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Mercado Financeiro (55)

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Prévia do material em texto

Produtos e Serviços Financeiros
Por Edgar Abreu e Leandro Rassier.
PROFESSORES
Graduado em Matemática (PUCRS) e possui especializações 
em Educação a Distância (SENAC- RS) e em Finanças 
(UFRGS). Referência nacional em Finanças. Professor e 
palestrante do Programa de pós-graduação da PUCRS dessa 
mesma área.
Seu nome é reconhecido em todo o País por ministrar aulas 
para as principais certificações financeiras, como CPA-10, 
CPA-20, CEA, Ancord, e também para o ensino preparatório 
para concursos públicos como professor de Conhecimentos 
Bancários. Leciona em vários MBAs em diversas cidades do 
País na área de Finanças. É autor de "Sistema Financeiro 
Nacional", "Certificação Anbid Cpa-10" e "Certificação Anbid 
Cpa-20 – 400 Questões de Prova com Gabarito Comentado".
Mestre em Administração com ênfase em 
Contabilidade e Finanças pela UFRGS. Especialista 
em Educação Matemática e Administração 
Financeira, Engenheiro Civil pela UFRGS. Autor dos 
livros: Organize suas finanças da Coleção Você 
S.A. de Finanças Pessoais em 2007; Entenda o 
Mercado de Ações. Faça da Crise uma 
oportunidade, editora Campus/Elsevier em 2009 e 
Conquiste sua Liberdade Financeira, Editora 
Campus/Elsevier em 2011.
Foi diretor do gurpo XP Investimentos e atualmente 
dirige o Escritório LHR Investimentos.
Edgar Abreu Leandro Rassier
Professor convidado Professor PUCRS
Livro online da disciplina em PDF 
Autor(es): Edgar Abreu e Leandro Rassier.
Fonte: ebooks.pucrs.br/edipucrs/fib/produtos-e-servicos-
financeiros
Apresentação de apoio para 1º Encontro
Apresentação de apoio para 2º Encontro
Apresentação de apoio para 3º Encontro
ACESSE:
http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/fib/produtos-e-servicos-financeiros/
Materiais de apoio
Edgar Abreu. Certificação Anbima CPA 20. Novatec Edgar Abreu. 
Apostila preparatória para CPA 20.
Mercado de Valores Mobiliários Brasileiro. CVM.
Leandro Rassier. Conquiste Sua Liberdade Financeira.
Marcelo Pacheco e Gilson Oliveira. Mercado Financeiro - Objetivo e 
Profissional.
Roberto G. Ferreira. Tesouro Direto e Outros Investimentos 
Financeiros. Planos Financeiros e Atuariais de Aposentadoria.
DOWNLOADS
Baixe os materiais utilizados pelos professores Edgar Abreu e Leandro Rassier durante os 3 encontros da disciplina.
Bibliografia
Os títulos coloridos são indicados para alunos 
interessados em leituras com aprofundamentos 
teóricos. Esse títulos podem ser acessados 
gratuitamente, basta acessar o livro online da 
disciplina e clicar nele.
EMENTA DA DISCIPLINA
O objetivo da disciplina é abordar todos os principais produtos financeiros existentes no mercado
brasileiro e também os principais produtos disponíveis para aplicação de recursos no exterior.
Serão vistas características essenciais dos diversos produtos disponíveis para a alocação de recursos, o
cenário do mercado atual e as suas características quanto a emitente, risco, rentabilidade, custo, prazo
e tributação.
Essa disciplina compõe um dos principais conhecimentos para as
certificações de mercado financeiro como Ancord, CPA20, CEA e CFP.
Lembre-se que esse Livro organiza de forma resumida todo o 
conteúdo da disciplina, possibilitando que você possa acessar com 
agilidade e eficiência todos os materiais, fundamentos, identificar os 
pontos principais dos vídeos (nos Destaques e Mapas da Aula), e 
encontrar os principais tópicos que compõem a avaliação. Para 
maiores aprofundamentos teóricos sobre os conteúdos que são base 
desse Livro, há uma série de leituras na área BIBLIOGRAFIA, em 
DOWNLOADS, inclusive diversos marcados em dourado, que têm 
acesso gratuito pela Editora ou Biblioteca da PUCRS.
Banco Múltiplo
Banco 
Comercial
Captação (investimentos), 
também incluindo aqui as 
atividades das corretoras
Disciplina de 
Produtos e Serviços
financeiros
Aplicação (crédito)
Disciplina de 
Tesouraria I
Prestação de 
Serviços
(receita de serviços)
Serviços básicos, como
conta corrente e tarifas:
Disciplina de Controladoria
Serviços complexos, como seguros:
Disciplinas de Planejamento Financeiro
e Planejamento Sucessório e Fiscal
Banco de 
Investimento
Disciplina de Banco 
de Investimento
Banco de desenvolvimento, 
Sociedade de crédito,
Sociedade de arrendamento
mercanti,
Sociedade crédito, financiamento e 
investimento
A distribuição do conhecimento sobre produtos e 
serviços financeiros em nosso curso
Veja como o vasto conteúdo se distribui entre as 24 disciplinas
A disciplina de produtos e serviços 
financeiros, essa que você está 
tendo nesse momento, se insere 
nas atividades de instituições 
financeiras no sentido de captação 
de recursos, ou seja, oferecimento 
de produtos de investimentos à 
população para captar recursos 
financeiros para suas atividades.
POR TIPO DE RISCO
Crédito, mercado e liquidez
POR PRAZO
0 a 2 anos, 2 a 5 anos, > de 5 anos
POR PERFIL
Conservador, moderado
e agressivo
POR TIPO DE OBJETIVO
Arbitrador, especulador e 
investidor de posição
POR TIPO DE RENTABILIDADE
Renda fixa, renda variável, renda zero
+ Pré ou pós
+ Renda absoluta ou relativa
POR TIPO DE 
AGRUPAMENTO
Individual ou coletivo
OBJETIVO DE AULA 
DO PROF. EDGAR ABREU
A categorização usada serve como referência para que cada 
profissional tenha um mapa mental das características mais 
importantes sobre investimentos.
AULA 1
Nas próximas páginas você terá os conteúdos da 1ª aula dessa disciplina.
Os fundamentos são opcionais. Se não sentir 
necessidade de vê-los, avance para os outros 
conteúdos.
O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente 
EAD para garantir que o conteúdo seja 
exclusivo a você.
Os exercícios simulam a 
prova online da disciplina.
COMO FUNCIONA O MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS 
FINANCEIROS
AULA 1, FUNDAMENTO 1
Essa página demonstra a 
essência da atividade das 
instituições financeiras: captar 
recursos em uma ponta, junto a 
agentes superavitários, e 
emprestar a agentes deficitários. A 
obtenção de lucro por parte da 
instituição financeira nesse 
processo chama-se de spread 
bancário.
o de
COMPOSIÇÃO DE UM 
INVESTIMENTO
AULA 1, FUNDAMENTO 2
Durante a aula, os professores 
repetidamente se referem ao valor 
investido por alguém como capital 
ou principal. Transcorrido um 
período do investimento, esse 
valor estará superior devido à 
obtenção de juros.
PRICIPAIS INDEXADORES
AULA 1, FUNDAMENTO 3
DEFINIÇÕES NA
PRÓXIMA PÁGINA
Indexadores são índices (percentuais) usados para reajustar valores.
