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Vade Mecum TCE RS

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Vade Mecum Estratégico – TCE-RS 
Legislação Compilada Pelo Estratégia Concursos 
 
 
 
Cursos completos para o TCE-RS em: 
www.estrategiaconcursos.com.br 
 1 
1357 
Olá, tudo bem? Aqui é o prof. Arthur Lima e, em nome dos professores do Estratégia Concursos, 
escrevo para apresentar este Vade Mecum Estratégico TCE-RS. Sabemos que a leitura da lei seca é 
uma etapa importantíssima na sua preparação e, por este motivo, resolvemos poupar o seu tempo 
e compilar toda a legislação prevista no último edital do TCE-RS. 
Estou falando do edital publicado dia 29 de maio de 2018 pela banca Fundação Carlos Chagas (FCC). 
Esperamos que você faça bom uso deste Vade Mecum Estratégico. Quando você estiver estudando 
as suas aulas em vídeo ou em PDF, pode ser interessante fazer uma breve consulta aos dispositivos 
legais mencionados pelo professor ou pelos exercícios. E, em algum momento dos seus estudos, 
vale a pena realizar a leitura integral da norma. 
Por fim, deixo o convite para que você conheça os nossos cursos completos em vídeo, livro digital 
(PDF) e com acesso direto ao professor por meio do fórum de dúvidas. Acessando o link abaixo, você 
pode baixar as aulas demonstrativas dos cursos e conhecer melhor o nosso trabalho. E, caso resolva 
adquirir, saiba que você terá a nossa garantia de satisfação: caso não se adapte aos nossos cursos, 
basta solicitar seu o dinheiro de volta nos primeiros 30 dias após a compra, e nós faremos o 
reembolso integral, mesmo que você já tenha baixado alguns vídeos ou PDFs. 
CURSOS COMPLETOS PARA O TCE-RS: 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/tce-rs-auditor-publico-
externo/ 
 
Bons estudos! 
Prof. Arthur Lima (instagram @ProfArthurLima) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vade Mecum Estratégico – TCE-RS 
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Conhecimentos Básicos ..................................................................................................... 4 
Controle Na Administração Pública ................................................................................... 4 
Lei Orgânica do TCE RS – Lei 11.424/2000 ....................................................................................... 4 
Regimento Interno do TCE RS – Resolução nº1.028/2015 .............................................................. 11 
Administração Financeira E Orçamentária ....................................................................... 36 
LRF 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal .............................................................................. 36 
Lei 4.320/1964 ................................................................................................................................ 57 
Noções De Análise De Informações.................................................................................. 72 
Lei de Acesso à Informação – Lei 12.527/2011 ............................................................................... 72 
Conhecimentos Específicos .............................................................................................. 82 
Direito Constitucional ...................................................................................................... 82 
Constituição Federal........................................................................................................................ 82 
Constituição do Estado do Rio Grande do Sul ............................................................................... 210 
Direito Administrativo ................................................................................................... 284 
Lei 12.462/2011 – Regime Diferenciado de Contratações Públicas ............................................. 284 
Lei 9.784/99 – Processo Administrativo na Administração Pública Federal ................................ 304 
Lei 8.666/99 – Licitações e Contratos na Administração Pública ................................................. 311 
Lei 8.429/1992 – Improbidade Administrativa ............................................................................. 345 
Lei 10.520/02 - Pregão .................................................................................................................. 351 
Decreto 5.450/05 – Pregão Eletrônico .......................................................................................... 354 
LC 10.098/1994 – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do RS ............ 360 
Lei 11.079/2004 – Parcerias Público Privadas .............................................................................. 393 
Lei 13.303/2016 - Sociedades de Economia Mista ....................................................................... 403 
Lei 9.637/1998 – Organizações Sociais ......................................................................................... 433 
Lei 9.790/1999 – OSCIP ................................................................................................................. 439 
Lei 13.019/2014 – Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil ............................... 444 
Lei 11.107/2005 – Consórcios Públicos ......................................................................................... 468 
Políticas Públicas ........................................................................................................... 473 
Lei 8.080/1990 .............................................................................................................................. 473 
Emenda Constitucional 29 ............................................................................................................ 487 
Lei 8.142/1990 .............................................................................................................................. 489 
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Decreto 1.232/1994 – Repasse de recursos .................................................................................. 491 
Lei 9.394/1996 – LDB .................................................................................................................... 492 
Lei 13.005/2014 – PNE .................................................................................................................. 516 
Direito Financeiro E Tributário ....................................................................................... 539 
Lei 5.172/1966 - CTN ..................................................................................................................... 539 
Direito Civil .................................................................................................................... 567 
Decreto-Lei 4.657/1942 - LINDB ................................................................................................... 567 
Código civil .................................................................................................................................... 571 
Direito Processual Civil .................................................................................................. 704 
Código Processual Civil .................................................................................................................. 704 
Direito Penal.................................................................................................................. 839 
Decreto – Lei nº2.848/1940 - Código Penal .................................................................................. 839 
Lei 1.079/1950 – Crimes de Responsabilidade .............................................................................892 
Decreto-Lei 201/1967 – Responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores ....................................... 902 
Lei 8.137/1990 – Crimes Contra a Ordem Tributária .................................................................... 906 
Lei 9.249/1995 – IRPJ e CSLL ......................................................................................................... 911 
Lei 10.028/2000 – Crime Contra as Finanças Públicas. ................................................................ 920 
Direito Do Trabalho ....................................................................................................... 923 
Decreto – Lei 5.452/1943 - CLT ..................................................................................................... 923 
Lei 8.069/1990 – ECA .................................................................................................................. 1081 
Lei 9.029/1995 – Licença-maternidade ...................................................................................... 1136 
Seguridade Social E Direito Previdenciário ................................................................... 1137 
Lei 8.212/1991 – Organização da Seguridade Social.................................................................. 1137 
Lei 8.213/1991 – Planos de Benefícios da Previdência Social ..................................................... 1171 
Decreto 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social ........................................................ 1204 
Lei 10.887/2004 .......................................................................................................................... 1318 
Lei 9.796/1999 – Compensação Financeira entre os Regimes de Previdência Social e os Regimes 
de Previdência dos Servidores ..................................................................................................... 1323 
LC 13.758/2011 – Regime Próprio de Previdência Social do Estado do RS – FUNDOPREV ........ 1326 
LC 14.750/2015 – Regime de Previdência Complementar.......................................................... 1330 
Direito Ambiental ........................................................................................................ 1337 
Lei 6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente .............................................................. 1337 
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CONHECIMENTOS BÁSICOS 
 
CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
LEI ORGÂNICA DO TCE RS – LEI 
11.424/2000 
LEI Nº 11.424/2000 
(Publicada no Diário Oficial do Estado de 07-01-2000. 
Contém as modificações introduzidas pelas Leis 
Estaduais nºs 11.702, de 18-12-2001, publicada no 
Diário Oficial do Estado de 19-12-2001; 11.935, de 
24-06-2003, publicada no DOE de 25-06-2003; 11.941, 
de 10-07-2003, publicada no DOE de 11-07-2003; 
14.154, de 20-12-2 
012, publicada no DOE de 21-12-2012; 14.364, de 25-
11-2013, publicada no DOE de 26-11-2013; 14.413, de 
02-01-2014, publicada no DOE de 03-01-2014; e 14571, 
de 22-07-2014, publicada no DOE de 23-07-2014.) 
Dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do 
Estado. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 
Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, 
inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia 
Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei 
seguinte: 
TÍTULO I 
Da Sede e da Constituição 
CAPÍTULO I 
Disposições Iniciais 
Art. 1º O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande 
do Sul, órgão de controle externo, com sede nesta 
Capital, tem jurisdição própria e privativa em todo o 
território estadual, na forma do artigo 34 desta Lei. 
Parágrafo único Sua jurisdição, nos termos deste 
artigo, estende-se aos entes elencados no corpo do 
artigo 34, que estiverem fora do território do Rio 
Grande do Sul. 
Art. 2º O Tribunal de Contas compõe-se de 7 (sete) 
Conselheiros. 
Art. 3º Integram a organização do Tribunal de Contas: 
I – o Tribunal Pleno; 
II – as Câmaras; 
III – os Conselheiros; 
IV – a Presidência; 
V- as Vice-Presidências; 
(Este inciso foi alterado pela Lei Estadual nº 14.571, de 
22-07-2014, publicada no DOE de 23-07-2014) 
VI – a Corregedoria-Geral; 
VII - a Ouvidoria; 
(Este inciso foi acrescido pela Lei Estadual nº 14.571, 
de 22-07-2014, publicada no DOE de 23-07-2014, 
renumerando-se os demais) 
VIII – os Auditores Substitutos de Conselheiro; (Este 
inciso foi renumerado pela Lei Estadual nº 14.571, de 
22-07-2014, publicada no DOE de 23-07-2014) 
IX – o Corpo Técnico e os Serviços Auxiliares; 
(Este inciso foi renumerado pela Lei Estadual nº 14.571, 
de 22-07-2014, publicada no DOE de 23-07-2014) 
X – a Escola de Gestão e Controle Francisco Juruena. 
(Este inciso foi acrescentado pela Lei Estadual nº 
11.935, de 24-06-2003, publicada no DOE de 25-06-20 
03 e renumerado pela Lei Estadual nº 14.571, de 22-07-
2014, publicada no DOE de 23-07-2014) 
Parágrafo único -Os Conselheiros e os Auditores 
Substitutos de Conselheiro, quando em substituição, 
poderão funcionar 
como juízo singular, naquelas matérias definidas em 
Regimento Interno, ressalvados os casos em que, por 
disposição legal ou constitucional, imponha-se a 
manifestação do Tribunal como órgão colegiado. 
