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1 
 
 
FACULDADE BOAS NOVAS DE CIÊNCIAS TEÓLOGICAS, SOCIAIS E 
BIOTECNOLÓGICAS - FBNCTSB CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - 
JORNALISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMAZONAS NAS ONDAS DO RÁDIO: ERA DA CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2017 
 
2 
 
ARLENI SIMÕES 
JAIR ALMEIDA 
JOQUEBEDE SALVADOR 
SÍNTIA PINHEIRO 
WELYSON NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMAZONAS NAS ONDAS DO RÁDIO: ERA DA CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito 
parcial para obtenção de notas na disciplina: Teoria, 
Métodos e Técnicas da Pesquisa em Jornalismo, no 
curso de Comunicação Social habilitação em 
Jornalismo, da Faculdade Boas Novas. 
 
 
Docente: Profa. MSc. Joyce Karoline Pinto Oliveira Pontes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2017 
3 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: cronograma de execução de atividades................. 17 
 
4 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ABERT- Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão 
CBN- Central Brasileira de Notícias 
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
Ibope- Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística 
MEC- Ministério da Educação e Cultura 
Pnad- Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
 
Introdução.......................................................................................................................... 6 
projeto de pesquisa ............................................................................................................ 6 
1. Tema ............................................................................................................................. 7 
2. Título ............................................................................................................................ 7 
3. Objetivos ...................................................................................................................... 7 
3.1 objetivo geral ............................................................................................................... 7 
3.2 objetivos específicos .................................................................................................. 7 
4. Problemática ................................................................................................................. 7 
5. Hipótese ........................................................................................................................ 8 
6. Justificativa................................................................................................................... 8 
7. Referencial teórico ....................................................................................................... 9 
8. Metodologia ............................................................................................................... 16 
9. Cronograma ................................................................................................................. 17 
tabela 1: cronograma de execução de atividades ............................................................ 17 
10. Referências bibliográficas ........................................................................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
A presente pesquisa objetiva mostrar os desafios do rádio na era da convergência das 
mídias, identificar os novos ouvintes e os hábitos dos atuais adolescentes que compõem a 
denominada Geração Y ou Geração da Internet e refletir sobre a relação cotidiana entre a 
população amazonense e o rádio. 
O rádio foi o primeiro meio de comunicação eletrônico de massa, sofreu muitas 
modificações para se manter diante das novas tecnologias que surgiram no decorrer de sua 
história. Como os outros meios, o rádio também está migrando para uma realidade digital, se 
rendendo às inovações tecnológicas para vencer os desafios e adaptar antigos conceitos e 
processos de radiofonia aos novos formatos virtuais. 
A sociedade mundial aderiu à febre do mundo digital, o que modificou a cultura e o 
comportamento da sociedade que passa a se comunicar e a receber informações através das telas 
interativas, seja do celular, computador ou tablet, que permite acesso seletivo, ao contrário do 
rádio que tem suas programações fixas. 
Contudo, a cada obstáculo, é possível ver o rádio se reinventando e voltando com força 
diferente, mas renovada e atraindo milhões e milhões de pessoas em cada canto do país. Das 
recepções sonoras em família ou ao fone de ouvido de aparelhos portáteis, o veículo encanta 
quem busca entretenimento, notícias e até companhia. 
O radialista amigo, do outro lado do equipamento, seja analógico ou digital, está sempre 
presente nas 24 horas do dia, de segunda a segunda e ele não desanima. Em situações de 
comemorações ou mesmo nas grandes tragédias, o rádio acompanha a vida dos brasileiros nos 
centros. 
 
