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Aula 6 Toxoplasmose 1.pdf

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TOXOPLASMOSE
Prof. Hemeson Lira
UNIÃO EDUACIONAL DO NORTE – UNINORTE
CURSO DE BIOMEDICINA
PARASITOLOGIA I
Toxoplasma gondii
TRAQUIZOÍTOS
Toxoplasma gondii
BRADIZOÍTOS
Toxoplasma gondii
OOCISTO
TIPOS DE REPRODUÇÃO
TIPOS DE REPRODUÇÃO
TIPOS DE REPRODUÇÃO
CICLO BIOLÓGICO
T. gondii
TRANSMISSÃO
 Ingestão de oocistos presentes em alimento ou água contaminadas,
jardins, caixas de areia, latas de lixo ou disseminados
mecanicamente por moscas, baratas, minhocas etc.
 Ingestão de cistos encontrados em carne crua mal cozida,
especialmente do' porco e do carneiro. Os cistos resistem por
semanas ao frio, mas o congelamento a 12°C ou o aquecimento
acima de 67°C os mata.
Congênita ou transplacentária: o risco de transmissão uterina cresce
de 14% no primeiro trimestre de gestação após a infecção materna
primária, até 59% no último trimestre da gestação
TRANSMISSÃO
As vias de infecção mais prováveis para o
feto são:
Transplacentária
Rompimento de cisto no endométrio
Mais raramente pode ocorrer ingestão de
taquizoítos em leite contaminado ou saliva,
acidente de laboratório, transmissão por
transplante de órgãos infectados, etc;
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
QUE EVENTO DEVE ACONTECER PARA SURGIMENTO DA 
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA?
As alterações ou lesões fetais mais comuns devido à
toxoplasmose na gravidez variam conforme o período da
gestação:
Primeiro trimestre da gestação: aborto;
Segundo trimestre da gestação: aborto ou nascimento
prematuro, podendo a criança apresentar-se normal ou já
com anomalias graves, típicas;
Terceiro trimestre da gestação: a criança pode nascer normal
e apresentar evidências da doença alguns dias, semanas ou
meses após o parto.
TOXOPLASMOSE EM PACIENTES 
IMUNODEFICIENTES
Extremamente grave
 Infecções crônicas e totalmente assintomáticas assumem
subitamente caráter agudo, e passam a dominar a cena, em
doentes que venham a sofrer depressão imunológica de
etiologia diversas, ou em consequência de terapia
imunossupressora;
Na maioria dos casos desenvolve-se um quadro clínico de
encefalite aguda, que mata em poucos dias;
Febre, dor de cabeça, alterações das funções cerebrais –
alucinações, perda de memória, coma; convulsões...
DIAGNÓSTICO
Trofozoitos na fase aguda
Faz-se então um esfregaço do material centrifugado e
cora-se pelo método de Giemsa
Na fase crônica, a biópsia de diversos tecidos
poderá acusar a presença de cistos;
O diagnóstico rotineiro da toxoplasmose tem
como base em testes imunológicos que indicam o
título (diluição do soro sanguíneo) de anticorpos
circulantes correspondentes a fase da doença.
DIAGNÓSTICO
Durante a gravidez, o método de escolha é a reação
de imunofluorescência indireta (RIFI)
Detecta tanto IgM na fase aguda, quando IgG na
fase crônica.
Os resultados de RIFI podem apresentar-se assim:
Gestante negativa: terá IgG (-) e IgM (-)
Gestante suspeita: terá IgG (-) e IgM (+)
Gestante em fase aguda: terá IgG (+) e IgM (+)
EPIDEMIOLOGIA
Distribuição geográfica mundial, atingindo pessoas de todas
as classes sociais;
Fonte de infecção – todos os animais domésticos,
especialmente o gato que é o verdadeiro reservatório do
protozoário;
Formas de transmissão – taquizoítos, bradizoítos ou
oocistos, presentes respectivamente nos líquidos orgânicos,
músculos e tecidos e fezes de gatos;
Veículos de transmissão – ingestão das formas cistadas,
transmissão congênita por taquizoítos...
Via de penetração
PROFILAXIA
Cocção adequada
 65°
Manter boa higiene e lavar as mãos:
Depois de manipular alimentos crus;
Depois de brincar em tanques de areia;
Depois de ter contato com gatos.
Os gatos domésticos devem receber alimento
secos, enlatados ou fervidos e não deve
permitir que cacem ou comam carniça;
PROFILAXIA
Não havendo possibilidade de diagnóstico ou
tratamento, esses animais devem ser sacrificados;
As fezes dos gatos e o material de forração de seus
leitos devem ser eliminados diariamente, antes que os
oocistos tenham tempo para embrionar;
Tanques de areia devem ser cobertos quando não
estão em uso;
Exame e o acompanhamento sorológico das
gestantes, principalmente as que tem histórico de
aborto;
TRATAMENTO
As drogas utilizadas atuam contra taquizoítos, 
mas não contra os cistos, portanto não há 
tratamento para fase crônica;
Sulfadiazina
Pirimetamina
Clindamicina
Espiramicina
A terapêutica de gestantes requer muito cuidado, pois 
diversas drogas usadas são teratogênicas.
REFERÊNCIAS
NEVES, David Pereira. Parasitologia básica. Thelma de
Filippis – 3ª edição, São Paulo: Editora Atheneu, 2014.
NEVES, David Pereira, et al. Parasitologia Humana, 11ª
ed. Rio de janeiro: Atheneu, 2006
REY, Luis. Bases da parasitologia médica – 3ª edição.
Rio de Janeiro: Editora Guanabara, Koogan, 2013.

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