Conheça nessa página, de forma ilustrada, as funções da Selic, CDI 
e Ibovespa como alguns dos principais indexadores da economia 
brasileira.
E veja na próxima página a definição em detalhes.
Calculado pela CETIP com base na 
média diária dos Depósitos 
Interfinanceiros. Serve de Indexador 
para várias operações de mercado.
CDI
Pesquisado pela FGV. Tem a mesma 
metodologia do IGP DI, mas refere-se à 
coleta de preços realizada entre os dias 
21 de um mês e 20 do seguinte, e não 
no mês completo.
IGP-M
Calculado com base na média diária dos 
financiamentos de um dia com lastro em 
Títulos Públicos (operações 
compromissadas). Divulgado pela SELIC.
SELIC
Medido mensalmente pelo IBGE, foi criado 
com o objetivo de oferecer a variação dos 
preços no comércio para o público final. O 
IPCA é considerado o índice oficial de 
inflação do país.
IPCA
É um índice que 
representa a valorização 
ou desvalorização 
conjunta das principais 
ações de empresas do 
mercado brasileiro. O 
critério para seleção 
desse conjunto de 
principais ações é, entreoutros, as que possuem 
maior movimentação de 
compra e venda na 
bolsa.
IBOVESPA
PRICIPAIS INDEXADORES
AULA 1, FUNDAMENTO 3 (continuação)
Os índices de inflação são importantes no 
cálculo das rentabilidades pois parte da 
remuneração obtida com o CDI, Selic ou 
Ibovespa (principais indexadores) é 
corroída pela perda do valor da moeda 
(inflação).
Exemplo: um investimento que tenha a 
rentabilidade CDI de 10%, será 
parcialmente corroído por uma inflação de 
6%. Conheça abaixo os 2 principais índices 
de inflação do Brasil, o IPCA e IGP-M.
Indexadores são 
índices 
(percentuais) 
usados para 
reajustar valores.
Conheça nessa 
página os principais 
indexadores da 
economia 
brasileira.
Os Principais Produtos de Investimentos
AULA 1, FUNDAMENTO 4
Bancos
São os tradicionais
produtos de 
investimentos
comercializados por
bancos: poupança, 
título de capitalização, 
CDB/RDB, LCI/LCA, 
DPGE, LF.
Governo
Federal
São os títulos públicos
lançados pelo governo
federal, e 
comercializados pelo
Banco Central:
LFT, LTN, NTN-B, NTN-
F.
Corporativos
São os títulos emitidos
por empresas: ações, 
debentures, 
commercial papers.
Coletivos
São os investimentos
feitos por um grande
conjunto de 
investidores que 
aportam recursos em
um fundo, o qual é 
gerido por uma
instituição financeira:
Fundos de 
Investimento, PGBL, 
VGBL.
Derivativos
São investimentos que 
derivam de outros 
investimentos. Sua
remuneração se 
baseia na variação de 
preços dos produtos
que são base desses
derivativos, como
dólar, ações, produtos
agrícolas, entre 
outros.
São derivativos:
Opções, Termo, 
Contratos Futuros.
Outros
Produtos de 
características
diversas, como:
Imóveis, câmbio, 
commodities.
Categorizamos os investimentos
por tipo de emissor para melhor
visualização. Assim é possível
visualizar cada produto de 
investimento conforme o destino
dos recursos que o investidor
aporta. 
No primeiro grupo, por exemplo, 
estão os principais investimentos
em que o investidor aporta
recursos em bancos, e esses
bancos destinam tais recursos
para empréstimos e 
financiamentos. Veja em detalhes
nas próximas páginas.
Os Principais Produtos de Investimentos
Emitidos por Bancos
Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação
Poupança Na prática, o investidor deposita 
seus recursos no banco, e esses 
recursos são usados para 
finalidades determinadas pelo 
governo, como financiamento 
imobiliário.
0,5% a.m + TR (taxa referencial). Mas, se 
a Selic estiver abaixo de 8,5%, o 
rendimento passa a ser 70% da Selic + 
TR.
100% de liquidez. 250 mil por CPF por 
Instituição financeira. Na 
Caixa Econômica 
Federal, valores 
superiores a esse limite 
também são cobertos.
Isento.
Título de 
Capitalização
É um investimento com 
rentabilidade reduzida, mas que dá 
direito à participação em sorteios e 
prêmios.
Inferior à poupança, dado que parte do 
investimento é destinado a gerar um 
capital que é sorteado e distribuído entre 
investidores.
A retirada antecipada muitas vezes 
é limitada, e há penalidades quanto 
à rentabilidade e valores investidos 
em caso de descumprimento dos 
aportes definidos ou retirada 
antecipada.
Não há.
CDB (certificado de 
depósito bancário)
CDB , o investidor empresta 
(deposita) seu dinheiro a um banco.
CDB pós-fixado Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Cada CDB possui sua regra de 
liquidez. Quanto menor a liquidez 
(maior prazo de investimento), 
maior tende a ser a rentabilidade.
250 mil por CPF, por 
Instituição financeira.
Tributados com o IOF 
(para períodos 
inferiores à 30 dias). 
IR na fonte (tabela 
regressiva). 
CDB atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Rentabilidade prefixada + inflação 
atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA)
CDB prefixados Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 
RDB (recibo de 
depósito bancário)
Similar ao CDB, entretanto, 
diferentemente do CDB, não pode 
ser transacionado entre 
investidores.
RDB pós-fixado Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Cada RDB possui sua regra de 
liquidez. Não é possivel 
transacionar o papel por que não é 
um titulo.
250 mil por CPF, por 
Instituição financeira.
Tributados com o IOF 
(para períodos 
inferiores à 30 dias). 
IR na fonte (tabela 
regressiva) .
RDB atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Rentabilidade prefixada + inflação 
atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA)
RDB prefixados Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 
LCI (letra de crédito 
Imobiliário) 
Na prática, é emprestar dinheiro ao 
banco para que ele financie 
empreendimentos imobiliários.
LCI pós-fixado Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Cada LCI possui sua regra de 
liquidez. 
250 mil por CPF por 
Instituição financeira.
Isento de IR.
LCI atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Rentabilidade prefixada + inflação 
atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA)
LCI prefixados Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 
LCA (letra de 
crédito do 
agronegócio)
Na prática, é emprestar dinheiro ao 
banco para que ele financie o 
agronegócio
LCA pós-fixado Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Cada LCA possui sua regra de 
liquidez.
250 mil por CPF por 
Instituição financeira.
Isento de IR.
LCA atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Rentabilidade prefixada + inflação 
atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA)
LCA prefixado Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 
DPGE (Depósito a 
prazo com garantia 
especial do FGC)
É similar a um CDB porém conta 
com uma garantia muito maior pelo 
FGC. Normalmente, acessível para 
investidores maiores.
DPGE Pós-fixado atrelado à inflação (IPCA, IGP-
M)
Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Cada DPGE possui sua regra de 
liquidez.
20 milhões por CPF por 
instituição financeira.
Tributados com o IOF 
(para períodos 
inferiores à 30 dias). 
IR na fonte (tabela 
regressiva) 
DPGE atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Rentabilidade prefixada + inflação 
atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA)
DPGE prefixados Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 
LF (Letra 
Financeira)
É um título de renda fixa emitido por 
instituições financeiras com a 
finalidade de captar recursos de 
longo prazo. Funciona de maneira 
similar a um CDB, porém sem FGC.
