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Lois Bonde LICENÇA PARA AMAR

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LICENÇA PARA AMAR 
LOIS BONDE 
 
Disponibilização e Tradução: Soryu 
Revisão inicial: Keila S. 
Revisão final e Formatação: Lucimar 
 
 
Sinopse 
 
Lea Martin sempre foi apaixonada por Mike Holt, melhor amigo de seu irmão mais 
velho, desde a época do colégio. Agora Mike e Ward, partiram para o serviço militar no 
Afeganistão e Mike deu-lhe um ardente beijo de despedida, que deixou-a transtornada. 
Agora, Mike retorna, depois de dez meses de serviço militar, para passar um mês de licença 
em casa, com a incerteza do que poderá acontecer quanto tiver que voltar para a guerra, 
eles se entregam à paixão. 
Ward partiu para o serviço militar deixando sua noiva, Sonya, aguardando sua volta. 
Então, quando Ward retorna de licença, os dois incendeiam os lençóis e o desejo de 
ficarem juntos para sempre, terá que ser bastante forte, já que o retorno de Ward para o 
serviço militar demoraria ainda mais de dez meses de sofrimento. 
 
Nota Keila: O livro é curtinho, com muitas cenas quentes, ideal para um dia chuvoso. 
ATENÇÃO: O Ministério das Revisoras Pegasus Adverte: Recomenda-se que a leitura 
deste livro seja feita em ambientes com um ventilador, ar condicionado ou deve ser feita 
em doses homeopáticas, intercaladas com banhos frios. A leitura deste livro não é 
rocomendada para pessoas com problemas cardíacos e de pressão (diga-se alta ou baixa) e 
similares. Seguinda às recomendações, garantimos sua satisfação. Boa leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prólogo 
 
Lea Martin ficou atrás da cerca de arame na pista do governo perto de Las Vegas. A 
Polícia Militar não permitiria às famílias e amigos chegarem mais perto do enorme avião de 
transporte militar, que estava pronto para levar os homens e mulheres fardados à zona de 
guerra no Oriente Médio. Preciosos minutos restavam para terminar as despedidas. Lea 
abraçou seu irmão Ward pela última vez. Lágrimas queimam nos olhos dela, mas está 
determinada a não chorar abertamente. 
― Vejo você em dez meses, mana. 
Incapaz de falar com um nó na garganta, ela balançou a cabeça. 
Ele se virou para Sonya, sua noiva, e beijou-a uma última vez. 
― Eu espero que vocês duas saiam juntas de vez em quando -. Disse Ward. 
―Claro, nós iremos. ― Prometeu, forçando os lábios trêmulos em pequenos sorrisos. 
― Ótimo. Vocês podem compartilhar as notícias que eu enviar, para que não precise 
escrever mais que metade de uma carta. ― Ele brincou, mas ninguém riu. 
― Oh, Deus. ― Sonya chorou, as lágrimas escorrendo pelo rosto. Ele passou os braços 
ao redor dela e balançou-a suavemente para frente e para trás. 
― Eu tenho que fazer isso, querida. ― Disse Ward em voz baixa. 
― Eu vou cuidar bem dele. ― Prometeu uma voz masculina por trás de Lea. 
Ela virou para ver Mike Holt, o melhor amigo do seu irmão, em pé atrás dela vestido com 
um uniforme de camuflagem idêntico ao de Ward. 
― Oh, Mike. ― Gritou ela, caindo em seus braços acolhedores. ― Estou contando 
com vocês dois cobrindo um as costas do outro. ― Sentia-se tão familiar, tão forte, quando 
ela abraçou-o, esmagando seus seios contra o peito sólido. Ela desejou que pudesse ficar 
perto, por muito mais tempo, do que os poucos minutos que eles tinham. 
― Com essas duas lindas mulheres para voltar para casa, vamos ter cuidado extra. ― 
Respondeu ele, sem afrouxar o abraço. 
Virou a cabeça e beijou-o ao lado do pescoço. 
Sentiu seu pulso forte e firme contra os lábios. Ele relaxou os braços o suficiente para 
que eles pudessem olhar um para o outro. 
Com seus cabelos e olhos escuros ele deu-lhe um olhar intenso, quase perigoso e que 
ela sempre achou bastante sensual. 
Não que houvesse acontecido algo entre eles. Sempre a tratara como uma irmã, apesar 
de não ser nada daquilo que queria. E agora, sentia-se no céu nos seus braços. 
― Lembre-se de mim. ― Ordenou num murmúrio tão perto que podia sentir seu 
hálito de hortelã em tufos quente contra seu rosto. 
Acariciando o rosto com as costas dos dedos, ela sussurrou. 
― Eu sempre o amarei. Prometo. Como poderia esquecer? — Ela iria pensar nele 
todos os dias, esperando e rezando para que ele e seu irmão estivessem a salvo. 
Um oficial no portão gritou ordens e os soldados começaram a formar uma fila. 
― Lea, ouça. Eu... ― Mike começou. Então, ao invés de dizer algo mais, beijou-a 
intensamente. Somente seus lábios contra os dela numa urgência frenética. Ele buscou a 
entrada de sua boca, e deu boas-vindas, impulsionando a língua sugestivamente, 
desesperadamente contra a dela. Ela o queria para beijá-la, abraçá-la para sempre, porém 
ele estava partindo. 
Mais recomendações foram gritadas e Ward bateu no ombro de Mike. 
― Vamos. Temos uma guerra para ganhar. ― Disse Ward, antes de beijar Sonya 
levemente e caminhando em direção ao portão com sua mochila de lona. 
Lea sabia que o beijo de Mike terminara somente porque ele tinha que parar. Se 
tivesse sido em outro tempo, em outro lugar... As mãos dele deslizaram das costas dela, e 
ele pegou sua mochila sem tirar os olhos do rosto dela. 
― Depois de um beijo como esse, você tem que voltar pra mim, você sabe―. Ela 
disse com muita esperança de fazer apenas uma brincadeira. Ela esforçou-se 
tremendamente que seus lábios trêmulos sorrissem para ele. 
Ele sorriu largamente, como que satisfeito com suas primeiras palavras após o beijo 
ardente. 
― Conte com isso. 
Lea pressionou seus dedos contra os lábios inchados e soprou-lhe um beijo, antes dele 
se virar e correr para se juntar aos outros seguindo para o avião. Ela se aproximou de 
Sonya, que estava segurando os elos da corrente em cima do muro alto. As lágrimas que 
tinha tentado tão arduamente segurar escorriam pelo seu rosto. Os homens acenaram e 
desapareceram na rampa na barriga do avião. Sem uma palavra, elas assistiram até que o 
avião decolou e desapareceu no céu parcialmente nublado. 
Voltando para o estacionamento, Lea assoou o nariz. 
― Eu vou lhe deixar em casa no caminho para o casino. Eu lhes disse que voltaria para 
o trabalho logo que o avião partisse. 
― Obrigada. Pelo menos eu não tenho que ir para o trabalho até o final desta tarde―. 
Sonya disse, enxugando as lágrimas de suas bochechas. ― Minhas mãos estão tremendo 
tanto que nunca conseguiria lidar com um cartão. 
Subiram no Honda de Lea, seus olhos secos, mas sem se sentir menos triste. 
― Diga, eu não sabia que você e Mike estavam namorando―. Sonya disse 
brilhantemente. 
Lea sacudiu a cabeça quando ela virou a chave e ligou o ar condicionado. 
― Nós não estamos. 
― Ei, eu vi ele te beijar agora. É sobre ele, quase, comê-la viva. 
Lea tocou seus lábios, inchaçados pela paixão daquele beijo. 
― Eu conheço Mike desde o colégio, quando ele e Ward se aproximaram como 
amigos. Ambos são apenas um ano mais velhos do que eu, assim, ele sempre foi próximo e 
amigável comigo também. Mas ele nunca, nunca me beijou assim antes. 
Mas eu espero que ele faça novamente. Acrescentou para si mesma,enquanto saía do 
estacionamento. 
~ * ~ 
 
