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Criminalogia: Teorias e Controle Social

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CRIMINALOGIA 
Conceito:
“Um conjunto de conhecimentos que estudam o fenômeno e as causas da criminalidade, a personalidade do delinquente, sua conduta delituosa e a maneira de ressocializá-lo”. Edwin Sutherland.
Controle Social:
Conjunto de instituições, estratégias e sanções sociais que pretendem promover a submissão dos indivíduos aos modelos e normas de convivência social. Pode ser:
Formal: mecanismos de controle oficiais, oriundos do Estado, é a própria atuação do aparelho político do Estado (polícia, a justiça, a Administração Penitenciária, o Ministério Público, o Exército dentre outros).
Informal: mecanismos de controle casuais. Tem como agentes a família, a escola, a profissão, a religião, dentre outros grupos. Sanções sociais.
Teorias Macrossociológicas:
Teoria do Consenso: os objetivos da sociedade são atingidos quando há o funcionamento perfeito de suas instituições com pessoas compartilhando as metas comuns e concordando com as regras de convivo da sociedade.
Teoria do Conflito: há a harmonia social decorre da força e da coação, onde há relação de dominante e dominado, e não existindo voluntariedade entre os personagens para a pacificação social.
Escola de Chicago:
Década de 20 e 30, foi o berço da moderna sociologia americana e uma das primeiras a desenvolver trabalhos criminológicos diferentes do positivismo, tendo como seus principais autores Park, Shaw e Burgess. Apoiava a prevenção, para atuação representativa do Estado.
Teoria Ecológica: meio social; explica que a cidade produz delinquência; onde as pessoas estão só de passagem e não estão preocupadas em terem laços, com isso tem um Controle social informal enfraquecido.
Teoria da Desorganização criminal: é perda da influência das regras sócias de conduta existentes sobre os membros dos grupos. Pensadores: Makonize Mekay Park. 
Teoria Espacial: Década de 40. Trata-se a reestrutura arquitetônica e urbanística da cidade. Como medida preventiva de criminalidade. As análises da área social explicariam o delito, ou seja, o nível social, a urbanização e a segregação estariam diretamente ligados ao crime.
Teoria das janelas quebradas: Pensadores: James Wilson e George Kelling). Método Empírico. O delito e a desordem estão conectados, já que bens em desordem aparentam abandono, propiciando os primeiros passos para o vandalismo e a violência. Logo, qualquer pequena desordem deve ser combatida = desastre criminal.
Teoria dos Testículos Quebrados (Despedaçado): Trata-se da ideia de combata os menores delitos, é fundada em experiência policial. 
Teoria da Associação Diferencial: Pensador: Edwin Sutherland. O sujeito aprende ser criminoso. As pessoas que praticam os crimes de Colarinho Branco, são pessoas com boa situação econômica e socialmente entregada e contatos diferenciados.
Teoria da Subcultura Delinquente: Pensadores: Albert Coker. A pluralidade de raças, etnias. A violência nas subculturas é vista com positivo, como fosse um status, utilizar os mesmos paramentos do direito penal. Todo agrupamento humano possui subculturas, oriundas do seu gueto, filosofia de vida, onde cada se comporta com regras do grupo da cultura geral. A teoria da subcultura delinquente possui semelhanças estrutural, em suas gênesis de comportamento regular e irregular com direito penal. Não utilitarismo da ação; malícia da conduta e negativismo.
Teoria da Anomia: (A-negação; Nomia- lei). Ausência de valores sócias, da lei. Pensadores: Durkeium (o crime é fenômeno da sociedade; normalidade e utilidade; algo que deve ser colocado dentro de limites.); Nertom. Anomia é um sintoma do vazio produzido quando os meios sócios estruturais não se satisfazem as expectativas culturais da sociedade, fazem que a falta de oportunidade, leva a prática de atos irregulares para atingir a meta cabeçada. 
Teoria do Eticamento. (Teoria do Conflito) (Reação Social; Interacionismo Simbólico; Mutilação; Teoria de Labeling Approach). No lugar de engatar o motivo de pelo qual as pessoas se torna criminosa, deve se buscar os motivos pelos quais determinados pessoas estigmatizar por delinquente. Cada um de nós é aquilo que os outros veem em nos. O controle social cria a criminalidade. Define-se como criminoso ou não de acordo com seu financeiro. Crimino gênio- efeito que caracteriza o indivíduo que cometeu algum crime, menor que seja, é taxado e não terá oportunidade. As vezes nem cometeram o ato, mas foi rotulado. Ponto central da criminalidade não é uma característica do comportamento humano, mas sim a consequência de um processo de estigmatização do indivíduo como criminoso.

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