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Direito Eleitoral

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Direito Eleitoral
- Evolução histórica do Direito eleitoral no Brasil
Período Colonial 
	No período do descobrimento, não havia eleições, mas foram instituídos cargos políticos como governadoria e ouvidoria gerais, ocupados por nomeação do Rei de Portugal. As primeiras normas eleitorais brasileiras foram estabelecidas no período colonial pelas chamadas Ordenações do Reino em 1603.
	A história registra eleições para as Câmaras Municipais, mas a capacidade eleitoral ativa (o direito de votar) era restrita aos “homens bons”, de acordo com as Ordenações Afonsinas e Filipinas.
Período Imperial
Com a proclamação da independência em 1822, dá-se inicio ao Período Imperial da história brasileira, marcada pela primeira Constituição Brasileira, outorgada por D. Pedro I.
	O modelo de cidadania adotado pela Carta, estabelecia algumas regras para as eleições – artigos 6º ao 8º e 40, 90 a 97, dispunham, basicamente, acerca das eleições para cargos políticos, estabelecendo o voto indireto. O sufrágio era restrito e o voto censitário, uma vez que dependia de certas condições econômicas. Para candidatar-se, naquela época, era necessário ter renda anual superior a oitocentos mil réis.
	A lei 3029 de janeiro de 1881 Lei Saraiva, foi um marco importante, pois estabeleceu o exercício do voto ao analfabeto pela primeira vez na história do Brasil.
República Velha
 A constituição republicana de 1891 estabeleceu o sufrágio direto e a garantia da vitória eleitoral por maioria absoluta de votos obtidos aos cargos de presidente e vice-presidente da república, também foram estabelecidas as primeiras regras de inelegibilidade.
Período Pós Revolução de 1930
Após a revolução, inaugura-se uma nova fase no Direito Eleitoral Brasileiro, o primeiro Código eleitoral foi instituído por meio do decreto 21.076/32 que estabeleceu eleições diretas e o voto feminino.
Getúlio Vargas foi eleitos presidente do Brasil na vegência destas normas. Este mesmo decreto criou o Tribunal Superior Eleitoral que era chamado de Tribunal superior de Justiça Eleitoral. 
A constituição de 1934 criou a Justiça Eleitoral e instituiu novas regras de inelegibilidade, alistamento eleitoral e processo eleitoral. Foi uma constituição marcada pelo reconhecimento dos direitos sociais e que conferiu grande importância às agremiações partidárias.
A Era Vargas e o Estado Novo 
Getúlio Vargas liderou em novembro de 1937 um Golpe de Estado que inaugurou o período conhecido historicamente como Estado Novo. A Constituição outorgada pelo então regime ditatorial em 1937 foi chamada de Constituição “Polaca”, nacionalista e corporativa, dentre outras previsões de caráter político-eleitoral extinguiu a Justiça Eleitoral. 
	Vivia-se um período ditatorial no Brasil e em muitos países como na Alemanha Nazista e na Itália Fascista. Durante o Estado Novo foi vedado ao Poder Judiciário conhecer de questões políticas. Apesar da falta de democracia foi criada a Justiça do Trabalho e instituído o salário mínimo. 
Redemocratização no Brasil
Durante a Segunda Guerra Mundial, após uma fase de ambiguidade, o Brasil decidiu se alinhar finalmente com os Estados Unidos e lutar ao lado de suas tropas contra o “Eixo” (Alemanha, Japão e Itália). Como consequência, as tropas brasileiras foram transportadas para combater em solo Europeu, os aviões da Força Aérea realizaram operações de guerra e a Marinha passou a realizar patrulha no Atlântico Sul contra submarinos alemães no Litoral brasileiro.
