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VULNERABILIDADE DA SEGURANÇA EM REDES SEM FIO ALEXANDRE PINZON Porto Alegre 2009 VULNERABILIDADE E SEGURANÇA EM REDES SEM FIO Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado à Faculdade de Informática, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação.Prof. Orientador: Atila Bohlke Vasconcelos. Porto Alegre 2009 Dedico este trabalho a minha esposa (Gisele) e a minha filha (Grazielli). Agradeço a minha esposa pelo apoio e compreensão. Em especial quero agradecer a meu professor orientador: Atila Bohlke Vasconcelos. RESUMO O uso de redes sem fio (wireless) vem aumentando substancialmente, resultando em um impacto significante na vida das pessoas, em distâncias médias (WIRELESS LAN, WLAN) ou em curtas distâncias (Bluetooth). As redes sem fio facilitam o dia-a-dia das pessoas, no entanto, trazem consigo novos riscos. O modelo 802.11b/g é um dos mais utilizados para redes sem fio e está sendo difundido por diversas instituições a fim de suprir distintas necessidades desde as mais simples e cotidianas até as mais complexas. Esta adesão às redes sem fio dá-se principalmente pela flexibilidade, gerando benefícios operacionais. Contudo, elas apresentam grande vulnerabilidade relacionada à segurança, necessitando uma análise prévia ao aderir a esta nova tecnologia. Assim sendo, este trabalho visa estudar a segurança, promovendo ferramentas na tentativa de efetivar ataques às redes sem fio, sugerindo maneiras para minimizar os ataques. Este trabalho tem, como principal objetivo, estudar a tecnologia das redes sem fio (wireless) através do protocolo 802.11, expondo a fragilidade de alguns pontos de redes sem fio na cidade de Porto Alegre. Palavras-Chave: Redes Sem Fio, Wireless, Vulnerabilidades. 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Rede wi-fi ...................................................................................................... 13 Figura 2 - Access Point ................................................................................................. 14 Figura 3 - Arquitetura do Extended Service Set (fonte: bss architecture)...................... 14 Figura 4 - Técnica de Wardriving .................................................................................. 22 Figura 5 - Modelo de Warchalking (Fonte: sindominio.net) ........................................... 23 Figura 6 - Encriptação WEP (EDNEY; ARBAUGH, 2003)............................................. 25 Figura 7 - Autenticação com chave compartilhada (EDNEY; ARBAUGH, 2003) .......... 26 Figura 8 - Abertura do sistema operacional Backtrack 3............................................... 30 Figura 9 - Execução do analisador de rede (Kismet) .................................................... 30 Figura 10 - Programa Kismet analisando as redes disponíveis. ................................... 31 Figura 11 - Programa Kismet selecionando a rede alvo................................................ 31 Figura 12 - Interface do programa SpoonWep .............................................................. 32 Figura 13 - Programa SpoonWep executando o ataque. .............................................. 32 Figura 14 - Programa SpoonWep apresentando o resultado do ataque ....................... 33 Figura 15 - Mapeamento das redes captadas em pontos fixos..................................... 35 Figura 16 - Demonstrativo do total de redes encontradas (ponto fixo).......................... 37 Figura 17 - Percentual de redes analisadas (ponto fixo) ............................................... 37 Figura 18 - Percentual dos canais encontrados ............................................................ 38 Figura 19 - Interferência de mesmo canal visto por um analisador de espectro ........... 38 Figura 20 - Pontos de acesso utilizando o mesmo canal em uma rede ........................ 39 Figura 21 - Mapeamento das redes captadas em movimento ...................................... 40 Figura 22 - Redes capturadas pelo Kismet com seus respectivos protocolos de segurança. .................................................................................................................... 41 Figura 23 - Percentual de redes analisadas (em movimento) ....................................... 41 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AES Advanced Encryption Standard AP Access Point BSA Basic Service Area BSS Basic Service Set Bt3 Backtrack 3 DFS Dynamic Frequency Selection DHCP Dynamic Host Configuration Protocol DoS Denial of Service DS Distribution System DSSS Direct Sequence Spread Spectrum EAP Extensible Authentication Protocol ESS Extended Service Set ESSID Extended Service Set Identifier FHSS Frequency-Hopping Spread-Spectrum IBSS Idependent Basic Service Set IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers IP Internet Protocol LAN Local Area Network MAC Medium Access Control MAN Metropolitan Area Network MIMO Multiple Input OFDM Orthogonal Frequency Division Multiplexing/Modulation OSA Open System Authentication OSI Open System Interconnection QoS Quality of Service RADIUS Remote Authentication Dial-in User Service RSN Robust Security Network SSID Service Set Identifier SSTD Symposium on Spatial and Temporal Databases TCP Transmissio Control Protocol TKIP Temporal Key Integrity Protocol WEP Wired Equivalent Privacy WiFi Wi-fi Fidelity WLAN Wi-fi Local Area Networks WPA Rede sem fio Protected Access WwiSE Word Wide Spectrum Efficiency SO Sistema Operacional IV Initialization Vector 8 SUMÁRIO RESUMO ...........................................................................................................................5 LISTA DE FIGURAS ..........................................................................................................6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................................7 SUMÁRIO ..........................................................................................................................8 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................10 1.1 Motivações........................................................................................................... 10 1.2 Objetivos.............................................................................................................. 11 1.2.1 Objetivos Específicos.......................................................................................11 1.3 Organização do Trabalho .................................................................................... 11 2. REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................13 2.1 Topologias de Redes Sem Fio ............................................................................13 2.1.1 AP (Access Point) ............................................................................................14 2.1.2 ESS (Extended Service Set ) ...........................................................................14 2.2 CONFIGURAÇÃO DA REDE WI-FI ............................................................................. 15 2.2.1 Modelo IEEE 802.11 ........................................................................................162.2.2 Modelo 802.11a ...............................................................................................16 2.2.3 Modelo 802.11b ...............................................................................................17 2.2.4 Modelo 802.11g ...............................................................................................17 2.2.5 Modelo 802.11i.................................................................................................17 2.2.6 Modelo 802.11n ...............................................................................................18 2.2.7 Modelo 802.11x................................................................................................18 2.2.8 Modelo 802.11d ...............................................................................................18 2.2.9 Modelo 802.11e ...............................................................................................19 2.2.10 Modelo 802.11f ..............................................................................................19 2.2.11 Modelo 802.11h .............................................................................................19 2.3. Possibilidade de Compartilhamento ............................................................................ 19 2.4 Ataques em Redes Modelo 802.11x ............................................................................ 