LF Pós-fixado atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Atrelado ao CDI (Ex: 93% CDI) Cada LF possui sua regra de 
Liquidez.
Não possui. Tabela regressiva.
LF atrelado à inflação (IPCA, IGP-M) Rentabilidade prefixada + inflação 
atrelada a um índice (Ex: 3,5% + IPCA)
LF prefixados Rentabilidade prefixada (Ex: 10% a.a.) 
Os Principais Produtos de Investimentos
Emitidos pelo Governo Federal
Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação
LFT Através de títulos públicos, o investidor 
empresta seu dinheiro ao Governo Federal 
em troca de rendimentos.
Pós-fixado atrelado a 
taxa Selic.
Taxa Selic (muito 
próximo).
Possui liquidez 
diária.
Não possui. Tabela 
regressiva.
LTN Prefixado. 12% ao ano. Possui liquidez 
diária.
NTN-B Atrelado ao IPCA. 4,5% ao ano + 
IPCA.
Possui liquidez 
diária.
NTN-F Prefixado com juros 
semestrais.
12% ao ano. Possui liquidez 
diária.
Os Principais Produtos de Investimentos
Corporativos
Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação
Ações Participação societária de uma empresa 
negociada em bolsa de valores.
Ações ordinárias dão 
direito a voto, ou seja, o 
investidor passa a 
decidir o futuro da 
empresa, conforme sua 
proporção deações. Já 
as ações preferenciais 
não dão direito a voto.
Dividendos (pode 
pagar ou não 
pagar) + 
valorização ou 
desvalorização de 
capital.
Possui liquidez 
diária.
Não possui. A alíquota do IR 
é de 15% sobre 
o lucro. Em 
operações de 
compra e venda 
no mesmo dia, 
“day trade” em 
inglês, a alíquota 
sobe para 20%.
Debêntures São títulos privados. Lembra muito os Títulos 
Públicos (Tesouro Direto) só que nesses o 
investidor está emprestando dinheiro para 
uma empresa privada. Só pode ser emitido 
por empresas de capital aberto em bolsa de 
valores.
Podem ser Pré ou pós 
fixadas. 
A rentabilidade 
depende de cada 
emissão. Tende a 
ser a maior 
quanto mais risco 
a empresa 
apresentar.
Cada debênture tem 
sua regra de 
liquidez, mas com 
vencimento mínimo 
de 360 dias.
Não possui. Tabela 
progressiva de 
IR, a não ser 
quando é uma 
Debênture 
Incentivada. 
Resgates com 
prazos inferiores 
a 30 dias pagam 
IOF.
Commercial papers ou 
notas promissórias
Muito similares às debêntures, porém para 
prazos mais curtos.
Cada commercial
paper tem sua regra 
de liquidez, mas 
com vencimento 
mínimo de 30 dias.
Não possui. Tabela 
progressiva de 
IR.
Os Principais Produtos de Investimentos
Coletivos (fundos de investimento)
Classe de ativos Tipo de gestão e riscos Estratégias Onde investem
Renda fixa
Simples Renda fixa simples
O fundo tem como objetivo proporcionar a rentabilidade de suas cotas, mediante aplicação de seus recursos em ativos financeiros e operações de 
renda fixa. O fundo deverá manter, no mínimo, 95% de seu patrimônio líquido investido em títulos públicos federais ou titulos com o mesmo grau 
de risco.
Indexados Índices Tem o objetivo de entregar rentabilidade similar a de um índice.
Ativo de alta, média, baixa e livre duração
Soberano Investe em 100% em títulos públicos federais do Brasil.
Grau de investimento Investem no mínimo 80% da carteira em títulos públicos federais.
Crédito livre Investem em ativos de renda fixa, podendo manter mais de 20% da sua carteira em títulos de médio e alto risco de crédito.
Investimento no exterior
Investimento no exterior Investem em ativos financeiros no exterior em parcela superior a 40% do patrimônio do fundo.
Dívida externa Fundos que investem no mínimo 80% de seu patrimônio líquido em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da união. 
Ações
Indexados Índices Fundos atrelados a índices de referência, os chamados ETFs.
Ativo
Valor/crescimento
Estratégia valor: investe em empresas com potencial de valorização. Estratégia crescimento: investe em empresas com alto potencial de 
crescimento de resultados.
Dividendos Fundos que investem em ações de empresas com histórico de bons dividendos.
Sustentabilidade/governança Fundos que investem em empresas que apresentam bons níveis de governança corporativa.
Small caps
Fundos cuja carteira é composta por, no mínimo, 85% em ações de empresas que não estejam incluídas entre as maiores participações do Ibrx -
índice Brasil.
Índice ativo
Fundos que têm como objetivo superar o índice de referência do mercado acionário. Estes fundos se utilizam de deslocamentos táticos em relação 
à carteira de referência para atingir seu objetivo.
Setorial Investem em ações de um mesmo setor.
Livre Sem o compromisso de concentração em uma estratégia específica.
Específicos
Fmp-fgts De acordo com a regulamentação vigente.
Fechados de ações Fundos de condomínio fechado.
Mono ações Investem em ações de apenas uma empresa. 
Investimento exterior Investimento no exterior Investem em papéis no exterior.
Multimercado
Alocação
Balanceado Buscam retorno no longo prazo por meio da compra de diversas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Não admitem alavancagem.
Dinâmico Buscam retorno no longo prazo por meio da compra de diversas classes de ativos, incluindo cotas de fundos. Admitem alavancagem.
Estratégia
Macro 
Fundos que realizam operações em diversas classes de ativos. O gestor procura ganhos em ativos que se alterem de acordo com cenários 
macroeconômicos de médio/longo prazo.
Trading 
Fundos que realizam operações em diversas classes de ativos explorando oportunidades de ganhos a partir de movimentos de curto prazo nos 
preços dos ativos. 
Long and short neutro 
Fundos que fazem operações de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda variável, montando posições compradas e vendidas, com o 
objetivo de manter a exposição financeira líquida limitada a 5% .
Long and short direcional 
Fazem operações de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda variável, montando posições compradas e vendidas. O resultado deve ser 
proveniente, preponderantemente, da diferença entre essas posições. 
Juros e moedas 
Buscam retorno no longo prazo via investimentos em ativos de renda fixa, admitindo-se estratégias que impliquem risco de juros, risco de índice
de preço e risco de moeda estrangeira. 
Livre Livre: Fundos sem compromisso de concentração em alguma estratégia específica.
Capital protegido Fundos que buscam retornos em mercados de risco procurando proteger, parcial ou totalmente, o principal investido.
Estratégia específica Adotam estratégia de investimento que implique riscos específicos, tais como commodities, futuro de índice. 
Investimento exterior Investimento no exterior Investem em posições no exterior.
Cambial Cambial Cambial Agrega os fundos que aplicam pelo menos 80% da carteira em ativos - de qualquer espectro de risco de crédito - relacionados diretamente ou sintetizados, via derivativos, à moeda estrangeira. 
Fontes: Anbima, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banrisul.
Os Principais Produtos de Investimentos
Bancos
Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação
Opções Ao negociar opções, o investidor tem um 
direito de compra ou venda futura de um 
ativo, por exemplo, ações de uma 
empresa ou dólar.