7 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
1. TEMA 
Comunicação na Amazônia 
2. TÍTULO 
Amazonas nas ondas do rádio: Era da convergência das mídias. 
3. OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 Conhecer a história do rádio desde sua origem, relatando sua evolução e adaptações no 
decorrer dos anos, destacando seus desafios diante da convergência digital. De modo que 
venhamos valorizar e compreender a importância desse meio de comunicação que perdura a 
tanto tempo em nosso cotidiano. 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Descrever sobre a evolução do rádio; 
 Conhecer os desafios do rádio na era digital; 
 Identificar os novos ouvintes; 
 Pesquisar a opinião do público (ouvinte) sobre o rádio na atualidade; 
 Analisar as novas plataformas em que o rádio se insere; 
4. PROBLEMÁTICA 
Durante muito tempo o rádio era o único meio de comunicação existente no Brasil e no 
mundo, no início, muitos gostariam de ter um aparelho de rádio em casa, porém poucos 
conseguiam devido ao elevado preço. Hoje se ouvi rádio em casa, no celular, no carro e até 
mesmo na internet, e tudo isso devido o avanço da tecnologia que a cada dia vem se atualizando, 
criando uma convergência entre as mídias. 
O rádio não é mais o mesmo com a chegada dessas novas mídias, ele foi perdendo seu 
espaço para a televisão e principalmente pela internet através das redes sócias e até mesmo dos 
serviços de streaming (Serviços de TV e conteúdo digital via internet) e com isso muitos 
ouvintes deixaram de optar pelo rádio como meio de comunicação e informação. 
As emissoras radiofônicas começaram a se preocupar, afinal sem ouvintes não se pode 
ter radio, e surge um velho fantasma da extinção do rádio, com as convergências das mídias o 
rádio pode sobreviver ou morrer? Essa não é uma pergunta fácil de ter uma resposta. O 
8 
 
fenômeno da vez que se chama internet parece querer subjugar o mundo nessa virada de 
milênio, devorando todas as mídias que o antecederam, até mesmo a televisão que há pouco 
tempo era a protagonista da vez. 
5. HIPÓTESE 
Com a consolidação dessas novas mídias, o rádio vem procurando se adequar aos poucos 
para não perder totalmente seus ouvintes, uma das soluções é usar as próprias mídias para 
intervir sobre elas de forma positiva e adequadas. 
Outra solução é usar e abusar das novastecnologias a favor do rádio como, por exemplo: 
criar novas plataformas multimídias através de aplicativos para os diversos sistemas 
operacionais mobile como iOS, Android e Windows a partir desses aplicativos as emissoras 
radiofônicas trabalhariam em parceria, fazendo uso de apenas um aplicativo no qual o ouvinte 
pudesse navegar e escolher sua rádio ou programação preferida, sem gastar seus pacotes de 
dados, o que se tornaria interessante e convidativo afinal ter um serviço alternativo de rádio 
como aplicativo e que não usasse seu pacote de dados é a melhor notícia que todos os 
radiouvintes gostariam de ter. 
O rádio sempre foi e ainda vai ser um meio de comunicação de longa distância onde não 
se tem a modernização, e por essa razão que ele está consolidado longe de ser extinto, pelo 
menos por enquanto. 
6. JUSTIFICATIVA 
A comunicação é fundamental para o nosso conhecimento é informação. Presente 
equipe teve uma longa duvida em escolher o seu tema para esse trabalho. Até que enfim 
resolvemos se basear nesse que é Amazonas nas ondas do radio: A era da convergência nas 
mídias, sabemos que o radio já existe anos, passou por grandes adaptações sofreu algumas 
pressões por causa do surgimento a internet, a mobilidade móvel causou uma grande revolução, 
poucos pessoas atualmente ouvem o radio, no seu radinho. A Lei nº 4.117/62, que instituiu o 
Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT) três estabeleceu os serviços de 
telecomunicações no Brasil, do qual faz parte o serviço de radiodifusão “destinado a ser 
recebido direta e livremente pelo público em geral, compreendendo a radiodifusão sonora 
(popularmente conhecido como ‘rádio’) e a televisão (mais conhecida pela abreviatura ‘TV’)”. 
O acesso é gratuito, bastando que os interessados adquiram aparelhos para a recepção. 
Pensar o rádio e suas possibilidades também é tratar de pesquisas de mercado. Os 
números, embora se saiba que não representam a totalidade do universo radiofônico, dão uma 
9 
 