20 2.4.1 Associação Maliciosa.......................................................................................21 2.4.2 Arp Poisoning...................................................................................................21 2.4.3 Mac Spoofing ...................................................................................................21 2.4.4 Negação de Serviço.........................................................................................22 2.4.5 Wardriving ........................................................................................................22 2.4.6 Warchalking .....................................................................................................23 2.5 PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DE REDE SEM FIO.............................................. 24 2.5.1 Wired Equivalent Privacy (WEP)......................................................................24 2.5.2 Autenticação utilizando Chave Compartilhada.................................................26 2.5.3 Rede sem fio Protected Access (WPA)............................................................26 2.5.4 Vantagens do WPA sobre o WEP....................................................................27 3. FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA QUEBRA DE CHAVE WEP .............................28 3.1 Ataques Ativos e Passivos ........................................................................................... 28 3.1.1 Backtrack 3 (Bt3)..............................................................................................28 3.1.2 Kismet ..............................................................................................................29 3.1.3 SpoonWep .......................................................................................................29 3.2 Exemplos Práticos de Quebra de Chave WEP ............................................................ 30 4.1 Análises de Pontos Fixos ............................................................................................. 35 4.1.1 Ataques efetuados em redes com protocolo WEP...........................................39 4.2. Análise Captura em Movimento .................................................................................. 40 9 4.3 Considerações Finais................................................................................................... 42 5. CONCLUSÃO ..............................................................................................................43 REFERÊNCIAS................................................................................................................44 ANEXO A .........................................................................................................................46 ANEXO B .........................................................................................................................53 10 1. INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, referir-se a wireless significa referir-se à comunicação sem fio. Assim, o seguinte conceito é apresentado: a palavra wireless provém da língua inglesa, em que wire significa fio ou cabo, e less quer dizer sem. Traduzindo para nosso idioma significa sem fios. As redes wireless ou rede sem fio apresentam diferenças essenciais se comparadas às redes com fio, de modo que protocolos de segurança foram definidos para a proteção dos acessos sem fio, principalmente para a validação e proteção no nível de enlace (NAKARURA, 2003). Propondo a captura de sinais Rede sem fio através de “Wardriving”, que é uma técnica utilizada para identificação de redes “Wi-fi”. O “Wardriving” realiza a leitura dos pacotes, tenta quebrar a criptografia e possibilita o acesso a este tipo de rede. Com a utilização destas técnicas é possível expor as características das redes capturadas e estabelecer qual é o nível de segurança adotada de cada uma, através de um estudo de caso. Com isso, é estabelecida a porcentagem das redes de fácil acesso. Dentro deste contexto, este trabalho tem por objetivo estudar a tecnologia das redes sem fio (wirelessi) através do protocolo 802.11, expondo suas fragilidades, apresentando as funcionalidades de segurança e mecanismos utilizados atualmente, os quais possibilitam o ataque, comprometendo a segurança da rede. 1.1 Motivações Devido ao crescimento das redes wi-fi, somos obrigados a pensar em protegê- las, aplicando alguma segurança. No entanto, elas possuem uma série de peculiaridades nas suas configurações, que um usuário comum ou até mesmo algum técnico desconheça. Considerando a possibilidade da má configuração dos equipamentos necessários para a rede sem fio, surgiu a idéia de analisar a segurança dessas redes em Porto Alegre. 11 1.2 Objetivos O objetivo principal deste estudo é o estudo de vulnerabilidade em alguns pontos de rede “Wi-fi” existentes na cidade de Porto Alegre. O trabalho propõe criar um relatório listando os locais das redes scaneadas, redes abertas, redes fechadas, tipo de protocolo utilizado para segurança, nível de segurança da senha (quando possível), tipos de equipamentos utilizados nas redes. 1.2.1 Objetivos Específicos Proponho como objetivos específicos para este trabalho: • Pesquisar os protocolos de segurança e criptografia; • Analisar as vulnerabilidades de segurança destes protocolos; • Analisar as características destes protocolos; • Estabelecer um comparativo entre os protocolos de segurança; • Utilizar técnicas de “wardriving”, em busca de redes “Wi-fi” com ou sem segurança, tentando o acesso a elas; • Pesquisar melhor SO para utilização da técnica; • Estudar métodos de quebra de chaves de segurança; • Pesquisar e analisar ferramentas utilizadas para invasão das redes “Wi-fi”; • Estudar, tabelar e apresentar (eventualmente mapeando) os resultados obtidos em tais processos; 1.3 Organização do Trabalho Este trabalho está dividido em três capítulos. No primeiro, será apresentada a introdução do trabalho, incluindo a justificativa, objetivos e atividades desenvolvidas para a realização do estudo, bem como sua forma de organização. No segundo, será apresentado os conceitos básicos para o entendimento das redes sem fio e seus protocolos, priorizando o padrão IEEE 802.11b, porém, serão citados outros padrões. Será apresentadoa topologia da rede, mecanismos de criptografia e autenticação a fim de compreender as vulnerabilidades. 12 No terceiro, será apresentado o estudo das ferramentas que permitem localizar as falhas das redes sem fio. Também será exposto um dispositivo para captura do tráfego para que as análises possam ser realizadas. Neste último capítulo, serão inclusas algumas conclusões sobre a segurança em redes sem fio, considerando as vulnerabilidades estudadas e as formas de proteção encontradas. O estudo consistirá na captura de sinais de rede sem fio através de “Wardriving”, que é uma técnica utilizada para identificação de redes “Wi-fi”. O “Wardriving” realiza a leitura dos pacotes, tenta quebrar a criptografia e possibilita o acesso a este tipo de rede. Com a utilização destas técnicas será possível expor as características das redes capturadas e estabelecer qual é o nível de segurança adotada de cada uma. Com isso, será estabelecido a porcentagem de redes com fácil acesso 13 2. REFERENCIAL TEÓRICO Este capítulo apresenta um breve referencial teórico, abordando as principais áreas envolvidas no desenvolvimento deste trabalho. São abordados os padrões para configurações de uma WLAN1. 2.1 Topologias de Redes Sem Fio A Topologia das redes sem fio é constituída, principalmente por alguns elementos tais como o Basic Service Set (BSS)2, o Wi-fi LAN Stations (STA), Access point (AP), Distribution System (DS)3 e Extended Service Set (ESS). A Figura 1 apresenta uma topologia de rede Wi-fi, contendo o STA e o AP. Figura 1 - Rede wi-fi 1 WLAN, Wi-fi ou LAN (Wi-fi Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrario da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos. WLAN já é muito importante como opção de conexão em muitas áreas de negócio. (WIKIPÉDIA, 2008). 