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Curso de Criação de Aves Caipiras

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Milka Lopes Melo – Msc. em Zootecnia
Cristina Kelia Cavalcante – Bióloga 
Luciana de Sousa Lima- Veterinária
André Gomes de Melo- Téc. Agropecuário
CURSO
CRIAÇÃO DE AVES CAIPIRAS
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará
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Introdução
Atualmente a população vem buscando alimentos mais saudáveis:
A Exigência por textura, coloração e sabor natural
Tem estimulado os pequenos e médios produtores a produzirem aves caipiras 
Não há competição entre esse mercado e o industrial no quesito sabor
A oferta do genuíno frango caipira é reduzida o que, em consequência, torna esse produto demasiado caro e, portanto, inacessível a grande parte da população 
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A galinha caipira tradicional é aquela que não apresenta raça definida (é má produtora de carne e não põe mais do que 70 ovos/ano)
A caipira de hoje é na verdade uma complexa combinação genética de carijós legítimos
Essa atividade apresenta novas e excelentes perspectivas
Introdução
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 Práticas de criação diferentes do manejo convencional (alimentação, manejo, sanidade, genética, etc.)
 Grande flexibilidade na produção (sem pacote tecnológico)
 Inserção de pequenos produtores
 Alcançar nichos de mercado (produto diferenciado)
Programas do Governo: 
PAA- Programa de Aquisição de Alimentos
PNAE- Programa Nacional de Alimentação Escolar
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FRANÇA
referência na avicultura alternativa
MODELO
Ministério da Agricultura
e da Pesca
Certificadoras
DENOMINAÇÃO
DE ORIGEM
CONTROLADA
30% na França
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Diferenças entre aves criadas em sistema industrial e sistema caipira
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Diferenças entre aves criadas em sistema industrial e sistema caipira
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Normas do produto (Legislação)
Serviço Público Federal Ministério da Agricultura e do Abastecimento /MAA Divisão de Operações Industriais / DOI OFÍCIO CIRCULAR DOI / DIPOA Nº 007 / 99 em 19/05/99 
“Frango Caipira ou Frango Colonial” ou “Frango Tipo ou Estilo Caipira” ou “Tipo ou Estilo Colonial”: 
 ALIMENTAÇÃO: Constituída por ingredientes, inclusive proteínas, exclusivamente de origem vegetal, sendo totalmente proibido o uso de promotores de crescimento de qualquer tipo ou natureza. 
SISTEMA DE CRIAÇÃO (MANEJO): Até 25 (vinte e cinco) dias em galpões. Após essa idade, soltos, a campo, sendo doravante sua criação extensiva, usar no mínimo 3 metros quadrados de pasto por ave. 
IDADE DE ABATE: No mínimo 85 (oitenta e cinco) dias. 
LINHAGEM: Exclusivamente as raças próprias para este fim, vedadas, portanto, aquelas linhagens comerciais específicas para frango de corte. 
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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 
Andre Gomes 
Técnico em Agropecuária
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IMPORTÂNCIA DAS CONSTRUÇÕES NA PRODUÇÃO ANIMAL
As construções compreendem o conjunto de prédios que o criador deve possuir para racionalizar sua criação. Devem atender a determinadas condições básicas quanto à higiene,orientação, funcionalidade e custo. 
Construções suntuosas, onerosas, exageradas e complicadas, além de serem anti-econômicas, revelam mau preparo de quem as projetou.
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IMPORTÂNCIA DAS CONSTRUÇÕES NA PRODUÇÃO ANIMAL
As construções deverão obedecer as seguintes condições básicas:
serem higiênicas: terem água disponível e destino adequado dos resíduos;
serem bem orientadas no terreno;
serem simples e funcionais;
serem duráveis e seguras: utilização de materiais e técnicas construtivas adequadas; serem racionais: rapidez a eficiência no uso de materiais e mão-de-obra;
permitirem controle das variáveis climáticas;
permitirem expansão; e
serem de baixo custo.
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 INSTALAÇÕES NA AVICULTURA
LOCALIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
A escolha do local adequado para implantação do aviário(galpão) visa otimizar os processos construtivos, de conforto térmico e sanitários. O local deve ser escolhido de tal modo que se aproveitem as vantagens da circulação natural do ar e se evite a obstrução do ar por outras construções, barreiras naturais ou artificiais. 
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ORIENTAÇÃO
O sol não é imprescindível à avicultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro dos aviários. Assim, devem ser construídos com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. Nessa posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pelo aviário será a menor possível. Por mais que se oriente adequadamente o aviário em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno. 
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ORIENTAÇÃO
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Principais Instalações
Aviário (galpão)
Piquete (parque)
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Galpão (Aviário)
 Proteção das aves
 Condições ambientais
 Manejo
Poedeira: 4 a 6 aves/m2 
Caipira: 6 a 8 aves/m2
Corte(Granja): 10 a 12 aves/m2 
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Piquete (parque)
 Área para pastejo
 Exercício da “liberdade”
 Desenvolvimento das características peculiares das aves caipiras
 Área: 3 a 5 m2/ave
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Fonte: Embrapa Meio-Norte (2003)
Cercas construídas com estacas de sabiá
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Fonte: Siqueira (2009)
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FECHAMENTOS DO GALPÃO.
