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=E!#TQYUWM2 $H*RD)+0987 Cálculo 1 - P1, P2 e PF 2016.2 Provas UFRJ UFRJ MEPASSAAI .COM.BR Questão 1P1 2016.1 P1 2016.2 Questão 1 QUESTÃO 1 1) Calcule o limite: a) lim √x2 + 3 - 2 x � 1 x - 1 Resolução O primeiro passo é fazer a substituição do ponto do limite: lim √x2 + 3 - 2 = √4 - 2 = 0 x � 1 x - 1 1 - 1 0 Como temos uma indeterminação, é necessário manipular o limite para chegar ao resultado final. Tendo uma raiz e x tendendo para uma constante, teremos que um caso comum no qual é preci- so multiplicar e dividir tudo pelo conjugado da parte da raiz. O conjugado x2 + 3 - 2, com o sinal trocado, obteremos: lim √x2 + 3 - 2 = lim √x2 + 3 - 2 . √x2 + 3 + 2 x � 1 x - 1 x � 1 x - 1 √x2 + 3 + 2 Como (a - b)(a + b) = a² - b2, ficamos com: lim √x2 + 3 - 2 . √x2 + 3 + 2 = lim (x2 + 3) - (4) = lim x2 - 1 x � 1 x - 1 √x2 + 3 + 2 x � 1 (x - 1) (√x2 + 3 + 2) (x - 1) (√x2 + 3 + 2) www.mepassaai.com.br 4 QUESTÃO 1 Recordando, que não pode distribuir a parte que não multiplica seu conjugado, por isso é necessário que o denominador fique desse jeito em evidência mesmo. Assim, deve-se cortar o numerador e o denominador de alguma forma, como: x2 - 1 = (x + 1) (x - 1) Teremos: lim x2 - 1 = lim (x + 1) (x - 1) = lim x + 1 x � 1 (x - 1)(√x2 + 3 + 2) x � 1 (x - 1)(√x2 + 3 + 2) x � 1 √x2 + 3 + 2 Substituindo o ponto novamente: lim x + 1 = 2 = 1 x � ∞ √x2 + 3 + 2) √4 + 2 2 b) lim sen (πx + 5 ) x � 1 4x2 + 1 Resolução O primeiro passo é substituir o ponto do limite: lim sen ( πx + 5 ) = sen ( ∞ ) x � ∞ √4x2 + 1 ∞ www.mepassaai.com.br 5 QUESTÃO 1 Como ficou um pouco complexo, é preciso manipular o limite para conseguir chegar ao resultado final. Como o seno é uma função contínua, podemos jogar o limite para dentro: lim sen ( πx + 5 ) = sen ( lim πx + 5 ) x � ∞ √4x2 + 1 x � ∞ √4x2 + 1 Agora é preciso tratar apenas do limite de dentro e depois substituir no seno. lim πx + 5 x � ∞ √4x2 + 1 Tendo um limite com x→∞ e polinômios. Para solucionar, é necessário colocar a maior potência em evidência: lim πx + 5 = lim x (π + 5/x) = lim x (π + 5/x) x � ∞ √4x2 + 1 x � ∞ √x2 (4 + 1/ x2) x � ∞ |x|√(4 + 1/ x2) Lembrando que √x² = |x| e não x. Como x → ∞ que é positivo, teremos |x| = x, mas isso não será verdade se x → -∞. www.mepassaai.com.br 6 QUESTÃO 1 Cortando numerador e denominador: lim x (π + 5/x) = lim π + 5/x x � ∞ |x|√(4 + 1/ x2) x � ∞ √4 + 1/ x2 Como a raiz e o polinômio são contínuos, é possível jogar novamente o limite pra dentro, ficando: lim x (π + 5/x) = π + lim 5/x = π x � ∞ √(4 + 1/ x2) √4 + lim 1/x2 2 Estando isso dentro do seno é necessário substituir: lim π + 5/x) = π + lim 5/x = π x � ∞ √(4 + 1/ x2) √4 + lim 1/x2 2 Calcule a derivada