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Disciplina: Avaliação Proficiência_Engenharia Mecânica Modelo de Prova: Roteiro de Estudos - Proficiência Tipo de Prova: RE Versão da Prova: 1 Código da Prova: 9722 Questão Respostacorreta Gabarito Comentado 1 B Para resolver este problema deve-se relacionar as velocidades nos pontos A e B através da equação da velocidade: v = v +ω× r Expressando os vetores na forma cartesiana e substituindo os valores fornecidos tem-se: v cos 45°i − v sin 45°j = 2cos 45°i + 2sin 45°j +ωk × 1i Em seguida, equacionando as componentes i e j obtém-se as equações escalares: v 2 2 = 2 2 2 e −v 2 2 = 2 2 2 +ω Desse modo, o módulo da velocidade no ponto B é vB = 2 m/s e o módulo da velocidade angular da barra AB é ω= −2 2 rad/s. Como vB é positivo, seu sentido será no sentido positivo do eixo y, ou seja, para cima. Como ω é negativo, seu sentido será no sentido negativo do eixo z, ou seja, a barra gira no sentido horário. A resposta 1m/s para cima e 0 está errada, pois a velocidade de B é 2m/s e a velocidade angular da barra AB não pode ser nula no dado instante. Esse erro poderia ser cometido devido a uma troca de sinal na expressão do vetor vB, que apresenta uma componente negativa. A resposta 2m/s para baixo e 2 2 rad/s no sentido horário está errada, pois o sentido da velocidade de B é para cima. Esse erro poderia ser cometido devido a má utilização do sistema de coordenadas fornecido. A resposta 2m/s para cima e 2 2 rad/s no sentido anti-horário está errada, pois o sentido da velocidade angular é horário. Esse erro poderia ser cometido durante a multiplicação dos vetores ω e rA/B. A resposta 2m/s para baixo e 2 2 rad/s no sentido anti-horário está errada, pois o sentido da velocidade de B é para cima e a velocidade angular possui sentido horário. Esses erros poderiam ser cometidos devido à má utilização do sistema de coordenadas e/ou durante a multiplicação vetorial. A bomba continuará a bombear seu fluido, portanto não haverá alteração no . Na condição inicial, para um , observando pelo gráfico, tem-se um . Na nova proposta, deseja-se ter uma vazão 40% menor (ou seja, 60% da vazão inicial) e aumento em 20% da rotação do motor. Assim, B A A/B B B B √ √ B √ √ √ √ √ √ 2 C utilizando o índice para a proposta e para a condição inicial: Observando no gráfico, para o , tem-se um . (Obs.: Observe que , e não . Caso fosse cometido esse deslize, o gráfico não cobriria o erroneamente calculado). Não se deve tirar a razão entre os coeficientes de potência, pois o enunciado pede a razão entre as potências, e não entre os coeficientes. Caso fosse tirada a razão, a alternativa 0,667 poderia ter sido erroneamente escolhida. A potência consumida na condição inicial é dada por: A potência consumida na condição proposta é dada por: Assim, a razão procurada é dada por: A alternativa 0,800 poderia ter sido erroneamente escolhida, se houvesse deslize ao notar que, no coeficiente de potência, a rotação é elevada ao cubo, e não ao primeiro grau. 3 B Para calcular o rendimento máximo observado em cada uma das máquinas se faz necessário aplicar os valores da tabela a seguinte equação: O valor mínimo para o rendimento é 0 se a máquina não realizar nenhum trabalho, e o máximo 1, se fosse possível que a máquina transformasse todo o calor recebido em trabalho, mas isto não é possível. As demais alternativas estão erradas, pois: Considerou-se a relação inversa, ou seja, energia útil sobre energia dissipada ao invés de energia dissipada sobre energia útil. Desconsiderou-se a necessidade de subtrair “1” na equação do rendimento máximo. 4 D I. Correta. As funções de cisalhamento e momento podem ser representadas em ilustrações denominadas diagramas de força cortante e momento fletor. II. Falsa. Direções positivas indicam que a carga distribuída age para baixo na viga e a força cortante interna provoca uma rotação em sentido horário. III. Falsa. O momento fletor é relacionado à força cortante através da equação = V, portanto, seu valor ao longo da viga depende da integral do esforço cortante ao longo da viga. IV. Correta.A soma dos momentos gerados por cargas aplicadas perpendicularmente ao eixo longitudinal de uma viga produz o momento fletor. 