2 Um conjunto de estações controladas por uma única “Função de Coordenação” (mesma função lógica que define quando as estações transmitem ou recebem) 3 Distribution System (DS) é similar ao backbone da WLAN, fazendo a comunicação entre os APs. 14 2.1.1 AP (Access Point) O acess point é a ligação que tem a função de ordenar a transmissão entre as estações dentro do Basic Service Set. Trabalha como uma ponte que possibilita a comunicação entre a rede Wi-fi e a convencional. A figura 2 mostra um modelo de Acess point. Figura 2 - Access Point 2.1.2 ESS (Extended Service Set ) O Extended Service Set é um grupo de células Basic Service Set (BSS) onde os access points ficam conectados na rede local. Uma estação terá mobilidade para transitar de uma célula BSS para outra inalterando sua conexão com a rede, sendo um processo chamado roamming. Abaixo segue um exemplo da arquitetura do Extended Service Set. Figura 3 - Arquitetura do Extended Service Set (fonte: bss architecture) 15 2.2 CONFIGURAÇÃO DA REDE WI-FI Com o advento da tecnologia, tanto no ambiente corporativo como no residencial, existe a necessidade de aderir à tecnologia sem fio, principalmente devido à mobilidade oferecida. Atualmente, o mercado tecnológico dispõe de inúmeros equipamentos de rede sem fio oferecendo dispositos Wi-fi em todas as linhas atuais de notebooks, e vários modelos de roteadores com antena Wi-fi, o que possibilita o compartilhamento da banda larga, em qualquer ambiente com extrema facilidade. Com isso, torna-se mais fácil montar redes rede sem fio com esses equipamentos, sendo necessário somente, plugar a conexão da banda em um conector do roteador denominado WAN, então, os computadores nas portas LAN, farão uma configuração do tipo de conexão rápida com a internet e estará pronto para funcionar. Porém, os roteadores que possuem sistema sem fio, deveram estar devidamente configurados, caso contrário, qualquer outra estação com antena wi-fi poderá conectar- se na rede usufruindo todos os recursos disponíveis, caracterizando um ataque. Os intrusos em redes sem fio comprometem a rede, porém, existem ataques de várias origens e objetivos. Estes podem ser gerados de alguma disposição dentro da área de abrangência da rede em questão, o que dificulta a tarefa de localização precisa da origem do ataque (DUARTE, 2003). Redes mal configuradas tornam-se vulneráveis a ataques de intrusos mal- intencionados. Essas redes dispõem de algumas facilidades aos invasores como: impossibilidade de identificação da origem do ataque. Quando se comenta em configurações de uma WLAN existem alguns modelos desenvolvidos ou até em desenvolvimento que devem ser considerados. 16 2.2.1 Modelo IEEE 802.11 Segundo o modelo IEE 802.11, a instalação de redes Wi-fi é realizada com dois componentes básicos: • Adaptador de rede wi-fi é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede. • Access Points é o provedor de acesso para as estações conectadas. Em português ponto de acesso é um dispositivo em uma rede sem fio que realiza a interconexão entre todos os dispositivos móveis. Um conceito extremamente difundido para designar redes sem fio é WLANs, (Wi-fi Local Area Networks). Existem conjuntos de estações que são monitoradas por apenas um access point e chamam-se Basic Service Set (BSS). Alguns padrões devem ser levados em conta quando se fala em WLAN, criados pelo IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers). O modelo 802.11 acumula uma série de particularizações que definem como deve ser a transmissão entre dispositivos de uma rede sem fio (ENGST; FLSIESHMAN, 2005). O surgimento do modelo 802.11 ocorreu em 1997, lançado pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) (TANENBAUM, 2003). Neste mesmo período foi criado, também, o HiperLan/2 e o Bluetooh, contribuindo para a disseminação das redes sem fio no mercado e melhorando a tecnologia gradativamente. O protocolo 802.11 desenvolveu-se após inúmeras críticas construtivas, o que contribuiu para a implementação da infra-estrutura elevando as taxas de transmissão de 54 Mbps e 11Mbps (Megabyte por segundo) substituindo os 2 Mbps existentes. 2.2.2 Modelo 802.11a O modelo 802.11a foi definido depois dos padrões 802.11 e 802.11b, a fim de resolver os problemas que apareceram nos referidos modelos. Seu principal objetivo é aumentar a velocidade para um ápice de 54 Mbps (108 Mbps em modo turbo). Aparece com faixa de operação de 5GHz, mas com alcance menos abrangente do que a dos demais fabricantes. A chave utilizada WEP, pode chegar a até 256 bits, porém, compatível com chaves menores. 17 Seu tipo de modulação é OFDM (orthogonal frequency-division multiplexing), distinto do DSSS (direct-sequence spread spectrum) utilizado nos 802.11b. A falta de compatibilidade com base instalada atual (802.11b), é o principal problema, já que esta utiliza faixas de freqüência distintas. A respeito disso, diversos fabricantes investem em equipamentos neste modelo, e procedimento similar começa a ser usado em redes novas, onde não é necessário fazer atualizações nem há redes sem fio pré-existentes (RUFINO, 2005). 2.2.3 Modelo 802.11b O 802.11b é um sub-modelo, e o primeiro a ser definido possibilitando 11 Mbps de transmissão máxima e mínima de 1Mbps, utilizando a freqüência de 2,4 GHz e apenas DSSS, o qual admite 32 usuários no máximo. Até hoje ainda é o modelo mais popular, com o maior número de adeptos, ferramentasadministrativas e dispositivos de segurança disponibilizados. Contudo, o modelo abordou ao seu limite, e já está desprezado em montagens modernas (RUFINO, 2005). 2.2.4 Modelo 802.11g O modelo 802.11g funciona na faixa de 2,4GHz, fazendo com que os equipamentos dos padrões b e g sejam passíveis de existirem no mesmo ambiente, possibilitando a evolução menos sentida do parque instalado. O 802.11g utiliza infinitas das peculiaridades positivas do 802.11a, como também modulação OFDM e velocidade a cerca de 54 Mbps nominais (RUFINO, 2005). 2.2.5 Modelo 802.11i O modelo 802.11i refere-se às maneiras de validação e privacidade podendo ser praticado em diversos de seus aspectos aos protocolos já existentes. O principal protocolo de rede apontado neste modelo é denominado de RSN (Robust Security Network), que admite elementos de conversação mais seguros que os demais. Deste mesmo modo encontra-se o protocolo WPA, ilustrado para abastecer saídas de segurança mais reforçadas, do que o modelo WEP, o WPA, que tem por fundamental propriedade a utilização do código criptográfico AES (Advanced Encryption Standard) (RUFINO, 2005). 18 2.2.6 Modelo 802.11n O modelo 802.11n, popularmente denominado WWiSE (Word Wide Spectrum Efficiency), é um modelo em crescimento, em que o objetivo principal é acrescer a velocidade cerca de 100 à 500 Mbps. Comparando os modelos atuais existe precariedade de modificações. Uma alteração de OFDM é a mais expressiva delas, popular como modelo MIMO-OFDM (Multiple Input, Multiple Out - OFDM), Outro predicado deste modelo é a possibilidade de haver compatibilidade com os modelos atuais do mercado. Lidar com freqüências de 40Mhz, e ainda, manter contato com os 20Mhz atuais, porém, as velocidades altas oscilam em volta de 135 Mbps (RUFINO, 2005). 2.2.7 Modelo 802.11x O modelo 802.11x tem peculiaridades que são inerentes a esse tipo de redes, pois admite validação fundamentada em metodologias já firmadas, por exemplo o RADIUS (Remote Authentications Dial-in User Service). Assim sendo, existe a possibilidade de causar um único modelo de validação, autônomo da tecnologia. O 802.11x é capaz de utilizar vários metodologias de validação no modelo EAP (Extensible Authentication Protocol), que determina maneiras de validação fundamentadas em usuários e senhas, senhas rejeitáveis (One Time Password), algoritmos unidirecionais (hash) e outros que envolvam algoritmos criptográficos (RUFINO,2005). 2.2.8 Modelo 802.11d O modelo IEEE 802.11d foi criado para extensões exteriores dos denominados cinco grandes domínios regulatórios (EUA, Austrália, Canadá, Europa e Japão). O 802.11d possui um frame estendido que compreendem campos contendo conhecimentos, parâmetros de freqüência e tabelas com parâmetros de cada região (FAGUNDES, 2004). 19 2.2.9 Modelo 802.11e O Task Group, criado para desenvolver o modelo 802.11, primeiramente continha o escopo de aumentar a segurança e QoS para a subcamada MAC. Posteriormente, os assuntos de segurança passaram a ser função do Task Group 802.11i, e o 802.11e com atribuição de estender as maneiras de QoS. O QoS deverá ser integrado às redes sem fio para o suporte de voz, vídeo e dados (FAGUNDES, 2004). 2.2.10 Modelo 802.11f O modelo IEEE 802.11f marca a subcamada MAC e a camada física para as redes sem fio e gera os princípios básicos da arquitetura da rede, compreendendo a importância dos acessos e de sistemas distribuídos. O IEEE 802.11f está determinando as indicações práticas, mais que os outros modelos. As indicações apresentam os serviços dos pontos de acesso, as primitivas, as funções e os protocolos que precisarão ser partilhadas pelos diversos fornecedores para trabalharem em rede (FAGUNDES, 2004). 2.2.11 Modelo 802.11h Na Europa, os radares e satélites utilizam a banda de 5GHz, a mesma usada para o modelo IEEE 802.11a. O modelo 802.11h acrescenta o desempenho de seleção dinâmica de freqüência (DFS – Dynamic Frequency Selection) e um controle de eficácia de comunicação (TPC – Transmit Power Control) para o modelo 802.11a. Este alcance evita intervenções com radares e satélites, abrigando as redes militares e de satélites que compartilham esta banda (FAGUNDES, 2004). 2.3. Possibilidade de Compartilhamento Através da conexão de um único concentrador todas as estações compartilham de maneira semelhante às redes Ethernet. 