da função: c) f(x) = x2 cos(ecos(x)) Resolução Como a função é um produto de funções, o primeiro passo a ser feito é usar a regra do produto: f'(x) = (x2)' cos(ecos(x)) + x2 (cos (ecos(x)))' = 2x cos (ecos(x)) + x2 (cos (ecos(x))) Porém é preciso calcular ainda (cos(ecos(x)). www.mepassaai.com.br 7 x�∞ QUESTÃO 1 Substituindo: f'(x) = 2x cos(ecos(x)) + x2 (cos (ecos(x))) = 2x cos(ecos(x)) + x2 sen (x) ecos(x) sen (ecos(x)) d) Determine o valor de A para que a função f(x) seja contínua, com: f(x)= A (x - 2), x≤0 - ex/ ex + 1) x>0 Resolução Para que a função seja contínua, é necessário que ela seja contínua em todo o seu domínio. As expressões de f são, respectivamente um polinômio e uma razão de funções exponenciais, logo serão naturalmente contínuas em seus domínios. Tratando a continuidade da função no ponto onde a função troca de expressão, ou seja, no ponto x = 0. Para que seja contínua nesse ponto, precisa que: lim f(x) = f(0) x � 0 Tendo um sinal de menor e igual na primeira expressão, temos: f(0) = A (0, -2) = -2A www.mepassaai.com.br 8 QUESTÃO 1 Ou seja: lim f(x) = -2A x � 0 Calculando esse limite, observa-se que a função muda de expressão à esquerda e à direita desse limite, usando os limites laterais. Para valores menos que x = 0, temos a primeira expressão viável: lim f(x) = lim A (x - 2) = -2A x � 0- x � 0- Da mesma forma, para valores maiores que x = 0, temos que a segunda expressão é viável: lim f(x) = lim - e x = - e x = - 1 x � 0+ x � 0+ ex + 1 ex + 1 2 Para que o limite exista, é necessário que os limites laterais seja finitos e iguais, ou seja: lim f(x) = limf(x) = - 2A = - 1 x � 0+ x � 0+ 2 e) Determine a equação da reta tangente à curva ex²y = 2x + 2y no ponto em que x = 0. Resolução A equação geral da reta tangente no ponto x = 0 será: y - y(0) = y'(0) (x - 0) www.mepassaai.com.br 9 QUESTÃO 1 Calculando y’(0), derivamos implicitamente, utilizando a regra da cadeia e o produto exponencial: (ex2y)' = (2x + 2y) (2xy + x2y') = 2 + 2y No ponto x = 0. 2 . 0 . 1/2 + 0 . y' = 2 + 2y'(0) � y'0 = - 1 Logo, temos tudo que é necessário e podemos finalizar a questão. y - 1/2 = - 2x � y = 1/2 - x www.mepassaai.com.br 10 P1 2016.2 Questão 2 QUESTÃO 2 2) Considerando a função f(x) com derivadas f'(x) e f''(x) dadas por: f(x) = 16x 2 - 67x + 16 f'(x) = 504 (1 - x 2) f''(x) = 1008 (2x + 5) (4x - 10x + 13) (8x - 1) (x - 8) (8x - 1)2 (x - 8)2 (8x - 1)3 (x - 8)3 a) Dê o domínio de definição de f. b) Determine as assíntotas horizontais e verticais, caso existam. c) Identifique os pontos críticos, os extremos relativos e os intervalos onde a função f é crescente e onde é decrescente. d) Encontre os pontos de inflexão de f, se houver, e os intervalos de concavidade