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Fundamentos de Desenho Técnico Aula 02 Desenho Não Projetivo – Gráficos Prof. Ricardo Pereira Gonçalves pereira.rlk@gmail.com Escola de Engenharia – UFF Departamento de Desenho Técnico – TDT Sumário Introdução Desenho Não Projetivo Gráficos Objetivo dos Gráficos Criação de Gráficos Instruções Gerais Leiaute e desenho Malha Escolha e Designação de Escalas Graduação de Eixos Técnica de Execução Classificação dos Gráficos Bibliografia Introdução Desenho Não Projetivo Norma Brasileira NBR 10647 Definição: Desenho não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo larga variedade de representações gráficas, tais como Diagramas Esquemas Fluxogramas Organogramas Introdução Desenho Não Projetivo Diagrama: desenho no qual valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções Fluxograma: representação gráfica de uma sequência de operações Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas Introdução Gráficos Melhor processo para apresentar série de fatos quantitativos “É mais fácil ver do que pensar” – a impressão visual é a mais vigorosa forma de sugestão Gráficos podem substituir o raciocínio, mas servem como ajuda, eliminando o esforço mental se memorizar uma série de números representados Instrumento poderoso para Cálculo Análise dos dados técnicos Representação estatística destinada a comparação ou previsão Objetivo dos Gráficos Representar dados que necessitam de fácil compreensão – resposta imediata ao ser consultado Utilidade dos gráficos Necessidade de apuração de tendência Importância da apuração de correlações Destaque para dados expressivos Ênfase às diferenças entre valores Melhor compreensão de magnitude, mediante escala visual Apresentação simplificada de dados complexos Criação de Gráficos Responder para as seguintes indagações Qual será a finalidade geral do gráfico? Que espécie de dados deverão ser apresentados? Qual dos aspectos dos dados deve ser destacado? Para que público será destinado o gráfico? Que método será usado para apresentação? Criação de Gráficos Não existem fórmulas Atender requisitos mínimos Simplicidade • Não apresentar número excessivo de curvas num só gráfico Clareza • O gráfico deve “falar” por si próprio, sem ser necessário estudar primeiro sua significação • Deve permitir uma só interpretação Veracidade • Não deve servir para enganar. Aliás, enganar não seria difícil de se conseguir, pois os gráficos possibilitam inúmeros truques visuais, nem sempre de fácil verificação Instruções Gerais Leiaute e desenho Tamanho Proporções Posição Margens Composição Malha Escolha de Escalas Designação de Escalas Graduação de Eixos Técnica de Execução Leiaute e Desenho Tamanho Proporcionar leitura fácil, clara e objetiva Não se deve aglomerar ou apertar dados, linhas, curvas ou desenhos Leiaute e Desenho Proporções Adequar a forma do gráfico ao comportamento das curvas Gráfico mais largo do que alto (curva “esticada”) – Sensação de mudanças lentas dentro de um largo período de tempo Gráfico muito mais alto do que largo (curva “comprimida”) – Sensação de alterações bruscas dentro de curto período Leiaute e Desenho Posição Posicionar gráficos na posição normal, sem que haja necessidade de girar a folha do relatório em 90º Incluir gráfico em página dupla quando muito largo e não couber nem mesmo girando a 90º Leiaute e Desenho Margens Definição – É o espaço livre entre as extremidades do papel e a moldura do gráfico Sugestão (Folha A4) – Fazer a altura do gráfico igual a largura do papel e a largura do gráfico igual a ¾ da largura do papel caso o gráfico esteja em uma página inteira Leiaute e Desenho Composição Definição – Tamanho, forma e arranjo dos elementos dentro do gráfico Objetivo – Fornecer informação de forma clara e objetiva Caraterísticas Aplicar o maior número dos princípios de uma boa composição gráfica Desenho artístico só é bom quando ajuda a realçar a clareza e a fidelidade a apresentação de fatos Instruções Gerais Malha Linhas verticais e horizontais, ambas saindo das marcações das escalas horizontal e vertical Instruções Gerais Malha Fase inicial da construção de um gráfico Principais funções Possibilitar ao desenhista a determinação dos pontos da curva Indicar os valores da curva ao leitor Instruções Gerais Escolha de Escalas Passo mais importante e mais difícil Não deve apresentar resultados desastrosos Apresentação fiel de fatos X Imagem distorcida ou Apresentação reveladora X Apresentação enganosa Instruções Gerais Escolha de Escalas Escalas excessivamente longas podem Resultar em grande espaço dentro do gráfico Causar depressão da imagem Reduzir de movimentos das curvas colocando-as mais próximas da linha zero Instruções Gerais Escolha de Escalas Aplicar escalas idênticas quando valores de dois ou mais gráficos forem comparados Escala quantitativa deve figurar por completo no gráfico A interrupção