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Apresenta: Smiley Série Novas Especies https://secure.avaaz.org/po/petition/Queremos_ os_Livros_da_Escritora_Laurann_Dohner_no_ Brasil/ Curta nossa Fanpage no Facebook e fique ligadinha nas novidades e futuros lançamentos: https://www.facebook.com/NovasEspeciesLaurannDohner https://www.facebook.com/groups/Lauranndohnerescritora/ https://secure.avaaz.org/po/petition/Queremos_os_Livros_da_Escritora_Laurann_Dohner_no_Brasil/ https://secure.avaaz.org/po/petition/Queremos_os_Livros_da_Escritora_Laurann_Dohner_no_Brasil/ https://secure.avaaz.org/po/petition/Queremos_os_Livros_da_Escritora_Laurann_Dohner_no_Brasil/ https://www.facebook.com/NovasEspeciesLaurannDohner https://www.facebook.com/groups/Lauranndohnerescritora/ Laurann Dohner Livro 13 da Série Novas Espécies Smiley Laurann Dohner Sinopse Vanni fica furiosa quando o noivo a engana para que ela participe de uma conferência onde a igreja do pai dele está protestando contra a Organização Novas Espécies. Ela odeia tudo o que esses fanáticos representam. Ela vai ao bar para se acalmar e termina sentada ao lado de um lindo Nova Espécie. As coisas esquentam realmente rápido quando os dois são drogados. Smiley não quer acreditar que a doce mulher iria dosá-los com as drogas da procriação. Ele está disposto a acreditar nela e determinado a salvar a vida dela. Ele vai segurá-la. Protegê-la. Oferecer o corpo para distrair ambos da dor. Ela é sua fêmea, mesmo que ela não tenha percebido isso ainda. Dedicatória Como sempre, tenho que agradecer ao meu maravilhoso marido. Mr. Laurann que é minha rocha, minha inspiração e ele faz da vida uma linda e fantástica experiência para compartilhar. No Natal de 2013, eu sofri um mal súbito. A vida pode ser cheia de surpresas, algumas magnificas... Algumas não. Eu quero dar um ENORME obrigado para todos por terem me apoiado. Primeiro foi um tempo assustador, mas as muitas maravilhosas mensagens me motivaram a manter meu senso de humor e lutar para colocar minha vida de volta na linha. Vocês são demais! Também gostaria de deixar um obrigado muito especial para Kele Moon. Ela é uma melhor amiga maravilhosa e a melhor parceira de críticas que eu poderia pedir. Para minha mãe, Donna, que correu para ajudar com as crianças depois do meu mal súbito – Obrigado! Minha editora, Pamela Campbell, que vale o peso dela em ouro. Muito obrigado. Por último, mas não menos, quero estender minha gratidão para Ellora’s Cave. Cinco anos atrás vocês me deram uma chance, oferecendo a uma dona de casa o sonho de ter suas histórias publicadas com um contrato para um livro. Estou tão feliz que vocês fizeram isso! Capítulo Um — Pare de me embaraçar. – Carl assobiou as palavras, olhando ao redor para ter certeza que não estava sendo ouvido por ninguém, exceto seu alvo. – Meu pai disse que você está ranzinza, isso reflete muito mal nele. Eu apenas tive minha bunda chutada. Continue sorrindo e acene, Vanni. Ele também disse que você foi rude com um jornalista. — Você ouviu o que ele pregou lá em cima? – Ela estava zangada também. – Eu concordei em colocar essa saia longa porque seu pai teve um problema com mulheres vestindo calças. Eu não disse que iria falar com repórteres e repetir as asneiras que ele sussurrava. — Você não deveria falar de jeito nenhum. Eu sei que ele é antiquado, mas ele é meu pai. Estamos aqui para representa- lo. — Antiquado? Eu usaria palavras mais desagradáveis para o que ele é. Não, eu vim apenas porque pensei que estaríamos tendo um final de semana romântico em um hotel legal. Ao invés disso, eu descobri que estamos compartilhando uma suíte com seu pai e estou presa com a assistente insana dele. Você esperou para compartilhar isso comigo até que chegássemos aqui porque nós dois sabemos que eu não teria vindo de outra forma. Ele caminhou mais perto dela e passou os dedos ao redor do antebraço dela, olhando ao redor. — Isso é importante para ele, são mais dois dias. Apenas sorria e mantenha seus lábios selados. Isso é tudo. — Você me disse que não tinha nada com a igreja do seu pai. Porque mesmo estamos aqui, Carl? Eu não entendo. — Ele nunca me pediu nada, mas a imprensa estava se questionando sobre os valores familiares dele. Ele precisava de nós aqui para apoiá-lo, são apenas dois dias. Por favor, Vanni. Sei que é muito a pedir, mas ele é meu pai. Isso o faz família para você. Ela estava tentada a relembrá-lo que eles não eram casados ainda, sua mente pensou em todas as opções. Estava a duas horas de distância de casa, sem um carro. Sua colega de quarto poderia vir pegá-la, mas apenas pedia um favor se fosse uma grande emergência. Isso não chegava aquele ponto, mas estava perto. — Isso é importante para meu pai e ele realmente precisa que eu esteja aqui. Ele pediu tão pouco, Vanni. – Carl suavizou o tom. Ela olhou dentro dos olhos dele e odiou o jeito que a resolução dela desapareceu com aquele olhar suplicante. — Eu não gosto dos membros da igreja dele ou o que eles representam. — Eu muito menos, mas não poderia dizer não. Você será minha esposa, eu queria você aqui comigo. — Eles são imbecis e não puxei aquele repórter para baixo ou pedi para ter um microfone enfiado na minha cara. Apenas disse duas palavras, Carl. Sem comentários. Seja grato que eu não disse a ele que o jantar levou uma hora da minha vida que não terei de volta e o tanto que fiquei chateada em ouvir aquela besteira toda. — Meu pai e os seguidores dele apenas têm visões diferentes, você não está sendo justa. – A expressão normalmente bonita dele se transformou em algo menos apelativo. — Justa? – O temperamento dela subiu novamente. – Nem mesmo diga essa palavra para mim. Você jurou que nós nunca teríamos que concordar com os negócios da igreja e então você mentiu para me trazer até aqui. Isso foi dissimulado e baixo. — É apenas a droga de um fim de semana. – Ele assobiou as palavras. – Não seja egoísta. — Quem diabos é você e onde está o homem que eu conheço? Você odeia as coisas que seu pai representa tanto quanto eu faço ou disse todas aquelas coisas para que eu casasse com você? — Ele prometeu me dar quinze mil se eu aparecesse. – Seu noivo olhou ao redor e então olhou para ela. – Sua família não é exatamente capaz de pagar por um casamento legal. Eu sou o único que tem que arcar com os custos extras. Vanni cerrou os dentes, se ressentindo da culpa e sabendo que aquilo era exatamente o que era. — Eu queria algo pequeno, então não jogue isso em mim. Você foi o único que quis quatrocentos convidados. — Eles são clientes. Eu não poderia me casar sem convidá-los. — Eu quero ir embora. O aperto dele se estreitou e ele a sacudiu um pouco, olhando para longe mais uma vez para escanear a sala. — Apenas pare com isso. – Carl lançou. – Vá para cima se não pode colocar uma cara feliz. Não embarace meu pai novamente, está entendendo? — Estou começando. – Ela não gostou das implicações, no entanto. – Então você quer que eu me esconda depois que você me trouxe até aqui desde que eu não estou seguindo o script? — Você não pode embaraça-lo. — E sobre mim? Eu estou embaraçada por estar aqui com aquela chamada igreja. – Vanni puxou o braço, forçando-o a soltá-la e se afastou. — Você não tem que concordar com as coisas que eles acreditam, mas vai ficar ao meu lado então eu posso apoiar meu pai. Alguém tem que pagar por esse casamento. — Sim senhor. – Vanni ergueu a mão e o saudou. – Eu serei boa e vou me esconder no andar de cima, então eu não vou dizer a ninguém que estava doente pelos ensinamentos odiosos e estúpidos do seu pai. — Você está sendo dramática.Isso não é bonito, Vanni. Ela mordeu de volta uma resposta ácida. — Não se esqueça de aparecer no café da manhã amanhã. Devemos posar para fotos com meu pai logo depois. Use o vestido azul que a assistente dele comprou para você. — Ele é horrível. – Vanni estremeceu. – Ele me lembra de algum pesadelo de vestido de noiva que alguém rasgou carne na frente dele. — Apena vista a porra do vestido. – Carl sacudiu a cabeça. – Sorria para as câmeras e aja como uma adulta. Estamos fazendo isso para nosso futuro e para pagar nosso casamento. Isso é muito difícil para você? Ela estava tentada a dizer que sim. — Faça isso por mim. – Carl se aproximou e pegou a mão dela, o polegar passando pelo anel de noivado. – Por nós. Isso vai me fazer feliz e serão apenas dois dias. Isso é tudo. Ele está tentando ganhar apoio para a igreja dele. Há repórteres aqui e a cobertura é apenas o que ele precisa. Vai sair com um casamento mais legal depois disso. Vanni estremeceu por dentro. Ela não iria ficar de coração partido se a igreja do pai dele caísse no esquecimento e esperava que levasse a sério as bobagens que tinha ouvido durante o jantar. O ensinamento que o pastor Gregory Woods tinha dado a fez perder o apetite, ela teria caminhado para longe se não fosse por Carl. Vanni tentou evitar uma discussão, mas tinha tido sucesso desde que um repórter tinha tentado entrevistá-la logo depois. A resposta ‘sem comentários’ dela tinha chateado Carl e aparentemente o pai dele também. — Merda. – Carl murmurou. – Reportes a duas horas. Fuja daqui antes que eles nos agarrem. – Ele olhou para ela e o olhar dele se estreitou. – Vá para o andar de cima e permaneça lá até o café da manhã. Vamos discutir isso pela manhã. Vanni caminhou para longe, aliviada por deixar a sala de banquete. O Carl que ela conhecia tinha mudado radicalmente uma vez que eles chegaram ao hotel e ela