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Universidade Federal Fluminense – UFF Campus Universitário de Valonguinho Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas Disciplina de Fundamentos de Diversidade Biológica e Protistas Relatório sobre a Aula Prática (09/11/2017) Professor: Sérgio de Oliveira Lourenço Acadêmico: Lohan dos Santos Silva Turma: AB Relatório Supergrupo Opisthokonta Linhagem Fungi São Gonçalo, dia 8 de dezembro de 2017 Introdução O supergrupo Opisthokonta faz parte de um dos 3 domínios da vida, o domínio Eukaryota. Nesse domínio é incluído todo os organismos com células eucariótica, que consiste em uma célula que possui seu núcleo rodeado por uma membrana, separando- o do citoplasma e com diversas organelas, englobando todos os seres unicelulares e multicelulares que possuem essa característica, seres como os animais, plantas e fungos. As formas vivas que não fazem parte do domínio Eukaryota, são divididas em outro dois domínios, Bactéria e Archaea. Os eucariótos são distinguidos dos outros domínios em diversos pontos, porém o mais importante é que eles apresentam um grau maior de complexibilidade da organização corporal. organização estruturalomplexidade. Árvore da vida, mostrando a divisão dos 3 domínios, Holy Kaw, 2015. Imagem [1] Supergrupos são agrupamentos grandes e naturais. Para que todos os componentes pertencentes ao grupo eles devem serem considerados parentes derivados de um mesmo ancestral (grupo monofilético), torna-se necessário que esses seres compartilhem uma ou várias sinapomorfias. Opisthokonta é um vasto grupo composto por grupos muitos diversos, incluindo metazoários, fungos, coanoflagelados e alguns ameboides como os cristidiscoidea, análises moleculares possui uma participação essencial na confirmação desse supergrupo. Sua principal característica é a arquitetura da célula flagelada possuindo a presença de um flagelo posterior que não possui mastigonemas. Este flagelo será presente em ao menos em uma etapa do clico de vida desses seres, podendo possuir linhagens ou espécies que tenham perdido essa característica ao longo de sua evolução. Apresentando também um par de cinetossomos ou de centríolos modificados, apresentando mitocôndrias planas em estágios unicelulares. Cladrograma mostrando a formação dos Opisthokonta, Wikipédia,2017. Imagem [2] Os metazoários são uma linhagem com grande diversificação morfológica contendo aproximadamente 35 filos e 1,3 milhões de espécies descritas, estimado que o número de espécies viventes não descritas possa atingir em torno de 10 milhões. Os metazoários são organismos multicelulares e heterótrofos cujas as células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente também apresentando desenvolvimento embrionário. Os Metazoa mais simples apresentam simetria radial por esta razão, são classificados como Radiata em contraposição com os mais complexos que possuem simetria bilateral, classificados como Bilatéria. Os coanoflagelados apresentam um único flagelo que compõe uma série bilateral de veletas de filamentos na forma de mastigonemas, envolvido por um colarinho cilíndrico, essa sinapomorfia junto com a sequência DNAr é responsável por reunir os coanoflagelados como grupo-irmão dos metazoários. Composto por aproximadamente 600 espécies que não ultrapassam 10µm, para se alimentar o flagelo do organismo cria uma corrente de água a partir de seu colarinho para filtrar bactérias e partículas orgânicas, essas bactérias serão ingeridas através da fagocitose. Os coanoflagelados podem ser solitários ou coloniais, podem estar presos ou livre-natantes. Porém, existem algumas espécies sésseis que se prendem por meio de um pedúnculo. Os cristidiscoideas, é conhecido como um pequeno grupo de ameboides que possuem pseudópodes finos e cristais mitocondriais, caracterizando o nome do grupo. São encontrados em solos úmidos e em ambientes de água doce, sendo heterotróficos alimentando-se de bactérias e pequenas algas. De acordo com análises moleculares, esse grupo é considerado um grupo irmão dos fungos. Os fungos são seres heterotróficos que nos primórdios da ciência foram confundidos com plantas primitivas ou degeneradas sem clorofila. Hoje vemos que a única característica em comum dos fungos com as plantas é a multicelularidade e a natureza