de escalas por omissão de parte de seus valores deve ser informada ao leitor Instruções Gerais Escolha de Escalas Incluir ponto de referência Principal ponto de referência é o valor “zero”, pois fornece uma base visual para medição de valores em série Escalas quantitativas devem possuir o ponto de referência Ponto de referência pode ser omitido caso os gráficos representem comparações Instruções Gerais Designação de Escalas Definição – Sinais, números e legendas que descrevem as escalas e mostram seu alcance Elementos básicos de identificação Título geral (assunto, local, etc.) Fonte de dados Data de execução e período de validade (se informado) Convenções (legenda) Unidades dos elementos das séries numéricas Fonte Instruções Gerais Designação de Escalas Determinação da designação de escalas Comparação entre os elementos da série entre si e com o total Representação de um determinado elemento Realização de comparações em um mesmo gráfico Instruções Gerais Graduação de Eixos Decimal – Atenderá às séries numéricas onde os números são próximos Logarítmico – Atenderá às séries numéricas onde os números são díspares Sistemas Decimal Sexagesimal Simples PercentualLogarítmico Instruções Gerais Técnica de Execução Estudar a série numérica Observar o maior e o menor valor Selecionar o sistema de graduação Escolher a escala e suas designações adequadamente Títulos do gráfico e respectivos eixos Legenda Informar a fonte dos dados do gráfico Classificação dos Gráficos CLASSIFICAÇÃO DOS GRÁFICOS Geométricos Diagramas Estereogramas Figurados Cartogramas Pictogramas De Administração Estáticos Dinâmicos Ábacos Classificação dos Gráficos CLASSIFICAÇÃO DOS GRÁFICOS GEOMÉTRICOS DIAGRAMAS 1. Diagrama de Uso Geral 2. Diagrama de Área 3. Diagrama de Uso Específico Estereogramas Figurados De Administração Ábacos Gráficos Geométricos Diagramas DIAGRAMAS DEUSO GERAL De Pontos De linhas Descontínuo Segmento Vetor Contínuo Poligonal Aberta Curva Polar De Área De Uso Específico Gráficos Geométricos Diagramas DE USO GERAL De pontos - o ponto é o elemento representativo Gráficos Geométricos Diagramas DE USO GERAL De linhas Descontínuo Segmento Vetor Gráficos Geométricos Diagramas DE USO GERAL De linhas Contínuo Poligonal Aberta Curva Polar Gráficos Geométricos Diagramas DIAGRAMAS De Uso Geral DE ÁREA Retangular Simples 100% Barra ou coluna De fitas Circular AC variável e R fixo AC constante e R variável AC e R variáveis Coroa circular incompleta De Uso Específico DE ÁREA Retangular Simples 100% Barra ou coluna De fitas Gráficos Geométricos Diagramas Gráficos Geométricos Diagramas DE ÁREA Circular AC variável e R fixo AC constante e R variável AC e R variáveis Coroa circular incompleta Gráficos Geométricos Diagramas DIAGRAMAS De Uso Geral De Área DE USO ESPECÍFICO Histograma Polígono De Frequência Gráficos Geométricos Diagramas DE USO ESPECÍFICO Histograma Polígono De Frequência Classificação dos Gráficos CLASSIFICAÇÃO DOS GRÁFICOS GEOMÉTRICOS Diagramas ESTEREOGRAMAS Figurados De Administração Ábacos Gráficos Geométricos Estereogramas Classificação dos Gráficos CLASSIFICAÇÃO DOS GRÁFICOS Geométricos FIGURADOS CARTOGRAMAS Pictogramas De Administração Ábacos Gráficos Figurados Cartogramas CARTOGRAMAS De Pontos Linear De Área Superfície Topográfica Colorido Graduado Figurado Simbolocamente Gráficos Figurados Cartogramas CARTOGRAMAS DE PONTOS LINEAR DE ÁREA Gráficos Figurados Cartogramas CARTOGRAMAS SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA COLORIDO GRADUADO FIGURADO SIMBOLOCAMENTE Classificação dos Gráficos CLASSIFICAÇÃO DOS GRÁFICOS Geométricos FIGURADOS Cartogramas PICTOGRAMAS De Administração Ábacos Gráficos Figurados Pictogramas PICTOGRAMAS DIRETOS PROPORCIONAIS Classificação dos Gráficos CLASSIFICAÇÃO DOS GRÁFICOS Geométricos Figurados DE ADMINISTRAÇÃO Estáticos Organogramas Dinâmicos Fluxograma Cronograma Rede PERT/CPM Ábacos Gráficos De Administração Estáticos ESTÁTICOS ORGANOGRAMAS RADIAL Funcional Linear Militar Linear Departamental Gráficos De Administração Estáticos ESTÁTICOS ORGANOGRAMAS Radial FUNCIONAL Linear Militar Linear Departamental Gráficos De Administração Estáticos ESTÁTICOS ORGANOGRAMAS Radial Funcional LINEAR MILITAR LINEAR DEPARTAMENTAL Gráficos de Administração Dinâmicos DINÂMICOS FLUXOGRAMA Cronograma Rede PERT/CPM Gráficos de Administração Dinâmicos DINÂMICOS Fluxograma CRONOGRAMA Rede PERT/CPM Gráficos de Administração Dinâmicos DINÂMICOS Fluxograma Cronograma REDE PERT/CPM Classificação dos Gráficos CLASSIFICAÇÃO DOS GRÁFICOS Geométricos Figurados De Administração ÁBACOS Ábacos Exemplos Diagrama de Moody – Regime de Escoamento de Fluidos Ábacos Exemplos Ábaco para Dimensionamento de Pilares Bibliografia KÔUDELA, M., 1981, Apresentação Gráfica de Dados na Administração de Empresas. 4ª ed. Rio de Janeiro. Editora Interciência. Notas de Aula
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