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Resenha As Teorias do Desenvolvimento A Propósito dos Conceitos de Centro e Periferia

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LIMA, Marcos Costa. As Teorias do Desenvolvimento: A Propósito dos Conceitos de Centro e Periferia. In: Século XXI, Porto Alegre, V.6, Nº1, Jan-Jun 2015.
	Esta Resenha trata do artigo “As Teorias do Desenvolvimento: A Propósito dos Conceitos de Centro e Periferia”, que foi escrito por Marcos Costa Lima – professor do Departamento de Ciência Política da Universidade federal de Pernambuco, Doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP e Pós-Doutor pela Université Paris XIII Villetaneuse. Trata-se de um artigo com as teorias do desenvolvimento a partir dos conceitos de centro e periferia. Para o autor, no caso da física, utilizou os conceitos de elétrons e átomos para exemplificar os conceitos de centro e periferia. No contexto das ciências sociais, o centro parte das regiões que consolidaram suas hegemonias. A preocupação de economistas poloneses era sobre o futuro da periferia, logo antes do final da Segunda Guerra Mundial.
	O autor, Marcos Costa Lima, cita a Escola Cepalina a partir de conceitos sobre a Teoria Cepalina externada por diversos autores. A Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), foi organizada em 1948, como um escritório regional das Nações Unidas. Ela surge numa época em que ainda se sentem fortemente as influências e consequências da Grande Depressão dos anos 30. Seu objetivo principal consistia em tentar fortificar a economia interna dos países latino-americanos, de modo a diminuir sua vulnerabilidade frente as crises mundiais. Uma das ideias principais da CEPAL é a divisão do mundo capitalista entre um centro e uma periferia. 
	Em contrapartida as teorias da escola Cepalina, são citados no artigo ideias diferentes as teorias do CEPAL, como a de Amin, que acha que a transferência do excedente, seja ele de produção ou matéria-prima, para o centro é a questão central, ou seja, não haveria apenas um centro e uma periferia, pois a logística seria impraticável.
	Já para os Geógrafos, a tratativa entre centro e periferia veio dos conceitos de segregação, dispersão e desigualdades urbanas, onde os gostos, preferências e redes de sociabilidade eram as bases para análise centrada exclusivamente no indivíduo. Para eles, esta abordagem buscava entender as áreas e espaços periféricos precários e distantes. As cidades são percebidas como lugares onde há intercâmbios de materiais, pessoas, onde os fluxos são contínuos, as informações são constantes e consequentemente se formas as hierarquias, que são estruturadas no sentido centro/periferia.
	Para o autor, no período recente, os economistas têm voltado sua atenção para os impactos que se referem ao desenvolvimento regional. Marcos sita o NGE, Nova Geografia Econômica, que tem batizado novas teorias sobre as estruturas regionais e urbanas. Para ele, os Estados Unidos país mais rico do mundo, tem ampliado a desigualdade entre a população, e a China tem potencial de sustentar altas taxas de crescimento por muitos anos.
	O autor deixa uma questão central a ser explorada, que diz respeito ao contexto centro periferia e se seus conceitos serão alterados, junto com suas interpretações ao longo do tempo.
	O artigo ajuda no entendimento dos conceitos de centro e periferia a partir de três teorias e diversos autores. Essas teorias dizem respeito aos blocos da Escola Cepalina, aos autores Heterodoxos, ou seja, que possuem uma visão diferenciada e a visão dos Geógrafos. A igualdade entre essas teorias são de que o centro, que são os núcleos econômicos, se referem às regiões do bloco econômico que apresentam uma economia mais dinâmica e intensa. Isto é, estas regiões apresentam um comércio expressivo, elevados investimentos financeiros, alto poder de compra da população ao redor, além de contar com uma grande rede de influência, principalmente internacional. Já as regiões periféricas têm o comércio menos privilegiado, assim como os investimentos e poder de compra de sua população.
Lucas Ferro Pesce da Fonseca, Aluno do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, sob o número de matrícula 15100484.
Segunda-feira, 03 de setembro de 2018.

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