mostra da importância de se conhecer o veículo e como ele é adotado pela população, uma vez 
que em 98% dos domicílios há, pelo menos, um aparelho de rádio. O futuro não reserva um 
índice melhor, já que praticamente não há produção de aparelhos exclusivamente de rádio. No 
entanto, o destino do rádio não está comprometido. As novas tecnologias - Radiodifusão 
noologias está convergindo às mídias para os mesmos aparelhos e, dessa forma, o rádio segue 
sua trajetória de quase 90 anos de sucesso. 
Podemos citar uma a Edilene Mafra que é praticamente uma amante do radio, “é em 
umas de suas pesquisas relatou que o radio nasceu em um momento que não havia uma forma 
mais eficaz de comunicação massiva, ele foi o companheiro, conselheiro, acalentador do 
ribeirinho por muito. Uniu famílias que estavam separadas, mostrou um mundo que muitos não 
sabiam que existia por meios das ondas sonoras.” Com isso podemos afirmar devido as 
evoluções tecnológicas, o radio continua sendo o parceiro fiel dos ribeirinhos, até mesmo das 
pessoas de mais idades que são acostumados a ouvir as noticias logo de manhã, através do radio. 
E o radio fez e faz um papel de integração social não somente no amazonas como no mundo. 
7. REFERENCIAL TEÓRICO 
Segundo Reinaldo Tavares, no livro Histórias que o rádio não contou, em 1864, o físico 
escocês James Clerk Maxwell lançou uma teoria revolucionária, afirmando que “uma onda 
luminosa podia ser considerada como uma perturbação eletromagnética que se propagava no 
espaço vazio atraída pelo éter”. 
Mas as experiências, apesar de comprovadas matematicamente, não tinham 
comprovação empírica até 1887, quando um estudante alemão chamado Heinrich Rudolf Hertz 
construiu um aparelho que produzia correntes alternadas de período extremamente curto e que 
variavam rapidamente, batizadas de “ondas hertzianas”. 
O desenvolvimento tecnológico é fruto do trabalho de uma série de pesquisadores, que 
a cada nova descoberta projetam novas possibilidades de alcance para o ser humano, a invenção 
do rádio mundialmente é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi. 
A partir das ondas hertzianas, Marconi teve a ideia de transmitir sinais a distância, assim, 
após descobrir o funcionamento da antena inventada por Hertz, enviou mensagens de Dover, 
na Inglaterra, para Viemeux, na França, em Código Morse, no ano de 1896, quando obteve 
patente da radiotelegrafia. 
Em 1901, Marconi enviou o primeiro sinal radiotelegráfico transoceânico, da Inglaterra para o 
Canadá. “A wireless, a sem fio, como começou a ser chamada a nova invenção, ligava terras e 
10 
 
mares, atravessava montanhas, espalhava as mensagens através do éter, sem nenhum outro 
suporte que as próprias ondas eletromagnéticas” (VIGIL, 2003). Tantas experiências renderam 
a Marconi o Prêmio Nobel de Física, em 1909. 
Neto (2009, p.18) alega que os primeiros sinais de som emitidos por radiotelegrafia no 
Brasil foram ouvidos em 1912, na Estação Telegráfica do bairro de Amaralina, em Salvador, 
capital da Bahia “emitidos por um rádio instalado a bordo do navio alemão ‘Van der Tann’, 
atracado no porto desta cidade.” 
De toda maneira, a primeira transmissão comprovada e eficiente de voz sem 
o uso de fios deu-se nos últimos dias de 1906, quando, usando um alternador 
desenvolvido pelo sueco Ernest Alexanderson, o canadense Reginald A. 
Fessenden transmitiu o som de um violino, trechos da Bíblia e uma gravação 
fonográfica, aplicando os princípios da amplitude modulada. (NEUBERGER, 
2012, p.52) 
Contudo, o mérito pelo “invento” do rádio poderia ser dado ao padre brasileiro Roberto 
Landell de Moura, que ao contrário de Marconi, foi bastante incompreendido e até acusado de 
atos de bruxaria. 
Impostor, mistificador, louco, bruxo, padre renegado, eram alguns ‘elogios’ 
que ele comumente recebia e, o pior, com o aval da própria Diocese, que não 
concordava com suas teorias, considerando-o praticante do espiritismo, 
candomblé ou bruxaria. (TAVARES, 1999). 
Segundo Walter Sampaio (1971), no livro Jornalismo Audiovisual, diz que o rádio teve 
início com a Rádio Clube, exatamente no dia 6 de abril de 1919, em Recife. Mas, Mário Ferraz 
Sampaio, no livro História do Rádio e da Televisão no Brasil e no Mundo diz que a primeira 
rádio do país foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, hoje Rádio Ministério da Educação e 
Cultura (MEC), em 1923. 
Entre 1892 e 1894 tiveram início as primeiras experiências de radiodifusão no 
Brasil, mais precisamente em Campinas, quando o padre Landell de Moura 
utilizou uma válvula amplificadora, de sua invenção e fabricação, que 
continha três eletrodos, e transmitiu, pela primeira vez, a palavra humana pelo 
espaço. Dois anos depois, repetiu a experiência, desta vez na capital paulista, 
entre a Avenida Paulista e o alto de Santana, o que equivale a uma distância 
de cerca de oito quilômetros em linha reta. Somente em 1901, no entanto, 
quatro anos após Marconi ter conseguido a patente por seu telégrafo, o 
governo brasileiro concedeu ao padre a patente 3.279. Em 1903 e 1904, 
Landell de Moura conseguiu, nos Estados Unidos, as patentes de três inventos: 
o transmissor de ondas (hertzianas ou landellianas), o telefone sem fio e o 
telégrafo sem fio. Em 1906, a invenção de um receptor simples, feito de sulfeto 
de chumbo natural (galena), seria a fórmula necessária à disseminação do 
rádio na década de 1920, já que era uma alternativa aos aparelhos produzidos 
industrialmente, cujos preços elevados inviabilizavam sua popularização. 
(NEUBERGER, 2012, p.52-53) 
11 
 