(Este Parágrafo Único foi acrescentado pela Lei 
Estadual n° 11.702,de 18-12-2001, publicada no DOE 
de 19-12-2001.) 
CAPÍTULO II 
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Dos Conselheiros 
Art. 4º Os Conselheiros serão nomeados pelo 
Governador do Estado. 
Art. 5ºOs Conselheiros, nos crimes comuns e nos de 
responsabilidade, serão processados e julgados, 
originariamente, pelo Superior Tribunal de Justiça. 
Art. 6º Não poderão exercer, contemporaneamente, o 
cargo de Conselheiro, parentes consangüíneos ou 
afins, na linha reta, em qualquer grau e, na linha 
colateral, até o segundo grau. 
Parágrafo único - A incompatibilidade resolve-se: 
I – antes da posse, contra o último nomeado ou contra 
o 
de menos idade, se nomeados na mesma data, 
entendendo-se como nula a nomeação; 
II – depois da posse, contra o que lhe deu causa ou, se 
imputável a ambos ou a nenhum, contra o que tiver 
menos tempo de exercício do cargo, pela perda do 
cargo. 
Art. 7º Os Conselheiros têm prazo de 30 (trinta) dias, 
prorrogável por mais 30 (trinta), contado da publicação 
do ato de nomeação no órgão de divulgação oficial, 
para posse no cargo, e 15 (quinze), igualmente 
prorrogável por mais 15 (quinze), para entrar em 
exercício. 
Art. 8º Depois de nomeados e empossados, os 
Conselheiros só perderão o cargo por sentença judicial 
transitada em julgado, exoneração a pedido ou por 
motivo de incompatibilidade, nos termos do artigo 6º. 
Art. 9º Aos Conselheiros e Auditores Substitutos de 
Conselheiro estendem-se as vedações legais aplicáveis 
aos juízes, assim como os casos de impedimento e 
suspeição previstos na lei processual. 
CAPÍTULO III 
Dos Auditores Substitutos de Conselheiro 
CAPÍTULO V 
(Capítulo acrescentado pela Lei Estadual nº 14.571, 
de 22-07-2014, publicada no DOE de 23-07-2014.) 
Da Ouvidoria 
(Acrescentado pela Lei Estadual nº 14.571, de 22-07-
2014, publicada no DOE de 23-07-2014) 
Art. 32-A As atribuições do Ouvidor serão definidas por 
Lei. 
(Este artigo foi acrescentado pela Lei Estadual nº 
14.571, de 22-07-2014, publicada no DOE de 23-07-
2014) 
TÍTULO IV 
Da Competência e da Jurisdição 
CAPÍTULO I 
Da Competência 
Art. 33 Ao Tribunal de Contas, órgão de controle 
externo,no exercício da fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, 
compete, nos termos do disposto nos artigos 70 a 72 
da Constituição do Estado e na forma estabelecida 
nesta Lei, o seguinte: 
I – emitir parecer prévio sobre as contas que o 
Governador do Estado deve prestar anualmente, nos 
termos dos artigos 35 a 37 desta Lei; 
II – emitir parecer prévio sobre as contas que os 
Prefeitos Municipais devem prestar anualmente, nos 
termos dos artigos 49 a 52 da presente Lei; 
III – julgar as contas dos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta, incluídas as fundações 
e socieda-des instituídas e/ou mantidas pelos poderes 
públicos estadual e municipal, e as contas daqueles 
que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, nos 
termos dos artigos 43 a 46 desta Lei; 
IV –apreciar, para fins de registro, nos termos do 
estabelecido nos artigos 47 e 48 desta Lei, no 
Regimento Interno ou em Resolução, a legalidade dos 
atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, incluídas as fundações 
instituídas e/ou mantidas pelos poderes públicos 
estadual e municipal, excetuadas as nomeações para 
cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem 
o fundamento legal do ato concessório; 
V – realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, 
acompanhando a execução de programas de trabalho 
e avaliando a eficiência e eficácia dos sistemas de 
controle interno dos órgãos e entidades fiscalizados; 
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VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos 
pertencentes ao Estado, repassados pelo mesmo aos 
Municípios mediante convênio, acordo, ajuste ou 
outros instrumentos congêneres; 
VII – aplicar multas e determinar ressarcimentos ao 
erário, em caso de irregularidades ou ilegalidades; 
VIII – assinar prazo para que o responsável pelo órgão 
ou pela entidade adote as providências necessárias ao 
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
IX – sustar, se não atendido, a execução de ato 
impugnado, comunicando a decisão à Assembléia 
Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva; 
X – requerer, no caso de contratos, a sustação dos 
mesmos à Assembléia Legislativa ou à Câmara 
Municipal respectiva, decidindo a respeito se os 
Poderes Legislativo ou Executivo correspondentes, no 
prazo de 90 (noventa) dias, não adotarem as medidas 
cabíveis, na conformidade do previsto nos artigos 53 a 
56 da presente Lei; 
XI – representar ao Poder competente sobre 
irregularidades ou abusos apurados; 
XII – decidir sobre denúncia, nos termos do disposto 
nos artigos 60 e 61 desta Lei; 
XIII – decidir a respeito da cientificação, de que tratam 
os artigos 57 a 59 desta Lei, nos termos ali definidos; e 
XIV – apreciar consultas que lhe sejam formuladas, nos 
termos do disciplinado no Regimento Interno. 
§ 1º O Tribunal de Contas terá amplo poder de 
investigação, cabendo-lhe requisitar e examinar, 
diretamente ou através de seu corpo técnico, a 
qualquer tempo, todos os elementos necessários ao 
exercício de suas atribuições, não lhe podendo ser 
sonegado qualquer processo, documento ou 
informação, sob qualquer pretexto. 
§ 2º O Tribunal de Contas, no exercício de suas 
competências, poderá determinar que os órgãos e as 
entidades sujeitos à sua jurisdição remetam-lhe dados 
e/ou informações através de meio informatizado, 
magnético ou eletrônico, na forma definida no 
Regimento Interno ou em Resolução. 
CAPÍTULO II 
Da Jurisdição 
Art. 34 A jurisdição do Tribunal de Contas abrange: 
I – todos os responsáveis, pessoas físicas ou jurídicas, 
públicas ou privadas, que utilizem, arrecadem, 
guardem, gerenciem ou administrem dinheiro, bens e 
valores públicos pelos quais respondam o Estado ou 
quaisquer dos Municípios que o compõem, ou que 
assumam obrigações em nome do Estado ou de 
Município; 
II – aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte dano ao erário; 
III – todos aqueles que lhe devam prestar contas ou 
cujos atos estejam sujeitos à sua fiscalização; 
IV – os responsáveis pela aplicação de quaisquer 
recursos repassados pelo Estado a Município, 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros 
instrumentos congêneres; 
V – os herdeiros e sucessores das pessoas a que se 
referem os incisos I a IV deste artigo, até o limite do 
valor do patrimônio transferido, nos termos do inciso 
XLV do artigo 
5º da Constituição Federal; e 
VI – aqueles que, judicialmente, sejam designados, 
nomeados ou declarados como representantes ou 
assistentes das pessoas de que trata o presente artigo, 
para os efeitos do disposto no Código Civil, em especial 
nos artigos 446 e 463. 
TÍTULO V 
Das Contas do Governador 
Art. 35 O Tribunal de Contas emitirá parecer prévio 
sobre as contas que devem ser prestadas anualmente 
pelo Governador do Estado à Assembléia Legislativa. 
§ 1º A emissão do parecer prévio de que trata o "caput" 
deste artigo dar-se-á no prazo de 60 (sessenta) dias, 
contado da data em que o Tribunal de Contas receber 
da As- 
sembléia Legislativa as respectivas contas. 
§ 2º O parecer prévio: 
I – consistirá em uma apreciação geral e fundamentada 
sobre o exercício financeiro, devendo conter a análise 
e os elementos necessários à apreciação final, por 
parte da Assembléia Legislativa, das gestões contábil, 
financeira, orçamentária, patrimonial e operacional, 
envolvendo a administração direta e indireta, incluídas 
as fundações e sociedades instituídas e/ou mantidas 
pelo Poder Público do Estado, bem como outros 
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elementos igualmente definidos no Regimento Interno 
ou em Resolução; 
II – concluirá pela aprovação ou não das contas, na 
forma estabelecida no Regimento Interno ou em 
Resolução. 
§ 3º O Tribunal de Contas, por ocasião da emissão do 
parecer prévio e quando for o caso, decidirá pela 
aplicação das sanções previstas nesta Lei, observado o 
disposto em seu artigo 42. 
Art. 36 Os elementos a que se refere o inciso I do 
parágrafo 2º do artigo anterior, de responsabilidade do 
Governador do Estado, serão remetidos ao Tribunal de 
Contas a-companhados dos balanços e das 
demonstrações previstos em lei. 
Art. 37 O Tribunal de Contas, na hipótese da não-
prestação de contas até o prazo previsto no inciso III do 
artigo 53 da Constituição do Estado, valer-se-á dos 
elementos constantes das contas tomadas pela 
Assembléia Legislativa, daqueles colhidos através de 
auditoria ou inspeção, bem como dos seus registros. 
