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I. INTRODUÇÃO ● Leis que deveriam ser feitas entre homens livres, na verdade privilegia a minoria ● Comércio que está entre as nações se revela uma guerra industrial ● Há falta de interesse para reivindicar a maneira irregular dos processos criminais e também a barbárie das penas em uso nos tribunais ● O autor propõe a distinção entre as diferentes esperou-se de delitos e as maneiras de puni-lo II. ORIGEM DAS PENAS E DIREITO DE PUNIR ● As leis foram as condições que reuniram os homens ● O homem tem uma tendência ao despotismo em que não se contenta apenas em tirar da maioria a sua liberdade, mas também utilizar da usurpação ● A criação das penas foi um meio encontrado para a tentativa de controlar os infratores da lei como forma de controlar o caos da sociedade ● O homem é levado pela necessidade para ceder parte de sua liberdade ● O fundamento da punição está em pequenas porções da liberdade, caso ultrapasse disso se torna usurpação. As penas são mais justas quando mais segurança for obtida com maior liberdade aos seus súditos III. CONSEQUÊNCIAS DESSES PRINCÍPIOS ● 1º Consequência: Só as leis podem fixar as penas de cada delito e que o direito de fazer leis penais cabe ao legislador, que é a representação da sociedade única através de um contrato social. Nenhum magistrado pode sob qualquer pretexto aumentar a pena pronunciada contra o crime de um cidadão ● 2º Consequência: O soberano que representa a própria sociedade só esta capaz de fazer leis gerais, estando todos submissos a estas; Mas não lhe cabe o poder de julgamento caso alguém viole. ○ 3 PARTES: Soberano que afirma quebra do contrato social, o acusado que nega as acusações o magistrado que estará capaz de afirmar se há ou não um delito. IV. DA INTERPRETAÇÃO DAS LEIS ● Os legisladores podem interpretar as leis penais, porém, os juízes dos crimes não tem esse direito. ● O soberano então é o legítimo intérprete da lei, o juiz tem o dever de julgar se o o indivíduo praticou ou não um ato contrário às leis quebrando assim o contrato social. ● O juiz não se deve interpretar a lei, ou então julgar o caso mediante a sua interpretação. Pois, se fosse assim os homens estariam com suas vidas na mão de uma incerteza lógica ou pensamento de um outro ● Deixar o juiz julgar ao seu critério de interpretação pode causar uma instabilidade, pois, mesmos delitos teriam penas diferentes. Além de não ser confiável a interpretação do juiz ao julgar sob seu ver diante das situações, pois, somos seres que deixa levar o sentimento é o estado momentâneo na tomada de decisões V. A obscuridade das leis ● Becaria acredita que se o povo tiver conhecimento das leis e suas consequências, a criminalidade iria diminuir. ● A sociedade precisa das leis para manter um corpo fixo e a estabilidade da sociedade, e devem estar ligadas a vontade geral sem interesse pessoal nelas ● O autor faz uma ressalva para agradecer à imprensa pelo esclarecimento e repassar a informação a população para que se tenha conhecimento ● Antes a sociedade vivia sob a vontade e limite de informação através da vontade dos poucos homens que a dominava e usava de seu poder de maneira excessiva promovendo a carnificina humana VI. Da prisão ● Nesse capítulo há uma crítica ao magistrado exercer o poder de interpretação das leis de maneira em que não se interpreta a lei por si, mas sim a sua interpretação pessoal dela em que muitas vezes estão baseadas em provas ou indícios sem serem especificados pela lei, podendo ele então determinar através disso ● Há um crítica sobre a injustiças nessas determinações acusarem o inocente e com dificuldades este será inocentado, isso acontece pela jurisprudência estar baseada naquela época em sentido de força e poder ao invés de justiça. VII. Dos indícios do delito e da forma de julgamento ● As provas devem estar ligadas uma às outras de maneira que se apoiem a somente uma, elas de fato devem ser desconsideradas por haver falta de