PROJETOS, ENSAIOS, PROVAS DE
CARGA, INSTRUMENTAÇÃO DA OBRA, CONSULTORIAS, ETC.
A - abertura/ deslocamento lateral 
B - deslocamento na vertical

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