TÍTULO VI 
Da Auditoria Contábil, Financeira, Orçamentária, 
Operacional e Patrimonial 
Art. 38 A auditoria contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial tem por fim a fiscalização 
das pessoas sujeitas à jurisdição do Tribunal de Contas 
e será exercida nas unidades administrativas dos 
Poderes do Estado e dos Municípios e nas demais 
entidades referidas no inciso III do artigo 33 desta Lei. 
Art. 39 O exercício da auditoria contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, a que se 
refere o artigo anterior, será regulado pelo Tribunal de 
Contas em seu Regimento Interno ou em Resolução. 
Art. 40 Na hipótese de sonegação prevista no parágrafo 
1º do artigo 33 da presenteLei, o Tribunal de Contas 
assinará prazo para apresentação dos processos, 
documentos ou informações, comunicando o fato ao 
Secretário de Estado, ao Prefeito Municipal ou à mais 
alta autoridade do órgão ou entidade para as medidas 
cabíveis. 
Parágrafo único Vencido o prazo e não cumprida a 
exigência, o Tribunal, sem prejuízo da adoção de outras 
providências, aplicará a sanção prevista no artigo 67 
desta Lei. 
Art. 41 O Tribunal de Contas, respeitados a organização 
e o funcionamento dos órgãos e entidades sujeitos à 
sua fiscalização, regulará a remessa dos processos, 
documentos e informações que lhe sejam necessários 
para o exercício de suas competências. 
Art. 42 O Tribunal de Contas, no exercício de suas 
competências, ao verificar a ocorrência de 
irregularidades ou ilegalidades, aplicará as sanções 
previstas nesta Lei, em especial, quando for o caso, no 
inciso VII do artigo 33, e adotará outras providências 
estabelecidas no Regimento Interno ou em Resolução, 
garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório. 
TÍTULO VII 
Das Tomadas de Contas 
CAPÍTULO I 
Da Tomada de Contas de Exercício ou Gestão 
Art. 43 Estão sujeitas à tomada de contas de exercício 
ou gestão e só por ato do Tribunal de Contas podem 
ser liberadas de sua responsabilidade as pessoas 
indicadas nos incisos I a III do artigo 34 desta Lei. 
Art. 44 Os procedimentos relativos às tomadas de 
contas de exercício ou gestão serão regulados no 
Regimento Interno ou em Resolução, os quais 
disporão, ainda, quanto aos prazos e aos documentos 
que deverão integrá-las, devendo constar, dentre 
outros, o relatório e parecer de auditoria emitido pelo 
órgão ou responsável pelo controle interno. 
Art. 45 No julgamento das tomadas de contas de 
exercício ou gestão, aplicar-se-á o disposto nos artigos 
42 e 44 da presente Lei. 
§ 1º A decisão poderá compreender, além da fixação 
do débito e da imposição de multa, a determinação de 
corrigir as irregularidades que ainda sejam sanáveis, 
sem prejuízo das demais medidas previstas nesta Lei, 
no Regimento Interno ou em Resolução. 
§ 2º Quando a decisão concluir pela regularidade das 
contas ou baixa da responsabilidade, será comunicada 
a autoridade administrativa competente para que 
proceda ao cancelamento da responsabilidade 
respectiva. 
CAPÍTULO II 
Da Tomada de Contas Especial 
Art. 46 Os atos que importarem em dano ao erário, 
ocasionados por ação ou omissão dos administradores 
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ou por agentes subordinados a estes, serão objeto de 
impugnação para constituírem tomada de contas 
especial, cujos procedimentos, inclusive quanto ao 
julgamento, e documentos que deverão integrá-la 
serão regulados no Regimento Interno ou em 
Resolução, observado o disposto nos artigos 42 e 45 da 
presente Lei. 
Parágrafo único No julgamento da tomada de contas 
especial, o Tribunal poderá determinar a repercussão 
da matéria nas contas do administrador, além de 
outras providências que entender cabíveis. 
TÍTULO VIII 
Do Registro de Atos 
Art. 47 O Tribunal de Contas, nos termos do previsto 
no inciso IV do artigo 33 desta Lei, apreciará, para fins 
de registro, os atos de: 
I – admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, incluídas as fundações 
instituídas e/ou mantidas pelos poderes públicos 
estadual e municipal, excetuadas as nomeações para o 
cargo de provimento em comissão; 
II – concessão de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem 
o fundamento legal do ato concessório. 
Parágrafo único Nos atos a que se refere o inciso II 
deste artigo, incluem-se os relativos às transferências 
para a reserva e às revisões. 
Art. 48 No exame dos atos de que trata o artigo 
anterior, o Tribunal de Contas aplicará, quando for o 
caso e na forma disciplinada no Regimento Interno ou 
em Resolução, o disposto no inciso VII do artigo 33 da 
presente Lei, garantido o direito à ampla defesa e ao 
contraditório. 
TÍTULO IX 
Das Contas do Prefeito Municipal 
Art. 49 O Tribunal de Contas emitirá parecer prévio 
conclusivo sobre as contas que os Prefeitos Municipais 
devem prestar anualmente às respectivas Câmaras 
Municipais, cabendo o julgamento a estes Órgãos 
Legislativos, nos termos constitucionais. 
§ 1º O parecer prévio: 
I – consistirá em uma apreciação geral e fundamentada 
sobre o exercício financeiro, devendo conter a análise 
e os elementos necessários à apreciação final, por 
parte da Câmara de Vereadores, das gestões contábil, 
financeira, orçamentária, patrimonial e operacional, 
bem como outros elementos igualmente definidos no 
Regimento Interno ou em Resolução; 
II – concluirá pela aprovação ou não das contas, na 
forma estabelecida no Regimento Interno ou em 
Resolução. 
§ 2º O Tribunal de Contas, por ocasião da emissão do 
parecer prévio e quando for o caso, decidirá pela 
aplicação das sanções previstas nesta Lei, em especial, 
no inciso VII do artigo 33, sem prejuízo do disposto nos 
artigos 55 a 58 e 60 a 61. 
§ 3º Somente por decisão de dois terços dos membros 
da Câmara Municipal não prevalecerá o parecer prévio 
de que trata este artigo. 
Art. 50 Os elementos a que se refere o inciso I do 
parágrafo 1º do artigo anterior, de responsabilidade 
dos Prefeitos Municipais, incluídos os balanços e as 
demonstrações previstos em lei, serão remetidos ao 
Tribunal de Contas até 31 de março do exercício 
seguinte ao encerrado. 
Parágrafo único Se os elementos mencionados no 
"caput" deste artigo não forem remetidos no prazo ali 
previsto e na forma estabelecida no Regimento Interno 
ou em Resolução, o Tribunal de Contas fará imediata 
comunicação do fato à Câmara Municipal, sem prejuízo 
das demais medidas insertas em sua competência. 
Art. 51 À Câmara Municipal é vedado, sob pena de 
nulidade, julgar as contas de que trata o artigo 49 desta 
Lei, enquanto o Tribunal de Contas não houver emitido 
sobre elas o respectivo parecer prévio. 
Art. 52 A Câmara de Vereadores remeterá ao Tribunal 
de Contas, no prazo de até 30 (trinta) dias após o 
julgamento, para ciência, cópia da decisão sobre as 
contas do res-pectivo Prefeito Municipal. 
TÍTULO X 
Dos Contratos, do Controle Interno e das Denúncias 
CAPÍTULO I 
Dos Contratos 
Art. 53 Os contratos de que trata o parágrafo 1º do 
artigo 71 da Constituição do Estado serão enviados ao 
Tribunal de Contas para fins de apreciação, no prazo 
previsto no Regimento Interno ou em Resolução. 
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Art. 54 Aos contratos a que se refere o artigo anterior 
bem como aos demais contratos celebrados pelos 
órgãos e entidades da administração pública direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e/ou mantidas pelo Poder Público do 
Estado, aplicar-se-á o disposto na Lei Complementar 
Estadual nº 11.299, de 29 de dezembro de 1998 e na 
presente Lei, em especial no artigo 42. 
Art. 55 O Tribunal de Contas, na hipótese do não-
atendimento da providência a que alude o inciso VIII do 
artigo 33 desta Lei, comunicará o fato ao Poder 
Legislativo correspondente, ao qual compete adotar o 
ato de sustação do contrato e solicitar, de imediato, ao 
respectivo Poder Executivo, as medidas cabíveis. 
Art. 56 Se os Poderes Legislativo ou Executivo 
correspondentes, no prazo de 90 (noventa) dias, não 
efetivarem as medidas previstas no artigo anterior, o 
Tribunal de Contas decidirá a respeito. 
CAPÍTULO II 
Do Controle InternoArt. 57 Os responsáveis pelo controle interno, o qual 
deve ser mantido na forma e para as finalidades 
previstas no "caput" do artigo 31 e nos incisos I a IV do 
artigo 74, todos da Constituição Federal, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas. 
§ 1º O disposto no "caput" deste artigo aplica-se aos 
responsáveis pelo controle interno das esferas 
estadual e municipal. 
§ 2º Ao procederem à cientificação, os responsáveis 
deverão manifestar-se sobre os fatos verificados e 
anexar toda a documentação de que dispuseram, 
objetivando corroborar suas alegações. 
§ 3º A omissão na adoção do procedimento referido no 
"caput" deste artigo implicará responsabilidade 
solidária do agente. 