5 C As regiões numeradas na figura podem ser nomeadas como: 1 – Material-base 2 – Cordão de solda 3 – Zona termicamente afetada 4 – Espessura da peça soldada 5 – Comprimento da peça soldada A questão exige a interpretação do que representa cada região numerada e saber correlacionar com a definição dessa região. Ou seja, não apenas conhecer a sigla ZTA (Zona termicamente afetada) como sendo o nome dado para a região 3, mas conhecer sua definição e características principais. Por esse motivo, não é citada a sigla ZTA. A região 1 pode ser escolhida incorretamente caso não se atente que no enunciado é dito que a região é aquecida a um ponto próximo da fusão, e não de fusão completa, o que diferencia a região 3 da região 1. Também é possível cometer o erro de escolher a região 2 caso não se atente aos detalhes fornecidos na definição da região solicitada e confunda que na região do cordão (número 2) não ocorre fundição completa. Caso haja uma interpretação incorreta de que a zona afetada compreende-se por toda a espessura da peça, ou até mesmo toda a sua extensão, pode-se cometer o erro de escolher as opções 4 ou 5. Além disso, é importante observar que as regiões 4 e 5 podem sim ser afetadas pelo calor gerado durante a solda, porém não chegam à temperatura próxima do ponto de fusão e não têm o tamanho de grão alterado por esse processo. A questão aborda conceitos fundamentais de usinagem com relação ao entendimento dos mecanismos e métodos, bem como alguns tipos de ferramentas de corte usualmente utilizados e suas principais características de aplicação. A afirmação I do enunciado é correta, pois o primeiro serviço apresentado irá resultar em grande quantidade de impacto da superfície da peça com a ferramenta (característica de ser feita em torno mecânico) até que a seção quadrada seja usinada em uma 6 B seção circular. Logo, a característica de elevada tenacidade à fratura do aço rápido é ideal para esse tipo de usinagem. É importante compreender o funcionamento desse tipo de usinagem e seus possíveis efeitos como, neste caso, causar um impacto na ferramenta. A afirmação II é incorreta, primeiramente por se tratar de usinagem de um material ferroso. Em razão da afinidade do carbono com o ferro, o diamante não pode ser aplicado para usinar materiais que o contenham. Além disso, apesar do diamante apresentar alta dureza e resistência mecânica, resultando em um acabamento superficial de alta qualidade, esse material não possui boa tenacidade. Dessa forma, não pode ser utilizado nessa aplicação. A afirmação III do enunciado está totalmente errada, uma vez que é possível realizar usinagem de peças de formato não cilíndrico em torno mecânico. Para essa questão, é importante ter conhecimento do processo de usinagem em si. A afirmação IV está incorreta, uma vez que os aços-ferramenta não apresentam elevada resistência mecânica, dureza e resistência para altas temperaturas de trabalho, necessárias para a usinagem do segundo serviço apresentado. Essa alternativa avalia o conhecimento quanto ao aço-ferramenta, que tem por característica aplicação de serviços simples de usinagem, sem alta responsabilidade e sem exigência de elevadas propriedades. A afirmação V está correta, pois o diamante é indicado para aplicação na usinagem de materiais não metálicos e possui propriedades mecânicas e resistência à alta temperatura de trabalho suficientes para ser aplicado na usinagem de materiais de elevada dureza. Essa alternativa avalia o conhecimento mais aprofundado sobre a aplicação de materiais para a usinagem. Características de usinagemde materiais de alta resistência e seus efeitos também são avaliados. 7 B A maneira correta de resolver é utilizando a fórmula de secção cortante para ferramenta monocortante, pois não existe ferramenta multicortante para o torneamento, que se trata da redução de diâmetros em eixos, s = a x p. Para calcular a profundidade, deve-se considerar o diâmetro final menos o inicial e dividir por dois, pois se trata de um torneamento P = (di-df)/2. Assim: p = (110-100)/2 = 5. Aplicando-se a profundidade na secção de corte, tem-se: s = a x p. Sendo: s = 0,2 x 5 = 1,0 mm². A resposta 10 mm² poderia ser obtida caso fosse considerada a profundidade “p” como o diâmetro final. A resposta 11 mm² poderia ser obtida caso fosse considerada a profundidade “p” como o diâmetro inicial. A resposta 2,0 mm² poderia ser obtida caso fosse considerado “p” como diâmetro final menos inicial. A resposta 0,5 mm² poderia ser obtida caso a ferramenta aplicada fosse a multicortante, e a profundidade de corte fosse considerada corretamente, sendo p = (110-100)/2 = 5. Porém, com o avanço por dente ad = 0,2/2=0,1. Pois a ferramenta multicorte tem 2 arestas de corte. O método mais eficaz de se chegar à resposta da questão é encontrando primeiramente o valor do ângulo das tensões principais e, a partir deste valor, chega-se ao ângulo da tensão de cisalhamento máxima. 