A parede protege os frangos de vários fluxos de energia radiante mas também reduz a movimentação do ar. A altura da mureta deve ser de 20cm tem se mostrado satisfatória por permitir a entrada de ar ao nível das aves e não permitir a entrada de água da chuva e nem que a cama seja jogada para fora do aviário. As muretas deverão ter a parte superior chanfrada, pois facilita a limpeza e não permite o empoleiramento de aves. Entre a mureta e o telhado, deve ser colocado tela.
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Instalar cortinas nas laterais, pelo lado de fora, para evitar penetração de sol, chuva e controlar a ventilação no interior do aviário. As cortinas poderão ser de plástico especial trançado, lona ou PVC, confeccionadas em fibras diversas
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 TELHADO: COBERTURA
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Fonte: Embrapa Meio-Norte (2003)
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- INCLINAÇÃO DO TELHADO
A inclinação do telhado afeta o condicionamento térmico ambiental no interior do aviário, através da mudança do coeficiente de forma correspondente as trocas de calor por radiação entre o animal e o telhado, e modificando a altura entre as aberturas de entrada e saída de ar (lanternim). Quanto maior a inclinação do telhado, maior será a ventilação natural devido ao termossifão. Inclinações entre 20 e 30º têm sido consideradas adequadas, para atender as condições estruturais e térmicas. 
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- INCLINAÇÃO DO TELHADO
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LANTERNIM
O lanternim, abertura na parte superior do telhado, é indispensável para se conseguir adequada ventilação, pois, permite a renovação contínua do ar pelo processo de termossifão resultando em ambiente confortável. Deve ser em duas águas, disposto longitudinalmente na cobertura. Este deve permitir abertura mínima de 10% da largura do aviário, com sobreposição de telhados com afastamento de 5% da largura do aviário ou 40cm no mínimo. Deve ser equipado, com sistema que permita fácil fechamento e com tela de arame nas aberturas para evitar a entrada de pássaros.
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LANTERNIM
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CIRCUNVIZINHANÇA
A qualidade das vizinhanças (lateral do galpão) afeta a radiosidade (quantidade de energia radiante levada pela superfície por unidade de tempo e por unidade de área - emitida, refletida, transmitida e combinada). É comum instalar gramados em toda a área delimitada aos aviários pois reduz a quantidade de luz refletida e o calor que penetra nos mesmos.
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Acesso dos animais à piquetes com pastagem
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SOMBREIRO
O emprego de árvores altas produz micro clima ameno nas instalações, devido à projeção de sombra sobre o telhado. Para as regiões onde o inverno é mais intenso as árvores devem ser caducifólias. Assim, durante o inverno as folhas caem permitindo o aquecimento da cobertura e no verão a copa das árvores torna-se compacta sombreando a cobertura e diminuindo a carga térmica radiante para o interior do aviário
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Fonte: Incaper (2009) 
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Galinheiro móvel modelo Embrapa
CNPSA
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SOMBREAMENTO
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VENTILAÇÃO
A ventilação é um meio eficiente de redução da temperatura dentro das instalações avícolas, por aumentar as trocas térmicas por convecção, conduzindo a um aumento da produção. Desvios das situações ideais de conforto, caracterizam no surgimento de desempenho baixo do lote, em conseqUência de estresses e necessita-se portanto de artíficios estruturais para manter o equilíbrio térmico entre a ave e o meio. 
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VENTILAÇÃO
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Equipamentos e materiais
Cortina
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Maravalha:ótima absorção (mais utilizado)
Casca de arroz: baixa capacidade de absorção, composta de partículas pequenas que podem ser ingeridas pelos pintos (riscos de intoxicação) 
Bagaço de cana: triturado e seco ao sol
Materiais alternativos de origem vegetal
 Capim-napier seco, capim-colonião,
 haste de madioca, casca de café,
 braquiária, pó-de-serra, 
 sabugo de milho.
Cama
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Círculo de proteção
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Círculo de proteção
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Comedouros
1/100 aves
1/80 aves
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Comedouros
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Caixa Dágua.
CAIXA D'ÁGUA: Para cada galpão deve se ter uma,e importante dispor de uma caixa d'água com capacidade de estocagem superior a dois dias de consumo do lote para evitar situações desagradáveis causados por falta de energia, acidente na rede elétrica ou mesmo queima do motor da bomba d'água.
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Caixa Dágua.