autonomia estando dependentes a uma em que no momento em que for desconsidera levará todas as outras em desconsideração. As provas devem ser independentes, tendo sua prova de maneira separada para que assim seja considerado o delito. ● As provas estão classificadas em perfeitas e imperfeitas: as perfeitas estão no fato de que o acusado não tem possibilidade de ser inocente.Enquanto as imperfeitas está quando há possibilidade inocência. ● Beccaria traz novamente a importância das leis serem exatas e claras para que o juiz julgue apenas com o bom senso ao interpretar ao invés do sentimentalismo ou opnião. VIII. Das testemunhas ● Acredita-se que a testemunha pode ser qualquer pessoa que não tenha interesse de mentir, então no julgamento é necessário nota qual o grau de aproximação e sentimento entre testemunha e acusado para que considere o seu depoimento de uma maneira mais realista. ● Quando se trata de delitos violentos físicos, é perceptível o acontecimento através dele. Mas quando se confia através das palavras é perigoso, pois, elas são influenciadas e nem sempre seguem uma linha de coerência e exatidão. IX. Das acusações secretas ● Estas tira o direito do indivíduo de se defender das calúnias, o tornando vítima da tirania ● Quais seriam os motivos para tal ato se a lei tem dever de de proteger a todos que estão em situação de acusador? ● Os delitos geram uma ofensa à sociedade e isso torna necessário as punições em modo público X. Dos interrogatórios sugestivos ● A legislação não permite métodos diretos para os interrogatórios para que o acusado não sugerir uma resposta que o salve, eles devem ser feitos de maneira indireta para que. Mas isso gera uma contradição com as leis, pois, estas permitem a tortura para obtenção de respostas. ● Através da dor e da tortura é indiscutível sobre a força desse ato para obrigar o acusado a falar sobre, para se livrar de sua dor momentânea ● Acredita que aquele o qual se recusa a se pronunciar perante um interrogatório merece uma pena mais pesadas do que aqueles que respondem não resistindo a dor sendo criminoso. XI. Dos juramentos ● Ele não se condiz a situação do acusado, pois, na maioria das vezes o acusado tem a esperança de se livrar da pena e se possível mentir para isso ele irá fazer. Então se torna uma contradição ao real estado que ele se encontra. ● Se o acusado dizer a verdade, mesmo não querendo dizê-la é como assinar sua própria destruição. ● Faz uma crítica ao juramentos ligados ao sentimento religiosos e afirma que estes não deveriam ocorrer pois estaria perdendo o seu valor se tornando uma formalidade sem consequência. XII. Da tortura ● É um método utilizado com força para tirar de maneira obrigatória confissões de um indivíduo. ● Apoia o fato de que o homem só pode ser julgado após a sentença final do juiz e não se deve tortura-lo sem o processo ser julgado por completo e entra na questão se o crime é certo ou incerto. Pois, caso seja certo deve ser utilizada a pena que a lei estabelece. Mas sendo ele incerto não se torna justo torturar um indivíduo que pode ser inocente pois ainda não houve a consideração final do Juiz. ● Um crime já cometido, cabe apenas a sociedade política após aplicar a pena sobre o delinquente para que previna outros acontecimentos semelhantes. Isso não vai acabar com a criminalidade, mas é o método mais humano de se punir e prevenir. ● As torturas não definir ao certo se o acusado é culpado ou não, pois, ao mesmo tempo que ele pode resistir a dor causada ele pode também se declarar culpado para que cesse. ● O inocente sofre tanto se ele se declarar culpado e mesmo durante o processo de tortura for inocentado. Já se faz uma injustiça, pois o culpado podeser absolvido caso suporte a dor momentânea e não pagará pelos seus crimes e sofre penas mais razoáveis perante o processo de tortura caso se faça inocente. XIII. Da duração do processo e de sua prescrição ● Quem deve decidir o tempo que o acusado terá para se defender e meios para