CONSELHO TUTELAR

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CONSELHO TUTELAR
CONSELHO TUTELAR
(A SOCIEDADE EXISTE)
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
 Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.
NATUREZA JURÍDICA
O Conselho Tutelar tem seu fundamento, enquanto órgão integrante da administração pública local, com caráter permanente e com exercício da autonomia, não jurisdicional e que passa a ser a expressão da vontade da sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da Criança e do Adolescente definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Constituição da República Federativa do Brasil, na seguinte caracterização principiológica jurídica:
Pode-se ter que a Constituição Federal admite a competência concorrente entre União, Estados e Distrito Federal, sobre o legislar em relação à proteção à infância e à juventude. O Estatuto da Criança e do Adolescente cede competência ao Município de suplementar a legislação federal e criar sua Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, inclusive (seu) ou seus Conselhos Tutelares.
Com base nos princípios da descentralização político-administrativa; de participação da população na formulação de políticas e de controle das ações em todos os níveis, o Estatuto da Criança e do Adolescente cria nova categoria jurídica denominada Conselho Tutelar.
A Constituição Federal afirma que é dever de todos, Família, Sociedade e Estado, a garantia, com absoluta prioridade, dos direitos fundamentais da criança e do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente confirma, pela criação do Conselho Tutelar a co-responsabilidade Estado-Sociedade de efetivação dos direitos infanto-juvenis.
A Constituição Federal inclui o povo como fundamental poder de co-participação ativa no exercício da soberania. O Conselho Tutelar demonstra que a participação popular está assegurada na promoção, proteção e defesa dos direitos infanto-juvenis.
 NA COMPREENSÃO
DO CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- CONANDA –
CONSELHO TUTELAR:
 
Órgão contencioso não jurisdicional.
Encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da Criança e do Adolescente.	
Órgão de aplicação de medidas especiais de proteção a crianças e adolescentes com direitos ameaçados ou violados por medidas aplicadas especiais a pais ou responsáveis.
Não são entidades, programas ou serviços de proteção.
Órgão permanente e autônomo.
Integra o Direito Positivo estatal.
REFLEXÃO INTERPRETATIVA
O CONTROLE DA REVISÃO
DOS ATOS DO CONSELHO TUTELAR É DE
COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO!
CONSELHO TUTELAR É A PORTA 
ABERTA PARA A VIDA COM DIGNIDADE 
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
REFLEXÃO NORMATIVA
CONSELHO TUTELAR
	ORGÃO PERMANENTE E AUTÔNOMO
	SEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA 
INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA LOCAL COMO ÓRGÃO PERMANENTE
SER COLETIVO. COLEGIADO. ESPÉCIE DE ASSEMBLÉIA AUTÔNOMA E PERMANENTE ENCARREGADA PELA SOCIEDADE EM ZELAR PELOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
ÓRGÃO INDISPENSÁVEL NO SISTEMA DE GARANTIAS DOS DIREITOS INFANTO-JUVENIS
AUTONOMIA PERMANENTE ATÉ QUE NOVA LEI MODIFIQUE
AUTONOMIA DE DECISÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDAS, NOS TERMOS DA LEI, SEM SUBORDINAÇÃO AOS PODERES CONSTITUÍDOS NO ÂMBITO ESTATAL, NEM A QUALQUER CIDADÃO OU SER COLETIVO OU INSTITUIÇÕES PÚBLICAS OU PRIVADAS 
DURAÇÃO DE CADA MANDATO DE QUATRO ANOS, COM UMA RECONDUÇÃO EM NOVA ESCOLHA.
COMPOSIÇÃO DE CINCO CONSELHEIROS ESCOLHIDOS PELA SOCIEDADE CIVIL E POLÍTICA
LEI MUNICIPAL DEVE CRIAR QUANTOS CONSELHOS TUTELARES FOREM NECESSÁRIOS, MAS CADA MUNICÍPIO TERÁ MÍNIMO DE UM CONSELHO TUTELAR.
CONSELHEIRO TUTELAR APENAS COM IDADE SUPERIOR A VINTE E UM ANOS 
PODER DE REVISÃO DE SUAS DECISÕES PELO PODER JUDICIÁRIO
NO PROCESSO DE ESCOLHA HÁ PREVISÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES, TITULARES E SUPLENTES.
PROCESSO DE ESCOLHA PELO CONSELHO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, COM FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, O QUE NÃO INTERFERE NA AUTONOMIA DO CONSELHO TUTELAR, SENÃO GARANTE CONSTITUCIONALMENTE E LEGALMENTE A TRANSPARÊNCIA DA AUTONOMIA, NO ÂMBITO DO CONTROLE SOCIAL, DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DE CADA INSTITUIÇÃO EM SEU PAPEL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO DE ESTRUTURAÇÃO CO-RESPONSÁVEL DO PODER.
