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Biossegurança e Riscos Ambientais

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BIOSSEGURANÇA-HUPE	
	
Curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 	 	1	
	
 CONCEITOS	IMPORTANTES	 	
 
• Insalubridade: 
"Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições 
ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de 
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus 
efeitos". 
 
Agentes nocivos para caracterização das condições de insalubridade: 
Ruído Continuo e Intermitente; Ruído de Impacto; Calor; Iluminação; Radiações Ionizantes; Trabalho 
sob Condições Hiperbáricas; Radiações Não-Ionizantes; Vibrações; Frio; Umidade; Gases e Vapores; 
Poeira Minerais; Agentes Químicos e Agentes Biológicos. 
 
• Periculosidade: 
"São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo 
Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato 
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado". 
	
BIOSSEGURANÇA	
 
Conceito: “É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos 
inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de 
serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a 
qualidade dos trabalhos desenvolvidos” (COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA - FIOCRUZ). 
Todo profissional que trabalha com substâncias químicas de risco, com material biológico, que esteja 
sujeito a radiações, que manipule material pérfurocortante ou, ainda, equipamentos com bases de 
funcionamento físico (microondas, ultrassom, autoclaves etc.), deve: 
• Estar atento e não fazer uso de drogas que afetem o raciocínio, autocontrole e comportamento; 
• Ler a recomendação da biossegurança de saúde e procedimentos operacionais padrão do setor; 
• Agir com tranquilidade e sem pressa; 
• Prevenir-se de eventuais acidentes utilizando, de acordo a sua necessidade, os equipamentos de 
proteção individual e coletivo (jaleco, avental, óculos, protetor facial, cabelos presos, luvas, botas, 
máscara, avental de chumbo, câmara de exaustão, cabina de segurança biológica e química). 
 
RISCOS AMBIENTAIS (NR 09 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS): 
Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e os riscos 
de acidentes de trabalho. Eles são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do 
trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de 
exposição. 
 
Os riscos ambientais ou profissionais estão divididos em cinco grupos: 
 
• Riscos Físicos 
Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas, 
características do local de trabalho que podem causar prejuízos à saúde do trabalhador. 
 
• Riscos Químicos 
Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, 
sólida e gasosa. Quando absorvidas pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde. 
Há três vias de penetração no organismo: 
• Via respiratória: inalação pelas vias aéreas; 
• Via cutânea: absorção pela pele; 
• Via digestiva: ingestão. 
 
• Riscos Biológicos 
Os riscos biológicos são aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus, 
bacilos e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza 
do trabalho. 
 
 
BIOSSEGURANÇA-HUPE	
	
Curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 	 	2	
	
• Riscos Ergonômicos 
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os ambientes de trabalho se 
adaptem ao homem, proporcionando bem-estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão 
ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando 
há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. 
 
• Riscos de Acidentes 
Os riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico e do processo 
de trabalho) e tecnológicas, impróprias, capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador. 
 
Grupo 1: Verde Grupo 2: Vermelho Grupo 3: Marrom Grupo 4: Amarelo Grupo 5: Azul 
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidente 
Ruídos 
 
Vibrações 
 
Radiações 
ionizantes 
 
Radiações 
não-ionizantes 
 
Frio 
 
Calor 
 
Pressões 
anormais 
 
Umidade 
Poeiras 
 
Fumos 
 
Névoas 
 
Neblinas 
 
Gases 
 
Vapores 
Substâncias, 
compostos ou 
produtos 
químicos em geral 
Vírus 
 
Bactérias 
 
Protozoários 
 
Fungos 
 
Parasitas 
 
Bacilos 
-Esforço físico intenso 
-Levantamento e 
transporte manual de peso 
-Exigência de postura 
inadequada 
-Controle rígido de 
produtividade 
-Imposição de ritmos 
excessivos 
-Trabalho em turno e 
noturno 
-Jornadas de trabalho 
prolongadas 
-Monotonia e 
repetitividade 
-Outras situações 
causadoras de stress físico 
e/ou psíquico 
-Arranjo físico inadequado 
-Máquinas e equipamentos 
sem proteção 
-Ferramentas inadequadas ou 
defeituosas 
-Iluminação inadequada 
-Eletricidade 
-Probabilidade de incêndio ou 
explosão 
-Armazenamento inadequado 
-Animais peçonhentos 
-Outras situações de risco 
que poderão contribuir para a 
ocorrência de acidentes 
 
 
RISCOS BIOLÓGICOS - SAÚDE 
 
Os germes e a origem das infecções 
Os germes são chamados de microrganismos ou micróbios = micro (pequeno) bio (vida). Estes 
micróbios são classificados em: 
• Protozoários (exemplo - Giardíase, doença intestinal que causa diarréia); 
• Fungos (exemplo - Candidíase oral ou “sapinho”); 
• Vírus (exemplos - as Hepatites e a AIDS); 
• Bactérias (exemplos - as amigdalites, as cistites, as diarréias e as pneumonias). 
Os microrganismos, também chamados de agentes infecciosos, podem causar infecção, 
caracterizada pela presença de agentes infecciosos que provocam danos em determinados órgãos ou 
tecidos do nosso organismo, causando febre, dor, eritema (vermelhidão), edema (inchaço), alterações 
sanguíneas (aumento do numero de leucócitos) e secreção purulenta do local afetado, muitas vezes. 
O nosso contato com microrganismos não significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenças. 
O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equilíbrio. Somente a quebra desta 
relação harmoniosa poderá causar a doença infecção. 
 
Fatores que influenciam a capacidade de defesa anti-infecciosa: 
• Idade; 
• Estado nutricional; 
• Doenças e cirurgias; 
• Stress, 
• Uso de corticoides; 
• Quimioterapia, 
• Doenças imunossupressoras (HIV, leucemia); 
• Fatores climáticos; 
• Precárias condições de higiene e habitação. 
 
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Durante o desenvolvimento de nosso trabalho na área da saúde, tanto no atendimento direto ao 
paciente ou nas atividades de apoio, entramos em contato com material biológico. 
• Sangue 
• Secreções e excreções (vômito, urina, fezes, sêmen, leite materno, escarro, saliva e outros fluidos 
corporais) 
Para nossa proteção usaremos as Precauções Padrão, que são cuidados e equipamentos que irão 
bloquear a transmissão de microrganismos, evitando a nossa contaminação, a dos pacientes e do 
ambiente de trabalho. 
 
Ø Precauções Padrão 
 
Higienização simples - LAVAGEM DAS MÃOS 
A lavagem rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade (sujeira) visível ou não, 
todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividades 
mesmo estando a mão enluvada. A lavagem das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão 
de germes. 
 
Quando usar? 
• Água e sabão: 
o Ao iniciar o turno de trabalho; 
o Antes de procedimentos no paciente; 
o Entre contatos com pacientes; 
o Entre procedimentos num mesmo paciente; 
o Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadascom sangue e outros fluidos 
corporais; 
o Após a retirada das luvas; 
o Antes do preparo e manipulação de soros e medicamentos; 
o Antes e depois de atos fisiológicos; 
o Antes e depois das refeições; 
 
OBS: Mantenha as unhas curtas e as mãos sem anéis para diminuir a retenção de germes 
 
Flora residente Flora transitória 
Microrganismos que vivem (colonizam) na pele Contato com pacientes e superfícies contaminadas 
Não são facilmente removíveis Bactérias mais fáceis de serem removidas 
Inativados por antissépticos (álcool, clorexidina, iodóforos) Eliminadas com água e sabão neutro 
Bactérias mais comuns: Gram-positivas (Staphylococcus aureus, 
Staphylococcus epidermidis, Estreptococos sp). 
Bactérias mais comuns: Gram-negativas (Pseudomonas 
sp, Acinetobacter sp, Klebsiella sp) 
Baixa virulência e raramente causam infecção Microrganismos frequentemente responsáveis pelas 
infecções hospitalares 
 
Outras formas de se higienizar as mãos 
• Higienização antisséptica / Fricção antisséptica 
 
Quando usar? 
• Preparação alcoólica (mãos não podem estar visivelmente sujas): 
o Antes e após contato com paciente; 
o Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos; 
o Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico; 
o Após risco de exposição a fluidos corporais; 
o Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente; 
o Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente; 
o Antes e após remoção de luvas. 
 
Indicação de higienização antisséptica das mãos: 
• Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos 
multirresistentes; 
• Nos casos de surtos. 
 
Indicação de degermação da pele: 
• No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (para toda a equipe cirúrgica); 
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• Antes da realização de procedimentos invasivos. 
 