20 “Da mesma maneira que em redes ETHERNET, também em redes Wi- Fi o meio é compartilhado entre todas as estações conectadas a um mesmo concentrador.Desta forma,quanto maior o número de usuários,menor será a banda disponível para cada um deles.Essa mesma característica faz com que o tráfego fique visível para todas as interfaces participantes.” (RUFINO, 2005) Há poucos anos, as próprias redes Ethernet operavam (e muitas ainda operam) a 10 Mbits/s. Essas velocidades citadas para os padrões 802.11a e 802.11b são valores máximos. Por exemplo, o 802.11b tem alcance de 100 metros, mas a taxa pode assumir valores menores, como 5,5 Mbits/s e 2 Mbits/s à medida em que a distância aumenta (VASCONCELOS, 2003). O modelo IEEE 802.3, mais conhecido como Ethernet, é uma rede de difusão de barramento com controle descentralizado, em geral operando em velocidades de 10 Mbps a 10 Gbps. Os computadores em uma rede Ethernet podem transmitir sempre que desejam, se dois ou mais pacotes colidirem, cada computador aguardará um tempo aleatório e fará uma nova tentativa mais tarde (TANENBAUM, 2003). Assim sendo, a banda será limitada devido ao compartilhamento, e quanto maior o número de estações menor será a banda. Essa característica possibilita que cada computador esteja visível na rede. As redes sem fio possibilitam o acesso ao meio, fazendo com que o intruso não necessite estar dentro de um equipamento para o ataque, apenas, estar dentro da área de abrangência do sinal já será o suficiente. Mais recentemente, os Switches (roteadores) fazem com que o tráfego seja isolado para os elementos. O FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrum — espectro de dispersão de saltos de freqüência) utiliza 79 canais, cada um com 1 MHz de largura, começando na extremidade baixa da banda ISM de 2,4 GHz. (TANENBAUM, 2003). Atualmente, a tecnologia mais divulgada é o modelo Spread Spectrum, que possui especificidades de segurança, já que foi criado para fins do exército. Esse tipo de modelo citado anteriormente é utilizado para rádio transmissão, pois ao receber a comunicação será necessário o reconhecimento da freqüência perfeita. 2.4 Ataques em Redes Modelo 802.11x O que faz o grande sucesso das redes sem fio é a possibilidade de mobilidade, levando em conta que as informações são enviadas e recebidas no ar, através das ondas de rádio. Salienta-se que nenhuma rede oferece a segurança total, mas existe a possibilidade de torná-la mais segura e menos vulneráveis aos ataques utilizando protocolos de segurança próprios e demais utilizados na rede cabeada. Todavia, redes 21 Wi-fi possuem seus problemas peculiares, além daqueles que pré-existem nas redes com cabo, tendo em vista a grande área de abrangência, assim sendo, vários defeitos de segurança arriscam a segurança da informação. 2.4.1 Associação Maliciosa O inimigo imita um ponto de acesso, enganando demais sistemas de forma que pareça estar entrando em uma rede real, daí se dá a associação maliciosa. Com a ajuda de um software, por exemplo o HostAP, o inimigo ilude o sistema, apresentando um dispositivo de rede modelo como um ponto de acesso. (DUARTE,2003). 2.4.2 Arp Poisoning O Arp Poisoining desvia o tráfego para o intruso, fazendo com que o endereço MAC passe a ser adulterado. O Ataque de envenenamento do protocolo de resolução de endereços é um ataque de camada de enlace de dados que só pode ser disparado quando um atacante está conectado na mesma rede local que a vítima. Limitando este ataque às redes que estejam conectadas por Hubs, Switches e Bridges.Deixando de fora as redes conectadas por roteadores e Gateways. [DUARTE, 2003] Essa ofensiva de deixar escapar as informações que só pode ser enviado quando o intruso for interligado na mesma rede local a ser acessada. O intruso que use de ARP Poisoning será capaz de ser disparado de um computador WLAN à uma estação orientada. Sendo assim este ataque também poderá ser realizado a uma rede cabeada (RUFINO, 2005). 2.4.3 Mac Spoofing MAC spoofing ocorre no momento em que um computador na rede copia o MAC Address de um servidor ou roteador para poder fazer o spoofing4 com o objetivo de capturar informações como senhas e outras. Cada rede sem fio tem suas peculiaridades quanto aos seus dispositivos, a fim de deixar a realização da alteração do endereço físico, assim, os invasores terão a capacidade de pegar o endereço MAC e alterar pelo endereço do usuário. 4 Spoofing é o termo de uso dos hackers para descrever o ato de faking (fingir) a informação emitido a um computador 22 2.4.4 Negação de Serviço A Negação de Serviço ou Dos, é uma forma de acesso que tenta fazer com que qualquer serviço torne-se inacessível. O intruso emite um ataque de Dos através de várias formas, sendo que este pode ser enviado de qualquer área de abrangência do sinal. Os ataques de negação de serviço são feitos geralmente de duas formas: Forçar o sistema vítima a reinicializar ou consumir todos os seus recursos (como memória ou processamento por exemplo) de forma que ele não pode mais fornecer seu serviço; Obstruir o meio de comunicação entre os utilizadores e o sistema, fazendo com que a vítima não comunique-se adequadamente (WIKIPÉDIA, 2008). 2.4.5 Wardriving O “Wardriving” realiza a leitura dos pacotes, tenta quebrar a criptografia e possibilita o acesso a rede Wi-fi. “Wardriving pode ser considerado uma forma de ataque de vigilância, tendo como objetivo encontrar fisicamente os dispositivos de redes sem fio para que estes dispositivos possam, posteriormente, ser invadidos. Para isto, algumas ferramentas fáceis de serem encontradas na Internet são usadas para encontrar redes sem fio que estão desprotegidas. A partir disso, pode-se fazer o logon ou conectar-se através dessa rede à Internet, podendo monitorar o tráfego da rede e até violar suas chaves de criptografia WEP” (ANDRADE, 2004) A figura abaixo, apresenta um desenho de um carro tentando localizar rede através da técnica de wardriving. O objetivo dessa técnica é percorrer de carro com um notebook a procura de redes abertas (sem segurança) e podendo utilizar um GPS para mapear as redes encontradas.[RUFINO, 2005] Figura 4 - Técnica de Wardriving 23 Esse tipo de ataque, muitas vezes, é avaliado como uma maneira de invasão com o intuito de vigiar, tendo como finalidade localizar os dispositivos de rede REDE SEM FIO, que tenham a viabilização de invasão. Partindo deste pressuposto, existe a possibilidade de quebrar as chaves de segurança e infringir a navegação desta rede. 2.4.6 Warchalking A técnica denominada “Warchalking”, consiste na demarcação das redes de access point disponíveis que foram descobertas através das técnicas de “Wardriving”. Warchalking é a técnica que usuários de notebooks encontraram para identificar um local (hotspot) onde haja uma conexão rede sem fio (rede sem fio) com sinal aberto ou vazando (sem segurança). Quando localizado, é informado o nome do hotspot, o tipo e a velocidade através de símbolos (warchalking). “WarChalking” já surgiram em São Paulo e no Rio de Janeiro, principalmente em aeroportos e lanchonetes que utilizam equipamentos móveis (tipo IPaqs e Palms) com redes sem fio para tirar pedidos e fechar a conta. Como não há limite para este tipo de situação, qualquer mecanismo que utiliza “wi-fi” (como aquelas máquinas de cartão de crédito de postos de gasolina) pode ser facilmente interceptado (WIKIPÉDIA, 2008). Através de técnicas como wardriving, o inimigo localiza os sinais de redes abertos e marca muros com caracteres próprios como uma forma de comunicação confidencial entre invasores. Alguns dos caracteres utilizados por estes invasores podem ser observados na figura a seguir. Figura 5 - Modelo de Warchalking (Fonte: sindominio.net) 24 De acordo com a figura 1, visualizam-se 3 símbolos, significando: Símbolo 1º: É o símbolo que marca a rede aberta, descreve a denominação da rede e tamanho da banda; Símbolo 2º: É o símbolo que marca a rede fechada, descreve a denominação da rede; Símbolo 3º: É o símbolo que marca a rede protegida com criptografia WEP e nome da rede, bem como o tamanho da banda. 2.5 PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DE REDE SEM FIO 2.5.1 Wired Equivalent Privacy (WEP) Existem vários tipos de redes que necessitam de comunicação remota ou até mesmo física com um elemento de rede. Já nas redes REDE SEM FIO é necessário existir uma forma de receptividade do sinal, sendo assim, a aquisição da informação será adquirido de maneira totalmente tranqüila. Assim, o modelo 802.11 tem a capacidade de cifrar os dados. Assim foi o desenvolvido o protocolo WEP, que está sendo padronizado para o padrão REDE SEM FIO. Esse tipo de protocolo atua com algoritmos proporcionais com chave secreta, que tem a função de compartilhar entre as estações e o concentrador, a fim de descobrir as informações que trafegam (RUFINO, 2005). A validação da chave compartilhada averigua se o usuário está utilizando a rede sem a chave secreta. Todos os usuários da rede REDE SEM FIO devem ser configurados com a chave, em uma rede de infra-estrutura. Os usuários da rede Wi-fi e os APs partilham da mesma chave. A rede Ad-Hoc, todos os usuários utilizam a mesma chave compartilhada. O Wired Equivalent Privacy (WEP) foi criado pelo IEEE, com o intuito de proteger os dados que trafegam na rede, tornando-se um método para criptografar as informações. Funciona em camadas de enlace, abastecendo de criptografia o acess point e o cliente. Com seu método criptografado utilizando um algoritmo denominado RC4, e com a utilização de um vetor de inicialização de 24 bits contendo chave secreta que varia de 40 e 256 bits para inializar o vetor de permuta. (EDNEY; ARBAUGH, 2003). 