O marco do rádio no Brasil, foi em 7 de setembro de 1922, o I Centenário da 
Independência do País. Os participantes ouviram o discurso do Presidente da República,Epitácio Pessoa, e O Guarani de Carlos Gomes, apresentado no Teatro Municipal. Foi emitido 
por um transmissor de 500 watts, do alto do Corcovado, cuja recepção era feita por alto-falantes 
e 80 receptores, distribuídos a autoridades civis e militares do Brasil. 
Roquette-Pinto, considerado o Pai do Rádio Brasileiro, criou A Rádio Sociedade do Rio 
de Janeiro, junto com Henry Morize, cujo slogan era “Trabalhar pela cultura dos que vivem em 
nossa terra e pelo progresso do Brasil”, nasceu elitizada em termos de programação e inatingível 
para a maioria da população devido ao preço dos receptores. 
A emissora tinha um propósito sócio-cultural e buscava servir de apoio ao 
desenvolvimento do país, pois seria um meio ideal para atingir pobres e analfabetos. As notícias 
começaram a ser transmitidas nesta fase do rádio. Em 1925, a Rádio Sociedade do Rio de 
Janeiro já tinha diversos horários de radiojornais. 
Após a segunda metade da década de 1920, se ver a possibilidade de lucrar com o rádio. 
A primeira emissora a obter permissão para veicular publicidade foi a Rádio Clube do Brasil, 
criada em 1924, mais tarde transformada em Rádio Mundial e posteriormente integrante da 
Central Brasileira de Notícias (CBN). 
Nesta época, os ídolos da música popular passaram a se apresentar nos programas de 
rádio, modificando o intuito das primeiras transmissões no país. Além disso, a emissora passou 
a cobrar pelo espaço no rádio, faziam produções e comercializavam espaços de publicidade. 
A década de 1940 é considerado a “época de ouro” do rádio brasileiro, caracterizado 
por uma programação eclética, com programas de auditório, radionovelas, programas 
humorísticos, esporte e jornalismo. Antes desse momento, o rádio vivia de grandes 
experimentações, realizadas por visionários, que buscavam, além de lucro, obviamente, 
consolidar o veículo como um meio de comunicação ideal. E conseguiram. 
A partir de 1946, com o surgimento das fitas magnéticas, o rádio ganha agilidade, 
principalmente na área jornalística. Outros inventos tecnológicos, como a substituição das 
válvulas retificadoras por retificadores de selênio (transistores), também causam revolução, 
garantindo miniaturização e agilidade ao rádio. 
Com o passar dos tempos, passaram a surgir as emissoras com transmissão em 
frequência modulada (FM). Até então, usava-se apenas a amplitude modulada (AM), por meio 
das ondas médias (OM), das ondas curtas (OC) e das ondas tropicais (OT). A principal 
12 
 