para cima e para baixo. e) Usando as informações anteriores, faça um esboço do gráfico de f (x). Resolução a) De acordo com o enunciado temos: f(x) = 16x 2 - 67x + 16 (8x - 1) (x - 8) Analisando a expressão percebemos que f é uma razão de polinômios, ou seja, uma função racional. Funções racionais tem como domínio os números reais exceto nos pontos onde o denominador zera. www.mepassaai.com.br 12 QUESTÃO 2 Isso acontece para: 8x - 1 = 0 � x = 1/8 x - 8 = 0 � x = 8 Então x = 1/8 e x = 8 não fazem parte do domínio da função: D{f} = x � � | x ≠ 1/8 e x ≠ 8 b) As assíntotas verticais podem acontecer nos pontos de restrição do domínio, então vamos testá-la para x = 1/8 e x = 8, usando limites laterais. lim f(x) = lim 16x 2 - 67x + 16 = 16 . 1/64 - 67 . 1/8 + 16 x�1/8 - x�1/8 - (8x - 1) (x - 8) (0+) (1/8 - 8) O denominador está tendendo para zero, enquanto o numerador está tendendo para uma constante difer- ente de zero, isso fará com que o limite tenha tendência para o infinito. Agora é necessário saber se é para mais infinito ou menos infinito. Para isso, vamos analisar os sinais: 16 . 1/64 - 67 . 1/8 + 16 = 1/4 - 8 - 3/8 + 16 = -1/8 + 8 > 0 1/8 - 8 < 0 www.mepassaai.com.br 13 QUESTÃO 2 Logo, temos: + � - (+) (-) Assim: lim f(x) = - ∞ x�1/8 - Da mesma forma: lim f(x) = ∞ x�1/8 + Como os limites tendem ir para o infinito, temos uma assíntota vertical em x = 1/8. Vamos testar para x = 8: lim f(x) = 16 . 64 - 67 . 8 + 16 x�1/8 + (8 . 8 - 1) (0-) Como: 16 . 64 - 67 . 8 + 16 = 504 > 0 8 . 8 - 1 > 0 www.mepassaai.com.br 14 QUESTÃO 2 Então: lim f(x) = - ∞ x�1/8 - Novamente: lim f(x) = ∞ x�1/8 + Dessa forma, temos também uma assíntota vertical em x = 8. Resta calcular as assíntotas horizontais. Elas são testadas para os extremos, então temos: lim f(x) = lim 16x 2 -67x + 16 = lim 16x 2 - 67x + 16 x�∞ x�∞ (8x - 1) (x - 8) x�∞ 8x 2 - 65x +8 Dividindo tudo pela maior potência, x²: lim f(x) = 16 - 67/x + 16/x 2 = 16 = 2 x�∞ 8 - 65/x + 8/x 2 8 Da mesma forma: lim f(x) = 2 x�∞ Então, também temos uma assíntota horizontal em y = 2. www.mepassaai.com.br 15 QUESTÃO 2 c) Nessa alternativa, precisa da derivada de f, mas a alternativa já fornece: f'(x) = 504 (1 - x 2) (8x - 1)2 (x - 8)2 Começando com os pontos críticos, eles ocorrem onde a derivada é zero ou não existe. A derivada é zero para quando 1 – x² = 0. Ou seja, para x = ± 1. Então esses pontos serão pontos críticos. A derivada não existe para quando o denominador zera, ocorrendo novamente em x = 1/8 e x = 8, que também serão pontos críticos. Vamos determinar o intervalo onde a função é crescente e decrescente, para isso, é preciso montar uma tabela com os termos de f’ e pontos críticos e analisar os sinais. f'(x) -1 1/8 1 8 1 - x2 - + + - - (8x - 1)2 + + + + + (x - 8)2 + + + + + Situação Decrescente Crescente Crescente Decrescente Decrescente www.mepassaai.com.br 16 QUESTÃO 2 Através da tabela, conclui-se que x = -1 é um ponto de mínimo, porque a derivada é negativa à esquerda e positiva à direita desse ponto. De forma contrária, dá para ver que x = 1 é um ponto de máximo. d) Para continuar é necessário a segunda derivada que também é fornecida pela questão. f''(x) = 1008 (2x + 5) (4x 2 - 10x + 13) (8x - 1)3 (x - 8)3 A concavidade é determinada pelo sinal da segunda derivada. Se positiva, é côncava para cima, se for negativa é côncava para baixo. Então, se faz necessário montar uma tabela parecida com a anterior, porém antes é necessário determinar os zeros de f’’, que ocorrem em: 2x + 5 = 0 � = -5/2 Já 4x² - 10x + 13 não possui raízes reais e é sempre positivo, a tabela ficará assim: f'(x) -5/2 1/8 8 2x + 5 - + + + 4x2 - 10x + 13 + + + + (8x - 1)3 - - + + (x - 8)3 - - - + Concavidade para Baixo Cima Baixo Cima www.mepassaai.com.br 17 QUESTÃO 2 Sendo os pontos de inflexão os pontos onde a função troca de concavidade, então os pontos de inflexão são x = -5/2 e x = 8. d) Finalizando, as assíntotas são marcadas a seguir, os pontos críticos também e de inflexão: www.mepassaai.com.br 18 -10 -5 5 10 15 x 20 250 -4 4 8 12 16 y P1 2016.2 Questão 3 QUESTÃO 3 3) Sejam a, b e c números reais tais que: a/3 + b/2 + c = 0. Mostre que o polinômio p(x) = ax² + bx + c possui ao menos uma raiz no intervalo (0, 1). Dica: use o polinômio: f(x) = a/3 x³ + b/2 x² + cx Resolução Substituindo os extremos do intervalo no polinômio da dica teremos: f(0) = 0 f(1) = a/3 + b/2 + c = 0 Como a função vale zero nos extremos do intervalo, então pelo teorema de Rolle, garantimos que f’(x) é zero em algum momento do intervalo. Derivando f(x) para tentar descobrir, temos: f'(x) = (a/3 x³ + b/2 x² + cx) = ax2 + bx + c Veja que: f'(x) = p(x) Dessa forma, foi verificado anteriormente que f’(x) tem uma raiz no intervalo proposto, assim conclui-se que p(x) tem um zero nesse mesmo intervalo, já que os dois são iguais. www.mepassaai.com.br 20 Questão 1P2 2016.2 P2 2016.2 Questão 1 QUESTÃO 1 1) Calcule as seguintes integrais: a) ∫ 1 dx x + x (ln x)2 Resolução Com a substituição u = ln x, du = 1/x dx, obtemos ∫ 1 dx = ∫ 1 du = arctan u + C = arctan (ln x) + C. x + x (ln x)2 1 + u2 Alternativa de resolução Podemos perceber que o x pode ser colocado em evidência no denominador: ∫ 1 dx = ∫ 1 dx = ∫ 1 . 1 dx x + x (ln x)2 x [ 1 + (ln x)2] x 1 + (ln x)2 Assim se torna favorável fazer uma substituição onde u = ln x � du = 1 dx 2 Nesse caso a integral fica igual a: ∫ 1 du = arctgu + C = arctg (ln x) + C 1 + u2 www.mepassaai.com.br 23 QUESTÃO 1 b) ∫ x dx √2x + 1 Resolução Com a substituição u = 2x + 1, du = 2dx (logo x = 1/2 (u - 1)), obtemos ∫ x dx = 1 ∫ u - 1 du = 1 ∫√udu - 1 ∫ 1 du = 1 . 