 
Dez meses depois 
 
A campainha tocou e Lea pulou do sofá. O coração dela acelerou excitado, abriu a 
porta do apartamento num só impulso e jogou os braços ao redor do pescoço do soldado 
alto lá fora. 
Ela congelou. 
― Você não é meu irmão―. Ela murmurou, soando, sem sentido. 
― Graças a Deus, por isso. ― Mike respondeu com uma risada, enquando apertava as 
mãos que estavam na cintura dela. ― Isso significa que não receberei o abraço de boas-
vindas para casa que estava prestes a me dar? 
Lea riu e o envolveu pelo pescoço, pressionando seu corpo contra o dele. Ele tinha 
desenvolvido os músculos, ainda mais, desde que fora para o serviço ativo, ela pensou,circundando as omoplatas com as palmas das mãos. 
― Mike, você pode receber um abraço meu a qualquer momento. 
― A essa oferta, nenhum homem sensato, jamais, poderia recusar. ― Ele passou os 
braços em torno dela, com mais força, e se inclinou para trás, levantando-a do chão. ― 
Meu Deus, é bom vê-la. 
Ele a colocou no chão, mas continuou segurando-a com um braço, enquanto pegava 
sua mochila. Juntos, eles entraram no apartamento dela, onde ele empurrou a porta com o 
calcanhar e deixou cair mochila. 
― O que você acha? Será que após quase um ano no deserto, eu também receberei um 
beijo de boas-vindas para casa? 
Ele estava perguntando, mas não esperou por uma resposta. Ele não precisava. Ela 
retornou para seus braços quando a cabeça abaixou e os lábios cobriram os dela. Ela não 
pensara em nenhum momento em impedi-lo. Muito consciente de cada centímetro do 
corpo forte dele contra o dela, Lea sentiu um formigamento ardente deslizar sobre sua pele, 
quando sua língua encontrou a dela. As línguas se cruzaram e recuaram de forma 
provocante, enquanto seus lábios pressionavam e mordiscavam, e depois tudo acabou 
rápido demais. 
― Eu queria saber como seria te beijar mais uma vez―. Ela disse, piscando os olhos 
abertos para encontrar o seu olhar escuro. 
Nas cartas que haviam trocado ao longo dos meses, eles nunca mencionaram seu 
picante beijo no aeroporto. Mas ela sabia que nenhum dos dois jamais esquecera. 
 ― E? 
― E foi curto―. Observou ela com um olhar provocante, que logo se transformou em 
um sorriso. ― Mas tão bom quanto eu imaginava que seria―. Embaraçada por sua 
franqueza repentina, ela deixou cair os braços e se afastou. 
― Isso foi o que eu pensei também. ― Ele parecia relutante em deixá-la ir, o que lhe 
agradava. 
― Onde é que está meu irmão? — Ela perguntou, quando na verdade, o que ela queria 
era beijá-lo novamente e acabarem na cama para ver se fazer amor com ele seria tão 
explosivo quanto a experiência com seus beijos. 
Mike sorriu. 
― Ele virá vê-la, mas não esta noite. Ele irá passar a noite com Sonya―. Ele deu de 
ombros. ― Ele não queria que você se preocupasse, então, ele mandou-me como um 
garoto de recados. 
Lea riu. Mike Holt era tudo menos um menino. 
― Ele es... ele está bem, não é? 
― Claro―. Mike sorriu e colocou as mãos em seus ombros. ― Ele está ótimo. Ele 
prometeu que viria aqui para o café da manhã. 
Ela liberou a respiração que estivera segurando quando ele respondeu. Soava com se 
Ward estivesse sincronizando sua chegada para uma refeição. 
Lea, de repente sentiu algo estranho, antes nunca tinha se sentido assim com Mike. 
Mas, agora estava se sentindo de forma muito diferente em relação a ele desde aquele beijo 
no aeroporto. 
― Vamos lá dentro. Quer uma bebida? Quanto tempo você pode ficar? Seus pais não 
estão esperando por você? 
― Ei―. Ele disse com uma risada. ― Uma pergunta de cada vez. Vamos ver. Em 
ordem inversa, eu já vi meus pais em Sun City West perto de Phoenix. Humm, eu tenho 
um mês de folga antes de ser transferido e eu prometi a eles passar mais tempo por lá antes 
de voltar. E sim, eu adoraria uma bebida, uma cerveja gelada seria ótimo. 
― Essa é uma forma facil de me informar―. Ele a seguiu até a cozinha, onde ela pegou 
duas garrafas de cerveja da geladeira. 
Ele pegou uma e segurou-a contra seu rosto. 
― Deus, como é bom. Elas nunca foram suficientemente frias lá com todo aquele 
calor. 
Vendo como ele torceu a tampa, ela seguiu o movimento de sua garganta contraíndo-
se pelos vários goles. Seu queixo, com uma sombra escura da barba, o fazia parecer 
rudemente bonito. Ela lutou contra a tentação de correr os dedos sobre seu rosto para ver 
como seria sob seu tato. Inferno, ela queria tocá-lo em qualquer lugar para ver como 
parecia. 
Abaixando a garrafa, ele olhou para ela. Pega olhando para ele, ela olhou para sua 
cerveja. 
― Aqui. Deixe-me ver isso―. Colocando sua própria garrafa no balcão, ele torceu a 
tampa da dela e entregou. 
― Obrigada―. O líquido frio lubrificou a garganta dela que parecia apertada. 
― É muito bom ver você, Mike―. Ela disse suavemente. ― Eu estou contente que 
meu irmão tenha te mandado para cá. 
Ele bufou uma risada. 
― Ele estava sempre tentando fazer você e eu ficarmos juntos no colégio. Lembra-se? 
— Ele desenhou a sua cerveja e depois pegou no canto do rótulo com a unha do polegar. 
― Mas era muito especial para andar com gente como eu. 
Balançando a cabeça, ela riu do pensamento absurdo. 
― Eu teria dado qualquer coisa para você me convidar para sair num verdadeiro 
encontro, especialmente quando fiquei mais velha. 
Olhando para ela, ele parecia estudar seu rosto. Porra, tudo o que tinha a fazer era ter 
aqueles olhos negros olhando-a para que seus sucos começassem a fluir, mas ela não 
conseguia manter o olhar longe dele. Ela sorriu, pensando em como ele iria rir se soubesse 
seu efeito sobre o corpo dela. Tomou outro gole de cerveja, que não conseguiu resfriá-la. 
Seu cabelo escuro havia sido cortado curto para suportar no calor do deserto. Com os 
músculos em todos os lugares certos, ele fazia o uniforme de camuflagem parecer sexy. 
Usava uma jaqueta desabotoada, e ela podia ver a camiseta justa verde do exército, esticada 
sobre o peito largo. 
Brincar sexualmente com outros homens nos últimos anos, não teria comparação, com 
o que, ela suspeitava, seria fazer amor com Mike. 
Uma onda de calor subiu em suas faces quando o olhar dele seguia cada movimento, 
enquanto ela abaixava sua garrafa . Era como se o olhar dele estivesse a acariciando, com 
seus longos dedos deslizando suavemente sobre a pele aquecida. 
― Eu vim em um momento ruim? — Sua voz soava tão profunda e sensual. ― Você 
vai sair? 
― Oh, não. E eu não estou sendo uma anfitriã muito boa. Pelo menos posso convidá-
lo a sentar-se―. Disse, voltando-se rapidamente para esconder a sua frustração. ― Vamos. 
Agarrando sua cerveja com ambas as mãos, ela abriu o caminho da cozinha pelo 
corredor estreito até a sua pequena sala de estar. 
― Diga, você tem um lugar para ficar em Las Vegas, agora que seus pais se mudaram 
para o Arizona? Quer dormir aqui comigo enquanto estiver na cidade? 
De repente, ela respirou fundo e bateu a mão sobre sua boca quando percebeu o que 
tinha perguntado. Ela pretendia oferecer-lhe o sofá, mas isso não é o que parecera. Ela nem 
sequer pensou que era onde ele queria dormir, mas ela não quis perguntar dessa maneira. 
Ele estava rindo e então ela não pôde parar seu próprio sorriso. 
― Meus pensamentos são, exatamente, uma questão de fato―. Disse ele, com um 
sorriso curvando seus lábios deliciosos, quando ele tomou um gole da cerveja e a colocou 
sobre a mesa do café junto a dela. Segurando a sua palma da mão para cima, ele, 
silenciosamente, convidou-a a se aproximar. 
Um raio de calor intenso percorreu todo o seu corpo e ela sabia que era isso que 
queria. Embora ele estivesse aqui apenas num curto período, o que quisesse, ela poderia dar 
para ele. Tendo vivamente imaginado como seria estar juntos durante dez meses, ela queria 
fazer amor com ele tanto que sua barriga doía profundamente. Incapaz de fazer o 
contrário, ela colocou uma mão na dele quente e forte. Sem qualquer resistência dela, ele a 
puxou para dentro do círculo de seus braços e segurou-a lá, com a outra mão nas costas 
dela, abaixo da cintura. Ele colocou a palma da outra mão no seio dela e encontrou o seu 
olhar quando desenhou círculos preguiçosos nas costas dela com o polegar. 
― Nós evitamos estar perto um do outro, o suficiente para nos beijarmos durante 
anos―. Ela assentiu com a cabeça. ― Eu acho que nós dois queríamos há muito tempo. Eu 
sei que eu queria, mas otempo não era o certo. Eu queria que fosse o que queríamos, não 
o que queria Ward. 
― E pensar que eu acreditei que você pensava em mim como a pequena irmã chata do 
Ward. 
Colocando o dedo sob o queixo dela, ele inclinou a face para cima e beijou-a, 
levemente, sobre os lábios. Levantando a cabeça um pouco, esfregou o nariz no dela de 
uma maneira provocante. 
― Só chata por algum tempo. 
― Oh, obrigado. E pensar que eu costumava ter uma queda por você. 
― Maldição. Não tem mais? 
― Não, eu não chamaria isso de uma queda, agora. 
Ele sorriu e seus lábios se arrepiaram com a necessidade de beijar aquele sorriso. 
Corajosamente, ela inclinou a cabeça para que seus lábios se encontrassem mais uma 
vez. 
De repente, como uma faísca desencadeando um incêndio, o beijo tornou-se mais do 
que um leve toque. Ele anunciava que os dois queriam um ao outro e ao inferno as 
conseqüências. 
Ela se abriu para ele, faminta por ele. Sua longa língua explorou sua boca e capturou a 
língua dela. Contornando-a, ele a levou em sua boca onde ela acariciou o céu da boca dele e 
deslizou a ponta da sua língua ao redor dos dentes. Então ele mordiscou os lábios dela e ela 
gemeu. 
― Sim, o que eu sinto só pode ser descrito em termos muito mais maduros do que 
uma paixão―. Ela sussurrou, mordendo o lábio, não podia culpar a cerveja pela sua ousadia 
depois de apenas dois goles. 
― E o que mais você quer? Porque eu quero mais. Quero fazer amor com você, e 
quero tanto que chega a doer―. Ele pressionou os quadris dela contra ele e ela sentiu o 
aumento da ereção na direção dela. 
― Sim. ― Ela sussurrou, fechando os olhos contra o intenso desejo que sempre sentira 
por ele. ― Eu quero você, mais do que eu jamais pensei que poderia. 
― Mas não teremos muito tempo juntos e eu não posso fazer nenhuma promessa, Lea. 
Eu não posso prever o que vai acontecer comigo lá na próxima vez. 
― Não penso nisso. Isto é, o que nós temos agora―. Respondeu ela, desejando com 
todo seu coração que pudesse ser para sempre. 
Antes que ela soubesse o que estava acontecendo, Mike levantou-a nos braços e a 
levou para o pequeno quarto. 
De costas em pé ao lado da cama grande, ela oscilou um pouco quando suas pernas 
fraquejaram ameaçando desabar. Felizmente, ele se manteve perto, apoiando-a contra ele e 
beijou-a novamente. 
