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Visão Daniele Matos Glênda Batista Helen Matos Leticia Araujo Rayssa Lanna Thais Ramos Anatomia do olho O olho pode ser dividido em três camadas concêntricas Camada mais externa: Esclera e Córnea Camada média: Coroide, Corpo ciliar e Iris Camada mais interna: Retina Camada externa Esclera é contida por tecido conjuntivo rígido forma o “branco do olho” Córnea Na parte anterior do olho, a esclera é substituída pela Córnea A camada média é constituída em Coróide, Corpo ciliar e íris Coróide: sob a esclera, vasos sanguíneos Corpo ciliar: contém músculos ciliares, se inserem na lente por meio de tecido conjuntivo: fibras zonulares. A lente focaliza a luz na retina Íris: Duas camadas de músculo liso pigmentado localizado frente à lente. A pupila é um orifício no centro da íris: entrada de luz. A íris regula o diâmetro da pupila Camada interna: Retina Tecido neural Fotorreceptores Células que detectam ondas luminosas Duas áreas dignas de nota: fóvea e disco óptico Fóvea: região central da retina, na qual a luz proveniente do campo visual incide e maior acuidade visual Disco óptico: local onde o nervo ótico e vasos sanguíneos atravessam a retina Humor aquoso: segmento anterior contem liquido aquoso, supre de nutrientes a córnea e lente. Humor vítreo: através da lente e do corpo ciliar, segmento posterior contendo substancia gelatinosa firme Espectro O sistema visual detecta e interpreta estímulos visuais que são ondas eletromagnéticas O espectro visível ou espectro óptico é a porção do espectro eletromagnético cuja radiação composta por fótons pode ser captada pelos olhos Cores A cor é como o olho dos seres vivos interpreta a captação da luz emitida por uma fonte luminosa A cor permite visualizar o não visível adicionando informações aos objetos visualizados. A cor branca não é uma cor do espectro visual porque não corresponde a nenhum comprimento de onda preciso. Os limites do espectro variam conforme a espécie: Humanos – luz visível Gatos e insetos – Zona ultravioleta à zona infravermelho Cobras – Zonas infravermelho Dicromatismo: É a visão de cor anómala,também chamado de dicromacia(cegueira para cores). Qualquer cor pode ser igualado à mistura de dois primários. O espetro vê-se como duas cores separadas por uma fita acromática. Há três classes de dicromatismo: Deuteranopía: dicromatismo com uma luminosidade relativa espectral muito parecida à da visão normal, mas no que se confundem o vermelho e o verde. Só se vêem duas cores primárias. As longas longitudes de onda (verde, amarelo, laranja, vermelho) vê-as amarelas e as curtas longitudes (azul e violeta) vê-as azuis. Protanopía: uma classe de dicromatismo em que os únicos tons que se distinguem são o azulado e o amarelado. Tritanopía: um tipo raro de dicromatismo em que se confundem o amarelo e o azul. O tritánope só vê duas cores, vermelho no lado das grandes longitudes de onda e verdes ou azul verdoso ao outro lado de seu ponto neutro. Tricromatismo anómalo: Uma forma de visão anómala da cor. Embora se precisam três primários (vermelho, verde e azul) para iguala qualquer tom de cor, sua proporção é muito diferente à empregada por um sujeito com visão normal da cor. Há três classes de tricromatismo anómalo: Deuteranomalía: carateriza-se pela grande quantidade de verde que se precisa misturar ao vermelho para conseguir um amarelo. Protanomalía: precisa-se uma quantidade anormalmente grande de vermelho para que ao o misturar com verde nos dê amarelo. Tritanomalía: é o que é necessário acrescentar a uma cor verde uma enorme quantidade de azul para igualar a mistura a um estímulo verde azulado dado. Tetracromatismo: A explicação normal é que a retina dos organismos tetracromatas possui quatro tipos de células cones de maior intensidade à cor. Significando que os animais enxergam ondas de luz além visão dos humanos normais, distinguindo cores para um humano para serem idênticas. As espécies com a visão tetracromática têm uma vantagem fisiológica desconhecida sobre as espécies rivais. 