justificar seu ato devem ser as leis e o tempo deve ser curto para que não tenha atraso no andamento do processo. O juiz deve apenas aplicar perante o que é decidido pela lei, pois, não é dever dele determinar qual tempo é justo ou não. ● Para a sua aplicação é necessário ter a legislação vigente, os costumes do país e as circunstâncias. Para alterar-se as prescrições e tempo dos processos ele define os crimes em duas espécies, os horrendos (os mais graves) e os menos hediondos do que o homicídio. Para os horrendos, por serem mais raros, é preciso diminuir o tempo do processo e prolongar o tempo da prescrição. Já aqueles mais comuns se prolonga o tempo do processo e diminui o tempo da prescrição pelo fato de ter mais probabilidade do acusado ser inocente. ● Faz uma crítica às leis e o magistrado por aparentarem ter um interesse maior em descobrir um crime colocando um final a ele, do que de fato descobrir a verdade. XIV. Dos crimes iniciados: dos cúmplices; da impunidade ● Deve haver punição para um crime iniciado, mas não é justo ter a mesma pena perante um crime consumado. Pois, durante o percurso o indivíduo teve a capacidade de desistir do ato. A punição é importante do ato inicial é importante para repreender qualquer tentativas iniciais de crimes. Mas esse fato não deve ser aplicado no caso dos cúmplices que recebem algo ou recompensa em troca para cometer tal ato, sendo nessas circunstâncias ele merece o mesmo rigor da pena. ● Há um erro nos tribunais que dão a oportunidade do cúmplice trair seus companheiros para ganhar a impunidade. Pois, esse julgamento estaria se procedendo com pena para o restante se impunidade para aquele que o juiz não conhece. Além disso, seria uma afirmação da falta de capacidade de se comprovar através dos seus meios jurídicos recorrendo assim ajuda ao criminoso. ● Cita o fato de que aquele que viola a lei não é mais fiel às convenções particulares se caso para isso tiver a possibilidade de impunidade. XV. Da moderação das penas ● A finalidade das penas está dar impedimento do acusado de cometer novos delitos e não querer torturar a fim de verdades ou desfazer o já ocorrido. ● As penalidades devem ser escolhidas a modo que cause comoção ao público de sentirem método eficaz e mais durável. ● O autor é contra penas tão terríveis, pois, acredita que quanto mais terrível for mais chances terá de acontecer um novo delito e tendo base nos países que adotam a esse estilo este tem exemplos de crimes mais horrendos. XVI. Da pena de morte ● A partir do momento que você dá o direito a um homem decidir sobre dar a morte como pena sob a vida do outro, se torna contraditório ao que as leis protegem. Beccaria é contra a pena de morte, ele acredita que a morte não é o método eficaz que se pode obter para resolver ou aplicar a pena e que nenhum ser humano tem direito de definir a respeito se alguém merece viver ou morrer. ● A morte não está apoiada a nenhum direito, mas sim pela desculpa de querer eliminar uma vida por motivos tiranos. ● Só há duas razões para a pena de morte ser considerada: uma pela dependência da nação estar em conflitos com a liberdade e a desordem estiver substituindo as leis; o outro motivo se dá caso essa pessoa esteja influenciando uma revolução como golpe ao governo estabelecido. Mas em caso de paz na nação sem riscos do poder do soberano e havendo força e opinião como pilares da sociedade, esta nação não tem necessidade de impor a pena de morte ● Esse tipo de pena não faz o homem deter suas ações malignas, por ser momentânea. Mas aquelas penas frequentes o atingem mais e surtem mais efeitos do que as artroses. Pois, para o homem a sua liberdade tem bastante valor significativo. ● Para a pena ser justa, ela não deve eliminar o homem mas sim afastá-lo de cometer o crime novamente. ● A escravidão perpétua tem mais efeito sobre o homem por retirar a sua liberdade do que a pena de morte. Ela dá mais medo ao que assiste do que aquele indivíduo que sofre. XVII. Do banimento