Suas línguas dançaram juntas, girando de uma maneira e depois de outra, enquanto as 
mão moviam-se sobre as colinas e os vales de seus corpos ansiosos. 
O beijo rapidamente se tornou mais urgente, em seguida, frenético, com o desespero 
que brotara de sua paixão, ela queria ser livre das limitações de suas roupas. Lea pressionou 
os seios doloridos contra o peito duro e esfregou, massageando-os. Ela gemeu quando ele 
segurou seu quadril e esfregou seu pênis duro contra a barriga dela. O beijo só terminou 
quando eles precisaram respirar mais profundamente. 
― Porra, por que nós tivemos que esperar tanto tempo? — Ele empurrou uma mecha 
do cabelo para atrás da orelha dela. ― Você é tão bonita. Adormeci todas as noites no 
deserto sonhando com você na minha cama―. Ele sorriu. ― Eu quero você, Lea, como eu 
nunca quis ninguém. 
Sabendo que ele poderia escolher qualquer mulher que quisesse, ela sorriu para o 
melhor elogio que ele poderia ter lhe dado. 
― Mas você está certa, Lea? Você sabe que estas poucas semanas podem ser tudo o 
que pode haver entre nós. Eu tenho ordens para reassumir meu esquadrão, para o serviço 
de combate, após a minha licença. Inferno, eu posso não sobreviver para vê-la depois 
disso. 
Ofegante, ela fechou os olhos com a idéia dolorosa de perdê-lo para sempre, que a 
atingiu com um golpe. 
― Não! Nunca diga isso! Nenhum de nós conhece o futuro―. Disse ela, balançando a 
cabeça. ― Apenas me abrace e não fale. 
― Quando eu estou perto de você, como agora, sinto-me em fogo. 
Segurando um punhado de cabelo na parte traseira de sua cabeça, inclinou-lhe o rosto 
e beijou-a novamente. 
― Hummm―. Ele gemeu, levantando a cabeça alguns centímetros e acariciando sob 
seu domínio. ― Eu estou ardendo. 
Ela riu. 
― Eu acho que deveria tirar a roupa e se refrescar―. Disse ela com um sorriso.― 
Apesar de que, no momento em que você tirar essas malditas botas, você poderá se esfriar 
sem a minha ajuda. 
― Eu não acho que iria me refrescar. 
Trabalhando juntos, eles rapidamente desamarraram e removeram suas botas de 
combate. 
― Deus. Estou quase ao ponto de ebulição, e nós apenas começamos, mulher―. 
Com velocidade impaciente, ele desabotoou a blusa dela e empurrou-a pelos ombros. Com 
a visão do sutiã pêssego rendado, ele respirou rápido. Estendeu a mão para os seios, 
levantando-os, apertando e beliscando os mamilos entre o polegar e o indicador. 
― Ainda bem que eu tenho mãos grandes―. Disse ele enquanto beijava sua orelha e o 
lado do pescoço. ― Estas belezas são grandes o suficiente para preenchê-las. ― Então ele 
mordiscou suavemente um pouco do lábio inferior dela, quando ela apertou seus seios nas 
mãos dele e encorajou-o com pequenos sons. 
― É a minha vez―. Disse Lea enquanto ela empurrava sua jaqueta fora dos seus 
ombros e puxou sua camiseta do cós da calça. Ele despachou-a no chão e aproximou-se 
para abrir o sutiã. 
Uma vez que foi aberto, ele segurou seus seios, amassando-os. Enquanto isso ela 
espalhou os dedos e circulou as mãos sobre os pêlos encaracolados ao redor dos mamilos 
em seu esculpido peito, antes de se estreitarem em direção a sua cintura, e desaparecer sob 
o cinto. 
― Sinto seu peito duro como pedra―. Disse ela, saboreando a sensação de firmeza de 
seus músculos, ondulando, enquanto suas mãos acariciavam suas costas. ― Eu posso sentir 
seu coração batendo. ― Ela aproximou-se do cinto e desabotou este. 
― Unh... unh... ―Disse ele com um sorriso, posicionando as mãos dela. ― Minha vez. 
― Você já teve sua vez―. Disse ela, rindo, mas baixando suas mãos para os lados. Ele 
se ajoelhou diante dela. Alto como era, ele poderia ter um seio em sua boca enquanto 
acariciava o outro com a mão. Ele virou a ponta dura para trás com a língua e chupava-a 
antes de mordê-la. Quando ela gritou em doloroso prazer, ele moveu de seio, 
proporcionando o mesmo tratamento carinhoso, no outro. 
De lá, ele beijou o caminho para a barriga lisa. Desprendendo a calça de seu corpo 
bronzeado, ele enfiou os dedos dentro do cinto e puxou-a por seus quadris, descendo, até 
que caiu no chão e ela chutou para fora de seu caminho. Ele beijou sua barriga acima da 
calcinha de renda pêssego e soprou seu hálito ardente através do tecido fino. A pele de sua 
barriga estourou em colisões minúsculas e ela gemeu. Incapaz de resistir a tocá-lo, ela 
correu os dedos pelos cabelos, segurando a cabeça dele mais perto, incentivando-o. Ela mal 
conseguia ficar em pé, com as pernas tão fracas como se tivessem sidos açoitadas. 
Ele curvou os dedos na cintura e baixou a calcinha para os tornozelos dela e ela saiu delas. 
 ― Eu quero olhar para você por inteiro―. Levantou-se e tomou-lhe as mãos, 
segurando-a a distancia de um braço. Seu olhar cobriu cada centímetro dela, da cabeça aos 
pés, ainda calçada nos chinelos fofos e nas meias, que ela usava sempre dentro do 
apartamento. 
― Você parece tão bonita, como eu sabia que você seria, e eu aposto que é uma delícia. 
Pretendo provar cada milímetro seu esta noite. 
Tremores de antecipação, percorreram-lhe o corpo, e ela acolheu-o quando ele 
capturou-lhe com a boca aberta em um beijo. Querendo seu corpo nu contra o dela, Lea 
deslizou os dedos sob o cós de suas calças de camuflagem, tentando tocá-lo. Incapaz de 
chegar mais fundo dentro da roupa apertada dele, ela deslizou as palmas das mãos quentes 
sobre a parte externa dacrista grossa de seu pênis, pressionando contra o tecido resistente. 
Ele arquejou um suspiro quando ela apertou-o. 
Sem quebrar o beijo, ela desabotoou a calça e empurrou-a sobre seus quadris. Sem a 
calça bloqueando-a, sua ereção saltou livre e tocou ardente contra a barriga dela. Ela 
colocou os braços ao redor da cintura e apertou-se contra ele, movendo para a esquerda e 
direita para esfregar os seios contra no peito dele e o pênis dele contra sua barriga. Ele 
colocou as mãos em suas nádegas e massageou-as, apertando-as com mais firmeza contra o 
seu inchado pau. 
― Tirar a roupa não me esfriou nem um pouco―. Ela conseguiu chegar até seu pênis. 
Uma risada ressoou profunda em seu peito. Correndo as almofadas dos dedos da cabeça 
até a base de seu pênis e depois de volta, ela circulou-o pela base. Então, ele agarrou seu 
pulso. 
― Deus, você está me matando. Tenho estado assim por muito tempo― .disse ele com 
os dentes cerrados. 
Dando-lhe alguns instantes para recuperar o controle, ela traçava os contornos do seu 
peito e estômago liso com as unhas e sorriu quando sua pele estremeceu ao seu toque. Seu 
pênis pulou excitado e ela não pôde resistir por mais tempo. 
Segurando seu pênis na mão, ela se ajoelhou na frente dele. Esfregou a pele apertada 
contra seu rosto. 
― Isso é tão bom. Tão quente. ― Colocando a ponta na boca , a circulou com língua. 
Mike inspirou e prendeu a respiração quanto ela colocou a ponta na boca e chupou. 
Sem aviso, ele estendeu a mão e levantou-a com uma mão em cada braço. 
― Você tem um toque mágico, Lea. 
Jogou-a de costas na cama, e ela gritou, com alegria, por sua demonstração de força. 
Alcançando seus quadris, ele virou-a sobre seu estômago e rapidamente montou sobre suas 
coxas, antes que ela pudesse reverter. Balançando os quadris, ele desenhou linhas úmidas, 
nas costas dela, com as gotas brilhantes na ponta de seu pênis, enquanto ele lambia o 
lóbulo da orelha. 
Fez cócegas, ela riu e tentou rolar para as suas costas. 
― Eu quero meus braços ao seu redor. ― Ela insistiu. 
― Da próxima vez. ― Prometeu. Ele levantou os quadris dela deixando-os elevados, 
para que ela se posicionasse sobre os joelhos e cotovelos. A ponta do seu pênis 
pressionando contra as dobras quentes. Chegando debaixo dela, ele acariciava seus seios e 
brincava com os mamilos, já duros, em resposta a seu toque. Beijou-a nas costas e lambeu 
o sulco raso que seguia a espinha. 
Correndo uma mão sobre seu estômago, ele encontrou seu clitóris. Ela engasgou 
quando ele mexeu-o de um lado para o outro e em seguida, o circulou. 
― Oh, sim―. Ela respirou fundo enquanto ele girava ritmicamente. 
Ela estava quase fora de controle, quando ele deslizou o dedo para dentro dela para 
verificar. 
― Você está quente e pronta. ― Disse ele, ajeitando-se por trás dela e orientando seu 
pênis entre os lábios molhados. Há muito mais para fazermos, hoje à noite, mas desta vez 
eu não posso esperar mais. 
― Sim, agora. Possua-me, Mike. Não me faça esperar mais―. Insistiu Lea, 
pressionando suas mãos e erguendo os ombros, ela arqueou as costas. 
Ele escorregou para dentro dela e ela engasgou. Ele fez uma pausa na metade, 
enquanto seu corpo se acostumava com ele. 
― Você é tão apertada―. Esforçando-se para manter a sua paixão sob rédea curta, ele 
acalmou-a com carícias suaves, com as mãos em seus seios e beijos suaves em todos os 
lugares que ele podia alcançar, enquanto esperava até que ela relaxasse novamente. Então 
ele se retirou e entrou de novo, lentamente, aumentando o ritmo. 
Balançando sobre os joelhos, ela incentivou-o a ir mais rápido e mais profundo. 
Queria que ele a enchesse. Ela precisava dele, tudo dele. 
― Porra, eu quero que isso dure por mais tempo. 
Quando ele se afastou de um golpe e fez uma pausa para recuperar o seu controle, ela 
aproveitou sua chance. Ela virou de frente na cama e rolou para as costas. Levantando as 
pernas, ela circulou a cintura dele, quando ele chegou até ela, puxou-o para baixo em cima 
dela. 
Eles se encontraram primeiro em um beijo profundo e um impulso profundo que 
parecia não acabar. Depois outro e outro. Lea levantou os quadris, encontrando-o no meio 
do caminho. Cada vez mais rápido. 
― Oh, Deus, eu... eu ―.... Exclamou ela, com as costas arqueadas. 
― Deixe-se levar, Lea―. Gritou ele, apertando seu pênis totalmente contra o seu útero 
com força. 
― Simmm―. Ela respirou fundo e prendeu a respiração quando onda após onda de 
calor intenso do prazer inundou-a. Ela se contraiu em torno dele quando ele mergulhou 
nela novamente. Ele chegou ao orgasmo em seguida, também, gritando o nome dela. Com 
mais algumas estocadas, ele deixou cair a testa no colchão ao lado da cabeça dela. 
Por alguns momentos, ambos permaneceram imóveis, chocados com a intensidade do 
que tinha acontecido entre eles. 
― Eu não sabia que podia me sentir assim tão bem―. Admitiu ela baixinho. Lágrimas 
de alegria brilhavam em seus olhos, quando ele levantou a cabeça e olhou para o rosto dela. 
― Deus, eu te machuquei? — Ele disse com uma voz preocupada. 
― Não. ― Ela disse balançando a cabeça. ― Não. 
Virando de lado, ele puxou-a para mais perto, até que sua cabeça estava aninhada no 
ombro dele, a testa encostada ao seu pescoço. 
― Seja bem vindo em casa, soldado―. Ela murmurou enquanto eles caiam num sono 
tranqüilo, que ele não conhecera, há dez meses. 
 