2u3/2 - 1 2u1/2 + C √2x + 1 4 √u2 4 4 4 3 4 = 1 (2x + 1)3/2 - 1 (2x + 1)1/2 + C. 6 2 Alternativa de Resolução Como temos o termo 2x + 1 dentro da raiz podemos simplificar a integral com uma substituição simples: u = 2x +1 � du = 2dx � dx = 1/2du Assim teremos: 2 x = u - 1 � x = u-1 2 www.mepassaai.com.br 24 QUESTÃO 1 A integral ficará igual a: ∫ u - 1/2 . 1 du = 1 ∫ u - 1 du √u 2 4 √u O que resultará em: 1 [∫( u - 1 )du] = 1 [∫(u1/2 - u-1/2)du] 4 √u √u 4 = 1 ( u3/2 - u1/2 ) + C = 1 ( 2u3/2 - 2√u) + C 4 3/2 1/2 4 3 = 1u3/2 - 1 √u + C 6 2 Finalizando ao voltar para a variável x: 1 (2x + 1)3/2 - 1 √2x + 1 + C 6 2 www.mepassaai.com.br 25 QUESTÃO 1 c) ∫ 3x - 4 dx (x - 3) (x +2) Resolução ∫ 3x - 4 dx = ∫ A + B dx. (x - 3) (x +2) x - 3 x + 2 Resolvendo o sistema, obtemos A = 1, B = 2. Assim, a integral desajada é ∫ 1 dx + ∫ A dx = ln |x - 3| + 2 ln |x + 2| + C x - 3 x + 2 Alternativa de Resolução Essa questão pode ser resolvida pela divisão de polinômios, fazendo dessa forma teremos: 3x - 4 = A + B (x - 3) (x +2) x - 3 x + 2 Colocando tudo no mesmo denominador A + B = A (x + 2) + B (x - 3) = Ax + 2A + Bx - 3B = (A + B)x + 2A - 3B x - 3 x + 2 (x - 3) (x + 2) (x - 3) (x + 2) (x - 3) (x + 2) www.mepassaai.com.br 26 QUESTÃO 1 Igualando: 3x - 4 = (A + B)x + 2A - 3B (x - 3) (x + 2) (x - 3) (x + 2) Chegaremos no seguinte sistema: { A + B = 3 2A - 3 B = - 4 A primeira equação: A = 3 - B Substituindo na segunda equação: 2 (3 - b) - 3B = - 4 6 - 2 B - 3B = - 4 - 5B = - 0 � 5 = 2 Logo: A = 3 - 2 = 1 www.mepassaai.com.br 27 QUESTÃO 1 Usando na integral: ∫ 3x - 4 dx = ∫ 1 + B dx. (x - 3) (x +2) x - 3 x + 2 Que resultará em: ln |x - 3| + 2 ln |x + 2| + C www.mepassaai.com.br 28 P2 2016.2 Questão 2 QUESTÃO 2 2) Sejam A e B pontos contidos no eixo x e eixo y, respectivamente, tais que o segmento ligando A e B passa por (1,2). Determine A e B tal que a área do triângulo com vertices A, B e (0,0) é minimal. Resolução Sejam t, s > 0 e A = (1 + t, 0), B - (0,2 + s). Por semelhança de triângulos, B = (0,2 + 2/t). Daí a área a(s) dos triângulo como função t é a (t) = 1 (1 + t)(2 + s) = 1 (1 + t)(2+2/t) = 1 (2 + 2/t + 2t +2) = 2 + t + 1/t 2 2 2 As derivadas são: a'(t) = 1 - 1/t2, a''(t) = 2/t3 Se a tem um mínimo local em 1, é preciso apenas verificar se a(1) é um mínimo global (para t > 0). Com t > 1, a'(t) = 1 - 1/t2 < 0. Se 0 < t < 1, então a'(t) = 1 - 1/t2 > 0. Assim, a (t) é descrescente em (0,1) e crescente em (1, ∞). Dessa forma, a(1) é um mínimo global. Como, para t > 0, a''(t) = 2/t3 > 0, a função a : (0, ∞)� R é a convexa para