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Bebedouros
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Bebedouros
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Campânulas (aquecedores)
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Necessidade de espaço/ave 
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Ninhos
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Necessidade de espaço/ave 
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 Produção de frangos de corte tipo caipira
 Produção de ovos tipo caipira
 Produção de pintos de um dia
 Produção de frangas de reposição
 Combinação de uma ou mais opções
Tipos de criação de aves caipiras
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Escolha da linhagem ou raça
Escolher raça ou linhagem de acordo com o propósito da criação
Carne 
Ovos
Ambos
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Frango Caipira
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Linhagens
Linhagens para produção de carne
Label Rouge Pesadão
Label Rouge Pescoço Pelado
Paraíso Pedrês
Colonial 041 (Embrapa)
Master Griss
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Linhagens francesas 
avifran.com.br
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Linhagens francesas 
avifran.com.br
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Frango Caipira Francês Vermelho do Pescoço Pelado 
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Frango Caipira do Pescoço Pelado
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Frango Caipira Francês Preto do Pescoço Pelado 
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Frango Caipira Francês Preto Esverdeado 
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Frango Caipira Francês Pedrês 
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Frango Caipira Francês Vermelho 
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Frango Caipira Francês Pedrês do Pescoço Pelado 
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Frango Caipira Paraíso Pedrês 
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Frango Caipira Francês Exótico (Master Griss) 
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Frango Caipira Francês Vermelho Claro 
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 Rusticidade
 Produto nacional
Frango de corte colonial Embrapa 041
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Desempenho esperado para criações de frangos de corte coloniais semiconfinadas
Fonte: Siqueira (2006)
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Comparação entre diferentes híbridos comerciais de frangos tipo caipira 
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Ciclo Produtivo (Frango Caipira)
 Cria ( do 1º ao 28º dia)
Recria (do 29º ao 60º dia)
Engorda (do 61º ao 90º dia)
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Qualidade das Pintos
Pintainhas ativas e olhos brilhantes;
Umbigo bem cicatrizado;
Tamanho e cor uniformes;
Canelas brilhantes e lustrosas;
Plumagem seca e macia; 
Sem emplastamento na cloaca;
Ausência de tornozelos avermelhados.
Ausência de deformidades (por ex. pernas tortas, pescoço torcido ou bico cruzado)
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Manejo Geral
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Manejo de Chegada dos Pintos de 1 dia
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Grande parte do sucesso obtido numa criação de aves caipiras, se deve aos cuidados na primeira semana de vida dos animais. 
 As aves são muito susceptíveis aos fatores ambientais:
Frio
Calor
Vento 
Umidade
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Antes da chegada
Instalações limpas e desinfetadas
Cama deve estar colocada
Círculo de proteção preparado
Comedouros e bebedouros instalados
Fonte de aquecimento preparada
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Fonte: www.ebah.com.br 
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Recebimento dos animais
No momento do recebimento deve-se:
Contar e verificar o estado sanitário dos pintinhos no momento da retirada da caixa
 Mostrar-lhes o local onde ele encontra comida, água e também a fonte de calor.
 1º fonte de água (que deve estar com açucar)
 2ª comedouro
 3º fonte de calor
Não é necessário fazer com
todos os pintinhos, apenas alguns.
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Arquivo: Siqueira (2008)
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Arquivo:Pessoal
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Manejo Fase de Cria
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Depois de instalados deve-se observar:
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Arquivo:Pessoal
Situação de frio
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 1ᵅ e 2ᵅ semana
Ajustar o círculo de proteção
 Reorganizar os bebedouros e comedouros
 Lavar todos os dias os bebedouros
Arquivo: SDA Sobral
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Após alguns dias retirar o círculo de proteção (em torno de 14 dias)
Arquivo: SDA Sobral
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Manejo das cortinas
Arquivo: SDA Sobral
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Nos primeiros 10 a 15 dias da ave recomenda-se que fiquem levantadas e nas idades menos criticas
Levantando as somente em horários frios, durante chuvas ou ventos mais fortes. 
Se o aviário estiver com um forte cheiro de amônia ou abafado, principalmente no período da manhã, deve-se abaixá-las de preferência do lado contrário à corrente de vento.
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Vacinar entre o 7° e o 10° dia
Arquivo: SDA Sobral
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Regular a altura de comedouros e bebedouros
Arquivo: SDA Sobral
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Arquivo: SDA Sobral
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Fatos Indesejados 
Arquivo: SDA Sobral
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Arquivo: SDA Sobral
Fatos indesejados
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Fatos indesejados
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Arquivo: SDA Sobral
Fatos indesejados
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Recapitulando (Check list)
Bebedouros devem ser limpos regularmente para evitar o acúmulo de agentes contaminantes
Posicionar sempre os bebedouros a uma altura tal que a borda fique nivelada com o dorso das aves.
Examiná-los e ajustá-los frequentemente.
Todo dia se faz uma vistoria no pinteiro ou galpão, observando se existem aves mortas ou mesmo aleijadas que devem ser retiradas.
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Manejo na fase de recria
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Manter manejos da fase passada
Lavar e Regular bebedouros e comedouros 
Controle Zootécnico 
A partir dessa idade os animais podem ser soltos ao pasto durante o dia até a idade de abate. 
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Arraçoamento
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Manejo de Arraçoamento
Pré Inicial
Inicial
Crescimento
Engorda
Para cada fase as necessidades são diferentes
Em energia, aminoácidos, vitaminas e minerais!!!
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Substância que, consumida por um indivíduo, é capaz de contribuir para assegurar o ciclo regular de sua vida e a sobrevivência da espécie a qual pertence.