~ * ~ 
 
O irmão de Lea, Ward, girou a chave na fechadura do apartamento de Sônia e 
lentamente abriu a porta. Ele tinha visto a partir da rua que todas as janelas estavam 
escuras. Ele não sabia exatamente o tempo nem em que dia teria a chance de estar em Las 
Vegas, então não era de se admirar que ela tivesse ido para a cama. 
Iluminado pela luz da rua, que filtrava através das janelas, Ward trancou a porta e 
cruzou para o sofá onde ele rapidamente tirou seu uniforme e botas. 
Uma vez nu, ele caminhou até a porta do quarto, aberta. 
Ver Sonya, enrolada debaixo do lençol, tirou-lhe o fôlego. Sua irmã iria entender que 
ele não poderia vê-la primeiro. Depois de tantos meses sem ela, tinha que ver Sonya ou ele 
iria enlouquecer. 
Ele escorregou sob as cobertas e se acalmou quando ela gemeu e rolou de costas para 
ele. Quando ela não acordou, ele a beijou timidamente. O beijo tornou-se logo duro 
quando seus lábios torceram e viraram. Sua língua procurou a entrada de sua boca e ela 
congratulou-se com ele, oferecendo a sua própria para a dança. 
Levantando a camisola curta, ele acariciou os seios e marcou os escuros mamilos 
firmes com seu polegar. Ele inclinou-se e brincou com eles com a língua. 
Chegando mais perto, ele apertou seu pau duro contra sua perna. Quando arrastou 
beijos descendo pelo queixo e entre os seios, ela arqueou o corpo e pressionou os seios 
contra o rosto dele. Sua longa língua brincou com os mamilos, enquanto sua mão deslizava 
através de seu estômago. Quando a boca fechou sobre o seio, ela perguntou: 
― É realmente você, Ward? 
Ele levantou a cabeça e olhou para ela. 
― Quem mais poderia estar em sua cama? — Ele perguntou abruptamente, mas sabia 
que não havia mais ninguém. 
Puxando-o de volta para ela, ela riu e beijou-o avidamente. O beijo foi a faísca que 
desatou um inferno. 
― Oh, Deus, eu quero você―. Disse Ward com a voz rouca. 
― Sim, sim. 
― Eu perdi muito de você. Eu nunca deixei de querer você―. Ele admitiu. 
Ele levantou um peito em direção ao outro e beijou e lambeu o vale entre os dois. Ele 
esfregou seu rosto contra eles, e gemeu com a necessidade de seu pênis e subiu nela. 
― Agora, Ward. Possua-me agora. 
Ele deslizou a mão sobre a barriga e entre os seus lábios molhados e quentes. Dois 
dedos deslizaram sobre seu clitóris,já duro esfregando-o para os lados antes de deslizar 
profundamente nela. 
― Você já está tão pronta para mim. 
― Eu já estou pronta desde que você por e-mail disse que estava voltando para casa―. 
Ela apertou seus ombros enquanto ele subia em cima dela. Ela abriu as pernas, abrindo o 
caminho para ele, fechou as pernas ao redor dele, segurando-o lá. 
― Eu estou indo rápido demais, mas já se passou muito tempo. E quero-te tanto. 
― Não, não. Não pare. 
Ele deslizou seu pênis dentro dela e parou. Ela estava tão apertada, tão ardente que ele 
quase chegou ao orgasmo logo em seguida. Ela levantou os quadris, quando ele enfiou nela 
outra vez, e gritou de prazer. 
― Sim! Mais rápido. Vai mais rápido―. Seus dedos apertando os ombros dele e 
puxando-o mais próximo com cada estocada. ― Oh, Ward, sentir você dentro de mim 
significa que você está, realmente, em casa e seguro. 
Ward rosnou e de bom grado impulsionou mais rápido e mais profundo. 
Apenas seu desejo de dar-lhe prazer o impediu de explodir, antes que ela gritasse e resistiu 
aos tremores profundos, ao redor de seu pênis. Ele empurrou mais uma vez e seu pênis 
explodiu contra o útero dela. Com os dentes cerrados, derramou sua semente dentro dela. 
Radiante e saciado, caiu ao lado dela e a abraçou. 
~ * ~ 
Lea acordou e olhou para cima para ver Mike olhando para ela. Ela fechou os olhos 
novamente. 
― Eu não posso acreditar que a noite passada não foi um sonho. Devo, ainda, estar 
dormindo. 
― Você quer que eu belisque você? 
Ela riu. 
― Não, mas obrigada por tudo, amigo. 
Ele riu, um som rico e profundo saído do peito. 
― Eu acho que nós somos mais que amigos agora―. Ele arrastou os dedos ao longo de 
sua mandíbula e, em seguida, circulou os lábios sensíveis dela. ― Eu não posso manter 
minhas mãos longe de você. 
― Eu não ouvi ninguém pedir para você fazer isso. 
Beijou-a dura e rapidamente. Puxando-a de volta ao seu braço dobrado, segurando a 
cabeça sobre a dela, levantou um cacho dos cabelos sedosos afastando do rosto dela e 
colocou-o atrás da orelha. 
Deslizando a mão por cima do ombro e para baixo, ele empurrou o lençol até a 
cintura. Enquanto sua mão acariciava a barriga dela, ele a beijou novamente, mas quando 
acabou, não tinha sido suficiente para qualquer um deles. Mergulhando sua longa língua em 
seus seios, ele a fez gemer. Ela inclinou a cabeça para trás e levantou os seios doloridos 
com as mãos. Ele aceitou o convite tácito e tomou um na sua mão livre, enquanto passava 
a língua ao redor do mamilo do outro. 
Os dardos de desejo que ela sentia entre as pernas, vieram tão fortes que eram quase 
dolorosos e seus sucos começaram a fluir. Ele circundou a ponta endurecida do mamilo e 
beliscou-a suavemente entre o polegar e o indicador. Calor percorreu pela barriga dela. 
― Ah, isso é tão bom―. Ela sussurrou. ― Por que eu achei que poderia ter o bastante 
de você na noite passada? Ou depois das várias vezes durante a noite―. Acrescentou ela 
com uma risada. 
Ele sacudiu os mamilos duros para trás, e voltou a chupar e morder com os dentes. 
Ela segurava os ombros dele, incentivando-o com poucos sons. Ele beijou seus seios e seu 
pescoço e então se endireitou. Perto o suficiente, para ela sentir sua respiração em seu 
rosto, ele disse: 
― Eu quero tudo, Lea. 
― Sim, sim―. Agarrando o lençol e cobertor, jogou-os ao pé da cama, descobrindo 
cada centímetro dela para alimentar seu olhar faminto que varreu o comprimento de seu 
corpo e voltou a descansar sobre os seios arfantes antes de voltar para o rosto dela. Sua 
pele retesava ao longo do caminho que seu olhar tinha tomado. Seus braços, seu corpo 
todo, estava lânguido, pesado de desejo. Ela sussurrou: 
― Eu te quero tanto. 
Subindo suas mãos e joelhos nos lados dela, ele beijou-a na barriga. Quando lambeu a 
pele sensível com a língua, ela não pode evitar gemer de prazer. 
― Tão ardente―. Disse ele enquanto deslizava os dedos entre os grandes lábios e 
pressionava contra seu clitóris com o polegar. Ele pressionou e marcou-a, esfregando-o 
com golpes rítmicos. 
Ela engasgou. 
― Mike.... ― Era tudo que conseguia dizer, quando ele moveu-se para se ajoelhar 
entre as pernas dela. 
Lentamente, muito lentamente, ele colocou uma mão em cada lado dos ombros dela e 
baixou o rosto até o dela. Seus bíceps incharam quando os lábios levemente cobriram os 
dela com um carinho e ternura que ela não esperava. Tomou-lhe o fôlego. Embora ele 
tenha levantado os lábios ela não conseguia abrir os olhos. 
Ele percorreu um caminho de beijos delicados em seu rosto e pescoço. Ela adorou a 
sensação de suas costas e músculos do ombro, que circulavam nas palmas de suas mãos e 
que acariciavam seus seios e barriga. 
― Você quer isso tanto quanto eu quero? 
― Sim, eu quero você. Por favor. ― Seus lábios se separaram para facilitar sua 
respiração rápida. 
Seus lábios assaltaram os dela, mais uma vez, mas não houve gentileza agora. Com um 
movimento duro de torção, sua boca apertou os lábios contra os dentes. Insistindo que ela 
os abrisse para ele, enfiou a língua dentro para saborear profundamente. 
Ela ergueu os quadris contra ele para sentir seu pau duro contra seu ventre. Ela gemeu 
em sua boca, enquanto apertava os seios para cima em direção a ele, sem conseguir chegar 
perto o suficiente. 
Sem aviso, o beijo terminou, abruptamente. 
― Abra suas pernas para mim. 
Ela obedeceu sem pensar, só queria saber de seu toque, queria-o dentro dela. Só ele 
poderia aliviar a necessidade ardente que estava queimando-a. 
Seus dedos deslizaram entre seus lábios escorregadios e deslizaram para dentro, 
primeiro um, depois o outro. 
― Você está molhada e pronta para mim―. Ele rosnou. 
O pênis apertava entre a entrada de seus lábios, buscando-a, mas ele fez uma pausa. 
Não! Ele não podia parar agora. Não agora, quando o queria tanto. Ela levantou as 
pernas para agarrar seus quadris e empurrou de encontro a ele, quebrando a última de suas 
resistências. 
Com um gemido, ele empurrou dentro dela. Ela fechou os olhos e gritou com prazer. 
― Abra os olhos―. Disse. ― Eu quero que você olhe para mim e saiba quem está 
dentro de você―. Ele não se moveu até que ela encontrou seu olhar e segurou-o com o 
dela. 
Com uma mão levantando seus quadris, ele estabeleceu um ritmo que tornou-se cada 
vez mais rápido e mais profundo. Ela não tivera o suficiente dele quando o orgasmo, com 
o um rastro de calor voluptuoso, atravessou-a. Ela se contraiu ao redor dele e com duas 
estocadas mais, ele derramou sua semente dentro dela. 
Momentos depois, desmoronou na cama ao lado dela. 
Acariciando no dorso dele, ela desenhou pequenos círculos em seu peito. Ele deslizou 
a palma para cima do braço e no ombro dela. 
Seus olhares se encontraram. 
― Como pode ser sempre tão bom entre nós? — Ela perguntou baixinho. 
 ― Só por sorte, eu acho―. Disse ele. 
Mas Lea sabia que era mais do que sorte. Ela estava fazendo amor com o homem que 
amava. Isso é o que tornava o ato tão grande. No momento em que ela admitiu isso a si 
mesma, percebeu que estava se pondo na posição de ter um coração partido. 
Ele iria para a zona de guerra em menos de um mês. 
~ * ~ 
― Vem cá―. Ward decretou baixinho. 
Ele e Sonya estavam se vestido naquela manhã, com planos para ir ao apartamento de 
Lea e tomar café da manhã com ela. 
― Ela faz panquecas que são mais leves que o ar―. Ward havia insistido. 
Depois que ela vestiu a calça, ele a parou antes que vestisse o suéter de algodão. Ele não 
podia suportar ter aqueles belos seios cobertos ainda. 
Personalizando tudo que um sujeito podia desejar, Sonya caminhou na direção onde 
ele estava sentado na extremidade da cama e inclinou-se,colocou as mãos nos ombros 
dele. Inclinando-se mais, ela deu seus seios para seu prazer. 
― É isso que você queria? 
Depois que sua longa língua os lavou, ele puxou o mamilo entre os lábios, antes de 
pegar mais da carne macia e chupar mais duramente. Lanças de prazer palpitaram em sua 
barriga, fazendo seus sucos escorrerem. Ela tornou-se agitada, querendo mais. 
Antes que percebesse, ele abriu o zíper da calça e em um bom movimento, deslizou-
lhe a calça e a calcinha. Quando chegou nos sapatos dela, parou momentaneamente para 
removê-los e, em seguida, jogou as roupas dela de lado. 
Ansiosa para fazer o mesmo para ele, ela se levantou e estendeu a mão para o cinto, 
mas não conseguiu alcançá-lo. Mas a protuberância longa na perna da calça, anunciou que 
a sua brincadeira da manhã ainda não tinha acabado. 
Beijando a barriga e as coxas dela, ele cutucou as saliências e deslizou seus dedos para 
dentro. Ela chupou uma respiração rápida. 
― Hummm, você está tão ardente e úmida―. Ele murmurou. 
Ele se levantou e ergueu-a sobre um ombro. 
― Ponha-me no chão. ― Gritou ela rindo. Circulando ao lado da cama, ele 
gentilmente jogou-a no colchão de costas. Rapidamente ajoelhando-se entre as coxas dela, 
descobriu o clitóris e esfregou-o ritmicamente. Deitando uma linha de beijos de onde seus 
dedos haviam partido, ele enrolou a ponta da língua ao redor do clitóris e esfregou-a para 
cima e para baixo. 
― Oh, Ward. ― Ela gemeu, abrindo as pernas ainda mais, querendo mais dele. 
Tentando desatar o cinto, enquanto deslizava os dedos mais fundo dentro dela, ele 
murmurou com a frustração. 
Ela aproximou-se para ajudá-lo, mas choramingou quando ele precisou de ambas as 
mãos para empurrar suas calças. Eles ficaram presas nas botas, mas ele não se importava. 
Embora ela começasse a virar de lado, ele pegou as pernas dela e puxou-a para a 
beirada da cama, onde ela, rapidamente, colocou os pés em torno dele. 
 ― Eu preciso tanto de você―. Ele disse em uma voz suave e baixa. 
Segurando o pênis ereto, ele pressionou-o entre seus lábios inchados. Ela tentou 
levantar os quadris para trazê-lo para dentro dela, mas ele afastou seu pênis e fez 
movimentos círculares para provocá-la. 
― Não, dentro de mim. Você tem que estar dentro de mim―. Alegou ela. 
Inclinando-se para baixo, ele jogou a ponta de sua língua em sua orelha. Seu hálito 
ardente fez cócegas e ela riu. 
― Não está lá dentro. 
― Ah, você quer dizer aqui? — Ele perguntou quando se endireitou e apertou seu 
pênis dentro dela, mas só um pouco. 
― Sim, está dentro, mas quero mais―. Ela levantou os quadris para levá-lo mais 
profundamente dentro dela. Ele moveu seus quadris, movimentando-os, em círculos como 
antes, quando de repente ela gritou. ― Oh, Deus, não. Não, não se mova. Basta esfregar-
me aí mesmo―. Ela insistiu. 
― Então nós achamos o lugar mágico, não é? Bem, eu ficarei feliz em agradar. 
― Acariciando sobre o local mágico, a cada impulso naquele ângulo, retirou-se e empurrou 
de novo, cada vez aumentando o ritmo. Ela jogou a cabeça para trás e num instante o 
corpo dela endureceu por alguns segundos. Seus espasmos rápidos conquistaram seu pau 
mandando um ritmo mais rápido e mais profundo. Levantando mais a bunda dela, ele se 
juntou a ela, e então derramou sua semente em seu lugar mágico. Penetrando mais 
profundamente nela, ele se inclinou para beijá-la, levemente. 
― Lea já fez seu café da manhã especial. Me pergunto o que ela fará no almoço. 
 