séssil. A grande maioria dos fungos são multicelulares, poucos são unicelulares incluindo as leveduras. Mais de 70.00 espécies de fungos já foram identificadas até os dias atuais e estima-se que cerca de 1.500 espécies novas são descobertas a cada ano. É estimado que os fungos possuam cerca de 1 milhão de espécies. O maior organismo vivo é um fungo da espécie Armillaria ostoyae, que ocupa aproximadamente 900 hectáres (9km²). Linhagem Fungi Os fungos essencialmente estão presentes no ambiente terrestre, e sua grande maioria são multicelulares, sendo filamentosos. Tais estruturas como os cogumelos consistem em muitos filamentos emaranhados, esses filamentos são chamados de hifas e o conjunto de hifas chamamos de micélio. O crescimento das hifas é dado na região apical, porém, as proteínas são sintetizadas em todo o micélio. As hifas da maioria das espécies fungícas possuem uma divisão em paredes transversais que são denominados septos. Em algumas espécies os septos irão ocorrer apenas na base da estrutura reprodutiva. Espécies em que as hifas não possuem septos, as hifas são denominadas cenocíticas. Caracterização das hifas, Schimmelpfeng, 2015. Imagem [3] Todos os fungos possuem paredes celulares que são compostas essencialmente por quitina, que é o mesmo material encontrado nos exoesqueletos dos artrópodes. Com seu crescimento acelerado e sua forma filamentosa, os fungos estão em um contato íntimo com o ambiente se diferenciando de qualquer outro organismo. Por causa de sua parede celular rígida os fungos não são capazes de “engolir” microrganismos e outras partículas, então para se alimentar eles secretam enzimas degradadoras sobre a fonte de alimento e absorve as pequenas moléculas liberadas, sendo assim um ser heterotrófico que se nutre pela absorção. Os fungos juntos com as bactérias agem como os principais decompositores da natureza, enzimas produzidas por eles são poderosas e quebram uma grande variedade de moléculas orgânicas, sendo muitas vezes um incômodo para os humanos. Atacam tecidos, madeiras, papéis, tintas, couro, ceras, combustíveis, podendo causar um grande problema econômico. Além de incômodo podem possuir um grande valor comercial e ser utilizado para benefício humano, a levedura Saccharomyces cerevisiae é utilizada pelas indústrias produtoras de vinho para a fermentação, outros como Agaricus bisporus, Volvariella displasia, são utilizados frequentemente para a alimentação humana. Agaricus bisporus sendo preparado para alimentação, wikiRow, 2016. Imagem [4] A importância dos fungos não se amplia só do ponto de vista comercial, do ponto de vista ecológico e farmacêutico também, visando que são os principais causadores de doenças em plantas. Cerca de 175 espécies já foram identificadas causando sérias doenças nos homens e nos animais domésticos, cerca de 80% das mortes dos portadores do vírus HIV foram causadas pelo Pneumocystis carinii, um fungo patogênico que é o causador da pneumonia. Porém, não podemos atribuir os fungos apenas a agentes maléficos, o Tolypocladum inflatum produz uma droga chamada de “droga perfeita” que é utilizado para reduzir os efeitos imunológicos que causam a rejeição de um órgão duranteum transplante. A reprodução dos fungos é principalmente feita por meio de esporos, sendo elas assexuada ou sexuado, tirando as quitrídias todos os fungos apresentam esporos imóveis. Podendo permanecer no ar por longos períodos sendo carregados por longas distâncias, alguns desses esporos podem apresentar a produção de mucilagem que é utilizada para se aderir no corpo de insetos, aumentando a sua distância de propagação. O método mais comum de reprodução é assexuado acontece em uma estrutura chamada de esporângio, que consiste em uma estrutura em forma de saco com o seu conteúdo interno convertido em esporos. Todos os fungos também se reproduzem por fragmentação de suas hifas. A reprodução sexuada consiste em três fases distintas, plasmogamia, cariogamia e a meiose. As duas primeira fazem parte da fecundação, a plasmogamia(fusão de protoplastos) irá preceder a cariogamia(fusão de núcleo), quando os núcleos se fundem dentro de uma estrutura reprodutiva irá formar um núcleo diploide, o qual irá passar pela meiose para restabelecer sua condição haploide , essa forma de reprodução irá formar esporos especializados