e das confiscações ● Deve ser banido todo aquele que perturba a paz e comete desrespeito a sociedade, autoridades e leis. Isso implica a ser excluído da sociedade. ● Poderia ser banidos aqueles acusados de crimes atroz mas que não houvesse total comprovação dos fatos, apenas para ter uma ação de pena e prevenção. ● O banido deve perder seus bens, sendo a perda dos bens maior do que a pena do exílio? Isso será decidido através do tipo do crime. ● O banimento se classifica da morte política do cidadão, podendo perder seus bens exatamente como ocorreria na morte na morte natural. A família deste fica na miséria devido a confiscação dos bens. XVIII. Da infâmia ● A infâmia é causado pela imoralidade do indivíduo, este passa a ser julgado pela sociedade mediante as normas não jurídicas. Deve-se então a infâmia ser utilizada apenas nos casos que verdadeiramente lhe caiba o valor, para que não haja a desvalorização deste tal ato. ● Um dos exemplos citados em que a infâmia tem mais efeito do que a pena dolorosa é a do fanatismo, pois, este se sente mais reprimido e lhe causa vergonha através deste ato do que ter a pena dolorosa. XIX. Da publicidade e da presteza das penas ● Será mais justa e útil aquela aplicação de pena rápida e mais perto de acompanhar o cirme. Pois, estará evitando o acusado de cometer outras atrocidades. ● A prisão, retirando a liberdade do indivíduo, é necessária para a detenção deste. O que pode levar à angústia e cruel devido a devido ao tempo lá. Então lhe cabe necessário estar na prisão apenas o tempo para ser julgado respeitando os crimes anteriores. Essa detenção é necessária também para que ele não tenha a possibilidade de fugir e se livrar da pena. ● Terá então a ideia de que não existe crime sem castigo quando houver a agilidade no andamento do processo, transitando em julgado a sua pena. XX. Da inevitabilidade das penas e das graças ● A certeza de que haverá pena no ato ilícito, faz com que evite a ação. Quando há desistência ou perdão pela parte ofendida causa um ato contrário ao interesse público. Pois esse quer exercer o seu poder para evitar a possibilidade de um futuro acontecimento semelhante. ● O direito de castigar cabe somente às leis e devemos deixar que ela tenha efeito para que não tire o direito de outras pessoas futuramente. ● Para o autor, quando o soberano concede graça ao criminoso, ele está sacrificando e prejudicando a segurança pública, ou seja, a graça não deveria ser aplicada, pois as leis penais existem para o bom funcionamento o bem público XXI. Dos asilos ● Na perspectiva de impedir um delito com um castigo, os asilos é um abrigo para os que agem ao contrário da lei e evitam as penas. ● O crime deveria ser aplicado sua punição independente do lugar em que se situa, pois ao que viola os direitos e infringe as leis da sociedade merece receber punição de maneira universal. Mas o crime deve ser castigado somente no seu país em que foi cometido. ● Mas a sociedade em que o criminoso não pode violar a lei de delitos anteriores porque ele não fazia parte desta, pode o expulsá-lo. XXII. Do uso de pôr a cabeça a prêmio ● Há duas situações em que isso pode ocorrer, a primeira o criminoso fugiu e não se encontra mais no território e segunda ele ainda se encontra. Mas ambas não tira o fato da imoralidade do ato, pois irá incentivar o indivíduo a praticar o homicídio e corromper o seu ser. Além de propor que no casoem que o criminoso se encontre em outra região cometa-se uma injúria ao país estrangeiro, desrespeitando as suas autoridades locais. ● A felicidade de uma nação está ligada a sua moralidade, ao propor tais tipos de atos torna-se longe de conquistar felicidade dela. XXIII. Que as penas devem ser proporcionais aos delitos ● Quando o crime tiver impacto no bem público, este deve ser punido severamente através da legislação. Já aqueles que forem ligados à sociedade, e se caso houver crimes de níveis diferentes e os culpados forem punidos de maneira igual, não será