AUTONOMIA EXIGE DECISÕES, APLICAÇÕES DE MEDIDAS ACOMPANHAMENTOS, ORIENTAÇÕES COM FUNDAMENTO NA VONTADE COLETIVA DO CONSELHO TUTELAR DE EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES. DECISÕES SÃO EM COLEGIADO, SEM O VÍCIO MONOCRÁTICO-INDIVIDUALISTA.
O CONTROLE JUDICIAL DE REVISÃO COMPREENDE-SE TAMBÉM POR INTERMÉDIO DE PEDIDO REVISIONAL OU MANDADO DE SEGURANÇA
O EXERCÍCIO DE CONSELHEIRO TUTELAR É FUNÇÃO PÚBLICA RELEVANTE, PODENDO SER REMUNERADO, COM DIREITOS SOCIAIS, SEM VÍNCULO TRABALHISTA.
	ÓRGÃO NÃO JURISDICIONAL
	CONSELHO TUTELAR TEM UM EXERCÍCIO POLÍTICO DE PODER ZELAR PELOS DIREITOS INFANTO-JUVENIS, SEM SER UM ÓRGÃO TÉCNICO NEM EXECUTOR DE MEDIDAS SEJAM DE PROTEÇÃO, SEJAM DE DEFESA, SEJAM SOCIOEDUCATIVAS.
CONSELHO TUTELAR TEM UM EXERCÍCIO PEDAGÓGICO-SOCIAL DE FAZER ACONTECER O DIREITO DECLARADO DOS DIREITOS INFANTO-JUVENIS QUANDO AMEAÇADOS OU VIOLADOS.
OS CONFLITOS EMERGENTES DE INTERESSES NÃO PODEM SER JULGADOS PELOS CONSELHOS TUTELARES; JULGAR CONFLITOS DE INTERESSES É PRÓPRIO DO JUIZ DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA, COM INTERFACE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, SEGURANÇA PÚBLICA E DEFENSORIA PÚBLICA, NOS TERMOS DA LEI E DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
NÃO JURISDICIONAL TRAZ O SENTIDO, PORÉM, DE REQUISITAR AÇÕES E SERVIÇOS DO PODER PÚBLICO; DECIDIR SOBRE APLICAÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO ENTRE OUTRAS ATRIBUIÇÕES, NÃO EM DECORRÊNCIA DE SENTENÇA, MAS DE DELIBERAÇÕES COLEGIADAS.
AS AÇÕES DO CONSELHO TUTELAR TEM CARÁTER ADMINISTRATIVO, E SUAS DECISÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS INFANTO-JUVENIS, SE NÃO CUMPRIDAS, NÃO PODEM SER MOTIVO DE SANÇÕES PARA SEU CUMPRIMENTO, SENÃO TAL DESCUMPRIMENTO SER APRESENTADO AO PODER JUDICIÁRIO PELA FORMA DE REPRESENTAÇÃO!
	ATENDER CRIANÇAS E ADOLESCENTES, QUANDO SOCIEDADE E ESTADO FOREM OMISSOS E POR AÇÕES, TAMBÉM, AMEAÇAREM E VIOLAREM DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. 
DA MESMA FORMA OS PAIS OU RESPONSÁVEIS EM SUA FALTA, OMISSÃO OU ABUSO. E EM RAZÃO DA CONDUTA INFANTO-JUVENIL 
_________________
(ATENDER CRIANÇA AUTORA DE ATO INFRACIONAL)
	AS MEDIDAS SÃO ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO, COM ÊNFASE NA NECESSIDADE PEDAGÓGICA E OBJETIVANDO O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIAR E COMUNITÁRIO, E APONTADAS NO ART.101 DO ECA, ENTRE OUTRAS QUE POSSAM SER NECESSÁRIAS NO ÂMBITO DO ECA.