vantagem é que a transmissão em FM possui qualidade sonora superior. Contudo, não tem a 
mesma capacidade para atingir longas distâncias. 
Magnoni (2001) destaca que até o final da Segunda Guerra Mundial, o predomínio da 
comunicação radiofônica e cinematográfica foi absoluto. 
Após 1950, o rádio perdeu para a tevê a preferência dos anunciantes e dos 
artistas, embora tenha conseguido manter a audiência. (...) O que salvou o 
rádio do desaparecimento foi a invenção do transistor no final dos anos 1940 
e a popularização a partir da década de 1970, das emissoras em Freqüência 
Modulada (FM), um sistema de transmissão com melhor qualidade sonora 
desenvolvido em 1933 pelo norteamericano Edwin Armstrong. O rádio em 
FM se popularizou com a multiplicação de emissoras musicais de alcance 
local e regional, voltadas para o público jovem urbano. Bardeen, Brattain e 
Shocley, físicos da empresa norte-americana Bell Laboratories receberam, em 
1947, o Prêmio Nobel pela descoberta do transistor. O transistor permitiu que 
os japoneses fabricassem a partir da década seguinte e com a licença dos EUA, 
bilhões de radinhos portáteis. (...) O rádio de pilha tornou-se o produto 
eletrônico mais barato e desejado que a indústria de bens de consumo 
conseguiu produzir durante o século XX. (MAGNONI, 2001, p.86) 
A rápida expansão das FMs pelo interior foi incentivada pelo governo, a fim de se 
garantir que todo o território nacional tivesse o alcance dos serviços de radiodifusão. Uma das 
formas encontradas pelo governo para educar tecnicamente o povo foi o Projeto Minerva, de 
educação a distância, por meio do rádio e da TV. 
Nos anos 80 surgiram as agências de produção radiofônica, que produziam programas 
variados e vendiam as gravações para as emissoras de menor porte. A pioneira foi a Studio Free. 
Essa novidade tornou-se possível, principalmente, em função da utilização dos canais de 
satélite, que favoreceu a formação de redes de emissoras. 
Neste mesmo ano, o Brasil passou a contar com um satélite próprio, o Brasilsat A1. Um 
ano depois, foi lançado o segundo satélite, o A2. O próximo passo foi a criação do serviço 
Radiosat pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), que deu 
início à formação de redes de emissoras das capitais e do interior. A Rede Bandeirantes de 
Rádio passou a operar um canal de satélite próprio, em 1989. 
Uma outra revolução dos anos 1980 dizem respeito à utilização do compact disc audio 
digital (CD-DA), que começou a ser usado pela Rádio Jornal do Brasil FM. Logo a Rádio 
Cidade, do mesmo grupo, passa a utilizar o sistema e a possibilidade de transmissão por ondas 
médias com som estéreo, o AM estéreo. 
As primeiras transmissões de rádio no Amazonas aconteceram em 1927, em um período 
de desenvolvimento econômica. Nesse período, Manaus era uma das cidades brasileiras mais 
13 
 