~ * ~ 
 
Enquanto Lea picava os legumes para a sua omelete do café da manhã, ela ouviu a 
risada de Mike atrás dela. 
― O que há de tão engraçado? — ela perguntou, olhando para ele por cima da mesa. 
― Eu estava pensando que acredito que fez uma lavagem cerebral em mim. Você sabe, 
eu pensei em você todas as noites no deserto. Eu nunca conseguiria descobrir por que, se 
eu não tivesse te beijado antes no aeroporto, pouco antes de sairmos. Agora tudo que eu 
quero é fazer amor com você. 
― Você não me ouviu recusá-lo, mas nós temos que comer para manter a nossa força. 
― Talvez pudéssemos fazer ambos. 
― Ficar nua na frente de uma frigideira ardente ou ao cortar essas coisas com uma faca 
afiada, não me excita―. Disse ela com uma risada. 
― Não, vá em frente e faça o café da manhã do seu jeito. Vou torrar o pão e dar-lhe 
algo para pensar enquando você trabalhar. 
― Algo para pensar? — Perguntou ela, esfregando uma pimenta verde. 
― Sim. É só usar a imaginação. Imagine... vamos ver. Imagine que nós estamos 
deitados na areia de uma praia particular, de um azul pálido, no Caribe, onde a água 
ardente está lambendo suavemente sobre a praia intocada. Estamos sozinhos e deitados 
juntos nus. 
― Humm. Agora eu vejo o que você quer dizer. 
Ele sorriu. 
― Agora imagine que eu rolo para encará-la. Beijo seu ombro liso e me divirto um 
pouco traçando as linhas de bronzeado leve deixado pelo biquini, que agora, você não está 
vestindo. Quando mergulho o dedo para baixo entre as suas pernas, você geme, e eu tenho 
que beijá-la. 
― Oh, sim. Eu estava esperando você fazer isso―. Disse ela em voz baixa. 
 ― Seus lábios são suaves e quentes e sua boca tem sabor de chá gelado de limão que 
você bebeu. Nossos lábios e línguas dançam e nós estamos tentando recuperar o fôlego. 
― Sim―. Lea concordou com uma voz arfante. 
Ele podia ouvir a sua respiração mais rápida. Sorriu e colocou dois pedaços de pão na 
torradeira. 
― Então o que acontece? 
― Eu beijo seu queixo e pescoço. Minha língua encontra seus seios bonitos. Eu 
desenho um círculo em torno do centro escuro, algumas vezes, e em seguida, tomo o 
mamilo todo na minha boca. Adoro a sensação dele e ondulando minha língua em torno 
chupo-o até você gritar de prazer. 
― Agora, o outro―. Lea pediu com uma voz vacilante. 
― Sim, minha querida, agora eu beijo o caminho para o outro e trato-o com o mesmo 
prazer. 
Pegando a manteiga da geladeira, ele teve que ajustar suas calças para acomodar sua 
ereção crescente. 
Ele desejou que pudesse ver o rosto de Lea, mas só podia observar como ela largava 
os legumes na frigideira. 
― Mas isso não é o suficiente para qualquer um de nós. Me ajoelho e faço um caminho 
de beijo suave do estômago para os seus convidativos cachos escuros. Esfrego meu rosto 
em cima deles, saboreando a textura do cabelo encaracolado contra a minha pele. 
― O que você faz então? — Ela perguntou em um sussurro. 
―O sol está ardendo e eu estou em um estado de espírito preguiçoso e brincalhão. 
Ponho meus braços ao longo do seus coxas espalhando-as para que você não junte-as, e 
lanço minha língua entre seus lábios para encontrar o seu clitóris. Está duro ao atingi-lo 
com meu toque. Com a ponta da língua esfrego-o um pouco, e depois saio, mas você geme 
e joga a cabeça de um lado para o outro, querendo mais. 
As torradas saltaram da torradeira e ele pulou. Ele tinha que se concentrar para ser 
capaz de amanteigá-las. Ele se perguntava se a mente de Lea era capaz de se concentrar 
para cozinhar os legumes. 
― Mais. Eu quero que você me toque mais―. Insistiu ela, mexendo o conteúdo da 
panela sem olhar para eles. 
― Isso é quando eu a giro e me ajoelho entre suas coxas. Faço um piquenique 
beliscando e sugando seu clitóris até você gritar pedindo-me para entrar em você. 
― Mas você tem que ter certeza de que não vai se inclinar muito para baixo e encostar 
seu pênis na areia―. Ela murmurou. 
Ele podia ouvir o sorriso na voz dela e riu. 
Ela realmente estava imaginando isso enquando ele falava. 
― Sim, você está certa, minha amiga sexy. Estou sendo muito cuidadoso, mas o 
cobertor da praia é grande e vai nos proteger. 
― Bom―. Ela respirou fundo. ― Então continue.― Disse ela enquanto colocava os 
ovos batidos na frigideira. 
― Você pode sentir que a minha língua está esfregando seu clitóris? Você tem um 
gosto tão doce que eu mergulho onde seus sucos estão fluindo. 
― Sim, e eu posso sentir minha calcinha úmida. 
― Mas na praia, você não está usando nenhuma e eu posso introduzir a minha língua 
bem no fundo para conseguir o suficiente do seu doce néctar. Mas mesmo isso não é 
suficiente. Você agarra em meus ombros para me puxar para cima de você, para um beijo 
profundo. Você sente o seu próprio gosto na minha língua e geme, enquanto aprofunda o 
beijo. Você empurra meus quadris para cima para liberar meu pau duro de encontro a sua 
barriga, e levantar as pernas ao meu redor. Você gira os quadris e sem nenhuma ajuda 
minha, você dirige meu pau latejante para dentro de você. Deus, eu te quero muito, eu 
estou pronto para explodir. 
― Então o quê? O que iremos fazer? — Lea murmurou enquanto ela puxava a mistura 
de ovos cozidos da borda da frigideira, deixando-os cozinhar em fogo baixo. 
― Eu sigo um ritmo acelerado desde o início, porque eu posso sentir que você está 
ardente e úmida e, com uma necessidade frenética igual a minha. Mas só para ter certeza 
que você encontrará o seu prazer, eu deslizo a mão entre nós e encontro o seu clitóris com 
meu polegar. Você sente meu dedo sobre ele? 
― Sim, eu sinto isso. ― Ela tirou a omelete cozida do fogo e agarrou a borda do fogão. 
Seus olhos se fecharam enquanto se concentrava no que ele estava dizendo. 
― O clitóris está duro e saliente, aumentando seu prazer, cada vez que eu o empurro, 
levando-a até o ápice. 
― Sim, sim. Faça-o mais rápido. 
― Sim, nós vamos cada vez mais rápidos. E então você chega ao orgasmo. 
Ele deu um passo atrás dela, perto, para que ele pudesse falar baixo ao ouvido dela. 
― Agora, Lea. Venha para mim agora. Eu a estou cavalgando forte e meu polegar está 
batendo seu clitóris por tempo demais, Lea. Você tem que vir. Faça isso por mim. Venha, 
Lea. Vamos. 
― Sim, oh, Deus, eu.... ― Ela gritou quando o orgasmo varreu por ela. 
Lentamente se endireitou e, uma vez que o espasmo passou, ela sacudiu, soltou o 
fogão e virou-se para beijá-lo. 
― Você não vai precisar de sua imaginação para este presente―. Ela murmurou 
enquanto se ajoelhava diante dele. 
Seu pênis estava lutando contra o tecido camuflado da calça folgada. Ela abriu o ziper 
e a dura ereção voou livre. Ele rosnou tenso quando ela passou os dedos levemente sobre o 
eixo. Deslizando a mão para baixo, ela tocou em seu escroto e suavemente revirou as bolas. 
A pele apertou e seu pau pulou. 
― Você achava que eu iria ignorá-lo? — Ela perguntou ao pênis dele enquanto o 
esfregava contra seu rosto. Capturando firmemente em suas mãos, o pênis cresceu quando 
ela o apertou. 
― Muito bom―. Ela murmurou. ― Você pode fazer isso de novo? 
Espremido novamente, ele respondeu imediatamente. Ela sorriu. 
― Por isso, que você ganhou um prêmio―. Disse ela, ainda conversando com o pênis 
dele. 
Segurando-o, esfregou a ponta da língua ao redor do frenda. Lentamente, ela 
escorregou a pele solta sobre a glande e, em seguida, de novo, só repetindo no mesmo 
ritmo lento, provocando-o. A pele se soltou mais e mais até que ela teve pouco espaço para 
se mover no pênis longo e duro como pedra. 
Mike gemeu e pôs as mãos em punhos sobre a testa com um gemido. 
― Você está me fazendo perder o controle. ― Ele confessou. 
― Era o que eu pretendia―. Admitiu ela. 
Aumentando o ritmo de suas carícias, ela colocou a boca em uma posição de O e 
tomou a ponta na passagem. Ele enrijeceu os músculos e tentou impulsionar mais fundo. 
Ela deixou até que teve todo o comprimento que poderia tomar em sua boca. Ela 
molhava os lados e a ponta com a língua que se movia por todo o comprimento 
― Eu não sei quanto tempo mais eu posso resistir ao que você está fazendo. 
Resistir não era o que Lea tinha em mente. Incapaz de falar, ela enfiou a mão livre ao 
redor de seu escroto e acariciou-o apertando-o. Sem aviso, ele gritou e tensionou os 
músculos de seu estômago. 