LUVAS 
• Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir possibilidade de contato com sangue, fluídos 
corpóreos, secreções e excreções, membranas mucosas, pele não íntegra e qualquer item 
contaminado; 
• Mudar de luvas entre duas tarefas e entre procedimentos no mesmo paciente; 
• Retirar e descartar as luvas depois do uso, entre um paciente e outro e antes de tocar itens não 
contaminados e superfícies ambientais. A lavagem das mãos após a retirada das luvas é obrigatória. 
 
MÁSCARA, PROTETOR DE OLHOS, PROTETOR DE FACE 
• É necessário em situações nas quais possam ocorrer respingos e espirros de sangue ou secreções 
nos profissionais. 
 
AVENTAIS 
Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas e superfícies corporais sempre que houver 
possibilidade de ocorrer contaminação por líquidos corporais e sangue. 
Escolher o avental apropriado para atividade e a quantidade de fluído ou sangue encontrado. 
A retirada do avental deve ser feita o mais breve possível com posterior lavagem de mãos. 
 
Manipulação de Instrumentos e Materiais 
Os instrumentos e materiais sujos com sangue, fluidos corporais, secreções e excreções devem ser 
manuseados de modo a prevenir a contaminação da pele e mucosas (olhos, nariz e boca), roupas, e 
ainda, prevenir a transferência de microrganismos para outros pacientes e ambiente. Todos os 
instrumentos reutilizados têm rotina de reprocessamento e todos os materiais descartáveis de uso único 
precisam ser descartados em local apropriado. 
 
Controle Ambiental 
Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequados para a limpeza e desinfecção das 
superfícies ambientais, camas, equipamentos de cabeceira e outras superfícies tocadas 
frequentemente. 
 
Manipulação de Materiais Cortantes e de Punção 
Chamamos estes materiais de instrumentos perfuro-cortantes. 
• Descarte em caixas apropriadas, rígidas e impermeáveis que devem ser colocadas próximo a área 
em que os materiais são usados; 
• Nunca reencape; 
• Não remova com as mãos agulhas usadas das seringas descartáveis e não as quebre ou entorte; 
• Seringas e agulhas reutilizáveis (anestésicas) devem ser transportadas para a área de limpeza e 
esterilização em caixa de inox ou bandeja. 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de caixa de descarte de materiais perfurocortantes 
 
 
 
 
 
 
Saúde Ocupacional e Patógenos Veiculados por Material Biológico 
Prevenção de acidentes com material biológico: atenção com o uso, manipulação, limpeza e descarte 
de agulhas, bisturis e outros materiais pérfuro-cortantes. Caso seja confirmada a exposição, deve ser 
iniciado o fluxo para exposição ocupacional a material biológico. 
 
 
 
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Roupas e Campos de Uso no Paciente 
Manipular, transportar, e processar as roupas usadas, sujas de sangue, fluídos corpóreos, secreções 
e excreções de forma a prevenir a exposição da pele e mucosa, e a contaminação de roupas pessoais, 
evitando a transferência de microrganismos para outros pacientes e para o ambiente. 
 
Vacinação 
Todos os profissionais de saúde devem estar vacinados contra a hepatite B e o tétano. Estas vacinas 
estão disponíveis na rede pública. 
	
Precauções por Modo de Transmissão 
No ambiente hospitalar, a transmissão de microrganismos ocorre na maioria das vezes por contato, 
por via aérea e pela exposição a sangue e líquidos corporais, ou indiretamente, através de um vetor ou 
fômite. 
 
Precauções por transmissão através de contato 
Quarto Privativo ou comum para o mesmo microrganismo. 
Luvas e Avental Deverão ser utilizadas ao contato com paciente ou material infectante. 
Transporte do paciente Deverá ser evitado; quando necessário, o material infectante deverá estar contido com 
curativo, avental ou lençol, para evitar a contaminação de superfícies. 
Artigos e equipamentos Deverão ser de uso exclusivo para cada paciente. 
 
• Contato direto: 
Ocorre quando um microrganismo é transmitido de um paciente para outro, através do contato direto 
da pele, sem que haja a participação de um veículo inanimado ou fômite, como por exemplo, Herpes 
simples. 
• Contato indireto: 
Quando a transmissão ocorre pelo contato da pele e mucosas com superfícies ambientais e nos 
artigos e equipamentos de cuidados aos pacientes contaminados por microrganismos, como por 
exemplo, Enterococo resistente a Vancomicina. 
 
Precauções para transmissão por via aérea ou respiratória 
 
• Transmissão por gotículas: 
Ocorre através do contato próximo com o paciente, por gotículas eliminadas pela fala, tosse, espirro 
e realização de procedimentos com a aspiração de secreções. As gotículas de tamanho considerado 
grande (> 5 µ) atingem até 1 m de distância e rapidamente se depositam no chão. Ex.: Gripe, Rubéola e 
Caxumba. 
 
Quarto Obrigatório, privativo ou comum para o mesmo microrganismo, com porta fechada. 
Máscara Obrigatório o uso de máscara comum, durante o período de transmissibilidade da doença, e 
para todas as pessoas que entrarem no quarto. 
Transporte do paciente Deverá ser evitado; quando necessário, o paciente deverá sair do quarto de máscara comum. 
Artigos e equipamentos Deverão ser exclusivos para o paciente ou comum para pacientes com o mesmo 
microrganismo. 
 
• Transmissão por aerossóis 
Ocorre por partículas eliminadas pela respiração, fala, tosse ou espirro que, quando ressecados, 
permanecem suspensos no ar, podendo permanecer por horas, atingindo outros ambientes, inclusive 
áreas adjacentes, pois podem ser carreadas por correntes de ar. Ex.: Sarampo, Varicela e M. 
tuberculosis. 
 
Quarto Obrigatório, com porta fechada; idealmente, o quarto deverá dispor de sistema de ventilação 
com pressão negativa e 6 trocas de ar por hora, com o uso do filtro HEPA. 
Máscara Obrigatório o uso de máscaras tipo N95 (capacidade de filtrar partículas < 3 µ de diâmetro), 
por todo o profissional que prestar assistênciaou realizar procedimento a pacientes com 
suspeita ou confirmação das doenças supracitadas. Deverá ser colocada antes de entrar no 
quarto e retirada somente após a saída do mesmo. 
Transporte do paciente Deverá ser evitado; quando necessário, o paciente deverá sair do quarto de máscara comum. 
Artigos e equipamentos Deverão ser exclusivos para o paciente ou comum para pacientes com o mesmo 
microrganismo. 
	
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RISCO	DE	ACIDENTE	
	
Acidente do Trabalho 
 
Definição (OIT): Acidente do trabalho é todo o acontecimento inesperado e imprevisto, incluindo os 
atos de violência, derivado do trabalho ou com ele relacionado, do qual resulta uma lesão corporal, uma 
doença ou a morte, de um ou vários trabalhadores. 
A lesão pessoal inclui tanto lesões traumáticas e doenças, quanto efeitos prejudiciais mentais, 
neurológicos ou sistêmicos, resultantes de exposições do trabalho. 
Ainda, conforme a OIT, para fins de medição, uma lesão profissional mortal é uma lesão corporal, 
doença ou morte provocada por acidente do trabalho que produziu a morte da vítima até um ano após o 
dia em que o mesmo ocorreu. 
No Brasil, acidente do trabalho pode ser definido, segundo o Protocolo de Notificação de Acidentes 
do Trabalho Fatais, Graves e em Crianças e Adolescentes (Ministério da Saúde, Brasil, 2006), como “o 
evento ocorrido no exercício de atividade laboral, independentemente da situação empregatícia e 
previdenciária do acidentado, e que acarreta dano à saúde, potencial ou imediato, provocando lesão 
corporal ou perturbação funcional que causa, direta ou indiretamente, a morte, ou a perda, ou a 
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Inclui o ocorrido em situação em 
que o trabalhador esteja representando os interesses da empresa ou agindo em defesa de seu 
patrimônio; assim como o ocorrido no trajeto da residência para o trabalho ou vice-versa”. 
Esse mesmo documento ainda define o acidente do trabalho fatal e o grave, que são considerados 
casos de notificação compulsória: 
• Acidente do trabalho fatal: é aquele que leva a óbito imediatamente após sua ocorrência ou que 
venha a ocorrer posteriormente, a qualquer momento, em ambiente hospitalar ou não, desde que a 
causa básica, intermediária ou imediata da morte seja decorrente do acidente. 
• Acidente do trabalho mutilante (grave): é aquele que acarreta mutilação, física ou funcional, e o 
que leva à lesão cuja natureza implique comprometimento extremamente sério, preocupante e que 
pode ter consequências nefastas ou fatais. 
 