Art. 58 Os procedimentos e a decisão relativos à 
cientificação referida no artigo anterior dar-se-ão na 
formado Regimento Interno ou de Resolução, 
observado o disposto na presente Lei, em especial no 
artigo 42 e no parágrafo 1º do artigo 45. 
Art. 59 Quando a irregularidade ou ilegalidade 
abranger órgãos e entidades da administração pública 
direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e/ou mantidas pelos Poderes Públicos 
Estadual ou Municipal, o Tribunal de Contas 
comunicará a sua ocorrência, em caráter reservado, às 
Mesas dos respectivos Poderes Legislativos, na forma 
do disposto no Regimento Interno ou em Resolução. 
CAPÍTULO III 
Das Denúncias 
Art. 60 Qualquer cidadão, partido político, associação 
ou sindicato é parte legítima para denunciar 
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de 
Contas, contra agentes, órgãos ou entidades da 
administração pública direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e/ou mantidas 
pelos Poderes Públicos do Estado ou dos Municípios. 
Art. 61 Às denúncias a que se refere o artigo anterior 
aplicar-se-á o disposto na Lei Estadual nº 9.478, de 
20de dezembro de 1991, no parágrafo 1º do artigo 6º 
da Lei Complementar Estadual nº 11.299, de 29 de 
dezembro de 1998, nesta Lei, em especial no artigo 42, 
e no Regimento Interno ou em Resolução. 
TÍTULO XI 
Das Decisões, dos Recursos e da Revisão 
CAPÍTULO I 
Das Decisões 
Art. 62 As decisões do Tribunal de Contas, incluídas 
aquelas relativas à emissão dos pareceres prévios 
especificados nos incisos I e II do artigo 33 da presente 
Lei, serão tomadas na forma estabelecida no 
Regimento Interno ou em Resolução, observado o 
disposto nesta Lei. Parágrafo único Na ocorrência de 
divergência entre decisões do Tribunal de Contas, será 
suscitada a uniformização da jurisprudência, na forma 
prevista no Regimento Interno ou em Resolução. 
Art. 63 A comunicação dos atos e decisões dar-se-á 
com a publicação no Diário Eletrônico do Tribunal de 
Contas, presumindo-se válida para todos os efeitos 
legais, sem prejuízo da possibilidade de adoção de 
outras formas de divulgação previstas no Regimento 
Interno ou em Resolução. (Redação dada pela Lei 
Estadual nº 14.154, de 20-12-2012, publicada no DOE 
de 21-12-2012.) 
§ 1.º A intimação para a apresentação de 
esclarecimentos far-se-á, ainda, por meio de 
comunicação postal, com aviso de recebimento aos: 
(Parágrafo incluído pela Lei Estadual nº 14.154, de 20-
12-2012, publicada no DOE de 21-12-2012.) 
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I -administradores, nos processos em que o relatório 
de auditoria indicar fixação de débito, imposição de 
penalidade pecuniária, parecer desfavorável ou 
julgamento pela irregularidade de contas; (Inciso 
incluído pela Lei Estadual nº 14.154, de 20-12-2012, 
publicada no DOE de 21-12-2012.) 
II - administradores e responsáveis, nos processos em 
que o relatório de auditoria ou a informação técnica 
indicar irregularidade de ato administrativo derivado 
de pessoal ou negativa de registro de ato de admissão, 
aposentadoria, reforma e pensão, inclusive nas 
hipóteses de cessação da ilegalidade de ato. (Inciso 
incluído pela Lei Estadual nº 14.154, de 20-12-2012, 
publicada no DOE de 21-12-2012.) 
§ 2.ºA comunicação postal, nos casos do § 1.º, será 
dirigida ao endereço cadastrado nos sistemas do 
Tribunal de Contas, cumprindo aos administradores e 
responsáveis a sua devida atualização. (Parágrafo 
incluído pela Lei Estadual nº 14.154, de 20-12-2012, 
publicada no DOE de 21-12-2012.) 
§ 3.º Nos processos de análise da evolução patrimonial 
de agente público, a intimação para apresentação de 
esclarecimentos sobre a origem, a comprovação da 
legitimidade e a natureza de seus bens, nos termos do 
art. 3.º, inciso III, da Lei n.º 12.980, de 5 de junho de 
2008, que dispõe sobre o registro das declarações de 
bens e o controle da variação patrimonial e de sinais de 
enriquecimento ilícito por agente público no exercício 
de cargo ou emprego público estadual, e dá outras 
providências, será pessoal, em nome do agente 
público, por meio de comunicação postal, expedida 
com aviso de recebimento. (Parágrafo incluído pela Lei 
Estadual nº 14.154, de20-12-2012, publicada no DOE 
de 21-12-2012.) 
§ 4.º As intimações referentes a medidas cautelares, 
além da publicação no Diário Eletrônico do Tribunal de 
Contas, serão encaminhadas, alternativamente, por 
outro meio, postal ou eletrônico. (Parágrafo incluído 
pela Lei Estadual nº 14.154, de20-12-2012, publicada 
no DOE de 21-12-2012.) 
§ 5.º No caso de retorno negativo do aviso de 
recebimento, a intimação será renovada por 
intermédio de edital publicado no Diário Eletrônico do 
Tribunal de Contas. (Parágrafo incluído pela Lei 
Estadual nº 14.154, de 20-12-2012, publicada no DOE 
de 21-12-2012.) 
§ 6.ºAs formas de comunicação indicadas neste artigo 
serão complementadas, sempre que possível, via e-
mail e outros meios eletrônicos, desde que os 
interessados promovam o prévio cadastramento no 
portal do Tribunal de Contas do Estado e mantenham 
seus registros atualizados. (Parágrafo incluído pela Lei 
Estadual nº 14.154, de20-12-2012, publicada no DOE 
de 21-12-2012.) 
Art. 64 No exercício de suas competências, o Tribunal 
de Contas assegurará o direito ao contraditório e à 
ampla defesa, na forma prevista no Regimento Interno 
ou em Re-solução. 
CAPÍTULO II 
Dos Recursos 
Art. 65 Das decisões de que trata o artigo 62 desta Lei, 
caberão os recursos previstos no Regimento Interno, 
na forma e nos prazos ali estabelecidos. 
CAPÍTULO III 
Da Revisão 
Art. 66 As decisões de que trata o artigo 62, bem como 
aquelas proferidas quando da apreciação dos recursos 
a que se refere o artigo 65, ambos desta Lei, após o 
respecti-vo trânsito em julgado, poderão ser objeto de 
pedido de revisão, nos casos, na forma e no prazo 
estabelecidos no Regimento Interno. 
Art. 67 As infrações às leis e regulamentos relativos à 
administração contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial sujeitarão seus autores à 
multa de valor não superior a 1.500 (um mil e 
quinhentas) Unidades Fiscais de Referência, 
independente das sanções disciplinares aplicáveis. 
Art. 68 Das decisões das Câmaras e do Tribunal Pleno 
que imputarem débito e/ou multa, as quais terão 
eficácia de título executivo, serão intimadas as pessoas 
de que trata o artigo 34 desta Lei para, no prazo de 30 
(trinta) dias, recolherem a importância 
correspondente, corrigida monetariamente e, no caso 
de débito, acrescida de juros de mora. 
§ 1º A intimação referida no "caput" observará o 
disposto no artigo 63 da presente Lei. 
§ 2º O recolhimento de que trata o "caput" dar-se-á na 
forma e consoante os critérios previstos no Regimento 
Interno ou em Resolução. 
Art. 69 Comprovado o recolhimento a que se refere o 
artigo anterior, o Tribunalexpedirá quitação do débito 
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e/ou da multa na forma do disposto no Regimento 
Interno ou em Resolução. 
Art. 70 Na hipótese da não-efetivação do recolhimento 
previsto no artigo 68 desta Lei e não havendo a 
interposição de recurso, o Tribunal de Contas, sem 
prejuízo da adoção de outras providências, emitirá o 
respectivo título executivo e o encaminhará à 
autoridade competente com vista à sua cobrança, 
conforme o disposto no Regimento Interno ou em 
Resolução. 
Parágrafo único Verificada a omissão de parte da 
autoridade competente para proceder à cobrança 
mencionada no caput deste artigo, o Tribunal de 
Contas comunicará o fato ao Ministério Público junto 
ao Tribunal de Contas e à Procuradoria-Geral de 
Justiça, sem prejuízo de repercussão da matéria nas 
contas respectivas e da adoção das demais medidas 
que entender cabíveis, na forma do Regimento Interno 
ou de Resolução. (Parte vetada pelo Governador do 
Estado e mantida pela Assembléia Legislativa - DOE de 
05-04-2000, p.2.) 
TÍTULO XIII 
Das Disposições Finais 
Art. 71 Aplicam-se aos Conselheiros do Tribunal de 
Contas e aos Auditores Substitutos de Conselheiro, 
bem como, no que diz respeito a pensões, a seus 
familiares, as disposições do Estatuto da Magistratura, 
conforme o disposto no artigo 73, parágrafos 3º e 4º 
da Constituição Federal e artigo 74, parágrafos 1º e 2º 
da Constituição do Estado. 
Art. 72 Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação. 
Art. 73 Revogam-se as disposições em contrário, em 
especial a Lei nº 6.850, de 20 de dezembro de 1974. 
Porto Alegre, 06 de janeiro de 2000. 