― Lea! ―Ele gritou quando um jato de esperma desceu na garganta dela. Ela engoliu 
cada jato até que acabou, e depois ainda lambeu as gotas restantes. Ele gemeu e relaxou 
seus músculos tensos. ― Porra, você com certeza, sabe o quê fazer para me deixar louco. 
Sorrindo, ela lambeu tudo ao redor da cabeça de seu pênis. 
Apertando-o suavemente, em seguida, ela lambeu as últimas gotas que apareceram na 
ponta. Quando ela pensou que havia parado, ela enfiou o pênis para trás, onde o 
encontrou, e prendeu a calça e o cinto. 
― Vem cá, sua sedutora. ― Ele puxou-a contra seu peito e beijou-a profundamente, 
saboreando seu esperma. 
A omelete estava morno, quando compartilharam com o brinde frio. Nem perceberam 
que era menos do que perfeito. 
~ * ~ 
― Onde está você? — Lea perguntou impacientemente, o telefone firmemente 
agarrado à sua orelha. Ela estava ficando preocupada com Ward. Havia passado tempo 
suficiente, desde que ela e Mike haviam tomado o café da manhã, o banho e se vestido, e 
ainda nenhuma palavra. Ela não tivera nenhuma resposta, quando ligou para a casa de 
Sonya para falar com ele. 
― Apenas deixamos a casa de Sônia―. Ward disse a ela. 
― Isso explica porque eu não conseguia alcançá-lo na casa dela. 
― Mana, você pode nos encontrar na Capelinha das Luzes, às três da tarde? Vamos 
casar, hoje, em vez de esperar até eu voltar para casa definitivamente; nós queremos você 
lá. 
Lea explodiu de alegria e baixou o telefone para dizer a Mike. 
― Eles vão se casar esta tarde, às três. 
Falando de volta para o telefone, ela disse. 
― Nós estaremos lá, querido irmão. 
― Nós? Mike ainda está aí? Eu pensei que ele tinha dado-lhe a mensagem e voltado 
para casa. 
― Ah, seus pais se mudaram para Phoenix, assim ele não tinha um lugar para ficar aqui 
em Las Vegas e eu tenho muito espaço―. Ela estava explicando sem coerência e de 
repente parou. ― Nós... hum ... Eu queria que ele ficasse―. Admitiu ela. 
Ward riu. 
― Gostaria de saber quando vocês dois iam acordar. Outras pessoas viram a faísca 
entre vocês há anos. Fico feliz por vocês dois. Mas diga-lhe que se ele não te tratar bem, eu 
vou quebrar o nariz dele. 
― Obrigado, grande irmão―. Ela respondeu com uma risada. 
― Então você pode ir para o meu casamento? 
― Nós estaremos lá e é melhor você contar com um jantar conosco antes de decolar 
em sua lua de mel. Eu não vejo você há quase um ano. 
Rindo, ele disse: 
― Não se preocupe. Vamos. Veremos-nos lá, às três horas. ― Ele desligou antes que 
Lea pudesse dizer outra palavra. 
― Eu não posso acreditar que eles vão se casar hoje―. Disse ela, desligando o telefone. 
― Eles iriam esperar até a sua quitação do serviço militar. 
― Impaciência, teu nome é amor. 
Ela assentiu com um sorriso. 
― Oh, o presente de casamento. Eu não tenho nada para dar a eles. ― Ela tentou 
pensar o quê eles gostariam de ganhar. Ela não tinha ouvido Mike cruzar o tapete antes que 
ele agarrasse seus ombros. 
― Você não precisa se preocupar com um presente agora. Tudo que eles querem é que 
você esteja lá. 
― E você também. 
― Não perderia por nada―. Ele olhou para o relógio. ― Vá em frente. Você pode usar 
o banheiro primeiro. Se nós tomarmos banho juntos, nunca vamos chegar lá. ― 
Acrescentou com um sorriso. 
Ela sorriu também e virou-se para seu quarto. 
― Deus, o que vou vestir? 
Mike balançou a cabeça e caminhou até a janela onde olhou para as montanhas. Ela 
iria demorar um pouco, ele adivinhou. E ele não estava apressado para entrar em seu 
uniforme de gala. 
Quando olhou a distância, teve que se perguntar. Qual teria sido sua escolha? Seamasse uma mulher... Inferno, ele amava uma mulher. Lea. Ele era apaixonado por ela há 
anos. E queria pedir a ela que se casasse com ele. Ele nunca pensou em pedir a qualquer 
outra pessoa. Mas quando? Será que deveria pedir para ela se casar com ele antes que fosse 
enviado? 
Antes de seu tempo com Lea acabar, Mike sabia, que iria pedir aquela mulher para 
casar com ele, pouco antes de ser enviado. Ele precisaria saber, durante todos esses meses, 
de solidão no deserto, que ela era sua e somente sua. 
E Lea disse que sim. 
~ * ~ 
Em pé, depois da partida de Mike para o Oriente Médio, Lea não havia pensado que 
seria possível estar mais preocupada do que tinha estado durante sua primeira passagem 
para a ativa, mas ela estava. Nove meses depois, quando ele voltou para casa 
definitivamente, tendo acabado seu tempo no Exército, ela deu um grande suspiro de 
alívio. 
Ansiosos para estarem juntos, eles concordaram que ele iria voar para Phoenix, 
novamente, e passar alguns dias com seus pais, antes de vir para Las Vegas para morar com 
ela e procurar um emprego. Ela contava os dias para vê-lo e não esperava um telefonema 
de seu irmão na noite anterior ao retorno de Mike de Phoenix. 
Ela tinha acabado de chegar do trabalho no casino, onde durante o ano passado ela 
tinha sido promovida. Ser assalariada e não ter que bater ponto a cada hora, significava 
também, que ela, às vezes, ficava mais tempo do que ela deveria, quando um caixa tinha 
problemas. Mas isso significava mais dinheiro e que viria a calhar quando começassem a 
procurar uma nova casa. 
Chegando em casa tarde, ouviu o telefone tocar quando destrancava a porta. Ela 
pegou o telefone, pensando que poderia ser Mike lembrando-lhe que ele estaria 
conduzindo no dia seguinte. 
― Lea, é Ward―. Ele disse em voz baixa e plana. 
― Você soa engraçado. O que está acontecendo? Oh, meu Deus. Você está bem? 
Sonya? 
― Sim, nós estamos bem, mana. Umm... É o Mike. 
O pânico tomou conta de Lea. As mãos esfriaram e suaram em um segundo e seu 
coração disparou. 
― É sobre o Mike? Ele está na casa de seus pais e vem para cá amanhã. 
― Não, minha irmã, ele não vai. Ele sofreu um acidente. 
As pernas cederam e ela caiu na cama ao lado do telefone. 
― Oh, não. Que tipo de acidente? 
― Eu não tenho certeza. Sua mãe me chamou quando não pôde alcançá-la em casa. 
Umm ... Ela disse que Mike não pode se mover. 
― Oh, Deus. Ele está paralisado? Onde ele está? Eu vou ficar com ele. Agora. 
― Ela não disse em qual hospital, assim você terá que perguntar a ela, mas escuta. 
Você trabalhou o dia todo. Coma alguma coisa e durma um pouco antes de iniciar uma 
longa viagem. 
― Sim. Eu te ligo quando eu souber de alguma coisa. 
Ela não esperou por sua despedida e não seguiu seu conselho. Desligou o telefone e 
foi para o banho mais rápido dos últimos anos. Depois de jogar algumas roupas em uma 
sacola de lona, ela fez alguns sanduíches e encheu uma garrafa térmica com café bem forte. 
Quinze minutos depois, ela encheu o tanque de gasolina de seu carro e começou a dirigir 
para o sul. 
O anel de noivado que ela usava pesava em seu dedo. Era o símbolo da vida feliz que 
ela e Mike tinham, tão freneticamente, planejado durante os últimos dias de sua licença. 
Promessas de um futuro juntos que a fizeram tão feliz. Não, ele nunca disse que a amava, 
mas ela o amava e não podia dizer não a um homem que ia para a guerra, quando ficavam 
tão bem juntos. Ela sabia que ele queria e precisava dela. Isso era o suficiente. Ela o amava 
o suficiente para ambos. 
Agora, ele não conseguia se mover. Agora, ele precisava mais dela do que nunca, 
pensou, quando os sonhos da vida que poderiam ter tido juntos desapareceram na 
escuridão. 
Forçada a parar para usar o banheiro algumas vezes, ela continuou dirigindo e comeu 
sanduíches na estrada. As paradas para comer, enquanto ela dirigia ajudaram a acordá-la 
quando seu corpo cansado começou a insistir em repouso. Só depois que o sono realmente 
ameaçou dominá-la esforçou-se a parar para descansar e inclinou a cabeça para trás por 
alguns minutos. Quando um enorme caminhão de dezoito rodas, freou ao entrar no 
estacionamento, uma hora mais tarde, é que ela acordou. 
Irritada consigo por dormir tanto tempo, mas descansada e mais capaz de uma 
condução segura, ela caiu na estrada novamente. Seguindo as indicações para Sun City 
West, Lea chegou na casa dos pais do Mike depois das sete da manhã. 
Ela teve que andar um pouco para cima e para baixo nas ruas para encontrar o 
endereço certo, mas não demorou muito para que parasse em frente de uma pequena casa 
de telhado plano com uma densa paisagem muito cheio de cactos1 de todos os tamanhos. 
                                                            