Tipos de acidentes 
• Acidente sem lesão: É o acidente que não causa lesão pessoal; 
• Acidente de trajeto: Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de 
trabalho ou desta para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de 
propriedade do empregado; 
• Acidente impessoal: Acidente cuja caracterização independe de existir acidentado, não podendo 
ser considerado como causador direto da lesão pessoal. Ex.: Inundação. 
• Acidente pessoal: Acidente cuja caracterização depende de existir acidentado. Ex.: queda de 
pessoa em mesmo nível. 
• Agente do acidente (Agente): Coisa, substância ou ambiente que, sendo inerte à condição ambiente 
de insegurança tenha provocado o acidente. Ex.: Forno. 
• Fonte da lesão: Coisa, substância, energia ou movimento do corpo que diretamente provocou a 
lesão. Ex.: Calor. 
 
Consequências do Acidente 
• Lesão pessoal: Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como consequência do acidente do 
trabalho. 
• Natureza da lesão: Expressão que identifica a lesão, segundo suas características principais. Ex.: 
escoriação, abrasão, distensão, torção, fratura. 
• Localização da lesão: Indicação da sede da lesão. Ex.: cabeça, ouvido externo, mandíbula. 
• Lesão imediata: Lesão que se manifesta no momento do acidente; 
• Lesão mediata (Lesão Tardia): Lesão que se manifesta após a circunstância acidental da qual 
resultou; 
• Doença do trabalho: Doença decorrente do exercício continuado ou intermitente de atividade 
laborativa, capaz de provocar lesão por ação imediata; 
• Doença profissional: Doença do trabalho causada pelo exercício de atividade específica, constante 
em relação oficial; 
• Morte: Cessação da capacidade de trabalho pela perda da vida, independentemente do tempo 
decorrido desde a lesão; 
• Lesão com afastamento (Lesão com perda de tempo ou incapacitante): Lesão pessoal que 
impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente ou de que resulte 
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incapacidade permanente (esta lesão pode provocar incapacidade permanente total, incapacidade 
permanente parcial, incapacidade temporária total ou morte). 
• Lesão sem afastamento (Lesão não incapacitante ou lesão sem perda de tempo): Lesão 
pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, desde 
que não haja incapacidade permanente (esta lesão não provoca a morte, incapacidade permanente 
total ou parcial ou incapacidade temporária total, exige, no entanto, primeiros socorros ou socorros 
médicos de urgência). 
• Acidentado: Vítima de acidente; 
• Incapacidade permanente total: perda total da capacidade de trabalho, em caráter permanente, 
sem morte; 
a) Ambos os olhos; 
b) Um olho e uma das mãos ou, um olho e um pé; 
c) Ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé. 
• Incapacidade permanente parcial: Redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter 
permanente que, não provocando morte ou incapacidade permanente total, é a causa de perda de 
qualquer membro ou parte do corpo, ou qualquer redução permanente de função orgânica; 
• Incapacidade temporária total: perda total da capacidade de trabalho de que resulte um ou mais 
dias perdidos, excetuados a morte, a incapacidade permanente parcial e a incapacidade permanente 
total. 
 
Causas do acidente 
• Fator pessoal de insegurança (fator pessoal): Causa relativa ao comportamento humano, que 
pode levar à ocorrência do acidente ou a pratica do ato inseguro. Ex.: falta de conhecimento; falta de 
experiência ou especialização; fadiga; alcoolismo e toxicomania. 
• Ato inseguro: Ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, pode causar ou favorecer 
a ocorrência de acidente. Ex.: usar equipamento de maneira imprópria; usar material ou 
equipamento. fora de sua finalidade; sobrecarregar (andaime, veículo, etc..); trabalhar ou operar a 
velocidade insegura; correr; saltar de ponto elevado de veículo ou plataforma. 
• Condição ambiente de segurança (Condição Ambiente): É a condição do meio que causou o 
acidente ou contribuiu para a sua ocorrência. Inclui desde a atmosfera do local de trabalho até as 
instalações, equipamentos, substâncias e métodos de trabalho empregados. 
 
Acidente com Material Biológico 
As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados são um sério risco 
aos profissionais de saúde em seus locais de trabalho. Estudos desenvolvidos nesta área mostram que 
os acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais 
frequentemente relatadas. 
 
Material biológico – sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, 
liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico), fluidos orgânicos 
potencialmente não infectantes (suor, lágrima, fezes, urina e saliva), exceto se contaminado com 
sangue. 
Os ferimentos com agulhas e material perfurocortante, em geral, são considerados extremamente 
perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de 20 tipos de patógenos diferentes , 
sendo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o da hepatite B e o da hepatite C, os agentes 
infecciosos mais comumente 
O que fazer? 
• Lavar o local com sabão abundantemente;.• Identificar o soro / sangue / paciente; 
• Obter do cliente uma autorização para a realização de exame diagnóstico sorológico para HIV e 
Hepatite; 
• Obter o status sorológico do acidentado (situação vacinal, HBV, HCV, Anti – HBs); 
• Iniciar precocemente (em duas a no máximo 72h) a terapia antirretroviral, quando indicado; 
• Administrar a vacina anti-hepatite B, quando indicado; 
• Os acidentes devem ser registrados. 
 
Profilaxia 
Não há nada que se possa fazer com contaminação pelo vírus da hepatite C. Profissionais que já 
tenham tomado a vacina para hepatite B, não têm necessidade de nenhuma conduta após acidente 
com o vírus da hepatite B. Quem tomou uma dose da vacina, deve tomar outra dose logo após o 
acidente, juntamente com imunoglobulina (HBIG) e a última após 6 meses. Quem tomou 2 doses da 
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vacina para hepatite B, deve tomar a última logo após o acidente, juntamente com imunoglobulina 
(HBIG). 
Para a contaminação com o HIV, deve-se iniciar com as drogas antivirais o mais rápido possível (1 
hora até 36 horas após a exposição), utilizando-se Zidovudine 200 mg três vezes por dia, Lamivudine 
150 mg duas vezes por dia e Indinavir 800 mg três vezes por dia ou Ritonavir 600 mg duas vezes por 
dia durante 4 semanas. 
 
Seguimento clínico-laboratorial 
Em caso de acidentes e possíveis contaminações, procurar os locais de serviços de infecções e após 
medidas imediatas pós-evento ou acidente, durante um ano, deve-se obrigatoriamente usar 
preservativos em relações sexuais, evitar amamentação e nunca doar sangue. Deve-se colher sangue 
com 6 semanas, 90, 180 dias e um ano, buscando possível soroconversão para hepatite B e C e HIV. 
Dicas para evitar acidentes 
• Rastrear a população de risco para AIDS, para hepatite B, para hepatite C; 
• Cuidados com materiais perfuro-cortantes, principalmente agulhas e lâminas de bisturi; 
• Evitar reencape de agulhas; 
• Descartar o material em recipientes e locais apropriados; 
• Nos casos de contaminação da pele do profissional por sangue, por perfuração ou ruptura das luvas, 
devem-se lavar as mãos com água e sabão, completando-se com álcool a 70% ou PVPI, ou outra 
substância antisséptica; 
• Em caso de acidentes em geral, ou após contato com sangue de pacientes reconhecidamente 
soropositivos para AIDS ou Hepatite, procurar imediatamente o Serviço de CCIH ou Serviço Médico do 
Hospitalar. 
	
PRINCÍPIOS	GERAIS	DE	SEGURANÇA	NO	TRABALHO	
 
NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à 
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de 
promoção e assistência à saúde em geral. Entende-se por serviços de saúde qualquer edificação 
destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, 
recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. 
 
DOS RISCOS BIOLÓGICOS 
 
Risco Biológico é a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. 
Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as 
culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons. 
 
Os agentes biológicos são classificados em: 
• Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa 
probabilidade de causar doença ao ser humano. 
• Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de 
disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios 
eficazes de profilaxia ou tratamento. 
• Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação 
para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem 
sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 
• Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de 
disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a 
outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de 
profilaxia ou tratamento. 
 
Vacinação dos Trabalhadores: 
A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de 
imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO. 
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, 
ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente. 
 