cima. Assim, a(1) é um mínimo global. lim a(t) = 2 + lim t + lim 1/t = 2 + ∞ + 0 = ∞ t � ∞ t � ∞ t � ∞ lim a(t) = 2 + lim t + lim 1/t = 2 + 0 + ∞ = ∞ t � ∞ t � ∞ t � ∞ www.mepassaai.com.br 30 QUESTÃO 2 Por continuidade, a(1) é um mínimo global. Ou seja, os pontos A, B tal que a área é minmal são A = (0,2) e B = (0,2 + 2/1) = (0,4) Alternativa de Resolução O triângulo a ser estudo tem os 3 vértices localizados: • um na origem • um no eixo x (ponto A) • um no eixo y (ponto B) Sendo que o segmento que liga A e B passa por (1,2). Então fica dessa forma: www.mepassaai.com.br 31 5 4 3 (1, 2)2 1 0 0 1 2 3 4 5 QUESTÃO 2 E de todos esses triângulos, deseja-se encontrar o de menor área. Como os esboços já foram demonstrados acima, as variáveis do problema podem ser nomeadas. O que varia é a posição de A e B. Porém A está sempre no eixo x e B no eixo y. Assim podemos dizer que as coordenadas de A e B são: A = (b, 0) B = (0, h) Assim b e h serão nossas variáveis: respectivamente, a base e a altura do triângulo. Ao variar os pontos A e B, podemos obter infinitos triângulos: www.mepassaai.com.br 32 5 4 3 (1, 2)2 1 0 0 1 2 3 4 5 QUESTÃO 2 Assim, a área do triângulo é dada por: A = bh 2 Como já se conhece os 3 pontos que fazem parte do seguimento A e B: A = (b, 0), B = (0, h) e (1, 2). Esse seguimento tem um certo coeficiente angular que pode ser encontrado a partir de apenas 2 pontos. Utilizando os pontos (b, 0) e (1, 2), temos que o coeficiente angular da reta é: Δy = 0 - 2 = - 2 Δy b - 1 b - 1 www.mepassaai.com.br 33 5 4 3 (1, 2)2h b 1 0 0 1 2 3 4 5 QUESTÃO 2 E usando os pontos (0, h) e (1, 2): Δy = 2 - h = 2 - h Δy 1 - 0 Igualando os dois resultados para encontrar a relação entre b e h, teremos: 2 - h = - 2 b - 1 Isolando h: h = 2 + 2 = 2 (b - 1) + 2 b - 1 b - 1 � h = 2b b - 1 Assim, conseguimos encontrar h em função de b. Para encontrar a área do triângulo precisamos utilizar a seguinte fórmula: A = bh 2 www.mepassaai.com.br 34 QUESTÃO 2 Substituindo: h = 2b b - 1 Encontramos: A = b 2 b - 1 Ou: A (b) = b 2 b - 1 Como a questão pede que encontre a área minimal , então faz-se necessário encontrar o mínimo global da função A(b). Mas antes de encontrar o mínimo global é preciso determinar o domínio da função A(b). O b pode ser tão grande quanto quiser, que não terá problema em aumentar e mesmo assim o triângulo continuará existente. Deve-se obter b > 1, caso contrário não é possível fechar um triângulo passando pelo ponto (1, 2). E o domínio de A(b) é o intervalo (1, +∞). www.mepassaai.com.br 35 QUESTÃO 2 A função da área para achar os pontos críticos, pode ser derivada pela regra do quociente: A'(b) = 2b (b - 1) - b 2 = b 2 - 2b = b (b - 2) (b - 1)2 (b - 1)2 (b - 1)2 Igualando a derivada