Jacquot (1960)
Alimento
 Constituídos de nutrientes
 Valor nutritivo é função da composição da ração
 Devem ser palatáveis
 Restrições: fatores antinutricionais e substâncias tóxicas
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Estuda a composição dos alimentos e os padrões de exigências, no sentido de alimentar os animais de forma econômica e nutritiva
Teixeira(1998)
Alimentação
 Corresponde à administração racional de alimento
 Objetiva suprir os animais para atender as exigências de manutenção e produção racionalmente
 Representa de 60 a 80% do custo de produção
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É a quantidade total de alimento fornecido e consumido por um animal num período de 24 horas
Ração
Conjunto de alimentos, incluindo a quantidade respectiva, prescrita para uma determinada categoria animal
Dieta
É a ração, sendo a quantidade fornecida e ingerida estimada com base nas exigências dos animais e nas características dos alimentos usados
Ração balanceada
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 Adaptados às especificidade da espécie
 Capacidade de utilização
 Disponibilidade
 Custos de obtenção
 Produção da mistura
 Conservação e manutenção das propriedades nutricionais
 
Escolha dos alimentos
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Alimentos com > 60% de NDT, < 18% FB, < 20% de PB
Concentrados energéticos
 Grãos de cereais
• Subprodutos dos grãos
• Gorduras e óleos
 
Alta palatabilidade 			
Alto teor de carboidratos - 60 a 80% (amido)
Pobres em fibra (FB) - 2 a 5%		
Alta concentração energética - 70 a 85% NDT
Pobre em
PB - 8 a 12% -  aa (lys e trp) 
Teor de óleo de 1 a 6% no grão
Alta densidade (acima de 700g/litro)
Pobre em Ca, rico em P 
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Alimentos com <18% FB e >20% de PB
Concentrados protéicos
 Sementes oleaginosas
 Subprodutos das sementes oleaginosas
• Farelo de soja: principal alimento protéico utilizado na dieta animal
• Farinhas de origem animal  uso proibido na alimentação de ruminantes
 
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Formulações sugeridas para frango de corte caipira
Fonte:http://www.pintoscaipira.com.br/dicas-e-cuidados-com-a-criacao/60-tipos-de-racao-para-frangos-de-abate-e-de-postura.html
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Mandioca ou macaxeira (deve ser quebrada e colocada ao sol ou cozida para quebrar as proteínas nocivas a alimentação),
Restos de verdura, frutas ou qualquer subproduto da propriedade.
As folhagens (Rami, Guandu, Assa Peixe, Confrei, Folhas de Batata Doce, Hortaliças e Leguminosas) podem ser servidas após a 2º semana de vida da ave, e os capins após 30dias.
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Iluminação
Recomenda-se que seja apenas a natural, pois desta forma, limita se o crescimento acelerado e o aumento da mortalidade. 
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Controle Zootécnico
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Galinha Caipira (Postura)
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Linhagens
Linhagens para produção de ovos
Galinha Caipira Negra
Embrapa 051
Isa Label JA57 (dupla aptidão)
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Galinha Caipira Isa Browm
Inicia a produção com 4,5 meses, atingindo 50% de produção aos 5,5 meses
Pico de postura: 93%
Produção total de ovos: 300
CADZ: 1,68
Linhagens de Postura
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Galinha Caipira Negra
Inicia produção com 4,5 meses, atingindo 50% de produção aos 5,5 meses
Pico de postura: 82%
Ovos grandes, de coloração tipicamente caipira
Consumo de ração: 52 kg/ave
Mortalidade 8% aa
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 Rusticidade
 Produto nacional
 Grande nº ovos
Poedeira Colonial Embrapa 051 
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Manejo Aves de Postura
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Ciclo Produtivo (Poedeira Caipira)
 Cria ( de 0 a 6 semanas)
Recria (da 7ª ao inicio da postura)
Postura (20ª a 80ª semanas)
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Os cuidados são os mesmo dispensados na criação dos frangos
Porém o manejo de poedeiras torna-se mais exigente devido aos controles semanais de peso corporal da ave, quantidade de ração fornecida e quantidades de ovos produzidos.
Aves com baixo peso ou com alto peso terão problemas na produção de ovos
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Controle da Uniformidade
Cálculo do Peso Médio = Soma do Peso das Aves			N° de aves
Uniformidade= Nº de aves >10%- Nº de aves <10%
		 Nº de aves da amostra
	
		
Ideal: Maior que 80%
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Já quando o lote se apresenta desuniforme, devemos trabalhar na seleção e separação das aves menores, lembrando sempre de proporcionar a essas aves uma condição de ambiente mais favorável, diminuindo a densidade e separando gaiolas nos locais mais confortáveis do galpão para que assim elas possam se desenvolver e se igualar as outras. 
Além disso, devemos procurar identificar e eliminar as causas que estariam desigualando o lote.
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Seleção de aves (critérios) 
Galinha em produção apresenta: - crista e barbelas grandes de aspecto sedoso e coloração vermelha. - cloaca oval e alargada e úmida. - distância entre ossos da pelve de 3 a 4 dedos. - abdômen macio.
Galinha fora de produção apresenta: - crista e barbelas pequenas, secas e escurecidas. - cloaca estreita, circular, pálida e seca. - distância entre os ossos da pelve de apenas 2 dedos. - abdômen duro e pequeno.