PALÁCIO PIRATINI 
OLÍVIO DUTRA 
Governador do Estado 
Secretário de Estado da Justiça e da Segurança 
(DOE de 07-01-2000) 
REGIMENTO INTERNO DO TCE RS – 
RESOLUÇÃO Nº1.028/2015 
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO 
RESOLUÇÃO N. 1028/2015 
Aprova o Regimento Interno do Tribunal de Contas do 
Estado. 
O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE 
DO SUL, no uso de suas atribuições constitucionais e 
legais, considerando o contido no Processo n. 001259-
0200/06-6, 
RESOLVE: 
Art. 1º Esta resolução aprova o Regimento Interno do 
Tribunal de Contas do Estado. 
Art. 2º O Presidente do Tribunal de Contas determinará 
as providências e baixará as instruções necessárias à 
implantação dos procedimentos compatíveis com o 
regramento instituído pelo Regimento Interno ora 
aprovado. 
Art. 3º As modificações decorrentes desta resolução 
aplicar-se-ão aos processos em curso, com ou sem 
decisão, excetuados os dispositivos que apresentam 
conteúdo de direito material. 
Art. 4º Esta resolução entrará em vigor no dia 1º de 
junho de 2015. 
Art. 5º Revoga-se a Resolução n.544, de 21 de junho de 
2000, que permanecerá regulando as situações de 
direito material constituídas sob sua vigência e aquelas 
expressamente ressalvadas no Regimento Interno ora 
aprovado. 
PLENÁRIO GASPAR SILVEIRA MARTINS, 
em 04 de março de 2015. 
Presidente 
CONSELHEIRO CEZAR MIOLA 
Relator 
CONSELHEIRO MARCO ANTONIO LOPES PEIXOTO 
CONSELHEIRO ALGIR LORENZON 
CONSELHEIRO 
IRADIR PIETROSKI 
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CONSELHEIRO ADROALDO MOUSQUER LOUREIRO 
CONSELHEIRO ESTILAC MARTINS RODRIGUES XAVIER 
CONSELHEIRO PEDRO HENRIQUE POLI DE FIGUEIREDO 
Estive presente: 
PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO 
A ESTE TRIBUNAL, GERALDO COSTA DA CAMINO 
Disponibilizado no Diário Eletrônico de 18-03-2015. 
Boletim n. 304/2015. 
Redisponibilizado no Diário Eletrônico de 27-03-2015. 
Boletim n. 356/2015. 
Nova Redisponibilização no Diário Eletrônico de 29-05-
2015. Boletim n. 636/2015. 
Errata disponibilizada no Diário Eletrônico de 27-03-
2015. Boletim n. 356/2015. 
Errata disponibilizada no Diário Eletrônico de 29-05-
2015. Boletim n. 636/2015. 
JUSTIFICATIVA 
A presente Resolução tem por finalidade instituir nova 
ordem regimental no âmbito do Tribunal de Contas do 
Estado. A proposição, resultado de dedicado trabalho 
de Membros e servidores desta Corte, consolidou as 
alterações introduzidas ao longo do tempo na 
Resolução n. 544, de 21 de junho de 2000, organizando 
a redação da normativa para torná-la mais objetiva e 
concisa, além de incluir inovações voltadas a facilitar 
sua aplicação nas atividades institucionais desta Casa. 
Buscou-se, igualmente, conferir ao Regimento caráter 
geral, deixando a disciplina de temas específicos para a 
edição de resoluções e instruções normativas. Além 
disso, os prazos e procedimentos previstos na norma 
interna foram revisados e readequados, contemplando 
a realidade da Casa e dos órgãos e entidades, para 
otimizar o fluxo processual e conferir efetividade e 
eficácia à atuação do controle externo. 
Nesse mesmo sentido, a agilidade das atividades do 
Tribunal de Contas orientou a revisão e a simplificação 
de alguns procedimentos internos, com o objetivo de 
assegurar condições favoráveis ao trâmite processual 
célere e seguro. 
E, no plano mais concreto, visando ao fortalecimento 
da fiscalização, propõe-se que a tomada de contas 
especial possa ser instaurada de ofício, pelo próprio 
Tribunal de Contas, ou mesmo ser complementada, 
caso o jurisdicionado não tenha alcançado resultados 
satisfatórios na reparação do erário promovida sob seu 
encargo. 
Também as recentes decisões institucionais do 
Tribunal de Contas foram valorizadas pela proposição, 
tais como a distinção entre contas de governo e de 
gestão e a respectiva processualística, a jurisdição 
específica para os Auditores Substitutos de 
Conselheiro no âmbito das Câmaras Especiais e a 
ampliação das hipóteses de decisão monocrática. 
Por fim, destaca-se a relevância da normativa ora 
proposta, instrumento capaz de aperfeiçoar a 
condução das atividades administrativas e processuais 
do Tribunal de Contas, de forma a permitir a maior 
qualificação do exercício do controle externo e a 
satisfação do interesse coletivo. 
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS 
Art. 1º Este Regimento dispõe sobre constituição, 
estrutura, atribuições, funcionamento e competências 
do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul 
e regula o processo de seus julgamentos e de emissão 
de pareceres, conforme o ordenamento jurídico em 
vigor. 
Art. 2º O Tribunal de Contas, órgão de controle externo 
com sede nesta Capital e jurisdição própria e privativa 
em todo o território estadual, tem suas competências 
outorgadas pela Constituição Rio-Grandense e 
disciplinadas por sua Lei Orgânica. 
TÍTULO II – DA COMPOSIÇÃO, DA ORGANIZAÇÃO E DAS 
COMPETÊNCIAS DO TRIBUNAL 
Art. 3º O Tribunal de Contas compõe-se de sete 
Conselheiros e tem jurisdição consoante definido na 
sua Lei Orgânica. 
Art. 4º Integram a organização do Tribunal de Contas: 
I – o Tribunal Pleno; 
II – as Câmaras; 
III – as Câmaras Especiais; 
IV – os Conselheiros; 
V – os Auditores Substitutos de Conselheiro; 
VI – a Presidência; 
VII – a Vice-Presidência e a Segunda Vice-Presidência; 
VIII – a Corregedoria-Geral; 
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IX – a Ouvidoria; 
X – a Escola Superior de Gestão e Controle Francisco 
Juruena; e 
XI – o Corpo Técnico e os Serviços Auxiliares. 
Parágrafo único. Funciona, junto ao Tribunal, o 
Ministério Público de Contas, ao qual compete 
promovera defesa da ordem jurídica, emitindo 
pareceres e propondo, perante a Corte de Contas, os 
demais órgãos de controle e a Administração, a adoção 
de medidas protetivas da juridicidade, da probidade e 
da eficiência da gestão governamental. 
CAPÍTULO I – DO TRIBUNAL DE CONTAS 
Art. 5º Compete ao Tribunal de Contas: 
I – exercer, com a Assembleia Legislativa, na forma da 
Constituição, o controle externo das contas dos 
Poderes, dos órgãos e das entidades do Estado e, com 
as Câmaras de Vereadores, o mesmo controle na área 
municipal; 
II – emitir parecer prévio sobre as contas do 
Governador do Estado e dos Prefeitos Municipais; 
III – realizar inspeções e auditorias de natureza 
contábil, financeira, orçamentária, operacional, 
patrimonial e de gestão ambiental, acompanhando a 
execução de programas de trabalho e avaliando a 
eficiência e eficácia dos sistemas de controle interno 
dos órgãos e entidades fiscalizados; 
IV – julgar as contas dos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
Administração Direta e Indireta, dos consórcios, das 
fundações, das associações, inclusive as organizações 
da sociedade da civil, e das demais sociedades 
instituídas e/ou mantidas pelos Poderes Públicos 
estadual e municipais, e as contas daqueles que derem 
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que 
resulte prejuízo ao erário; 
V – representar ao Governador do Estado e à 
Assembleia Legislativa, ao Prefeito e à Câmara 
Municipal, sobre irregularidades ou abusos apurados 
no exercício de suas atividades fiscalizadoras; 
VI – assinar prazo para que o responsável pelo órgão 
ou pela entidade adote as providências necessárias ao 
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
VII – sustar, se não atendida, a execução de ato 
impugnado; 
VIII – comunicar, à Assembleia Legislativa ou à Câmara 
Municipal respectiva, a decisão referida no inciso 
anterior, ou requerer a sustação, no caso de contratos, 
ou ainda promover as demais medidas cabíveis para a 
cessação da ilegalidade; 
IX – requisitar documentos dos administradores e 
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos da Administração Direta e Indireta, dos 
consórcios, das fundações, das associações, inclusive 
as organizações da sociedade civil, e das demais 
sociedades instituídas e/ou mantidas pelos Poderes 
Públicos estadual e municipais, bem como daqueles 
que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário; 
X – apreciar, para fins de registro, a legalidade das 
admissões de pessoal a qualquer título, exceto as 
nomeações para cargos em comissão, e das concessões 
de aposentadorias, transferências para a reserva, 
reformas e pensões, bem como das respectivas 
revisões quando for alterada a fundamentação legal do 
ato concessor; 
XI – exercer fiscalização junto à Administração Direta e 
Indireta, aos consórcios, às fundações, às associações, 
inclusive as organizações da sociedade civil, e às 
demais sociedades instituídas e/ou mantidas pelos 
Poderes Públicos estadual e municipais; 
XII – apreciar os contratos de locação de prédios e de 
serviços firmados entre quaisquer das entidades 
referidas no inciso anterior e fundações privadas de 
caráter previdenciário e assistencial de servidores; 
XIII – determinar providências acautelatórias do erário 
em qualquer expediente submetido à sua apreciação, 
nos termos de resolução própria; 
XIV – determinar, a qualquer momento, remessa de 
peças ao Ministério Público e às demais autoridades 
competentes, quando houver fundados indícios de 
ilícito penal e de atos de improbidade administrativa; 
XV – aplicar multas e determinar ressarcimentos ao 
erário, em caso de irregularidades ou ilegalidades; 
XVI – fiscalizar, no âmbito de suas competências, o 
cumprimento, por parte dos órgãos e entidades do 
Estado e dos Municípios, das normas da Lei 
Complementar Federal n. 101, de 04 de maio de 2000; 
XVII – processar, julgar e aplicar a multa referente à 
infração administrativa prevista no artigo 5º da Lei 
Federal n. 10.028, de 19 de outubro de 2000; 
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XVIII – fiscalizar a legalidade e a legitimidade da 
procedência dos bens e rendas acrescidos ao 
patrimônio de agente público, bem como o 
cumprimento da obrigatoriedade da apresentação de 
declaração de bens e rendas no exercício de cargo, 
função ou emprego público, nos termos da legislação 
estadual e federal aplicável; e 
XIX – planejar estrategicamente o exercício do controle 
externo, estabelecendo prioridades para a realização 
de inspeções e auditorias, bem como definindo clara e 
especificamente ações, projetos e programas para os 
períodos citados. 