desenvolvidas por conta dos grandes investimentos dos barões da borracha. Desse modo, como 
em outros lugares do país, o rádio amazonense estava diretamente ligado à política. 
A “Voz de Manaós” foi inaugurada na primeira quinzena de abril do ano de 1927. A 
emissora tinha como principal objetivo “transmitir para os municípios do interior dados e 
informações atualizadas das cotações e valorizações dos produtos naturais nas bolsas 
internacionais, a situação da moeda brasileira e o câmbio exterior” (NOGUEIRA, 1999, p. 39). 
Nos dias em que as informações comerciais não eram veiculadas, funcionários 
da companhia telegráfica convidavam artistas locais, na maioria seresteiros, 
para fazer apresentações ao vivo de números de can to e poesia. Sem 
periodicidade fixa, estes espetáculos improvisados passaram a dar vida e 
personalidade à estação, batizada de Voz de Manaós. Nos dias de transmissões 
artísticas, havia um tipo de expectativa curiosa entre o restrito número de 
possuidores de aparelhos. (NOGUEIRA, 1999, p. 39) 
 No Amazonas, o rádio se tornou o principal meio de comunicação popular, servindo 
como uma importante ferramenta para promover a cidadania ao homem do interior que se 
mantinha isolado do restante do país. Com o passar do tempo, o surgimento de outros meios de 
comunicação e a falta de investimentos na área, o rádio ficou menos utilizado no que diz 
respeito à tecnologia, contudo persiste como uma das principais fontes de informação e 
entretenimento. 
Com o surgimento da televisão no Brasil, na década de 50, o rádio passou pela sua 
primeira Radiomorfose (Prata, 2009). Apesar da televisão só ter começado a sua consolidação 
na década de 60, levou o rádio a buscar novas alternativas para se manter vivo entre os meios 
de comunicação. As programações de entretenimento migraram para a TV, com isso, o rádio 
passou a investir em programas noticiosos. 
Em 15 de novembro de 1954, surge a Rádio Rio Mar, período em que a Rádio Difusora e a Baré 
investiam no entretenimento. A emissora pertencia aos jornalistas Agnaldo e Aluísio Acher 
Pinto, proprietários do “Diário da Tarde” e do “O Jornal”. Em pouco tempo a Rádio Rio Mar 
se popularizou, por conta da nova proposta de programação de cunho jornalístico. 
A Rio Mar apresentou um marco decisivo no processo de consolidação do 
rádio no Amazonas e acabou porinspirar reformulações na programação das 
emissoras concorrentes que gradativamente aderiram à fórmula do 
radiojornalismo. (NOGUEIRA, 1999, p.168). 
 Nos anos 2000, com a consolidação da internet, foi determinante para o despertar do 
rádio amazonense que acaba encontrando novas possibilidades. Ao entrar na era digital o rádio 
14 
 
se reinventou, quebrando as barreiras geográficas e sendo propagando para novos públicos, 
podendo ser ouvida em esfera global, basta ter acesso a internet. 
 Com as rádios na web ou webrádios, o rádio se reinventa, assim como acontece com 
todas as outras mídias, e passa a fazer parte de um cenário completamente diferente. O rádio, 
mesmo sendo um meio de comunicação antigo, não é estático, pelo contrário, está em constante 
mudança, se atualizando e se adaptando aos novos meios. 
Essa é a era da convergência, na qual, cada vez mais, as mídias assemelham-se na 
Internet. Afinal, a internet pode apresentar texto, imagem, vídeo e áudio, por isso os formatos 
tradicionais aderem a ferramenta para se tornarem mais completos. A presença cada vez mais 
dinâmica do universo das redes sociais também causa muita mudança no cenário da 
comunicação. 
A Internet comercial chegou ao Brasil em 1995, mas sua origem remonta à década de 
1970 com a Arpanet, rede criada pela Agência de Projetos de Pesquisa do Departamento de 
Defesa dos Estados Unidos, com o objetivo de criar um sistema de transmissão de informações 
militares estratégicas resistente a ataques nucleares durante a Guerra Fria. 
O ciberespaço constitui-se em uma estrutura comunicativa de livre circulação 
de mensagens, disseminadas de forma transversal e vertical, aleatória e 
associativa, caótica, multidirecional, coletiva e, ao mesmo tempo, 
personalizada. Esse hipertexto mundial interativo é, justamente, o espaço onde 
cada um pode adicionar ou retirar informações, contribuindo para a 
modificação de sua estrutura. (NEUBERGER, 2005) 
De acordo com a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade dos domicílios brasileiros 
passaram a ter acesso à internet em 2014. Os dados referentes a 2014 mostram que 36,8 milhões 
de casas estavam conectadas, o que representa 54,9% do total. Em 2013, esse índice era de 48%. 
O IBGE, além de medir conexões feitas com computador, como foi feito até o Pnad de 
2013, o instituto passou a contabilizar acessos com smartphones, tablets, TVs e outros 
dispositivos. O maior índice de uso da internet foi encontrado entre as casas com renda per 
capita de mais de cinco salários mínimos: 88,9% eram conectadas. 
Apesar de ter ampla presença nos lares brasileiros, os PCs estão sendo deixados de lado. 
De 2013 para 2014, caiu de 78,3 milhões para 76,9 milhões o número de pessoas que usavam 
computadores para acessar a internet. A inclusão digital foi promovida pela adoção do celular 
como aparelho preferencial para navegar. A cada cinco casas, quatro usam telefone móvel para 
se conectar. 
15 
 