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Manejo dos ninhos
Os ninhos destinados à postura devem ser colocados no interior do galpão, cerca de duas a três semanas antes do início da postura (aproximadamente quando as aves tiverem de 15 a 16 semanas de idade), nos locais menos movimentados. 
Devemos colocar em número proporcional a quantidade de aves, na proporção de 5 aves/ninho, mantê-los sempre limpos, em bom estado de conservação, impedindo que os ovos se sujem ou se quebrem.
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Os ninhos devem conter cama com material diferente do que é utilizado no piso do galpão, o que irá reduzir a postura no chão. 
A cama dos ninhos deve ser renovada, desinfetada (para um maior controle de piolhos e parasitas). 
À noite, os ninhos devem ser fechados, reduzindo assim o número de ovos com casca suja e o aparecimento de choco, Evitando que as aves se acostumem a dormir no ninho.
Manejo dos ninhos
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Iluminação (Programa de Luz)
A luz interfere na produção de ovos
Pode-se fazer um programa apenas com luz natural
 No entanto, pode-se adotar um programa utilizando luz natural+artificial
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Programa de luz da EMAPE
Modelo de Programa de Luz
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Coleta de ovos
Cerca de 60 a 70% da postura é realizada pela manhã. 
Maior parte da coleta pela manhã, para que:
Não fiquem acumulados nos ninhos 
Possam quebrar ou trincar. 
Durante a coleta, é aconselhável que os ovos sejam colocados em bandejas plásticas ou de papelão com a extremidade mais fina voltada para baixo, pois a utilização de baldes ou cestas, ocasionam um alto índice de ovos trincados e quebrados, apesar da casca do tipo caipira ser mais resistente. 
Podem ser limpos a seco com uso de uma esponja
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Controle da Postura
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Arraçoamento
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Formulações sugeridas para franga de postura caipira
Fonte:http://www.pintoscaipira.com.br/dicas-e-cuidados-com-a-criacao/60-tipos-de-racao-para-frangos-de-abate-e-de-postura.html
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Formulações sugeridas para galinhas de postura caipira
Fonte:http://www.pintoscaipira.com.br/dicas-e-cuidados-com-a-criacao/60-tipos-de-racao-para-frangos-de-abate-e-de-postura.html
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Metas de desempenho das poedeiras Embrapa 051, no período de produção.
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Suplementação verde para aves caipiras
 Acesso ao piquete
Vegetação nativa
Pastagem cultivada
Capim Tifton
Estrela
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Suplementação verde para aves caipiras
 Acesso ao piquete
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Suplementação verde para aves caipiras
 Suplementação de material verde no cocho
 Formulação de ração com feno de forrageira
Folha de mandioca
Misturas com diferentes inclusões de folhas e raiz de mandioca
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Suplementação verde para aves caipiras
Leucena
Sabiá
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Suplementação verde para aves caipiras
Algaroba
Feijão-guandu
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Vamos Formular??????
Considerando as seguintes exigências para a fase inicial:
3000 kcal/kg de energia metabolizável
Proteína bruta de 22% 
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MANEJO SANITÁRIO
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MANEJO SANITÁRIO
 E essa atividade tem como característica:
 utilização da mão de obra familiar, proporcionando a participação da mulher e filhos;
fácil manejo;
 requer pequenas áreas de terra;
 e grande fonte de carne e ovos para alimentação da família.
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MANEJO SANITÁRIO
 
Para que se tenha sucesso no projeto de avicultura caipira está na concepção do modelo, no acompanhamento técnico e no manejo adequado;
Não podendo esquecer de esquema de vacinação, controle na qualidade da água, controle da qualidade dos pintos, vazio sanitário, pé dilúvio;
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As aves caipiras possuem uma rusticidade que lhes permite uma resistência maior a contaminação que as galinhas de granja industrial. Entretanto, isso não é suficiente para evitar as doenças. 
Um ponto importante é que o avicultor precisa ter bom conhecimento dos problemas sanitário de sua região, evitando desperdício de tempo e dinheiro com medicamento desnecessários;
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para que não tenha problemas com alguma doença ou patologia nas aves, o principal fator para se preocupar é uma alimentação adequada, de qualidade, as aves do galinheiro precisão ser sadias, livres de doenças. 