	Com o fim da segunda guerra mundial e a vitória dos aliados, polarizou-se o entendimento favorável ao modelo democrático dos países ocidentais como os EUA, França e Inglaterra. Surgiu então grande questionamento acerca do regime ditatorial vigente no Brasil, cujos soldados haviam lutado e morrido em nome da liberdade, enquanto seu povo viva sob ditadura do Estado Novo.
	Assim, sem apoio político, o Presidente Getúlio Vargas renunciou em outubro de 1945. A ausência do cargo de Vice-Presidente da Republica implicou na assunção da Presidência do País pelo Ministro José Linhares. 
	Posteriormente, a “Lei Constitucional nº 13 de 12 de novembro de 1945. Estabeleceu que os representantes eleitos para a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal teriam poderes limitados para votar a Constituição do Brasil, e a Lei Constitucional nº 15 de 26 de novembro de 1945, delegou ao Congresso Nacional poderes ilimitados para elaborar e promulgar a Constituição do país”, tais normas abririam caminho a redemocratização do país marcada pela elaboração e promulgação da nova Constituição em 18 de setembro de 1946 cujos trabalhos haviam se iniciado em 1 de fevereiro daquele ano. 
	A Constituição de 1946 garantiu o voto secreto e universal. Ressalta-se que o Decreto-Lei nº 7.586/45 já havia sido recriado o Superior Tribunal Eleitoral com sede no RJ, capital da República. No ano de 1960 com a inauguração da nova Capital, o TSE foi transferido do RJ para Brasília.
O Regime Militar de 1964
No dia 31 de março de 1964 inaugurou-se o regime militar de 1964 e consequentemente marcou-se o fim do regime democrático iniciado em 1946. As Constituições militares de 1967 e 1969 não previam grandes inovações em matéria eleitoral, salvo no que se refere aos partidos políticos, já que a preocupação maior do grupo que tomou o poder político era manter as agremiações partidárias como pessoas jurídicas de direito público, de modo que o Estado tivesse total controle sobre eles.
O regime militar suprimiu i pluripartidarismo que só foi restabelecido no governo do General Presidente João Figueiredo, o último do ciclo militar. Assim, durante o regime militar haviam apenas dois partidos políticos autorizados: a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) representando o governo e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) de oposição.
	Durante o regime militar os brasileiros não escolhiam o Presidente da República pelo voto direto. A Eleição era indireta para o cargo de Presidente, pois somente os membros do “Colégio Eleitoral” podiam eleger o Presidente que foram sempre Generais, salvo a última eleição que elegeria Tancredo Neves. A eleição de Tancredo Neves pelo “Colégio eleitoral” se deu no ano de 1985, concorriam dois candidatos civis, o então oposicionista de centro Tancredo Neves (MDB) e seu vice José Sarney, ambos da “Aliança Democrática” e o adversário governista de direita Paulo Maluf do PDS. 
	 O eleito para o cargo de Presidente da República foi Tancredo Neves que nunca chegaria a assumiu a Presidência, pois foi acometido de doença e internado na véspera de sua posse no Congresso Nacional. O Vice-Presidente eleito José Sarney assumiu interinamente a Presidência e se tornou Presidente com o falecimento de Tancredo Neves em abril de 1985.
	A posse de José Sarney na Presidência encerrou o governo militar e abriu caminho para o retorno à democracia. Sarney promoveu a convocação da Assembleia Nacional Constituinte que ao término de seus trabalhos promulgou a Constituição Cidadã em 1988, em sessão presidida pelo então deputado Ulysses Guimarães. 
A Nova República
A Constituição atual instituiu o regime democrático, o sufrágio universal e o voto direto, o pluripartidarismo como princípios fundamentais, conferindo status de clausula pétrea. As normas de caráter político-eleitoral encontram-se no Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), especificamente nos artigos 14 ao 17, no inciso I do art. 22, que trata da competência legislativa sobre o tema. Os artigos 92 e 118 ao 121 tratam da organização e do funcionamento da Justiça eleitoral; e ainda, há certos preceitos transitórios previstos no ADCT (art. 2,4 e 5), dentre outras previsões.