a zero: A'(b) = 0 � b (b - 2) = 0 (b - 1)2 Ou seja: b = 0 ou b = 2 Mas b = 0 está fora do domínio de A(b), logo b = 2. Esse é o único ponto crítico da função A(b). Analisando o sinal da derivada para determinar se esse ponto é mesmo o ponto mínimo global que deseja- se encontrar. Montando o quadro de sinais (lembrando que b > 1), temos: www.mepassaai.com.br 36 QUESTÃO 2 (1, 2) (2, ∞) b + + b - 2 - + (b - 1)2 + + A'(b) = b(b - 2) (b -1)2 - + No intervalo (1, 2) a derivada é negativa, então a área dos triângulos vai diminuindo. Depois, com b > 2, a área passa a aumentar. Assim, o ponto b = 2 é o ponto de mínimo global da função A(b). Podemos concluir que a menor área do triângulo tem base b = 2, então sua altura será de: h = 2b = 2 . 2 = 4 b - 1 2 - 1 Os pontos A e B que minimizam esse triângulo é: A = (2, 0) B = (0, 4) www.mepassaai.com.br 37 P2 2016.2 Questão 3 QUESTÃO 3 3) Seja f : → [0,∞) uma função contínua. Sabendo-se que o volume do sólido obtido girando o gráfico de f em torno do eixo x entre x = 0 e x = a é a² + a para todo a > 0, encontre a expressão de f(x) quando x > 0. Resolução Por hipótese, tem-se que o volume V (a) do sólido é igual a a2 + a. Do outro pela fórmula para sólidos de revolução, V (a) = π ∫0 a (f (x))2dx. Daí, π ∫0 a (f (x))2dx = a2 + a. Pelo segundo terorema fundamental do cálculo, π (f (a))2 = 2a + 1 Ou seja, f(x) = √(2x + 1)/ π Alternativa de Resolução Usando o método dos discos circulares, o volume será igual a: V = ∫0 a π [f (x)]2dx E foi dado que V = a2 + a www.mepassaai.com.br 39 QUESTÃO 3 Ou seja: π ∫0 a [f (x)]2dx = a2 + a Ainda não se sabe o resultado dessa integral π ∫0 a [f (x)]2dx Só se sabe que é uma função de a, então pode ser escrita como: g (a) = ∫0 a [f (x)]2dx A integral g é assim chamada porque depende de a, dessa forma temos: π . g (a) = a2 + a Derivando os dois lados, teremos: π . g'(a) = 2a + 1 Para encontrar g’(a), pode usar o Teorema Fundamental do Cálculo: g (a) = ∫0 a [f (x)]2dx � g (a) = [f (a)]2 www.mepassaai.com.br 40 QUESTÃO 3 Assim, teremos: π [f (a)]2 = 2a + 1 � f (a) = 2a + 1 π Recordando que a > 0. Então, para x > 0, resultando em: f (x) = √ 2x + 1 π www.mepassaai.com.br 41 Questão 1PF 2016.2 PF 2016.2 Questão 1 QUESTÃO 1 1) Calcule as seguintes integrais: a) ∫ecosxsen x dx b) ∫arctg x dx c) ∫ sen x cos x dx sen2x - sen x - 2 d) ∫10ln x dx Resolução a) Fazendo a substituição u = cos x, vamos obter: ∫ecosxsen x dx = - ∫eu du = - eu + c Voltando para a variável x, temos: ∫ecosxsen x dx = - ecosx + c b) Utilizando a fórmula da integração por partes com u = arctg x e dv = dx teremos: ∫arctg xdx = x arctg x - ∫ x dx 1 + x2 www.mepassaai.com.br 44 QUESTÃO 1 Substituindo t = 1 + x² vamos obter ∫arctg xdx = x