não estava gostando daquele novo lado dele. Carl tinha sido um imbecil de marca maior, isso a fez reconsiderar seriamente o futuro. Mable, a assistente pessoal do pastor Gregory Woods era outro pesadelo para Vanni. A mulher foi rude e altiva. A ideia de voltar para o quarto que elas compartilhavam a viraram para longe do elevador, a visão do bar acenava. Ela caminhou para ele e entrou na área mal iluminada. As mesas estavam ocupadas, mas Vanni viu um banquinho na frente do bar. Ela raramente bebia e bares não eram seu cenário. O bartender pegou seu olhar enquanto se aproximou, ele estava nos seus trinta e poucos anos e lançou um sorriso amigável para ela. — O que posso trazer para você? Vanni alisou a longa saia enquanto se sentou enfiou a mão dentro do bolso, lamentando ter deixado a bolsa no quarto. Ela tinha vinte dólares e a chave do quarto, entretanto. A licença estava na carteira, então não poderia provar a idade se pedissem para mostrar a identidade. Minha sorte pode ficar pior? — Apenas um chá gelado, sem limão. Obrigado. Ele assentiu e virou para providenciar a bebida dela. Vanni manteve a cabeça abaixada até que alguém clareou a garganta à sua esquerda. Ela esperava que não fosse alguém bêbado para bater nela – a razão pela qual odiava bares. Uma respiração profunda e ela virou a cabeça para olhar seu vizinho de bar. O esgar foi automático quando ela viu as feições dele, veio como um choque enquanto percebia que ele não era apenas qualquer cara. Ele tinha uma mandíbula firme, bochechas pronunciadas e lábios generosos que diziam a ela que ele era Nova Espécie. O olhar dela baixou para a jaqueta jeans dele e o jeito que as mangas estavam apertadas no ombro e nos antebraços. Ele não estava usando o uniforme da ONE que ela tinha visto alguns dele usando nos breves olhares que pegou deles no lobby. Vanni baixou o olhar para o jeans dele, elas estavam moldadas pelas pernas musculosas dele. A atenção de Vanni se sacudiu para cima para pegar um pouco do rosto dele novamente. Eu não deveria perguntar. Minha sorte pode ficar pior. Pânico bateu nela depois. Carl iria ter um ataque se alguém a visse sentada ao lado de um Nova Espécie e contasse a ele ou ao pai dele. Esse Nova Espécie possuía adoráveis olhos marrons com cílios longos e negros, ele tinha sedosos cabelos pretos que caiam até os ombros. Ele piscou antes de falar. — Você está bem? Você está realmente pálida e suas mãos estão tremendo. A voz dele tinha um tom profundo que mandou arrepios espinha abaixo. Vanni não tinha certeza se isso era por medo ou porque era um tipo de voz que ela achou sexy. Era áspera, masculina e apelativa ao mesmo tempo. Ela lutou para deixar a resposta sair, mas reconhecidamente sendo enrolada. — Eu não sou perigoso, se foi isso que você ouviu sobre meu tipo. – Ele se aproximou um pouco mais. – Nunca te atacaria. Quer que eu vá embora? – Ele ficou tenso enquanto se levantava do assento. — Não! – Ela lutou para falar, isso a fez se sentir um pouco culpada que ele estava pronto para sair por causa da reação deplorável dela. – Eu estava apenas surpresa, isso é tudo. Você está bem onde está. Ele se sentou de volta no assento do bar, o bartender a distraiu quando trouxe o chá gelado dela e colocou uma bebida de cor escura para o Nova Espécie. Ela deixou cair os vinte dólares. — Vou pagar pelos dois, fique com o troco. – Era o mínimo que ela poderia fazer depois de deixa-lo desconfortável. — Você não tem que fazer isso. O bartender saiu e Vanni encarou o homem com a voz de whiskey. O nariz dele era mais amplo que a maioria, mas os olhos dele eram impressionantes com os longos cílios escuros. Bonitos até. — Chame isso de minha versão de desculpas. Meu humor não tem nada a ver com você, eu estive no limite o dia todo. — Obrigado. – Ele ergueu o drink e tomou um gole. — De nada. Ele baixou o drink, correndo a palma por cima do braço e então a ofereceu a ela. — Eu sou Smiley. A mente ainda surpresa dela se remexeu pela definição da palavra. Rumores especulavam que eles escolheram os nomes dele para refletir a personalidade. Esse era um ótimo. — Vanni. — Vanni é um nome bonito. – As mãos dele eram largas e quentes. Ele pegou a dela muito gentilmente, sacudiu e soltou. — É o diminutivo de Travanni. Minha mãe tinha uma coisa por nomes estranhos. Eu o odeio. Por toda minha vida eu fui apenas Vanni. – Ela sorveu o chá, tentando não balbuciar. Fazia isso quando estava nervosa e conversar com um Nova Espécie a deixava muito nervosa. – Minha pobre irmã teve um ataque com Mortimia. Ela geralmente se recusa a dizer às pessoas o nome completo e apenas se chama de Mia. Temos certeza que nossa mãe era obcecada por vampiros. — Eu não compreendo. – Ele parecia um pouco confuso. — Travanni me lembra de Transilvânia, a casa do Drácula. – Ela sorriu. – Mortimia, bem, Mort traduz em morrer. Mia traduz em me. Mate-me. — Entendo. – Ele gargalhou agora, foi um som legal. – Há algum outro irmão com nome estranho? — Eu tenho um irmão mais velho. Ele ficou preso com Count. Novamente com o tema de vampiro. Conde1 Drácula. Ela disse que isso significava nobre, mas nós a conhecíamos. – Cale a boca, ela ordenou a si mesma, mas então o Nova Espécie sorriu. Vanni relaxou. — O que seu pai achou desses nomes? — Ele era um workaholic2. Ficava fora por muito tempo, fora do país trabalhando quando a maioria de nós nasceu, então não acho que ele teve muito o que falar. Ele a deixava grávida e então voava para longe. Brincávamos que sabíamos quando ele tinha férias contando nove meses para trás do nosso aniversário. Ele é aposentado atualmente. — É bom que ele esteja em casa agora. — Bom, meus pais não mataram um ao outro ainda, então acho que é. – Vanni tomou outro gole do chá, ela o estava bebendo rápido.Talvez isso a silenciasse antes que 1 Count é traduzido para Conde. No inglês, Count Dracula. 2 Horkaholic – Pessoa viciada em trabalho, pessoalmente acho um inferno de gente para conviver. compartilhasse muito sobre a família apenas para encontrar um tópico de conversa. – Assumo que você esteja aqui para a coisa? — Coisa? – Ele piscou. — Você sabe, a coisa da conferencia. – A Organização Novas Espécies estava promovendo a expansão da Reserva da ONE para iniciar um santuário para a vida selvagem para abrigar mais animais resgatados. Gregory argumentou que eles estavam realmente os treinando para atacar pessoas, ele era um imbecil. — Sim, você está aqui também para isso? – Ele assentiu. Vanni não iria admitir isso ou talvez ele perguntasse como ela tinha vindo. O pastor Gregory era um dos maiores adversários dos Novas Espécies. Depois de ouvir as coisas vis que o pai de Carl tinha dito sobre pessoas como Smiley ela estava com vergonha de estar associada com aquela igreja de qualquer maneira. Ele parecia legal e definitivamente não demente. — Férias. – Ela mentiu. — É bonito aqui em Los Angeles. – Ele assentiu. – Eu amo as luzes da cidade que vejo do meu quarto. É como um mundo diferente de onde eu vim. — Você vive em Homeland ou na Reserva? — Homeland. – Ele bebeu um pouco mais do refrigerante. – Estou na equipe de segurança. Acabei de terminar meu turno. Vanni assentiu, decidindo mudar o tema da conversa. — Está bebendo Red Bull e vodka? – Ela olhou para o copo que ele segurava. — A maioria de nós não bebe álcool, isto é apenas refrigerante. – Ele sacudiu a cabeça. Vanni tinha ouvido muitas coisas ruins do pai de Carl sobre os Novas Espécies, mas conversando com Smiley provou que ele estava errado, muito longe na verdade. Não era uma surpresa que o pastor era um imbecil. Vanni clareou a garganta, tentando pensar em um tópico para conversar. — Aceite meu conselho e apenas aproveite a cidade do seu quarto. Esse bairro é legal, mas eu não iria querer me aventurar alguns quarteirões à frente. A taxa de crimes é horrível. Uma sobrancelha escura se arqueou enquanto ele olhava para ela com curiosidade. — Aquele irmão mais velho que mencionei é um policial. Ele me fez jurar que não deixaria o hotel depois de fazer uma checagem no computador na área antes de chegar. Eu tive que ler sobre roubo de carros, assaltos e estupros que ele me encheu. Ele agiu como se eu fosse correr a luz da lua por becos ou algo assim. – Ela sorriu. – Eu sempre terei cinco anos para ele, eu juro. Espero que um dia ele perceba que sou uma adulta, mas não estou segurando minha respiração. — Ele se preocupa com você. — Isso é o que os grandes irmãos fazem os irmãos mais velhos, mesmo em Nova York. Ele se mudou para lá há cinco anos, mas papai mencionou minha viagem então eu recebi “a chamada telefônica”. Sei que ele me ama, mesmo quando penso que é uma espécie de dor. – Vanni relaxou completamente. — Obrigado por me avisar sobre os crimes, mas não estamos permitidos a deixar o hotel. — Por que não? – Isso a surpreendeu. — Há muitos humanos que querem nos machucar ou matar apenas porque existimos. Vanni pensou ter visto um flash de dor nos atrativos olhos marrons dele, mas esperou que ele não notasse o olhar culpado dela. O pastor Gregory e a igreja dele eram parte do problema. — Eles são idiotas. — O hotel tem uma boa segurança, então é seguro para nós contanto que permaneçamos aqui dentro. Também temos nossa própria equipe de segurança no local, mas estamos sob ordens de ficarmos juntos. — Eu não vejo nenhum outro Nova Espécie. – Ela olhou ao redor do bar e de volta para ele. — Os dois humanos sentados na mesa longe, no canto, são da nossa força-tarefa. – Ele hesitou. – Eles