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DOS RISCOS QUÍMICOS 
 
Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos utilizados 
em serviços de saúde. 
Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma 
legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e 
de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento. 
É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos. 
No PPRA dos serviços de saúde deve constar inventário de todos os produtos químicos, inclusive 
intermediários e resíduos, com indicação daqueles que impliquem em riscos à segurança e saúde do 
trabalhador. 
Os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos que impliquem riscos à segurança e saúde 
do trabalhador, devem ter uma ficha descritiva contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
a) As características e as formas de utilização do produto; 
b) Os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente, considerando as formas de 
utilização; 
c) As medidas de proteção coletiva, individual e controle médico da saúde dos trabalhadores; 
d) Condições e local de estocagem; 
e) Procedimentos em situações de emergência. 
Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores envolvidos 
para a utilização segura de produtos químicos. 
 
A capacitação deve conter, no mínimo: 
a) A apresentação das fichas descritivas, com explicação das informações nelas contidas; 
b) Os procedimentos de segurança relativos à utilização; 
c) Os procedimentos a serem adotados em caso de incidentes, acidentes e em situações de 
emergência. 
O empregador deve destinar local apropriado para a manipulação ou fracionamento de produtos 
químicos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador. 
É vedada a realização destes procedimentos em qualquer local que não o apropriado para este fim; 
excetuam-se a preparação e associação de medicamentos para administração imediata aos pacientes. 
 
O local deve dispor, no mínimo, de: 
a) Sinalização gráfica de fácil visualização para identificação do ambiente, respeitando o disposto na 
NR-26; 
b) Equipamentos que garantam a concentração dos produtos químicos no ar abaixo dos limites de 
tolerância estabelecidos nas NR-09 e NR-15 e observando-se os níveis de ação previstos na NR-09; 
c) Equipamentos que garantam a exaustão dos produtos químicos de forma a não potencializar a 
exposição de qualquer trabalhador, envolvido ou não, no processo de trabalho, não devendo ser 
utilizado o equipamento tipo coifa; 
d) Chuveiro e lava-olhos, os quais deverão ser acionados e higienizados semanalmente; 
e) Equipamentos de proteção individual, adequados aos riscos, à disposição dos trabalhadores; 
f) Sistema adequado de descarte. 
A manipulação ou fracionamento dos produtos químicos deve ser feito por trabalhador qualificado. 
O transporte de produtos químicos deve ser realizado considerando os riscos à segurança e saúde 
do trabalhador e ao meio ambiente. 
Nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis, o sistema de prevenção de incêndio 
deve prever medidas especiais de segurançae procedimentos de emergência. 
As áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas. 
 
É vedado: 
a) A utilização de equipamentos em que se constate vazamento de gás; 
b) Submeter equipamentos a pressões superiores àquelas para as quais foram projetados; 
c) A utilização de cilindros que não tenham a identificação do gás e a válvula de segurança; 
d) A movimentação dos cilindros sem a utilização dos equipamentos de proteção individual adequados; 
e) A submissão dos cilindros a temperaturas extremas; 
f) A utilização do oxigênio e do ar comprimido para fins diversos aos que se destinam; 
g) O contato de óleos, graxas, hidrocarbonetos ou materiais orgânicos similares com gases oxidantes; 
h) A utilização de cilindros de oxigênio sem a válvula de retenção ou o dispositivo apropriado para 
impedir o fluxo reverso; 
i) A transferência de gases de um cilindro para outro, independentemente da capacidade dos cilindros; 
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j) O transporte de cilindros soltos, em posição horizontal e sem capacetes. 
 
Para o sistema centralizado de gases medicinais devem ser fixadas placas, em local visível, com 
caracteres indeléveis e legíveis, com as seguintes informações: 
a) Nominação das pessoas autorizadas a terem acesso ao local e treinadas na operação e manutenção 
do sistema; 
b) Procedimentos a serem adotados em caso de emergência; 
c) Número de telefone para uso em caso de emergência; 
d) Sinalização alusiva a perigo. 
Consideram-se medicamentos e drogas de risco aquelas que possam causar genotoxicidade, 
carcinogenicidade, teratogenicidade e toxicidade séria e seletiva sobre órgãos e sistemas. 
Deve constar no PPRA a descrição dos riscos inerentes às atividades de recebimento, 
armazenamento, preparo, distribuição, administração dos medicamentos e das drogas de risco. 
Todos os equipamentos utilizados para a administração dos gases ou vapores anestésicos devem 
ser submetidos à manutenção corretiva e preventiva, dando-se especial atenção aos pontos de 
vazamentos para o ambiente de trabalho, buscando sua eliminação. 
A manutenção consiste, no mínimo, na verificação dos cilindros de gases, conectores, conexões, 
mangueiras, balões, traquéias, válvulas, aparelhos de anestesia e máscaras faciais para ventilação 
pulmonar. 
Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e 
exaustão, com o objetivo de manter a concentração ambiental sob controle, conforme previsto na 
legislação vigente. 
Toda trabalhadora gestante só será liberada para o trabalho em áreas com possibilidade de 
exposição a gases ou vapores anestésicos após autorização por escrito do médico responsável pelo 
PCMSO, considerando as informações contidas no PPRA. 
 
Os quimioterápicos antineoplásicos somente devem ser preparados em área exclusiva e com 
acesso restrito aos profissionais diretamente envolvidos. A área deve dispor no mínimo de: 
a) Vestiário de barreira com dupla câmara; 
b) Sala de preparo dos quimioterápicos; 
c) Local destinado para as atividades administrativas; 
d) Local de armazenamento exclusivo para estocagem. 
 
O vestiário deve dispor de: 
a) Pia e material para lavar e secar as mãos; 
b) Lava olhos, o qual pode ser substituído por uma ducha tipo higiênica; 
c) Chuveiro de emergência; 
d) Equipamentos de proteção individual e vestimentas para uso e reposição; 
e) Armários para guarda de pertences; 
f) Recipientes para descarte de vestimentas usadas. 
 
Devem ser elaborados manuais de procedimentos relativos a limpeza, descontaminação e 
desinfecção de todas as áreas, incluindo superfícies, instalações, equipamentos, mobiliário, 
vestimentas, EPI e materiais. 
 
Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos, compete ao empregador: 
a) Proibir fumar, comer ou beber, bem como portar adornos ou maquiar-se; 
b) Afastar das atividades as trabalhadoras gestantes e nutrizes; 
c) Proibir que os trabalhadores expostos realizem atividades com possibilidade de exposição aos 
agentes ionizantes; 
d) Fornecer aos trabalhadores avental confeccionado de material impermeável, com frente resistente e 
fechado nas costas, manga comprida e punho justo, quando do seu preparo e administração; 
e) Fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança que minimizem a geração de aerossóis e a 
ocorrência de acidentes durante a manipulação e administração; 
f) Fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança para a prevenção de acidentes durante o 
transporte. 
 
Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI devem atender as seguintes exigências: 
a) Ser avaliados diariamente quanto ao estado de conservação e segurança; 
b) Estar armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição, 
segundo as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou dano. 
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Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos é vedado: 
a) Iniciar qualquer atividade na falta de EPI; 
b) Dar continuidade às atividades de manipulação quando ocorrer qualquer interrupção do 
funcionamento da cabine de segurança biológica. 
 
Com relação aos quimioterápicos, entende-se por acidente: 
a) Ambiental: contaminação do ambiente devido à saída do medicamento do envase no qual esteja 
acondicionado, seja por derramamento ou por aerodispersóides sólidos ou líquidos; 
b) Pessoal: contaminação gerada por contato ou inalação dos medicamentos da terapia quimioterápica 
antineoplásica em qualquer das etapas do processo. 
As normas e os procedimentos, a serem adotados em caso de ocorrência de acidentes ambientais 
ou pessoais devem constar em manual disponível e de fácil acesso aos trabalhadores e à fiscalização 
do trabalho. 
Nas áreas de preparação, armazenamento e administração e para o transporte deve ser mantido um 
“Kit” de derramamento identificado e disponível, que deve conter, no mínimo: luvas de procedimento, 
avental impermeável, compressas absorventes, proteção respiratória, proteção ocular, sabão, recipiente 
identificado para recolhimento de resíduos e descrição do procedimento. 
 
Os trabalhadores envolvidos devem receber capacitação inicial e continuada que contenha, no 
mínimo: 
a) As principais vias de exposição ocupacional; 
b) Os efeitos terapêuticos e adversos destes medicamentos e o possível risco à saúde, a longo e curto 
prazo; 
c) As normas e os procedimentos padronizados relativos ao manuseio, preparo, transporte, 
administração, distribuição e descarte dos quimioterápicos antineoplásicos; 
d) As normas e os procedimentos a serem adotadas no caso de ocorrência de acidentes. 
 