ASPECTO SANITÁRIOS:
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As principais medidas aconselhadas para evitar as doenças:
Manter o galinheiro sempre limpo;
Limitar a quantidade de aves de acordo com a capacidade do alojamento;
Alimentar as aves com qualidades;
Tornar o galpão sempre bem ventilado para expulsar o calor e alguns gases;
Proteger o galpão na época chuvosa e mais fria;
Adquirir aves sadias;
ASPECTO SANITÁRIOS:
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ASPECTO SANITÁRIOS:
Sugerimos também alguns procedimentos básicos a serem implementados pelo criador para um controle sanitário satisfatório:
Isolamento: tem a finalidade impedir que os agentes infecciosos penetrem no ambiente das aves;
Controle: controle sistemático de vermes e parasitas;
Limpeza e desinfecção do aviário e equipamento;
Programa de vacinação;
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70-90%eliminação dos agentes infecciosos do ambiente;
• Retirar a cama; 
• Varrer o galpão; 
• Lavar com sabão neutro ;
• Enxaguar com água clorada;
Passar vassoura de fogo 
• Pulverizar com formol (diluído 8%);
• Alternativa - lavar com creolina 4% (diluir) e iodo 10% (diluir);
• Fazer a caiação;
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Outra medidas são:
Manter o galinheiro sempre limpo, com retirada dos excrementos periodicamente (45dias);
Colocar sempre água limpa e clorada (2-3vezes ao dia)
Limpar diariamente os comedouros e bebedouros (2vezes ao dia);
Usar sempre novo enchimento para ninhos de galinhas poedeiras;
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DOENÇA-VACINAÇÃO- APLICAÇÃO
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A vacinação faz parte do controle sanitário, uma vez que evita a contaminação e a proliferação das doenças. Aliada à limpeza e desinfecção é um importante aliado no controle de mortalidade do lote. As doenças e vacinação diferem um pouco de uma região para outra, levando-se em consideração o clima, a vegetação e outras variantes que facilitam a proliferação das doenças. 
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PRINCIPAIS DOENÇAS
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MAREK
é uma neoplasia de origem viral que afeta aves jovens, caracterizando pelo aparecimento de tumores encontrados nas vísceras, sistema nervoso, pele, e globo ocular. 
Todos os sintomas leva a ave a prostação, paralisia e morte elevada do plantel
. Tratamento não existe, mas sim a prevenção com a vacina aplicada com um dia de nascidos dos pintos;
*
*
 altamente contagiosa, afeta aves de todas as idades;
 O seu agente etiológico é o paramixovírus;
 caracterizada pelos sinais clínicos associados à disfunção do sistema:
nervoso central( torção do pescoço, paralisia, tremores, entre outros);
respiratório(espirros, corrimento nasal, cabeça inchada, dispnéia)
digestivo(diarreia com presença de sangue, úlceras);
 As aves doentes pode reduzir o consumo de ração e água;
Transmissão vias aéreas em curta distância, pelo ar, secreções, excretas;
O Tratamento não é específico contra a doença, e o ideal são medidas de controle com vacinação e um amplo programa de biossegurança;
DOENÇA DE NEWCASTLE
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GUMBORO
doença infecciosa da Bolsa de Fabrício, sedo provocado por birnavírus;
causa na ave uma imunodepressão e acomete principalmente as aves jovens (3ª semana);
 Observa-se tristeza, anorexia, autobicagem na região da cloaca, diarreia, desidratação, palidez acentuada, rins pálidos;
Sintomas subclínico a mortalidade é praticamente nula, mas há um prejuízo imunidade das aves;
 A transmissão pode ser por via aérea, ocular e digestiva (ração, águas, equipamentos, insetos);
Tratamento não é específico e a prevenção com vacina
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BOUBA AVIÁRIA
conhecida como varíola aviária, difteria, caroço, pipoca e bexiga;
 afeta todas as aves em qualquer idade, caracterizando-se por causar vesículas na pele em regiões desprovida de penas (cristas, barbelas, em volta do bico e dos olhos) e placas diftéricas nas mucosas da orofaringe (dificuldades de respiração, perda de apetite, prostração);
Transmissão é de forma horizontal (ave para ave), através de vetores biológicos (mosca) e mecânicos (equipamentos);
 Tratamento não é específicoa, e a prevenção com a vacina e a biossegurança são o melhor caminho;
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BRONQUITE INFECCIOSA
causada pelo coronavírus, atinge somente as galinhas comercial e apresenta a forma respiratória em aves jovens;
O consumo de água e ração diminui;
 as aves podem apresentar chiados, descarga nasal e ocular, assim como dispnéia;
A transmissão pode ser pelo ar, instalações contaminadas, fômites;
Tratamento não é específico para doença, e a prevenção com a vacina e a biossegurança são o melhor caminho;
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CORIZA INFECCIOSA
 doença bacteriana, que ataca as aves de forma aguda e tem com agente etiológico o Haemophillus paragallinarum;
aves doentes apresentam espirros, secreção ocular e nasal mucopurulenta, com inchaço facial, uni ou bilateral, além das pálpebras estarão irritadas ou colabadas e barbela poderá aumentar de volume;
transmissão pode ser via direta pelo ar, ração e água contaminada;
 O tratamento com antibióticos(sulfas) é uma boa ferramenta no controle da doença clinica, mas não elimina as aves portadoras. A prevenção com a vacina e a biossegurança são o melhor caminho;
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PASTEURELOSE OU CÓLERA AVIÁRIO
causada por bactérias, tendo caráter agudo (tristes, não bebem, não comem, ficam pálidas e têm diarréia verde – amarelada), a crista, barbela e rosto ficam roxos ou vermelho escuro;
Nesse caso a mortalidade é de até 90%;
Sinais crônico(inchaço do rosto e barbela), base dos pés e os joelhos, quentes e bastante vermelhos;
transmissão de ave para ave, além das medidas de higiene, deve-se eliminar as portadoras e iniciar tratamento com antibióticos(sulfas)
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VERMINOSE
 os vermes são parasitas internos, pode ocasionar em aves em crescimento anemia, tristeza, enfraquecimento, paralisia e a morte; 
a vermifugação das aves a cada quatro meses. Para a criação de corte a vermifugação ocorrerá uma vez. Já para as aves de recria esse processo se repetirá de 3 a 4 vezes. A medicação é a base mebendazol, via água ou ração. 
