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Recursos Naturais Introdução

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Recursos Naturais
O futuro pode ser ecológico?
RECURSOS NATURAIS DO BRASIL
TRABALHO
Análise em campo das características socioambientais e dos recursos naturais
de algumas localidades situadas na região Sul do estado de Minas Gerais.
Roteiro: Poços de Caldas e região.
Entrevista com os setores representativos da administração pública e das
entidades representativas da sociedade civil.
Associações Comerciais e Industriais
Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Consórcios Municipais
Ementa
1. Noções básicas de recursos naturais. 
2. Conceituação e classificação. 
3. Tipos: Recursos hídricos, recursos minerais, recursos vegetais, recursos 
biológicos, recursos energéticos, recursos paisagísticos. 
4. Distribuição geográfica dos recursos naturais. 
5. Exploração e conservação dos recursos naturais. 
6. A legislação ambiental acerca da proteção dos recursos naturais 
(SNUC e as Unidades de Conservação, Código Florestal, dentre outros). 
7. Os recursos naturais e o desenvolvimento sustentável das atividades 
produtivas.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
Recurso natural é tudo o que existe na Natureza e 
serve para satisfazer as necessidades da Humanidade.
RECURSOS NATURAIS DO BRASIL
Questões Importantes
1- O que é um Recurso Natural?
2- Quais são os recursos naturais do Brasil?
3- Quais recursos devem ser explorados?
4- Como os recursos naturais devem ser explorados?
5- Qual é o impacto ocasionado ao meio ambiente quando os recursos
naturais são explorados?
6- O que motiva a exploração dos recursos naturais?
7- Quais são os reais benefícios proporcionados pela exploração dos
recursos naturais?
8- Como se processa a divisão dos benefícios proporcionados pela
exploração dos recursos naturais?
PODER DE CONSTRUIR E DESTRUIR
O Capital natural.
O capital financeiro investido pode gerar renda financeira. Por analogia, o capital
natural pode fornecer uma renda biológica. Sustentabilidade significa sobreviver com
essa renda biológica sem exaurir ou degradar o capital que a fornece.
A exploração dos recursos naturais deve ser feita em condições tais,
que as futuras gerações possam utilizar esses recursos e beneficiar
se de um processo contínuo e equilibrado, no qual a redução das
desigualdades econômicas e sociais e a diminuição da pobreza
sejam metas fundamentais
Em todas as etapas históricas a humanidade fez
uso da natureza, primeiramente para o seu próprio
sustento e mais tarde para produzir excedente,
especialmente após a Revolução Industrial.
E qual o modelo de sucesso?
As primeiras formas de energia..
SOL
RECURSOS NATURAIS DO BRASIL
EMBASAMENTO TEÓRICO
- Meio Ambiente e Recursos Naturais: Definições e Tipologias
- Os Condicionantes Ecológicos e Geográficos para a ocorrência dos Recursos
Naturais no Brasil
- Disponibilidades e Demandas dos Recursos Naturais no Brasil
- Recursos Naturais e o Crescimento Populacional
USOS E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO BRASIL
- Uso dos Recursos Naturais: Hídricos; Minerais; Energéticos; Florísiticos, Edáficos,
Geotérmicos, Ictiofauna, Paisagístico
- Conservação dos Recursos Naturais: Medidas de Proteção e Conservação
-Políticas e Legislação Ambiental
excedente originado na agricultura
recursos naturais limitam expansão do capitalismo
Décadas de 1900 a 1960: diminuição da importância dos 
recursos naturais na teoria econômica
Recursos naturais: 
São abundantes  são gratuitos  não são bens 
econômicos
A partir da década de 1970: 
Após debates no clube de Roma, os recursos naturais são 
reintroduzidos no núcleo da teoria econômica.
Recursos naturais exerceram um papel central.
Velocidade de 
Exaustão dos 
Recursos 
Exauríveis
1. Quanto menor o preço futuro 
(Royalty), maior a taxa de extração
 Aumento da demanda, 
esgotamento das fontes 
alternativas, e descoberta de 
novos usos, aumentam preço 
futuro, reduzindo a extração
2. a escassez e o progresso técnico 
determina a trajetória de preço do 
recurso
 O progresso técnico cria 
alternativas mais baratas 
redução da extração
 Alternativas mais baratas 
diminuem os preços futuros 
aumento da extração
 A dinâmica de preços resultante 
é incerta
cap. 1
May, Lustosa e Vinha
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Desenvolvimento da agricultura (entre 
6000 e 2000 a.C.) 
Complexidade
Coleta cultivo 
Exploração da riqueza 
Economia energética
O dinheiro paga o trabalho humano, mas não os
recursos naturais
Não há dinheiro se não existe energia e os
materiais que fazem o trabalho da economia. O
dinheiro apenas provê uma forma conveniente
de facilitar os fluxos de energia e ajuda a
distribuir a energia através da economia.
ENERGIA SOLAR
AQUECEDORES DE ÁGUA POR ENERGIA SOLAR
CÉLULAS SOLARES VOLTAICAS (CÉLULAS 
FOTOVOLTAICAS).
ENERGIA SOLAR ATRAVÉS DE BIOMASSA.
TURFA 
HIDROELETRICIDADE
VENTO
PODER GEOTÉRMICO E CONVERSÃO 
TERMOELÉTRICA DE OCEANOS (OTEC).
