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Ca´lculo Diferencial e Integral 1 - MA026 - 1o Semestre de 2016 - 06/07/2016 Aluno(a): CPF: 2a Chamada de Ca´lculo 1 Instruc¸o˜es ♦ Escreva seu nome e o nu´mero de seu CPF no lugar indicado desta folha. ♦ Todos os aparelhos eletroˆnicos devera˜o permanecer desligados durante a prova. ♦ As respostas somente sera˜o aceitas com justificativas. ♦ Esta folha devera´ ser devolvida junto com o caderno de respostas. Questo˜es - Gabarito 1. (1, 5 ponto) Usando a definic¸a˜o de derivada, calcule f ′(0), onde f(x) = √ 3x+ 1. OBS.: Na˜o e´ permitido o uso da regra de l’Hoˆspital. Soluc¸a˜o. Por definic¸a˜o de derivada, temos que f ′(0) = lim h→ 0 f(0 + h)− f(0) h = lim h→ 0 f(h)− f(0) h = lim h→ 0 √ 3h+ 1− 1 h = lim h→ 0 √ 3h+ 1− 1 h · √ 3h+ 1 + 1√ 3h+ 1 + 1 = lim h→ 0 (3h+ 1)− 1 h( √ 3h+ 1 + 1) = lim h→ 0 3h h( √ 3h+ 1 + 1) = lim h→ 0 3 ( √ 3h+ 1 + 1) = 3 2 . 1 Ca´lculo Diferencial e Integral 1 - MA026 - 1o Semestre de 2016 - 06/07/2016 2. (2, 0 pontos) Encontre a altura e o raio do cilindro circular reto de maior volume que pode ser inscrito em um cone circular reto com 10 cm de altura e 6 cm de raio. Soluc¸a˜o. Sejam h, r e V , a altura, o raio e o volume do cilindro, respectivamente. Sabemos que V = pir2h. h 10− h r 6 Por semelhanc¸a de triaˆngulos, temos que 10− h 10 = r 6 =⇒ h = 10− 5 3 r. Logo, o volume e´ dado como func¸a˜o do raio r da seguinte forma: V (r) = pir2 ( 10− 5 3 r ) = 10pir2 − 5 3 pir3. Uma vez que r e´ o raio do cilindro, r na˜o pode ser negativo, i.e., r ≥ 0. Ademais, r na˜o pode ser maior do que o raio do cone, ou seja r ≤ 6. Logo, o domı´nio da func¸a˜o V (r) e´ o intervalo [0, 6]. Agora, como V ′(r) = 20pir − 5pir2 = 5pir(4− r), segue que os u´nicos pontos cr´ıticos de V sa˜o r = 0 e r = 4. Uma vez que V (0) = 0 = V (6) e V (4) = 160pi 3 , temos, pelo me´todo do intervalo fechado, que o volume ma´ximo e´ V = 160pi 3 cm3, e isso ocorre quando r = 4 cm e h = 10 3 cm. 2 Ca´lculo Diferencial e Integral 1 - MA026 - 1o Semestre de 2016 - 06/07/2016 3. Considere a func¸a˜o f(x) = lnx x2 , para x > 0. (a) (0, 6 ponto) Determine as ass´ıntotas (caso existam). Soluc¸a˜o. Uma vez que lim x→ 0+ f(x) = lim x→ 0+ 1 x2 lnx = −∞, conclu´ımos que a reta x = 0 (ou seja, o eixo y) e´ uma ass´ıntota vertical. Por outro lado, usando a regra de l’Hoˆspital, e´ fa´cil ver que lim x→+∞ lnx x2 = lim x→+∞ 1 2x2 = 0. Portanto, a reta y = 0 (ou seja, o eixo x) e´ uma ass´ıntota horizontal. (b) (0, 6 ponto) Encontre os intervalos de crescimento e decrescimento, bem como os pontos cr´ıticos. Determine os pontos de ma´ximo e mı´nimo locais. Soluc¸a˜o. Pela regra do quociente, temos que f ′(x) = 1− 2 lnx x3 . O u´nico ponto cr´ıtico de f e´ x0 = e 1/2. Temos que f ′(x) > 