justo pois ficará a critério do delinquente em qual crime cometer já que irá haver a mesma pena independente do grau do crime. ● Não havendo distinção do grau de crimes, fará então o homem sem sentimentos moralistas, o qual tem extremo valor e história de construção na humanidade. ● O legislador tem o poder de enfraquecer o mal da sociedade, como também enriquecer o bem a ela. ● Cabe ao legislador a construção da hierarquia das penas, dando o maior castigo àqueles que enfraquecem a sociedade e tem grau maior XXIV. Da medida dos delitos ● A medida do crime está ligado ao prejuízo causado à sociedade e não a intenção do culpado, pois há de se encontrar pessoas com intenções ruins cometendo benefícios a ela, como também, pessoas com boa intenção causando-lhe um tremendo mal. Caso fosse de acordo com a intenção seria necessário a criação de um código individual. ● Há quem se dá a medida do delito através do quanto foi atingido a dignidade da vítima, e não de fato com a sociedade. ● Há também por quanto que o crime foi grave em ofensa à Deus. O que torna as relações totalmente desiguais, diferente das primeiras que estão em relação de igualdade de homem para homem. ● Chega a conclusão que a verdadeira é quando se refere aos danos causados para sociedade, tirando a sociedade do convívio de harmonia. XXV. Divisão dos delitos ● É considerado crime para Beccaria quando se encontra na situação de destruição da sociedade ou daqueles que representam, afetamento ao cidadão em sua existência como também em seus bens e honra, por fim por serem atos contrários ao que a lei prescreve ou proíbe, visando o bem público. Caso não esteja conforme os exemplos, o ato não pode ser considerado nem julgado como delito. ● A definição está fundamentada com propósito da moral e direito estarem juntos no direito. É tratado como um dogma e deve ser prosseguido de gerações em gerações. XXVI. Dos crimes de lesa-majestade ● Estão classificados como grandes crimes, porque, tem tendência a destruir a sociedade. A tirania deram esse nome á delitos de natureza inteiramente diversa, aplicando as penas mais graves a faltas livres. Todo delito atinge a sociedade, mas nem todos tende a destruí-la. XXVII. Dos atentados contra a segurança dos particulares e principalmente das violências ● Os crimes que violam a segurança, sendo eles contra a vida, os bens e honra, devem ser punidos de forma superior a estes crimes que violam a segurança dos particulares. ● Atentados contra a liberdade e a vida, devem ser considerados de alto nível sendo a lesão corporal como a sua pena. Tendo o mesmo valor de cumpri-las independente da classe social. Então deve ser aplicada de maneira igual tanto para o rico como para o pobre. XXVIII. Das injúrias ● Injúrias pessoais que atingem a honra devem ser punidas com infâmia. O direito tem o dever de proteger a imagem do cidadão, então deve agir com intuito de reparação e aplicando danos a quem prejudicá-la. ● As primeiras leis e magistrados, foram criadas com intuito de impedir os abusos provocados pelo despotismo natural de todo homem mais forte que o outro. Sendo a formação da sociedade e base real aparente de todas as leis. ● A opinião se tornou uma arma para a sociedade, visto que se liga ao que pensar sobre a honra do outro e para alguns sua honra vale mais do que sua própria vida. XXIX. Dos duelos ● Devido a ideia de honra, surge a ideia da defesa pessoal dela. Então, surge os duelos. Como forma de insatisfação da punição da lei, então dá-se a disputa física pela sua defesa. ● Há acusações sobre a pessoa que se recusa um duelo, pois, pela opinião ela passa a ser desprezados pelos concidadãos, forçado a levar uma vida solitária, renuncia aos encantos da sociedade, expõe-se aos insultos e a vergonha. Os duelos eram mais frequentes entre homens de classe maior, e aquele que tentasse impedir teria punição sobre si. XXX. Do roubo ● Há duas formas de punição sobre o roubo, caso ele tenha acontecido com violência ele deve ser punido