DAS RADIAÇÕES IONIZANTES 
 
É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção 
Radiológica - PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela 
Vigilância Sanitária. 
 
O Plano de Proteção Radiológica deve: 
a) Estar dentro do prazo de vigência; 
b) Identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de 
trabalho do serviço; 
c) Fazer parte do PPRA do estabelecimento; 
d) Ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO; 
e) Ser apresentado na CIPA, quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta 
comissão. 
 
O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve: 
a) Permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento; 
b) Ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho; 
c) Estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica; 
d) Usar os EPI adequados para a minimização dos riscos; 
e) Estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja 
ocupacional. 
 
Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada dasatividades com radiações 
ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação. 
Toda instalação radiativa deve dispor de monitoração individual e de áreas. 
Os dosímetros individuais devem ser obtidos, calibrados e avaliados exclusivamente em laboratórios 
de monitoração individual acreditados pela CNEN. 
A monitoração individual externa, de corpo inteiro ou de extremidades, deve ser feita através de 
dosimetria com periodicidade mensal e levando-se em conta a natureza e a intensidade das exposições 
normais e potenciais previstas. 
Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para 
leitura no prazo máximo de 24 horas. 
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Após ocorrência ou suspeita de exposição acidental a fontes seladas, devem ser adotados 
procedimentos adicionais de monitoração individual, avaliação clínica e a realização de exames 
complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a critério médico. 
 
Cabe ao empregador: 
a) Implementar medidas de proteção coletiva relacionadas aos riscos radiológicos; 
b) Manter profissional habilitado, responsável pela proteção radiológica em cada área específica, com 
vinculação formal com o estabelecimento; 
c) Promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e de forma continuada, para os 
trabalhadores ocupacionalmente e para-ocupacionalmente expostos às radiações ionizantes; 
d) Manter no registro individual do trabalhador as capacitações ministradas; 
e) Fornecer ao trabalhador, por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos riscos radiológicos e 
procedimentos de proteção radiológica adotados na instalação radiativa; 
f) Dar ciência dos resultados das doses referentes às exposições de rotina, acidentais e de 
emergências, por escrito e mediante recibo, a cada trabalhador e ao médico coordenador do PCMSO 
ou médico encarregado dos exames médicos previstos na NR-07. 
Cada trabalhador da instalação radiativa deve ter um registro individual atualizado, o qual deve ser 
conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação. 
Toda instalação radiativa deve possuir um serviço de proteção radiológica. 
 
O serviço de proteção radiológica deve possuir, de acordo com o especificado no PPR, 
equipamentos para: 
a) Monitoração individual dos trabalhadores e de área; 
b) Proteção individual; 
c) Medições ambientais de radiações ionizantes específicas para práticas de trabalho. 
 
As áreas da instalação radiativa devem estar devidamente sinalizadas em conformidade com a 
legislação em vigor, em especial quanto aos seguintes aspectos: 
a) Utilização do símbolo internacional de presença de radiação nos acessos controlados; 
b) As fontes presentes nestas áreas e seus rejeitos devem ter as suas embalagens, recipientes ou 
blindagens identificadas em relação ao tipo de elemento radioativo, atividade e tipo de emissão; 
c) Valores das taxas de dose e datas de medição em pontos de referência significativos, próximos às 
fontes de radiação, nos locais de permanência e de trânsito dos trabalhadores, em conformidade com o 
disposto no PPR; 
d) Identificação de vias de circulação, entrada e saída para condições normais de trabalho e para 
situações de emergência; 
e) Localização dos equipamentos de segurança; 
f) Procedimentos a serem obedecidos em situações de acidentes ou de emergência; 
g) Sistemas de alarme. 
 
A sala de manipulação e armazenamento de fontes radioativas em uso deve: 
a) Ser revestida com material impermeável que possibilite sua descontaminação, devendo os pisos e 
paredes ser providos de cantos arredondados; 
b) Possuir bancadas constituídas de material liso, de fácil descontaminação, recobertas com plástico e 
papel absorvente; 
c) Dispor de pia com cuba de, no mínimo, 40 cm de profundidade, e acionamento para abertura das 
torneiras sem controle manual. 
 
É obrigatória a instalação de sistemas exclusivos de exaustão: 
a) Local, para manipulação de fontes não seladas voláteis; 
b) De área, para os serviços que realizem estudos de ventilação pulmonar. 
Nos locais onde são manipulados e armazenados materiais radioativos ou rejeitos, não é 
permitido: 
a) Aplicar cosméticos, alimentar-se, beber, fumar e repousar; 
b) Guardar alimentos, bebidas e bens pessoais. 
Ao término da jornada de trabalho, deve ser realizada a monitoração das superfícies de acordo com 
o PPR, utilizando-se monitor de contaminação. 
Sempre que for interrompida a atividade de trabalho, deve ser feita a monitoração das extremidades 
e de corpo inteiro dos trabalhadores que manipulam radiofármacos. 
 
 
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O local destinado ao decaimento de rejeitos radioativos deve: 
a) Ser localizado em área de acesso controlado; 
b) Ser sinalizado; 
c) Possuir blindagem adequada; 
d) Ser constituído de compartimentos que possibilitem a segregação dos rejeitos por grupo de 
radionuclídeos com meia-vida física próxima e por estado físico. 
 
O quarto destinado à internação de paciente, para administração de radiofármacos, deve 
possuir: 
a) Blindagem; 
b) Paredes e pisos com cantos arredondados, revestidos de materiais impermeáveis, que permitam sua 
descontaminação; 
c) Sanitário privativo; 
d) Biombo blindado junto ao leito; 
e) Sinalização externa da presença de radiação ionizante; 
f) Acesso controlado. 
 
Os Serviços de Radioterapia devem adotar, no mínimo, os seguintes dispositivos de segurança: 
a) Salas de tratamento possuindo portas com sistema de intertravamento, que previnam o acesso 
indevido de pessoas durante a operação do equipamento; 
b) Indicadores luminosos de equipamento em operação, localizados na sala de tratamento e em seu 
acesso externo, em posição visível. 
 
DA BRAQUITERAPIA 
Na sala de preparo e armazenamento de fontes é vedada a prática de qualquer atividade não 
relacionada com a preparação das fontes seladas. 
Os recipientes utilizados para o transporte de fontes devem estar identificados com o símbolo de 
presença de radiação e a atividade do radionuclídeo a ser deslocado. 
No deslocamento de fontes para utilização em braquiterapia deve ser observado o princípio da 
otimização, de modo a expor o menor número possível de pessoas. 
O manuseio de fontes de baixa taxa de dose deve ser realizado exclusivamente com a utilização de 
instrumentos e com a proteção de anteparo plumbífero (de chumbo). 
Após cada aplicação, as vestimentas de pacientes e as roupas de cama devem ser monitoradas para 
verificação da presença de fontes seladas. 
 
Nossos serviços de radiodiagnóstico médico, a cabine de comando deve ser posicionada de 
forma a: 
a) Permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do paciente; 
b) Permitir que o operador visualize a entrada de qualquer pessoa durante o procedimento radiológico. 
 
A sala de raios X deve dispor de: 
a) Sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo internacional de 
radiação ionizante, acompanhado das inscrições: “raios X, entrada restrita" ou "raios X, entrada proibida 
a pessoas não autorizadas". 
b) Sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do seguinte 
aviso de advertência: "Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida". A sinalização 
luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos. 
Não é permitida a instalação de mais de um equipamento de raios X por sala. 
 
A câmara escura deve dispor de: 
a) Sistema de exaustão de ar localizado; 
b) Pia com torneira. 
 
Todo equipamento de radiodiagnóstico médico deve possuir diafragma (tipo de máscara) e colimador 
(dispositivo usado para direcionar e suavizar feixes de radiação) em condições de funcionamento para 
tomada radiográfica. 
Deverão permanecer no local do procedimento radiológico somente o paciente e a equipe 
necessária.Os equipamentos de fluoroscopia devem possuir: 
a) Sistema de intensificação de imagem com monitor de vídeo acoplado; 
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b) Cortina ou saiote plumbífero inferior e lateral para proteção do operador contra radiação espalhada; 
c) Sistema para garantir que o feixe de radiação seja completamente restrito à área do receptor de 
imagem; 
d) Sistema de alarme indicador de um determinado nível de dose ou exposição; caso o equipamento de 
fluoroscopia não possua o sistema de alarme citado, o mesmo deve ser instalado no ambiente. 
 