Call: direito de comprar 
um ativo por um preço 
predeterminado.
IMPORTANTE: especialmente em 
derivativos, a rentabilidade não é a 
razão da existência dessa classe de 
produtos, mas sim a capacidade de criar 
proteções contra variações nos preços 
de ativos (hedge).A rentabilidade é 
obtida se, no dia de exercer a opção de 
compra, o preço atual do ativo estiver 
superior ao preço predeterminado.
Diária. Há vezes em 
que pode-se não 
conseguir desfazer-
se da opção, se não 
houver demanda.
Não possui. 15% de IR sobre 
os ganhos.
Put: direito de vender 
um ativo por um preço 
predeterminado.
A rentabilidade é obtida se, no dia de 
exercer a opção de venda, o preço atual 
do ativo estiver inferior ao preço 
predeterminado.
Não possui. 15% de IR sobre 
os ganhos.
Termo Ao negociar no mercado a termo, 
comprador e vendedor acordam a troca de 
um bem por pagamento financeiro em data 
futura, por um preço predeterminado.
Como nas opções, o comprador tem 
resultado positivo se o bem negociado 
estiver na data futura com preço 
superior ao preço acordado. O vendedor 
ganha se o preço estiver inferior.
Pode ser negociado 
no mercado 
secundário.
Não possui. 15% de IR sobre 
os ganhos.
Contratos futuros Similar ao mercado financeiro, mas 
contempla também a negociação de ativos 
financeiros. Apenas cerca de 2% dos 
contratos resultam em troca real dos 
ativos. O restante é resolvido apenas com 
um ajuste financeiro de ganhos ou perdas.
Inclui ativos como 
dólar, índices, ações, 
entre outros.
Similar ao mercado a termo. Possuem liquidez 
diária.
Não possui. 15% de IR sobre 
os ganhos.
Ascaracterísticas de derivativos são visualizadas em maiores detalhes na disciplina de 
Tesouraria II.
Os Principais Produtos de Investimentos
Outros
As características de imóveis e câmbio são visualizadas em maiores detalhes em
disciplinas como Tesouraria II, Investimentos II, Planejamento Sucessório e Fiscal.
Nome Como funciona? Tipos Rentabilidade Liquidez Garantia do FGC Tributação
Imóveis Compra física de imóveis. Residencial, comercial, 
corporativo, rural, entre 
outros.
Pode ser obtida por meio 
de aluguel ou valorização 
do próprio imóvel.
São considerados 
ativos com baixa 
liquidez dado o 
tempo para 
concretização de 
venda e 
recebimento.
Não possui. Imposto sobre 
propriedade + 
15% de IR 
sobre a 
valorização no 
momento da 
venda.
Câmbio É a compra de moedas estrangeiras. Dólar, euro, libra, entre 
outros.
É obtida quando a moeda 
comprada valoriza em 
relação à moeda nacional.
Costuma ter alta 
liquidez.
Não possui. IOF + 15% de 
IR sobre a 
valorização.
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
É um sistema informatizado que registra as operações de 
títulos públicos, guardando informações como comprador, 
prazo, taxa, entre outras. Também realiza custódia desses 
títulos, ou seja, é ela que guarda esses documentos virtuais 
que atestam os direitos do investidor que comprou títulos 
públicos.
SELIC
Comissão de Valores Mobiliários
É a entidade responsável pelo Mercado de valores 
mobiliários brasileiros.
Valor mobiliário não significa imóvel nem mobília. Um valor 
mobiliário é um documento emitido por empresas ou outras 
entidades. Esse documento representa direitos de quem 
compra e deveres de quem vende, e pode ser revendido a 
outros compradores, no chamado mercado secundário.
CVM
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
É uma entidade similar à SELIC, mas ao invés de lidar com títulos 
públicos, lida com títulos privados. Realiza o registro, custódia e 
liquidação desses ativos financeiros emitidos por instituições 
financeiras privadas. Praticamente todos títulos de renda fixa, como 
CDB, LCI, LCA passam pela CETIP. Também é responsável pelo 
processamento de transferências eletrônicas.
CETIP
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados 
Financeiro e de Capitais
Representa as instituições financeiras brasileiras, tomando 
iniciativas de auto regulação, informação e educação.
Anbima
AGENTES IMPORTANTES
AULA 1, FUNDAMENTO 5
Aqui são vistas as instituições responsáveis por organizar o 
mercado de produtos de investimentos. Essas instituições não
emitem os títulos, mas regularizam, registram e liquidam as 
operações de compra e venda de investimentos no Brasil.
PRINCIPAIS TAXAS COBRADAS EM INVESTIMENTOS
Taxa de Administração
É um percentual anual pago sobre o total aplicado.
Taxa de Custódia
É um valor fixo ou percentual que o investidor paga para poder ter em carteira determinado investimento.
Taxa de Carregamento
É um percentual sobre o investimento realizado, que é pago no 
momento em que o investidor realiza aporte. É comum em previdências.
Taxa de Performance
É um percentual pago ao gestor do investimento sempre que esse investimento rende mais do que um valor 
estipulado.
Taxa Referencial
Não é uma taxa cobrada do investidor, como as vistas anteriormente.
AULA 1, FUNDAMENTO 6
A terminologia de taxas também é bastante usada
pelos professores em aula. Para uma melhor
experiência, recomenda-se ter esses termos bem
atualizados, conforme podem ser vistos nessa página.
Quadros de tributação de investimentos
NÚMERO DE DIAS 
DECORRIDOS APÓS A 
APLICAÇÃO
IOF (EM %)
1 96
2 93
3 90
4 86
5 83
... ...
28 6
29 3
30 0
PRAZO DA APLICAÇÃO ALÍQUOTA DE IR
ATÉ 180 DIAS 22,5%
DE 181 ATÉ 360 DIAS 20%
DE 361 A 720 DIAS 17,5%
ACIMA DE 720 DIAS 15%
Mas, se for investimento destinado a financiamento de
imóveis ou agricultura, é comum ser isento de IR.
Exemplo: LCI e LCA.
Renda Fixa
IOF
AULA 1, FUNDAMENTO 7
AÇÕES (RENDA VARIÁVEL)
15% sobre a valorização. Mas se vender até R$20 mil em 
ações dentro de um mês, é isento.
20% sobre a valorização caso a compra e venda seja feita 
em um mesmo dia. É o chamado day trade.
Ainda que a tributação de investimentos tenha certa
complexidade, no geral a maioria pode ser enquadrada em
modelos de tributação de tranquila compreensão. Nessa 
página, está exposta uma forma de visualização ampla e 
didática de como os investimentos são tributados no Brasil.
“O marketing financeiro reflete o momento econômico.”
“Os investimentos seguem traços culturais.”
“É renda variável não porque o principal (capital) varia, mas porque a renda varia, sendo incerta.”
“A valorização do ativo não é renda. É um ganho de capital.”
“Se um imóvel não é alugado, ele tem renda zero, ainda que possa ter ganhos de capital.”
“Um ativo pode ser visualizado pela sua geração de rendas fixas, rendas variáveis ou pela não geração de renda.”
“Conforme classificações da CVM, a categoria Fundos de Renda Fixa faziam parecer que outros fundos, como os referenciados, não eram renda fixa. E isso estava errado.”
“Todos os fundos seguem a lógica de investir seus recursos em ativos com renda fixa, renda variável ou ativos que não têm renda, apenas variação de capital, como dólar.”