1  Cactaceae é a família botânica representada pelos cactos, são aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies nativas 
das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura. Os cactos são 
originários quase exclusivamente do mundo novo. Isto significa que são nativas somente das Américas, e Caribe. Há 
entretanto uma exceção, a Rhipsalis baccifera, esta espécie ocorre também na África tropical, Madagascar e Sri Lanka além 
da América tropical. 
Um carrinho de mão estava atrás do carro na garagem como prova de que alguém tinha 
estado trabalhando no jardim. 
Deixando sua bolsa no carro, ela correu para a porta e tocou a campainha. Acordada e 
completamente vestida para o dia, a mãe de Mike, Jane, abriu a porta. 
― Oh, Lea. Estou tão feliz em ver você. Entre. ― Disse ela mais alegre do que Lea 
tinha esperado. 
― Estou tão feliz que eu não tenha tirado vocês da cama vindo tão cedo. Deixei Las 
Vegas ontem à noite, logo que soube que Mike teve um acidente. 
― Ele vai ficar tão feliz em vê-la. ― Ela apontou para o corredor e Lea seguiu-a. ― 
Ele não está sendo um paciente muito bom. 
― Ele está aqui, então? 
― Ele simplesmente se recusou a ficar no hospital. O médico disse que estava tudo 
bem ele voltar para casa, comprometendo-se a não se mexer. 
― O que aconteceu? O que há de errado? 
― Oh, eu não entendi isto exatamente―. Jane começou. ― O interior saiu pelo buraco 
e agora ele não pode se mover até que ele preencha ou o médico terá de preencher para ele. 
A explicação de Jane tinha soado sem sentido. Mas antes que Lea pudesse fazer 
qualquer pergunta, Jane continuou. 
― Nós demos-lhe o nosso quarto, porque tem banheiro próprio. Ele não precisa ir 
muito longe dessa forma. Ele se recusa a ficar na cama e usar a aparadeira, que o médico 
disse-nos para conseguir. 
Lea podia ver Mike se recusar de usar qualquer substituto para sair da cama e usar o 
banheiro. Mas isso significava que ele não estava paralisado! Ele podia se mover, mas de 
alguma forma não era suposto que ele se movimentasse. Seu coração acelerou quando se 
aproximou da porta, onde sua mãe parou. 
Duas malas estavam na sala um pouco além da porta. 
― Cuidado com aquelas. Devíamos sair esta manhã em uma excursão de Sun City para 
Nogales para um fim de semana de três dias. Pensávamos que Mike iria vê-la, mas agora 
com ele para se alimentar e se cuidar, nós não podemos ir. 
                                                                                                                                                                              
 
 
Entrando no quarto, viu Mike deitado transversalmente na cama king-size2. O lençol 
estava enrolado em volta dele até seu peito nu. Ela não viu ataduras, exceto na cabeça, 
onde um triângulo em seu rosto, cobria um olho. 
Se tivesse sido um ferimento na cabeça? Aproximando-se do leito, ela o viu abrir o 
olho descoberto. Ela sorriu, mas seu lábioinferior tremia. Lágrimas queimando no fundo 
de seus olhos. 
― Oi―. Disse ela em voz baixa. 
― Lea―. Ele gritou e começou a sentar-se. 
― Não se mexa!— sua mãe ordenou bruscamente. ― Deite-se apenas como o médico 
disse. Tenho certeza que Lea pode inclinar-se para beijá-lo, que é o que qualquer um pode 
ver que você quer―. Acrescentou com uma risada. ― Eu vou fazer café. 
Lea estava sentada no lado da cama e se inclinou-se para beijá-lo muito brevemente. 
Ele tomou-lhe as mãos e segurou-as firmemente contra seu peito. 
― Eu só sofri o acidente ontem à noite. Como você chegou aqui tão rápido? — Ele 
perguntou, seu olhar preso no dela. 
― Eu saí logo depois que Ward me contou. O que aconteceu? Ele disse que não podia 
se mover, mas eu posso ver que você não está paralisado. 
― Você dirigiu a noite toda para chegar aqui? — Ele falou em voz alta, ignorando a 
pergunta dela. 
Ela assentiu com a cabeça. 
― Eu tinha que te ver. Porque não pode se mover? 
― Você está louca em dirigir toda a noite após um dia inteiro no trabalho? 
― Mike, eu tinha que te ver. Eu não podia ficar em casa depois de ouvir que você teve 
um acidente. Então me diga. O que aconteceu com você? Ward não entendeu o que sua 
mãe lhe disse. 
― Você não vai fazer algo tão louco novamente. Eu te amo demais para você jogar 
com a sorte. Você poderia ter dormido ao volante. 
Uma lágrima escapou por sua bochecha, mas seus lábios estavam tremendo num 
pequeno sorriso. 
― O que você disse? 
Parecendo arrependido ao ver uma lágrima, ele aproximou-se e limpou a lágrima com 
o polegar. Ele beijou os nós dos dedos e se desculpou. 
                                                            
