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Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Estruturas Poliméricas (Capítulo 15) Características, Aplicações e o Processamento dos Polímeros (Capítulo 16) Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Introdução - Classificação dos Polímeros Polímeros Naturais: derivados de plantas e animais Madeira, borracha, algodão, lã, couro, seda, proteína, enzima, amidos e celulose. Celulose Proteína Polímeros Sintéticos: sintetizados a partir de moléculas orgânicas pequenas Plásticos, borrachas e materiais fibrosos. Propriedades podem ser controladas Silicone Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Moléculas de Hidrocarbonetos Muito polímeros são orgânicos e formados por moléculas de Hidrocarbonetos; Cada átomo de C tem 4 e- que podem estabelecer ligações atômicas com átomos vizinhos e cada H tem 1 e- na mesma condição. Ligações saturadas Ligações insaturadas metano etano propano etileno acetileno Ex.: Moléculas parafínicas Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Definições: 1. Moléculas dos Polímeros: materiais orgânicos ou inorgânicos, naturais ou sintéticos, de alto peso molecular (macro-moléculas), cuja estrutura molecular consiste na repetição de pequenas unidades, chamadas meros, que compõem as macromoléculas. 2. Monômero: moléculas constituída por um único mero. 3. Polimerização: reações químicas intermoleculares pelas quais os monômeros são ligados, na forma de meros, à estrutura molecular da cadeia. Monômero Mero Polímero Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Macromoléculas Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO De onde vem os polímeros ? Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Polimerização Os monômeros reagem entre si formando uma longa sequência de unidades repetitivas (meros). Os mecanismos de polimerização podem ser classificados em: adição e condensação. Polimerização por adição (por reação em cadeia): 1) Iniciação: formação de sítio reativo a partir de uma espécie iniciadora (ou catalisadora) e monômero. Curiosidade: período para desenvolver uma molécula com 1000unidades mero é da ordem de 10-3s. 2) Propagação da reação: crescimento linear da molécula. 3) Terminação da reação: desativação do sítio reativo C H C H H H R C H H C H H + R C H H C H H C H C H H H C H H C H H C H C H H H R + R Ex.: Polipropileno, cloreto de polivinila e poliestireno. C H H C H H C H C H H H C H H C H H C H H C H H C H H C H H R Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Polimerização Polimerização por condensação (ou reação em estágios): neste processo, as reações químicas intermoleculares ocorrem por etapas, e em geral envolvem mais de um tipo de monômero. Etileno glicol Ácido adípico Poliéster Esse processo se repete sucessivamente, produzindo, neste caso, uma molécula linear e um sobproduto de peso molecular pequeno. Ex.: Poliéster, náilon e policarbonato. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Alguns exemplos Unidade mero Unidade mero Cloreto de polivinila (PVC) Polipropileno (PP) Unidade mero Politetrafluoroetileno (PTFE) Teflon C F F C F C F F C FF F C H H C H Cl C H H C H Cl C H H C H H C H C H H C C H HCH3 H CH3 Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Fenol-formaldeído (Baquelite) Poliestireno (PS) Alguns exemplos H C C H H C CH 3 H C C O CH 3 O H Polimetil metacrilato (PMMA) OH CH 2 CH 2 CH 2 Poliexametileno adipamida (náilon) Polietileno tereftalato (PET) N H C H H C H N H C H C O O C O C O C O C H H H H O O C CH 3 CH 3 O C O Policarbonato Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Peso molecular Mn = peso molecular médio pelo número de moléculas; Mi = peso molecular médio da faixa de tamanhos i; xi = fração do número total das cadeias que se encontram dentro da faixa de tamanhos correspondentes. Mp = peso molecular médio pelo peso; wi = fração em peso das moléculas dentro do mesmo intervalo de tamanhos. Grau de Polimerização Representa a quantidade média de meros existentes numa molécula (tamanho médio da cadeia) m M n nn m M n p p m = peso molecular do mero Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Forma molecular