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PROF. DANIEL MARTINS VAZ
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Processo Civil Internacional
Objeto - situações processuais civis internacionais com contatos internacionais
Âmbito de atuação:
a regulação dos conflitos internacionais de jurisdição (aí incluídas as questões de competência internacional e imunidade de execução);
a determinação das condições para o reconhecimento e execução das sentenças estrangeiras;
a realização, em uma jurisdição, de atos processuais do interesse de outra jurisdição.
Denominação - apesar da denominação internacional, constitui-se como uma parte do Direito interno de um determinado Estado
O termo “internacional” relaciona-se com um dado do problema, ao invés, da norma ou sua origem, bastando que a situação jurídica possua um determinado fator internacional, implicando a necessidade de regras especiais
Destaque - análise da competência internacional
Pontos básicos:
a jurisdição razoável; 
o acesso à justiça; 
a não discriminação do litigante; 
a cooperação interjurisdicional; 
a circulação internacional das decisões estrangeiras.
Base conceitual:
O conjunto das normas processuais inter-relacionadas diretamente com Direito Internacional Privado concentra-se no direito Processual Civil Internacional, sendo princípio fundamental que às normas de Processo Civil Internacional se subsuma a aplicabilidade da lei do lugar onde se desenvolve o processo (lex fori).
Trata-se do conjunto de preceitos que visam regular a aplicação das normas de Direito Internacional Privado
As normas do direito Processual Civil Internacional basicamente são normas de Direito interno, pela sua origem
Na Europa registraram-se iniciativas de uniformização parcial, tanto por via da Conferência de Haia de Direito Internacional Privado quanto em sede da União Europeia
Na América Latina, cumpre citar o Código Bustamante e as iniciativas desenvolvidas pela Conferência Interamericana de direito Internacional Privado
Verificação do conteúdo e aplicação do Direito estrangeiro no processo
Quando o juiz exerce a jurisdição, aplica-se o princípio “iura novit curia”, que significa que o juiz aplica o Direito de ofício, sem estar vinculado à argumentação jurídica das partes no Processo Civil
As normas de direito Internacional Privado integram a ordem jurídica interna de cada país e devem ser aplicadas pelo juiz de ofício, ainda mais por na sua essência designarem o Direito aplicável a relações de Direito Privado com conexão internacional
Ao aplicar o Direito estrangeiro, o juiz fá-lo “ex officio”, devendo-se considerar também que o juiz deve aplicar o Direito de acordo com as regras que o juiz estrangeiro observaria
Sendo certo que o juiz e as partes normalmente não estão familiarizados com o direito estrangeiro aplicável, revela-se importante conhecer os meios adequados para ter acesso a esse Direito, a fim de poderem averiguar o seu conteúdo
As melhores universidades dispõem de um grande repertório de monografias e revistas que discorrem sobre o Direito Comparado e o Direito estrangeiro, de forma muito específica
Em termos práticos, também se pode recorrer a institutos de Direito especializados, que oferecem os seus serviços e emitem pareceres escritos sob sua responsabilidade
Os interessados procuram repartições públicas estrangeiras para esclarecer dúvidas quanto ao Direito estrangeiro e, eventualmente, outras entidades públicas também podem fazer o mesmo
É ainda possível recorrer à solicitação de pareceres escritos elaborados por juristas renomados, nacionais ou estrangeiros
Através da vigência da Convenção Interamericana sobre prova e informação acerca do Direito Estrangeiro, de 8 de maio de 1979, no Brasil, foi introduzido no país um novo meio de informação sobre o Direito estrangeiro
Trata-se do fato de as autoridades judiciárias ou eventualmente outras autoridades do Estado contratante serem autorizadas a solicitar informações sobre o texto, vigência, sentido e alcance legal do seu Direito
Atualmente, com o auxílio da Internet torna-se possível obter rapidamente informações úteis com relação ao teor, à vigência e à interpretação do Direito estrangeiro, particularmente em casos de menor complexidade
Se o Direito estrangeiro aplicável a uma causa com conexão internacional não for identificável para o juiz e as partes, aplicar-se-á –de forma geral- o Direito da lex fori, substituindo assim o Direito estrangeiro desconhecido
Coloca-se a necessidade de provar a existência da norma estrangeira no curso do processo
Tal ocorrerá caso o juiz não conheça o preceito de outro Estado
Entendimentos doutrinários:
Aplicação de ofício da norma estrangeira, por parte do magistrado;
Aplicação da norma estrangeira a partir de iniciativa das partes;
Decisão do órgão julgador favorável ou contrária ao Direito estrangeiro.
