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12 PROVA DE GEOGRAFIA Q U EST Ã O 1 6 A partir da análise e interpretação da figura abaixo, assinale a opção CORRETA. a) O ponto z está posicionado a 30º de lat. S. e 90º de long. E. b) O ponto x está posicionado a 15º de long. N. e 60º de lat. E. c) O ponto z está posicionado no hemisfério setentrional. d) O ponto x está posicionado no hemisfério oriental. Q U EST Ã O 1 7 Suponha que uma cidade qualquer, localizada nas coordenadas geográficas: 20ºS 43ºW, registre 14 horas no horário de verão local. Que horas marcariam os seus relógios se sua hora verdadeira fosse acertada pelo Sol? a) 12 horas b) 10 horas c) 15 horas d) 13 horas 13 1 2 3 4 1 Florestada 2 Arborizada 3 Parque 4 Gramínea Lenhosa Fonte: IBGE Q U EST Ã O 1 8 A figura representa o perfil esquemático das fitofisionomias de um bioma brasi- leiro: o cerrado. Baseado na interpretação da figura e em outras informações, é CORRETO afirmar sobre o cerrado: a) Trata-se de um dos mais extensos biomas brasileiros, distribuindo-se por toda a fachada litorânea do território nacional. b) O cerrado possui diferentes fitofisionomias, refletindo principalmente a adaptação da vegetação às condições de solo. c) A fisionomia retorcida da vegetação do cerrado reflete as condições de grande déficit hídrico das regiões geográficas por onde se distribui. d) Predominam, no bioma do cerrado, formações vegetais adensadas, com grande número de espécies arbóreas por unidade de área. Q U EST Ã O 1 9 O início da primavera do ano de 2010 está sendo marcado pela ocorrência do fenômeno La Niña, no oceano Pacífico. Sobre o fenômeno La Niña e suas re- percussões espaciais, é INCORRETO afirmar: a) Sob sua influência, espera-se acentuado aumento de precipitação no terri- tório brasileiro. b) É um fenômeno de resfriamento das águas do Pacífico equatorial. c) Não produz alterações no padrão geral de circulação atmosférica global. d) É um fenômeno natural, pertencente ao conjunto de variabilidades intera- nuais do clima global. 14 Q U EST Ã O 2 0 Durante o ano de 2010, um vulcão situado na Islândia — uma ilha do Atlântico Norte — entrou em erupção e exerceu impactos sobre o sistema de transportes aéreos do planeta. Sobre o vulcanismo, é INCORRETO afirmar: a) É capaz de exercer a influência sobre a temperatura planetária. b) Ocorre em associação a outros fenômenos como o tectonismo. c) Distribui-se, com maior freqüência, nos limites das placas tectônicas. d) Deriva de fenômenos atmosféricos. Q U EST Ã O 2 1 Após a 2ª Guerra Mundial, um grande número de nações situadas em regiões periféricas do mundo capitalista recebeu unidades fabris e industriais modernas, controladas por conglomerados transnacionais norte-americanos e europeus. Na maior parte dos casos, essa desconcentração industrial ocorreu em virtude dos seguintes fatores, EXCETO: a) A baixa remuneração da força de trabalho e a precariedade das leis trabalhis- tas nos países periféricos, o que permitia a redução dos custos de produção. b) O custo mais baixo das matérias-primas e da energia nos países periféricos, insumos normalmente muito caros nos países desenvolvidos. c) O forte incentivo à pesquisa tecnológica no Terceiro Mundo, o que possibilitava a inovação dos produtos e processos produtivos, diferentemente do que ocor- ria nos países mais desenvolvidos. d) As políticas locais de incentivos governamentais adotadas pelos países po- bres, que reduziam a carga de impostos sobre as empresas oriundas do exte- rior. Q U EST Ã O 2 2 A industrialização de países do sudeste asiático envolveu inicialmente quatro países: Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura, e Hong-Kong e posteriormente a In- donésia, Malásia e Tailândia. O modelo de industrialização desses países, chamados de Tigres Asiáticos, percorreu um caminho bastante diferente dos países latino-americanos, como Brasil, Argentina e México, visto que: a) na América Latina priorizou-se a produção de bens de consumo não durá- veis e, nos Tigres Asiáticos, os bens de consumo duráveis. b) a América Latina visou à substituição de importações, enquanto os Tigres Asiáticos se constituíram como plataformas de exportação. c) a América Latina se baseou no capital internacional, ao passo que nos Tigres Asiáticos houve um claro predomínio dos capitais de origem local. d) a América Latina sustentou-se exclusivamente no capital de origem esta- tal, já nos Tigres Asiáticos a exclusividade foi do capital privado. 