2 Cama extra grande 
― Ah, querida, eu sinto muito ter gritado com você, mas eu amo você e não quero que 
você arrisque sua vida assim, de novo. 
Ele a amava. Ele disse que a amava. 
― Umm, você poderia me dizer que me ama de forma um pouco mais agradável? Uma 
mulher não quer ouvir isto gritado para ela na primeira vez que o seu homem diz. 
Sorrindo, ele emoldurou-lhe o rosto com as mãos fortes. 
― Essa não foi a primeira vez. Já te disse que te amo antes. Cada vez que fizemos 
amor, eu mostrei-lhe com o meu corpo. Pedi-lhe para casar comigo, porque eu te amo e 
não quero viver sem você―. Ele puxou-lhe o rosto para baixo e beijou-a delicadamente. 
Ele parou de repente e acrescentou: ― E eu assinei todas as minhas cartas, com amor, Mike. 
― Ainda, assim, é bom ouvir você dizer isso―. Ela sorriu mais amplamente. ― Ok, 
vamos fazer um acordo. Eu não vou dirigir a noite toda para ver você, se você não sofrer 
nenhum acidente. ― Ela barganhou. 
― De acordo. 
Ele a puxou para perto para outro beijo, que foi muito curto, interrompido quando sua 
mãe levou o café para cada um deles. 
Ela deixou-os e foi levar uma xícara para o seu marido e Lea finalmente pediu a Mike 
para explicar-lhe o acidente. Ele estava ajudando o pai a reduzir a vegetação ao redor do 
alpendre coberto, quando uma agulha de um cacto furou seu olho esquerdo. Eles 
procuraram a ajuda da emergência, imediatamente, mas algum fluido vítreo vazou. Ele teria 
que ficar deitado por alguns dias e dar tempo ao olho para construir o fluido novamente e 
curar o ferimento. Porque não havia afetado a lente ou a retina, a visão estaria boa, uma vez 
que a pressão estivesse estabilizada. 
― Quanto tempo você pode ficar? — ele perguntou. 
Lea encolheu os ombros. 
― Eu tenho todo o final de semana e como reservei o meu tempo de férias também 
posso tirar alguns dias da próxima semana. Eu só tenho que ligar para o cassino e 
informar-lhes. 
― Mãe!— Ele berrou, um sorriso iluminando seu rosto. 
Jane correu para o quarto. 
― O que é agora? 
― Você e o pai podem seguir em frente em sua excussão. 
― O quê? Como? 
― Lea pode ficar e dar-me comida quando eu ficar com fome. 
―Sério? Você não se importa? 
― Eu estaria feliz―. Lea sorriu da expressão animada de Jane. ― Posso ficar até a 
próxima semana, se quiser. 
― Sei que ele gostaria―. Disse Jane com um gesto em direção a Mike. ― E nós 
também. Ligamos tarde demais para cancelar os bilhetes. Eu estava no telefone, ainda, 
tentando vender para outra pessoa. 
― Agora você não precisa. Você está com tudo embalado, certo? — Mike perguntou. 
― Sim. Ah, deixe-me dizer a seu pai―. Ela olhou para o relógio. ― O ônibus sai em 
meia hora. 
Ela correu para fora da sala e Lea foi ajudá-los levando-os ao Centro de Atividades 
onde o ônibus estava esperando, e seguiram para a excussão a tempo. Com uma parada 
para comprar donuts3 frescos, ela voltou à casa. 
Mike tinha ligado a TV que estava sobre a cômoda no quarto e se deitou com a cabeça 
apoiada em um travesseiro, assistindo. 
― Você levantou-se para ligar isso, não foi? — Lea perguntou quando não viu nenhum 
controle remoto à vista. 
― Eu me movi lentamente. ― Um lento sorriso sexy encheu a parte visível de seu 
rosto. ― Mas eu sei o que iria manter-me na cama. 
― O quê? — perguntou ela como se já não soubesse. 
Agarrarando um donut do saco cheio, sentou ao lado de seu quadril para compartilhá-
lo com ele. O recheio de framboesa escorreu para fora em seus dedos, quando ela quebrou 
um pedaço, para alimentá-lo. Ele segurou a mão dela e quando ele engoliu o pedaço, ele 
chupou o recheio de seus dedos. 
 Sendo a sua vez de alimentá-la do mesmo modo, ele respondeu: 
―Eu só tenho que ter alguém que me faça querer ficar na cama. E eu só posso pensar 
em uma pessoa para preencher esse estatuto, você . 
Ela sorriu e o alimentou mais. Uma gota de recheio caiu em seu peito nu, ela inclinou-
se e lambeu-o. 
― Mmm, muuuito gostoso. 
― Oh, sim, definitivamente você é, Lea. E com a casa vazia, exceto por nós, não vai 
ser um incômodo a mais ninguém. 
                                                            
3  Donut ou doughnut é um pequeno bolo em forma de rosca (mais precisamente de toro), oriundo dos EUA. Consiste 
numa massa açucarada frita que pode ser coberta com diversos tipos de coberturas doces coloridas, como, por exemplo, 
chocolate. 
 
― Seus pais não vão se importar? 
― Não enquanto você fizer de mim um homem honesto e se casar comigo, no 
próximo mês, como tínhamos planejado. ― Disse ele com um sorriso. 
Enquanto ela lhe dava o resto do donut, ele lentamente tirou a blusa dela 
desabotoando-a. 
― Está muito quente aqui para roupas―. Disse para ela. 
― E está ficando mais quente o tempo inteiro―. Ela respondeu com um sorriso. 
O donut acabou e ela começou a lamber os dedos quando ele agarrou seu pulso. 
― Isso é obra para um homem. ― Ele disse em uma voz dramaticamente profunda. 
Ela riu, mas quando ele lambeu e chupou o doce que permaneceu em seus dedos, ela 
começou a derreter. Depois de limpar-lhe os dedos, ele empurrou a blusa pelos ombros 
dela. 
― Tem certeza de que o médico iria aprovar você... Um... Se exercitando? — 
Perguntou ela. 
― Tudo com o que ele está preocupado é que eu fique parado. Parece-me que não 
restringe o que você pode fazer. 
Ela sorriu quando às perspectivas. 
― Um êxtase em câmera lenta chegando―. Anunciou ela. 
― E eu posso sentir isso chegando já―. Comentou ele, com um sorriso. 
Ela olhou para baixo para ver a tenda armada no lençol, sobre sua crescente ereção. 
― Vamos ver se consigo fazê-lo ficar em pé firme. 
Levantando-se da cama, ela atirou a blusa nas costas de uma cadeira e, lentamente, 
abriu o zíper das calças enquanto saía de seus sapatos. Segurando a cintura, ela mexeu os 
quadris e deslizou lentamente as calças. Cuidadosamente dobrando-as, colocou-as sobre a 
cadeira, como se tivesse todo o tempo do mundo para o seu strip tease. Sentando na beira 
da cama novamente, ela tirouas meias até o joelho e atirou-as para a cadeira. 
― Isto não é fazer amor. Isso é tortura!— Mike queixou-se, observando cada 
movimento, enquanto ela deslizava as alças do sutiã dos ombros. Ele tentou chegar perto, 
mas ela colocou as duas mãos sobre o peito dele e pressionou-o de volta ao colchão. 
― Não se mova ou eu vou colocar minhas roupas novamente e aguardar até que o 
médico dê-lhe alta. 
Com as mãos para cima em sinal de rendição, ele disse. 
― Ok, ok, eu vou, mas você poderia ir um pouco mais rápido. Faz meses e eu vou 
terminar antes de cemeçar. 
Ela encolheu os ombros. 
― Eu não estou preocupada. Eu sei que você pode brincar de me capturar muito bem. 
Apenas de sutiã e calcinha, ela se inclinou para beijá-lo. 
O beijo brincalhão que tinha começado logo se aprofundou quando suas línguas se 
encontraram dançando em um alegre reencontro. 
― Deus, eu senti sua falta―. Ele admitiu, enquanto a segurou contra seu peito. 
Com os braços em volta dela Mike desprendeu o sutiã antes que ela pudesse detê-lo e fazê-
lo esperar mais. O peso suave de seus seios ficou livre. Ela sentou-se para lançar o sutiã até 
as outras roupas, e ele levantou os seios com as mãos. Torcendo os mamilos entre o 
polegar e o dedo indicador, ele gemeu. 
― Eu quero tanto sugar estas belezas. 
― Eu acho que não vai precisar disto então―. Levantando-se, ela tirou a calcinha. O 
lençol estava em seu caminho e então retirou-o e depois escanchou em seus quadris e 
sentou-se sobre os calcanhares. Inclinando-se , com uma mão em cada lado da cabeça dele, 
ela levou um seio acima da boca dele e esperou. 
― Seu desejo é uma ordem. 
Derrubando a cabeça para trás e fechando os olhos, sentiu o fluxo de calor que a 
percorria, estabelecendo-se, no baixo ventre. 
― Agora este. ― Ela disse quando ela moveu-se para o lado para oferecer-lhe o outro 
seio. 
Mike sabia que não havia razão para não mexer os braços. 
Ele acariciou-lhe os quadris e as coxas, encontrando seu clitóris facilmente com ela de 
joelhos. 
― Você está tão quente. ― Ele murmurou. ― Eu não acho que vamos brincar de 
capturar depois de tudo. 
Quando ela começou a voltar a sentar sobre os calcanhares, ele a parou para deslizar 
um dedo dentro e depois dois. 
― Porra, eu quero te beijar―. Ele rosnou em frustração. 
Imediatamente, ela se inclinou para o seu beijo. Isso abriu-a ainda mais, permitindo a 
ele penetrá-la com três dedos, em movimentos constantes de vai e vem. 
― Eu quero você em mim―. Ela murmurou contra seus lábios.― Agora―. Abaixando 
os quadris, ela se ajustou sobre o seu pênis duro e empurrou a mão dele de lado. 
Rapidamente colocou a ponta ardente, onde ela queria, endireitou-se um pouco, 
tomando-o dentro dela. 
― Oh, Mike, me sinto tão bem. 
― Eu com certeza não―. Disse ele, erguendo os quadris para encontrar com os dela, 
enquanto ela se movia para cima e para baixo. 
― Você não deveria se mover―. Ela se opôs ofegante, movendo-se rapidamente com 
cada impulso. 
― Lea!— ele gritou com cada estocada pressionado dentro dela. 
― Agora, oh, Deus, agora―. Ela gritou, arqueando as costas e enrijecendo o corpo, 
com os espasmos, cerrados, em torno do pênis dele. 
― Isso mesmo, é agora―. Ele rugiu quando ejaculou dentro dela. Quando o espasmo 
passou, Lea desabou sobre o peito dele. 
― Como está seu olho? — Ela perguntou sem fôlego. 
― Não posso dizer, mas ele parece o mesmo. Vou descobrir com certeza em mais dois 
dias. 
Ela levantou a cabeça para encontrar seu olhar, um sorriso crescente no rosto. 
― Dois dias mais de você ficando deitado, comendo tudo o que eu cozinhar, né? — 
Ela se acomodou ao lado dele com a cabeça em seu ombro. 
― É um trabalho duro, mas eu tenho que fazer isso. 
Ela riu baixinho. 
― Hummm. 
― Ah, o que você tem em mente? — Ele quis saber. 
Ela bocejou, e então ele riu. 
― Seja lá o que for eu acho que nós deveríamos começar com uma soneca. 
― Surte efeito em mim―. Ela concordou, puxando o lençol por cima de ambos. ― E 
quando a gente acordar, eu estou muito confiante de que nós vamos pensar em algo para 
fazer para nos manter ocupados na cama o fim de semana. 
Quando o ventilador de teto girou, em um ritmo suave e constante, eles adormeceram 
com sorrisos em seus rostos e um monte de idéias eróticas circulando em suas cabeças. 
Depois de tudo o que sonharam durante os longos meses que estiveram separados, 
eles sabiam que não iria ficar sem idéias para os próximos anos. 
Fim

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