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Introdução a helmintologia

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*
Introdução à Helmintologia
Débora Henrique da Silva Anjos (dhanjos@biof.ufrj.br) 
Laboratório Biologia de Helmintos Otto Wucherer 
CCS- Bloco I, sala 35, 2º Andar
Disciplina Parasitologia Médica
*
 PARASITISMO é a relação unilateral entre seres vivos de duas espécies diferentes, em que uma das espécies (Parasita) mantém um grau de dependência variável com outra (Hospedeiro).
PARASITISMO 
Aedes sp. 
Ancylostoma sp.
 na mucosa intestinal
Casal de Schistosoma mansoni 
*
 Qual o papel do hospedeiro nisto tudo???
	O homem evoluiu e algumas espécies aproveitaram seu comportamento para se instalarem, isto é, adaptaram-se a vida parasitária, mas para que haja o sucesso parasitário é preciso que a transmissão esteja garantida. 
LOGO, o homem do terceiro milênio continua parasitado é porque continua com os mesmo hábitos do homem primitivo ??
Portanto, o HOMEM tem suas próprias espécies de parasitos!!
*
Pela boca chegam muitos parasitos!! 
 Pela pele também!!!
 E os outros??
A TRANSMISSÃO
 Todo parasito, conforme a espécie, desenvolveu um mecanismo para atingir um outro hospedeiro (dispersão); 
 Este caráter evolutivo, acompanhou a evolução do hospedeiro;
*
*
PARASITOLOGIA 
Helmintologia 
 Protozoologia
 Entomologia
 
 Micologia 
*
Idade do hospedeiro Estado nutricional Fatores imunológicos Raça Sexo Fatores genéticos Doenças intercorrentes
Re-exposição
FATORES QUE PREDISPÕEM À INFECÇÃO GRAVE POR PARASITOS: 
INERENTES AO HOSPEDEIRO
Espécie 
Infecções múltiplas
Carga parasitária
Localizações ectópicas
Zoonose
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
INERENTES AO PARASITO
*
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
*
 Quem está 
 	infectado??
 
*
Adenophora 
Sercenentea
Adenophora 
Sercenentea
*
  Corpo achatado dorso-ventralmente;
 Possui duas ventosas: uma oral e outra ventral (acetábulo);
 Parede do corpo é formada pelo tegumento, revestido por glicocálice;
 Possui sistema digestório incompleto;
 Maioria das espécies é hermafrodita, com protandria.
(Rey, 2001)
Filo Platyhelminthes (Morfologia geral )
*
Morfologia geral
Filo Platyhelminthes (Tegumento)
(Rey, 2001)
*
Filo Platyhelminthes
	 Classe Trematoda
 
		
	
Schistosoma mansoni 
Fasciola hepatica
*
Classe Cestoda
Taenia solium - T. saginata
Echinococcus granulosus
*
Filo Nematoda
Ancylostoma duodenale
Ancylostoma caninum
*
Schistosoma mansoni
*
Filo Platyhelminthes
Classe Trematoda
 SubClasse Digenea
 Família Schistosomatidae
 Schistosoma mansoni (Biomphalaria glabrata)
 Schistosoma haematobium 
	 Schistosoma japonicum
 
*
1.1. Adultos
Macho: 0,6 a 1,4 cm
Fêmea: 1,2 a 1,6 cm
1- Características Morfológicas
Schistosoma mansoni
*
Schistosoma mansoni-Características morfológicas 
1.2. - Formas Imaturas
Ovo com miracídio
Miracídio
*
Schistosoma mansoni-Características morfológicas 
1.2. - Formas Imaturas
Cercária
Esquistossômulo 
*
Schistosoma mansoni
2- Características Biológicas 
 Parasita as vênulas mesentéricas (Reto e sigmóide)
Parasita heteroxênico: H.D. Mamíferos
			 H.I. Moluscos aquático- Biomphalaria sp.
Principais H.I. B. glabrata, B. straminea, B. tenagophora
Reprodução assexuada no molusco.
*
 Ciclo biológico de Schistosoma mansoni
H.D. Mamíferos 
 Reprodução sexuada
H.I. Molusco Biomphalaria sp.
 Reprodução assexuada
*
1º hospedeiro: molusco
1- Conquista do hospedeiro;
2- obtenção de energia para sua manutenção;
3- desenvolvimento no H.I.
4- obtenção de espaço suficiente para seu desenvolvimento;
5- evasão do sistema imune do HI;
Etapas a vencer
 Relação Parasito-Hospedeiro
*
*
Conquista do hospedeiro vertebrado 
1: permanência da cercária na superfície da água, devido à luz e temperatura;
 2: adesão ao hospedeiro (presença de L-arginina da pele do hospedeiro);
3: temperatura corpórea; 
4: superfície lipídica da pele, principalmente ceramidas;
*
Conquista do hospedeiro vertebrado 
5: efetivar a penetração;
  movimento de penetração;
  perda da cauda;
  secreção da glândula acetabular (contra ácidos graxos e fosfolipídeos e glucosilceramidas)
  transformação em esquistossômulo, 
  migração do esquistossômulo pela epiderme, seguindo o gradiente de concentração crescente de L-arginina;
*
Schistosoma mansoni
Ciclo biológico 
*
COMO OS OVOS CHEGAM
 A LUZ INTESTINAL ??????
*
Schistosoma mansoni
Prováveis fatores que promovem a passagem dos ovos 
 Reação inflamatória;
 pressão dos ovos;
 enzimas proteolíticas produzidas pelo miracídio
 parede do vaso sanguíneo torna-se mais delgada, devido a presença do casal;
 finalmente a perfuração da parede do vaso, devido aos fatores anteriormente citados.
(Neves, 2000)
*
 Relação Parasito-Hospedeiro
*
*
EXISTE UMA RESPOSTA DO SI ???
Mediada por mecanismos efetores:
 imunidade inata 
 imunidade adaptativa
O sistema imune responde de modo diferente aos patógenos
SOBREVIVÊNCIA E PATOGENICIDADE SÃO INFLUENCIADAS 
capacidade de evasão do SI
resposta do hospedeiro
  