0 quando 1−2 lnx > 0 e f ′(x) < 0 quando 1− 2 lnx < 0. Ou seja, f e´ crescente em (0, e1/2) e decrescente em (e1/2,+∞). Pelo teste da primeira derivada, x0 = e 1/2 e´ um ponto de ma´ximo local (e absoluto). (c) (0, 6 ponto) Analise a concavidade e encontre os pontos de inflexa˜o. Soluc¸a˜o. Novamente pela regra do quociente, temos que f ′′(x) = 6 lnx− 5 x4 . Assim, f ′′(x) > 0 quando 6 lnx − 5 > 0 e f ′′(x) < 0 quando 6 lnx − 5 < 0. Isto e´, f e´ coˆncava para cima em (e5/6,+∞) e coˆncava para baixo em (0, e5/6). A abscissa do ponto de inflexa˜o e´ x1 = e 5/6. (d) (0, 7 ponto) Esboce o gra´fico da func¸a˜o, destacando os pontos cr´ıticos e de inflexa˜o. Soluc¸a˜o. Usando os resultados obtidos nos itens anteriores, podemos, enfim, esboc¸ar o gra´fico de f (veja a figura na pro´xima folha). 3 Ca´lculo Diferencial e Integral 1 - MA026 - 1o Semestre de 2016 - 06/07/2016 Ox Oy f (x) = lnx x2 e1/2 e5/6 ponto de ma´ximo absoluto ponto de inflexa˜o 4 Ca´lculo Diferencial e Integral 1 - MA026 - 1o Semestre de 2016 - 06/07/2016 4. Calcule as integrais abaixo: (a) (1, 0 ponto) ∫ sen(lnx) dx. Soluc¸a˜o. Sejam u = sen(lnx) e dv = dx. Enta˜o, du = cos(lnx) 1 x dx e v = x. Integrando por partes, obtemos I = ∫ sen(lnx) dx = x sen(lnx)− ∫ cos(lnx) dx. (1) Agora, sejam w = cos(lnx) e dr = dx. Enta˜o, dw = −sen(lnx) 1 x dx e r = x. Novamente integrando por partes, obtemos∫ cos(lnx) dx = x cos(lnx) + ∫ sen(lnx) dx = x cos(lnx) + I. Substituindo a integral acima na expressa˜o (1), conclu´ımos que I = x sen(lnx)− x cos(lnx)− I =⇒ I = x 2 [ sen(lnx)− cos(lnx)]+ C, onde C ∈ R. (b) (1, 0 ponto) ∫ 1 0 √ 1 + x2 dx. Soluc¸a˜o. Se x = tg θ, θ ∈ (−pi 2 , pi 2 ), obtemos dx = sec2θ dθ. Ademais, note que x = 0 ; θ = 0, x = 1 ; θ = pi/4. Assim, I = ∫ 1 0 √ 1 + x2 dx = ∫ pi/4 0 √ 1 + tg2θ sec2θ dθ = ∫ pi/4 0 sec3θ dθ. Usando integrac¸a˜o por partes, e´ fa´cil ver que∫ sec3θ dθ = 1 2 ( sec θ tg θ + ln |sec θ + tg θ|)+ C, onde C ∈ R. Logo, ∫ pi/4 0 sec3θ dθ = 1 2 ( sec θ tg θ + ln |sec θ + tg θ|)∣∣∣∣∣ pi/4 0 = √ 2 + ln(1 + √ 2) 2 . 5 Ca´lculo Diferencial e Integral 1 - MA026 - 1o Semestre de 2016 - 06/07/2016 5. (2, 0 pontos) Calcule o volume do toro so´lido gerado pela rotac¸a˜o do disco x2 + (y− 3)2 ≤ 1 em torno do eixo x. Soluc¸a˜o. Observe que as sec¸o˜es transversais sa˜o ane´is com raio interno 3−√1− x2 e raio externo 3 + √ 1− x2. Assim, a a´rea da sec¸a˜o transversal na posic¸a˜o x e´ A(x) = pi ( 3 + √ 1− x2 )2 − pi ( 3− √ 1− x2 )2 = 12pi √ 1− x2. Logo, o volume V procurado e´ V = ∫ 1 −1 A(x) dx = 12pi ∫ 1 −1 √ 1− x2 dx. (2) Interpretando a integral ∫ 1 −1 √ 1− x2 dx como uma a´rea, conclu´ımos que ∫ 1 −1 √ 1− x2 dx = pi(1) 2 2 = pi 2 . Portanto, V = 12pi · pi 2 = 6pi2 u.v. 6
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