Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
02/03/2016 1 COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO PRIMEIRA AULA - Profª Msc.Yvonne Klimesch COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO – Plano de ensino OBJETIVOS A disciplina tem como objetivos específicos fornecer ao aluno um melhor entendimento de todo processo que o paciente é submetido antes da realização de exames laboratoriais. Oportunizar aos alunos conhecimentos sobre a conduta com pacientes para uma adequada coleta de materiais e interpretação de resultados. Oportunizar aos alunos conhecimento das técnicas/orientações para a coleta de materiais biológicos do paciente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Causas pre analíticas de varações dos resultados de exames laboratoriais Processos pre analítico, analítico e pós analitico Higienização das mãos Coleta de sangue venoso Testes e provas funcionais Coleta de secreção genital, esperma, respiratório, urina, fezes, micológico, líquor. 02/03/2016 2 COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO – Plano de ensino RDC 302 - Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos; RDC 153 - orientações para doação de sangue e para hemotransfusão , triagem hematológica, sala de coleta e reações adversar da transfusão. FORMA DE AVALIAÇÃO Provas bimestrais NP1 e NP2 Relatórios das aulas práticas – entregues sempre na semana seguinte á aula prática. Pasta em L BIBLIOGRAFIA LIVROS: ANDRIS, D.A. Semiologia. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. RODRIGUES, A.B. Semiotécnica - Manual para Assistência de Enfermagem. 1ª Edição. Editora IATRIA. 2006. SWARTZ, M.H. Tratado de Semiologia Médica. 5ª Edição. Editora Elsevier. 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BICKLEY, L.S. Bates / Propedêutica Médica. 8ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e Controle de Infecções – Risco Sanitário Hospitalar. 1ª edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 2004. POSSO, M.B.S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. 1ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 1999. MATERIAL DE APOIO enviado pela professora COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO Nunca estudar só pelo roteiro da aula - apresentação 02/03/2016 3 AULAS PRÁTICAS... SEMPRE ROUPA BRANCA E JALECO SAPATO BRANCO FECHADO CABELOS PRESOS MÁSCARA,GORRO E LUVAS COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS Conceitos gerais 02/03/2016 4 MATERIAL BIOLÓGICO São consideradas amostras biológicas de material humano para exames laboratoriais: sangue urina, fezes, suor, lágrima, escarro, esperma, secreção vaginal, secreção uretral (esfregaço), swab anal, coleta por escarificação de lesão seca/swab em lesão úmida e de pêlos Conceitos em Biossegurança “conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisas, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados” Teixeira & Valle,1996 02/03/2016 5 Ambiente laboratorial Múltiplos e variados riscos ao profissional Agentes químicos, físicos, biológicos. Fluídos corporais “sangue” mais importante veículo de transmissão. Boas práticas laboratoriais. O que é CIPA? Comissão interna de prevenção de acidentes, e é formada por representantes do empregador que são nomeados por ele, e dos colaboradores que são escolhidos por voto secreto. Reunião com os membros uma vez por mês para discutirem assuntos de segurança dos colaboradores. IDEAL : SEGURANÇA SUA SEGURANÇA NÃO TEM PREÇO – EVITE ACIDENTES Ambiente laboratorial - Biossegurança 02/03/2016 6 Falta de atenção - Nenhum equipamento é tão eficaz quanto a atenção voltado ao serviço,quando ela falha entra o EPI, na tentativa de minimizar,ou evitar o acidente. Excesso de confiança - A pessoa que abusa da habilidade,acaba se envolvendo ou envolve outras pessoas em acidentes - No trabalho deve-se agir com prudência e cautela. Ambiente laboratorial - Biossegurança Concentre-se.Fique sempre atento e trabalhe com segurança