lesão tecidual e a doença
*
Schistosoma mansoni
Patogenia varia com: 
 	* Carga parasitária e/ou infectante,
	* viabilidade do material infectante,
	* estado nutricional do hospedeiro,
	* linhagem do parasito
 Alterações fisiológicas no Homem
*
Schistosoma mansoni- Patologia 
 FASE AGUDA- Alterações cutâneas
Período das manifestações: 2 a 3 dias
- Prurido e pápulas eritematosas.
- Indivíduos hipersensíveis as reações são mais intensas (urticária). 
Dermatite cercariana 
*
 FASE AGUDA – Alterações gerais
Inicia-se pelo 15º ao 25º dia P.I.
  Febre de até 40º C, mal-estar, dores abdominais e diarréia. 
  Eosinofilia.
  Hepatite que se agrava com a formação de granulomas.
  Alterações intestinais, com presença de numerosas úlceras necróticas hemorrágicas.
  Hipertrofia ganglionar generalizada.
 Quadro gerado por produtos oriundos dos esquistossômulos. 
Schistosoma mansoni- Patologia 
*
O S. mansoni se beneficia da relação PARASITO/HOSPEDEIRO????? 
*
O S. mansoni se beneficia da relação PARASITO/HOSPEDEIRO????? 
*
 Febre de Katayama (febre debilitante)
 → ocorre antes do surgimento dos ovos nas fezes;
 → predominância de TNF, IL-1, IL-6;
 → resposta Th1  resposta Th2
 Presença de antígenos de ovos induz resposta Th2;
→ downregulação da resposta Th1- produção de Il-10;
→ formação de granulomas.
*
Ag solúveis excretado pelo poro ovo
Reação inflamatória
granulomatosa
Ag do ovo /Omega 1 
 hepatotóxico
Hepatotoxidade
Culmina na morte do hospedeiro
Fibrose hepática e 
morbidade crônica
*
*
Schistosoma mansoni- Patologia 
3.2. FASE CRÔNICA 
Maioria assintomáticos.
 - Principais sintomas: perda de apetite, desconforto abdominal, quadro intestinal variado.
- Em retossigmoidoscopia: mucosa edemaciada com granulomas, ulcerações sanguinolentas.
 Em exame de fezes: quase sempre positivo.
*
Alteração da resposta Th1→ Th2
*
Granuloma hepático
*
Fibrose periportal e morbidade crônica
 Prolongada resposta Th2 
 circulação arterial é assegurada por novos vasos
  circulação venosa continua deficiente.
  hiperplasia e hipertrofia do SFM
  hemozoína presente no Fígado
  processos degenerativos difuso
*
Schistosoma mansoni- Patologia 
Varizes esofagianas
Ascite
*
Schistosoma mansoni- Patologia 
LESÕES CARDIOPULMUNARES
 Ovos provocam formação de trombos intravasculares e necrose dos vasos.
 Arterites, oclusões vasculares finalizam na hipertensão na pequena circulação - hipertrofia e dilatação do lado direito do coração – insuficiência cardíaca:cor pulmonale.
 Shunt arteriovenoso- anastomose arteriovenosa- quadro cianótico (unhas azuladas e convexas, dedos em forma de tambor).
*
Fase mais avançada da doença ocorre:
  hemorragias digestivas;
  derrame cavitário – ASCITE;
 hepatoesplenomegalia descompensada;
  caquexia e coma hepático (hemorragia digestiva, fibrose, anóxia hepática; 
  co-infecção com vírus da hepatite B.
*
A formação de granulomas é benéfico 
para o hospedeiro?
*
Tegumento: importância no mecanismo de escape
*
Schistosoma mansoni
4. Diagnóstico
4.1. Exame de fezes (Kato-Katz e Técnica de sedimentação espontânea)
 	
Dificuldades:
	- ausência de ovos, no período inicial (4 a 6 semanas).
	- infecções unissexuais.
	- ausência de ovos após a medicação insuficiente para cura.
	- infecções leves.
*
Schistosoma mansoni- Diagnóstico 
4.2. Biópsia retal
4.3. Métodos Imunológicos
	Técnica de ELISA
	Imunoflorescência
	Reação Cercariana
*
Schistosoma mansoni
5. Epidemiologia
Biomphalaria sp.
*
Schistosoma mansoni
6. Tratamento
1- Praziquantel ( 60mg/Kg por três dias consecutivos

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