arctg x - 1 ∫ 1 dt = x arctg x - 1 ln |1 + x2| + c 2 t 2 c) Substituindo u=sen x obteremos: ∫ sen x cos x dx = ∫ u du = ∫ u du = ∫ A + B du sen2x - sen x - 2 u2 - u - 2 (u - 2) (u + 1) (u - 2) (u + 1) Solucionando o sistema obteremos A = 2/3 e B = 1/3 então a integral desejada será: ∫ sen x cos x dx = 2 ln |sen x - 2| + 1 ln |sen x + 1| + c sen2x - sen x - 2 3 3 d) Pode observar que ∫0 1 ln x dx é uma integral imprópria. Nessa caso, se existir, ∫0 1 ln x d = lim ∫a 1 ln x dx. Por l’Hôpital, a�0 + ∫0 1 ln x = lim ∫a 1 ln xdx = lim (x ln x - x) |a 1 a�0 + a�0 + = lim (-1 - a ln a - a) = -1 lim a ln a a�0 + a�0+ = - 1 - lim ln a = -1 - lim 1/a = -1 lim a = -1 a�0 + 1/a2 a�0+ -1/a2 a�0+ www.mepassaai.com.br 45 PF 2016.2 Questão 2 QUESTÃO 2 a) Considere a função y = f(x) = √(1 - x²). Seja a(x) a inclinação da reta tangente ao gráfico de f no ponto x. Calcule lim a(x) e lim a(x). b) Seja f : � → � uma função cuja reta tangente em x = ln 2 é dado pela equação y= 3x + 5 - 3 ln 2. Calcule os valores das derivadas d/dx (ex/(f(x)) e d/dx ln (f(x)) no ponto x = ln 2. Resolução a) Como a inclinação é derivada, tem-se que a(x) = f'(x) = 1 (-2x) = -x 2√1 - x2 √1 - x2 Além disso para x � (-1, 1), 1 - x2 > 0 e lim √1 - x2 = lim √1 - x2 = 0 x�1 - x�-1+ Então teremos: lim a(x) = lim -x = (lim -x) (lim 1 ) x�1- x�1- 1 - x2 x�1- √1 - x2 = - 1 . lim 1 = +∞ x�1 √1 - x2 Pelos mesmos argumentos obteremos: lim a(x) = 1 . lim 1 = +∞ x�1 + x�1- √1 - x2 www.mepassaai.com.br 47 QUESTÃO 2 b) Pela definição da reta tangente, f(ln 2) = 3(ln 2) + 5 - 3 ln 2 = 5 e a inclinação da reta é igual a derivada em ln 2, i.e. f'(ln 2) = 3. Para encontrar o valor da primeira derivada, será utilizado a regra do quociente: d ( ex ) = ex f(x) - ex f'(x) = ex (f(x) - ex f'(x)) dx f(x) (f(x))2 (f(x))2 Como x = ln 2, tem-se que d ( ex ) (ln2) = eln2 (f(ln2) - f'(ln2)) = 2 (5 - 3) = 4 dx f(x)(f(ln))2 52 25 Para encontrar o valor da segunda derivada, será utilizado a regra da cadeia: d ln(f(x)) (ln2) = f'(ln2) = 3 dx f(ln2) 5 www.mepassaai.com.br 48 PF 2016.2 Questão 3 QUESTÃO 3 3) Determine o valor de a>0 para que o comprimento l da curva y = 2/3 x3/2, x ≥ 0, entre os pontos x = 0 e x = a, seja a 2/3. Resolução Como dy / dx = x1/2, pela substituição u = x + 1: l(a) = ∫0a √1 + (dy/dx)2dx = ∫0a √1 + x dx = ∫0a+1 √udu = 2/3 u3/2|1a+1 = 2/3 ((a + 1)3/2 - 1) Então, se l(a) = 2 / 3, tem se que: 2/3 = 2/3 ((a + 1)3/2 - 11) � 1 = (a + 1)3/2 - 1 � (a + 1)3/2 = 2 Como a > 0, também (a + 1)3 > 0, então: (a + 1)3/2 = 2 � (a + 1)3 = 4 � a = 3√4 - 1 www.mepassaai.com.br 50 =E!#TQYUWM2 $H*RD)+0987 MEPASSAAI.COM.BR | BLOG.MEPASSAAI.COM.BR Cálculo 1 - P1, P2 e PF 2016.2 Provas UFRJ
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