estão mantendo um olho em mim. Viajamos em equipes, eu apenas queria algum tempo sozinho. — Eu lamento, estou aqui tagarelando com você. Eu já vou. – Vanni começou a deslizar do banco para dar a ele privacidade. — Não. Eu não quis dizer isso como soou. Queria ficar longe deles, não de você. Estou gostando da nossa conversa. Vanni se sentou de volta no assento e bebeu um pouco de chá, mas não pôde resistir a olhar para o canto mais longe. Dois homens grandes e corpulentos a observavam da mesa, eles pareciam isso e ela sabia sem dúvidas que eles eram a equipe de segurança particular de Smiley. Ela olhou de volta para eles. — Espero que eles não me achem uma ameaça. — Eu vou merecer alguma dor se você me atacar e me machucar. Sem ofensas. – Smiley gargalhou. — Nenhuma. – Ela sorriu. – Sei que sou intimidante com um metro e sessenta. Essa saia com estampa de flores realmente grita fodona, não é? – Vanni olhou para o colo. – Deus, odeio essa coisa. — Por que está vestindo isso? Porque você foi ordenada a isso e pensei que era mais fácil coloca-la do que discutir com Carl. — Eu tinha um jantar para participar mais cedo e isso pareceu apropriado. – Ela não ofereceu mais explicações apenas sorveu o chá e alisou a saia. Tinha começado a suar. – Uau, está realmente quente aqui. — Eu estava pensando a mesma coisa, deve estar uns quarenta graus. — Pelo menos. – Vanni se apressou a sorver um gole da bebida, esperando que a frieza ajudasse. Smiley se moveu no assento e retirou a jaqueta, revelando uma regata preta, proeminentes e musculosos braços. Vanni tentou não olhar, mas era difícil. Ele era construído. Os bíceps se flexionaram enquanto ele se virava o suficiente para colocar a jaqueta nas costas da cadeira. Alguém malhou muito. Ela teve que admirar os ombros largos desde que a maior parte deles se mostraram. Eles eram largos e espessos, do tipo que ela via na academia nos aparelhos. Ele sorriu. — Isso deve ajudar. Pare de olhar pra ele antes que ele perceba! Vanni forçou o olhar para longe do corpo dele para olhar para o rosto dele. — Você é realmente malhado. – Oh meu Deus. Eu apenas disse isso alto. — Eu sou Espécie. – Smiley deu de ombros. – É a genética e eu estou na Segurança. O que você faz para viver? — Eu sou uma esquenta-cadeira. — O que é isso? – Aquela sobrancelha se ergueu novamente. — Trabalho em um escritório sentada em uma mesa a maior parte do dia. Minha versão de exercício é correr de volta para atender o telefone se deixo minha mesa para mandar alguns fax ou usar a máquina de cópia. Tenho que lidar com uma tonelada de papéis na maior parte. O termo técnico para meu trabalho é uma secretária executiva, mas prefiro esquenta- cadeira. Isso soa mais excitante do que realmente é. — Queria que essa fosse a minha versão de exercício. Corremos milhas por dias e treinamos todo o dia. — Com o que você treina? Tipo com armas e uma mira? — Lutando e sim, sabemos como usar uma arma, mas queremos manter nosso reflexo em níveis de pico. Combates mano a mano é o que mais treinamos. Vanni olhou para os espessos e musculosos braços dele e para os ombros largos novamente. Não babe. Smiley era exatamente o oposto do noivo dela. Carl era um advogado, o único exercício que ele fazia era jogar golfe no country club. Ele era quase branco, apenas alguns centímetros mais alto que ela e eles tinham o mesmo peso. Smiley tinha que ser pelo menos quarenta e seis quilos mais pesado e aparentava ser alto, mesmo sentado. Ele era muito atraente e ela definitivamente notou. Eu teria que ser cega para não notar. Não esqueça que você está noiva. Vanni engoliu mais um pouco do chá, mas nem mesmo o drink gelado pôde ajudá-la a esfriar. — Uau, está realmente quente aqui. – Vanni pôde sentir a transpiração correndo por suas costas e entre os seios. Ela se moveu no assento, desejandoque não estivesse usando uma saia próxima aos tornozelos. Sentia as pernas úmidas também, como se estivessem suando. – Talvez eu devesse vir a esse bar com mais frequência. É como uma sauna. Quem precisa de exercícios? Smiley ergueu o braço e acenou para chamar a atenção do bartender. O homem caminhou para frente, mas não parecia feliz com isso. Ele se manteve atrás do balcão. — O que você precisa? — A fêmea está com calor e eu também. Você poderia, por favor, ligar o ar-condicionado? — Claro. – Ele girou e quase correu para o lado oposto do bar. — Tanto para ter um bom serviço depois de uma boa gorjeta. – Vanni murmurou. — Ele parecia assustado. — Você acha? – Ela olhou para Smiley. Ela assentiu. — Você tirou sua jaqueta. – Ela olhou para os braços dele. — E? Vanni lambeu os lábios e se mudou no assento. Uma tontura bateu e ela agarrou a borda do bar para se manter até que passasse. — Você é muita pele humana. — Isso é aterrorizante? — Ele provavelmente percebeu que você poderia chutar a bunda dele. — Oh. Eu nunca ataquei ninguém sem uma boa razão. Eu deveria dizer a ele isso, então eu não o assustaria? Não sou uma ameaça para o homem. — Apenas ignore, algumas pessoas são idiotas paranoicos. – Ela sacudiu a cabeça. — Você pensa que eu o assusto apenas por ser Espécie. – Smiley tomou outro gole do refrigerante. — Você não me assusta. Você é legal. — Obrigado. – Ele ergueu os pulsos para olhar para o relógio. — Você tem que ir? — Não. Apenas não posso acreditar que já são dez horas da noite, não parece ser tão tarde. Acho que eu deveria terminar minha bebida e ir para meu quarto. Tenho uma troca de turno pela manhã. — Sim, eu devo ir para meu quarto logo, mas acho que vou comer algo primeiro. Eu peguei meu jantar mais cedo. — Isso não foi bom? – Ele a estudou. — Tive que comer o jantar com algumas pessoas que disseram coisas que me fizeram sentir doente, isso tipo matou meu apetite na hora. Eles são idiotas, isso parece estar rolando ao redor hoje. — Então por que você comeu com eles? — Não tive escolha. Fui tipo lançada dentro disso por outra pessoa. — Eles tem uma ótima comida aqui. – Smiley pareceu entender aquilo. – Comi o jantar no bar ontem, eu recomendaria o bife. Ele parecia um bom comedor de carne para Vanni. Carl era vegetariano. Uma imagem de uma cebola branca com o rosto de Carl apareceu subitamente na cabeça dela e ela explodiu em risos. — Você está bem? – Uma mão firme agarrou o antebraço dela. Vanni olhou para Smiley e o humor desapareceu. Ele era realmente bonito e ela notou que ele cheirava bem. — Qual colônia que você está usando? – Vanni cheirou e quis ficar mais próxima para obter um aroma melhor. Ela foi para frente e quase caiu do assento. — Vanni? – Smiley agarrou o outro braço dela para mantê-la no lugar. – O que está errado? Suas pupilas estão dilatadas e você está quase arquejando. Eu estou? A tontura tinha passado, mas ela continuava se sentindo alta. Vanni se focou em respirar e percebeu que Smiley estava certo. — Estou com calor e... – Ela olhou para o que havia ficado do chá gelado. – Me sinto bêbada. Acho que o batender me deu o drinque errado. Eu disse chá gelado, mas um Long Island Iced Tea. — Eu não entendo. — Um tem álcool e outro não. Eu, hum, acho que ele me deu o errado. – Ela ergueu a cabeça para olhar nos olhos dele novamente. Eles eram lindos. – Você tem os olhos mais sexy que eu já vi. – Vanni percebeu o que tinha dito aquela parte em voz alta. – Desculpe, eu não quis dizer isso a você. Smiley se aproximou até que os rostos estivessem separados por centímetros. Ela não pôde ajudar, mas olhou para os lábios dele. Eles pareciam beijáveis e suaves, apesar dele ser tão masculino. — Vanni? O que eu posso fazer? Eu deveria chamar alguém? Você tem algum amigo aqui no hotel que pode te escoltar com segurança para seu quarto? Eu poderia chamar a segurança do hotel. Eu te levaria eu mesmo, mas isso pode ser inapropriado. Vanni estremeceu, imaginando a colega de quarto dela ligando instantaneamente para Carl se ela aparecesse com duas folhas ao vento. Ele tinha ordenado que ela fosse para cima e não ficaria feliz que ela tivesse ido ao bar ao invés disso. Ele perderia a cabeça se Smiley caminhasse com ela para a porta e Mable desse uma olhada nele. — Não vou tirar vantagem de você. Você está segura. — Não é isso. –Vanni sacudiu a cabeça e lamentou isso quando a sala girou. – É minha colega de quarto. Porcaria. Isso seria tão ruim. — Você deveria comer, vou pedir comida. – Smiley a ajudou se sentar corretamente na cadeira e soltou os braços dela. — Não. – Os músculos do estômago dela cerraram e quase doeu. Vanni agarrou a borda do bar e tentou descobrir o que estava errado com ela. Ela estava com a cabeça alta, suando, e a dor no estômago se intensificou e viajou abaixo para a junção das pernas. Seus olhos se arregalaram quando o clitóris começou a pulsar como se tivesse um batimento cardíaco. – Oh merda. — Vanni? - A voz de Smiley suavizou. – O que eu posso fazer? Quero te ajudar. Ela fechou os olhos tentou diminuir a respiração, ao invés disso, ficou apenas mais cientes dos seios. Eles começaram a pesar e ela tinha certeza que seus mamilos cresceram duros. Algo estava definitivamente errado. Outro flash de quentura bateu nela e ela encontrou a urgência de arrancar as roupas desde que sentia como se a pele estivesse pegando fogo. Isso passou e alivio passou por ela por alguns segundos até que os arrepios começaram. Ele foi de quente a fria em um segundo. — Vanni? – Smiley se aproximou, a voz dele quase próxima a orelha dela. – Você precisa de um médico? Posso ver se temos um no hotel? Ela