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VACINAÇÃO
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 O objetivo das vacinações é minimizar o efeitos adversos das doenças sobre a saúde e bem-estar das aves, além de evitar a contaminação e disseminação de enfermidades. Muitas doenças podem ser prevenidas através do manejo e estado de higiene e nutricional do criatório.
Então a vacina de Marek é aplicada ainda no incubatório(pintos), porém vacinas para newcastle, gumboro, bouba aviária e bronquite devem ser ministradas com programa de vacinação adequado ao desafio sanitário de cada região.
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Tabela 1. Esquema de vacinação para frango e galinha caipira
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OBSERVAÇÃO: a vacina coriza deve ser repetida duas a quatro vezes no intervalo de 4 semanas. A bouba aplicada até 35 dias de via do pinto.
Geralmente, as vacinas vendidas servem para mais de uma doença e deve ser conservadas na geladeira. As vacinas não devem ser colocadas no congelador, e devem ser transportadas em caixas de isopor contendo gelo.
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BOAS PRÁTICAS NA VACINAÇÃO DE AVES
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BOAS PRÁTICAS NA VACINAÇÃO DE AVES
CUIDADOS ANTES DA VACINAÇÃO:
Planejar a vacinação com antecedência e seguir o cronograma estabelecido pelo veterinário;
Deve ser feita pela manhã, quando a temperatura ambiente é menor;
A água usada para vacinação deve ser limpa, sem medicamento, não conter cloro ou outro desinfetante e estar a uma temperatura de 20ºC;
Conservar as vacinas ao abrigo de luz e calor e atender as prescrições do fabricante;
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Os desinfetantes devem ser suspensos na água de bebida 72h antes e 24h após a vacinação;
Vacinar somente aves sãs e evitar assustá-la;
Prender as aves no galinheiro e deixe as aves sem água por 1h no verão e por 2h no inverno, antes da vacinação; Lavar encanamento e bebedouros eliminando toda sujidade, deixando extremamente limpo;
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 Não utilizar recipientes de metal para preparo ou distribuir a vacina;
a adição de dois gramas de leite desnatado por litro de água antes da diluição da vacina;
mexer bem para diluir;
abrir o frasco de vacina e encher os frascos de água com leite até a metade;
despejar a mistura no balde
Distribua a vacina nos bebedouros; 
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CUIDADOS APÓS A VACINAÇÃO:
fornecer água sem desinfetante as aves após a vacinação, somente 24 horas após recolocar o desinfetante;
não armazenar a vacina após o frasco ter sido aberto;
após a vacinação proceder a destruição
e incineração dos fracos e qualquer conteúdo não utilizado;
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MÉTODOS ALTRENATIVOS
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MÉTODO ALTERNATIVO PARA CONTROLE DE CARRAPATOS E PULGAS:
Para controle de ectoparasita uso da calda de fumo e sabão feita da seguintes formas:
Pique e misture bem 100g de fumo de rolo e 100g de sabão em barra;
Coloque essa mistura em 1L de água e deixe descansar durante 24 h;
Dê mais uma mexida, coe num pano fino e acrescente mais água até completar 5L;
Pulverize todo galpão e banho nas aves, mergulhando-as uma a uma, até o pescoço, em um balde. Pintos não devem receber esse tratamento.  
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ALTERNATIVA PARA MEDICAMENTOS:
O criador pode utilizar alternativas medicamentosas como o fornecimento de caldas com cascas de plantas medicinais como o angico-preto (Anadenanthera macrocarpa), o jatobá (Hymenaea courbaril), o pau-ferro (Caesalpinia ferrea), o alho (Allium sativum L.) e o limão (Citrus limon), para controle de doenças oportunistas transmitidas por bactérias. 
Podem também ser utilizadas como alternativas de vermífugos naturais as sementes de melancia, mamão, melão e perfilhos de bananeira.  
EMBRAPA
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BIOSEGURIDADE
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 Tudo isso se resume a medida de biossegurança deverá ocorrer, rotineiramente, com o combate aos principais vetores das doenças e os procedimentos de limpeza e higienização das instalações, e o controle de qualidade de insumos e de materiais. Além dos programas de vacinação e vermifugação devem ser previamente estabelecidos e implementados.
 Pois o aspecto básico da biosseguridade é a implantação de medidas aplicadas em todos os segmentos da criação das aves, objetivando diminuir o risco de infecções, minimizar a contaminação do ecossistema e resguardar a saúde do consumidor e do produto.
 
EMBRAPA
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Agroecologia
  
   Considera-se Agroecologia como Ciência ou campo de conhecimentos de natureza multidisciplinar, cujos ensinamentos pretendem contribuir na construção de estilos de agricultura de base ecológica e na elaboração de estratégias de desenvolvimento rural.