DOS	RESÍDUOS	
 
Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores nos seguintes 
assuntos: 
a) Segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos; 
b) Definições, classificação e potencial de risco dos resíduos; 
c) Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; 
d) Formas de reduzir a geração de resíduos; 
e) Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; 
f) Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos; 
g) Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; 
h) Orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs. 
 
Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos resíduos de saúde devem ser: 
a) Preenchidos até 2/3 de sua capacidade; 
b) Fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento, mesmo que virados com a abertura 
para baixo; 
c) Retirados imediatamente do local de geração após o preenchimento e fechamento; 
d) Mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição final do resíduo. 
 
A segregação dos resíduos deve ser realizada no local onde são gerados, devendo ser observado que: 
a) Sejam utilizados recipientes que atendam as normas da ABNT, em número suficiente para o 
armazenamento; 
b) Os recipientes estejam localizados próximos da fonte geradora; 
c) Os recipientes sejam constituídos de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, 
com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e que sejam 
resistentes ao tombamento; 
d) Os recipientes sejam identificados e sinalizados segundo as normas da ABNT. 
Os recipientes existentes nas salas de cirurgia e de parto não necessitam de tampa para vedação. 
Para os recipientes destinados a coleta de material perfurocortante, o limite máximo de enchimento 
deve estar localizado 5 cm abaixo do bocal. 
O recipiente para acondicionamento dos perfurocortantes deve ser mantido em suporte exclusivo e 
em altura que permita a visualização da abertura para descarte. 
O transporte manual do recipiente de segregação deve ser realizado de forma que não exista o 
contato do mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto. 
Em todos os serviços de saúde deve existir local apropriado para o armazenamento externo dos 
resíduos, até que sejam recolhidos pelo sistema de coleta externa. 
O local deve ser dimensionado de forma a permitir a separação dos recipientes conforme o tipo de 
resíduo. 
 
CÓDIGOS	E	SÍMBOLOS	ESPECÍFICOS	DE	SAÚDE	E	SEGURANÇA	NO	TRABALHO	
 
NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
 
Cor na segurança do trabalho 
Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de 
indicar e advertir acerca dos riscos existentes; 
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes; 
O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e 
fadiga ao trabalhador. 
	
As cores adotadas nesta Norma são as seguintes: 
a) Vermelha; 
b) Alaranjada; 
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c) Amarela; 
d) Verde; 
e) Azul; 
f) Púrpura; 
g) Branca; 
h) Preta. 
 
1. Vermelha 
Empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua 
localização, inclusive portas de saída de emergência. Os acessórios destes equipamentos, como 
válvulas, registros, filtros, etc., devem ser identificados na cor amarela. Esta cor não deve ser usada 
para assinalar perigo. 
A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas 
luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em botões interruptores para paradas de 
emergência. 
	
2.	Alaranjada – ‘“PERIGO” 
a) Partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos; 
b) Faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas; 
c) Equipamentos de salvamento aquático, como bóias circulares, coletes salva-vidas, flutuadores 
salva-vidas e similares. 
 
3. Amarelo – “CUIDADO” 
a) Escadas portáteis, exceto as de madeira, nas quais a pintura fica restrita à face externa até a altura 
do 3º degrau, para não ocultar eventuais defeitos; 
b) Corrimãos, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos; 
c) Espelhos de degraus; 
d) Bordas de portas de elevadores de carga ou mistos, que se fecham automaticamente; 
e) Faixas no piso de entrada de elevadores de carga ou mistos e plataformas de carga; 
f) Meios-fios ou diferenças de nível onde haja necessidade de chamar atenção; 
g) Faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras, máquinas de transporte de cargas, etc.; 
h) Faixas em torno das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a incêndio; 
i) Paredes de fundo de corredores sem saída; 
j) Partes superiores e laterais de passagens que apresentem risco; 
l) Equipamentos de transporte e movimentação de materiais, como empilhadeiras, tratores, pontes 
rolantes, pórticos, guindastes, vagões e vago-netes de uso industrial, reboques, etc., inclusive suas 
cabines, caçambas e torres; 
m) Fundos de letreiros em avisos de advertência; 
n) Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos que apresentem 
risco de colisão; 
o) Cavaletes, cancelas e outros dispositivos para bloqueio de passagem; 
p) Pára-choques de veículos pesados de carga; 
q) Acessórios da rede de combate a incêndio, como válvulas de retenção, registros de passagem, etc.; 
r) Faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem. 
 
4. Verde - SEGURANÇA 
a) Localização de caixas de equipamentos de primeiros socorros; 
b) Caixas contendo equipamentos de proteção individual; 
c) Chuveiros de emergência e lava-olhos; 
d) Localização de macas; 
e) Faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos; 
f) Faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de descanso, etc.); 
g) Sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência; 
h) Emblemas de segurança. 
 
5. Azul 
É a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como, por exemplo: 
a) Determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) (por exemplo: “Use protetor 
auricular”); 
b) Impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo: “Não ligue esta chave”, 
“Não acione”). 
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6. Púrpura 
É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes e 
Partículas nucleares. É empregada, por exemplo, em: 
a) Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos 
ou contaminados por materiais radioativos; 
b) Locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos e equipamentos contaminados por 
materiais radioativos; 
c) Recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e equipamentos 
contaminados por materiais radioativos; 
d) Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e 
partículas nucleares. 
 
7. Branca 
É a cor empregada em: 
a) Faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente 
pessoas; 
b) Setas de sinalização de sentido e circulação; 
c) Localizaçãode coletores de resíduos; 
d) Áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos de emergência; 
e) Abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde. 
 
8. Preta 
É a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde. 
 
Cores de contraste: Recomenda-se o uso das cores de contraste da Tabela, para se melhorar a 
visibilidade da sinalização. 
 
Cor de segurança Cor de contraste 
Vermelha Branca 
Alaranjada Preta 
Amarela Preta 
Verde Branca 
Azul Branca 
Púrpura Branca 
Branca Preta 
Preta Branca 
 
Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurança de Produto Químico 
A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou 
gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que 
contém o produto. 
A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos: 
a) Nome técnico do produto; Ex.: Exemplo: "Ácido Corrosivo", "Composto de Chumbo", etc; 
b) Palavra de advertência, designando o grau de risco; - "PERIGO", para indicar substâncias que 
apresentem alto risco; "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio; "ATENÇÃO", para 
substâncias que apresentem risco leve; 
c) Indicações de risco;	As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de 
uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos: "EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", 
"NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc. 
d) Medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas; - Medidas Preventivas - Têm por 
finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos 
riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS" 
"EVITE INALAR A POEIRA". 
e) Primeiros socorros; - Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da 
chegada do médico; 
f) Informações para médicos, em casos de acidentes; 
Os trabalhadores devem receber treinamento: 
a) para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico; 
b) sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em 
situações de emergência com o produto químico. 
 
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Rótulos de risco: 
• Classes: 
1- Explosivos; 
2- Gases; 
3- Líquidos inflamáveis; 
4- Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas a combustão espontânea; substâncias que, em contato com 
a água, emitem gases inflamáveis; 
5- Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos; 
6- Substâncias tóxicas (venenosas) e substâncias infectantes; 
7- Materiais radioativos; 
8- Corrosivo; 
9- Substâncias perigosas diversas. 
 
	
	
	
	 	 												 	
	
	Substância Infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos; 
 
 
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 Símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em 
rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão RADIOATIVO. 
 
Símbolos de sinalização de segurança contra incêndio e pânico 
 
1. Sinalização de proibição 
Exemplo: 
• Significado: Proibido fumar 
• Forma e cor: 
Símbolo: circular; 
Fundo: branca; 
Pictograma: preta; 
Faixa circular e barra diametral: vermelhas. 
 
 
2. Sinalização de alerta 
Exemplo: 
• Forma e cor: 
Símbolo: triangular; 
Fundo: amarela; 
Pictograma: preta; 
Faixa triangular: preta. 
 
	Cuidado, risco de choque elétrico		 	 Cuidado, risco de incêndio; 
	Cuidado, risco de explosão; 	Cuidado, risco de corrosão; 
 Alerta Geral; Cuidado, risco de radiação; 
 Cuidado, risco de exposição a produtos tóxicos. 
 
 
3. Sinalização de orientação e salvamento 
• Forma e cor: 
Símbolo: retangular; 
Fundo: verde; 
Pictograma: fotoluminescente. 
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Saída de emergência 
 
4. Sinalização de equipamentos 
• Forma e cor: 
Símbolo: quadrado; 
Fundo: vermelha; 
Pictograma: fotoluminescente 
 
	Telefone ou interfone de emergência; 	Extintor de incêndio; 
 Abrigo de mangueira e hidrante. 
 