abriu os olhos e virou a cabeça, os dentes começaram a bater e ela tremeu inteira. — Estou com tanto frio. – Ela admitiu. — Precisamos de ajuda aqui. – Smiley pestanejou e chamou pela equipe, ele ergueu a voz. – Ned! Pareceu como se os dois homens estivessem instantaneamente ao lado deles. — O que é, Smiley? — Você tem treinamento médico, certo? – Smiley olhou para o homem de cabelos escuros. – Dê uma olhada nela. O homem se moveu para o outro lado de Vanni e deslizou entre os assentos, forçando-a a se virar para ele quando agarrou os ombros dela. Vanni olhou para os olhos azuis dele, ele a estudou e então soltou os ombros dela para segurar o pulso. Os segundos se passaram. Ele pestanejou e então olhou para alguém atrás dela. — Acho que ela está drogada. — Eu não uso drogas. – Ela ficou horrorizada com a implicação. — O que você tomou? – Ele pestanejou e segurou o olhar dela. — Eu não tomei, juro. Eu nunca iria... – Uma explosão de dor correu da barriga e desceu para o clitóris. Os arrepios se foram e ela começou a suar novamente. — Merda. – A voz de Smiley soou estranhamente profunda e quase inumana. – Limpe o bar. Agora. Alerte a segurança de que temos uma emergência. — Precisamos chamar uma ambulância. – Ned argumentou. – Ela está tão alta quanto uma pipa. — Faça como eu digo. – Smiley rosnou. – Limpe o bar e alerte nosso povo. Solte-a. Ned xingou e soltou Vanni, se afastando para arrancar o celular. Ele sacudiu a cabeça para o segundo homem. — Limpe o bar, vou fazer a ligação. Vanni virou a cabeça para olhar Smiley enquanto ele descia do banco e puxou a jaqueta das costas. Ele colocou isso nos ombros dela e então agarrou os lados do assento, virando-o para encarar. Smiley se aproximou e as narinas dele se expandiram enquanto ele a cheirava. Vanni viu o rosto bronzeado dele empalidecer antes que o olhar dele se erguesse para encontrar os dela. — O que você fez?— Nada. Os lábios dele se mudaram para uma linha fina e os músculos da mandíbula dele se apertaram. Smiley fez um som estrondoso, piscou algumas vezes e o pomo de adão mostrou que ele engoliu com força antes de falar. — Posso te cheirar. Fomos avisados sobre as drogas, Vanni. Onde você pegou isso? Por que você iria tomar isso? — Eu não sei do que você está falando. O que está acontecendo comigo? – Ela tentou não entrar em pânico, mas falhou. — Eles pelo menos te avisaram sobre quão perigoso isso é? – O conjunto rigoroso das feições dele e o jeito que os olhos se estreitaram foi assustador. Vanni ficou distraída quando as pessoas começaram a discutir alto. Ela virou a cabeça e viu o segurança loiro forcando os clientes a saírem enquanto limpava o bar. Homens em uniformes negros correram para dentro para ajuda-lo. — Vanni? — O que está acontecendo? – Ela olhou para Smiley. — É isso que eu gostaria de descobrir. – Uma voz profunda declarou. Vanni girou e olhou para o Nova Espécie que vestia um traje preto e bem cortado. Era um modelo de qualidade. Ela conhecia aquele rosto. Alguns dos medos dela se aliviaram enquanto olhava para Justice North. Ele estava na televisão todo o tempo e ela tinha visto muitas entrevistas com ele. Justice mal deu um olhar a ela antes de se focar em Smiley. — Inale. – Smiley sussurrou. Justice respirou profundamente e a atenção total dele caiu sobre ela. Os olhos felinos dele se estreitaram. — Merda. — Meu senso de cheiro não é tão bom quanto o seu, mas estou certo, não estou? – Smiley perguntou. — Sim. Vanni tremeu, subitamente fria novamente, apesar da jaqueta colocada ao redor dela e ela agarrou as pontas, se apertando contra o meio. Ela queria erguer os joelhos e se curvar em uma bola apenas para tentar se aquecer. — Para quem você trabalha? – Justice North olhou para ela. — Eu não sei do que você está falando. — Isso é pior. – Smiley sussurrou. – Acho que ela dosou minha bebida também. Um rosnado aterrorizante veio de Justice North e ele mostrou uma assustadoras e afiadas presas, nunca retirando os olhos dela enquanto conversava com Smiley. — Você acha ou sabe que foi dosado? — Tenho certeza que fui. Estou suando, meus batimentos cardíacos são altos e estou sentindo isso em meu jeans. Ela é atraente e estou começando a doer. Eu não bebi o suficiente para perder o controle, mas estou entrando em algum tipo de inferno. — Qual e a emergência? – Um Nova Espécie chegou, usando o uniforme da ONE, os cabelos negros presos em um rabo de cavalo. Ele era enorme. Ele cheirou e rosnou. – Drogas de procriação, posso cheirar isso. — Isso vem dela. – Smiley o informou. – Ela bebeu isso e me dosou também, Brass. Capítulo Dois — Quero ir embora agora. – Vanni estava assustada e confusa. Eles estavam falando sobre ela como se ela tivesse drogado os dois, Smiley e ela mesma. Tentou deslizar do banco para escapar, mas Smiley evitou que ela fosse quando agarrou os quadris dela e a puxou de volta para o assento. — Fique. As mãos dele eram quentes onde a segurava e ela percebeu novamente o quão bem ele cheirava. Vanni não podia acreditar que notava aquilo com tudo o que estava acontecendo, mas ela fez. — O que está acontecendo comigo? Ela olhou dentro dos olhos de Smiley, esperando que ele dissesse a ela. alguma emoção passou neles, mas ela não pôde identificar. Smiley virou a cabeça para longe, mas manteve o aperto nele enquanto olhava para Justice North. — Não acho que eles a avisaram sobre o que iria acontecer. Ela está assustada, ninguém age assim tão bem. — Precisamos retirar os dois daqui. – Justice arrancou um celular do bolso. – Vou ordenar que duas SUVs3 para dirigir ao redor do hotel e vamos sair pela porta dos fundos ao invés de 3 Carros como o Jeep, Hummer e Pajero, com tração nas quatro-rodas. pedir para permissão ao hotel para usar o heliporto. É o modo menos suspeito, há muitos repórteres em cena. O Centro Médico estará em espera quando alcançarmos Homeland. Vocês serão levados em carros separados. — Não. – Smiley sacudiu a cabeça. – A viagem vai levar duas horas e ela vai atacar os machos se os sintomas piorarem. — Eles podem restringí-la. – Justice se virou e caminhou alguns passos para longe para falar ao telefone. Ele manteve a voz baixa, então Vanni não pôde ouvir o que ele disse. Ela olhou ao redor da sala e ficou surpresa em ver que o bar tinha sido esvaziado de todos, exceto os Novas Espécies e os homens usando o uniforme da ONE. Ela contou acima de uma dúzia. — Vanni? – Ela olhou para Smiley. – Isso vai ficar muito pior. Em quanta dor você está? — Muita. – Ela admitiu. O estômago doía e ela estava muito consciente da área entres as pernas. – O que está errado comigo? Isso é um veneno? — Pior. – Ele se aproximou até que os rostos deles estivessem próximos. – Aquela droga que você colocou em nossos drinques é a droga da procriação. — Eu não sei do que você está falando, mas não fiz isso. — Você se sentou ao meu lado. Você foi á única que deixei passar por minha guarda. — Eu não fiz nada. — Quero acreditar em você. – A expressão de Smiley se suavizou, ele olhou ao redor e falou com o cara com o rabo de cavalo. – Brass, ela disse que não fez isso. Talvez tenha sido outra pessoa. O macho caminhou para frente e visualmente examinou Vanni. — Onde está sua bolsa? – Ele a colocou para baixo, removendo o cartão-chave do bolso da saia dela e então pestanejou, olhando para ela. – Onde está sua identificação? — Não tenho nenhuma, deixei em meu quarto. – Vanni lutou para formar palavras. — Isso é suspeito. Os humanos sempre carregam certas coisas e ela não tem nenhuma delas. Sem bolsa, sem carteira de motorista. Algum outro hóspede do hotel veio para perto de você, Smiley? – Brass fez uma careta. — Não. Apenas ela e o bartender. — Nós apuramos ele, agora. Todos os humanos que trabalham aqui tiveram o passado verificados. Ela parece ser a única culpada. — O que vai acontecer comigo? Eles vão chamar uma ambulância? – O mal-estar estava se tornando medo. — Um hospital humano não pode nos ajudar, precisamos ir para Homeland. Aquela droga foi criada para Novas Espécies, nossos médicos tem mais conhecimento que os seus teriam. – Smiley se aproximou um pouco mais, segurando o olhar dela. Uma explosão quente chegou e ela grunhiu enquanto a pele começava a se sentir com se estivesse queimando. Vanni soltou as lapelas da jaqueta e travou no antebraço de Smiley. Uma agonizante e afiada sensação passou pelo estômago dela e correu abaixo para a vagina, ela gritou e se curvou para Smiley. Ela sentia como se estivesse se rasgando ao meio com uma espada. — Alguém tem uma alguma arma de choque? Precisamos apaga-la. Alarmou Vanni quando alguém disse aquilo, eles iriam machuca-la? Ela se endireitou e foi para frente, pressionando o rosto contra o ombro de Smiley. Ele caminhou para frente e permitiu isso. — Não. – Uma voz respondeu. – Um de nós poderia soca-la forte o suficiente para ela apagar. — Não. – Smiley olhou ameaçadoramente. – Ninguém vai bater nela. — Isso vai ficar pior. – Outro homem com uma voz profunda respondeu. – Isso seria uma bondade. Ela é humana. Dar a ela um sedativo com as drogas de procriação poderia leva-la a uma parada cardíaca. — Ela talvez morra de qualquer forma. – Outra pessoa declarou. — As SUVs logo estarão aqui. – Justice North estava de volta. – Eles tem que inspecioná-las antes para ter certeza que não foram mexidas no estacionamento. Como ela está indo? — Nada bem.