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O que são agentes cancerígenos e quais fases da carcinogênese eles podem atuar?
Agentes cancerígenos são componentes internos ou ambientais que podem promover a mutação no DNA celular, levando assim ao desenvolvimento e replicação celular anômalos. Estes elementos podem atuar em qualquer fase da carcinogênese: início, promoção, progressão e inibição do câncer.
Qual a importância de se procurar novas mutações e polimorfismos? 
A identificação de novas mutações e polimorfismos possibilita determinar predisposições individuais aos cânceres, proporcionando novas perspectivas para prevenção, diagnóstico precoce, prognósticos e terapêuticas genéticas para o tratamento da doença.
O que são biomarcadores? Quais as principais categorias? Explique elas.
Biomarcadores são moléculas que podem indicar processos normais ou anormais no organismo. As principais categorias dos biomarcadores são:
Biomarcadores de exposição: Permitem analisar os efeitos de um agente particular na molécula de DNA e nas células.
Biomarcadores de suscetibilidade: Indicam a propensão de um indivíduo a desenvolver câncer quando exposto a determinada substância cancerígena.
Biomarcadores de efeito: Indicam alterações e mutações presentes em tumores. São tardios e permitem avaliar um prognóstico para o paciente.
Quais agentes ambientais podem contribuir com o desenvolvimento do câncer?
Muitos agentes ambientais podem promover o desenvolvimento do câncer. Entre eles, os principais são: 
Exposição a substâncias químicas nocivas, como monóxido e dióxido de carbono, substâncias presentes no cigarro, produtos químicos industriais cancerígenos como o amianto, hidrocarbonetos aromáticos, aminas aromáticas e compostos nitrosos.
Exposição a radiações carcinogênicas, como raios UV solares e artificiais (utilizados em procedimentos estéticos e industriais) e exposição constante a raios X e radiações ionizantes.
Escolha 4 genes, que podem ser utilizados como biomarcadores e que estão associados com tipos de câncer e descreva seu mecanismo de funcionamento.
CYP1A1: Importante para o metabolismo do benzopireno (Hidrocarboneto Policíclico Aromático). Polimorfismos neste gene têm sido associados a cânceres de pulmão, esôfago, cabeça e pescoço.
NAT1 e NAT2: São responsáveis pela atividade da enzima N-acetil-transferase, que por sua vez atua na detoxificação de aminas aromáticas.
p53: Codifica uma proteína nuclear de 53.000 daltons, que controla o ciclo celular, durante a fase G1, retardando o processo de divisão para que ocorra o reparo do DNA ou até mesmo impedindo a divisão celular através de apoptose. Mutações no gene p53 induzem a formação de proteínas alteradas que não conseguem retardar a divisão celular, impedindo assim o devido reparo do DNA e fazendo com que a célula carregue o dano para divisões subsequentes e possibilitando a formação de tumores.
BRCA1 e BRCA2: Também atuam no processo de divisão celular, efetuando o reparo de lesões no DNA. Mutações nestes genes são associadas ao surgimento de cânceres de mama e ovários.

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