“O investimento que mistura taxa pré e pós é essencialmente um pós-fixado.”
“O pós-fixado beneficia o investidor caso a taxa Selic suba, o prefixado beneficia caso a taxa Selic caia.”
“A impossibilidade de prever com exatidão sempre fará com que haja mercado para pré-fixado (pessoas que apostam na queda da Selic) e pós-fixado (pessoas que apostam na elevação).”
“A rentabilidade relativa é um percentual que leva em consideração outro valor como referência.”
“Cada categoria de investimento deve ter sua rentabilidade relativa comparada a índices compatíveis com a natureza do investimento.”
“O coletivo se refere à gestão dos recursos, não às cotas, que seguem individuais.”
“Taxas de administração mais elevadas em fundos de ações se justificam por uma boa gestão.”
“A variação de desempenho em fundos de renda fixa é menor, o que reforça a necessidade de avaliação da taxa de administração.”
“Um fundo, ao reunir uma grande soma de recursos, consegue diversificar de uma forma que um investidor individual não conseguiria.”
“O fundo, ao unir investidores, potencializa a capacidade do grupo de negociar e obter bons investimentos.”
“A poupança precisa guardar uma proporção com a Selic, caso contrário impacta na política monetária e gestão da dívida pública.”
“Sempre que a Selic estiver abaixo de 8,5%, a poupança passa a render 70% da Selic.”
“O PGBL não é um diferimento, ou seja, paga-se imposto de renda no futuro, no momento da retirada do valor.”
“Os produtos devem estar altamente relacionados com seus objetivos, e não somente com a rentabilidade.”
“O que importa para termos de tributação, é a lógica do investimento, e não o produto.”
“É comum pensar que os tipos de riscos são formas de explicar causas para uma perda financeira.”
“Risco é a possibilidade de ter retorno diferente do esperado, diferente do calculado conforme o passado.”
“Risco de crédito é a possibilidade de insolvência do título, ou seja, a instituição que recebeu o depósito não possuir recursos para devolver ao credor.”
“O FGC cobre os depósitos de 99,4% dos investidores do país. Mas somente 50% do volume total de recursos, dado os 0,6% de investidores que não estão cobertos e possuem valores 
depositados muito superiores a R$ 250 mil.”
“Ao comprar uma ação, você está virando dono da empresa. O dinheiro que você investe não é um empréstimo que a empresa deve lhe devolver. Por isso, não há risco de crédito na 
compra de ações.”
DESTAQUES
Vejanessa página as principais ideias expressas pelo professor.
Mapa da aula
Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.
4:27
Foco da disciplina
Os chamados investimentos 
são, sob o ponto de vista 
das instituições financeiras, 
a principal forma de 
captação de recursos 
financeiros. Elas captam 
dinheiro junto a agentes 
superavitários e repassam a 
agentes deficitários 
(aplicação de recursos).
Parte 1
7:52
Formas de investir
O prof. Edgar aborda diferentes 
formas de investir, entre elas a 
arbitragem, onde o investidor busca 
ganhar com distorções (diferenças) 
de preços entre ativos; especulação, 
onde busca obter ganhos prevendo 
um movimento do mercado; e, por 
último, investimentos de maior prazo, 
o qual chama de investidor de 
posição, que busca conciliar risco e 
retorno dentro de objetivos definidos.
28:56
Tipos de renda
Cada investimento 
costuma oferecer 
rendimentos de forma 
fixa ou variável.
A renda fixa é obtida 
em investimentos 
onde é possível 
prever o ganho 
percentual sobre o 
capital investido.
28:56
A renda variável é assim chamada pois o percentual de renda 
sobre o valor investido é incerto.
O prof. Edgar acrescenta uma terceira classe de ativos, que não 
seriam nem de renda fixa, nem variável. Ele os chama de renda 
zero, pois são investimentos onde o ativo não gera renda, ou 
seja, não há um percentual do investimento rendendo 
periodicamente. Está nessa classe o dólar, por exemplo. Alguém 
que tenha investido em moeda estrangeira não obterá um ganho 
mensal, e ainda que venha a ganhar com a valorização do dólar, 
esse ganho não será uma renda, e sim um aumento do capital 
investido.
Continua na parte 
2 20:48
Títulos 
públicos
São ativos da 
categoria de 
renda fixa, 
porém 
distribuídos 
prefixados e 
pós-fixados.
24:10
Pré vs Pós
Os títulos prefixados beneficiam o investidor quando, após 
comprar esse título, as taxas de outros investimentos caem devido 
à redução da Selic. Isso acontece pois o investidor fica com um 
título que tem uma taxa superior ao mercado. De maneira 
contrária, um título prefixado é prejudicado se, após a compra por 
parte de um investidor, as taxas de outros investimentos sobem.
Já os títulos pós-fixados tendem a ser menos arriscados nesse 
sentido, pois acompanham a variação das taxas de mercado, 
garantindo que o título esteja sempre atualizado em relação aos 
outros investimentos.
Parte 2
29:05
A diversidade e a liquidez
Ainda que investir em taxas prefixadas ou pós-fixadas 
possa parecer uma situação de rivalidade, no sentido 
de que uns ganham e outros perdem, a diversidade de 
previsões quanto ao futuro e consequentemente as 
diferentes estratégias de investimentos é o que 
concede liquidez aos ativos. Se todo mundo tivesse a 
mesma previsão, por exemplo, de que as taxas 
prefixadas vão cair fortemente, um investidor teria 
maiores dificuldades em se desfazer de um título 
prefixado.
2:12
A renda relativa
Os investimentos precisam 
ser comparados com índices 
de referência para que se 
possa avaliar sua 
performance.
As principais referências são:
Selic e CDI para títulos de 
renda fixa; Ibovespa para 
títulos de renda variável, 
sobretudo ações.
Parte 3 5:46
Rentabilidade e 
custos
Uma série de deduções são 
necessárias para se chegar ao 
retorno líquido do 
investimento. As principais 
deduções são: taxa de 
administração, taxa de 
performance, corretagem, 
emolumentos, IOF, IR.
13:54
Investimentos 
coletivos
São os chamados fundos de 
investimento, onde vários 
investidores aportam 
recursos, que passam a ser 
geridos por uma instituição 
financeira. O termo coletivo se 
refere à gestão, e não às 
cotas, que continuam sendo 
individuais. 
Diversas vantagens são 
obtidas por meio da gestão 
coletiva, entre elas:
delegar a gestão a 
profissionais 
especializados; aumento do 
poder de negociação para 
obtenção de boas taxas e 
facilidade; capacidade de 
diversificação.
Parte 4
4:10
Tributação
Os tributos incidem 
sobre os investimentos 
dependendo de suas 
características quanto 
a: tipo de ativo, valor 
investido, tipo de 
investidor e prazo.
No geral, pode-se simplificar a 
tributação da seguinte maneira:
em títulos de renda-fixa aplica-se a 
tabela regressiva (indo de 22,5% 
em investimentos de curto prazo e 
chegando a 15% em investimentos 
de longo prazo). Já em títulos de 
renda variável aplica-se 15% sobre 
os rendimentos.
Alguns investimentos estratégicos, 
normalmente ligados ao 
agronegócio e setor imobiliário, são 
isentos.