	No fim do mandato do Presidente Sarney, no ano de 1989 foi realizada eleição para a Presidência da República, a primeira eleição direta para este cargo desde 1961. Fernando Collor do PRN (Partido da Reconstrução Nacional), com o apoio da mídia televisiva, sagrou-se vencedor no segundo turno ao derrotar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva do PT. Fernando Collor assumiu a Presidência emmarço de 1990 e permaneceu no seu exercício até seu afastamento no meio de graves denúncias no dia 29 de setembro de 1992, quando foi sucedido pelo seu Vice Itamar Franco em 2 de outubro, devido ter admitido processo de impeachment contra o Presidente República.
	Collor renunciaria antes de seu julgamento pelo Senado Federal. Entretanto, o Senado presidido pelo presidente do STF, decidiu aplicar a Collor em 29 de dezembro, a inabilitação para o exercício de função pública por oito anos e considerou prejudicada a questão acerca da perda do cargo. Collor então era afastado da Presidência e Itamar Franco seu vice assumiu definitivamente a Presidência para completar o mandato para o qual Collor havia sido eleito. 
	Itamar Franco completou o mandato de Collor e foi substituído pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso que eleito no primeiro turno tomou posse na Presidência e durante seus dois mandatos implantou no Brasil o modelo político-econômico neoliberal. O Presidente FHC foi substituído por Luis Inácio Lula da Silva que realizou seu mandato voltado para os problemas sociais. O Presidente Lula foi reeleito, apesar de seu governo ter sido alvo de graves acusações de corrupção. 
	No ano de 2010, Lula indicou sua Ministra Chefe do Gabinete Civil Dilma Roussef para concorrer à Presidência da República. Dilma foi eleita em segundo turno para o cargo de Presidente, tornando-se a primeira mulher eleita para o referido cargo. A nova Presidente tomou posso em 01 de janeiro de 2011, e em 1º de janeiro de 2015. Dilma foi empossada em seu segundo mandato.
- Fontes, conceito, objeto E princípios do direito eleitoral 
Os direitos políticos na CF/88
O parágrafo único do artigo 1º da CF/88 inaugura a democracia participativa/ representativa, segundo a qual o povo exerce o poder por meio dos seus representantes eleitos ou diretamente.
	Decorre daí os direitos políticos, que em sentido estrito, formam um conjunto de princípios e regras que regulam a atuação do sufrágio, entendido como o direito de participar, por meio do voto direto, da vida pública na sociedade política. Neste sentido o sufrágio é o direito que decorre do regime democrático, e o voto, seu modo de exercício.
Conceito
O direito eleitoral é um conjunto de princípios e regras cujo objetivo é assegurar que a conquista do poder pelos grupos sociais seja efetuada segundo princípio democrático, resguardando a soberania popular. O direito eleitoral dedica-se ao estudo das normas e procedimentos que organizam e disciplinam o funcionamento do poder de sufrágio popular, de modo que se estabeleça a precisa adequação entre a vontade do povo e a atividade governamental.
Nesse sentido, a compreensão da democracia participativa guarda nítida e estreita vinculação com o aperfeiçoamento das normas de Direito Eleitoral. Trata-se, portanto, de ramo autônomo do direito público interno, representado pelo conjunto de princípios e regras que regulam a atividade governamental, tanto no plano ativo (direito de votar) quanto no plano passivo (direito de ser eleito).
	Vale ressaltar que é o Direito Constitucional a base jurídica originária do Direito Eleitoral, o qual fornece os conceitos mais elementares da disciplina. Basicamente, as normas infraconstitucionais eleitorais:
- Organizam o corpo eleitoral tanto no exercício da capacidade ativa quanto da passiva;
- Organizam a Justiça Eleitoral; 
- Organizam os sistemas eleitorais majoritários e proporcional; 
- Disciplinam o processo eleitoral. 