ONDAS E MARÉS
ENERGIA NUCLEAR
Como parte da economia mundial, qualquer país pode prosperar quando
se descobrem fontes de energia em outros países. A descoberta de novos
campos de petróleo ou veios de carvão mineral, possuem o efeito de
diminuir os preços e incrementar a razão de eMergia líquida da energia
estrangeira importada.
.
IMPORTÂNCIA DAS NOVAS FONTES DE ENERGIA. 
Algumas propostas de fontes energéticas, discutidas com grandes
esperanças e subsidiadas pelo governo, parecem não render eMergia
líquida. Uma destas, o xisto pirobetuminoso, foi pensado para ter o
potencial de render grandes quantidades de óleo. O óleo está contido nas
rochas pirobetuminosas, e foram tentadas muitas técnicas de extração
deste petróleo, mas todas utilizaram mais energia no processo do que no
óleo produzido
Reprinted with permission from Environment and Society in Florida - (Cat#SL0802)
Copyright CRC Press, Boca Raton, Florida - 1997.
Planeta de baixa energia? Anti progresso?
Bens de consumo?
Se para o ano 2200, os principais recursos combustíveis e minerais terão sido
utilizados, a economia se contrairá e a população diminuirá, então o cenário norte-
americano pode ser menos congestionado de pessoas. Se for concentrado mais
energia em áreas rurais que nas cidades, mais população estará no campo e as
cidades serão menores.
Catton (1986) observa: “O mundo está tendo que acomodar não somente
mais pessoas, mas efetivamente pessoas ‘maiores’...”
Quantos hectares de terra e mar
bioprodutivos estão disponíveis no
planeta?
Quanto espaço é utilizado
para produzir bens para o
consumo humano?
Pegada Ecológica
Ferramenta de quantificação de recursos
O termo pegada ecológica foi reconhecido pelos cientistas canadenses Mathis
Wackernagel e William Rees em 1990 e hoje é internacionalmente reconhecido
como uma das formas de medir a utilização pelo homem, dos recursos naturais do
planeta.
Pegadas ecológicas.
Pegadas ecológicas.
A pegada ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde
ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar
produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida somada as
áreas para absorver os resíduos gerados com o uso destes recursos.
Em outras palavras, a pegada ecológica é uma forma de traduzir, em hectares
(ha), a extensão de território que uma pessoaou toda uma sociedade “utiliza” ,
em média, para se sustentar.
Pegadas ecológicas.
Os componentes da pegada ecológica.
Pegadas ecológicas.
Os componentes da pegada ecológica.
Pegadas ecológicas.
O Global Footprint Network é um instituto de pesquisa sobre
sustentabilidade, com sede nos Estados Unidos, na Bélgica e na Suíça. 
Qual a disparidade entre a oferta de recursos
da natureza e a demanda imposta pelas
atividades antrópicas sobre o ambiente?
“A Terra provê o suficiente para a 
necessidade de todos os homens.. 
Mahatma Ghandi
..mas não para a voracidade de todos”
Desenvolvimento Sustentável
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Eficiência
Econômica
Justiça 
Social
Sustentabilidade 
Ambiental
Desenvolvimento 
Sustentável
Qualidade de Vida
 Ambiental – preservação e conservação de recursos 
naturais (Agenda 21)
 Social – saneamento básico e escolas (redução de 
mortalidade infantil e analfabetismo) - empregos não 
qualificados
 Econômico – empregos diretos, gerando alternativas 
econômicas às regiões economicamente deprimidas. 
 Há 13 bolsões de pobreza crônicos no Brasil: Como por 
exemplo: Vale do Ribeira
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É o progresso.. Sem energia não há civilização?!
Energia elétrica: 1830
Carros movidos a petróleo: 1880
A servidão moderna é uma escravidão voluntária
onde não há o chicote, mas há o desejo do
consumo. Somente a verdade é revolucionária!
“Os seres humanos não são o ápice da evolução. Mas são especiais: nenhuma outra espécie na Terra,
que seja de nosso conhecimento, escreve livros, ou mesmo reflete sobre a história de sua própria
espécie”
Michel J. Benton
História da vida
Corra, não pare, não pense...
RECURSOS NATURAIS DO BRASIL
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AB’SÁBER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil – potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003,
160p.;
TEIXEIRA, W. ET AL. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000, 557p.; e
ROSS, Jurandir L. Sanches (org.) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Recursos naturais e meio ambiente: uma visão de Brasil.
IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. 2 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1996. 208p.;
BURSZTYN, M (Org). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Ed Brasileira, 169p., 1994;
CAVALCANTI, C. Desenvolvimento e Natureza: Estudos para uma Sociedade Sustentável. São Paulo: Cortez, 1995;
CECA - Unidades de Conservação e Áreas Protegidas da Ilha de Santa Catarina: caracterização e legislação.
Florianópolis: Ed. Insular. 60p. 1997;
CORSON, W.H. Manual Global de Ecologia: O que Você Pode Fazer a Respeito da Crise do Meio-Ambiente. São
Paulo: Augustus, 1993;
FERREIRA, L. da C. A questão ambiental: Sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. Bomtempo Editorial. São
Paulo, SP. 154p. 1998;
MARTINE GEORGE (org.). População, meio ambiente e desenvolvimento: verdades e contradições. 2 ed., São Paulo:
Ed. da UNICAMP 207 p., 1996;
EHRLICH, P.R. E EHRLICH, A.H. Populações, recursos e ambiente. São Paulo: EDUSP, 1972;
VIEIRA, P. F. e WEBER, J. (orgs.) Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1997;
e
SANTOS, R. F. 2004. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos. 184 p.

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