Buscar

Resumo de Impressão Aula 4 - Teoria das Relações Internacionais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

TEORIAS DAS RELAÇÕES 
INTERNACIONAIS 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Ludmila Andrzejewski Culpi 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, você conhecerá os pressupostos centrais da Escola Inglesa, 
vista como uma alternativa ao se situar no meio termo entre o realismo e o 
liberalismo, aproximando-se mais do construtivismo. Os principais conceitos 
apresentados a seguir são os de sociedade internacional, regras, instituições, 
ordem e justiça. Ademais, apresentaremos a perspectiva da Escola Inglesa 
sobre a ONU e sobre as demais organizações internacionais. 
TEMA 1 – ORIGEM DA ESCOLA INGLESA E CONTEXTO HISTÓRICO 
A Escola Inglesa foi fundada em 1958, no período em que predominava o 
pensamento realista nas Relações Internacionais, com a criação do Comitê 
Britânico de Teoria de Política Internacional pelo professor Herbert Butterfield. O 
objetivo das reuniões do Comitê era o debate de temas relacionados às relações 
entre Estados. Os criadores da Escola, que tem entre seus principais nomes 
Hedley Bull e Martin Wight, tinham o objetivo de assegurar um intercâmbio de 
ideias com o Comitê Americano, que teve duração limitada. O Comitê tinha como 
fim maior conhecer dos elementos fundamentais das relações diplomáticas, as 
intenções das atitudes dos Estados. Buscava-se assegurar o desenvolvimento 
de uma análise mais científica das relações internacionais, mostrando a 
preocupação metodológica dessa teoria (Sarfati, 2005). Ademais, a Escola 
buscava apresentar uma visão oposta ao pensamento que predomina nas RI, 
calcados em análises formuladas por pesquisadores dos EUA. 
Sarfati (2005) assinala que o tema que prevaleceu nas publicações dos 
estudiosos membros do Comitê foi o sistema de Estados, o que esteve presente 
nas obras de Bull e Wight. Em 1985, o Comitê foi extinto, após a morte de Bull. 
Porém, as descobertas da escola ainda representam uma relevante contribuição 
para compreender as relações internacionais e ainda possui seguidores que 
buscam aperfeiçoá-la. 
Waever (citado por Sarfati, 2005, p. 122) identifica quatro fases nas quais 
a escola Inglesa avançou: 
 Fase 1 (1959-1966): Nessa fase, a escola determinou como foco das 
investigações os temas relacionados ao sistema internacional e à 
sociedade internacional, sendo que esses conceitos foram aprimorados 
pela teoria. 
 
 
3 
 Fase 2 (1966-1977): Uma fase na qual foram publicados os livros centrais 
da Escola: A sociedade anárquica, de Hedley Bull, e O sistema de 
Estados, de Martin Wight. 
 Fase 3 (1977 até 1992): Período de consolidação da teoria e de 
surgimento de novos estudiosos que dão continuidade à Escola, como R. 
J. Vincent, Cornelia Navari e James Mall. Foi nessa fase que a Escola 
ganhou o seu nome, pelo pesquisador Roy Jones. 
 Fase 4 (1992 até os dias atuais): Nessa fase, aparece um grupo de 
estudiosos desvinculados do Comitê que analisam os pressupostos 
principais da Escola, contrapondo-a a outras teorias, como o 
Construtivismo e o Neorrealismo. 
Saraiva (2006) aponta que a Escola Inglesa tem uma relevância 
específica por estar posicionada em um meio-termo para os pesquisadores das 
Relações Internacionais: entre o liberalismo e o realismo. De acordo o autor, a 
Escola entende o cenário internacional de modo mais condizente com a 
realidade, próxima à concepção do construtivismo social. Essa escola esforça-
se para buscar uma abordagem pluralista e não tem uma preocupação em 
assumir somente uma premissa teórica, o que pode ser um ponto positivo da 
teoria, mas também uma de suas debilidades. 
Essa escola determina seu próprio caminho, elaborando uma tradição 
própria, que se situa entre o racionalismo realista e o neoliberalismo 
institucionalista, afastando-se do realismo e se aproximando do construtivismo 
ao dar ênfase ao papel das ideias e das identidades na construção de interesses 
e na explicação dos comportamentos dos agentes (Silva; Culpi, 2017). 
TEMA 2 – CONCEITO DE SOCIEDADE INTERNACIONAL 
O pressuposto central da Escola Inglesa é a diferenciação entre três 
conceitos: sistema internacional, sociedade internacional e sociedade 
mundial. O primeiro deles, sistema internacional, relaciona-se à simples política 
de poder entre os Estados. Essa conceituação baseia-se na concepção do 
realismo moderno de Hobbes sobre o sistema de Estados, o qual conclui que a 
configuração de poder assentada em um sistema anárquico, ou seja, sem uma 
autoridade central, promove o equilíbrio de poder entre os Estados em termos 
tanto econômicos quanto militares. Nesse contexto, não há uma atitude 
 