Direito Eleitoral X Direitos Políticos
A CF/88 adota o sentido estrito de direitos políticos, os identificando como meios necessários ao exercício da soberania popular. 
	O art.38 da Lei 818/49 dispõe que “são direitos políticos aqueles que a Constituição e as leis atribuem a brasileiros, precipuamente, o de votar, ser votado”, nesta linha de raciocínio, manteve-se o atual Código Eleitoral em seu art. 1, no qual prevê que suas normas se destinam a assegurar a organização e ao exercício de direitos políticos.
	Para entender a hermenêutica jurídico-constitucional mais moderna, os direitos políticos devem ser interpretados como gênero, cujas espécies são: plebiscito e referendo; exercício da iniciativa popular; ajuizamento de ação popular; e direitos eleitorais: sufrágio; alistabilidade; elegibilidade; organização e participação em partidos políticos.
Princípios 
- Princípio Republicano Presidencialista: indica nossa forma de governo e informa a periodicidade da representação política (art. 1º caput CF/88)
- Princípio democrático ou do Estado Democrático de Direito: caracteriza o direito eleitoral como instrumento normalizador e de exercício da soberania popular, associado ao pluralismo político e à legalidade (art. ‘º caput da CF/88) 
- Princípio Federativo: rege a organização política e administrativa do Estado brasileiro (pacto federativo), e as competências em matéria eleitoral (arts. 27§1º; 28; 29, I; 32§2º; 46§1º todos da CF).
Princípios ligados às Eleições
- Princípio da representatividade: estabelece a equivalência entre o número de representado e representantes, prerrogativas aos exercentes de funções públicas e permite um controle externo da atividade legiferante (art 45 CF).
- Principio da periodicidade: estabelece a periodicidade das eleições livres e diretas (art 60 §4º da CF).
- Anualidade eleitoral: impede a alteração das regras eleitorais a menos de um ano antes do pleito (art 16 CF).
Princípios ligados ao ordenamento jurídico eleitoral
- Princípio da hierarquia das normas eleitorais: a regra é que primeiro devem ser consideradas as normas constitucionais, em segundo plano as leis especificas e depois as normas criadas pelos tribunais eleitorais.
- Princípio hermenêutico eleitoral: trata da atividade interpretativa das normas jurídicas, feita diretamente pelo legislador, pelos órgãos jurisdicionais e pela doutrina. 
Princípios do Direito Eleitoral 
- Princípio da lisura das eleições:
Lisura, em sentido meramente semântico, está ligada à ideia de honestidade, franqueza. No que concerne ao Direito Eleitoral, o princípio da lisura tem por escopo preservar a intangibilidade dos votos e igualdade dos candidatos perante a lei eleitoral. Protege o processo eleitoral, no sentido de combater abusos, fraude e corrupção.
- Princípio da anualidade:
O princípio da anualidade está previsto no art. 16 da CRFB/88 e visa preservar o processo eleitoral de mudanças casuística que possam, de alguma forma, confundir o eleitor, deformando o resultado das eleições.
- Princípio do aproveitamento do voto
Semelhante ao princípio in dubio pro reu, no Direito Eleitoral adota-se o princípio in dubio pro voto, de modo a preservar a soberania popular, a apuração dos votos e a diplomação dos eleitos.
- Princípio da responsabilidade solidária:
Impõe a solidariedade entre os candidatos e partidos políticos por atos praticados na propaganda eleitoral e nas despesas de campanha.
- Princípio da celeridade:
Impõe que as decisões eleitorais sejam imediatas, evitando-se ultrapassar a fase da diplomação. No mesmo sentido, o cumprimento das decisões eleitorais deve ser imediato.