8 C Por observação, o elemento mostrado na imagem apresenta uma condição de tensão principal, visto que nenhuma tensão de cisalhamento age nesse elemento. Toma-se então a orientação das tensões principais como 0° e, analogamente, 90°. As tensões normais são mínimas quando o elemento está orientado a 45° em relação ao plano de tensões principais. Então, a orientação do plano de tensão de cisalhamento máxima é de 45° ou 135°. Como não há a opção de 135°, a única resposta correta é 45°. A resposta 0° está errada pois este valor é um ângulo das tensões principais. Esse erro poderia ser cometido por falha conceitual sobre os planos principais de tensão do elemento. A resposta 22,5° está errada pois este valor não representa um ângulo do plano de tensão de cisalhamento máxima. Esse erro poderia ser cometido por falha conceitual sobre a relação entre os planos de tensões principais e tensões de cisalhamento máxima do elemento. A resposta 67,5° está errada pois este valor não representa um ângulo do plano de tensão de cisalhamento máxima. Esse erro poderia ser cometido por falha conceitual sobre a relação entre os planos de tensões principais e tensões de cisalhamento máxima do elemento. A resposta 90° está errada pois este valor é um ângulo das tensões principais. Esse erro poderia ser cometido por falha conceitual sobre os planos principais de tensão do elemento. Da imagem apresentada, observam-se quatro regiões distintas para a camada limite: Região Laminar (RL), Transição (T), Região Turbulenta (RT) e Separação (S). Para , somente duas regiões aparecem: RL e S. As outras regiões (T e RT) também existem, fisicamente, entretanto, para essa condição, elas representam uma faixa muito pequena. Para , as quatro regiões aparecem: RL, T, RT e S. Ao se avaliar as curvas apresentadas no gráfico, de em função de que representa, em verdade, , em função de (visto que e são constantes do escoamento). O comportamento típico de para escoamento ao redor de cilindros pode ser entendido observando-se a curva para , e é o que segue. Na camada limite laminar, é baixo e decresce à medida que esta se desenvolve, até atingir um valor de mínimo. Na transição, acontece um salto para o valor de , que continua crescendo até um máximo, que representa o início da região turbulenta. 9 A Na camada limite turbulenta, inicia com um valor muito elevado, mas da mesma forma que acontece com o regime laminar, decresce com seu desenvolvimento, até atingir um novo mínimo. Após isso, ocorre a região de separação. Nessa região, cresce indefinidamente. Verifique que, para as conclusões feitas, pode ser feita uma relação da imagem dos cilindros com os gráficos. Entretanto, isso não se faz necessário. Com o entendimento do comportamento de funções e da física do problema, pode-se entender que variações no comportamento do gráfico (nas suas derivadas) estão associadas com alguma mudança no escoamento, ou seja, toda vez que uma mudança no regime ocorre, alguma situação de mudança ocorre no escoamento. Para entender qual escoamento geralmente tem maior taxa de transferência de calor . Portanto, esta resposta está associada ao conhecimento de . Da definição de : Que, de maneira generalizada, pode ser escrito: E o comportamento de pode ser qualitativamente entendido do gráfico apresentado e da explicação fornecida. Observe que , onde é o comportamento genérico do gráfico, para cada região. Para existem as regiões e , que são as regiões que possuem o maior valor de , ou seja, maiores regiões de . Consequentemente, essas são as regiões que mais contribuem para o valor de . Já para , como somente existem as regiões RL e S, o valor obtido de é menor, em comparação ao caso em que há transição. Portanto, a afirmação “o escoamento com possui maior taxa de transferência de calor por convecção” é uma asserção falsa, sendo o contrário verdade. Essa questão aborda a compreensão das características principais dos diferentes processos de fundição. A escolha correta é o processo de Cera Perdida com a possibilidade de surgir um problema para a remoção completa da cera, caso haja um controle inadequado de temperatura durante a deceragem. 10 C Além disso, será avaliado o conhecimento adicional dos termos deceragem e calcinação, que auxilia na conclusão de que se trata do processo de cera perdida. O processo citado não pode ser o de Casca (Shell Molding), uma vez que não é aplicado o processo de deceragem nesse método. Deve-se exercer aqui um conhecimento mais aprofundado do processo. O processo de fundição auditado também não pode ser o de Areia Verde, pois, embora nesse processo o molde não passe por processo de secagem, mantendo sua umidade original como diz a alternativa, não se utiliza cera nesse método. O processo auditado não pode ser o processo de Molde Permanente, uma vez que, mesmo sendo aplicado para produção de elevado número de peças em série, não se utiliza cera para desmoldagem e, sim, uma pasta adesiva de material refratário. Pode-se cometer o erro de escolher a opção que cita que foi auditado o processo de Cera Perdida por não avaliar o restante da afirmação, pois nessa alternativa é citado que nesse processo é utilizado Molde Permanente e a vida útil seria afetada, o que não é aplicável para a Cera Perdida.
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