Principais causas de acidentes de trabalho: Descuido Excesso de autoconfiança Falta de capacitação em segurança Falta de EPI Condições de trabalho perigosas Pressa Medo Trabalho sob pressão Ambiente laboratorial Biossegurança 02/03/2016 7 Ambiente laboratorial – normas de segurança geral NÃO É PERMITIDO NA ÁREA LABORATORIAL: Crianças Ventiladores Rádio Plantas animais Comer,beber,fumar Avental nos refeitórios Armazenar alimentos em geladeiras,freezer, ou estufa Não pipetar com a boca Limpeza das bancadas,antes e depois do trabalho proibido Prender cabelos longos, Proteger barba, Não fazer uso de calçados abertos, Manter unhas cortadas, Não usar jóias como:anéis,pulseiras,cordões longos durante o trabalho laboratorial, Não manusear lentes de contato durantes os procedimentos, Não utilizar pias de trabalho para fins de higiene pessoal. Ambiente laboratorial – normas de segurança geral 02/03/2016 8 Boas práticas laboratoriais Lavagem das mãos - lavar as mãos corretamente pode prevenir uma série de doenças transmissíveis e é princípio básico de higiene pessoal. A lavagem das mãos é considerada o método mais barato para o controle das infecções. Quando lavar as mãos: - Chegando ao trabalho - Após utilizar o banheiro - Após espirrar - Após comer e beber - Após tirar,ou antes, de colocar um novo par de luvas - Antes de mexer com comida - Após mexer com o lixo - Toda vez que você mudar de tarefa Ambiente laboratorial – normas de segurança geral 02/03/2016 9 Ambiente laboratorial – normas de segurança geral Ambiente laboratorial – normas de segurança geral Calçar e remover as luvas: Calçar: Cobrir machucados Sempre que for manusear amostras biológicas. Manusear materiais contaminados. trocadas a cada novo paciente(coleta) Remover: Antes de tocar em artigos sem material biológico, atender o telefone e abrir portas Sair do ambiente técnico Final das atividades 02/03/2016 10 BIOSSEGURANÇA/RDC 302 RDC ANVISA N.302 o que é? Em 13 de outubro de 2005, foi publicada pela ANVISA, a Resolução da Diretoria Colegiada 302 - “Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos LISTA DE VERIFICAÇÃO Busca comprovação através de evidências objetivas • 5.2.3 – todos os profissionais do laboratório clínico e do posto de coleta devem ser vacinados em conformidade com a legislação vigente • Hepatite B • Dupla viral (tétano e difteria) • Definidas pela PCMSO ou equivalente Evidência objetiva – apresentar os registros de vacinação,e se disponível os registros da eficácia BIOSSEGURANÇA/RDC 302 02/03/2016 11 Acidentes por material biológico Passo a passo depois de qualquer acidente com secreção orgânica: determinar o paciente com o qual o funcionário se acidentou; Coletar os exames do paciente e do funcionário Avaliar a necessidade ou de medicação para HIV; Avaliar a necessidade ou não de vacinae imunoglobulina contra hepatite B; Notificar o acidente em protocolo específico(2 vias); Anexar declaração de testemunhas do acidente Protocolar o acidente Encaminhar 1 cópia da notificação para o setor de biossegurança – Vigilância sanitária. LEMBRE-SE A melhor forma de prevenção é evitar o acidente, obedecendo as normas de biossegurança,e estar vacinado contra as doenças a que se é susceptível.!!! Acidentes por material biológico 02/03/2016 12 NR 7 – Exames médicos – PCMSO Publicada: 1994 Última atualização:1996 “estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PCMSO – programa de controle médico e saúde ocupacional” BIOSSEGURANÇA/RDC 302 PCMSO – programa de controle médico e saúde ocupacional; Tem caráter preventivo,de rastreamento, diagnóstico,e de constatar casos de doenças profissionais,até danos irreversíveis á saúde do colaborador; Garantir aos colaboradores,uma melhora na qualidade de vida; Cumprir a legislação vigente da NR7 – ergonomia. BIOSSEGURANÇA/RDC 302 02/03/2016 13 5.7.1 – O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter atualizados e disponibilizar,a todos os funcionários, instruções escritas de