CAPÍTULO II – DO TRIBUNAL PLENO 
Art. 6º O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade 
dos Conselheiros. 
Parágrafo único. As sessões do Tribunal Pleno serão 
dirigidas pelo Presidente e, nos seus impedimentos, 
sucessivamente, pelo Vice-Presidente, pelo 2º Vice-
Presidente, pelo Corregedor-Geral, pelo Ouvidor e pelo 
Conselheiro mais antigo. 
Art. 7º Ao Tribunal Pleno compete: 
I – eleger o Presidente, o Vice-Presidente, o 2º Vice-
Presidente, os Presidentes das Câmaras, o Corregedor-
Geral e o Ouvidor; 
II – escolher os Conselheiros que integrarão as 
Câmaras, bem como os Conselheiros e os Auditores 
Substitutos de Conselheiro que integrarão as Câmaras 
Especiais; 
III – aplicar qualquer penalidade administrativo-
disciplinar a Conselheiro e a Auditor Substituto de 
Conselheiro, observado o devido processo legal; 
IV – elaborar e alterar: 
a) o Regimento Interno, bem como decidir sobre as 
dúvidas suscitadas na sua aplicação; 
b) as resoluções. 
V – decidir sobre a organização do Corpo Técnico e dos 
Serviços Auxiliares; 
VI – propor à Assembleia Legislativa a criação e a 
extinção de cargos e funções e a fixação da respectiva 
remuneração, bem como a alteração da organização 
do Tribunal de Contas; 
VII – emitir parecer prévio sobre as contas que o 
Governador do Estado prestar anualmente; 
VIII – julgar as contas de gestão dos administradores da 
Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do 
Tribunal de Justiça Militar, do Ministério Público, do 
Tribunal de Contas e da Defensoria Pública; 
IX – determinar, nas matérias de sua competência, a 
instauração de inspeções extraordinárias e de tomadas 
de contas especiais; 
X – decidir, nas matérias de sua competência, sobre as 
inspeções extraordinárias, as inspeções especiais e as 
tomadas de contas especiais; 
XI – decidir acerca do sobrestamento de processos de 
sua competência; 
XII – fixar, à revelia, o débito de responsáveis que, em 
tempo, não houverem apresentado suas contas; 
XIII – decidir sobre as providências relativas à 
indisponibilidade de bens dos responsáveis, quando 
necessário para garantir o ressarcimento do erário; 
XIV – representar aos Poderes, órgãos e entidades 
jurisdicionados sobre abusos e irregularidades 
constatados no exercício de suas atividades, 
comunicando o fato ao respectivo Poder Legislativo; 
XV – sustar, se não atendida, a execução de ato 
impugnado; 
XVI – comunicar ao Poder Legislativo correspondente a 
decisão referida no inciso anterior, ou requerer a 
sustação em 90 (noventa) dias, no caso de contratos, 
ou, ainda, promover outras medidas necessárias ao 
resguardo do interesse público; 
XVII – propor ao Governador do Estado intervenção 
nos Municípios, nos casos previstos na Constituição; 
XVIII – julgar recursos interpostos em face das decisões 
oriundas das Câmaras e de Câmaras Especiais, bem 
como de suas próprias decisões,além daquelas 
prolatadas pelo Presidente em recursos relativos ao 
disposto na Lei Federal n. 12.527, de 18 de novembro 
de 2011; 
XIX – julgar recursos de agravo interpostos às decisões 
do Relator exaradas em processos sujeitos a sua 
competência; 
XX – decidir sobre dúvidas em matéria de competência; 
XXI – decidir sobre os processos de uniformização da 
jurisprudência, bem como sobre os pedidos de revisão 
previstos neste Regimento; 
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XXII – decidir, pela maioria absoluta de seus membros, 
sobre a inclusão, revisão, cancelamento ou 
restabelecimento de enunciado na súmula da 
jurisprudência; 
XXIII – negar executoriedade a lei ou a ato normativo 
do Poder Público que se revelar conflitante com as 
Constituições da República ou do Estado; 
XXIV – decidir acerca de matéria administrativa interna 
que lhe for submetida; 
XXV – apreciar, em grau de recurso, as decisões 
administrativas do Presidente; 
XXVI – decidir sobre matéria considerada sigilosa; 
XXVII – decidir os processos que lhe forem 
redistribuídos, inclusive por motivo de declinação de 
competência; 
XXVIII – dividir o Tribunal em Câmaras, fixar dia e hora 
de suas sessões, extingui-las ou colocá-las 
temporariamente em recesso; 
XXIX – determinar a extinção do juízo monocrático ou 
o seu restabelecimento; 
XXX – decidir sobre a comunicação, aos órgãos que 
fiscalizam categorias profissionais, das irregularidades 
de que tenha conhecimento relativas ao seu respectivo 
exercício; 
XXXI – determinar a instauração de sindicâncias e 
processos administrativos nos órgãos e entidades 
sujeitos à sua jurisdição; 
XXXII – apreciar consultas formuladas por órgãos e 
entidades sujeitos à sua jurisdição e pedidos de 
orientação técnica; 
XXXIII – indicar ao Governador do Estado, em lista 
tríplice, Auditores Substitutos de Conselheiro e 
membros do Ministério Público de Contas, para fins de 
provimento de vaga de Conselheiro do Tribunal de 
Contas, nos termos constitucionais; 
XXXIV – decidir sobre os procedimentos de 
cientificação, nos termos deste Regimento Interno; 
XXXV – processar, julgar e aplicar a multa referente à 
infração administrativa prevista no artigo 5º da Lei 
Federal n. 10.028, de 19 de outubro de 2000, em 
relação aos titulares, no âmbito estadual, do Poder 
Executivo, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de 
Justiça, do Tribunal de Justiça Militar, do Ministério 
Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública; 
XXXVI – apreciar os processos de análise da evolução 
patrimonial de agente 
público, depois de ouvido o Ministério Público de 
Contas, quanto à legitimidade e à legalidade da 
evolução patrimonial e quanto à existência ou não de 
sinais exteriores de riqueza ilícita, bem como quanto à 
repercussão dos fatos no processo de contas e à 
representação aos Poderes e Órgãos, para a adoção 
das medidas que lhes cabem; 
XXXVII – dar posse aos Conselheiros e aos Auditores 
Substitutos de Conselheiro, bem como lhes atestar o 
exercício nos respectivos cargos; 
XXXVIII – dar posse ao Procurador do Ministério 
Público de Contas; 
XXXIX – examinar o atendimento dos requisitos para a 
promoção de Adjunto de Procurador ao cargo de 
Procurador, procedendo à devida indicação, atendo-se 
rigorosamente às disposições legais e ao estatuído no 
Regimento Interno do Ministério Público de Contas; 
XL – dispor sobre a organização e atribuições da Escola 
Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena; 
XLI – deliberar acerca da permuta ou remoção 
voluntária dos Conselheiros e dos Auditores 
Substitutos de Conselheiro de uma para outra Câmara 
ou Câmara Especial, respectivamente; e 
XLII – criar, transferir de sede e extinguir unidades do 
Corpo Técnico e dos Serviços Auxiliares, bem como 
fixar, ampliar ou reduzir as suas respectivas 
atribuições. 
CAPÍTULO III – DAS CÂMARAS 
Art. 8º As Câmaras terão composição e quórum de três 
membros, sempre presididas por um Conselheiro, 
escolhidos pelo Tribunal Pleno na mesma 
oportunidade em que forem eleitos o Presidente, o 
Vice-Presidente, o 2º Vice-Presidente, o Corregedor-
Geral e o Ouvidor. 
Parágrafo único. Excepcionalmente, na sessão em que 
ocorrer hipótese de vacância do cargo, ausência, férias 
ou impedimento dos Conselheiros, a mesma poderá 
ser presidida, em caráter eventual, por Auditor 
Substituto de Conselheiro que estiver em substituição 
a Conselheiro, obedecido o critério de antiguidade. 