que podem ser classificados como zigospóros, ascósporos e basidiósporos. Ciclo reprodutivo dos fungos, Só Biologia, 2016. Imagem [5] Os fungos possuem relações íntimas e duradoura com diversos organismos na natureza. Essas relações que causam doenças ou prejudicam o hospedeiro é chamada de parasitismo, embora grande parte dos fungos simbióticos sejam parasitas podemos ter relações mutualísticas nas raízes de plantas formando as micorrizas, e uma relação de escravidão entre fungos e microalgas, formando os líquenes. Atualmente através de dados moleculares acredita-se que as quitrídias representam a linhagem que se ramificou primeiro e sua condição de possuir zoósporos (esporo flagelado) é um caráter primitivo, que permaneceu neste grupo desde a sua evolução a partir de protistas flagelados, há evidencias que mostram que os animais e fungos surgiram de um ancestral comum, um protista colonial, fortalecendo sua permanência no supergrupo Ophistokonta. Atualmente os micólogos reconhecem 5 grandes filos, sendo eles: Basidiomycota, Glomeramycota, Zygomycota, Ascomycota e Chytridiomycota. Chytridiomycota Os Chytridiomycota, são predominantes aquáticos, constituído por aproximadamente apenas 790 espécies. Solos de vários tipos também são povoados pelas quitrídia, vivendo em beiras de rios e desertos. São seres muitos variados, não somente morfologicamente, mas também na sua natureza sexual e no seu ciclo de vida. Quase todas quitrídias são cenocíticas, com poucos septos maturidade. Distinguindo-se dos outros fungos, principalmente pelas suas células móveis característica (zoósporos e gametas). Algumas quitrídias são organismos unicelulares simples que não produzem micélio, outras possuem rizoides finos que penetram no substrato para sua fixação, servindo como uma âncora. Algumas espécies são parasitas de algas, protozoários, oomicetos aquáticos e de esporos, grão de pólen, e outras partes de plantas. As quitrídias exibem vários modos de reprodução. Algumas espécies de Allomyces, por exemplo têm alterações, gerações isomórficas enquanto em outras, a alternância de gerações é heteromórfica e os indivíduos haploides e diploides não se parecem um com outro. Zygomycota A grande maioria dos zigomicetos vivem no solo, sobre restos animais e vegetais, enquanto outros são parasitas de plantas, insetos ou pequenos organismos terrestres, poucos afetam animais domésticos e os homens. Há aproximadamente 1.060 espécies descritas de zigomicetos e a grande maioria possuem hifas cenocíticas, quais o citoplasma flui rapidamente. Os zigomicetos podem ser reconhecidos pelas suas hifas abundantes de crescimento extremamente rápido, podendo existir também zigomicetos de forma unicelular. A reprodução assexuada dos zigomicetos é praticamente universa, ocorre por meio de esposos haploides produzidos em esporângios especializados e originados das hifas somáticas. O filo Zygomycota é assim denominado pela sua principal característica a produção de esporos de resistências sexuado, chamado de zigosporo, que se desenvolve dentro de estruturas chamadas de zigosporangios. Um dos mais conhecidos grupo de importância ecológica é a ordem Entomophthora que são parasitas de insetos e outros pequenos animais, constantemente utilizado por agricultores como controle biológico de pragas. Ascomycota Os ascomicetos compreendem cerca de 32.300 espécies descritas incluindo vários fungos familiares e economicamente importante. A maioria dos bolores, que estragam os alimentos são ascomicetos, os ascomicetos são também a causa de doenças vegetais sérias. Muitas leveduras também são ascomicetos, assim como as morchellas e trufas comestíveis, sem dúvidas que há diversas famílias de ascomicetos a serem descobertas algumas com possivelmente importância econômica. Os ascomicetos têm formas unicelulares e filamentosas. Em geral suas hifas são septadas e possuem perfurações nos seus septos permitindo que o citoplasma e seus núcleos possam deslocar para células adjacentes, possuindo células uninucleadas e multinucleadas. Alguns ascomicetos são homotálicos e outros heterotálicos. Na maioria das espécies do filo a reprodução assexuada acontece por meio da formação de conídios que são multinucleados, sendo formados no ápice de uma hifa diferenciada denominada conidióforo. Se diferenciando dos