biossegurança,contemplando no mínimo os seguintes itens: 5.7.1.a – normas e condutas de seguranças biológica,química,física,ocupacional, e ambiental Evidência objetiva – apresentar as instruções BIOSSEGURANÇA/RDC 302 5.7.1 b – instruções de uso para os equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC);(NR6) Evidência objetiva: apresentar as instruções. BIOSSEGURANÇA/RDC 302 02/03/2016 14 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde de funcionários que estão expostos a riscos; Redução da exposição humana aos agentes infecciosos; Redução de danos ao corpo provocados por riscos físicos ou mecânicos; Redução da exposição a produtos e materiais tóxicos; Redução da contaminação de ambientes. Os EPIs mais utilizados no laboratório são: Óculos Máscaras Gorro Luvas Jaleco(manga longa e punho) Sapatos apropriado. EPI 02/03/2016 15 Equipamentos de proteção individual (EPI) Óculos: protegem a mucosa dos olhos contra respingos, aerossóis e da irritação provocada por substâncias voláteis( álcool, acetona,reagentes).São reutilizáveis, feito de material plástico Máscara: protegem a mucosa do nariz e da boca contra respingos gerada por espirros, fala ou tosse de pacientes ou durante a realização de procedimentos laboratoriais. São de uso único, devem ser trocadas quando úmidas ou submetidas a respingos visíveis Gorro (touca): utilizado para proteger as amostras de contaminação,para não cair fios de cabelo nas amostras,na realização de procedimentos que produzam aerossóis, projeção de partículas. São descartáveis Equipamentos de proteção individual (EPI) Luvas:devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue, líquidos biológicos, mucosas, pele não íntegra e durante a manipulação de artigos contaminados. Devem ser trocadas a cada 2 horas, se estiverem danificadas ou mudança de paciente. Trocadas antes de abrir portas, atender telefone, tocar em artigos sem material biológicos; Lavar as mão imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de microorganismos, pois há repasse de germes para as mãos mesmo com o uso de luvas; Luvas de procedimento, domésticas e estéreis. 02/03/2016 16 JALECOS........ LEI QUE PROÍBE O USO FORA DO AMBIENTE DE TRABALHO Utilização somente dentro do setor laboratorial Vetado em ruas, refeitório, etc... Os pesquisadores acrescentam que os micro-organismos podem sobreviver entre 10 e 98 dias em tecidos encontrados em hospitais, como algodão e poliéster. 02/03/2016 17 Equipamento de proteção coletiva (EPC) Lava - olhos: devem estar localizados dentro do laboratório e os funcionários treinados para o uso. Deve ser verificado toda semana para o correto funcionamento. Quando ocorrer acidente com derrame de material nos olhos,estes devem ser lavados por no mínimo 15 minutos. Ducha de segurança: deve estar montada dentro da área do laboratório em local de fácil acesso para todos os setores. 02/03/2016 18 Biossegurança/RDC 302 5.7.1c – instruções de como agir em casos de acidentes ocorridos durante os trabalhos. Evidência objetiva – apresentar as instruções. 5.7.1 d – manuseio e transporte de material e transporte biológico Evidência objetiva – apresentar as instruções TODOS OS FUNCIONÁRIOS DE UM LABORATÓRIO DEVEM SABER: Procedimentos em caso de emergência Localização dos equipamentos de emergência Como usas o equipamento de emergência Nomes e telefones das pessoas responsáveis(pelo menos 2) Biossegurança/RDC 302 02/03/2016 19 Risco biológico – NR 32 “Prevenção” Norma regulamentadora 32 “32.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.” reencape e a desconexão manual de agulhas são proibidos pela NR 32, conforme estabelece item 32.2.4.15: “São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas”. 02/03/2016 20 Desinfecção com hipoclorito a 2% ou álcool a 70%,das bancadas e de outras superfícies de trabalho. Obs: se ocorrer derramamento de sangue ou algum líquido biológico limpar imediatamente com hipoclorito a 2% Ao final do trabalho .... FIM....
Compartilhar