15 Q U EST Ã O 2 3 Na Europa Ocidental estão se acentuando as políticas de controle da imigração, com a adoção de leis cada vez mais rígidas e maior controle policial, exibindo uma onda de racismo e hostilidade às populações de origem africana, latino- americana e asiática, ou mesmo aos povos originários do leste europeu. Isso ocorre em função: a) do elevado nível de qualificação da força de trabalho dos imigrantes, o que acirra a concorrência pela ocupação dos postos de trabalho de maior re- muneração. b) da pressão demográfica nos países desenvolvidos da Europa, onde a po- pulação tem experimentado um novo surto de crescimento dos níveis de natalidade. c) do acirramento dos conflitos étnicos, decorrentes das diferenças culturais, acompanhado da elevação do desemprego nos países europeus. d) dos elevados níveis de crescimento da economia europeia, que tem pro- vocado uma intensificação do surto de imigração. Q U EST Ã O 2 4 O debate em torno das transformações demográficas ocorridas no mundo levou à formulação da teoria da transição demográfica, cujo esquema clássico se ex- pressa no gráfico abaixo. Após sua análise, assinale a afirmativa INCORRETA. a) O período caracterizado como pré-transição apresenta taxas reduzidas de crescimento vegetativo, em decorrência dos elevados níveis de mortalida- de, que compensam a alta natalidade. b) Na 1ª fase verifica-se uma queda acentuada da mortalidade, provocando como decorrência uma aceleração das taxas de crescimento vegetativo. c) Na 2ª fase a queda significativa das taxas de crescimento vegetativo é provocada pela redução significativa da natalidade. d) A estabilização dos níveis de mortalidade na 3ª fase da transição demo- gráfica expressa um retrocesso dos padrões de vida das populações, o que levará a um reinício do ciclo de transição. 16 Q U EST Ã O 2 5 Sobre a formação do espaço geoeconômico brasileiro, é INCORRETO afirmar: a) Durante todo o período colonial e até as primeiras décadas do século XX, o espaço econômico brasileiro era caracteristicamente desintegrado, for- mando uma espécie de “economia de arquipélagos”. b) As tentativas de reestruturação do padrão de distribuição da atividade e- conômica surtiram poucos efeitos no país, com a permanência dos polos dinâmicos no sudeste e de uma economia de base agrária e tradicional no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. c) O advento da industrialização contribuiu para a formação de um espaço nacional integrado, que foi sendo gradualmente articulado através das re- des de transportes e comunicações. d) Atualmente ocorre um processo de desconcentração econômica no Brasil, com mudanças no padrão de localização industrial, como decorrência das ações governamentais, da inserção do país na economia globalizada ou mesmo dos processos de integração econômica regionais. PROVA DE HISTÓRIA Q U EST Ã O 2 6 “Essa Minas antes de Minas era então definida como sertão, lugar de perigos, inimigos, doenças e bichos peçonhentos”. (VENÂNCIO, Renato Pinto. Antes de Minas:fronteiras coloniais e populações indíge- nas. In.: RESENDE, Maria Efigênia Lage. História de Minas Gerais: as Minas setecen- tistas. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p.87.) Minas antes de Minas para o autor se refere: a) ao momento de indefinição de fronteiras no processo de desbravamento. b) aos conflitos entre paulistas e emboabas que geraram muita violência. c) à região ocupada pelos indígenas inimigos naturais dos portugueses. d) à ausência de infraestrutura urbana já estabelecida no restante da Colô- nia. 17 Q U EST Ã O 2 7 Lilia Moritz Schwarcz, no seu livro As Barbas do Imperador (1998), relaciona a barba de D. Pedro II à construção de uma imagem de solidez, de sabedoria, de confiança. O contexto da ascensão do rei, com o golpe da maioridade em 1840, refletia a necessidade dessa imagem para: a) fortalecer os políticos liberais, defensores da monarquia, contra os conser- vadores até então no poder. b) inserir o país no modelo europeu de governo, que associa o desenvolvi- mento científico ao enriquecimento da nação. c) garantir a centralidade político-territorial do país, que estava ameaçada pelos vários levantes do período regencial. d) promover a aproximação comercial com Portugal na defesa da gestão do Brasil a um membro da casa de Bragança. Q U EST Ã O 2 8 A Rassenhygiene (higiene racial) foi o termo cunhado por Alfred Ploetz, um mé- dico clínico que em 1936 foi nomeado por Hitler para uma cátedra na Universi- dade de Munique. Entre as principais ideias de Ploetz, estava a da contrassele- ção, que levava à degeneração. Ele afirmava que os avanços da medicina ape- nas encorajariam a sobrevivência de cepas humanas degeneradas, mantendo- as artificialmente. A força propulsora da