Macromolécula contendo espirais, torções e dobras aleatórias, produzidas por torção e rotações das ligações da cadeia em três dimensões Modelo Tridimensional do Polietileno Confere ao polímero característica elástica Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Estrutura molecular Linear Ramificado Ligações Cruzadas Em rede Unidade mero Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Copolímeros • Homopolímero: polímero derivado de apenas uma espécie de monômero. • Copolímero: polímero derivado de duas ou mais espécies de monômero Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Cristalinidade em Polímeros: Modelo micélio • O arranjo atômico em polímeros é mais complexo do que em metais e cerâmicas; • Os polímeros são geralmente parcialmente cristalinos, com regiões cristalinas dispersas em uma matriz amorfa. Região com alta cristalinidade Região amorfa Arranjo de cadeias moleculares em uma célula unitária para o polietileno Possíveis rotações e torções em torno de ligações simples podem levar à formação de cadeias poliméricas não necessariamente retilíneas. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO O grau de cristalinidade é definido por: Quanto mais cristalino, maior a densidade, a resistência mecânica, a resistência à dissolução e ao amolecimento pelo calor. Taxa de resfriamento durante a solidificação: tempo é necessário para as cadeias se moverem e se alinharem em uma estrutura cristalina; Complexidade do mero: quanto mais complexo o mero, menos cristalino o polímero; Configuração da cadeia: polímero lineares cristalizam com facilidade, ramificações inibem a cristalização, polímeros em rede são quase totalmente amorfos e são possíveis vários graus de cristalinidade para polímeros com ligações cruzadas. Copolimerização: se os meros se arranjam mais regularmente, são maisfáceis de cristalizar. Ex: Copolímeros em bloco e alternados cristalizam mais facilmente que os aleatórios ou por enxerto. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Estrutura Cristalina Esferulítica Cristalização a partir do material fundido Cristalização se inicia em núcleos individuais e se desenvolve radialmente formando os esferulitos. Esferulitos diferentes graus de perfeição e tamanhos. Cruz de malta Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Esferulitos • Entre as lamelas cristalinas, há regiões desordenadas, denominadas regiões amorfas. • Uma cadeia poliméricas pode estar parcialmente em uma lamela cristalina e parcialmente em um estado amorfo. Algumas cadeias começam em uma lamela, cruza a região amorfa e, então, se juntam a outra lamela. Estas cadeias são denominadas “moléculas de amarração”. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Características Mecânicas e Termomecânicas Comportamento Tensão x Deformação São encontrados 3 tipos de comportamento tensão x deformação: - Polímero frágil: sofre fratura enquanto se deforma elasticamente. - Polímero plástico: a deformação inicial é elástica, seguida de escoamento e por uma região de deformação plástica (semelhante aos metais). - Polímero elástico: deformação totalmente elástica; essa elasticidade, típica da borracha, grandes deformações recuperáveis são produzidas, mesmo sob pequenos níveis de tensão (apresentada pelos elastômeros) Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Comportamento mecânico dos polímeros Módulo de elasticidade (módulo de tração) tensão/deformação: 7MPa 4GPa Polímeros Elásticos Rígidos 48GPa 410GPa Metais Ductibilidade: é o alongamento percentual Limite de escoamento (polímeros plástico): é o valor máximo da curva y Limite de resistência à tração: tensão na qual a fratura ocorre TS (pode ser maior ou menor que y) Polímeros Máx. de 100MPa Ligas metálicas Máx. de 4100GPa Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Variação do Comportamento mecânico com a temperatura Influência da temperatura sobre as propriedades mecânicas do PMMA Variações que se observa com a temperatura: • Diminuição do módulo de elasticidade; • Diminuição do limite de resistência à tração; • Aumento do alongamento à rotura (melhora a ductibilidade). Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Mecanismo de Deformação Plástica 1. Duas lamelas e material amorfo interlamelar amorfo interlamelar antes de aplicar uma deformação 2. As cadeias nas regiões amorfas deslizam umas contra as outras e se alinham na direção do carregamento. 3. Alinhamento das lamelas de cadeias de polímero durante a segunda fase da deformação 4. Separação de blocos cristalinos das lamelas durante a terceira fase 5. Orientação dos segmentos cristalinos e das cadeias de ligação ao longo do eixo de tração na fase final da deformação. Deformação de polímeros semicristalinos Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Deformação Macroscópica 2 – Limite de escoamento superior: Pequeno pescoço se forma na seção útil do corpo de prova. 1 – Corpo de prova antes do ensaio de tração 3 – Ponto de resistência à continuidade da deformação e o alongamento do corpo de prova prossegue pela propagação do pescoço. Em um ensaio de tração, um corpo de prova é submetido a um esforço que tende a alongá-lo ou esticá-lo até à ruptura Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Deformação Macroscópica 2 1 3 Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Fatores que influenciam as propriedades mecânicas dos polímeros O aumento da temperatura e a diminuição da taxa de deformação: • diminuem E (módulo de tração) e LRT e melhoram a ductilidade; Aumento do peso molecular: • aumenta o LRT; Aumento do grau de cristalinidade: • provoca um aumento do E e, geralmente, aumenta o LRT o que torna o material mais frágil (diminuição da ductilidade) Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Fatores que influenciam as propriedades mecânicas dos polímeros • Pré-deformação (estiramento) O estiramento é o endurecimento do material após a aplicação de uma tração. É uma técnica de enrijecimento, que aumenta a resistência mecânica e o módulo de tração em polímeros semicristalinos. • Tratamento térmico -Materiais não estirados: recozimento aumenta módulo de tração, o limite de escoamento e diminui a ductilidade → efeito oposto daquele obsevado para materiais metálicos. - Materiais submetido ao estiramento: comportamento oposto devido a perda de orientação da cadeia. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Efeito do grau de cristalinidade e da massa molar nas características físicas do polietileno (PE) Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Fenômeno da Cristalização, Fusão e Transição Vítrea Cristalização - Processo segundo o qual, mediante a um resfriamento, uma fase sólida ordenada é produzida a partir de um líquido fundido que possui uma estrutura molecular altamente aleatória. Ponto de Fusão - Ocorre quando o polímero é aquecido. Não ocorre a uma temperatura definida. O polímero amolece, sua viscosidade muda numa faixa de 50oC . A fusão ocorre em termoplásticos. Um polímero cristalino possui um ponto de fusão definido Tf. Transição Vítrea - Ocorre com polímero amorfo, o qual, quando resfriado a partir de um líquido fundido, se tornam sólidos rígidos, mantendo a estrutura molecular desordenada, característica do estado líquido. Propriedades Físicas e Mecânicas são altamente sensível as mudanças térmicas Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Fatores que Influenciam a Tf e Tv Flexibilidade da cadeia principal: Quanto mais flexível é a cadeia principal, melhor o polímero se moverá e mais baixa será a sua TV e Tf. Diminui a Flexibilidade e Aumenta a Tv ,Tf : 1) Tamanho e tipo dos grupos laterais 2) Grupos laterais polares (Ex.: Cl, OH, CN) 3) Grupo aromático 4) Ligações duplas na cadeia 5) Maior peso molecular 6) Nível de ramificação Grupo lateral volumoso C H C H H CH 3 C H C H H H Tf= 175°C Tf= 115°C Grupo lateral polar C H C H H Cl C H C H H H Tf= 212°C Tf= 115°C Tv= -18°C C H C H H Tv= 100°C Tv= 87°C C H C H H CH 3 Tv= -18°C Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Classificação dos Polímeros Termoplásticos • Necessitam de calor para serem moldados (amolecem quandoaquecidos e endurecem quando são resfriados); • Processo reversíveis e que podem ser repetidos (transformação física), ou seja, são recicláveis; • Materiais moles e dúcteis; • Polímeros com cadeias lineares e ramificados (com força de interação relativamente fracas); • Maior utilização industrial (70% em peso da quantidade total de plásticos) Ex.: Polietileno (PE), Polipropileno (PP), Poli(cloreto de vinila) PVC, poli(metacrilato de metila) (PMMA), Poliestireno (PS). Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Classificação dos Polímeros Termofixos • Cadeias com alta densidade de ligações cruzadas (covalentes); • Ligações entre as cadeias impedem o movimento rotacional e vibracional da cadeia em alta temperatura; • Permanecem rígidos com o aumento da temperatura; • Temperatura excessiva promoverá o rompimento das ligações cruzadas e a degradação do polímero, ou seja, polímeros termofixos não são recicláveis; Ex.: Adesivos, tintas, resina fenólica (baquelite), resina epóxi, resinas de poliéster, embutimento de amostras metalográficas. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Elastômero Quando submetidas a tensão, os elastômeros se deformam, mas voltam ao estado inicial quando a tensão é removida. São amorfos ou com baixa cristalinidade, possuindo cadeias moleculares naturalmente espiraladas e dobradas; Apresentam altas deformações elásticas, resultantes da combinação de alta mobilidade local de trechos de cadeia (baixa energia de interação intermolecular) e baixa mobilidade total das cadeias (ligações covalentes cruzadas entre cadeias ou reticuladas). Cadeia de moléculas de um elastômero: (a) no estado não-deformado (livre de tensões) (b) deformado elasticamente em resposta a uma tensão s Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Substâncias exógenas que modificam ou melhoram as propriedades mecânicas, químicas e físicas tornando o polímero útil para determinado serviço ENCHIMENTOS – melhora o limite de resistência à tração e compressão, a resistência à brasão, tenacidade estabilidade dimensional e térmica. PLASTICIZANTES – melhora a ductibilidade, flexibilidade e tenacidade. Reduz a dureza e rigidez ESTABILIZADORES – evita deterioração do polímero causada pelo exposição à luz e a oxidação CORANTES – conferem uma cor específica ao polímero RETARDADORES DE CHAMA – conferem ao polímero resistência à inflamabilidade Aditivos para Polímeros Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Parte cristalina T maior que TF e amorfa T maior que TV Para processar composições moldáveis para fabricação de artefatos de borracha ou plástico é necessário que a composição passe por um estado fluido: Sem ou com aquecimento Sem ou com pressão Ou através da adição de um líquido Técnicas de Conformação Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Polímero prensado contra matrizes aquecidas Moldagem por Compressão: 1 - Polímero a aditivos são misturados na parte inferior do molde; 2 - O molde superior e inferior são aquecidos; 3 - O molde é fechado e calor e pressão são aplicados; 4 - O material se torna viscoso e se ajusta à forma do molde; Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Ingredientes sólidos são derretidos em uma câmara de transferência aquecida. O processo é usado com polímeros termofixos e para peças com geometria complexa. Moldagem por Transferência: Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO 1. Molde é fechado; 2. Êmbolo avança injetando o material no molde; 3. Êmbolo retrai e carga do próximo ciclo de injeção é alimentada, enquanto o molde permanece fechado até que o moldado tenha atingido temperatura que permita sua remoção sem distorções; 4. Molde é aberto e moldado é extraído (1) (2) (3) (4) Moldagem por Injeção Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO 1. Uma rosca mecânica ou parafuso empurra o material peletizado; 2. O material fundido é compactado e conformado; 3. A massa fundida é forçada passar através do orifício da matriz; 4. A solidificação do segmento extrudado é acelerado por sopradores ou por borrifadores de água. Moldagem por Extrusão Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO 1. Processo descontínuo; 2. Adequado para obtenção de peças ocas; 3. Processo de insuflação de ar ou vapor no interior de uma pré forma (tubo), geralmente obtido por extrusão, inserida no molde; 4. Aplicável a materiais termoplásticos, na industria de embalagens. Ex.: frascos, garrafas, brinquedos volumosos Moldagem por Insuflação Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO O processo de vulcanização consiste de reações químicas irreversíveis entre cadeias do elastômero e o enxofre (ou outro agente), gerando ligações cruzadas entre cadeias. • Borracha não-vulcanizada: mais macia, pegajosa e com baixa resistência à abrasão. • Borracha vulcanizada: valores maiores de módulo de elasticidade, resistência à tração e resistência à degradação oxidativa. Processo de Vulcanização Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO - Aplicável para obtenção de fibras de polímeros pouco resistentes ao calor, porém sensíveis a solventes aquecidos. - Solução altamente viscosa é passada através de orifícios da fieira, os filamentos se solidificam pela evaporação do solvente, dentro de uma câmara adequada à sua recuperação. Modelagem por Fiação Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações -Vítreo (amorfo) - Termoplástico, poliadição - Transparente - Biocompatível • Polimetilmetacrilato (PMMA) Lentes oculares Dentes postiços Bombas sanguíneas Membranas para diálise Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações - Muito inerte - Denso e seimicristalino - Tensão superficial muito baixa - Baixo coeficiente de atrito Proteção de panela Cateter Ligamento e tendões artificiais Enxerto vascular • Politetrafluoretileno Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações Implante mamário Espumas Telhas • Poliuretano - Polímero termorrígido - Resistência à abrasão - Elevada resistência à tração - Elevada resistência à propagação de rasgos - Boa elasticidade ao choque - Boa flexibilidade à baixas temperaturas - Possui boa resistência dielétrica (mas não é recomendado como material isolante) Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações • Poliamida (Naylon) - Boas propriedades mecânicas; - Resistência a solventes orgânicos e hidrocarbonetos; - Forte capacidade de absorção de umidade; - Resistência a baixastemperaturas (-65°C); - Estabilidade termo-oxidativa;. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações • Policloreto de Vinila (PVC) - Resistência a produtos químicos; - Baixa absorção de umidade; - Pode ser soldado, possibilitando a fabricação de tanques, conexões, válvula e equipamento para indústria química. - Baixo custo; - Impermeável a gases e líquidos; - Elevada resistência a chama, pela presença do cloro; Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações • Poliestireno (PS) - Fácil processamento - Fácil coloração -Baixo custo - Semelhante ao vidro - Baixa densidade e absorção de umidade - Baixa resistência a solventes orgânicos, calor e intempéries Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações • Polietileno (PE) - Atóxico; - Elevada resistência química; - Boa resistência ao impacto; - Ótimas propriedades de isolamento térmico; - Pode ser usinado soldado ; - Baixo índice de absorção de água Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações • Poliproprileno (PP) - Baixo custo; - Elevada resistência química e a solventes; - Fácil moldagem e coloração ; - Adsorve pouco umidade; - Alta resistência à fratura por flexão ou fadiga e à brasão; - Boa resistência ao impacto acima de 150oC; - Boa estabilidade térmica; - Maior sensibilidade à luz UV e agentes de oxidação, sofrendo degradação com maior facilidade. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações • Policarbonato (PC) - Semelhante ao vidro (transparência); - Excelente resistência ao impacto; - Excelente propriedades mecânicas; - Resistência à intempéries e à chama; - Bom isolamento térmico; - Boa usinabilidade. Clique para editar o estilo do título mestre 17/06/2011 Paulo Emílio Valadão de Miranda | Professor Titular UFRJ POLÍMERO Aplicações • Klevar – DuPont Longas cadeias de anel benzeno interconectadas com grupos amida. Sua organização estrutural permite obter resistência 5 vezes maior do que no aço. - Alta resistência à fadiga, ao desgaste e à impactos; - Não é eletricamente condutiva; - Imune a ataque químico (inerte); - Resistente à chama e ao calor; - Flexível e leve.
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