9:56
Poupança
A rentabilidade da poupança tem um 
funcionamento que a impede de competir 
com outros investimentos. A formula é 
0,5% a.m + TR, porém, quando a Selic 
estiver abaixo de 8,5%, situação na qual 
a rentabilidade ficaria atrativa, a 
poupança passa a render 70% da Selic.
4:55
Taxa real vs nominal (aparente)
As taxas reais são aquelas em que já se 
descontou a inflação da taxa nominal.
O Prof. Edgar acrescenta que, 
matematicamente, o correto seria chamar de 
taxa aparente, mas o mercado convencionou 
em chamar de taxa nominal.
Parte 5
12:44
Risco
Risco é a 
possibilidade de ter 
retorno diferente do 
esperado, diferente 
do calculado 
conforme o 
passado.
Tipos de risco
Os riscos de um 
investimento podem ser de 
crédito (não pagamento por 
parte do emissor); mercado 
(variação no preço do 
ativo); liquidez 
(incapacidade temporária 
de se desfazer do ativo).
14:17
Risco de crédito
No Brasil, no que diz respeito ao risco do emissor, os 
investimentos podem ser divididos em:
títulos soberanos (emitidos pelo governo federal e por isso os 
mais seguros); cobertos pelo FGC; não cobertos pelo FGC e 
com grau de risco avaliado por rating; sem risco de crédito 
(ações, pois são propriedade e não dívida).
Continua na Aula 
2, parte 1
Aula 1
Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.
O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para 
garantir que o conteúdo seja exclusivo a você.
Exercícios
AULA 1
1) Qual o principal objetivo de um investidor ao montar uma carteira de investimentos?
A
Obter o maior retorno possível, não 
importando qual o nível de risco e 
liquidez.
B
Minimizar risco e liquidez e obter 
retornos regulares.
C
Obter retornos grandes com bastante 
liquidez e risco.
D
Obter os maiores níveis de liquidez e 
retornos com os menores níveis de 
risco.
Respostas: D, A, D.
2) Em um cenário de queda da taxa de juros, qual é o melhor investimento para um investidor que busca 
retornos de longo prazo e de baixo risco?
A
Um título público Prefixado.
B
Um título público Selic.
C
Uma debênture atrelada ao CDI.
D
Um CDB atrelado ao CDI.
3) Sobre investimentos individuais e coletivos, é incorreto afirmar:
A
Fundos são investimentos coletivos, tendo 
como algumas de suas vantagens a 
negociação para obtenção de melhores 
condições.
B
Houve uma mudança nas denominações dos fundos 
de investimentos, dado que a forma como eram 
expressos anteriormente causava dificuldades de 
compreensão, como, por exemplo, a ideia de que 
fundos referenciados também são de renda fixa.
C
Diferentes categorias de fundos de 
investimento são comparadas a 
diferentes índices de referência. Um 
fundo de renda fixa, por exemplo, é 
de praxe comparado com o CDI.
D
O caráter coletivo de uminvestimento significa que 
tanto a gestão dos recursos 
quanto a propriedade em 
cotas passam a ser coletivas.
Exercícios
AULA 1
4) De acordo com o Prof. Edgar Abreu, um investimento em um ativo que não gera renda, ou seja, onde não há um percentual 
do investimento rendendo periodicamente, teria uma única forma de trazer resultado ao investidor: via ganhos de capital. A 
forma como ele classificou esse investimento foi:
A
Renda Fixa.
B
Renda Variável.
C
Nem renda fixa, nem renda variável.
D
Renda mista.
Respostas: C, A.
5) Qual dos investimentos abaixo não está exposto ao risco de crédito:
A
Ações.
B
Debêntures.
C
CDBs.
D
RDBs.
AULA 2
Nas próximas páginas você terá os conteúdos da 2ª aula dessa disciplina.
Os fundamentos são opcionais. Se não sentir 
necessidade de vê-los, avance para os outros 
conteúdos.
O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente 
EAD para garantir que o conteúdo seja 
exclusivo a você.
Os exercícios simulam a 
prova online da disciplina.
O objetivo de todo o investidor é maximizar
retorno e liquidez e minimizar risco.
Entretanto é muito difícil atingir os 3 objetivos
ao mesmo tempo. O diagrama ao lado ilustra
a escolha que deve-se fazer para obter um
bom equilíbrio entre os 3 objetivos.
Quadros de tributação de investimentos
AULA 2, FUNDAMENTO 1
financeiros
“Risco de mercado é a possibilidade de oscilação do preço do ativo.”
“As ações são tradicionalmente um tipo de ativo com grande risco de mercado, dado que oscilam muito mais do que títulos de renda fixa.”
“O Ibovespa é um conjunto de ações que representa a Bolsa de Valores do Brasil como um todo.”
“Na diversificação, busca-se justamente ativos com comportamentos opostos.”
“É possível reduzir risco sem reduzir o retorno.”
“Diversificar é selecionar ativos não perfeitamente correlacionados e combinar em uma carteira.”
“A liquidez é a capacidade de transformar um ativo em recursos financeiros líquidos.”
“A base para compreensão dos produtos financeiros de investimento é identificar as características de risco, retorno e liquidez de cada um.”
“Investir é sempre escolher uma combinação entre risco, retorno e liquidez.”
“A crise imobiliária dos EUA é um exemplo concreto de risco sistemático, tendo atingido praticamente todas empresas do sistema econômico americano.”
“Movimentos normais de mercados em risco são: 1) sai do privado e vai para o público; 2) sai do pequeno, vai para o grande.”
“Pirâmide financeira é diferente de estratégia de vendas em nível. Na pirâmide, paga-se o valor de quem está no nível superior tirando recursos de quem está em nível inferior. Na estratégia de venda 
em níveis, todos níveis são remunerados corretamente, ainda que em percentuais diferentes.”
“Uma forma simplificada de identificar investimentos sem fundamentos é perceber que eles não têm limite de captação. Isso acontece porque quanto mais recursos entrarem, mais o nível superior da 
pirâmide é remunerado, ainda que não exista base (lastro) para os recursos.”
“Outra informação relevante é a limitação da saída para o investidor que aportou recursos.”
“Nesses investimentos, não há qualquer garantia de que o recurso investido de fato seguiu para a atividade econômica anunciada, no caso, o gado ou o avestruz. Não há base, não há lastro.”
“A regulação de órgãos como a CVM cria um mercado com investimentos padronizados, que seguem fundamentos mínimos.”
“Mesmo que a aplicação do API, dado o perfil obtido, permita o investimento em renda variável, por exemplo, a pessoa jamais estará preparada e confortável, dado que ela não conhece o 
investimento.”
“A compreensão dos investimentos requer a inclusão do lado humano e dos objetivos do investidor.”
“A análise do perfil do investidor não pode ter apenas uma dimensão quanto ao risco (conservador, moderado e arrojado). Deve contemplar também a dimensão tempo (curto, médio e longo prazo).”
“Em realidade, os produtos é que devem ser classificados como conservadores, moderados ou arrojados, e não o investidor. O investidor é um indivíduo complexo, que analisa risco, retorno e liquidez 
dentro de objetivos financeiros e de vida.”
“O primeiro passo é a determinação dos percentuais de alocação por prazos e tipos de investimento. Para isso, é necessário conhecer os produtos.”
“Todos investidores, independente dos objetivos, são enquadrados no mesmo perfil, com indicação de investimentos de curto prazo e baixo risco, ainda que tenham objetivos diferentes.”