– Smiley soltou os quadris de Vanni e esfregou as costas dela. – Ela está com muita dor. — Aposto que ela está. Se afaste, Smiley. Eu posso cheirar a necessidade dela a dois metros de distância. Brass, acha que você poderia acertá-la e deixa-la inconsciente sem causar dano? — Eu não sei. Elas são mais frágeis que nossas fêmeas. — Eu poderia coloca-la em um estrangulamento até que perca a consciência. Sei como fazer isso sem causa dano permanente, mas ela não ficaria assim por muito tempo. – Ned, o médico, falou. — Ninguém vai machuca-la. – Smiley soava chateado. — A alternativa é restringí-la e permitir que ela fique em agonia até que cheguemos a Homeland. – Justice suspirou. – Isso não seria mais cruel? — Me ajude. – Vanni soltou os braços de Smiley e agarrou a regata dele. Ele parecera legal e tinha dito que não deixaria ninguém machuca-la. Ela estava assustada, cercada por estranhos e doía tanto como nunca pôde se lembrar de ter doído. Suor deslizou dela e encolheu os ombros, tentando retirar a si mesma da jaqueta dele. Smiley pareceu compreender e a removeu. Não ajudou. Vanni estava queimando e delirante. — Estou com febre. — É a droga. – Smiley ajustou sua postura e se endireitou. No entanto, ele não deu um passo atrás, mantendo-a no lugar, o corpo bloqueando-a dos outros. Vanni pressionou o rosto contra o peito dele, Smiley cheirava tão bem. Ela ergueu o queixo e quando os lábios passearam sobre a pele quente no topo da regata dele, a urgência de lambê-lo a agarrou. Vanni resistiu, mas apostava que ele teria um gosto bom também. O que diabos eu estou pensando? O que está errado comigo? Ela sentiu o pânico se erguendo. — Smiley! – Ele precisava ajuda-la ou leva-la para o hospital. — Deixe-nos sozinhos. – Ele clareou a garganta. — Não. – Justice soava perto. – Vocês dois estão indo para Homeland. — Estamos os dois sofrendo, eu não vou perder o controle. Limpe a sala e nos dê privacidade. — Isso não vai acontecer, e seja lá quem foi que planejou fazer isso. – Justice declarou, a voz apertada. – Tenho certeza que eles acreditam que você iria mata-la. Você foi dosado dentro de um bar cheio de humanos, iria surtar se não tivesse percebido o que estava acontecendo e te alcançássemos para prevenir uma tragédia. — Solte, Vanni. – Smiley alcançou entre eles e curvou as mãos sobre as delas. Ela não queria isso e sacudiu a cabeça. Smiley deu um passo para trás e gentilmente separou os dedos dela do material. Vanni perdeu a segurança que o corpo dele providenciava e soluçou, olhando dentro dos olhos dele. Smiley a surpreendeu se agachando para colocar o rosto no mesmo nível que o dele. — Vanni, sabe o que as drogas de procriação fazem? — Isso não soa bom. — O suficiente. – O Nova Espécie alto e com rabo de cavalo ordenou. – Vamos questioná-la em Homeland. — É a droga que as Indústrias Mercile inventaram para forçar Espécies a ter desejo desenfreado por sexo. – Smiley ignorou o Espécie. – Ouvimos que eles tentaram criar uma versão humana e isso cheira como se você tomou isso. Você está suando o aroma por seus poros. Distraída da dor que sofria, Vanni teve que lutar para se manter atenta ao que ele estava falando. — Como ecstasy liquido? – Ela tinha ouvido sobre aquela droga do estupro. – Pensei que ele apenas fazia as pessoas desmaiarem. — Smiley. – Justice interrompeu. – Você disse que foi ela quem te drogou. — Ela disse que não foi. — Acredita nela? — Eu não sei, mas tenho certeza que, se ela fez, quem quer que deu a droga a ela não contou a ela o que isso fazia. De qualquer modo, ela deveria ter opções e sei o que ela vai encarar. Ela deveria decidir. — Faça isso. – Justice North xingou suavemente. — Você não vai desmaiar. – Smiley respirou fundo e explicou. – A dor vai crescer mais forte, na melhor aposta. Com Espécies é excruciante e pode nos deixar insanos. O único alivio é não lutar contra as drogas. — Continuo não entendendo. – Vanni soluçou enquanto o latejar entre as pernas dela se intensificou. Ela se sentia como seu o clitóris estivesse sendo beliscado, não era agradável. — Você pode concordar em ter sexo comigo para fazer a dor parar ou pode sofrer. Isso é simples. Ela ficou horrorizada e isso deve ter se mostrado na expressão dela porque ele pestanejou. — Você tem que escolher. Vamos te restringir, então você não vai atacar ninguém ou machucar a si mesma. Apenas espere,Vanni. Eles irão nos levar para Homeland tão rápido quanto possível e para nossos médicos. Eles vão te ajudar. – Smiley se endireitou, soltando-a, e olhou para Justice North. — Vamos, vocês vão querer me restringir como precaução, mas estou lidando com a droga muito bem até agora. — As SUVs estão na saída. – Um dos seguranças da ONE declarou. – Eles estão esperando, vamos sair. Smiley se afastou e dois humanos com o uniforme da ONE se apressaram para frente e agarram Vanni pelos antebraços. Eles não foram rudes, mas a ergueram do chão. No segundo em que colocou o peso nas pernas ela gritou, os joelhos tremeram e ela teria caído no chão se eles não a tivessem segurando. Explosões afiadas de dor correram por ela da cabeça aos pés. — Movam-se, soltem ela. – Smiley estava lá subitamente, empurrando os dois homens para o lado e pegando-a nos braços. Vanni se colou a ele, um pouco da dor diminuiu e ela respirou o cheiro maravilhoso dele. Vanni esfregou o rosto contra a garganta quente de Smiley, ele se sentou, colocando a bunda dela no colo, e segurou as costas dela. — Foque-se em minha voz. Estou aqui, tenho você. – Ele murmurou contra a orelha dela. — Smiley. – Justice North o apressou. – Dê ela a Brass. Ele vai carrega-la para a SUV. — Vanni, precisamos ir. Você precisa de atenção médica e isso não vai acontecer aqui. — Não me abandone. – Vanni ergueu a cabeça e olhou para Smiley, ela estava com medo de estranhos a levando para algum lugar. — Não posso ir com você porque estou drogado também. É melhor se eles nos separar. — Dê ela para mim. – O cara com rabo de cavalo chamou a atenção dela quando caminhou para perto e ergueu os braços. Vanni soltou Smiley e foi passada para o grande Nova Espécie, a explosão de dor no estômago retornou e ela gritou. Ele virou com ela, caminhando para os fundos do bar. Vanni se contorceu nos braços dele, agarrando o colete dele. Eles passaram pela porta que estava sendo segurada aberta pelo segurança da ONE, o ar frio tocou-a quando caminharam para fora. — Pare! – Vanni não pôde aguentar a dor. – Leve-me de volta. Ele parou e olhou para ela, estava mal iluminado no corredor, mas um pouco de luz a ajudou a vê-lo. Ele era um homem bonito, apesar da aparência assustadora. — Vamos te levar para Homeland o mais rápido possível, há um helicóptero aguardando se você piorar no caminho. Podemos chamar e tê-los descendo perto para transferir você para o transporte. Apenas temos que sair da cidade primeiro. — Não posso aguentar isso. – Lágrimas encheram os olhos dela. – Smiley estava me falando á verdade? — Você cheira fortemente a droga da reprodução. — Há um caminho para conter isso? — Não. Você terá que montá-lo ou uma vez que estiver no Centro Médico eles podem tentar te ajudar. Não podemos arriscar dar a você outras drogas até lá. Espécies morreram desse jeito no passado, o coração deles parou de bater. Você vai querer estar com nossos médicos, então eles podem te salvar. — Eu vou morrer? – A seriedade da situação bateu. — Eu não sei. – Ele pestanejou. – Essa pode ser uma versão diferente da droga que ouvimos que estava sendo testada. Cheira como o mesmo, mas sua reação é mais branda do que sentimos. — Branda? Me sinto como se estivessesendo rasgadas em tiras de dentro para fora. – Vanni arquejou. – Isso tem que ser pior que um parto. — Você não está gritando e tendo convulsões. É isso que acontece quando Espécies lutam contra as drogas se recusando a compartilhar sexo. — Sexo realmente para a dor? Está falando sério? — As drogas foram desenhadas para criar uma incontrolável urgência sexual, então sexo inibe os sensores de dor, pelo que entendemos. Muitos de nós não temos memória do que acontece depois de ser dosado, quando a dor se tornar muito forte. — Movam-se. – Alguém atrás dele ordenou. – Vamos pegar a estrada. Brass a carregou para a SVU preta e um dos guardas da ONE abriu a porta. Brass olhou para ele. — Pegue as restrições suaves. Ela precisava ser forte, então ela não vai machucar a si mesma. Um de vocês vai precisar se sentar no banco com ela para evitar que ela bata a cabeça no vidro se ela tiver essa urgência. Aquilo foi á última gota para Vanni. Quanta dor ele achava que ela ia sofrer se tentar passar a cabeça pela janela era uma ameaça real? — Apenas bata em mim, me desacorde. Brass pestanejou. Vanni puxou uma respiração profunda e gritou para fazer seu ponto, ela quis dizer isso. — ME ACERTE! — Estou com medo de te machucar. – Brass se curvou e a colocou nos pés cambaleantes. — Já estou em agonia, droga. Apenas faça isso. – Ela ergueu o queixo e fechou os olhos, esperando que não fosse doer tanto. O soco nunca veio. Braços fortes passaram ao redor da cintura dela e as costas foram pressionadas contra o lado da SUV, um corpo grande e firme a prendeu lá. Vanni abriu os olhos e ficou surpresa em perceber que Smiley a tinha. — Ninguém vai te acertar, isso poderia quebrar ossos. Você é muito frágil. Pode aguentar a dor. — Não posso. – Lágrimas escorreram pelas bochechas dela. — Smiley. – Brass o apressou. – Eu serei cuidadoso. — Merda nenhuma, não pode garantir que não vai quebrar a mandíbula dela. – O rosto de Smiley se tornou uma expressão zangada e ele subitamente ergueu Vanni dos pés, colocando-a no nível do rosto dele. – Jurei que ninguém iria te machucar e vou manter minha palavra. Vou te beijar, isso vai te distrair da dor. Vanni esqueceu como respirar quando ele se aproximou e baixou o olhar para a boca dela. Ela poderia ter se afastado, mas não o fez. Preferia não ter conhecido a droga, a dor, mas tinha que admitir que o queria também. Era mais provável que ela morreria e estivera atraída por ele desde que tinham se conhecido. Vanni fechou os olhos e gostou da primeira ligeira pincelada dos lábios suaves dele tocando os dela. Smiley se pressionou mais apertado contra ela e soltou o quadril dela para enredar os dedos nos cabelos dela enquanto aprofundava o beijo. Ele tinha gosto de cereja – provavelmente tinha sido o sabor do refrigerante dele. A dor diminuiu para ser substituída pela necessidade. Ela queria Smiley mais do que alguma vez quis qualquer outro homem, seus seios endureceram e o desejo de se esfregar contra ele, sentí-lo dentro dela se tornou tão intenso que ela gemeu pela necessidade. — Solte ela. – Uma voz profunda ordenou. – Smiley! Smiley quebrou o beijo e se afastou para lançar um olhar feroz para Brass. — Você não vai bater nela. – Smiley a olhou novamente, estava muito escuro no beco para realmente ver os olhos dele. – Deixe- me cuidar de você, posso mandar a dor embora com prazer. — É uma má ideia.