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DA MATTA trabalho completo (2)

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DA MATTA, Roberto. A ilusão das relações raciais. In: . O que faz o brasil, 
Brasil?. 1ª ed. Rio de Janeiro. Rocco, 1986. 37-47. 
 
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Ana Paula Custódio Ferreira - 1890389011 
Anderson Hipólito Vauna - 1740313006 
Andréia de Araujo Frazão - 1710311098 
Andréia ferreira Santos - 1790389009 
Janaina Fernanda da Silva dos Santos - 1720313015 
Renato Fabrício Martins Cezar - 1710320002 
Silvia Roberta Veiga da Silva - 1720311007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAMATTA, Roberto. A relação das relações raciais. In . O que faz o brasil, 
Brasil? 1ª ed. Rio de Janeiro. Rocco. 1986.37-47. Antropólogo brasileiro, nascido em 29 de 
Julho de 1936 (81 anos), Niterói, Rio de Janeiro. Livros: Carnavais malandros e heróis, A 
casa e rua: o espaço, a cidadania, mulher e morte no Brasil, Revitalizando- Uma introdução a 
Antropologia Social. Graduado e licenciado em História pela Universidade Federal 
Fluminense ( 1959 e 1962 ) concluiu Mestrado e Doutorado pela Universidade de Harvard, 
recebeu a ORDEM DO MÉRITO em 2001, por realizar pesquisa etnológicas entre índios 
Gaviões e Apinay. 
 
 
O texto começa com uma narrativa de Antonil, quando fala de uma sociedade dividida entre 
senhores e escravos: “O Brasil é um inferno para os negros, um purgatório para os brancos e 
um paraíso para os mulatos”. Alguns achavam que ele se referia a exclusivamente ao 
fenômeno biológico e racial, mas na verdade se tratava de um fator que se vivenciava há 
muito tempo, eram fatos sociológicos básicos. Antonil deixa bem claro para nós leitores a 
imagem de um Brasil que possui relações em sentido velado. 
A frase foi dita em um momento critico, onde a população, especificamente os negros 
na sociedade colonial tinham realmente uma vida infernal, sem alternativas ou esperanças de 
voltarem a seu lugar de origem, eram submetido a piores tratamentos e condições de vidas 
que se possa imaginar. Mesmo que se fossem libertos ou fugissem, não possuíam nenhuma 
expectativa de melhorar suas vidas. 
E quando se fala do mulato, eles achavam que de certa forma ocorreria uma ruptura, a 
raça iria se corromper, um meio-termo branco e negro, misturando suas qualidades e defeitos. 
O mulato então ameaçaria a raça pura, sim estamos falando da “raça branca”, ou caucasiana, 
considerada superior as demais raças. Com essa linha de pensamento o jesuíta afirma que os 
mulatos viveriam no paraíso, pois ao se miscigenarem, traria novos traços, inteligência, 
levariam vantagens, e até mesmo muitos iriam se livrar do cativeiro, do trabalho pesado, 
surgindo assim novas oportunidades. Sendo assim eram mal vistos, pois apresentavam 
ameaças. 
Já para o branco, a colônia não era o céu, nem inferno, mas um lugar para pagar seus 
pecados, despontando assim a possibilidade do paraíso. Então os senhores de engenhos, 
cafezais e fazendas de gados, geralmente europeu, tinham costume de manter de forma 
forçada relações intimas com as escravas, resultando assim, muitas das vezes em gravidez, 
dando origem a filhos com a cor da pele mais clara Isso não os definiam nem branco nem 
negro, foi chamado raça “mulato”, por serem filhos de europeus. Passou a ter mais aceitação 
dos intelectuais da época. Na visão filosófica dos grandes intelectuais europeus e nortes- 
americanos, com o aumento de mulatos o pais poderia perder sua identidade. 
Esse pensamento cada vez mais forte, os teóricos procuravam de todas as formas 
comprovarem biologicamente, que existia uma hierarquia entre as raças humanas, 
comparando aos animais e plantas e afirmavam as teorias que o branco estava no alto da 
escala, com o branco da Europa Ocidental assumindo indiscutivelmente a posição na 
liderança humana na criação animal do planeta. 
 
 
 
 
 
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