zigomicetos que produzem esporos dentro de um esporângio, os ascomicetos produzem esporos externamente como conídios. Na reprodução sexuada os ascomicetos sempre irão formar asco, uma estrutura em forma de saco guardando ascósporos haploides, que são formados após a meiose. Os ascos e ascósporos são as estruturas exclusivas que os distingue de todos os outros fungos. A formação de ascos ocorre dentro de uma estrutura composta por emaranhados de hifas extremamente compactas chamada de ascoma. Basidiomycota Os basidiomicetos talvez sejam os mais famosos dos fungos, entre aproximadamente 20 espécies desse filo estão incluídos a grande maior dos cogumelos comestíveis com grande importância econômica e dos cogumelos venenosos. Esses fungos possui um papel ecológico grande, sendo responsável pela maior taxa de decomposição dos substratos vegetais. Os basidiomycota se distinguem dos demais grupos pela produção de basidiósporos que se formam fora da estrutura produtora de esporos chamadas de basídios. Na natureza essa a principal forma de reprodução, os basidiósporos. O micélio sempre será septado e seus septos sempre contará com perfurações. Em muitas espécies os septos terão uma parte inchada semelhante a um barril chamada de doliporo, qualquer fungo que possua o septo dolipórico irá pertencer a este filo. As perfurações dos septos são revestidas por uma capa membranosa chamada de parentossomos. A sua grande maioria passa por duas fases distintas durante sua vida, sendo ela, monocariótica e dicariótica. Quando o basidiósporo germina ele dá origem a um micélio que pode ser inicialmente multinucleado, os septos logo serão formados e o micélio será dividido em células monocarióticas(uninucleadas), esse micélio é referido como micélio primário. O micélio dicariótico será formado quando acontecer a fusão de duas hifas monocarióticas originadas de linhagens diferentes, resultando na formação de um micélio secundário ou micélio dicariótico, porque a cariogamia não irá ocorrer imediatamente a plasmogamia. As células do micélio dicarióticos irão se dividir e garantirque seja dividido um núcleo de cada tipo para células filhas, levando a formação de um micélio terciário, esse micélio irá formar o basidioma que irá emergir do substrato tomando a sua forma que é vulgarmente chamado de cogumelo. Glomeromycota Embora o Glomeromycota compreenda um grupo de fungos praticamente desconhecidos para o público em geral, eles são essenciais para a função do ecossistema terrestre. Todos os representantes desta divisão se reproduzem assexuadamente formando Glomerosporos como estruturas reprodutivas e caracterizam-se por formar associação com raízes da maioria das famílias de plantas formando as endomicorrizas. Não há provas de que o Glomeromycota se reproduza sexualmente. A maioria dos representantes desse filo são membros importantes do sistema solo- planta, uma vez que a própria diversidade desses fungos está intimamente ligada à diversidade e à produtividade de comunidades vegetais. Nessa simbiose, a planta supre o fungo com energia para crescimento, e o fungo provê a planta, e o solo com uma gama de serviços. O filo Glomeromycota atualmente compreende cerca de 150 espécies descritas distribuídas entre dez gêneros, a maioria dos quais é definida principalmente pela morfologia dos esporos. Gêneros de Fungos Observadas • Scleroderma sp Scleroderma citrium um grande representante do gênero, Wkipédia,2016. Imagem [6] Scleroderma é um gênero de fungo que é vulgarmente conhecido como “bolas de terra”, seu nome é derivado do grego “sclera”, significando “duro” e derma, significa “pele”. Pertencente a ordem Boletales, as espécies mais conhecidas desses fungos são S. citrinum e S.verrucosum que são encontradas em todo o mundo. Esse fungo possui uma importância comercial levando em consideração que são utilizados como simbiontes de inoculação para colonizar e promover o crescimento de mudas de árvores em viveiros. O perídio (parede externa) pode ser encontrado liso ou áspero, porém, é muito grossa e resistente, na sua maturidade ele se divide irregularmente na sua parte superior do basidiocarpo. Os esporos são produzidos em pequenos corpos acastanhados, chamados peridium dentro do corpo de frutificação. Estes peridium se desintegram à medida que o corpo de frutificação