 
4 
planejada dos Estados para se destacar em relação aos outros, porém, um 
comportamento automático de balanceamento de poder, que assegura a 
sobrevivência dos Estados e possibilita uma ordem em um cenário anárquico. 
O conceito mais central e mais discutido dentro da teoria da Escola 
Inglesa é o de sociedade internacional, desenvolvido por Bull e inspirado em 
Kant e Grotius. A sociedade internacional é entendida como um grupo de 
Estados vinculados por valores e interesses em comum, em que as interações 
ocorrem baseadas em um conjunto de regras (normas) e instituições. Parte-se 
do pressuposto de que os Estados, assim como os indivíduos, são constituídos 
por sociedades, isto é, devem levar em conta os comportamentos dos outros 
Estados na sua tomada de decisão. Essa necessidade de considerar a ação dos 
demais provoca um diálogo entre ele e promove a formulação de regras comuns 
e instituições compartilhadas entre eles (Sarfati, 2005). 
A sociedade internacional, para Bull (2002), pressupõe um ordenamento 
de difícil alcance, que varia conforme as mudanças na distribuição de poder entre 
os Estados e as alterações dos princípios de legitimidade. 
Para a constituição de um sistema internacional, é suficiente que existam 
unidades autônomas as quais tenham qualquer contato entre si, como as trocas 
e os conflitos. Porém, para que emerja uma sociedade internacional, é 
necessário que os Estados definam uma interação deliberada para buscar a 
formação de uma ordem internacional que supere a anarquia (Pereira, 2016). 
TEMA 3 – REGRAS E INSTITUIÇÕES NA SOCIEDADE INTERNACIONAL 
As distintas perspectivas dos autores da Escola Inglesa, como Hedley 
Bull, Nardin, Walzer e Wight, aproximam-se especificamente na relevância dada 
às normas e regras e às instituições internacionais para o entendimento do 
comportamento dos atores internacionais. 
Para Bull (2002), regras e instituições são elementos centrais da 
sociedade internacional. A existência das regras e o cumprimento destas pelos 
participantes dessa sociedade viabilizam a convivência entre os Estados. As 
regras garantem a manutenção da ordem e podem ter o status de lei, moral, 
costume ou simplesmente regras de procedimento (Bull, 2002, p. 66). Bull 
apresentou a conexão entre as regras e os interesses e valores comuns dos 
outros membros da sociedade que são responsáveis pela elaboração dessas 
regras. Segundo o autor, os interesses e valores comuns fornecem o conteúdo 
 
 
5 
das regras, que são dependentes da obediência dos membros da sociedade 
para serem eficazes. Essa eficácia é assegurada pelas instituições (a exemplo 
do direito internacional, das organizações internacionais e da diplomacia). 
No cenário interno, são os governos nacionais que garantem o 
cumprimento das regras; já no sistema internacional, devido à anarquia, são os 
estados que devem se responsabilizar por essa obediência. De acordo com Bull 
(2002), o direito internacional possui um papel primordial para a preservação da 
ordem em função de assegurar uma relação moral entre os Estados(Pereira, 
2016). 
Em relação às instituições, Bull aponta que não são socialmente 
organizações administrativas, mas sim entendidas como um conjunto de práticas 
e hábitos direcionados para alcançar objetivos comuns da sociedade 
internacional. São várias as instituições internacionais que garantem a ordem e 
o cumprimento das regras, sendo que as mais importantes são os Estados, o 
balanceamento de poder, a diplomacia, a guerra e o papel das grandes 
potências. Em resumo, regras e instituições estão vinculadas e são 
fundamentais para a preservação da ordem internacional (Bull, 2002). 
TEMA 4 – ORDEM E JUSTIÇA NA SOCIEDADE INTERNACIONAL 
Em seu livro A sociedade anárquica, Hedley Bull (2002) se propõe a 
analisar a ordem e a justiça na sociedade internacional. Uma distinção 
importante proposta pelo autor é entre ordem internacional e ordem mundial. 
Bull (2002) busca entender a dinâmica dos comportamentos dos Estados 
diante do conceito de ordem e de moralidade internacional, em um contexto de 
anarquia. O autor define a ordem internacional como “um padrão de atividades 
que sustenta objetivos elementares ou primários da sociedade de estados ou 
sociedade internacional” (Bull, 2002, p. 13), que são proteção da vida, garantia 
de cumprimento dos acordos e da propriedade das coisas, não sendo os únicos 
objetivos de uma sociedade, mas os mais fundamentais. 
Para Bull (2002, p. 26), a ordem mundial é vista como “os padrões ou 
disposições da atividade humana que sustentam os objetivos elementares ou 
primários da vida social na humanidade considerada em seu conjunto”. Ele 
afirma dentro da concepção de ordem internacional de Estados que há aspectos 
mais profundos sobre o objetivo da ordem para a humanidade como um todo e 
não somente para um grupo de Estados. De acordo com o autor, a partir do início 
 
