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�PAGE � �PAGE �5� FEPI – FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ Curso de Engenharia Civil ÉRIK souza PIAZZA cimento portland – determinação da resistência à compressão ITAJUBÁ 2018� FEPI – FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ UNIVERSITAS – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ Curso de Engenharia Civil ÉRIK souza PIAZZA cimento portland – determinação da resistência à compressão Trabalho entregue ao professor Luciano Barbosa, como forma de avaliação parcial da disciplina Materiais de Construção Civil I, do Centro Universitário de Itajubá - FEPI ITAJUBÁ 2018 INTRODUÇÃO A resistência do cimento Portland é a principal propriedade quando se pretende obter objetivos estruturais. A resistência deve atender o que foi solicitado nas especificações, e varia de acordo com a composição química do cimento, grau de adensamento e coesão dos materiais. Neste ensaio a resistência é determinada a partir da ruptura dos corpos de prova de argamassa, que são feitos e moldados de acordo com a norma estabelecida. No brasil este ensaio é regido pela norma NBR 7214, que prescreve a areia a ser utilizada e pela norma NBR 7215, que prescreve o procedimento do experimento. . OBJETIVO O objetivo deste ensaio é determinar a resistência à compressão do cimento Portland segundo a norma NBR 7215 MATERIAIS E MEDIDAS Água – 300 ± 0,2 g; Areia grossa – 468 ± 0,3 g; Areia média – 468 ± 0,3 g; Areia fina – 468 ± 0,3 g; Cimento Portland CP II E 32; Óleo mineral; Máquina de ensaio à compressão; Balança com precisão de 0,1 g; Misturador mecânico; 12 cilindros de molde – diâmetro de 5 cm Placas de vidro; Soquete; Espátulas; Recipientes; Béquer; Bandeja; DESCRIÇÃO Preparação da argamassa: Inicialmente foi misturado a água com cimento na cuba formando uma pasta, que foi levada ao misturador mecânico durante 30 segundos com velocidade baixa. Após esse tempo iniciou-se a colocação das frações das areias que já foram previamente misturadas, passando o misturador para velocidade alta durante mais 30 segundos. Passado o tempo desligou-se o misturador durante 1 minuto e 30 segundos e retirou-se a argamassa que ficou aderida na parede da cuba, levando-a para o centro da mistura. Por 1 minuto e 15 segundos a mistura ficou em repouso coberta por um pano úmido, e após o repouso, ligou-se o misturador em velocidade alta por mais 1 minuto. Moldagem dos corpos de prova: Os cilindros e a forma não rosqueada foram untados com o óleo antes da mistura ser feita, e após o processo da mistura estar completo iniciou-se imediatamente a moldagem dos corpos de prova. A colocação da argamassa foi feita com a ajuda de espátula, em 4 camadas de altura, onde cada camada recebeu cerca de 30 golpes com o soquete para adensamento. Por fim foi utilizada uma régua para rasurar o topo dos corpos de prova. Cura dos corpos de prova: Após a moldagem os corpos de prova foram submetidos à cura inicial durante um dia, com as faces protegidas pelas placas de vidro. No dia seguinte os corpos de prova foram desinformados e marcados aleatoriamente com as datas previstas para rompimento. Os corpos de prova foram levados ao tanque até o dia de seu ensaio. Determinação das cargas de ruptura: Os corpos de prova nas idades especificadas foram levados à máquina para o rompimento. A máquina foi ajustada e os corpos centrados para realização do ensaio. RESULTADOS Os corpos de prova que foram rompidos no dia 04/10/2018 apresentaram os seguintes resultados: 3 dias lido (Kgf/cm²) corrigido (Kgf/cm²) resistência (Mpa) 5,100 4,800 24,446 4,800 4,625 23,555 4,700 4,538 23,112 5,800 5,502 28,021 média 24,784 desvio padrão 2,228485061 Os corpos de prova que foram rompidos no dia 15/10/2018 apresentaram os seguintes resultados: 14 dias lido (Kgf/cm²) corrigido (Kgf/cm²) resistência (Mpa) 3,100 3,124 15,910 6,500 6,122 31,179 6,000 5,678 28,918 5,000 4,800 24,446 média 25,113 desvio padrão 6,743255365 Os corpos de prova rompidos no dia 29/10/2018 tiveram como resultado: 28 dias lido (Kgf/cm²) corrigido (Kgf/cm²) resistência (Mpa) 3,700 3,660 18,640 4,300 4,188 21,329 4,200 4,100 20,881 6,800 6,391 32,549 média 23,350 desvio padrão 6,244627097 Calcula-se o desvio relativo máximo da série de quatro corpos de prova, dividindo o valor absoluto da diferença entre a resistência média e a resistência individual que mais se afaste desta média, para mais ou para menos, pela resistência média e multiplicando este quociente por 100. A porcentagem obtida deve ser arredondada ao décimo mais próximo. Os dados obtidos para o desvio relativo máximo foram de: 3 dias lido (Kgf/cm²) corrigido (Kgf/cm²) resistência (Mpa) 5,100 4,800 24,446 4,800 4,625 23,555 4,700 4,538 23,112 5,800 5,502 28,021* média 23,704 desvio relativo máximo 3,1% 14 dias lido (Kgf/cm²) corrigido (Kgf/cm²) resistência (Mpa) 3,100 3,124 15,910* 6,500 6,122 31,179 6,000 5,678 28,918 5,000 4,800 24,446 média 28,181 desvio relativo máximo 13,3% 28 dias lido (Kgf/cm²) corrigido (Kgf/cm²) resistência (Mpa) 3,700 3,660 18,640 4,300 4,188 21,329 4,200 4,100 20,881 6,800 6,391 32,549* média 20,283 desvio relativo máximo 8,1% CONCLUSÃO Concluiu-se que os resultados foram abaixo do esperado. O desvio relativo máximo foi maior que 6%, e como ele persistiu maior mesmo após ser desconsiderado da média o valor mais discrepante, foi constatado que o ensaio deve ser realizado novamente. Referências Norma ABNT NBR 7215, acesso nos dias 01/10/2018 e 29/10/18 �PAGE �
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