higiene racial de Ploetz era o temor de que as pessoas incompetentes se multiplicassem mais depressa que as capa- zes e talentosas. (Adaptado de John Cornwell, Os cientistas de Hitler, 2003. p. 78.) Sob a justificativa da Rassenhygiene, milhões de pessoas foram submetidas a condições subumanas e exterminadas. Todos os episódios relacionados abaixo, durante o regime nazista, amparam-se nessa teoria e estão corretos, EXCETO: a) A perseguição aos comunistas, vistos como um vício da sociedade. b) A prática da eutanásia em doentes mentais, realizada por médicos. c) O Lebensborn, recrutamento de meninas para concepção de bebês arianos. d) O Holocausto, ou o extermínio em massa de judeus na Segunda Guerra. 18 Q U EST Ã O 2 9 A propaganda do Fusca, da década de 1960, defende que a mulher (leva as crianças à escola, vai à feira, vai ao cabeleireiro, vai buscar mamãe, busca as crianças da escola, busca os sobrinhos para brincarem com as crianças que voltaram da escola, vai à costureira, leva mamãe para casa, vai fazer compras na cidade, devolve os sobrinhos, vai visitar as amigas, vai ver como titia Celina está passando, volta à casa de uma amiga para apanhar a bolsa que tinha es- quecido etc, etc, etc.) tenha um Volkswagen só para ela. É CORRETO afirmar, considerando-se o contexto e o imaginário da época, que: a) a propaganda tem clara conotação feminista indo de encontro ao movimen- to de emancipação da mulher e da defesa da igualdade de gênero. b) a mensagem dirigida à família orienta o padrão de vida a partir do consumo de bens e modos de vida influenciados pelos modelos internacionais. c) o Fusca é um objeto de desejo pela sua agilidade, característica valorizada na realização das tarefas simples e complexas da vida cotidiana. d) a aquisição do carro vista como símbolo de status, em que o Fusca, o obje- to de desejo na década de 1960, se destina às pessoas ricas e glamouro- sas. 19 O TEXTO ABAIXO NOS ORIENTA A RESPONDER ÀS QUESTÕES 30 E 31. “Farsante”, gritavam seus adversários. O termo pejorativo não era totalmente equivocado. Na história política brasileira nenhum presidente apresentou uma imagem tão contraditória unindo o moderno e o arcaico. Nunca a aparência, o que o ex-presidente gostaria de ser, se descolou tanto do que ele realmente foi. A imagem do jovem político elegante, atlético, dinâmico, moderno escondia a do político tradicional, dado às piores formas do clientelismo brasileiro, à cor- rupção, à prevaricação, pronto a abandonar a impostação de político de Primei- ro Mundo, para recorrer, quando contrariado, aos termos mais chulos que esta- riam mais adequados na boca de um ditador de Terceiro Mundo. Essa dupla imagem, que às vezes dá a impressão de uma dupla personalidade, manifestou-se já no governo de Alagoas e prosseguiu durante a campanha elei- toral. Membro da oligarquia alagoana, de velha família de políticos, começou sua carreira sob as asas dos governos militares, como prefeito biônico de Maceió, como governador, conseguiu popularizar-se através da denúncia dos marajás. Em seguida realizou sua campanha presidencial dirigindo-se aos “descamisados”. Nesse passo, o jovem oligarca, que tinha percorrido todas as etapas de uma exitosa carreira política tradicional, sempre do lado do governo, conseguiu apresentar-se como um candidato da oposição. Assim, capitalizou a hostilidade difusa do eleitorado pobre com relação à classe política e aos ricos. Deve-se creditar à habilidade pessoal de Collor essa capacidade de agradar concomitantemente aos mais ricos e aos mais pobres. Pensamos que o principal fator que permitiu ao oligarca autoritário e grã-fino captar a simpatia do eleitorado pobre vem do fato de se tratar de um membro da elite tradicional de um estado sem maior importância na política brasileira, o que deu a sua candidatura um toque antissistema (...). (RODRIGUES, Leoncio Martins, Folha de S.Paulo, 30/08/1992.) 20 Q U EST Ã O 3 0 O documento refere-se à análise do episódio do impeachment de Collor, em 1992. Sobre o governo Collor, todas as afirmativas estão corretas. EXCETO: a) Renunciou ao cargo durante o processo de impeachment com bases em acusações de corrupção e teve seus direitos políticos cassados por oito anos por determinação do Senado Federal. b) Realizou a ECO- 92 no Rio de Janeiro, conferência ambiental que contou com a presença de muitos chefes de Estado e de ONG’s responsáveis pe- la discussão das metas em relação ao Planeta. c) Adequou o país à realidade do capitalismo mundial ao adotar medidas de caráter neoliberal e iniciado o Programa Nacional de Desestatização, inici- ando a onda de privatizações no