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A agroecologia surgiu no Brasil na década de 80;
A Revolução Verde despertou a população para a prática de uma agricultura sustentável;
A Agenda 21 influenciou na agricultura orgânica;
Histórico
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 PRINCÍPIO DA AGROECOLOGIA
 Viver sustentável, diversificando a produção,garantindo a produtividade dos solos o ano todo, em todos os anos.
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Agricultura de base Ecológica
Agricultura de base Ecológica
Agricultura Biológica
Agricultura Regenerativa
Agrossilvicultura
Agricultura de baixos insumos externos
Permacultura
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Agricultura Natural; 
Agricultura Biodinâmica;
Agricultura Orgânica;
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Sistema Agroflorestais
Sistemas Agroflorestais
É o topo da Agroecologia;
A Agrofloresta é uma agricultura diferente, baseada na diversificação das espécies;
O agricultor é parceiro fiel da natureza e de seu processo de sucessão;
Considera 4 pontos importantes: condições do solo, o que se quer produzir, o calendário agrícola e a vegetação nativa
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Passos para a Transição Ecológica
Livrar-se dos Venenos ;
Escapar da Monocultura ; 
Produzir para o Autoconsumo ;
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Controlar as sementes e mudas ;
Disponibilidade de Água ;
Matas e Pomares ;
Domínio de conhecimentos básicos ;
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Transição Agroecológica
 
Desenvolvimento rural sustentável ;
Manejo da vegetação nativa de modo a utilizar os estoques naturais de nutrientes para as culturas agrícolas e alimentos forrageiros para os animais ;
Integra produção agrícola e animal;
Constância da produção e da produtividade ao longo do tempo ;
Fixação do homem no campo ;
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Histórico da Avicultura
No Brasil praticava-se a avicultura tradicional e familiar ;
O desenvolvimento dessa atividade ocorreu a partir do final da década de 50 ;
Representa uma diversificação das atividades da Agricultura familiar ;
Resgate de costumes e tradições da culinária colonial ;
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 Avicultura colonial e orgânica
Melhor aproveitamento de pastagens ;
Instalações de baixo custo ;
Alimentação alternativa ; 
Utilização de Fitoterapia e Homeopatia no manejo sanitário ;
Resgate e melhoramento de matrizes “ Crioulas” e produção de pintos ;
Sistema integrado com outras criações e /ou culturas ;
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 Avicultura Agroecológica
Frango de corte ecológico ;
Embrapa 041 ;
Resulta do cruzamento entre raças pesadas de corte e raças semipesadas da postura ;
Os frangos apresentam plumagem avermelhada enquanto as fêmeas tem coloração mais clara do que os machos ;
Frango colonial é de terminação mais tardia ( 84 dias )
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O Embrapa 041 apresenta características coloniais ( pele mais pigmentada , carne menos gordurosa e textura mais consistente ) ;
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Benefícios da Avicultura Agroecológia
Integração animal-vegetal para sustentabilidade dos sistemas agrícolas ; 
Através de seus subprodutos contribui para recuperação e manutenção da fertilidade do sistema produtivo ;
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Planejamento da Produção
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O que e Planejamento?
 Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes.
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Planejamento da Produção
 Planejar volume de produção
 Manter a constância da produção (entrega e manutenção do mercado consumidor)
 Planejar necessidade de instalações
 Planejar compra de insumos
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Escalonamento de Produção Poedeiras
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Devido ao fato de ser possível manter a produção plena durante o ano inteiro, é preciso que o avicultor saiba como garantir um fluxo constante da produção de galinhas poedeiras.
Escalonamento de Produção Poedeira
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ESCALONAMENTO DA PRODUÇÃO
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Atendendo a uma demanda!!!
O Sr. Eduardo tem uma avicultura de postura e tem uma demanda de entrega de 300 ovos dia, o que equivale a 10 bandejas, neste caso quantas aves Sr. Eduardo vai precisar para suprir esta demanda? Considerando que as aves apresentem são criadas em um sistema semi-intensivo e uma taxa de produção de 80%.
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Atendendo a uma demanda!!!
Se precisa de 300 ovos e a taxa de produção e 80%, 
Regra basica de 3:
100 - 80 
X - 300
= 375. 
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Dimensionando um galpão de aves para postura.
A fim de calcular o espaço necessário para abrigar um determinado número de aves, o avicultor deve fazer a divisão do número de aves do lote pela metragem definida que, no caso anterior, são as 375 aves divididas em 6 aves/m², o que gera uma necessidade de 62,55m² de construção para cada lote.
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Escalonamento de Produção caipira corte
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Custos de produção de um lote de 40 poedeiras
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Receita de um lote de 40 poedeiras
Margem bruta de um lote de 40 poedeiras
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Comercialização
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Obrigado!!!
André Gomes de Melo-Técnico em Agropecuária
(88)99119100/92503654.andregomesmelo@hotmail.com
Milka Lopes Melo- Msc. Zootecnia
(88)96219987 miukamelo@hotmail.com
Luciana de Sousa Lima- Med. Veterinária
(86) 95058783 lucianasousavet@hotmail.com
Cristina Kelia Cavalcante Ferreira- Bióloga 
(88)96429582 cristina.ferreira@ematerce.ce.gov.br
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