amadurece e, quando o perídio se separa, apenas uma massa em pó de esporos escuros é visível. Os esporos são de forma aproximadamente esférica com verrugas ou ornamentação reticulada. As espécies do gênero Scleroderma são ectomicorrízicas com arbustos e árvores possuindo uma distribuição mundial. Desenho do organismo observado em aula. • Dermatocarpon sp Dermatocarpon leptophyllum, representante do gênero Demartocarpon, Strivdvall, 2004. Imagem [7] Os membros do gênero são fungos que formam líquenes, que são associações de fungos com microalgas ou cianobactérias. Muito comum em “terras altas” como a América do Norte, porém, possui uma distribuição mundial, ocorrendo em todo o mundo, podendo ocorrer em áreas polares. Esse gênero não é muito estudado devido à falta de importância comercial e a caracterização de espécies se torna difícil visando que á uma escassez de diferença morfológica. Caracteriza-se por possuir estrutura folhosa ligada diretamente ao substrato (rochas ou solo). As estruturas são em forma de frasco incorporadas no substrato através de estruturas semelhante a raízes, possuindo orifícios elevados em toda parte do seu corpo para a liberação de esporos. Também possuindo a produção de sorédios. Desenho do organismo observado em aula. • Russula sp Representante do gênero Russula, FirstNature, 2016. Imagem [8] O gênero Russula é composto por aproximadamente 750 espécies, sendo espécies muito difíceis de se distinguir, cerca de 20 a 30 espécies podem ser identificadas com bastante facilidade. São grandes e possuem cores vivas despertando o interesse de colecionadores e de leigos. Suas distintas características incluem produção de esporos brancos à amarelo escuro, e uma frágil lamela. Membros de gênero aparentado Lactarius têm características similares, mas emitem um látex leitoso quando suas lamelas são rompidas, esta característica é frequentemente usada pelos colecionadores para a identificação do gênero. Russula possui uma distintiva consistência da carne, a qual reflete na aparência das lamelas e do estipe, e normalmente os fazem imediatamente identificáveis. Eles não possuem traços do véu no chapéu. As lamelas são frágeis exceto em alguns casos, e não podem ser dobradas paralelamente com o chapéu sem serem rompidas. Desenho do organismo observado em aula. • Mucor sp Espécie do gênero Mucor sendo proliferada em meio de cultivo The Aspergillus Website blog, 2008. Imagem [9] O gênero Mucor é um género com cerca de 3000 espécies de bolores composto por organismos de organização multicelular, crescem associados a fontes de alimento, crescendo em frutos açucarados e em alimentos ricos em amidos. As colônias dos fungos deste gênero são tipicamente de cor branca a bege ou cinza com crescimento rápido. Quando em meios de cultura elas podem atingir vários centímetros de altura. Colônias mais antigas tornam-se cinzentas a acastanhadas devido ao desenvolvimento de esporos. É composto por hifas filamentosas cenocíticas, podendo ser chamadas de não septadas. Não podemos diferenciar as células desse fungo, sem nenhum tipo de septação, permite que seja visto o citoplasma “correndo” em todo o filamento. Desenho do organismo observado em aula. • Cryptothecia sp Cryptothecia rubrocincta espécie encontrada no Brasil usada para fins comerciais, Spielmann, A., 2013. Imagem [10] Cryptothecia é um gênero de líquenes, que possui o corpo folhoso com coloração branca até o verde, crescendo em cascas de árvores, madeiras ou folhas, sua distribuição encontra-se concentrada em áreas tropicais ou subtropicais, porém, podem ser encontrados em todo o mundo. Possuí um protalo áspero em torno de sua periferia possuindo uma coloração levada ao vermelho cintilante, isso caracteriza o nome vulgar do gênero, Grinalda. Ascomata não estão bem definidas, sendo almofadas de micélio branco e macio imerso no tecido medular, caracterizando o nome do gênero "krypto" que significa "esconder" e "theke" que vem a significar “recipiente”, “bainha”. Há cerca de 65 espécies descritas no gênero. Uma espécie é utilizada de forma comercial no brasil, a Cryptothecia rubrocincta sendo cultivada para servir como fonte de corante. Desenho do organismo observado em aula. • Cantharellus sp Cantharellus roseocanus representante do gênero, Kuo, M., 2009. Imagem [11] Cantharellus