com lesão corporal. Mas, se este acontecer de forma sem violência deve haver punição de maneira pecuniária. ● Sendo ele motivo sem violência mas devido a miséria e situação social, este deve ter pensa de escravidão temporária como forma mais justas e sem danos mais graves futuro, tornado a sociedade senhora absoluta da pessoa e do trabalho do culpado, para fazê-lo expiar, por essa dependência, o dano que causou e a violação do pacto social. XXXI. Do contrabando ● Esse crime produz ofensas ao soberano e à nação. Sem pena infamante, pois a opinião pública não qualquer infâmia a esse tipo de crime por não serem nocivos aos seus interesses. ● Os homens em que não consideram o contrabando como uma conduta fraca, não sabem o mal causado à sociedade por conta deste ato. Esse crime tem geração a partir das próprias leis a partir que estas mais aumentam seus direitos causando maior vantagem ao contrabando. ● Os impostos, tão essenciais para a nação, estão comprometidos através do contrabando. Causando então de maneira indireta um dano à sociedade. Sendo uma pena justa o confiscos das mercadorias. XXXII. Das falências ● Deve haver diferença no tratamento do comerciante falido fraudulento do comerciante de boa-fé. Este deveria ser punido como são os moedeiros falsos, porque não é maior o crime de falsificar o metal amoedado, que constitui a garantia dos homens entre si, do que falsificar essas obrigações mesmas. O falido de boa-fé deve ser tratado com menos rigor. ● Aos de boa-fé não se deve ser aplicado a prisão injusta e inútil aos credores, mas deve impor que ele paga suas dívidas independente da maneira ou com prestações de serviços. Aos fraudulentos deve ser aplicado ao réu as penas imputáveis ao delito falsário. XXXIII. Dos crimes que perturbam a tranquilidade pública ● Podem ser classificadas nesse crime aos casos de perturbação ao particular, o repouso e a tranquilidade pública. Pode ser considerado como exemplo a esse crime os atos de vandalismo e desordem que causam a falta de harmonia pública. Eles se baseiam no princípio que expressa que os cidadãos devem saber o que precisam fazer para serem culpados e o que precisam evitar para serem inocentes. ● Há providências para prevenir esses delitos como iluminar as cidades durante a noite á custa do público, colocar guardas de segurança nos bairros, e entre outras coisas. é extremamente importante que haja mecanismos para garantir uma segurança jurídica e social, cuidando para que as medidas não se baseiam em abusos e arbitrariedades, pois estas somente causam revoltas na sociedade. XXXIV. Da ociosidade ● BECCARIA critica as pessoas ociosas e inúteis que não dão à sociedade nem trabalho e nem riquezas. Acumulando sem nunca perder, e os sábios se tornam pessoas de desprezo. Mas nota que há pessoas que desconhecem o poder de movimentar o capital na nação com a atividade humana. Coloca a lei como a única capaz de definir e julgar a a ociosidade a nível de punição. É preciso encontrar uma proporção adequada entre a liberdade que tem cada indivíduo de fazer qualquer coisa não proibida em lei e a finalidadepública. XXXV. Do suicídio ● Não se cabe punição, pois, a pessoa que cometer não estará mais presente para receber a sanção e também não se cabe a julgar os familiares pois estes são inocentes ao ato, tornando despótico e odioso. Mesmo que houvesse pena para este delito, de nada adiantaria pois o suicídio é um espécie de punição pessoal. ● Há crítica em relação aquele que se mata por abandono da pátria, sendo o número de cidadão uma característica dela. Sendo o modo mais capaz de deixar o homem ligado à sua pátria é fazer aumentar o bem-estar em cada indivíduo que a ela pertence. XXXVI. De alguns delitos difíceis de serem constatados ● São aqueles crimes difíceis de serem provados, como por exemplo: adultério,a pederastia, o infanticídio. ● O adultério é crime do momento, seria mais fácil o legislador criar leis para puni-lo quando ainda não foi praticado do que