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Kantar IBOPE Media, divulgada esse ano 
(2017), 89% da população brasileira consome rádio regularmente. As notícias, prestação de 
serviços, músicas e programas esportivos são os preferidos dos ouvintes. Ao todo, mais de 53 
milhões de pessoas ouvem rádios nas regiões analisadas. 
A pesquisa revela que 65% das pessoas ouvem rádio por meio de aparelhos comuns 
(receptores portáteis, rádio relógio, etc.), 24% nos automóveis e 16% em telefones celulares 
com receptores de sinal FM. A população na faixa etária entre 30 e 39 anos são os que mais 
ouvem rádio 28%. A faixa-etária entre 40 e 49 vem em seguida, com 27%. 
Hoje em dia, o rádio não está presente apenas em aparelhos convencionais, mas está em 
celulares, MP3, MP4, tablets, computador, etc. Essas novas possibilidades fazem com que o 
rádio esteja cada vez mais presente na sociedade, e ao mesmo tempo com mais concorrências, 
já que esses aparelhos proporcionam outras funcionalidades. 
As pequenas rádios têm colocado apenas um link em tempo real (por streaming), 
enquanto as rádios maiores buscaram utilizar a web de forma mais completa, tentando ampliar 
seus serviços e se aproximar ainda mais de seu público, aproveitando os recursos das redes 
sociais. 
 O termo “webrádio”, podemos dizer que é um novo formato de rádio. Nesse caso, a 
rádio também pode estar somente em streaming ou utilizando-se de todos os recursos 
disponíveis na web, como componentes gráficos, tabelas, fotografias, textos escritos, imagens 
de vídeo e outros elementos que complementam a informação. 
Os sites “tudoradio.com” e “radios.com.br”, disponibilizam o acesso a todas as rádios 
do país, e até rádios internacionais. Para facilitar o acesso também no celular ou tablet, eles 
desenvolveram aplicativos que proporcionam a mesma funcionalidade do site, fazendo com que 
as rádios do mundo estejam a “um clique” de nós. É a proximidade do rádio, umas das principais 
características, desde seu surgimento. 
Esses sites possibilitam ainda filtragem por categoria, facilitando ainda mais para o 
ouvinte que tem sua preferência de programação. 
Kuhn (2005), utiliza o termo webrádios (netrádio) para emissoras convencionais de 
rádio com transmissão via internet e virtuais (webcasters ou ainda Internet-only) para estações 
com existência apenas na internet. O autor acredita que “toda rádio virtual é uma webrádio, 
embora uma webrádio não seja necessariamente uma rádio virtual” (KUHN, 2005. p.31) 
Entre todas essas mudanças em que o rádio pela Internet apresenta, está nas barreiras 
geográficas, ele rompeu com as fronteiras e possibilita o acesso a esse meio de qualquer parte 
16 
 