é um gênero de cogumelos comestíveis populares. Eles são fungos micorrizos, o que significa que eles formam associações simbióticas com plantas, tornando-os muito difíceis de cultivar. Deve-se possuir cuidado ao tentar identificar os fungos desse gênero para o consumo, devido marcas semelhantes a espécies nocivas, o que pode tornar a pessoa muito doente. Apesar disso são um dos grupos mais reconhecidos e colhidos de cogumelos comestíveis. O gênero Cantharellus é grande e tem uma história taxonômica complexa. Mais de 500 nomes científicos que foram aplicados ao gênero, embora o número de nomes válidos seja inferior a 100. Além da sinonímia, muitas espécies foram movidas para outros gêneros como Afrocantharellus, Arrhenia, Craterellus, Gomphus, Hygrophoropsis e Pseudocraterellus. As análises filogenéticas moleculares estão fornecendo novasinformações sobre as relações entre as populações de Cantharellus. As espécies são encontradas em todo o mundo em associação com plantas hospedeiras micorrízicas, incluindo. Desenho do organismo observado em aula. • Mycetinis sp Mycetinis scorodonius, considerado o cogumelo que possui o maior odor, dentre os representantes, Kuo, M., 2013. Imagem [12] Mycetinis é um gênero de fungo que geram cogumelos pequenos que possuem odores peculiares e distintivos, cheirando a uma mistura de alho com cebola. São comuns em florestas fechadas e bem úmidas, alguns vivem em associação com musgos e plantas pequenas e úmidas. Normalmente, os odores em cogumelos minúsculos são fracos, porém, essa rotina não é necessária com um representante do gênero, o Mycetinis scorodonius. Está espécie apresenta um forte odor quando rompidos, podendo causar um grande incômodo e em casos extremos até reações alérgicas. Um representante conhecido do gênero é o Mycetinis opacus. Muito pequeno e encontrado em galhos e varas de várias árvores. As descrições de Mycetinis opacus são difíceis de encontrar e é um pouco difícil de identificar, mas suas características distintivas incluem a tampa pequena, ligeiramente enrugada e acastanhada, que logo desaparece, a falta de um odor distintivo também o caracteriza. Mycetinis opacus (anteriormente conhecido como Marasmiellus opacus) geralmente cresce em pequenos bastões e galhos, mas ocasionalmente é encontrado em lixo de folhas. Desenho do organismo observado em aula. • Agaricus sp Agaricus Micromegathus comparado a uma moeda, Mykoweb, 2013. Imagem [13] Agaricus é um gênero de fungos que produzem cogumelos contendo espécies comestíveis e venenosas, possivelmente com mais de 300 membros em todo o mundo. O gênero inclui duas espécies importantes economicamente Agaricus bisporus e Agaricus campestris, que são espécies de cogumelos cultivada em todo o Ocidente. Os membros de Agaricus são caracterizados por possuir uma cápsula ou pelo carnudo, da parte inferior da qual crescem várias placas ou brânquias radiais nas quais são produzidos esporos nus. Eles se distinguem dos outros membros da família, Agaricaceae, pelos seus esporos castanho chocolate. Os membros de Agaricus também têm um caule ou um estilete, que o eleva acima do objeto em que o cogumelo cresce ou substrato, e um véu parcial, que protege as brânquias em desenvolvimento e, mais tarde, forma um anel na haste. Durante muitos anos, os membros do gênero Agaricus receberam o nome genérico Psalliota, e isso ainda pode ser visto em livros mais antigos sobre cogumelos. Desenho do organismo observado em aula. • Latiporus sp Um representante do gênero Laetiporus crescendo em um tronco caído, Thomas, J. V., 2001. Imagem [14] Laetiporus significa " poros brilhantes" e é um gênero de cogumelos comestíveis encontrados em grande parte do mundo. Algumas espécies, especialmente Laetiporus sulphureus, são vulgarmente conhecidas como prateleira de enxofre. As "prateleiras" individuais variam de 5 cm a 25 cm e são constituídas por muitos pequenos filamentos tubulares (hifas). Alguns foram encontrados e pesavam mais de 45 kg. Este fungo é comum em feridas de árvores, principalmente carvalho, embora também seja frequentemente encontrado em eucalipto, castanha doce e salgueiro. Os jovens corpos frutíferos são caracterizados por um corpo úmido e emborrachado possuindo uma coloração de amarelo-enxofre até o laranja, às vezes com as pontas cintilantes. As “prateleiras” mais antigas tornam-se pálidas e quebradiças e muitas vezes são pontilhadas com buracos de besouros ou outros insetos. Embora quase todas espécies do gênero sejam consideradas comestíveis, devemos ter cautela no preparo. O cogumelo de prateleira de enxofre às vezes volta ano após ano, quando o tempo se adequa às suas preferências de esporulação. Do final da primavera até o início do outono, a prateleira de enxofre prospera, tornando-se uma benção para os caçadores de cogumelos e uma perdição para os que estão preocupados com a saúde de suas árvores. As espécies de Laetiporus produzem podridão marrom no hospedeiro em que crescem e uma fragilidade que em estágios avançados pode terminar no colapso da árvore hospedeira. Desenho do organismo observado em aula. • Xylaria sp Xylaria hypoxylon membro conhecido do gênero, vulgarmente chamado de “chifre de veado” ou “fungo à vela”, Mykoweb, 2015. Imagem [15] O gênero Xylaria é composto por decompositores de madeira ou de plantas, é comum encontrá-los ligados a madeira morta, seu nome faz alusão a isso, no grego “xýlon” significa “madeira”. Duas das espécies são comuns de serem encontradas a Xylaria hypoxylon e Xylaria polymorpha. A Xylaria hypoxylon é vulgarmente conhecida como; “chifre de veado” e “fungo à vela”, é facilmente notado devido aos seus ascocarpos eretos, de 3 a 7 cm de altura e por conta de seus corpos de frutificação que que são pretos na base, porém, vai esbranquiçando e se ramificando para o topo, onde produzem conídios brancos (esporos assexuados). O ciclo de vida de Xylaria é composto por duas fases, a fase imatura e madura. Como muitos fungos, as espécies de Xylaria apresentam alternância de geração. Os esporos sexuados ocorrem quando o fungo é maduro. Em sua fase imatura, um Xylaria produz esporos assexuados, oficialmente chamados de "conídios", que são esporos gerados por processos mitóticos, representando a forma mais comum de reprodução assexuada nos fungos. Desenho do organismo observado em aula. • Usnea sp Usnea rubicunda representante do gênero Usnea, encontrados nos Estados Unidos e na Nova Zelândia, Inaturalist, 2016. Imagem [16] Usnea é um gênero de líquenes pálido e verde pálido que crescem como mini- arbustos sem folhas ou borlas ancoradas em cascas ou galhos. O gênero está na família Parmeliaceae e está distribuindo em todo o mundo. Os membros do gênero são comumente vulgarmente chamados de “barba do velho”. Como outros líquenes, é uma simbiose escravista entre um fungo e uma alga. Em Usnea, o fungo pertence à divisão Ascomycota, enquanto a alga é membro da divisão Chlorophyta. Usnea aparece como um crescimento de arbustos nas árvores hospedeiras. Ao contrário de outros líquenes de aparência semelhante, as espécies deste gênero têm uma corda elástica ou eixo que atravessa o meio do talo que pode ser revelado puxando suavemente um filamento para além de qualquer extremidade. Se Reproduz através de meios vegetativos, através da fragmentação, meios assexuados através de sorédios, ou meios sexuais através de ascogonium e espermatogônio. A taxa de crescimento dos líquenes na natureza é lenta, mas a taxa de crescimento foi acelerada em condições laboratoriais onde Usnea está sendo cultivada. Muitas espécies foram descritas aproximadamente 451 espécies. Muitos destes são agora considerados como variedades morfológicas e adaptações às circunstâncias locais. A categorização taxonômica de muitos membros deste gênero permanece incerta. Agora é notado como incluindo mais de 600 espécies e sendo um dos maiores gêneros dentro das Parmeliaceae. Desenho do organismo observado em aula. • Clavulina sp Clavulina cristata, espécie representante do gênero, Mykoweb, 2014. Imagem [17] A Clavulina é um gênero de fungos na família Clavulinaceae. As espécies são caracterizadas por possuir corpos de frutificação extensamente ramificados, galhos cilíndricos ou achatados, contundentes, pontiagudosou com crista no ápice. Apresentando hifas muitas vezes com septação secundária. Os esporos são ovais ou amplamente elipsoides, lisos, de paredes finas, cada um com uma grande gota de óleo em seu interior. O gênero contém aproximadamente 45 espécies com distribuição mundial, principalmente em regiões tropicais. As espécies de Clavulina são principalmente ectomicorrízicas. Um estudo