quando já houver se estabelecido. Ele se torna mais uma questão moral e cultural complexa. ● A pederastia as leis punem com severidade. Este crime é o desvio das paixões do homem escravo que vive em sociedade. As vezes é produzido pela sociedade dos prazeres. ● O infanticídio: é resultado, em que uma infeliz, que cedeu por fraqueza, ou sucumbiu sob esforços da violência. ● Não é justa a punição de um delito que as leis não previnem. XXXVII. De uma espécie particular de crime ● Não deixa claro em sua fala a respeito sobre a situação dos atos de barbárie praticados pela religião. Mas argumenta sua visão de horror e talvez a filosofia seja capaz de cuidar desses atos ● Beccaria afirma que em sua obra estará se destinando argumento apenas para delitos que causam quebra ao contrato social XXXVIII. De algumas fontes gerais de erro e de injustiças na legislação ● Os legisladores usam a ideia de utilidade para produzirem às leis, sendo assim, são ideias falsas ● Seria falsa ideia a se preocupar com os particulares ao invés dos sociais, desejar cumprir os desejos naturais ao invés de procurar excitá-los ● Podendo ser contrária ao fim de utilidade aquelas que proíbem o porte de armas, pois está atingindo o pacífico deixando permitir o criminoso. ● Esse exemplo se torna uma crítica sobre o aumento dos assassínios ao tirar a proteção do indivíduo estando propício à violência dos marginais. XXXIX. Do espírito de família ● Considera com fonte geral de injustiças na legislação ● Beccaria é a favor do espírito público ao invés do espírito de família, pois, neste as leis visam o sociedade e seu bem público enquanto o familiar é limitado a moral particular causando nas pessoas uma espécie de medo. ● Na república homens cidadãos devem ser iguais de direitos, isso faz com que aconteça a coletividade e generalidade junto ao pertencem entorno a algo maior o que potencializa os efeitos da lei enquanto na família devido às relações serem hierárquicas ficam pautadas pela autoridade dos pais, um sentimento sagrado e inviolável da natureza, caracterizando uma relação desigual XL. Do espiríto físico ● O autor se refere à uma época de Roma em que os crimes eram de ordem pecuniária. ● O Estado para lucrar, usava o poder abusivo do juiz para que houve assim pelo culpado em meios de torturas por um pensamento de que ele teve capacidade de cometer um crime, deve então de haver outros. Esse meio era feito de forma abusiva ao ponto de praticamente impor a confissão do culpado para obter-se então o fisco. Beccaria desaprova e afirma que não estava atrás da verdade mas sim de um culpado. ● O autor afirma que o juiz deve ter uma atitude imparcial, para que não ocorra a obtenção do fisco apenas por interesses financeiros, e ele deveria zelar pela moral e bem público. XLI. Dos meios de produzir crimes ● A prevenção é mais viável do que a punição. Ao proporcionar aos homens o bem-estar está assim prevenindo os males e isso estaria responsável por uma boa legislação. ● Ao fazer as ações nocivas como proibidas, faz com que se ocorra novos crimes ● As leis devem ser simples e c laras e está no dever da sociedade respeitá-las e cumpri-las; Não deve estar e favorecimento de qualquer classe social, sendo aplicadas de maneira igual para todo e qualquer indivíduo; ● Subdividir as atividades entre os magistrados com intuito de diminuir a corrupção ● Incentivar e promover a premiação à virtude como também a educação XLII. Conclusão ● Os problemas sociais está na deficiência da legislação e dos legisladores com seus interesses, além do magistrado estar corrompido também pelos seus interesses ao ponto de não aplica-lás ao que se manda a lei e sim de acordo com a sua interpretação em que não há imparcialidade. ● A sociedade deve estar disposta a lutar pelos seus direitos como também em cumpri-los de acordo como manda a legislação, e caso cometa delitos deve-se então punir de acordo com o grau de gravidade deste.
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