 
6 
do século XX emerge um sistema político global, o qual define como ordem 
mundial, que é o sistema de estados europeus (Bull, 2002, p. 27). Desse modo, 
a ordem mundial é mais abrangente que a ordem internacional, porque inclui não 
apenas os Estados, mas outros atores. Para Bull, a ordem mundial é preservada 
por interesses em comum (a percepção desses interesses limita o cálculo 
egoísta), regras (direito internacional) e instituições (garantindo a obediência às 
regras). 
Bull (2002) defende que a ordem é assegurada mesmo em um contexto 
de anarquia, pois os Estados constituem uma sociedade internacional, dentro da 
qual os Estados respeitam os imperativos morais e ideias compartilhadas entre 
eles. 
Outra distinção central proposta por Bull é entre justiça internacional e 
justiça mundial. A justiça internacional representa a justiça entre os Estados, a 
partir da qual os Estados criam regras morais que definem direitos e obrigações, 
como a soberania e a autodeterminação das nações. Entretanto, a justiça 
mundial é equivalente à determinação de regras morais dos indivíduos em geral 
e não as que os Estados estão comprometidos, pois existem temáticas que são 
universais e devem estar acima dos interesses e valores dos Estados, como a 
questão dos direitos humanos. Para Bull, a ordem internacional é uma prioridade 
para os Estados em relação à justiça humana (Pereira, 2016). 
TEMA 5 – VISÃO DA ESCOLA INGLESA SOBRE A ONU E AS DEMAIS 
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 
Uma visão importante da Escola Inglesa é a perspectiva sobre as Nações 
Unidas, que recebe bastante atenção de Bull em sua obra. Para o autor, uma 
instituição que representa a concretização de valores universais dentro de uma 
sociedade internacional global é a ONU, a qual se sustenta na lógica da 
manutenção da paz e da segurança, vinculada à soberania e à restrição do 
monopólio da força pelo princípio da guerra justa. Contudo, conforme Bull, no 
pós-Segunda Guerra Mundial, passou-se a sobrevalorizar o papel de 
organizações internacionais como a ONU e a excluir um aspecto central da 
dinâmica internacional, que é o equilíbrio de poder. 
Bull investiga se a política internacional do momento em que ele escreve 
a obra deve ser considerada como um sistema de Estados em vez de uma 
sociedade internacional em que se compartilham valores. Ele (2002) defende 
 