25 O WEP é constituído por uma chave estática, e outra dinâmica com o nome de vetor de inicialização com 24 bits. Assim estas duas chaves juntam-se e formam uma única chave de 64 ou 128 bits. Após, o fluxo encriptografado é enviado e gera o Keystream (seqüência de bits pseudorandômica) para possibilitar a desencriptação do dado na outra ponta da transmissão. Então, a informação juntamente com seu total de verificação (checksum), serão concatenados e encriptados acrescentando uma função binária XOR e entre esses o Keystream. (EDNEY; ARBAUGH, 2003) A figura abaixo, demonstra este processo. Figura 6 - Encriptação WEP (EDNEY; ARBAUGH, 2003) O IV é aproveitado como uma chave ativa a fim de alterar o valor do Keystream, garantindo a segurança das informações. O WEP garante um nível básico de segurança, possuindo algumas vulnerabilidades. Atualmente, existem algunssoftwares que quebram as chaves encriptografadas, como o SpoonWep, AirSnort ou WEPCrack. 26 2.5.2 Autenticação utilizando Chave Compartilhada A autenticação utilizando chave compartilhada é denominada Shared Key Authentication (SKA), em que a estação deve responder uma solicitação enviada pelo Acess Point corretamente, caso contrário, não ocorrerá a autenticação. A configuração em cada STA deverá ser feita manualmente Abaixo a figura 7 apresenta funcionamento do SKA (Shared Key Authentication). Figura 7 - Autenticação com chave compartilhada (EDNEY; ARBAUGH, 2003) Assim que a STA que quiser executar a autenticação na rede, será emitido uma autenticação para o Access Point que deverá reconhecer a chave secreta. Então o A.P reconhece a chave secreta, e comparará o texto original emitido com a resposta da STA. Se a troca de informação estiver correta, então esta estação poderá acessar a rede. 2.5.3 Rede sem fio Protected Access (WPA) Existem muitos problemas de segurança difundidos no protocolo WEP. Então, o IEEE, em parceria com a Rede sem fio Alliace produziu o protocolo WPA. Assim, a geração deste novo modelo utilizou-se do firmware, o que não precisou de alterações 27 na infra- estrutura de hardware (AGUIAR, 2005).O WPA possui melhores mecanismos de autenticação, privacidade e controle de integridade que o WEP (AGUIAR, 2005). No WPA, ao contrário do WEP, não está disponível suporte para conexões Ad-Hoc. O modo de conexão Ad-Hoc é um grupo de computadores, cada um com adaptador WLAN, conectados como uma rede sem fio independente, como mostra a figura 2.2, uma rede desse modelo é chamada de BSS (Basic Service Set), sendo que todas as estações possuem o mesmo BSSID (BasicService Set Indentifier) [WDC, 2005]. Atuando em dois campos, o WPA, no primeiro garante a segurança da informação durante a navegação e o outro campo é a utilização dos modelos .1x e EAP (Extensible Authentication Protocol). A tecnologia do WPA usa dois tipos de protocolo, a fim de cifrar os dados, com uma chave compartilhada anteriormente (Pre-Shared Key, ou WPA-PSK), que tem a função de reconhecer o equipamento através do concentrador. O interessante é que o WPA tem o protocolo TKIP, que faz a troca das chaves e usa base de 128 bits, denominada TK (temporal Key). No protocolo WEP as chaves são imutáveis, sendo seu IV com somente 24 bits, porém, agora passou para 48 bits. O TKI realiza a função de fazer que cada uma das estações possua uma chave distinta para realizar a troca de informações. O WPA tem a possibilidade de modificar o IV em cada pacote, por período ou, até mesmo sessão o que o torna bem mais seguro (DUARTE, 2003).Foi desenvolvido no WPA o EAP, que é um modelo de autenticação que usa um padrão 802.11x, possibilitando infinitas maneiras de autenticação e certificação digital. O WPA já possui modelos mais desenvolvidos como o WPA2, que também é reconhecido como 802.11i, sendo que a principal diferença de seu antecedente é o método de criptografia mais forte, utilizando o AES (Advanced Encryption Standard) em parceria com o TKIP usando a chave de 256 bits, permitindo chaves de 128, 192 e 256 bits. O emprego da chave de 256 bits é padronizado (DUARTE, 2003). 2.5.4 Vantagens do WPA sobre o WEP Atualmente o protocolo WEP é menos seguro do que o WPA. No WPA foi aprimorando a criptografia dos dados, e seu vetor de inicialização passa a ter 48 bits ao invés de 24 utilizada. Outra vantagem é o progresso no procedimento de autenticação dos usuários. Essa autenticação utilizará o 802.11x e o Extensible Authentication Protocol (EAP), fazendo juntamente com o servidor de autenticação central uma autenticação de cada usuário antes de obter o acesso a rede. 28 3. FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA QUEBRA DE CHAVE WEP 3.1 Ataques Ativos e Passivos Uma rede Wi-fi pode sofrer duas classificações de ataques, que são os ativos e os passivos. Ataque ativo: É o ataque em que o invasor realiza modificações no funcionamento da rede. Ataque passivo: É aquele em que o invasor apenas analisa o tráfego, e não realiza modificações na rede, assim sendo, ele é extremamente difícil de ser localizado, como exemplo, podemos citar a escuta passiva (passive eavesdropping) o invasor apenas escuta na expectativa de obter informações. 3.1.1 Backtrack 3 (Bt3) O Backtrack é um sistema operacional Linux que tem por principal objetivo executar testes de invasão. É a evolução de duas ferramentas bem conhecidas como: Whax e Auditor Security Collection. Assim, aderindo a essas duas, o BackTrack conseguiu substituí-las, sendo reconhecido popularmente e obtendo o reconhecimento de Distribuição Live de Segurança número 1 no ano de 2006. O BackTrack possui aproximadamente 300 ferramentas distintas e atualizadas, que são estruturadas conforme o fluxo de trabalho dos profissionais de segurança. Assim sendo, esta estrutura faz com que até novatos possam encontrar as funcionalidades relacionadas à uma tarefa específica para ser cumprida. As tecnologias surgidas e técnicas de teste são combinadas no BackTrack o mais rápido possível para mantê-lo atualizado. Nenhuma plataforma de análise comercial ou livremente disponível oferece um nível equivalente de usabilidade com configuração automática e foco em testes de invasão (WIKIPÉDIA, 2008). 29 3.1.2 Kismet O Kismet é um Sniffer (analisador de rede) que funciona como uma espécie de Scanner. Tem a capacidade de descobrir a rede e o ponto de acesso conservando os dados exclusivos do atacado. É utilizado como verificador de segurança ou localizador de redes próximas, assim sendo, poderá ser usado para o bem ou para o mal. Ele é um recurso passivo, isto é, assim que ele for ativado, colocará a placa Wi-fi em modo monitor (rfmon), passando a ouvir os sinais que atinjam até a sua antena. Assim, os pontos de acesso que foram configurados para não haver divulgação do ESSID5 ou com a encriptação ativa serão detectados. Diretamente, não será possível configurá- los, pois eles não respondem a pacotes de broadcast (por isso eles não são detectados por programas como o Netstumbler, mas o Kismet é capaz de detectá-los quando um cliente se associa a eles, pois o ESSID da rede é transmitido de forma não encriptada durante o processo de associação do cliente. Primeiramente, essa rede será detectada como “no ssid”, já que o broadcast do SSID foi desativado no ponto de acesso. Mas, assim que qualquer computador se conecta ao ponto de acesso, o Kismet descobre o SSID6 correto. Com ele pode-se ver os detalhes da rede e anotar os dados necessários para efetuar a descoberta do KEY. Como ele não transmite pacotes, apenas escuta as transmissões, todo o processo é feito sem prejudicar as redes vizinhas, de forma praticamente indetectável (CLUBE DO WARCHALKING, 2008). 