- Brass baixou a voz. – Não se esqueça que ela pode ter drogado sua bebida. — Isso não importa. – Smiley segurou o olhar dela. – Não posso ficar vendo-a sofrer, sabendo a dor que ela enfrenta. Ele correu a mão pelos cabelos de Vanni e agarrou os quadris dela, se esfregando contra ela. A sensação do pênis duro dele preso dentro do jeans se esfregando contra o excruciantemente palpitante clitóris era celestial. Um prazer brutal a fez fechar os olhos novamente e gemer mais alto. Parte dela estava horrorizada que havia pessoas ao redor deles, estranhas, mas isso levou a dor embora. Vanni se agarrou a Smiley como se ele fosse um ponto vital. Ele tinha se tornado um. Vanni separou as pernas e passou-as ao redor dos quadris dele, travando a si mesma nele. — Assegurem o perímetro. – Smiley pediu. – Dê-nos privacidade. — Porra. – Brass murmurou zangado. – Vocês o ouviram. Tranquem a área e dê espaço a eles. Olhos em qualquer outra coisa. – Ele pausou. – Pelo menos leve-a para dentro do prédio, Smiley. Vanni mal ouviu as palavras enquanto Smiley continuou a moer os quadris, batendo contra ela em um ritmo lento que fez pensar ser impossível. O clitóris dela estava tão sensível que não podia se focar em nada mais que o firme ritmo do sexo dele contra o dela. Foi a coisa mais poderosa que ela experimentou. As mãos de Smiley deixaram os quadris de Vanni e deslizaram para a bunda, agarrando as duas bochechas e prendendo os corpos juntos mais efetivamente. Vanni enterrou o rosto contra o pescoço de Smiley e abriu a boca, desesperada para provar qualquer parte dele desde que tinha parado de beijá-la. Ela o lambeu logo abaixo da orelha e então capturou o lóbulo, suavemente sugando. — Vanni. – Smiley tremeu contra ela e fez um som sexy, a boca dele encontrando a garganta dela e ele deixou beijos ali. Seu nome nos lábios dele a fizeram queimar por dentro. Talvez fosse outra explosão quente, mas não se importou. Vanni não poderia chegar mais perto o suficiente de Smiley com as roupas, ela precisava sentir a pele dele e doía para tê-lo dentro dela. Uma imagem passou na mente dela – o que sentiria se eles estivessem nus e ele a fodesse – enviando-a para o orgasmo. Vanni soltou a orelha dele e pressionou os lábios contra a garganta de Smiley, gritando. Seu corpo inteiro se sacudiu pela força disso, êxtase a partiu de qualquer senso de realidade enquanto alcançava a mãe de todos os climax. — Estou aqui, continuo tendo você. – Smiley mexeu os quadris, a respiração áspera. Vanni vagarosamente se tornou consciente das imediações novamente, o ar noturno bateu em sua pele, a saia dela estava amontoada em cima e deslizava entre as pernas dela e o jeans dele. O pênis de Smiley estava duro e pressionado firmemente contra a boceta dela através dos montes de roupa. Vanni não tinha gozado na calcinha desde que era uma adolescente bagunçando ao redor com o primeiro namorado, com muito medo te fazer sexo pelo medo de doer quando perdesse a virgindade. — Oh Deus. – Ela sussurrou. As mãos grandes de Smiley gentilmente firmaram o aperto que ele tinha na bunda dela e ela se afastou um pouco, desprendendo-a de entre ele e a SVU. Vanni abriu os olhos e olhou ao redor. Quatro homens permaneciam vinte metros longe, no beco escuro, na frente do veículo. As costas deles estavam viradas e eles pareciam estar guardando a entrada para a rua. Um carro passou, mas não diminuiu. Vanni virou a cabeça. A porta do hotel tinha sido fechada um guarda vestido de negro a bloqueava. Ela olhou para a traseira do carro e viu mais guardas postados atrás do beco. Eles estavam virados também, mas pareciam estar lá para ter certeza que ninguém tropeçasse entre ela e Smiley. — Vanni? Embaraço era uma coisa horrível, mas ela teve que encontrar o olhar dele. O olhar de preocupação no rosto lindo dele apenas fez isso pior. — Me coloca no chão. Ela baixou as pernas ao longo das dele quando Smiley fez como ela pedira. Seus joelhos tremeram, ameaçando cair sob seu peso quando ela ficou de pé. Smiley soltou-a e ela se afastou, soltando-o. Os tremores cresceram piores e Vanni descansou contra o lado da SUV para se manter de pé por si mesma. — Continua com dor? Ela não podia falar, mas sacudiu a cabeça. Apenas tinha se curvado sobreele em um beco atrás de um bar, seus pais estariam estarrecidos com seu comportamento devasso e também iria qualquer um que a conhecia. Smiley não era culpado, ela tinha praticamente implorado a ele para ajuda-la e ele tinha. — Não está acabado. — O quê? – Ela quase não o ouviu corretamente. — Pode durar por horas. — Não. Isso... — É uma liberação curta que alguns de nós sentem depois de encontrar a liberação, mas em minutos os sintomas retornam. — Não. – Não queria acreditar naquilo. — Brass? – Smiley se afastou alguns passos. O Nova Espécie girou e se apressou para mais perto da posição na frente da SUV, Smiley o encontrou na metade do caminho. — Tenha certeza que eles pegaram nossas bebidas, eu não bebi o meu todo. Talvez possamos encontrar algumas impressões digitais no copo que provarão a inocência dela. Um dos hóspedes do hotel pode ter colocado a droga em alguns dos copos vazios e apenas esperou que eles fossem usados. — Isso já foi feito. – Brass manteve a voz baixa. – Estamos levando tudo para Homeland para ser testado, precisamos sair daqui. Os repórteres querem saber o que aconteceu para nos fazer fechar o bar e eles estão entrevistando os humanos que estavam dentro na hora. Justice está se recusando a responder as perguntas deles até que estejamos fora do caminho, mas eles talvez obtenham registros da segurança. Eles não gravam sons, mas fazem vídeos. Isso apenas importa pelo tempo antes que percebam que ela está desaparecida. Os olhos de Vanni se arregalaram quando umidade escorreu pernas abaixo, isso teve que acontecer porque ela apenas tinha gozado muito. Os mamilos frisaram até que estavam doloridos e uma trêmula e afiada sensação atacou a vagina e se espalhou acima, para as costelas. Ela arquejou e se dobrou. — Vanni! – Smiley estava ao lado dela um instante depois, uma mão segurando um ombro e a outra o quadril. Ela não podia respirar. Agonia partiu do centro dela e a única coisa que a impediu de bater no pavimento foi o aperto de Smiley nela. O coração batia com tanta força que ela imaginou se estava tendo um ataque cardíaco, dor apertava seu peito. Vanni ergueu a cabeça e estava cega pelas lágrimas enquanto tentava olhar para os olhos dele, Smiley tinha que estar ciente da aflição dela. — Deixe-me te ajudar. Ela assentiu. Faria qualquer coisa, tentaria qualquer coisa, para fazer isso parar. Smiley mudou o aperto e a forçou a se erguer, ajudou quando ela deu uma longa puxada de ar antes que as lágrimas deslizassem pelas bochechas. Ele soltou o quadril dela e os afagou com o polegar. — Estou bem aqui, farei tudo o que você precisar. Vanni precisava que ele fizesse a dor ir embora. Beijá-lo e o toque dele tornavam a dor em prazer, foi quase instinto agarrar a camisa de Smiley e o puxar mais para perto. O som do material se rasgando foi chocante. Smiley era mais alto, mas ela usou a outra mão para agarrar os cabelos pretos dele, puxando-os para trazer a boca dele até a dela. Os lábios encontraram os dele quando abaixou a cabeça e ela era a única beijando freneticamente. A agonia se transformou em necessidade sexual. Vanni não se preocupou com nada, exceto tentar escalar a figura grande dele. Smiley a ajudou passando um braço pela cintura e erguendo-a dos pés, gemidos rasgaram dela quando passou as pernas ao redor da cintura dele uma vez mais. Vanni foi aquela que começou a se mover, moendo a boceta contra a frente da calça dele. — Devagar. – Smiley afastou a boca e virou a cabeça, ele arquejava. — Não. – Vanni se focou na garganta exposta dele e colou a boca aberta nela, lambendo e chupando-o. — Porra. – A voz dele se aprofundou. Vanni queria isso, tanto. Isso significava soltar ou os cabelos dele ou a camisa, no entanto. Ela soltou a camisa de Smiley e desceu, tentando trabalhar os dedos entre os estômagos para localizar o botão do jeans masculino. Smiley curvou as costas