- Princípio da devolutividade dos recursos:
Preserva os efeitos das decisões proferidas pela Justiça Eleitoral, de modo que os recursos não suspendam seus efeitos salvo, quando “ O recurso ordinário interposto contra decisão proferida por juiz eleitoral ou por Tribunal Regional Eleitoral que resulte em cassação de registro, afastamento do titular ou perda de mandato eletivo será recebido pelo Tribunal competente com efeito suspensivo. ( Art. 257. § 2o).
- Princípio da irrecorribilidade das decisões:
O princípio veda a interposição de recursos contra as decisões do Tribunal Superior Eleitoral.
- Princípio da preclusão instantânea: 
Este princípio é uma decorrência da celeridade, consubstancia-se numa série de regras que visam dar sequência ao processo eleitoral.
- Princípio da moralidade
É um corolário do regime democrático. Tem por escopo preservar a confiança do eleitor no candidato,bem como a capacidade para exercer de forma proba o mandato eletivo. Está previsto no art. 14 § 9º da CRFB/88, e regulamentado pela LC 64/90 alterada pela LC 135/10. Este princípio é muito importante e por esta razão será objeto de um de nossos fóruns. 
O direito ao governante honesto
Desde a promulgação da Constituição de 1988, em que pese trazer em seu texto um longo rol de princípios, o Brasil revelou uma nova irregularidade cometida em detrimento da sociedade a cada dia. Pode-se afirmar, sem exagero, que o parlamento mais parece um caso de polícia. Sem saber o que fazer, o eleitor assiste a tudo perplexo diante de tal cenário.
O direito ao governante honesto é exaltado como direito fundamental de quarta geração pelo prof. Djalma Pinto, em sua obra Direito Eleitoral – Improbidade Administrativa e Responsabilidade Fiscal. Segundo o professor, governo honesto “é que pauta suas ações nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
Neste sentido, cabe ao Direito Eleitoral aprimorar os mecanismos que garantam a moralidade administrativa e a probidade para o exercício de mandato eletivo, à luz do § 9º do art. 14 da CRFB/88. 
Histórico do direito eleitoral e a organização eleitoral no Brasil
- A Constituição de 1988 trata a justiça eleitoral nos artigos 118 ao artigo 121. A Justiça Eleitoral exerce funções jurisdicionais, administrativas e regulamentar, além de funcionar como órgão consultivo. A característica fundamental da Justiça Eleitoral, diferentemente dos demais órgãos do Poder Judiciário, consiste no exercício de múltiplas funções: administrativa, normativa, jurisdicional e consultiva. 
	A Justiça Eleitoral é responsável pela organização e execução de todo o processo eleitoral, desde o preparo do corpo eleitoral até o julgamento de ações eleitorais. A atividade administrativa refere-se propriamente ao processo eleitoral. Nesse sentido, faz o cadastro dos eleitores, o alistamento eleitoral, bem como transferência do domicilio eleitoral, designa locais de votação, cria Zonas e Seções eleitorais, nomeia mesários e escrutinadores, apura diversos procedimentos relativos ao eleitor, dentre outras funções.
	A atividade jurisdicional diz respeito à solução dos conflitos de sua competência. A função consultiva tem por finalidade esclarecer determinadas dúvidas a respeito das normas eleitorais, tornando público o entendimento da Corte relativo ao seu sentido e alcance. 
OBS: Somente os Tribunais podem prestar consulta, vez que aos juízes eleitorais não foi atribuída esta função. Assim, podem se formular consultas ao TSE e aso tribunais regionais eleitorais pelas autoridades públicas e os partidos políticos. Tais consultas são restritas à matéria eleitoral.
- Organização Eleitoral 
São órgãos da Justiça eleitoral:
Tribunal Superior Eleitoral (TSE): é o órgão de cúpula da Justiça Eleitoral
Tribunais Regionais Eleitorais (TRE): exercem jurisdição regional em cada estado da federação e no DF
Juízes eleitorais: são Juízes de Direito vinculados ao Tribunal de Justiça do respectivo Estado.
Juntas eleitorais

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