Art. 9º Compete às Câmaras: 
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I – apreciar, para fins de registro, a legalidade das 
admissões de pessoal a qualquer título, exceto as 
nomeações para cargos em comissão, e das concessões 
de aposentadorias, transferências para a reserva, 
reformas e pensões, bem como das respectivas 
revisões, quando alterada a fundamentação legal do 
ato concessor; 
II – sustar, se não atendida, a execução de ato 
impugnado; 
III – comunicar ao Poder Legislativo correspondente a 
decisão referida no inciso anterior, ou requerer a 
sustação em 90 (noventa) dias, no caso de contratos, 
ou promover outras medidas necessárias ao resguardo 
do interesse público; 
IV – emitir parecer prévio sobre as contas de governo 
que os Prefeitos, anualmente, devem submeter às 
Câmaras Municipais; 
V – declinar de sua competência para o Tribunal Pleno 
em matéria cuja complexidade e relevância assim o 
exija e, obrigatoriamente, em observância à cláusula 
de reserva de plenário; 
VI – julgar os recursos de embargos de declaração 
opostos às suas próprias decisões; 
VII – julgar recursos de agravo interpostos às decisões 
do Relator exaradas em processos sujeitos a sua 
competência; 
VIII – processar, julgar e aplicar a multa referente à 
infração administrativa prevista no artigo 5º da Lei 
Federal n. 10.028, de 19 de outubro de 2000, em 
relação aos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo 
municipais; 
IX – decidir acerca do sobrestamento de processos de 
sua competência; 
X – julgar os processos de retificação de certidão 
emitida pelo Tribunal; 
XI – apreciar a regularidade dos atos administrativos 
derivados de pessoal, assim entendidos os relativos a 
reenquadramentos, transposições de regime jurídico, 
transferências do município-mãe, outras 
transferências, reintegrações, readaptações, 
readmissões, reconduções, reversões e 
aproveitamentos; 
XII – julgar as contas de gestão dos administradores e 
demais pessoas não relacionadas no inciso VIII do 
artigo 7º, responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos da Administração Direta e Indireta, dos 
consórcios, das fundações, das associações e das 
sociedades instituídas e/ou mantidas pelos Poderes 
Públicos estadual e municipais, além de outras 
entidades que recebam recursos públicos; e 
XIII – determinar, nas matérias de sua competência, a 
instauração de inspeções extraordinárias e de tomadas 
de contas especiais. 
XIV – decidir, nas matérias de sua competência, sobre 
as inspeções extraordinárias, as inspeções especiais e 
as tomadas de contas especiais; 
§ 1º Parte das competências estabelecidas neste artigo 
será exercida pelas Câmaras Especiais, nos termos das 
regulações fixadas em resoluções próprias. 
§ 2º Os Conselheiros e os Auditores Substitutos de 
Conselheiro poderão decidir, em juízo monocrático, os 
processos de que tratam os incisos I, IV, X, XI e XII do 
caput deste artigo, quando convergente o seu 
posicionamento com as conclusões do Corpo Técnico e 
a manifestação do parecerministerial, no sentido da 
regularidade dos atos examinados e da inexistência de 
falhas apontadas nos autos. 
§ 3º Na hipótese de divergência entre os 
posicionamentos referidos no parágrafo anterior, ou 
quando o processo contiver indícios de delitos sujeitos 
à ação penal pública ou de prática de atos de 
improbidade administrativa, a decisão deverá ser 
colegiada. 
CAPÍTULO IV – DOS CONSELHEIROS 
Art. 10. Os Conselheiros do Tribunal de Contas, 
escolhidos na forma prevista na Constituição Estadual, 
serão nomeados pelo Governador do Estado e tomarão 
posse em sessão especial do Tribunal Pleno. 
§ 1º No ato de posse, o Conselheiro prestará o 
compromisso de bem servir e cumprir os deveres do 
cargo, em conformidade com a Constituição e as leis. 
§ 2º Desse compromisso, firmado pelo Conselheiro 
empossado e pelo Presidente, será lavrado termo e 
expedido o respectivo diploma. 
Art. 11. A antiguidade do Conselheiro no cargo será 
estabelecida pela posse. 
Art. 12. Além das outras competências previstas neste 
Regimento e das que lhe vierem a ser atribuídas por 
resolução, compete ao Relator: 
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I – ordenar o andamento dos processos que lhe forem 
distribuídos, proferindo decisões interlocutórias; 
II – determinar diligências necessárias à 
complementação da instrução, fixando prazo não 
superior a 30 (trinta) dias para o seu cumprimento, à 
exceção das relativas a atos sujeitos a registro, cujo 
prazo poderá ser fixado em até 60 (sessenta) dias, 
inadmitida, em qualquer caso, a prorrogação; 
III – determinar a cientificação do responsável sobre o 
conteúdo do relatório de auditoria ou de inspeção, 
desde que com falhas, mediante publicação no Diário 
Eletrônico do Tribunal de Contas; 
IV – determinar a intimação, na forma prevista no 
artigo 117, dos administradores e responsáveis, para, 
querendo, apresentar defesa ou esclarecimento e 
produzir provas, com a juntada de documentos, numa 
única oportunidade, no prazo de 30 (trinta) dias, 
inadmitida a prorrogação, quando verificar que, do 
processo, poderá resultar a fixação de débito ou 
imposição de penalidade; 
V – determinar a intimação, na forma prevista no artigo 
117, dos administradores e responsáveis, para, 
querendo, apresentar defesa ou esclarecimento e 
produzir provas, com a juntada de documentos, numa 
única oportunidade, no prazo de 30 (trinta) dias, 
inadmitida a prorrogação, nos processos em que o 
relatório de auditoria ou a informação técnica indicar a 
irregularidade de ato administrativo derivado de 
pessoal ou a negativa de registro de ato de admissão, 
inclusive nas hipóteses de cessação da ilegalidade de 
ato; 
VI – determinar a inclusão do processo em pauta de 
julgamento, exceto no caso do artigo 14, §1º, deste 
Regimento; 
VII – relatar o processo no prazo de 60 (sessenta) dias, 
contados do encerramento da instrução; 
VIII – apresentar, na hipótese e concomitantemente 
com o ato referido no inciso anterior, voto por escrito 
perante o Tribunal ou a Câmara que integrar; 
IX – alertar os titulares dos Poderes ou órgão referidos 
no artigo 20, quando da ocorrência das situações 
previstas no § 1º do artigo 59, ambos da Lei 
Complementar Federal n. 101, de 4 de maio de 2000, 
podendo esse alerta ser gerado automaticamente por 
meio dos sistemas informatizados do Tribunal; 
X – intimar o responsável para apresentar defesa e 
produzir provas, com a juntada de documentos, no 
prazo de 30 (trinta) dias, no processo de infração 
administrativa de que trata o artigo 5º da Lei Federal n. 
10.028, de 19 de outubro de 2000; 
XI – havendo fundado receio de grave lesão a direito 
ou risco de ineficácia da decisão de mérito, determinar 
de ofício ou mediante provocação, 
independentemente de inclusão em pauta, medidas 
liminares acautelatórias do erário em caráter de 
urgência, consistentes, dentre outras providências 
protetivas do interesse público, na suspensão do ato 
ou do procedimento questionado; 
XII – determinar, concomitantemente à intimação do 
responsável para a prestação de esclarecimentos, 
conforme o caso, a disponibilização dos respectivos 
relatórios também a seu superior hierárquico, ao 
titular do Poder Executivo, à Mesa do Legislativo 
correspondente e ao Ministério Público; 
XIII – no prazo de 10 (dez) dias contados do 
recebimento do processo: 
a) proferir decisões interlocutórias em pedido de 
medida acautelatória e de antecipação dos efeitos da 
tutela recursal; e 
b) exercer o juízo de retratação em agravo. 
XIV – deferir ou não o requerimento de habilitação 
formulado por terceiro juridicamente interessado; 
XV – determinar a adoção das medidas necessárias à 
restauração de autos, em caso de desaparecimento, 
extravio, destruição ou inutilização, ou à sua 
reconstituição, quando transferidos para mídia virtual; 
XVI – proferir decisão, em juízo monocrático, sobre as 
matérias referidas no § 2º do artigo 9º deste 
Regimento Interno, no prazo de 30 (trinta) dias, 
contados da conclusão do respectivo processo; e 
XVII – submeter ao Tribunal Pleno e às Câmaras, 
inclusive às Especiais, as proposições de instauração de 
tomadas de contas especiais e inspeções 
extraordinárias nas matérias de sua competência. 
§ 1º A omissão de defesa ou esclarecimento pelo 
responsável, quando intimado nos termos deste artigo, 
caracterizará renúncia à faculdade oferecida para 
justificação do ato impugnado. 
§ 2º O desatendimento a pedido de informações 
julgadas imprescindíveis ao esclarecimento de ato, fato 
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ou situação sujeitará o responsável às medidas legais 
cabíveis, por deliberação do órgão julgador. 
§ 3º A requerimento do interessado, o Relator poderá 
determinar a juntada de documentos ao processo 
durante sua instrução e na fase recursal, até, em 
ambos os casos, a emissão do parecer do Ministério 
Público de Contas. 
§ 4º O Conselheiro fica vinculado à execução da 
decisão cuja relatoria lhe tenha sido atribuída no 
processo originário. 
Art. 13. O Relator poderá promover o rodízio do 
processo entre os demais Conselheiros, para que 
tomem ciência do seu conteúdo. 
Art. 14. O Conselheiro que pedir vista de processo 
deverá devolvê-lo, no máximo, até a quinta sessão 
subsequente àquela em que formulado o pedido. 