3.1.3 SpoonWep O SpoonWEP é um programa escrito em Java, com o intuito de quebrar as chaves WEP criptografadas. Como um todo, o spoonwep é uma ferramenta poderosa, capaz de revelar a chave Wep em poucos minutos. Com esse programa, basta saber o endereço físico e a freqüência de transmissão do Access Point, para em poucos minutos descobrir a chave secreta e ter acesso a essa rede. 5 ESSID (Extended Service Set ID), um código alfanumérico que identifica os computadores e pontos de acesso que fazem parte da rede. 6 SSID (Service Set Identifier), significa um conjunto único de caracteres que identifica uma rede sem fio, diferencia uma rede sem fio de outrae um cliente normalmente só pode conectar em uma rede sem fio se puder fornecer o SSID correto. Diferentes SSIDs permitem a presença de diferentes redes sem fio no mesmo espaço físico. (TERRA, 2008) 30 3.2 Exemplos Práticos de Quebra de Chave WEP Para maior compreensão das ferramentas utilizadas, abaixo, será demonstrado a forma atuação dos programas citados anteriormente, como o Kismet e o SpoonWep; Primeiramente, iniciamos o Sistema Operacional (backtrack3) Figura 8 - Abertura do sistema operacional Backtrack 3 Será aberta uma console e executado o aplicativo “Kismet”, responsável pela descoberta das redes. Figura 9 - Execução do analisador de rede (Kismet) 31 O Kismet analisa as redes disponíveis. A interface do Kismet é inteiramente em modo texto, é intuitiva e de fácil utilização. A Figura 10, apresenta a sua interface principal, na qual poderão ser selecionadas as redes com sinal disponível e com alcance. Figura 10 - Programa Kismet analisando as redes disponíveis. Apenas com a tecla enter, será selecionado a vítima, e obtido o “BSSID e Channel” do Access Point. Figura 11 - Programa Kismet selecionando a rede alvo Em posse dos dados da vitima, será aberta a interface do “SpoonWEP”, e preenchido o campo “Victim Mac” com o BSSID capturado, seleciona-se a 32 interface da rede que será efetuado o ataque e o canal que a vítima se encontra, após pressiona-se o botão “LAUNCH”. Figura 12 - Interface do programa SpoonWep Ataque em andamento: Em aproximadamente 2 minutos, foram capturados mais de 20.000 Ivs, necessários para a quebra da chave WEP. Figura 13 - Programa SpoonWep executando o ataque. Resultado do ataque: 33 Figura 14 - Programa SpoonWep apresentando o resultado do ataque Resultado: Em 2 minutos a chave foi descoberta. Chave: WEP Key: [EC:93:53:6B:37:8F:4F:57:DA:F2:A7:1C:EE] 34 4. PESQUISA DE CAMPO Essa pesquisa tem como foco principal, capturar o máximo de sinais de redes wi-fi dentro do bairro Menino Deus, para que seja feito uma análise dos dados, a fim de verificar qual o nível de segurança que as redes wi-fi são configuradas. Serão realizados dois tipos de capturas, sendo que; • o primeiro consiste em estacionar o carro em um ponto seguro, capturando todos os sinas de redes wi-fi, assim, analisando-os e efetuando testes de segurança. • o segundo tem o objetivo de capturar o maior número de redes wi-fi do bairro, realizando análises posteriormente. Para a execução do processo foram utilizados dois computadores portáteis e um automóvel para o deslocamento, cada notebooks com distintas configurações de softwares e hardware. Notebook EEPC • Processador CELEROM 900MHZ • Memória Ram: 1GB • Hard Disk (HD): 4GB • Wi-fi: Integrated 802.11b/g Wi-Fi • Sistema operacional: Linux distribuição BACKTRACK • Software para captura de rede: Kismet, Notebook HP • Processador AMD TURION 64X2 • Memória Ram: 2GB • Hard Disk (HD):160GB • Wi-fi: Integrated 802.11b/g Wi-Fi • Sistema operacional: Linux Ubuntu • Software para captura de rede: Kismet 35 4.1 Análises de Pontos Fixos O Bairro Menino Deus foi escolhido para coleta de dados por ser um bairro predominantemente residencial e esperava-se encontrar um número razoável de redes domésticas. Foram identificados os nomes destas redes e os protocolos. Como instrumento de trabalho utilizou-se um automóvel para deslocamento, e dois notebooks com distribuições Linux distintos, sendo um Linux Backtrack e o outro um Linux Ubuntu. As capturas foram realizadas entre os dias 15 de abril à 15 de junho em seis pontos distintos do bairro Menino Deus. Os locais foram escolhidos por existirem um grande número de prédios residenciais e comerciais. Após a escolha do local os dados foram coletados conforme mapeamento abaixo: Figura 15- Mapeamento das redes captadas em pontos fixos As marcações em vermelho representam os pontos fixos escolhidos para análise no Bairro Menino Deus da Cidade de Porto Alegre. Ao todo foram seis pontos fixos analisados. 36 Abaixo, segue a relação dos pontos fixos escolhidos: Tabela 1- Relação dos pontos fixos pré determinados Pontos de Captura Pontos Fixos Locais 1 Rua: Barbedo 2 Rua: Visconde do Herval 3 Rua: Getulio Vargas 4 Rua: Bastian 5 Rua: Botafogo 6 Rua: Adriano Ribeiro A partir dos seis pontos fixos foi obtido um total de 141 redes distintas encontradas pelo programa Kismet. Destas 141 redes localizadas pelo Kismet, 18 redes estavam abertas vulneráveis a ataques sem nenhum tipo de segurança. Sendo que, em sua maioria (123) tinham algum tipo de protocolo de segurança. Cabe ressaltar que, 61 possuidoras do protocolo WEP vulnerável a ataques. Assim sendo, 62 redes possuía o protocolo WPA detentor de uma segurança avançada. Abaixo segue a relação e o gráfico dos protocolos de segurança encontrados: Tabela 2- Relação dos protocolos de segurança encontrados nos pontos fixos PROTOCOLOS DE SEGURANÇA TOTAL WPA PSK AES-CCM 5 ABERTA 18 TKIP WPA PSK AES-CCM 24 TKIP WPA PSK 33 WEP 61 TOTAL 141 37 PROTOCOLOS DE SEGURANÇA (PONTO FIXO) 5 18 24 33 61 0 10 20 30 40 50 60 70 WPA PSK AES-CCM ABERTA TKIP WPA PSK AES- CCM TKIP WPA PSK WEP Figura 16- Demonstrativa do total de redes encontradas (ponto fixo) Das redes analisadas foram encontradas um total de 4 protocolos de segurança distintos, e 18 abertas (sem protocolo de segurança). Observou-se que 43% das redes detinham o protocolo WEP, e 13% abertas totalizando 56% de redes extremamente frágeis. A seguir segue o gráfico percentual das redes analisadas PROTOCOLOS DE SEGURANÇA (PONTO FIXO) 4% 13% 17% 23% 43% WPA PSK AES-CCM ABERTA TKIP WPA PSK AES- CCM TKIP WPA PSK WEP Figura 17- Percentual de redes analisadas (ponto fixo) 38 Das redes analisadas percebeu-se a existência de 9 canais distintos, porém 66 por cento deles contida no mesmo canal, abaixo será apresentado a tabela dos canais existentes e o gráfico percentual: Tabela 3- Relação dos canais encontrados TOTAL DE CANAIS ENCONTRADOS (PONTO FIXO) 9% 1% 66% 1% 2% 3% 1% 16% 1% Canal 1 Canal 2 Canal 6 Canal 7 Canal 8 Canal 9 Canal 10 Canal 11 Canal 13 Figura 18- Percentual dos canais encontrados A utilização do mesmo canal pode acarretar interferência, a figura 19 mostra a interferência de mesmo canal visto em um analisador de espectro enquanto que a figura 20 mostra a configuração de rede que produziria esse problema. Figura 19 – Interferência de mesmo canal visto por um analisador de espectro fonte: FARIAS, 2006 CHANNEL TOTAL Canal 1 13 Canal 2 1 Canal 6 95 Canal 7 1 Canal 8 3 Canal 9 4 Canal 10 1 Canal 11 22 Canal 13 1 141 39 Figura 20 – Pontos de acesso utilizando o mesmo canal em uma rede fonte: FARIAS, 2006 Se houver muitos pontos de acessos no mesmo canal, as células de cada ponto poderiam se sobrepuser havendo interferência entre eles. Para tentar solucionar este problema de interferência, poderia ser usado o programa kismet, com o intuito de capturar os pacotes oriundos das redes wi-fi, podendo assim, analisar o nível da potencia do sinal de cada rede existe, com isso podemos configurar o equipamento e escolhero canal menos poluído. 4.1.1 Ataques efetuados em redes com protocolo WEP Dentre as 61 redes capturadas com o protocolo WEP, foram quebradas as chaves de 9 redes. Os critérios para a escolha das redes foram o volume do tráfego de dados e o número de clientes conectados a estas redes. O tempo de quebra das chaves WEP, variou de 4 a 16 minutos, com um número de IVs capturados variando de 20.000 a 35.000. Após a quebra da chave, foi possível navegar na rede capturada, e observar que muitas daquelas máquinas encontradas nas redes, estavam vulneráveis e susceptíveis a ataques. 40 4.2. Análise Captura em Movimento A segunda etapa da análise foi realizada com o carro em movimento no Bairro Menino Deus a fim de capturar um maior número de redes. Com esse método, foi capturado um numero bem maior de redes, pois abrange uma área maior comparada ao ponto fixo. Ao total foram capturadas 836 redes diferentes através do programa Kismet. Assim sendo, 116 redes estavam abertas sem nenhum tipo de segurança e extremamente frágeis, e 349 com o protocolo WEP que são quebradas facilmente. Abaixo segue, o número de redes capturadas pelo Kismet com seus respectivos protocolos de segurança. Na figura abaixo, as linhas em vermelho indicam o caminho percorrido para a captura dos dados em movimento. Figura 21- Mapeamento das redes captadas em movimento 41 Tabela 4- Redes capturadas pelo Kismet com seus respectivos protocolos de segurança. PROTOCOLOS DE SEGURANÇA TOTAL WEP 349 TKIP WPA PSK AES-CCM 185 WPA PSK AES-CCM 147 ABERTA 116 TKIP WPA PSK 39 TOTAIS 836 349 185 147 116 39 0 50 100 150 200 250 300 350 400 WEP TKIP WPA PSK AES- CCM WPA PSK AES-CCM ABERTA TKIP WPA PSK Figura 22- Redes capturadas pelo Kismet com seus respectivos protocolos de segurança. 