12 INERVAÇÃO OCULAR INERVAÇÃOOCULAR ESTRUTURAS INERVADAS Nervo óptico Retina(cones e bastonetes) N.oculomotor M. esfíncter da pupila (fibras parassimpáticas) M. levantador da pálpebra superior N. Troclear M. oblíquo superior N. Trigêmeo N. Oftálmico N.Maxilar Pálpebra superior e córnea Pálpebra inferior N. Abducente M. reto lateral N. Facial M. orbicular do olho Gânglio cervical superior (Nn. ciliares curtos) M. dilatador da pupila (fibras simpáticas) INERVAÇÃO OCULAR CAMPO VISUAL Região vista com os dois olhos Campo Visual Binocular Ex: Luz do campo visual esquerdo Retina Nasal Retina Temporal (olho esquerdo) (olho direito) VIAS NEURAIS DA VISÃO Axônios de células ganglionares Nervo Óptico Quiasma Óptico Fibras temporais seguem o mesmo lado Fibras nasais cruzam para o outro lado Trato Óptico Ex: O trato óptico direito contém as fibras da retina temporal do olho direito e as da nasal do olho esquerdo Corpo geniculado lateral Córtex Visual FOTORRECEPTORES São neurônios modificados; Localização: Retina; Tipos: Cones e Bastonetes. FOTORRECEPTORES Segmento Externo: zona altamente especializada, onde se localizam os fotopigmentos; Segmento Interno: contendo as organelas celulares; Terminal Sináptico: zona de comunicação com outros neurônios. CONES Adaptados para a visão colorida (fotópica) Recepção de estímulos luminosos brilhantes BASTONETES Adaptados para a visão noturna (escotópica); Animais diurnos: são mais densos na parte periférica da retina; Animais noturnos: são mais densos nas partes centrais da retina; Estimulação dos Fotorreceptores Incidência da luz sobre a rodopsina; O retineno é transformado ; Aciona 2° mensageiro; Fechamento de canais de NA+; Resultando em uma hiperpolarização; A hiperpolarização estimula as células bipolares; Modificam a frequência dos potenciais de ação que chegam ao cérebro através das células ganglionares; As células horizontais e amácrinas modulam as células bipolares e as ganglionares e permitem ao cérebro a detecção de contraste entre os pontos escuros e luminosos com o objetivo de distinguir o contorno. Transmissão do Impulso TAPETUM LUCIDUM Camada de células atrás da retina que refletem a luz; Como os animais enxergam em aspectos de cores Cães: Só enxergam os tons de marrom, amarelo e azul. Além disso, eles têm uma visão periférica bem maior que a nossa. Os gatos também enxergam nas mesmas tonalidades e têm uma pálpebra interna que protege os olhos. Cascavéis As cascavéis – com a ajuda de sensores chamados de fosseta loreal (localizados entre a “orelha” e o focinho) – conseguem ‘enxergar’ o calor do corpo de um corpo vivo, esse tipo de visão facilita na hora da caça. Abelhas As abelhas, têm um sistema de percepção das cores completamente diferente do nosso. Além de enxergar tonalidades imperceptíveis para os seres humanos, a visão das abelhas faz um tipo de “separação” de certas cores, como o verde e o amarelo. Lulas As lulas possuem uma visão mais desfocadas do que a nossa. Os olhos delas têm um fotorreceptor que lhes permite ver em tons de cinza, e outro par de fotorreceptores detecta polarização. Ao contrário de cefalópodes, não temos fotorreceptores para detectar se a luz é polarizada ou não. Pássaros Os pássaros são tetracromatas, ao contrário dos humanos. Seus quatro tipos de células cone permite com que eles vejam o vermelho, verde, azul e ultravioleta juntos. Algumas aves de rapina têm a visão mais nítida do que os humanos. Uma águia, por exemplo, vê com cerca de 2,5 vezes a nossa resolução. Macacos Não há uma definição exata de como o macaco enxerga, pois há variações de espécie para espécie. A maioria deles é tricromata, ou seja, enxergamo vermelho, verde e o azul. Não existe um padrão real entre espécies. Na verdade, na mesma família de macacos pode haver até seis tipos diferentes de cegueira de cor ou visão. Tal como acontece com os seus primos humanos, o daltonismo é mais comum em machos do que fêmeas. Cavalo Os cavalos têm uma incrível variedade de visão – exceto, porém, para o que está bem na frente deles. Eles literalmente não podem perceber pela visão o que está num raio vertical entre seus olhos, não veem o que está na frente. Ou seja, os cavalos possuem a visão binocular, só enxergam o que está nas laterais. É por isso que esses animais olham para baixo, e não para a frente, enquanto andam. Tubarões Tubarões enxergam perfeitamente debaixo d’água. A visão deles seria como a nossa se estivéssemos com um óculos para mergulhar, mas os tubarões não enxergam cores, tudo é preto e branco para eles. Outros peixes podem enxergar o verde, azul e vermelho, além de também terem receptores de luz ultravioleta e enxergarem um grande campo de visão. Referências: GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006. STANFIELD, CIND L. Fisiologia Humana RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. : Eckert Fisiologia animal: Mecanismos e Adaptações. 4 ed., Guanabara Koogan, 2000. http://bloganimal.com.br/como-e-visao-dos-animais/ http://www.ultracurioso.com.br/como-e-a-visao-dos-animais-comparada-com-a-dos-humanos/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Tetracromatismo http://www.resumosetrabalhos.com.br/daltonismo.html http://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/daltonismo/ https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1CHZL_pt-BRBR720BR720&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=tetracromata+tem+cura%3F
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