§ 1º Não devolvido até a sessão aprazada, caberá à 
Secretaria das Sessões incluir o processo na pauta da 
sessão subsequente, competindo ao Presidente 
chamá-lo à votação. 
§ 2º Retomado o julgamento, caberá ao Conselheiro 
que solicitou vista devolver o processo ou, na 
impossibilidade de fazê-lo, renovar o pedido, a ser 
concedido nos termos do caput. 
§ 3º Na hipótese de impossibilidade de inclusão do 
processo em pauta, por ausência à sessão do 
Conselheiro que deveria devolver o processo, caberá à 
Secretaria das Sessões proceder a sua inclusão na 
próxima sessão em que se der o retorno do respectivo 
Conselheiro. 
Art. 15. Não participará do julgamento o Conselheiro 
que não tenha assistido ao relatório ou aos debates, 
salvo se se considerar esclarecido. 
CAPÍTULO V – DA PRESIDÊNCIA, DAS VICE-
PRESIDÊNCIAS, DA CORREGEDORIA-GERAL E DA 
OUVIDORIA 
Seção I – Da Presidência 
Art. 16. O Presidente exerce a representação do 
Tribunal, ativa e passivamente, em juízo e nas relações 
externas, administra-o, preside o Tribunal Pleno e 
dirige o Corpo Técnico e os Serviços Auxiliares. 
Parágrafo único. A representação judicial do Tribunal 
de Contas será exercida pelaProcuradoria-Geral do 
Estado. 
Art. 17. Além das outras competências previstas neste 
Regimento, compete ao Presidente, nos termos da lei 
ou de resolução: 
I – cumprir e fazer cumprir as deliberações do Tribunal; 
II – submeter ao Tribunal Pleno qualquer matéria que, 
direta ou indiretamente, se integre na sua 
competência; 
III – convocar sessões do Tribunal Pleno, dirigir seus 
trabalhos, ordenar as discussões e proclamar o 
resultado das votações; 
IV – decidir questões de ordem suscitadas em Tribunal 
Pleno; 
V – proferir voto de desempate ou, no caso de 
impedimento ou suspeição, convocar Auditor 
Substituto de Conselheiro presente na sessão; 
VI – propor ao Tribunal Pleno alterações ao Regimento 
Interno; 
VII – instalar as Câmaras; 
VIII – propor ao Tribunal Pleno os nomes dos 
Conselheiros que integrarão as Câmaras e as Câmaras 
Especiais, assim como os Auditores Substitutos de 
Conselheiro que integrarão as Câmaras Especiais; 
IX – convocar Auditores Substitutos de Conselheiro, na 
forma dos artigos 28 e 30; 
X – adotar providências relativas à uniformização das 
deliberações das Câmaras; 
XI – definir, mediante resolução própria, a forma de 
distribuição de processos; 
XII – informar à Procuradoria-Geral do Estado e ao 
Prefeito sobre os valores não recolhidos ao erário 
estadual ou municipal, respectivamente, nos prazos 
fixados, com envio de certidão das decisões de que se 
originaram, a fim de ser promovida a competente 
cobrança; 
XIII – expedir os atos administrativos de competência 
do Tribunal referentes aos Conselheiros, Auditores 
Substitutos de Conselheiro e membros do Ministério 
Público de Contas, inclusive quanto aos inativos, 
excetuados os de nomeação, demissão, exoneração e 
aposentadoria; 
XIV – conceder licenças e férias aos Conselheiros, 
Auditores Substitutos de Conselheiro e aos membros 
do Ministério Público de Contas; 
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XV – prover os cargos, dar posse, conceder direitos e 
vantagens, atestar o exercício e aplicar penas 
disciplinares ao pessoal do Corpo Técnico e dos 
Serviços Auxiliares; 
XVI – designar servidores para constituírem comissão e 
procederem a estudos ou trabalhos de interesse geral; 
XVII – propor ao Tribunal Pleno os nomes de 
Conselheiros e Auditores Substitutos de Conselheiro 
para as mesmas finalidades previstas no inciso 
anterior; 
XVIII – autorizar despesas nos casos e limites 
estabelecidos em lei; 
XIX – mandar riscar expressões desrespeitosas contidas 
em documentos encaminhados ao Tribunal de Contas; 
XX – expedir instruções normativas para a boa 
execução das disposições contidas neste Regimento e 
em resoluções aprovadas pelo Tribunal Pleno; 
XXI – prestar, nos termos constitucionais, informações 
que forem solicitadas ao Tribunal de Contas por 
autoridades públicas; 
XXII – determinar a realização de inspeções especiais e 
submeter ao Tribunal Pleno as proposições de 
instauração de inspeções extraordinárias e de tomadas 
de contas especiais; 
XXIII – organizar o relatório dos trabalhos do Tribunal 
de Contas e apresentá-lo ao Tribunal Pleno, 
encaminhando-o à Assembleia Legislativa; 
XXIV – encaminhar ao Governador do Estado as listas 
tríplices referidas no artigo 7º, inciso XXXIII; 
XXV – expedir atos relativos à indicação e promoção de 
Adjunto de Procurador para, respectivamente, 
substituir ou suceder o Procurador, observando-se o 
disposto em lei e no Regimento Interno do Ministério 
Público de Contas; 
XXVI – comunicar à Câmara Municipal a falta de 
prestação de contas anuais do Prefeito em tempo 
hábil; 
XXVII – determinar o processamento das consultas, nos 
termos deste Regimento; 
XXVIII – ordenar os procedimentos necessários à 
apuração dos fatos, quando tomar ciência de 
irregularidades ou ilegalidades; 
XXIX – organizar e submeter à aprovação do Tribunal 
Pleno a proposta do plano plurianual, das diretrizes 
orçamentárias e do orçamento anual, bem como dos 
projetos de abertura de créditos adicionais; 
XXX – fazer expedir e subscrever os atos executórios 
das decisões do Tribunal; 
XXXI – dispensar e declarar a inexigibilidade de 
licitação, bem como praticar outros atos correlatos, na 
forma da lei; 
XXXII – suspender, em caráter excepcional, havendo 
urgência, a execução de medida acautelatória 
concedida ou de efeito suspensivo agregado a recurso, 
submetendo o ato a referendo do Tribunal Pleno na 
sessão ordinária subsequente; 
XXXIII – prestar contas, anualmente, das atividades 
desenvolvidas pelo Tribunal de Contas, podendo, para 
tanto, também ser convocada audiência pública; e 
XXXIV – decidir os recursos administrativos interpostos 
em face de decisões relativas a requerimentos de 
acesso a informações, nos termos da Lei Federal n. 
12.527, de 18 de novembro de 2011. 
Parágrafo único. O Presidente poderá delegar as 
competências previstas nos incisos XII, XVIII, XXI, XXX e 
XXXI deste artigo 
Seção II – Das Vice-Presidências 
Art. 18. Ao Vice-Presidente compete, nos termos da lei 
ou de resolução: 
I – substituir o Presidente em seus impedimentos, 
faltas, licenças ou férias e suceder-lhe em caso de vaga; 
II – colaborar com o Presidente na representação e 
administração do Tribunal; e 
III – relatar no Tribunal Pleno, além dos processos que 
lhe forem distribuídos, matérias de natureza 
administrativa. 
Parágrafo único. Ao 2° Vice-Presidente, além de 
colaborar com o Presidente na representação e 
administração do Tribunal, compete substituir o Vice-
Presidente em suas faltas e impedimentos e suceder-
lhe em caso de vaga. 
Seção III – Da Corregedoria-Geral 
Art. 19. A Corregedoria-Geral do Tribunal de Contas é 
órgão de fiscalização e disciplina, sendo o cargo de 
Corregedor-Geral privativo de Conselheiro. 
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Art. 20. Ao Corregedor-Geral compete, nos termos da 
lei ou de resolução: 
I – realizar, de ofício ou mediante provocação, 
inspeções ou correições de sua competência nos 
órgãos técnicos e administrativos do Tribunal; 
II – relatar, perante o Tribunal Pleno, processos 
administrativo-disciplinares que envolvam 
Conselheiros, Auditores Substitutos de Conselheiro ou 
servidores deste Tribunal; 
III – indicar, na forma da lei, a composição das 
comissões de sindicâncias, processos e inquéritos 
administrativo-disciplinares da sua competência, 
propondo à Presidência, após a devida tramitação 
legal, a aplicação das penalidades cabíveis e medidas 
corretivas; 
IV – propor à Presidência a adoção de providências 
sobre o andamento dos processos, bem como medidas 
de racionalização e otimização dos serviços relativos à 
sua área de competência; 
V – verificar o cumprimento dos prazos regimentais, 
propondo à Presidência a abertura de sindicância ou 
processo administrativo-disciplinar quando entender 
cabíveis; 
VI – requisitar os meios necessários para o 
cumprimento das respectivas atribuições; 
VII – sugerir ao Presidente planos de trabalho; 
VIII – sugerir provimentos sobre as atribuições dos 
cargos do Quadro de Pessoal, quando não 
estabelecidas em lei ou resolução, em função das 
atividades correcionais levadas a efeito; e 
IX – opinar, quando solicitado, sobre pedidos de 
remoção, permuta, transferência e readaptação de 
servidores. 
Parágrafo único. O Ouvidor substituirá o Corregedor-
Geral nas suas faltas e impedimentos, bem como em 
caso de vaga, até a respectiva eleição. 
Seção IV – Da Ouvidoria

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