“O foco é saber identificar cada investimento por seu perfil de risco, e a partir disso combinar com os objetivos por prazo.”
“A questão é: onde colocar os recursos a partir dos objetivos dos clientes?”
“A falta de tempo dificulta fortemente a gestão estratégica dos recursos de clientes.”
“Os próprios aportes em investimentos deveriam ser reajustados conforme evolução e correção salarial.”
“Ainda que os modelos vistos em aula façam sentido lógico, o sistema não permite sua execução facilmente.”
“O conflito entre metas do cliente e do profissional financeiro torna a gestão de recursos ainda mais difícil.”
“Os fundamentos dos investimentos infelizmente não são facilmente aproveitados na rotina das instituições financeiras, dadas as limitações do sistema.”
“Há um problema estrutural, que tem como causa a falta de cultura sobre produtos financeiros.”
“O profissional financeiro, dada sua atividade e vocação na área, é um agente primordial no estabelecimento da cultura financeira.”
DESTAQUES
Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
Mapa da aula
Veja nessa página as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas onde os assuntos são abordados.
2:35
Ações
O Prof. Edgar 
fala sobre as 
ações. 
Geralmente 
são muito 
mais voláteis 
do que os 
títulos de 
renda fixa.
Parte 1
3:25
Risco sistemático e não 
sistemático
São abordados os dois tipos de 
riscos de mercado. 
Resumidamente, o risco 
sistemático (ou sistêmico) refere-
se a um risco no qual todos os 
ativos do sistema estão 
envolvidos, enquanto um risco não 
sistemático (ou não sistêmico) não 
afeta todos os ativos do sistema.
5:27 
Índice IBOVESPA
O Prof. Edgar explica que o 
índice IBOVESPA é o principal 
índice de ações da Bolsa de 
Valores, Mercadorias e Futuros 
de São Paulo (BM&FBOVESPA). 
Este índice tem por objetivo 
refletir o desempenho médio das 
cotações das ações mais 
negociadas e mais 
representativas do mercado 
acionário brasileiro.
15:07
O Prof. Edgar fala sobre 
diversificação. A diversificação 
consiste em não se investir 
unicamente em um ativo, 
distribuindo os investimentos por 
ativos de vários graus de risco e 
vários perfis. Desta forma, mesmo 
que um dos ativos apresente queda 
acentuada, a valorização dos outros 
compensaria esta queda. Portanto, 
a diversificação é uma estratégia de 
administração do risco. 
19:50
Liquidez
Liquidez é a velocidade e 
facilidade com a qual 
um ativo pode ser 
convertido em caixa. Por 
exemplo: ouro é 
um ativo relativamente 
líquido, pois pode ser 
rapidamente vendido; 
uma instalação fabril não 
o é.
22:00
Trade off
Investir é sempre 
escolher uma 
combinação entre 
retorno, risco e 
liquidez. Em 
poucas 
oportunidades é 
possível ter estas 
três características 
maximizadas.
02:25
Pirâmides financeiras
Pirâmides financeiras são práticas 
criminosas onde tira-se recursos de 
quem está em níveis inferiores para 
pagar pessoas que estão em níveis 
superiores. Pirâmide é diferente de 
marketing multinível. No marketing 
multinível todos os envolvidos são 
remunerados mesmo que em 
percentuais diferentes.
7:40
CVM
O Professor Edgar fala 
sobrea importância da 
CVM para a fiscalização 
do sistema financeiro e 
coibir a existência de 
produtos fraudulentos no 
sistema financeiro 
nacional.
Parte 2
22:04
O trabalho do profissional 
de finanças
“O trabalho do profissional financeiro é 
complexo, pois além de envolver o 
entendimento das características de 
risco, retorno e liquidez de cada 
produto, envolve lidar com clientes 
com objetivos desorganizados ou 
até inexistentes.”
28:50
API
API (Análise de Perfil de 
Investidor) é uma orientação 
obrigatória da ANBIMA. 
Consiste na aplicação de 
perguntas que simulam o 
comportamento do investidor 
em situações problemáticas, 
prevendo sua aceitação ao 
risco.
31:00
Crítica ao 
modelo 
API
As perguntas 
não 
consideram o 
nível de 
educação 
financeira do 
cliente.
22:44
Compreensão dos 
investimentos
O Prof. Edgar destaca que a compreensão 
dos investimentos requer a inclusão do lado 
humano e dos objetivos de cada investidor. 
De acordo com ele, só o profissional de 
investimentos é capaz de fazer isso. O API 
não capta o lado humano.
8:47
Após responder ao questionário de API
Após selecionar as respostas mais conservadoras 
possíveis, o Prof. Edgar obteve como resultado uma 
lista com 40 tipos de investimentos coerentes com 
seu perfil. A reflexão é sobre a quantidade 
demasiada de opções, as quais sequer seriam ideais 
ao cliente, dado que não mensurou-se corretamente 
seus objetivos e prazos.
Parte 4 12:48
O Prof. Edgar destaca
“O primeiro passo é a determinação 
dos percentuais de alocação por 
prazos e tipos de investimento. 
Para isso, é necessário conhecer os 
produtos.”
35:10
Problema estrutural no 
mercado
“Existe um problema estrutural, 
que tem como causa a falta de 
cultura sobre produtos 
financeiros”.
36:14
“O profissional financeiro, dada sua 
atividade e vocação na área, é um 
agente primordial no 
estabelecimento da cultura 
financeira.”
28:25
Momentos de crise
O Professor Edgar fala sobre a 
movimentação dos investidores 
em momentos de crise. O 
primeiro movimento é o de 
retirada de recursos de bancos 
privados e a alocação em 
bancos públicos, e o segundo 
movimento é a saída de 
pequenas instituições para a 
alocação em instituições 
maiores.
36:00
Segunda Crítica 
ao modelo API
A associação do perfil de 
investidor ao prazo dos 
investimentos não é 
correta. Todos perfis 
precisam ter 
investimentos em prazos 
distintos.
Parte 3
7:28
Fundo imobiliário = fundo que 
capta recursos com 
investidores e os utiliza para 
construção, compra ou 
gestão de empreendimentos 
imobiliários, repassando aos 
investidores a renda de 
aluguel.
01:24
Risco de mercado
O risco de que um ativo tenha 
seu preço oscilando pode ser 
mitigado com a diversificação, na 
qual busca-se justamente ativos 
com tendências de variação 
opostas. Dessa forma, é possível 
reduzir o risco não-sistemático, 
ou seja, aquele que não é do 
sistema como um todo.
Aula 2
Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.
O acesso às aulas ocorre dentro do ambiente EAD para 
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Exercícios
AULA 2
1) Não pode ser considerado um investimento corporativo:
A
Debentures.
B
Commercial Papers.
C
Ações.
D
DPGE.
Respostas: D, D, C.
2) Qual destes investimentos não possui um emissor:
A
Debênture.
B
CDB.
C
Títulos Públicos federais.
D
Fundos.
3) Qual das seguintes categorias de ativos costuma oferecer garantia pelo FGC:
A
Produtos financeiros que têm como emissor o 
Governo Federal.
B
Produtos financeiros que têm emissão 
corporativa.
C
Produtos financeiros que têm 
emissão bancária.
D
Produtos financeiros com 
gestão coletiva de recursos 
(fundos de investimentos).
