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Instituto de Física UFRJ 3a Gabarito da Avaliação Presencial de Física 1a Primeiro Semestre de 2008 06 de julho de 2008 1. (a) Usemos o sistema de eixos usual no estudo de projéteis, com o eixo OY vertical, apontando para cima e com origem no solo, e o eixo OX horizontal. Nesse caso, levando em conta que x0 = 0, y0 = h e que a pedra foi lançada horizontalmente (vy0 = 0) temos para a função-movimento x = v0 t e y = h− 1 2 gt2 , (1) onde v0 denota o módulo da velocidade de lançamento. Se no tempo de queda, digamos tq, a partícula percorre uma distância horizontal também igual a h, temos a partir de (1) h = v0tq e 0 = h− gt2q/2. Da segunda dessas equações obtemos para o tempo de queda o resultado tq = √ 2h/g, que substituido na primeira das equações nos fornece h = v0 √ 2h/g, isto é, v0 = √ gh/2. (b) Derivando as expressões em (1), obtemos vx = v0 e vy = gt. Fazendo nessas equações t igual ao tempo de queda tq e usando os resultados do item anterior, obtemos vxq = v0 = √ gh/2 e vyq = g √ 2h/g = √ 2gh. Portanto, o módulo da velocidade da pedra no instante em que ela atinge o solo é vq = √ v2 xq + v2 yq = √ gh/2 + 2gh, isto é vq = √ 5gh/2 . 2. (a) Efetuando as derivas primeira e segunda da função-movimento r = A sen(ωt)ux + B sen(2ωt)uy , (2) obtemos a função-velocidade e a função-aceleração, v = ωA cos(ωt)ux + 2ωB cos(2ωt)uy e a = −ω2A sen(ωt)ux − 4ω2B sen(2ωt)uy . (3) (b) De acordo com a função-movimento (2), x = A sen(ωt), que é máxima se, e somente se, sen(ωt) = 1, o que ocorre primeiramente no instante t1 em que ωt1 = π/2, isto é, em t1 = π/(2ω). (c) Substituindo ωt por ωt1 = π/2 em (3), obtemos v1 = −2ωBuy e a1 = −ω2Aux. 3. (a) Para que a força total sobre a esfera seja nula a mola deve estar com um comprimento ℓ tal que a força elástica cancele o peso, k(ℓ − ℓ0) = mg, ou seja, ℓ = ℓ0 + (mg/k). (b) De acordo com o eixo OY escolhido, no instante t = 0 a posição e veloci- dades iniciais são y0 = −(ℓ− ℓ0) e vy0 = 0. Fazendo t = 0 na função-movimento y = C1[1− 2 cos(ωt)] + C2 sen(ωt), obtemos −(ℓ − ℓ0) = C1[1 − 2], isto é, C1 = ℓ− ℓ0. Portanto, pelo resultado do item anterior C1 = mg/k. Agora, derivando a função movimento, temos vy = 2ωC1 sen(ωt) + ωC2 cos(ωt). Fazendo t = 0 nessa expressão, obtemos 0 = ωC2, isto é, C2 = 0. ℓ0 ℓ k(ℓ− ℓ0) mg Y O 1 (c) De acordo com os resultados dos itens anteriores, y = (mg/k)[1−2 cos(ωt)] e vy = (mg/k)2ω sen(ωt), que, em virtude da igualdade ω = √ k/m, é equivalente a vy = 2g/ √ k/m sen(ωt). Naturalmente, y = 0 se, e somente se, cos(ωt) = 1/2, que implica sen(ωt) = √ 3/2. Portanto, a velocidade da esfera no primeiro instante em que passa pela origem é vy = 2g/ √ k/m √ 3/2, isto é vy = √ 3g/ √ k/m. 4. Cada estrela de massa m está sujeita apenas à força gravitacional da outra, situada a uma distância 2R. Por- tanto, a força resultante sobre cada uma delas tem módulo Gm2/(2R)2. Cada estrela está em movimento circular uni- forme de raio R e período T . Portanto tem aceleração to- tal centrípeta de módulo (2πR/T )2/R. Pela Segunda Lei de Newton Gm2/(2R)2 = m(2πR/T )2/R, donde m = 16π2R3/(GT 2). m mR R 2
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