 
7 
que o sistema internacional moderno possui elementos vinculados à visão 
hobbesiana, da luta por poder, à visão kantiana, da transcendência do sistema 
de Estados devido à limitação de suas ações pela moralidade, e à visão 
gramsciana na qual as regras jurídicas, as instituições e os valores morais 
intervêm nas atuações dos Estados, promovendo uma cooperação regulada 
pelas OIGs. 
 Bull (2002) comprova em seu estudo a existência de uma sociedade 
internacional no sistema internacional moderno, mesmo em um cenário de 
anarquia internacional, que está assegurada pelas organizações internacionais, 
como a ONU. Entretanto, destaca as restrições da sociedade internacional 
anárquica. Ele (2002) argumenta que a sociedade internacional compete na 
política internacional moderna com outros elementos, como o estado de guerra. 
Portanto, a sociedade internacional não é o elemento exclusivo do sistema 
internacional, que explica todos os fenômenos internacionais, pois embora os 
elementos da sociedade internacional sejam uma realidade, também existe a 
possibilidade de guerra e de lealdades internacionais. 
Alguns temas se tornam mais presentes no estudo da Escola Inglesa, 
como a questão da governança global, dos direitos humanos, do meio ambiente 
e a necessidade de legitimidade e aprofundamento das instituições 
internacionais, como a ONU. Sobre o desenvolvimento da sociedade 
internacional, Bull aponta que ele depende de como as potências ocidentais se 
posicionarão em relação às revoltas do Oriente (Maione, 2009, p. 146). 
Ao conferir relevância às normas e ao direito, a Escola Inglesa estabelece 
que as relações internacionais são uma arena em que os Estados não disputam 
apenas poder e riqueza, mas cooperam entre si e definem direitos, autoridade 
soberana e também deveres e obrigações de modo conjunto, administrados por 
eles dentro das instituições internacionais, como a ONU, que seria a mais 
relevante de todas, a OMC e o Mercosul. 
No que tange ao futuro da sociedade internacional, Bull analisa as 
seguintes alternativas: i) um mundo desarmado, possível por meio de uma 
autoridade mundial que assegurasse o desarmamento; ii) a solidariedade entre 
os Estados, que significa uma nova fase de organização internacional, que tem 
respeito efetivo pelos artigos da Carta da ONU; iii) um mundo com muitas 
potências nucleares, em que o acesso às armas deveria ser possibilitado a maior 
parte dos países, para que houvesse um equilíbrio de poder; e iv) a 
 
 
8 
homogeneidade ideológica, em um contexto em que prevalecesse uma das 
correntes ideológicas, o capitalismo ou o comunismo (Silva; Culpi, 2017). 
NA PRÁTICA 
Um exemplo concreto de instituição promotora da sociedade internacional 
é a criação da União Europeia, pois os Estados-membros desse processo de 
integração regional não equilibram poder, mas cooperam e baseiam suas ações 
em valores morais comuns. 
Leia o texto “O dilema europeu: a crise migratória à luz da Escola Inglesa” 
aplicando a concepção de Escola Inglesa à questão da crise migratória na 
Europa e identifique os elementos desse pensamento no texto. 
Leitura complementar 
Leia o artigo “O Dilema Europeu: a crise migratória à luz da Escola 
Inglesa”. Disponível em: <http://www.tensoesmundiais.net/index.php/tm/article/ 
viewFile/463/527>. 
FINALIZANDO 
Nesta aula, foi possível entender os elementos centrais da concepção 
teórica da Escola Inglesa. Em um primeiro momento, situamos a Escola Inglesano debate das RI, mostrando a origem da escola. Pode-se verificar que esta 
representa um meio termo entre o liberalismo e o realismo, por acreditar na 
relevância das normas, mas não ignorar a possibilidade dos conflitos e do 
equilíbrio de poder. 
Na sequência, pudemos conhecer conceitos centrais da Escola, como o 
conceito de sistema de Estados, sociedade internacional e sociedade mundial, 
sendo a concepção de sociedade internacional a mais importante para a Escola. 
Depois, conhecemos a ideia da garantia da ordem mesmo em um contexto de 
anarquia, a partir da distinção entre ordem mundial e ordem internacional e de 
justiça internacional e justiça mundial. 
Posteriormente, pudemos aprofundar a ideia da relevância das regras e 
das instituições para a garantia da ordem no cenário internacional, sendo as mais 
importantes o direito internacional e os próprios Estados. Por fim, apresentamos 
a visão da Escola Inglesa sobre as organizações internacionais e, sobretudo, 
sobre a ONU e as previsões de Bull sobre o futuro da sociedade internacional. 
 
 
9 
REFERÊNCIAS 
BULL, H. A sociedade anárquica. Brasília: Editora da UnB, 2002. 
MAIONE, E. Ordem e justiça na sociedade internacional pós-11 de setembro. 
Revista Brasileira de Política Internacional, Brasília, v. 52, p. 133-148, 2009. 
PEREIRA, A. E. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: InterSaberes, 
2016. 
SARFATI, G. Teorias de Relações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2005. 
SILVA, C. C. V.; CULPI, L. A. Teoria de Relações Internacionais: origens e 
desenvolvimento. Curitiba: InterSaberes, 2017.

Outros materiais