o suficiente para dar a ela espaço para fazer isso e Vanni agarrou a frente das calças, ele subitamente virou e ela estava presa entre o corpo dele e a SVU novamente. Ele a prendeu lá e se aproximou com a mão livre para desentrelaçar os dedos dela do cabelo. — Devagar. – Ele pediu. Vanni se afastou da garganta de Smiley e fez careta no arquejo dele. Smiley a deixou ir e ela agarrou a mandíbula dele, virando o rosto masculino o suficiente para beijá-lo novamente. A língua dela penetrou na boca do macho e ela gemeu. — Temos alguém no telhado do hotel! – Um homem gritou. – É Shane, mande alguém lá para cima agora! Vanni ignorou o aviso, ela agarrou os quadris de Smiley com as pernas e deslizou contra o topo das calças dele, se movendo para cima e para baixo contra ele. Isso era muito bom no clitóris, mas queria mais. — Smiley! – Um dos homens gritou. – Leve-a para o abrigo. Smiley a puxou para longe da SUV, segurando-a apertado contra o corpo com os braços e pernas ao redor dele. O macho recuou alguns passos e virou, colocando os dois dentro da SUV. Vanni terminou jogada no colo de Smiley com a bunda dele empoleirada na borda do assento para dar as pernas dela algum espaço então elas não seriam apertadas entre o assento e ele. alguém bateu a porta, trancando-os dentro. Vanni foi para a boca de Smiley. Eles estavam no espaçoso banco de trás de uma SUV e sozinhos, as janelas eram pintadas e ela esperava que ninguém pudesse vê-los. Smiley a beijou com paixão suficiente para roubar a respiração. Ela se remexeu no colo dele, frenética para gozar novamente. Smiley retirou a boca da dela, deixando os dois arquejando. — Vou virar você, separe suas pernas. Vanni não queria deixa-lo, mas Smiley forçou a coisa quando agarrou seus quadris e a ergueu, girando-a ao mesmo tempo. Ela caiu de volta no banco de couro e ele preencheu todo o caminho para a porta, ainda a abraçando. Uma das pernas dela estava presa entre os quadris e as costas do banco, Smiley a puxou para mais perto até que a bunda feminina estava contra o lado dele. — Abra para mim. Foi difícil fazer como ele pediu quando Vanni queria se virar e subir no colo dele novamente. Smiley soltou os quadris dela e agarrou a saia, empurrando-a para o estômago, e usou a outra mão para agarrar coxa e empurrou para a frente do compartimento. Isso bateu no assento do lado do passageiro. Smiley soltou a perna e Vanni gritou quando os dedos dele passaram pelo centro da calcinha, uma torção forte e foi rasgada. Os polegares se esfregaram pela área molhada da boceta dela e para cima, acariciando o clitóris. — Sim. – Vanni jogou a cabeça para trás ao pequeno toque e arqueou os quadris. — Estou aqui, acredite em mim para cuidar de você. Isso era tão bom e Vanni se mexeu no assento, arranhando o couro acima da cabeça. Ela não queria enfiar as unhas em Smiley e machuca-lo, foi o único pensamento são que ela teve. Isso talvez o fizesse parar de brincar com o pulsante clitóris. Esse era o centro do mundo para ela naquele momento, pulsando tanto que parecia que o coração dela tinha viajado para baixo e ela podia ter certeza que havia um pulso. As mãos de Smiley retornaram para os quadris de Vanni, empurrando-a para baixo para mantê-la presa ao assento. Ela fechou os olhos, cada músculo do corpo parecendo tenso e ela grito, gozando com força. Sugou o ar e teria gritado mais alto se Smiley não tivesse soltado o quadril e se curvado para frente, as mãos descendo para a boca dela. Vanni abriu os olhos, olhando dentro dos dele. Eles estavam quase discerníveis na obscura SUV. O rosto de Smiley era apenas uma sombra, mas Vanni vislumbrou a forma dos olhos dele. O polegar masculino circulou o clitóris dela, fazendo com que tremessem enquanto o clímax continuou a rolar através dela. Vanni agarrouo pulso dele, apenas precisando tocá-lo. — Desculpe. – Smiley afastou os dedos do clitóris dela e ergueu a mão para longe da boca dela. – Há alguém no telhado do hotel e você parecia pronta para gritar. Não quis te assustar. Vanni permaneceu deitada, tentando respirar. Suas pernas estavam abertas e sua saia estava amontoada na cintura. Smiley estava deitado pela metade sobre ela enquanto a posição espalhada dela ocupava a maior parte do assento espaçoso. Vanni esperava que ele não pudesse ver o rosto dela melhor do que ela podia ver o dele. Calor se ergueu nas bochechas. O desejo de fechar as pernas e puxar a saia para baixo para cobrir a boceta exposta era forte, mas pôde lutar com a urgência de fazer isso. — Sinto muito que fiquei agressivo. — Eu também. – Vanni piscou. — É a droga. Vá em frente e puxe meus cabelos, rasgue minha camisa e me morda do jeito que quiser. Se encaixou que ela tinha feito todas essas coisas enquanto a memória apareceu. Vanni soltou o pulso de Smiley e se aproximou, olhando a frente da regata dele. Ela estava rasgada e Vanni sentiu a pele quente dele. — Eu sinto muito. – Ela tentou ver o pescoço dele onde ela beijara, imaginando se tinha feito mais que belisca-lo, mas não pôde descobrir. – Eu te mordi? — Você não pode me machucar, Vanni. Isso foi gostoso. O olhar feminino baixou entre eles, mas o anel brilhante na mão esquerda chamou a atenção dela. A realidade bateu com força. — Oh, meu Deus. Eu estou noiva. O som que Smiley fez era um rosnado e um grunhido combinado. — Vi o anel, mas esperava que fosse apenas uma joia. Vanni fechou os olhos. Carl nunca a perdoaria pelo que tinha feito com Smiley, ele ficaria furioso e machucado. Não importaria o porquê tinha acontecido ou que ela não queria sair com outra pessoa. Capítulo Três — Vanni? Ela olhou para Smiley quando ele se moveu acima dela, ele se ergueu o suficiente para um pouco da luz do beco alcançar o rosto e ela pôde enxergar os maravilhosos olhos marrons novamente. Ela odiou o olhar triste neles. — Podemos fazer isso sem que eu entre em você, posso cuidar de mim mesmo e cuidar de você enquanto sofremos os efeitos da droga. Apenas não fique ofendida, estou em uma severa dor. — Você está? – Vanni se sentiu estúpida e egoísta ouvindo aquilo. – Esqueci que você foi drogado também. — Sim, preciso liberar ou talvez enlouqueça. Respeito seu status com outro homem e não quero que você me odeie, apenas não quero que você fique com medo quando eu libertar meu pau. Não vou te forçar a me levar, não olhe. Ele vai se masturbar. Nenhum cara tinha feito isso na frente dela antes. Vanni desviou o olhar quando Smiley se sentou e libertou as calças, ele se ergueu do assento para empurrar as calças para baixo o suficiente para tirá-las do caminho. A curiosidade era forte, mas ela resistiu. Smiley se sentou de volta e a pele nua descansou contra o lado da perna de Vanni, que estava entre ele e o assento. Ele se virou um pouco e pigarreou. — Você está segura comigo. — Eu entendo. – Vanni corajosamente olhou para o rosto dele, foi provavelmente o momento mais estranho da vida dela. Estava quase nua e ele tinha o colo exposto. Eles eram praticamente estranhos. Seu clitóris começou a esquentar e seus mamilos a pesar, ela estava aprendendo os sinais. — Isso vai acontecer novamente. – A respiração dela acelerou, os músculos do estômago se contorcendo e a dor aguda começou a se construir entre as pernas. – Quando as drogas vão deixar nosso sistema? — Pode ser em horas. — Eu não vou sobreviver a isso. — Você vai. – As mãos dele acariciaram as pernas dela e Vanni mordeu o lábio. — Isso é bom. — Posso entrar em você com meus dedos? Estou com medo de que vá doer amanhã se eu continuar apenas te tocando aqui. – O polegar passou acima do clitóris sensível. Prazer instantâneo bateu nela apenas pelo leve toque, ela assentiu. O dano estava feito, ela já tinha traído Carl. Vanni se ajeitou e agarrou a borda do assento, lutando com a tentação de se esfregar contra o polegar de Smiley para manter o toque dele. A dor retornou com uma vingança. — Smiley. – Ela arquejou. – Está ficando ruim. Ele desenhou círculos com a ponta do polegar em cima do sexo dela e Vanni ajustou a coxa para manter as pernas abertas. O assento embaixo dela se moveu um pouco quando Smiley se virou para ela. — Olha pra mim, Vanni. Ela trancou o olhar com ele e gemeu quando Smiley virou a mão o suficiente para pincelar os dedos contra as dobras da boceta dela. Smiley cobriu lá e os dedos gentilmente entraram na boceta. Vanni se arqueou contra ele, querendo mais. Era incrível e ela gemeu. — Você está tão apertada. – A voz de Smiley se aprofundou. – Meu pau está com inveja. Vanni virou a cabeça, já incapaz de lutar contra a tentação. Teve que virar um pouco no assento, mas ela pegou um olhar para o colo masculino. Estava sombreado, mas ela pôde enxergar o pênis. Ele era grande e a outra mão passava ao redor da base, isso a fascinou e Vanni não pôde olhar para longe. Smiley inseriu o dedo profundamente dentro dela e Vanni gritou. Maravilhoso. Os impulsos de Smiley mudaram para desenhar pequenos círculos ao redor do clitóris para esfregar de cima abaixo enquanto ele a foida com o dedo grosso. Vanni rolou os quadris, se apertando para encontrar o compasso lento. A visão dele batendo e acariciando o pau no mesmo ritmo que os dedos a ligaram ainda mais. — Mais rápido. – Ela apressou, querendo gozar forte e rápido. — Não quero ser muito rude. Vanni abandonou o assento, se aproximou e agarrou o pulso de Smiley. Ela empurrou selvagemente os quadris, cavalgando os dedos dele. O polegar masculino deslizou do clitóris, mas isso não importava. A sensação dele dentro