Exercícios
AULA 2
4) São movimentos financeiros comuns em momento de crise, conforme aula do prof. Edgar Abreu: 
A
Migração de recursos investidos em 
instituições financeiras públicas para 
instituições financeiras privadas.
B
Migração de recursos investidos em 
grandes instituições para instituições 
médias.
C
Migração de recursos investidos em 
bancos para instituições auxiliares.
D
Migração de recursos investidos em 
instituições financeiras pequenas para 
instituições financeiras grandes.
Respostas: D, A.
5) É o órgão responsável pela fiscalização dos Fundos de Investimentos:
A
CVM.
B
Bacen.
C
FMI.
D
Cetip.
AULA 3
Nas próximas páginas você terá os conteúdos da 3ª aula dessa disciplina.
Os fundamentos são opcionais. Se não sentir 
necessidade de vê-los, avance para os outros 
conteúdos.
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exclusivo a você.
Os exercícios simulam a 
prova online da disciplina.
O QUE É ATIVO LIVRE DE RISCO?
AULA 2, FUNDAMENTO 1
“Não existe operação totalmente livre de risco.”
“Os produtos financeiros não aparecem de uma hora pra outra, existe um objetivo, um porquê 
deles existirem.”
“Quem investe em fundo tem que olhar o gestor, ver se é qualificado.”
“As pessoas ganham e perdem muito dinheiro no curto prazo com derivativos.”
DESTAQUES
Veja nessa página as principais ideias expressas pelo professor.
Mapa da aula
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8:10
Objetivos da 
aula
O Prof. Leandro 
Rassier aponta o 
objetivo de sua aula: 
ver a importância 
que cada produto 
tem no mercado.
Parte 1
11:53
Retorno 
esperado
É a
expectativa 
de retorno 
de um 
investimento
. 
14:07
Risco
O Prof. Leandro 
Rassier destaca 
que não existem 
operações 
totalmente livres 
de risco.
14:33
Ativo livre de 
risco
O ativo livre de risco é 
o que tem a taxa de 
juros pura, ou seja, 
sem riscos embutidos. 
Com este título o 
investidor receberá o 
retorno da aplicação 
com 100% de certeza.
15:13
CVM
Comissão de Valores 
Mobiliários: autarquia 
administrativa dedicada 
à fiscalização das 
atividades do mercado 
de valores mobiliários.
16:48
Agiotagem
Empréstimo de dinheiro a 
terceiros, sem o auxílio de 
uma instituição financeira, 
cobrando juros e taxas acima 
das praticadas no mercado.
Parte 2
0:28
Taxa de Custódia
É uma taxa paga 
mensalmente pelo 
investidor para armazenar 
seus títulos ou ações e 
para que sejam 
fornecidos relatórios de 
custódia. 
26:00
Taxa média de 
retorno
Taxa de retorno médio da 
aplicação financeira ao 
longo do tempo. É a taxa 
que realmente importa na 
construção de patrimônio 
no longo prazo.
26:54
3 fatores mais importantes 
para acumular patrimônio:
1. Disciplina (para fazer aportes mensais);
2. Tempo (quanto, mais melhor);
3. Taxa.
28:20
Indexar
É corrigir os valores 
seguindo a variação 
de índices já 
estabelecidos pelo 
marcado financeiro.
00:45
Carência
Período em que o 
investidor fica 
proibido de resgatar 
seu investimento.
11:27
Diferença entre títulos 
pré e pós-fixados
Prefixados = têm seu 
retorno conhecido;
Pós fixados = são indexados 
por algum índice (Selic, 
IPCA, IGP-M).
15:59
Precificação dos títulos 
públicos 
Segue as expectativas de 
juros futuros, por isso títulos 
com prazos diferentes tendem 
a ter preços diferentes.
2:05
Taxa de administração x Taxa de 
performance
Taxa de administração: taxa (%) 
cobrada para cobrir as despesasadministrativas dos fundos. Taxa de 
performance: cobrada quando o fundo 
rende mais do que seu benchmark. 
16:59
Opções
Derivativo que dá 
direito a compra de 
um ativo por preço 
fixado em um 
determinado prazo.
27:10
Sobre investimentos 
em derivativos: as 
pessoas ganham e perdem 
muito dinheiro no curto 
prazo com derivativos.
19:28
Spread bancário
É a diferença entre o custo do 
dinheiro para o banco (o quanto 
ele paga ao tomar empréstimo) e o 
quanto ele cobra para o 
consumidor na operação de 
crédito.
8:16
Relação negativa entre variação 
da taxa de juros e preço dos 
títulos prefixados.
O Prof. Rassier explica que quando temos uma 
variação na taxa de juros, o preço dos títulos 
prefixados varia na direção oposta.
37:57 
Rebalanceamento de 
carteira
Processo periódico para manter a 
carteira com as proporções de tipos 
de produtos igual a quando a 
carteira foi montada.
Parte 3
Parte 4
Aula 3
Acesse o ambiente EAD e selecione a aula correspondente.
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Exercícios
AULA 3
1) Conforme a aula do Prof. Leandro Rassier, em qual destes tipos de fundos o gestor realmente faz 
diferença:
A
Ações Indexado.
B
Ações Ativos.
C
Renda fixa referenciado DI.
D
Renda fixa Simples.
Respostas: B, C, C.
2) Qual desses investimentos destoa dos demais em questão de liquidez, podendo ser desfeito sem risco 
de desvalorização na venda:
A
Poupança.
B
CDB pós, resgatável a qualquer 
momento.
C
LTN, ou seja, prefixado, 
comprado pelo Tesouro Direto e 
com vencimento de 2 anos.
D
LFT, ou seja, pós-fixado atrelado a 
Selic, comprado pelo Tesouro Direto e 
com vencimento de 2 anos.
3) Sobre o cálculo da cota que um investidor possui em um fundo de investimento, é correto afirmar:
A
O valor atualizado da cota depende 
exclusivamente do valor aportado pelo 
investidor na data de entrada.
B
As despesas do fundo, como taxa de 
administração, não são deduzidas do 
valor total dos ativos para cálculo da 
cota.
C
O valor atualizado da cota é resultado da 
divisão do patrimônio do fundo, composto pelo 
valor dos ativos menos despesas do fundo, 
dividido pela quantidade de cotas.
D
O valor total dos ativos 
refere-se ao valor de compra 
desses ativos pelo fundo. 
Não há atualização diária 
desse valor.
Exercícios
AULA 2
4) Quais destes ativos não é um derivativo:
A
VALE20.
B
GGB.
C
BGIV12.
D
PETR4.
Respostas: D, A.
5) Um fundo de investimentos aberto e sem carência admite:
A
Aplicações e resgates a qualquer 
momento.
B
Aplicações com data máxima de permanência.
C
Somente 1 movimentação a cada ano.
D
Resgates com vencimentos.
CONCLUSÃO
Visualize rapidamente o conteúdo visto nas 3 aulas
AVALIAÇÃO
Veja as instruções para avaliação da disciplina.
Teste da Disciplina
Já está disponível no ambiente EAD o teste online 
dessa disciplina. O prazo para sua realização é de até 2 
meses após o lançamento da disciplina.
Lembre-se que cada disciplina conta com uma 
avaliação online de múltipla escolha, na qual você deve 
obter uma nota mínima de 6.

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