Art. 14 da LINDB: “Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência”.
Principais tratados:
Convenção de Haia sobre o Direito Processual Civil (1954);
Convenção de Haia sobre a Colheita de Provas no Estrangeiro em Matéria de Direito Civil e Comercial (1970);
Convenção Interamericana sobre a Obtenção de Provas no Exterior do Panamá (1975);
Convenção Interamericana sobre Prova e Informação acerca do Direito Estrangeiro de Montevidéu (1979);
Protocolo de Las Leñas (1996).
Competência internacional e imunidade de jurisdição
Responder à questão relativa à competência internacional é o primeiro passo para abordar uma hipótese multiconectada
A resposta deve preceder o questionamento sobre a lei aplicável, em função não só da lógica, como também em termos cronológicos
Segundo Pontes de Miranda:
 
“A competência para legislar, julgar e executar é supraestatalmente distribuída pelos Estados que existem na terra.”
A jurisdição deve, por conseguinte, ser determinada pelo Estado onde ele, válida e eficazmente, exerça a sua soberania
O problema, antes de ser processual é de ordem pública internacional, restringindo-se a eficácia das leis de cada Estado ao respectivo território.
Jurisdição traduz-se no poder de julgar, isto é, de aplicar a lei ao caso concreto
Competência traduz-se pela delimitação da jurisdição, levando em consideração os juízes, uns em relação aos outros
competência é a medida da jurisdição
A jurisdição engloba a competência, uma vez que é mais abrangente, pressupondo a prestação jurisdicional do Estado
Aspecto determinante:
importa definir o poder da jurisdição nacional, assim como definir se o caso está ou não submetido à jurisdição nacional, já dentro da competência.
Normas de competência (dupla finalidade)
Regular o conhecimento originário de uma lide que, por sua natureza, pode ser julgada pela Justiça de um ou mais Estados 
Regular questões decididas por Judiciários ou autoridades privadas (arbitragem) estrangeiras que devem ter eficácia no território nacional, bem como o cumprimento de medidas judiciárias rogadas por juízes ou tribunais estrangeiros
Necessidade de limitar esta jurisdição:
decorre do princípio da efetividade, de poder tornar efetivo aquilo que foi decidido (validade da sentença noutro território) e pelo fato da jurisdição sofrer limitações a partir do momento em que produzir efeitos noutro território.
Princípios básicos:
O poder para decidir uma causa com conexão internacional;
Tem fundamento no Direito interno, pois cada Estado pode estabelecer as competências de seus órgãos jurisdicionais nas causas com conexão internacional;
Obedece ao princípio perpetuatio fori;
O judiciário brasileiro pode examinar feitos que envolvam nacionais e estrangeiros;
Os estrangeiros têm os mesmos direitos dos nacionais nos processos e não lhes é exigida qualquer forma de caução especial;
Possibilidade de eleição de foro estrangeiro, caso a lex fori o permita;
As normas processuais seguem a lex fori;
Tipos de competência no Brasil: concorrente e exclusiva.
Competência da autoridade judiciária brasileira no plano internacional
No Brasil, as regras sobre competência internacionalfixam monopólio jurisdicional absoluto para si.
Somente nos casos de competência concorrente se admite eficácia de julgado noutro Estado, já nas hipóteses de competência exclusiva, apenas a justiça brasileira pode conhecer o problema
O CPC dividiu a competência internacional entre concorrente e exclusiva, resultando do exame dessas regras as hipóteses em que a justiça brasileira se declarará competente
Imunidade de jurisdição
Estabelecida a competência do juiz nacional, esta poderá ser suscetível de limitação quanto à imunidade do Estado estrangeiro
Assume-se como prerrogativa do Estado soberano, pela qual os órgãos jurisdicionais de um Estado não podem conhecer o litígio no qual seja demandado outro Estado
No âmbito da competência internacional, surgiram novas regras de competência concorrente da justiça brasileira (nos casos de alimentos e consumidor) e novas regras de competência exclusiva para divórcio, separação judicial e dissolução de união estável, quando houver bens no Brasil
Estabeleceu-se a possibilidade de escolha de foro exclusivo estrangeiro em foro internacional 
Mudanças no quadro do novo CPC

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