 
Bibliografia: 
 
NORMAS REGULAMENTADORAS: 
 
NR 01 - Disposições Gerais 
NR 02 - Inspeção Prévia 
NR 03 - Embargo ou Interdição 
NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho 
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI 
NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
NR 08 - Edificações 
NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais 
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 
NR 12 - Máquinas e Equipamentos 
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão 
NR 14 - Fornos 
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres 
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas 
NR 17 - Ergonomia 
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
NR 19 - Explosivos 
NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis 
NR 21 - Trabalho a Céu Aberto 
NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
NR 23 - Proteção Contra Incêndios 
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
NR 25 - Resíduos Industriais 
NR 26 - Sinalização de Segurança 
NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria 
GM n.º 262/2008) 
NR 28 - Fiscalização e Penalidades 
NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 
NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
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NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e 
Aquicultura 
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval 
NR 35 - Trabalho em Altura 
NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e 
Derivados 
	
QUESTÕES	
 
1. (Técnico de Enfermagem / Fundação Carlos Chagas -2014) O Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional − PCMSO − (Norma Regulamentadora 7) prevê a realização de exames: 
a) De mudança de função, mesmo que não implique na exposição do trabalhador a risco diferente 
daquele a que estava exposto antes da mudança. 
b) Admissionais, até 90 dias após o trabalhador assumir suas atividades. 
c) De retorno ao trabalho, realizado no primeiro dia de volta ao trabalho de trabalhador ausente por 
período igual há 15 dias. 
d) Demissionais, que deverão ser realizados até 135 dias da data da homologação. 
e) Periódicos anuais, quando os trabalhadores forem menores de 18 anos e maiores de 45 anos. 
 
2. (Técnico em Segurança do Trabalho/ UFRJ -2013) Nas diretrizes do Programa de Controle Médico e 
Saúde Ocupacional (PCMSO) determina-se que haja: 
a) Treinamento para que o trabalhador possa utilizar o programa. 
b) Caráter de prevenção à saúde do trabalhador. 
c) Ambiente destinado ao seu estudo. 
d) Elaboração e implementação pela empresa do PCMSO. 
e) Médico responsável pela sua execução. 
 
3. (Técnico em Segurança do Trabalho/ UFRJ -2013) Em todo mês de junho, Roberto precisa realizar 
um exame periódico devido à atividade insalubre que exerce na sua empresa. Como previsto na NR 07 
(Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), quantas vias do Atestado de Saúde Ocupacional 
(ASO) devem ser emitidas pelo médico que o examina? 
a) 1 (uma). 
b) 2 (duas). 
c) 3 (três). 
d) 4 (quatro). 
e) Nenhuma. 
 
4. (Enfermeiro / Fundação Carlos Chagas -2014) Os exames médicos ocupacionais constantes na 
Norma Regulamentadora 7 − NR 7 deverão obedecer aos prazos e à periodicidade.O exame: 
a) Demissional deve ser feito até a data da homologação, na conclusão da demissão. 
b) Admissional deve ser feito até o final do período de experiência do trabalhador, na efetivação da 
contratação. 
c) De retorno ao trabalho deve ser feito após ausência do trabalho por 30 dias, inclusive licença-
maternidade e férias. 
d) De mudança de função deve ser feito sempre que houver mudança de função, independente da 
idade e riscos ocupacionais existentes. 
e) Periódico deve ser feito para todos os trabalhadores pelo menos uma vez ao ano, independente da 
idade e riscos ocupacionais existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. (Enfermeiro / Fundação Carlos Chagas -2014) A Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho 
e Emprego nº 7 estabelece como obrigatória a realização de exames médicos em todos os funcionários 
que estejam registrados de acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas. Dentre os diferentes 
tipos de avaliação de saúde, encontra- se a avaliação: 
a) Admissional, que é realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades no novo emprego. 
b) Periódica, que é realizada sistematicamente num intervalo anual, extensível ao intervalo de dois 
anos, de acordo com a atividade laboral. 
c) De retorno ao trabalho, que é realizada até uma semana antes da volta ao trabalho, quando houver 
ausência por um período de trinta dias, por qualquer problema de saúde. 
d) De mudança de função, que é realizada sempre que ocorre modificação na função do trabalhador. 
e) De risco no retorno, que é realizada no retorno do trabalhador de qualquer área de doenças 
endêmicas. 
 
6. (Enfermeiro/UFRJ- 2013) Sobre o uso de barreiras ou equipamentos de proteção individual (EPI), 
assinale a opção correta. 
a) As luvas de plástico devem ser usadas como sobreluvas quando houver necessidade de manusear 
artigos fora do campo de trabalho. 
b) As luvas grossas de tecido ou látex são utilizadas para manuseio de materiais esterilizados quentes. 
c) As luvas para limpeza devem ser de borracha grossa e cano curto e, se não estiverem rasgadas ou 
furadas, podem ser descontaminadas e reutilizadas. 
d) Caso as luvas sejam rasgadas durante o atendimento, elas devem ser imediatamente substituídas 
por outras, sem necessidade de lavagem das mãos. 
e) As trocas de luvas devem ser feitas apenas nos procedimentos cirúrgicos, usando-se um par 
exclusivo de luvas para cada usuário e descartando-o imediatamente após o uso. 
 
7. (Técnico de enfermagem / UFRJ – 2013) São materiais de proteção individual, EXCETO: 
a) Jaleco 
b) Óculos 
c) Luvas 
d) Descarpack 
e) Gorro 
 
8. (Enfermeiro Pediatria/ UFRJ – 2013) Segundo a “NR 32 - NORMA REGULAMENTADORA DE 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE”, no 
que concerne ao descarte de artigos pérfuro-cortantes, assinale a alternativa correta. 
a) O limite máximo de enchimento do recipiente deve estar localizado 10 cm abaixo do bocal. 
b) O recipiente pode ser mantido próximo da realização do procedimento. 
c) O recipiente deve ser posicionado de forma que a abertura não necessite ser visualizada pelos 
trabalhadores. 
d) Os trabalhadores que utilizarem objetos pérfuro-cortantes devem ser os responsáveis pelo seu 
descarte. 
e) É vedado o reencape de agulhas, desde que se use técnica correta. 
 
9. (Técnico em Enfermagem - Área Obstetrícia e Neonatologia/ UFRJ -2013) O técnico em enfermagem 
deve seguir diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à sua segurança e à 
promoção de sua saúde, justamente por estar exercendo suas funções em estabelecimentos de 
assistência à saúde. Tais diretrizes estão estipuladas no seguinte documento: 
a) NR 07 
b) Portaria 2616/11 
c) NR 24 
d) Portaria 351/12 
e) NR 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. (Enfermeiro – UFRJ-2013) A regulamentação do trabalho, realizada pela NR 32- SEGURANÇA 
E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE, tem por finalidade estabelecer as diretrizes 
básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos 
serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em 
geral.Nela estão caracterizados, em seu item 32.2, os Riscos Biológicos, como a probabilidade da 
exposição ocupacional a agentes biológicos. Por sua vez, consideram-se Agentes Biológicos os 
microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e 
os príons. A classificação dos agentes biológicos encontra-se no anexo I desta NR 32. Assim, os riscos 
provenientes dos agentes biológicos são classificados em: 
a) Classe de risco 1: alto risco individual para o paciente e para a coletividade, com probabilidade de 
causar doença ao ser humano. 
b) Classe de risco 5: risco coletivo elevado para os trabalhadores e com probabilidade elevada de 
disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a 
outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de 
profilaxia ou tratamento. 
c) Classe de risco 4: risco individual baixo para o trabalhador e com probabilidade moderada de 
disseminação para o público. Apresenta poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem 
causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios de profilaxia ou tratamento. 
d) Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de 
disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios 
eficazes de profilaxia ou tratamento. 
e) Classe de risco 3: risco pessoal elevado para o agente de saúde e com probabilidade moderada de 
disseminação para o coletivo de trabalho. Podem causar doenças e infecções médias ao ser humano, 
para as quais existem meios duvidosos de profilaxia ou tratamento. 
 