Brasil. d) Lançou um plano econômico, o Plano Collor, que extinguiu a contratação de servidores públicos por tempo indeterminado, alterou a moeda e esti- mulou a poupança dos brasileiros. Q U EST Ã O 3 1 Na análise sobre o sucesso eleitoreiro de Collor, Leôncio Martins enumera características da situação política brasileira. Com o conhecimento do período, é CORRETO afirmar que essas características evidenciam: a) a ideia de modernização prometida por um líder jovem e enérgico, que prometia, no desenvolvimento dos esportes, tirar o Brasil do atraso. b) a origem alagoana de Collor, valorizada no ideário de justiça de que um pequeno estado também pode ter oportunidade de governar o país. c) a tentativa de enganar o povo na perseguição ao personagem dos “mara- jás” inspirados na moda oriental, que fazia sucesso no Brasil. d) a relação personalista que vai pautar a relação entre candidato e eleitor, construída por um trabalho de marketing associando homem e imagem. 21 Q U EST Ã O 3 2 A charge representa graficamente pessoas diferentes que, ao passarem por um portal sinalizando a globalização, tornam-se iguais. A charge é umasátira: a) à pressão política do mundo globalizado, que afunila as relações de confli- to em nome da paz. b) ao ideal global de igualdade entre todas as nações que permitiria o intercâmbio tecnológico. c) à reconfiguração do mundo sob a adoção de modelos padronizados ad- vinda da globalização. d) ao paradoxo mundial entre diferença e semelhança, que se tornou extinto com a globalização. 22 Q U EST Ã O 3 3 A crítica imposta ao Governo Lula, com suas políticas afirmativas de inclusão social através de diversos tipos de bolsa, tem lhe dado um perfil de populista. Por Populismo, é CORRETO entender que: a) é uma maneira de pensar o mundo, onde o popular deve ser a base para definir as formas de ação da vida social incluindo as agendas dos gover- nos e governantes. b) é uma ideologia ou movimento social que deposita fé na sabedoria do ho- mem comum e, por isso mesmo, desconfia das elites, como dirigentes da política e da economia. c) é a capacidade de controlar indivíduos, eventos ou recursos, estabelecen- do uma plataforma única para a gestão de pessoas, orçamentos e equi- pamentos do Estado. d) é a consagração das pautas econômicas para a definição de um produto ou serviço controlado por um número relativamente pequeno de indivíduos ou empresas. Q U EST Ã O 3 4 Uma cidadã iraniana (Sakineh) foi condenada à morte por apedrejamento, justi- ficado pela alegação de ter cometido adultério e ter sido cúmplice na morte do marido. Sakineh foi condenada em 2006 por manter relações ilícitas com dois homens após ficar viúva, o que, segundo a lei islâmica, também é considerado adultério. Inicialmente a pena foi de 99 chibatadas, depois passou a morte por apedrejamento e, posteriormente, com a pressão internacional, a pena por ape- drejamento foi suspensa. O caso de Sakineh nos faz refletir sobre os Direitos Humanos. Marque a afir- mação que estabelece CORRETAMENTE a relação entre o caso Sakineh e os Direitos Humanos. a) Não se aceita mais a justificativa cultural para discriminação étnica, religi- osa ou sexual em nome da tradição. Sakineh foi vítima de discriminação pela tradição. b) Direito à vida, Sakineh demonstra a falta desse direito no Irã, que mantém, diferente dos Estados Democráticos, a pena de morte como sentença. c) Inferioridade da mulher em relação a direitos é repudiada: Sakineh e as mulheres não têm direito político e não participam das lutas em sociedade. d) As liberdades individuais ou direitos civis deveriam ser consagrados por Lei. Sakineh deveria ser protegida e não marcada pelo Estado na sua condição de viuvez. 23 Q U EST Ã O 3 5 O governo chavista na Venezuela é polêmico, principalmente quando se trata das relações internacionais. É CORRETO afirmar que: a) o governo chavista é um aliado direto dos Estados Unidos ao agir em cum- primento à agenda internacional deste país capitalista nos seus planos e atividades comerciais no nosso continente. b) o governo de Chávez mantém boa relação com o Brasil, pautada por ali- anças, e contou com o apoio do nosso país para que a Venezuela se tornasse país membro do Mercosul. c) o país é um grande exportador de petróleo e utiliza-se desse potencial pa- ra rivalizar com a Argentina e o Paraguai, ambos países influentes no Pla- no de comércio para as Américas. d) os conflitos internacionais mais intensos do governo Chávez têm relação com questões territoriais e esbarram nos interesses da Colômbia de ex- pansão de fronteiras.
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