recente identificou Clavulina ao nível dos gêneros como presente em raízes adventícias. Desenho do organismo observado em aula. • Geastrum sp Geastrum tríplex, representante encontrado nos Estados Unidos da América, Kuo, M., 2008. Imagem [18] Seu nome significa “estrela da terra”, o “geo” significa terra e “aster” significa estrela, esse nome se refere ao comportamento do peridium externo. Na maturidade a parede externa do corpo frutífero se divide em segmentos que se tornam para fora criando um padrão parecido com a estrela no chão. Em algumas espécies, o peridium externo se separa de uma camada intermediária. Se o peridium externo abrir quando molhado e fechar quando seco, é descrito como higroscópico. Em algumas espécies, o peridium interno é carregado em uma haste ou pedicelo. A columela é um grânulo em forma de coluna de tecido estéril que se encontra dentro do peridium interno. A rede de tecido fértil dentro do peridium interno. A boca na maioria das espécies de "estrelas da terra" é bastante proeminente, muitas vezes surgindo como um pequeno cone no ápice do peridium interno. Eles geralmente não são tóxicos, mas considerados não comestíveis devido à sua textura fibrosa no estágio maduro que geralmente são encontrados. Embora, o Dictionary of the Fungi (2008) tenha calculado cerca de 50 espécies em Geastrum, uma estimativa mais recente da Taxon, Vol.63 em 2014, sugere que possa haver até 120 espécies. Algumas espécies similares a outras que se tornam difíceis de diferenciar usando características morfológicas clássicas podendo ser identificadas usando testes de pontos químicos que detectam a atividade enzimática. Desenho do organismo observado em aula. • Auricularia sp Auricularia auricula-judae, encontrada no sul do Brasil, Cogumelos do Sul do Brasil, 2014. Imagem [19] Auricularia é um gênero de fungos que apresentam corpos de frutificação gelatinoso da família Auriculariaceae. Estudos filogenéticos preliminares sugerem que a Exidiaceae está muito próxima relacionada com Auriculariaceae, as duas compartilham muitos traços morfológicos. O corpo de frutificação tem formato pinados ou em formato de orelha ou em forma de concha podendo ser largos ou estreitos, sendo elástico ou resistente gelatinoso, geralmente de cor purpura. A maioria das espécies Auricularia são comestíveis e são cultivadas para uso comercial. As espécies Auricularia são amplamente distribuídas nos Ghats Ocidentais, podem-se ser encontradas em todo o mundo. Desenho do organismo observado em aula. • Podospora sp Espécie Podospora fimiseda, representante do gênero, Viele, G. M., 2015. Imagem [20] A maioria dos fungos mostram crescimento indeterminado e são "imortais", mas existem exceções. Podospora sp são fungos que na natureza crescem exclusivamente no esterco de herbívoros. Tendo apenas um período limitado para formar seu micélio e produzir esporos sexuais. Em condições laboratoriais, é uma das poucas espécies de fungos conhecidas com uma vida útil limitada quando fornecida com recursos ilimitados. Ele vive até 3 semanas em meio rico em que se deteriora lentamente, perde sua fertilidade e finalmente morre. Como consequência do estilo de vida em que as condições de crescimento ecológico são efêmeras e de tamanho restrito, há uma forte seleção na reprodução precoce. A senescência poderia ter evoluído tanto como um efeito antagonista de genes com efeitos favoráveis no início da vida e efeitos tardios deletérios ou pela acumulação de mutações deletérias de atuação tardia. Desenho do organismo observado em aula. • Sphaerophorus sp Sphaerophorus globosus associado um tronco de árvore, Foley, M., 2010. Imagem [21] Sphaerophorus é um gênero de fungos que formam associações com microalgas ou cianobactérias da ordem Lecanorales. Os membros desse gênero são vulgarmente chamados de “corais de árvores”, possuindo apenas 8 espécies. Sua distribuição é mundial, podendo ser encontrado em diversos ambientes mesmo que raros, porém, possui uma distribuição comum em áreas com ambiente tropical. Crescem em associação com árvores e galhos, ficando pendurado em cima das árvores, por isso seu nome vulgar. Produzem sorédios em abundância em todo seu ciclo de vida. Referências Bibliográficas • Artigos Científicos Freeman, A. E. 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