dela, qualquer parte dele, foi o suficiente para tê-la arquejando e gemendo, perdida no fogo. Smiley respondeu rosnando profundamente e Vanni ficou mais excitada vendo a mão dele se movendo mais rápido no pau. Era mais quente que o inferno para ela e desejou que lá estivesse mais iluminado, o pau parecia mais grosso e maior do que o de qualquer um com quem ela já havia dormido. Vanni imaginou o que seria sentir aquilo na vagina estreita e ela gozou, gritando o nome de Smiley. Os músculos vaginais se agitaram ao redor dos dedos, apertando o suficiente para que ela fosse consciente de cada um. Smiley puxou o pulso para longe, retirando os dedos abruptamente e agarrou o pau com as duas mãos. Vanni assistiu ele passar os dedos ao redor do eixo, Smiley jogou a cabeça para trás, olhos fechados, boca aberta. Ele não fez nenhum som, mas o corpo inteiro se sacudiu e ela olhou para baixo, assistindo ele lançar a liberação. Correntes grossas de sêmen saíram antes que ele agarrasse a cabeça do pau com a palma e virou para longe do assento. Isso deixou Vanni olhando para os ombros largos de Smiley, ele estremeceu algumas vezes e a respiração era errática. Smiley se recuperou mais rápido do que ela. Ele se ajeitou no assento, as coisas ainda retas, e arrancou a regata pela cabeça. Vanni apostava que ele usaria para se limpar. Smiley finalmente a encarou e os olhos deles se encontraram. — Você está bem? — Sim. – A surpreendeu que ele estava preocupado com ela. — Não tenha medo. Ela não tinha. Nem mesmo quando ele se mudou no assento e veio para cima dela, Smiley colocou os braços ao lado dos dela e o rosto se abaixou a centímetros acima do dela. Ele estava perto o suficiente para beijar. A visão de Vanni devia ter se ajustado à escuridão, porque ela podia distinguir as feições de Smiley um pouco mais que antes. — Eu não tenho uma loção. —Okay. — Você está molhada, bebê. Preciso me esfregar contra você para me cobrir ou estarei ferido amanhã. Levou alguns segundos para entender o que ele quis dizer. Vanni sentiu as bochechas se esquentando e odiou o modo com que corava tão facilmente. — Oh, eu entendo. Smiley se mexeu um pouco mais e Vanni se surpreendeu quando o pau dele se esfregou contra sua boceta. Ele tinha gozado, mas continuava duro como uma pedra. Smiley nem mesmo precisou usar as mãos, mas ao invés disso ajustou os quadris para deslizar o eixo contra as dobras dela. O olhar de Vanni trancou com o dele e novamente ela percebeu o quão sexy ele era. A luz da rua que vinha na frente da SUV iluminou mais claramente o rosto de Smiley. A dor não havia retornado ainda, mas Vanni queria beijar Smiley. Ele rolou os quadris, deslizando a ponta do pau contra o clitóris dela. Ela gemeu e ele congelou. — Não faça isso. – Smiley murmurou. – Você não tem ideia do quanto te quero. Eu morreria apenas para te possuir uma vez. Você é tão bela, Vanni. Nenhum homem tinha dito isso a ela antes. Talvez fosse apenas uma coisa que ele costumava fazer, mas o olhar sincero nos olhos de Smiley a fizeram acreditar nele. Vanni não planejava tocar o rosto dele, mas isso aconteceu de qualquer forma. Ela apenas não pôde resistir a cobrir as bochechas dele. — Sério? — Eu nunca quis tanto alguém. Vanni mordeu o lábio e puxou uma respiração profunda. O olhar mudou do dele para o anel na mão esquerda, Vanni soltou o rosto de Smiley e alcançou atrás dele. Ela puxou o anel, mas ele não quis sair. Vanni foi persistente. Quando o aro deslizou, ela o deixou cair no chão da SUV. Smiley se moveu um pouco para a direita e olhou para o anel descartado. Ele pestanejou e então olhou para ela. — Por que você fez isso? — Sou muito honesta e irei contar ao meu noivo sobre o que aconteceu entre nós dois. Ele nunca vai casar comigo. Está acabado. — Ele não pode te culpar se você não teve culpa em nós dois sermos drogados. — Você não o conhece. Não acho que eu o conheço tão bem quando pensei, até recentemente. Está tudo bem. Acho que estou fazendo um favor a nós dois retirando isso. Uma explosão quente bateu e Vanni fechou os olhos, respirando através dela. Smiley se mexeu para colocar mais espaço entre os corpos e se sentou. Vanni ergueu uma mão e ele agarrou, segurando apertado. — Isso vai passar, estou aqui com você. Ela abriu os olhos e usou as pernas para se colocar em uma posição sentada, ela teve que se afastar um pouco para fazer isso. — Preciso de você. — Deixe-se. — Tire essas roupas de mim. – As mãos de Vanni tremiam enquanto ela agarrava a saia, tentando retirá-la, mas se sentindo muito insegura para se despir. Suor escorreu dela. Smiley hesitou. — Por favor? Ele colocou as mãos dela para o lado e puxou a blusa pela cabeça de Vanni. O olhar de Smiley se abaixou para o sutiã e ele lambeu os lábios. — Tudo isso. Por favor. Estou tão quente. — Eu poderia ligar o motor e ajeitar o ar-condicionado. — Por favor? – Pânico a agarrou. – Estou queimando! Smiley foi para frente, alcançando ao redor de Vanni, desprendeu o sutiã e puxou-o para fora com uma eficiência que demonstrava experiência. A saia veio depois, a cintura elástica fazendo mais simples para ele puxá-la pelas pernas. A calcinha de Vanni fora destruída e ela não tinha ideia de onde seus sapatos estavam, não podia se lembrar de perde-los, mas eles tinham ido embora. — Porra. – Smiley não tentou esconder o exame minucioso do corpo dela. – Você é perfeita. A explosão quente passou e Vanni desejou ter mantido alguma roupa. Carl a tinha presenteado com um cadastro na academia para perder sete quilos antes da cerimônia de casamento. Smiley não parecia ligar para aquelas curvas extras enquanto a admirava abertamente com uma expressão faminta. Ele não apontou os defeitos dela. Vanni o alcançou. — Beije-me. — Deveríamos te cobrir parcialmente. – Ele hesitou. — Eu sinto muito. – A rejeição machucou os sentimentos de Vanni e ela se empurrou para longe. — Pelo quê? – Smiley estava lá em um instante, correndo através do assento. Vanni ergueu um joelho em uma triste tentativa de cobrir os seios e esconder a vagina do olhar dele. — Eu tendo a ser atirada. Os dedos de Smiley escovaram os cabelos de Vanni para longe do ombro e ele acariciou o braço dela com as costas dos dedos. Ela sufocou um gemido, o corpo estava ligado e ela não via um interruptor. Para os sentidos dela, até mesmo o menor toque parecia amplificado. — Vanni? Olhe para mim. Precisou de coragem, mas ela fez isso. Os olhares se prenderam. — Fale comigo. Como você está tentando ser atirada? Não tenho certeza do que você quis dizer. Seja brusca. No que está pensando? Vanni sempre foi um pouco tímida e passiva quando se tratava de sexo. Claro que nunca tinha sido dosada com uma droga que fazia com que seus seios ficassem pesados e duros para ser tocados. Sua boceta se apertava tanto que isso estava se tornando uma dor real. — Eu tirei o anel. – Ela encolheu os ombros. – Preciso de você. – Foi difícil dizer a ele que queria que ele a fodesse e Vanni não poderia deixar as exatas palavras saírem. – Você, hum, não precisa cuidar de si mesmo. Podemos ajudar um ao outro. Aquele grunhido suave e crescente que Smiley produziu era sexy e fez Vanni endurecer. — Não quero que você me odeie amanhã depois que as drogas estiverem fora do seu sistema. Você vai lamentar isso. — Talvez. – Vanni decidiu ser honesta. – Mas amanhã não é agora. E não vou te odiar. Vou acertar a mim mesma se tiver que culpar alguém. Eu te quero. — Você tem certeza? – Smiley parou de acariciar o braço dela. — Sim. — Você está tomando pílulas ou em alguma outra forma de controle de natalidade? — Sim e tenho um histórico limpo de saúde. E você? — Espécies não carregam doenças. Vanni baixou o olhar para o peito de Smiley. Ele era musculoso e tinha o peito amplo. — Você é perfeito também. – Uma dor esfaqueou a espinha de Vanni, ela agarrou o antebraço de Smiley. – Está começando novamente. Ele foi para frente e alcançou atrás do assento dela. Vanni imaginou o que ele estava fazendo até que o assento se reclinou, ela caiu com ele e arfou. Smiley deslizou do assento, quebrando o aperto dela nele, e se atrapalhou com algo próximo as pernas dela. O assento do motorista clicou e Smiley o empurrou para frente, ele caiu para os joelhos no exíguo espaço entre os assentos e agarrou as pernas de Vanni. Um puxão e a bunda dela deslizou para a borda do couro. Smiley encaixou os quadris entre as coxas separadas e se curvou até que o rosto estivesse a centímetros acima do dela próprio. — Eu serei gentil. Vanni iria fazer sexo com um estranho. Ela sempre tinha pensado que isso seria impessoal e frio. Não se sentia desse jeito quando ele sorriu, isso a acalmou. Smiley não apenas entrou nela, ao invés disso a beijou. Vanni passou um braço ao redor do meio dele e o outro no ombro dele, as mãos explorando a expansão das costas. Smiley era quente e tinha a pele de um aveludado suave, considerando que ele parecia tão duro. Ele alcançou entre eles e massageou o clitóris dela. — Estou com dor. – Vanni retirou a boca da dele e gemeu. — Passe suas pernas ao meu redor, tão alto quanto possível. Vanni não discutiu ou o questionou, mas colocou os joelhos mais alto e prendeu as coxas contra os quadris dele. Isso deixou um dos braços abaixo dos dele, mas Smiley pressionou o peso para baixo para prendê-la lá quando Vanni tentou deixa-lo livre. — Apenas me permita liderar isso, Vanni. Vou te fazer se sentir tão bem. O jeito que ele disse isso,
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