41% 22% 18% 14% 5% WEP TKIP WPA PSK AES-CCM WPA PSK AES-CCM ABERTA TKIP WPA PSK Figura 23- Percentual de redes analisadas (em movimento) Conforme o gráfico acima, pode-se notar que 41 por cento das redes analisadas em movimento possuem o protocolo WEP. 42 4.3 Considerações Finais Através desta pesquisa foi possível confirmar algumas vulnerabilidades das redes Wi-fi. Algumas medidas de prevenção são fundamentais, inclusive em redes convencionais domésticas. As técnicas de segurança necessitam conhecimento, portanto, várias medidas juntamente com o estudo a fim de gerar um padrão de segurança tornam-se imprescindível. Uma alternativa seria a geração de uma ferramenta capaz de averiguar quando a rede está sendo submetida a algum tipo de risco, como o ataque ou alguma das vulnerabilidades comentadas. Independente do nível de segurança implementado ou possível de ser adotadas em redes sem fio, elas sempre apresentarão riscos e vulnerabilidades. Em qualquer caso, o cliente e o concentrador são sempre pontos de possíveis falhas e devem receber atenção especial e constante (RUFFINO, 2005). O principal problema das redes Wi-fi refere-se à autenticação, já que outros elementos estão em constante evolução, como algoritmos para criptografia do tráfego, protocolos e freqüências utilizadas (RUFFINO, 2005). Para aumentar o nível de proteção em uma redes wi-fi devem-se seguir alguns procedimentos, tais como: • alterar no equipamento Wi-fi os dados de autenticação, substituindo o nome de usuário e senha padrão • alterar e desativar o SSID • alterar desativar e limitar o DHCP • usar o protocolo de segurança WPA com uma password adequada • ativar o Filtro de Mac Apesar de muitos considerarem estas medidas ultrapassadas, mesmo assim ainda é imprescindível. Cabe ressaltar que se tratando de informática não podemos garantir 100% de segurança, porém é possível aumentar o nível de seguridade dificultando a invasão da rede. 43 5. CONCLUSÃO Este estudo propiciou a análise de algumas vulnerabilidades com o avanço da tecnologia Wi-fi, demonstrando a exploração das fragilidades encontradas e como um intruso pode ser prejudicial ao bom funcionamento da rede. Essas vulnerabilidades pode causar desde prejuízos financeiros até a divulgação imprópria de informações sigilosas. Foram realizado testes experimentais para demonstrar a possibilidade de acesso a redes mal configuradas, utilizando ferramentas divulgadas e conhecidas no mundo dos hackers. Estas ferramentas são de domínio público. Contudo, percebe-se que é imprescindível tomar medidas de segurança a fim de evitar maiores prejuízos. Com os dados obtidos nesta pesquisa de campo, percebe-se dois aspectos fundamentais referente a rede Wi-fi. Sendo que um deles é a fragilidade que a rede é apresentada, por possuir um sinal de fácil acesso, e de alguns protocolos destas redes serem vulneráveis a ataques sem requerer o mínimo de esforço. Outro aspecto obtido foi o descaso com a instalação, pois foram encontrados muitas redes abertas. Percebe-se que, embora muitas redes tenham um protocolo de segurança ativo o protocolo WEP ainda é vulnerável ao ataque de intrusos, tornando-se fácil de quebrar, existindo instruções na Internet de como realizar a quebra. Em alguns pontos foi percebido a existência de saturação de sinais, considerando que o equipamento utilizado é simples e não captura a gama de sinais existentes. Para trabalhos futuros, seria interessante adaptar uma antena de ganho de potencia maior ao computador e também acoplar um GPS, pois assim que a rede fosse detectada, gravaria a sua localização. Com esses dados, seria possível definir com mais eficácia o atual cenário das redes 802.11. Cabe ressaltar que outra extensão interessante desta análise, seria expandir para outros bairros. Todas as informações analisadas poderão servir para futuros trabalhos que analisem redes 802.11 de maneira infra-estrutural, objetivando ampliar a segurança das redes sem fio, os resultados são valiosos, pois possibilitam a percepção dessas redes e a conduta dos usuários frente a tecnologia. 44 REFERÊNCIAS ANDRADE, Lidiane Pereira. Análise das Vulnerabilidades de Segurança Existentes nas Redes Locais Sem Fio: Um Estudo De Caso Do Projeto Wlaca. http://www.lprad.ufpa.br/ margalho/wdeec/tcc.pdf, Acessado em 18 agosto 2008. CLUBEDOWARCHALKING.Kismet.http://www.clubedowarchalking.com.br/index.php?o ption=com_content&view=article&id=44&Itemid=69. Acessado em 10 novembro 2008. DUARTE, L.O. Análise de Vulnerabilidades e Ataques Inerentes a Redes Sem Fio 802.11x. São José do Rio Preto, SP. UNESP / IBILCE , 2003, 55p. Monografia defendida para obtenção do grau de Bacharel em Ciência da Computação. EDNEY, J.; ARBAUGH, W. A. Real 802.11 Security: Rede sem fio Protected.Access and 802.11i. [S.l.]: Addison Wesley, 2003. 480 p. ISBN 0-321-13620-9. FAGUNDES, Eduardo Mayer. Fundamentos de Wi-fi LAN. www.efagundes.com/Artigos/Wi-fi_LAN.htm. Acessado em 04 novembro 2008. FARIAS, Paulo César Bento. Treinamento Profissional em Redes Wi-fi. São Paulo: Digerati Books, 2006 LACERDA, Pablo de Souza. 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Acessado em 04 novembro ANEXO A ANÁLISE DAS REDES WI-FI (PONTO FIXO) NÚMERO SSID BSSID MODELO CLIENTS CHANNEL ENCRYPT MARCA AP CRACK_KEY ATAQUE TEMPO NUMERO IVS 1 SIVIRUS 00:1C:F0:C1:84:3F IEEE 802.11G 2 11 ABERTA N/I N/A 2 YAMADA 00:1B:11:3A:DF:3D IEEE 802.11G 5 6 ABERTA N/I N/A 3 DEFAULT 00:1B:11:92:61:FC IEEE 802.11G 5 6 ABERTA N/I N/A 4 DEFAULT 00:17:9A:5A:27:E1 IEEE 802.11G 0 6 ABERTA N/I N/A 5 RICHOME 00:09:5B:D8:51:A2 IEEE 802.11G 0 6 ABERTA NETGEAR N/A 6 TP-LINK 00:1D:0F:FB:FC:26 IEEE 802.11G 0 6 ABERTA N/I N/A 7 MSHOME 00:1D:7E:09:12:13 IEEE 802.11G 0 6 ABERTA N/I N/A 8 SSDW 00:13:46:33:29:D9 IEEE 802.11G 2 9 ABERTA D-LINK N/A 9 LINKSYS 00:21:29:A6:B8:1A IEEE 802.11G 0 6 ABERTA N/I N/A 10 AAW 00:1C:BF:B8:BB:95 IEEE 802.11G 1 1 ABERTA N/I N/A 11 LATUR 00:13:46:34;77:70 IEEE 802.11G 8 13 ABERTA D-LINK N/A 12 DLINK 00:22:B0:3F:BA:1B IEEE 802.11G 0 6 ABERTA D-LINK N/A 13 LINKSYS 00:21:29:80:7F:CD IEEE 802.11G 1 6 ABERTA LINKSYS N/A 14 DEFAULT 00:1B:11:A9:70:10 IEEE 802.11G 0 6 ABERTA N/I N/A 15 PAULINHO 00:12:23:C3:81:66 IEEE 802.11G 3 6 ABERTA N/I N/A 16 BLUETREEMILLENIUM 00:1B:11:8D:0D:F9 IEEE 802.11G 5 6 ABERTA N/I N/A 17 BELKIN54G 00:21:29:80:2F:C3 IEEE 802.11G 3 1 ABERTA N/I N/A 18 MACINTTOSH 00:1C:F0:A2:1D:43 IEEE 802.11G 0 11 ABERTA N/I N/A 47 19 3APTLS 00:1D:46:24:29:00 IEEE 802.11G 7 1 TKIP WPA PSK N/I N/A 20 MARTINELLI 00:03:2F:27:82:C3 IEEE 802.11G 13 6 TKIP WPA PSK LINKSYS N/A 21 SNBR 00:E0:98;4E:CD:D0 IEEE 802.11G 0 8 TKIP WPA PSK TREND N/A 22 ZWA-G220 00:05:9E:86:D1:F7 IEEE 802.11G 2 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 23 BETA 00:21:29:A0:51:98 IEEE 802.11G 2 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 24 GANZO1306 00:21:29:80:48:56 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 25 LUMRERTZ 00:1B:2F:56:44:28 IEEE 802.11G 0 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 26 PAVAO 00:1D:7E:C2:DB:0D IEEE 802.11G 0 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 27 VW_1974 00:1E:E5:77:18:BE IEEE 802.11G 1 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 28 BARBOSATESTE 00:1E;58:C2:E2:6F IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 29 CASTROWI-FI 00:1C:F0:39:EC:8D IEEE 802.11G 3 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 30 LINKSYS 00:1A:70;85:7C:5F IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK LINKSYS N/A 31 PAULO 00:1B:11:3F:92:DF IEEE 802.11G 2 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 32 TECH-UP 00:1D:0F:FA:02:A2 IEEE 802.11G 2 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 33 ISABELA 00:1E:58:C6:75:DD IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 34 REDEWI-FI 00:19:E0:0F:B6:C0 IEEE 802.11G 3 9 TKIP WPA PSK N/I N/A 35 THAIS 00:1B:11:3D:0C:F9 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 36 VERLE-LF 00:1C:10:0F:C3:63 IEEE 802.11G 5 8 TKIP WPA PSK N/I N/A 37 VARGAS 00:03:2F:00:00:00 IEEE 802.11G 2 6 TKIP WPA PSK LINKSYS N/A 38 SCOTT 00:1C:F0:AD:C1:E1 IEEE 802.11G 0 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 39 ARTES 00:1B:11:3A:BC:73 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 40 WRT54G 00:1C:10:C9:53:11 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK LINKSYS N/A 41 ALFREDO 00:18:39:A7:9F:58 IEEE 802.11G 1 11 TKIP WPA PSK LINKSYS N/A 42 HOMEOFFICE 00:1E:E5:5D:F7:F1 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 43 LAN_ABELHA 00:1B:11:ED:AB:3C IEEE 802.11G 2 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 48 44 LINKSYS 00:1C:10:20:C5:3A IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK LINKSYS N/A 45 LINKSYS 00:1E:E5:5E:0E:1D IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK LINKSYS N/A 46 RIOGRANDE_203 00:17:9A:58:08:F9 IEEE 802.11G 2 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 47 REDE 00:22:B0:3F:C4:6D IEEE 802.11B 0 9 TKIP WPA PSK N/I N/A 48 171WPA 00:15:70:7D:7C:DC IEEE 802.11G 9 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 49 TOCA 00:1E:E5:5D:F7:F9 IEEE 802.11G 2 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 50 GOMESBORBA 00:1A:70:94:94:22 IEEE 802.11G 0 11 TKIP WPA PSK N/I N/A 51 DESKTOPNET 00:17:9A:58:08:D2 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK N/I N/A 52 CACO 00:1D:0F:E3:A3:GE IEEE 802.11G 0 10 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 53 CUMERSTEING 