do mundo e a qualquer hora, caracterizando uma nova concepção de espaço e tempo 
radiofônico. Afinal, pode-se ouvir uma rádio do interior do Estado do Amazonas em qualquer 
lugar do mundo, basta ter acesso a internet. 
8. METODOLOGIA 
Para o desenvolvimento do projeto de pesquisa, iremos entrevistar três profissionais de 
rádio com experiência no assunto a ser abordado. As entrevistas serão abertas, onde os 
entrevistados terão a liberdade de dar suas respostas de maneira mais completa, usando os 
conhecimentos adquiridos em suas carreiras, perguntas que não induzem respostas. 
Esse tipo de entrevista é também conhecido como entrevista informal. “...É 
recomendada nos estudos exploratórios, que visam abordar realidades pouco conhecidas pelo 
pesquisador, ou então oferecer visão aproximativa do problema pesquisado” (GIL, 2008, 
p.111). 
Serão feitas pesquisas através de perguntas semiestruturadas para o público em geral, 
para obtermos resultados sobre a audiência do rádio no Amazonas, o que tem mudado nas 
últimas décadas e se o tempo do rádio está se acabando. “...são desenvolvidas de forma mais 
espontânea, sem que estejam sujeitas a um modelo preestabelecido de interrogação” (GIL,2008, 
p.111). 
Durante as pesquisas serão expostos pela equipe dados oficias de recepções radiofônicas 
na região amazônica. Com isso nossa pesquisa será quantitativa, pois traremos números e as 
descrições deles. 
A pesquisa será explicativa, onde os fatos serão registrados, analisados, interpretados e 
suas causas identificados. Pesquisas descritivas, onde não poderá haver a interferência da 
equipe, onde devemos apenas descobrir a frequência com que o fenômeno da audiência rádio 
no Amazonas acontece ou como se estrutura. 
“Algumas pesquisas descritivas vão além da simples identificação da 
existência de relações variáveis, pretendendo determinar a natureza dessa 
relação. Neste caso tem-se uma pesquisa descritiva que se aproxima da 
explicativa”(GIL, 2008, p.28). 
E por fim a pesquisa explorativa, onde serão estabelecidas critérios, métodos e técnicas 
para elaboração das pesquisas e oferecermos informações sobre objeto do nosso estudo e 
formularmos hipóteses. 
 
17 
 
9. CRONOGRAMA 
 
Atividades 2017 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov 
Pesquisa do 
tema 
 X 
Definição do 
tema 
 X 
Pesquisa 
bibliográfica 
 
 X 
 
Coleta de Dados 
 X 
 
Apresentação e 
discussão dos 
dados 
 
 X 
 
Elaboração do 
projeto 
 X 
Entrega do 
projeto 
 X 
Elaboração do 
Artigo 
 X X X X 
Entrega e 
Defesa do Artigo 
 X 
Tabela 1: Cronograma de execução de atividades 
Fonte: Elaborado pelos autores (2017) 
 
 
 
18 
 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pnad – Pesquisa Nacional Por Amostra 
de Domicílios, 2014. Disponível em: 
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv95753.pdf>. Acesso em 22 ago. 2017. 
Kantar IBOPE Media. Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. Disponível em: 
<https://www.kantaribopemedia.com/o-ouvinte-de-radio-nunca-visto-antes/. Acesso em 22 
ago. 2017. 
KUHN, Fernando. O rádio entre o local e o global: fluxo, contrafluxo e identidade cultural 
na internet. São Bernardo do Campo: UMESP, 2005. p.31 
MAGNONI, A. F. Primeiras aproximações sobre pedagogia dos multimeios para o ensino 
superior. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita 
Filho, UNESP, 2001. 
NEUBERGER, Rachel Severo Alves. O rádio na era da convergência das mídias. 1. ed. Cruz 
das Almas: Ed. UFRB, 2012. 
NEUBERGER, Rachel Severo Alves. Comunidade Virtual: a experiência do portal 
“Comunique-se”. Dissertação de mestrado, Unimar, Marília-SP. Disponível em: 
<http://www.unimar.br/pos/trabalhos/arquivos/a4b1ec531476154a556716539d312fb4. pdf>. 
Acesso em: 20 ago. 2017 
NOGUEIRA, L. E. Rádio do País das Amazonas. Manaus: Valer, 1999. 
PERFILINO, NETO. Memória do Rádio. Salvador: dez 2009. 
PRATA, N. Webradio: novos gêneros, novas formas de interação. Florianópolis: Insular, 
2009 
SAMPAIO, Mário. História do Rádio e da Televisão no Brasil e no Mundo: memórias de 
um pioneiro. Ed. Achiamé, 1984. 
19 
 
SAMPAIO, Walter. Jornalismo audiovisual: teoria e prática do jornalismo no rádio, TV e 
cinema. Ed. Vozes, 1971. 
TAVARES, Reynaldo. Histórias que o rádio não contou. São Paulo: Harbra, 1999. 
VIGIL, José Ignacio López. Manual urgente para radialistas apaixonados. Tradução: 
Maria Luísa Garcia Prada. São Paulo: Paulinas, 2003.

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