11. (Técnico de enfermagem / UFRJ- 2013) Considerando o disposto na NR 32 e os cuidados que 
se deve ter com vistas à prevenção de agravos, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades 
após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho. 
b) Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual 
e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais. 
c) Para os recipientes destinados a coleta de material pérfuro-cortante, o limite máximo de enchimento 
deve estar localizado 10 cm abaixo do bocal. 
d) A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento 
intensivo, unidades de pacientes com doenças infectocontagiosas e quando houver contato direto da 
vestimenta com material orgânico deve ser de responsabilidade do empregador. 
e) A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de 
imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no Programa de Controle Médico 
de Saúde Ocupacional. 
 
12. (Enfermeiro Assistencial- IDECAN / EBSERH – 2014) É correto afirmar que príons são: 
a) Esporos bacterianos 
b) Vírus muito pequenos. 
c) Toxinas produzidas por fungos. 
d) Partículas proteináceas infecciosas. 
e) Fragmentos de membrana bacteriana. 
 
13. (Técnico em Enfermagem - Área Psiquiatria - UFRJ – 2013) São exemplos de materiais 
perfurocortantes: 
a) Lâminas e lamínulas, algodão de retirada de punção venosa, comprimidos fora da validade e 
cateteres venosos. 
b) Placas de Petri, pipetas, cateteres venosos e comprimidos fora da validade. 
c) Lâminas de bisturi, lancetas, lâminas de barbear e ampolas de vidro. 
d) Pipetas, tubos de coleta de sangue, algodão de retirada de punção venosa e sondas de aspiração 
nasoentereal. 
e) Agulhas, cateteresvenosos, ampolas de vidro, sonda de dieta enteral. 
 
 
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14. (Enfermeiro /Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - IBFC / 2013) Em relação às 
medidas de biossegurança, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde à 
resposta correta: 
I- Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas evita a transferência de microorganismos a 
outros pacientes e materiais. 
II- A máscara cirúrgica e os óculos de proteção são utilizados em procedimentos e servem para 
proteger as mucosas dos olhos, nariz e boca de respingos (gotículas) gerados pela fala, tosse ou 
espirro de pacientes ou durante atividades de assistência e de apoio. Estas gotículas geradas por fonte 
humana têm diâmetro de até 5μ e se dispersam até um metro de distância quando se depositam nas 
superfícies. Elas podem ser de sangue, fluídos corporais, secreções, excreções ou líquidos 
contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais contaminados. 
III- Para pacientes portadores de Tuberculose Pulmonar, em ambiente hospitalar, os profissionais de 
saúde devem utilizar máscara N95 ao entrar no quarto. 
a) Apenas a frase I está correta. 
b) Apenas as frases I e II estão corretas. 
c) Apenas a frase II está correta. 
d) As frases I, II e III estão corretas. 
 
15. (Técnico em Enfermagem - Secretaria de Estado da Saúde - CESPE – 2013) Acerca da 
biossegurança para os profissionais de saúde, assinale a opção correta. 
a) Diversos microrganismos são transmitidos, na falta de cuidados, aos profissionais de saúde, 
destacando-se o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o Clostridium tetani, os vírus das hepatites B 
e C e o Plasmodium falciformium. 
b) O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) não evita o risco de exposição a material 
biológico, como sangue e fluidos corporais. 
c) As recomendações denominadas precauções-padrão devem ser adotadas no atendimento a todo e 
qualquer paciente, incluem a higienização das mãos, o uso do equipamento de proteção individual, 
vacinação contra hepatite B e descarte adequado. 
d) Os acidentes com perfurocortantes no reencape da agulha ou na sua manipulação são pouco 
frequentes para a equipe de enfermagem. 
e) As doenças transmitidas por gotículas são mais difíceis de prevenir com o uso de máscaras do que 
as que são transmitidas por aerossóis. 
 
16. (Tribunal Regional do Trabalho / 9ª Região - Técnico Judiciário - Área Enfermagem - FCC – 
2013) Ao participar do processo de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde, o técnico 
de enfermagem deve saber que todo material perfurocortante deve ser desprezado em: 
a) Recipientes rígidos reaproveitáveis, identificado com o risco biológico, respeitando sua capacidade 
total, devidamente fechado. 
b) Saco de lixo branco leitoso, identificado com o risco biológico, respeitando 2/3 da capacidade, 
devidamente fechado. 
c) Recipientes rígidos, resistentes à punctura, à ruptura e ao vazamento, com tampa e devidamente 
identificados, respeitando 2/3 da capacidade. 
d) Saco preto, identificado como não reciclável ou reciclável, para permitir a identificação e destinação 
correta. 
e) Saco vermelho duplo, identificado com o risco biológico, respeitando 2/3 da capacidade, 
devidamente fechado. 
 
17. (Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS - Técnico em Enfermagem - FEPESE – 2012) No 
manuseio de agulhas e de outros materiais perfuro cortantes, são essenciais os seguintes cuidados: 
a) Nunca recapear agulhas antes de descartá-las. 
b) Recapear as agulhas, antes de descartá-las. 
c) Recapear as agulhas e desprezá-las no lixo. 
d) Devem-se entortar as agulhas e descartá-las. 
e) Remover as agulhas e seringas antes de descartá-las. 
 
 
 
 
 
 
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18. (Prefeitura de Queimados - Enfermeiro - CEPUERJ – 2013) Pode-se considerar como infecção 
hospitalar aquela que está relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares, além de: 
a) Associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão 
b) Adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste após a alta, no domicílio do paciente. 
c) Constatada no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no 
mesmo hospital. 
d) Identificada em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida e que se tornou 
evidente logo após o nascimento, como sífilis. 
 
19. (Banco do Brasil S.A. - Auxiliar de Enfermagem do Trabalho - CESGRANRIO – 2014) Para 
realizar a higiene oral de pessoa portadora de herpes simples, o profissional de enfermagem deve 
utilizar: 
a) Gorro 
b) Luvas 
c) Óculos 
d) Capote 
e) Mascara 
 
20. (Prefeitura de Criciúma - Técnico em Enfermagem - FEPESE – 2014) Identifique abaixo as 
afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação à higienização das mãos. 
( ) A utilização de preparação alcoólica apropriada para as mãos, sob as formas de gel, solução e 
outras, pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não estiverem 
visivelmente sujas. 
( ) O procedimento de higienização simples das mãos com água e sabonete deve ter uma duração de 
40 a 60 segundos. 
( ) A preparação alcoólica apropriada para as mãos pode ser utilizada como complemento para a 
higienização das mãos com água e sabonete. 
( ) Depois da higienização das mãos com a preparação alcoólica, as mesmas devem secar 
naturalmente, sem o uso de papel toalha. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – V – F – V 
b) V – F – V – F 
c) V – F – F – V 
d) F – V – V – F 
e) F – F – V – F 
 
21. (Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) - Auxiliar de Enfermagem - COSEAC - 2010) 
Uma das formas de prevenção de infecções é: 
a) Lavar as mãos a cada procedimento, após cuidar do paciente. 
b) Chegar ao hospital, tomar banho e trocar toda a roupa. 
c) Falar perto do doente. 
d) Tocar na roupa do doente sem o uso de luvas. 
e) Comunicar à Supervisão de Enfermagem diante de uma ocorrência registrada. 
 
22. (Tribunal Regional Federal / 3ª Região - Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado - 
Especialidade: Enfermagem - FCC – 2014) Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), as medidas de precaução padrão incluem: 
I. Uso de luvas: em risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreção, excreções ou materiais 
potencialmente infectantes. 
II. Uso de máscara, óculos, protetor facial: em possibilidade de respingos de sangue ou líquidos 
corporais atingirem a face do profissional. 
III. Descontaminação de superfície: em presença de sangue ou líquidos corporais em superfícies. 
IV. Vacinação do profissional, como medida profilática de hepatite B, hepatite C, difteria e tétano. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) I e IV. 
b) I, III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I e II. 
e) II, III e IV. 
 
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23. (Companhia Energética de Brasília - Técnico de Enfermagem do Trabalho-2014) Trabalhando 
em ambulatórios, os profissionais de enfermagem do trabalho devem lembrar-se das precauções 
universais como medida de proteção contra acidentes com material biológico. Sendo assim, está correta 
a afirmação: 
a) Ao realizar um procedimento de coleta de sangue com seringa ou escalpe, o profissional de 
enfermagem deve usar luvas de procedimento e óculos protetores. 
b) Ao realizar a limpeza mecânica de instrumentais cirúrgicos, o profissional de enfermagem deve usar 
luvas de procedimento, avental e máscara descartável. 
c) Ao realizar um procedimento sem contato com material biológico e mucosa, ou pele íntegra, o 
profissional não necessita usar equipamentos de proteção individual. 
d) Ao realizar teste de acuidade visual com a tabela de Snellen, o profissional de

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