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Sistema de informação – SISCOLO/SISMAMA 
Vânia Oliveira 
SISCOLO/SISMAMA 
Os elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e de mama no Brasil, com grande variabilidade entre os Estados, levaram o Ministério da Saúde a organizar ações nacionais voltadas para a prevenção e o controle desses cânceres em todos os níveis de atenção(promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos). 
INCA, 2013
SISCOLO/SISMAMA 
A organização dos serviços para a prevenção e detecção precoce desses cânceres exige monitoramento e avaliação constantes das ações de saúde realizadas com vistas a reduzir os indicadores de mortalidade por essas neoplasias. Para tanto, entende-se que os sistemas de informação são ferramentas indispensáveis à gestão dos programas de saúde, por subsidiarem tomadas de decisão embasadas no perfil epidemiológico e na capacidade instalada de cada localidade .
INCA, 2013
SISCOLO/SISMAMA 
O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) foi implantado nacionalmente em 1999, pela Portaria nº 408, de 30/08/1999. 
O Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA), foi implantado em 2008, por meio da publicação da Portaria SAS/MS nº 779/08. 
Ambos são sistemas de informação oficiais do Ministério da Saúde utilizados para o fornecimento dos dados informatizados dos procedimentos relacionados à detecção precoce e a confirmação diagnóstica dessas neoplasias na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). 
SISCOLO/SISMAMA 
ferramentas gerenciais que fornecem dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados, qualidade dos serviços, entre outras informações necessárias ao acompanhamento do programa.
INCA, 2013
SISCOLO/SISMAMA 
O controle dos cânceres do colo do útero e de mama é uma prioridade da política de saúde do Brasil e foi incluído como uma das 11 prioridades do Pacto pela Saúde (2006), com objetivo definido para o fortalecimento, a integração e a resolutividade do SUS, por meio de estratégias de corresponsabilização dos gestores federal, estadual e municipal. 
INCA, 2013
SISCAN 
Sistema de informações que integra e substitui os sistemas oficiais de informação dos Programas Nacionais de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama (SISCOLO e SISMAMA). 
 
INCA, 2013
SISCAN
O SISCAN é destinado a: 
arquivar e sistematizar as informações referentes aos exames de rastreamento e diagnóstico dos cânceres do colo do útero e de mama,
fornecer o laudo padronizado, 
registrar informações sobre condutas diagnósticas e terapêuticas relativas aos exames positivo/ alterados,
selecionar amostras para monitoramento externo da qualidade dos exames citopatológicos do colo do útero,
 dispor as informações para construção dos indicadores do Programa Nacional de Qualidade da Mamografia (PNQM), 
disponibilizar para prestadores de mamografia exclusivamente privados o módulo componente do Programa Nacional de Qualidade da Mamografia.
SISCAN
É um sistema brasileiro, único, com características próprias e que permite coletar informações, emitir laudos, gerenciar recursos e auditar resultados. Além disso, por meio dele é possível gerar o Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I), arquivo destinado ao faturamento dos procedimentos.
Instrumentos de Coleta de dados 
SISCOLO: dois formulários
Os formulários de requisição dos exames citopatológico e histopatológico do câncer do colo do útero estão disponíveis em todos os serviços de saúde que realizam a coleta de citopatológico e biópsia, desde unidades básicas de saúde até hospitais especializados.
Instrumentos de Coleta de dados 
SISMAMA: 
 Requisição de mamografia: informações relativas à anamnese da paciente. 
Instrumentos de Coleta de dados 
Requisição de exame citopatológico: disponível nas unidades secundárias de referência para patologias mamárias e em unidades básicas que dispõem de profissional capacitado para realização de Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF). As informações do resultado são digitadas no laboratório que realiza o exame.
Requisição de exame histopatológico: disponível nas unidades secundárias de referência para patologias mamárias e hospitais. As informações do resultado
são digitadas no laboratório que realiza o exame.
FLUXO DE INFORMAÇÃO
FLUXO DE INFORMAÇÃO
É no laboratório ou serviço de mamografia que as informações são inseridas no SISCOLO e SISMAMA. Por essa razão, é de fundamental importância que os dados coletados na Unidade de Saúde sejam completos, corretos e legíveis para o bom entendimento do profissional de saúde que irá fazer o laudo do exame, bem como pelo técnico responsável por digitar as informações nos sistemas
O laudo impresso com o resultado do exame deve retornar à Unidade de Saúde solicitante para ser entregue à mulher com as orientações sobre as condutas recomendadas.
FLUXO DE INFORMAÇÃO
Os dados digitados no SISCOLO/SISMAMA devem ser enviados pelos prestadores de serviço (laboratórios e clínicas radiológicas) às coordenações, conforme o fluxo definido em cada local. 
SEGUIMENTO DAS MULHERES COM EXAMES
ALTERADOS
O módulo de coordenação, tanto do SISCOLO quanto
do SISMAMA, permite o seguimento das mulheres com exames suspeitos ou alterados. O seguimento significa acompanhar atentamente as mulheres com exames alterados para verificar se elas estão sendo avaliadas e tratadas.
Para o SISCOLO:
 Todas as mulheres com resultado de exame citopatológico alterado.
 Todos os exames histopatológicos, uma vez que a biópsia é coletada mediante a alteração em exame citopatológico ou colposcópico.
SEGUIMENTO DAS MULHERES COM EXAMES
ALTERADOS
Para o SISMAMA:
 Todas as mulheres com solicitação de mamografia de rastreamento com diagnóstico final de Categoria BI-RADS® “0”, “3”, “4” e “5”.
Todas as mulheres com solicitação de mamografia diagnóstica independente do diagnóstico final (Categoria BI-RADS®).
 Todas as mulheres com exame citopatológico ou histopatológico com resultados alterados 
Categoria
Interpretação
Recomendação de conduta
0
Exame incompleto
Avaliação adicional;
correlação com outros métodos de imagem;
comparação com mamografia feita no ano anterior.
1
Exame negativo
Rotina de rastreamento conforme a faixa etária ou
prosseguimento da investigação, se o ECM for alterado.
2
Exame com achado
tipicamente benigno
Rotina de rastreamento conforme a faixa etária
3
Exame com achado
provavelmente benigno
Controle radiológico.*
4
Exame com achado suspeito
Avaliação por exame de cito ou histopatológico
5
Exame com achado
altamente suspeito
Avaliação por exame de cito ou histopatológico
6
Exame com achados
cuja malignidade já está
comprovada
Terapêutica específica em Unidade de Tratamento
de Câncer
SEGUIMENTO DAS MULHERES COM EXAMES
ALTERADOS
Referencias 
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva . Sistema de informação do câncer: manual preliminar para apoio à implantação /Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.– Rio de Janeiro: INCA, 2013.

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