00:1E:58:13:31:10 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 54 OSNI 00:1A:3F:38:2F:2E IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 55 DEFAULT 00:21:91:70:EF:B0 IEEE 802.11G 1 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 56 CYBERREDE502 00:21:91:70:FB:5C IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 57 LIVIO&CAMILA 00:01:E3:F1:1B:A3 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 58 LUAGGELOCACAO 00:13:F7:0A:2:0:E3: IEEE 802.11G 12 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 59 LUANA 00:1D:0F:FA:26:5A IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 60 SIGNI2 00:1A:C1:15:B7:2C IEEE 802.11G 2 11 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 61 JJESUS 00:17:9A:62:DA:11 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 62 NORMELINHOSNET 00:19:5B:90:A3:68 IEEE 802.11G 2 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 63 CARMALHO 00:1D:0F:C9:E0:D0 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- N/I N/A 49 CCM 64 ITAPEMA 00:1D:0F:FB:FD:13 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 65 WLAN-11G-GW 00:08:54:87:AC:F8 IEEE 802.11G 0 1 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 66 LAZZA 00:1D;0F:D1:8A86 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 67 NEUHAUS 00:1E:58:15:24:8A IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 68 CASA_OFFICE 00:21:91:75:41;3C IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 69 RODRIGO_CASA 00:21:27:D4:93:E0 IEEE 802.11G 0 11 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 70 SANDRA-CASA00:17:AD:56:BA:33 IEEE 802.11G 1 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 71 GIACOMINI 00:17:AD:57:DC:34 IEEE 802.11G 0 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 72 HOME 00:1D:0F:FA:44:5A IEEE 802.11G 0 1 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 73 KFDJ 00:1D:0C:D1:6A:86 IEEE 802.11G 0 1 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 74 ROSSI 00:1E:58:17:FF:74 IEEE 802.11G 1 6 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 75 AP555 00:19:5B:B3:29:1D IEEE 802.11G 0 11 TKIP WPA PSK AES- CCM N/I N/A 76 CASA 00:1D:0F:FE:56:D2 IEEE 802.11G 2 6 WEP N/I N/A 77 ROSA 00:19:5B:4E:6E:5D IEEE 802.11G 2 1 WEP N/I N/A 78 WI-FI – HOME 00:13:10:00:00:00 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 79 ARTUR 00:19:E3:0E:CC:BC IEEE 802.11B/N 0 6 WEP N/I N/A 80 WTESSMANN 00:13:46:18:C9:F4 IEEE 802.11G 5 6 WEP D-LINK 82DA51EC0632B P0841 REPLAY ATTACK 16 MINUTOS 25000 81 FABIO 00:1D:0F:FD:6D:3A IEEE 802.11G 1 6 WEP N/I N/A 82 ANA-CANDIDA 00:19:5B:00:25:ED IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 50 83 ELIANE&CLARITA 00:18:39:A7:A5:62 IEEE 802.11G 0 11 WEP LINKSYS N/A 84 GREMIO 00:0F:60;00:00:00 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 85 DOSCAMPOS 00:15:E9:05;65:AE IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 86 MAURICIONET 00:15:E9:01:C9:54 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 87 RAFINHA 00:1D:0F:E7:B1:A8 IEEE 802.11G 5 11 WEP N/I 127BAC990102 P0841 REPLAY ATTACK 15 MINUTOS 25000 88 SANSEVERINO 00:14:78:BA:7C:C0 IEEE 802.11G 2 6 WEP N/I 0123456789ABCD P0841 REPLAY ATTACK 10 MINUTOS 20000 89 DEFAULT 00:15:E9:04:5A:2C IEEE 802.11G 8 6 WEP N/I 19AB9192CD P0841 REPLAY ATTACK 10 MINUTOS 30000 90 LANDAALICE 00:19:5B:E7:37;AE IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 91 LEAL_LOREA 00:15:E9:E3:B9:9B IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 92 LINKSYS 00:1C:10:90:56:F1 IEEE 802.11G 2 11 WEP LINKSYS N/A 93 RAFA 00:19:E0:A0:B0:24 IEEE 802.11G 7 7 WEP N/I 3430323033 P0841 REPLAY ATTACK 7 MINUTOS 35000 94 SALDANHA-WI 00:13:46:33:28:A6 IEEE 802.11G 0 6 WEP D-LINK N/A 95 CASA 00:1D:0F:CC:80:0A IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 96 CLUBE 00:1C;F0:83:13:3C IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 97 FINGER 00:1E:58:15:A4:0E IEEE 802.11G 0 1 WEP N/I N/A 98 PAULO 00:1D:0F:EC:B9:A2 IEEE 802.11G 2 6 WEP N/I ABC0987654321 P0841 REPLAY ATTACK 10 MINUTOS 20000 99 ROOTS 00:19:5B:DF:C3:20 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 100 ROSENFIELD 00:1D:0F:EB:27:A6 IEEE 802.11G 0 1 WEP N/I N/A 101 TP-LINK_C4FB84 00:1D:0F:C4:FB:84 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 102 DLINK 00:1C;F0:AD:BD:C3 IEEE 802.11G 0 6 WEP D-LINK N/A 103 LINKSYS 00:16:B6:0B:5A:8A IEEE 802.11G 3 6 WEP LINKSYS 1A2B3C45D67890 P0841 REPLAY ATTACK 13 MINUTOS 30000 104 LYAN 00:1B:11:91:D8:84 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 105 CASA 00:21:27:DC:BC:FC IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 106 DARTH_VADER 00:19:5B:BC:1E:69 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 107 FONSECA 00:01:E3:F1:1B:A3 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 51 108 KIEFER 00:1E:58:15:33:A8 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 109 RAFAELA 00:1E:58:17:FF:74 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 110 DONADINO 00:1D:0F:FD:7E:52 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 111 ANTONIO 00:1D:0F:ED:CD:5E IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 112 ARCANJO 00:1A:70:94:94:58 IEEE 802.11G 0 11 WEP N/I N/A 113 FNE 00:1B:11:A5:9E:0C IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 114 GABRIEL 00:19:5B:B3:99:0D IEEE 802.11G 5 6 WEP N/I 4682940A1238A P0841 REPLAY ATTACK 12 MINUTOS 25000 115 MARLOPES 00:19:5B:BD:A6:6F IEEE 802.11G 0 9 WEP N/I N/A 116 NETHOME 00:1A:C1:37:34:A4 IEEE 802.11G 2 11 WEP N/I N/A 117 VENDRUSCOLO 00:1D:0F:FB:ED:32 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 118 DEFAULT 00:1E:58:17:F9:38 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 119 MLBUDKE 00:1C:F0:02;14;9D IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 120 QUEROMAIS 00:1D:0F:E7:5A:06 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 121 THABITA 00:22:B0:3F:BD:25 IEEE 802.11G 0 11 WEP N/I N/A 122 SCHLAGER 00:18:E7:03:BA:D1 IEEE 802.11G 2 6 WEP N/I N/A 123 ZIRTAED 00:21:27:E9CE7C IEEE 802.11G 4 6 WEP N/I 6D7963776C P0841 REPLAY ATTACK 4 MINUTOS 25000 124 MANZATO 00:05:9E:8B:33:75 IEEE 802.11G 0 11 WEP N/I N/A 125 MIRIAN 00:13:46:00:00:00 IEEE 802.11G 0 6 WEP D-LINK N/A 126 SONARA 00:1E:58:C6:21:67 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 127 ACER 00:1B:11:A9:82:74 IEEE 802.11B 0 6 WEP N/I N/A 128 DLINK 00:1E:19:91:A3:72:D1 IEEE 802.11G 0 1 WEP N/I N/A 129 LIANE 00:21:27:E9:C7:8B IEEE 802.11G 0 1 WEP N/I N/A 130 RODRIGO 00:1C:F0:A3:B1:E1 IEEE 802.11G 1 6 WEP N/I N/A 131 GAS01 00:22:B0:3F:BD:34 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 132 EVDOCE 00:1B:11:3A:BC:23 IEEE 802.11G 3 6 WEP N/I N/A 52 133 DLINK 00:1D:0F:E7:5D:02 IEEE 802.11G 0 6 WEP N/I N/A 134 DLINK 00:1D:0F:A7:B4:A8 IEEE 802.11G 2 1 WEP N/I N/A 135 PLAYTECINFORM341TICA 00:1A:70:94:94:58 IEEE 802.11G 0 2 WEP N/I N/A 136 AP157 00:21:91:75:41:2C IEEE 802.11G 0 1 WEP N/I N/A 137 ALBPECH 00:19:5B:00:20:0D IEEE 802.11G 0 8 WPA PSK AES-CCM N/I N/A 138 HOMESWEETHOME 00:1E:58:17:EC:C8 IEEE 802.11G 0 6 WPA PSK AES-CCM N/I N/A 139 SARNO 00:1B:11:3D:13:97 IEEE 802.11G 0 6 WPA PSK AES-CCM N/I N/A 140 LINKSYS 00:18:39:7C:76:99 IEEE 802.11G 3 6 WPA PSK AES-CCM LINKSYS N/A 141 OLIMPUS 00:1E:E5:94:B7:56 IEEE 802.11G 0 11 WPA PSK AES-CCM N/I N/A ANEXO B ANÁLISE DAS REDES WI-FI EM MOVIMENTO NÚMERO SSID CHANNEL ENCRYPT 1 SSDW 1 ABERTA 2 POAWL2N 1 ABERTA 3 PAULINHO 1 ABERTA 4 BELKIN54G 1 ABERTA 5 LINKSYS 1 ABERTA 6 JUCA 2 ABERTA 7 DUALNET_SOLAR 2 ABERTA 8 DUALNET_POP_CADM 2 ABERTA 9 DLINK 6 ABERTA 10 DIMARCOHOUSE 6 ABERTA 11 DLINK 6 ABERTA 12 BECKER 6 ABERTA 13 REDECASEIRA 6 ABERTA 14 DLINK301 6 ABERTA 15 LINKSYS 6 ABERTA 16 DEFAULT 6 ABERTA 17 LINKSYS 6 ABERTA 18 LINKSYS 6 ABERTA 19 DEFAULT 6 ABERTA 20 FAMILIACOUTOCORREA 6 ABERTA 21 DEFAULT 6 ABERTA 22 DLINK 6 ABERTA 23 DOUTORPEIXOTO 6 ABERTA 24 GUILHERMELETICIA 6 ABERTA 25 DEFAULT 6 ABERTA 26 DLINK 6 ABERTA 27 LINKSYS 6 ABERTA 28 LINKSYS 6 ABERTA 29 DLINK 6 ABERTA 30 NETMATH1 6 ABERTA 31 DEFAULT 6 ABERTA 32 DLINK 6 ABERTA 33 DEFAULT 6 ABERTA 34 JRENI 6 ABERTA 35 POAWL-2 6 ABERTA 36 POAWL-3 6 ABERTA 37 MULTILAZER 6 ABERTA 38 DLINK 6 ABERTA 39 LINKSYS 6 ABERTA 40 BIAZON 6 ABERTA 41 VEROCAPNET 6 ABERTA 42 BLUE_TREE_MILLENIUM 6 ABERTA 43 ADILSON 6 ABERTA 44 TER-RS 6 ABERTA 45 RMNETWORK 6 ABERTA 54 46 DEFAULT 6 ABERTA 47 DLINK_CASA 6 ABERTA 48 WHARTMANN 6 ABERTA 49 STREYFAMILIA 6 ABERTA 50 TP-LINK 6 ABERTA 51 OVINI 6 ABERTA 52 TP-LINK 6 ABERTA 53 HOME 6 ABERTA 54 BARAO 6 ABERTA 55 DLINK 6 ABERTA 56 DEFAULT 6 ABERTA 57 DLINK 6 ABERTA 58 TP-LINK_E411D8 6 ABERTA 59 DEFAULT 6 ABERTA 60 DLINK 6 ABERTA 61 DEFAULT 6 ABERTA 62 FCL2 6 ABERTA 63 DEFAULT 6 ABERTA 64 TP-LINK 6 ABERTA 65 HMD_WIFI 6 ABERTA 66 DEFAULT 6 ABERTA 67 LINKSYS 6 ABERTA 68 DIXTAL2 6 ABERTA 69 DEFAULT 6 ABERTA 70 JOSEANEP 6 ABERTA 71 TP-LINK 6 ABERTA 72 DLINK 6 ABERTA 73 GNG 6 ABERTA 74 DEFAULT 6 ABERTA 75 DLINK 6 ABERTA 76 MOREAU 6 ABERTA 77 REDE 6 ABERTA 78 LINKSYS 6 ABERTA 79 DEFAULT 6 ABERTA 80 KASARAOMD 6 ABERTA
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