DENTRE AS MEDIDAS DO ART.101, APENAS NÃO É ATRIBUIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR, MAS COMPETÊNCIA DO JUIZ DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA:
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
INCLUSÃO EM PROGRAMAS DE ACOLHIMENTO FAMILIAR
COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA
TERMO DE RESPONSABILIDADE: 
 AOS PAIS RESPONSÁVEIS
VULNERABILIDADE DA CRIANÇA
CIÊNCIA DO QUE ESTÁ ACONTECENDO
SITUAR A SITUAÇÃO DE RISCO DA CRIANÇA/ADOLESCENTE
ALERTA SOBRE A RESPONSABILIDADE DO PODER FAMILIAR
REINTEGRAÇÃO DA CRIANÇA AO SEU HABITAR NATURAL
IMPORTANTE O ESTUDO SOCIAL OU PSICOSSOCIAL PARA APLICAÇÃO DESSA MEDIDA
IMPORTANTE A VISÃO REAL SOCIO-FAMILIAR POR EQUIPE INTERSETORIAL
	ATENDER CRIANÇAS E ADOLESCENTES
	ORIENTAÇÃO, APOIO E ACOMPANHAMENTO TEMPORÁRIO:
TEM RELAÇÃO COM A MEDIDA DE ENCAMINHAMENTO, COM SEU TERMO
IMPORTANTE A ARTICULAÇÃO COM EQUIPE INTERSETORIAL E INTERDISCIPLINAR DA REDE DE ATENÇÃO À FAMÍLIA, POIS SE TRATA DE AÇÃO QUE ENVOLVE CERTA COMPLEXIDADE.
ENVOLVE RELAÇÕES DE FALTA DE AFETIVIDADE, AUSÊNCIA, OMISSÃO, REJEIÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PELOS PAIS.
MATRÍCULA E FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIAS EM ESTABELECIMENTO OFICIAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
ENVOLVE EVASÃO ESCOLAR, DESUSTRUTURA FAMILIAR, QUESTÕES ECONÔMICAS, PROCESSO, CULTURAL EXPLORAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL, CONFLITOS FAMILIARES.
RELAÇÃO DA RENDA PER CAPITA COM FREQUÊNCIA ESCOLAR
INCLUSÃO EM PROGRAMACOMUNITÁRIO OU OFICIAL DE AUXÍLIO À FAMÍLIA, À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
DISTÂNCIA ENTRE A LEI E A REALIDADE
PRECARIEDADE DE PROGRAMAS COMUNITÁRIOS E PÚBLICOS DE AUXÍLIO À FAMÍLIA.
	ATENDER CRIANÇAS E ADOLESCENTES
	DIÁLOGO URGENTE ENTRE CONSELHO TUTELAR E POLÍTICAS PÚBLICAS – CRAS/CREAS (CENTRO DE REFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (e especializado).
LEITURA DO MODELO CONCENTRADOR DE RENDA ECONÔMICO A DESESTRUTURAR AS FAMÍLIAS.
REQUISIÇÃO DE TRATAMENTO MÉDICO, PSICOLÓGICO OU PSIQUIÁTRICO, EM REGIME HOSPITALAR OU AMBULATORIAL
INCLUSÃO EM PROGRAMA OFICIAL OU COMUNITÁRIO DE AUXÍLIO, ORIENTAÇÃO E TRATAMENTO A ALCOÓLATRAS E TOXICÔMANOS.
NO CASO DE TRATAMENTO MÉDICO ENTRE OUTROS O EXERCÍCIO DA ATRIBUIÇÃO É O DE REQUISITAR O SERVIÇO.
NÃO SE TRATA APENAS DE SOLUÇÃO ESPORÁDICA DA SITUAÇÃO, MAS DE CERTA AÇÃO CONTINUADA QUE EXIGE ACOMPANHAMENTO, POIS ENVOLVE CERTA COMPLEXIDADE.
RELAÇÃO ENTRE SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS
ALCOOLISMO, DROGADIÇÃO E DIREITOS HUMANOS
PODE HAVER DECISÃO JUDICIAL DE INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA (SAÚDE MENTAL)
	ATENDER E ACONSELHAR OS PAIS OU RESPONSÁVEL, APLICANDO AS MEDIDAS DO ART.129, I E VIII (VER MEDIDAS DE PROTEÇÃO)
	ENCAMINHAMENTO A PROGRAMA OFICIAL OU COMUNITÁRIO DE PROTEÇÃO À FAMÍLIA
INCLUSÃO EM PROGRAMA OFICIAL OU COMUNITÁRIO DE AUXÍLIO, ORIENTAÇÃO E TRATAMENTO A ALCOÓLATRAS E TOXICÔMANOS
ENCAMINHAMENTO A TRATAMENTO PSICOLÓGICO OU PSIQUIÁTRICO
ENCAMINHAMENTO A CURSOS E PROGRAMAS DE ORIENTAÇÃO
OBRIGAÇÃO DE MATRICULAR O FILHO OU PUPILO E ACOMPANHAR SUA FREQUÊNCIA E APROVEITAMENTO ESCOLAR
OBRIGAÇÃO DE ENCAMINHAR CRIANÇA OU ADOLESCENTE A TRATAMENTO ESPECIALIZADO
ADVERTÊNCIA 
	PROMOVER A EXECUÇÃO DE SUAS DECISÕES 
	MOMENTO DO SUJEITO COLETIVO CONSELHO TUTELAR
SUAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR, POIS COMPETÊNCIAS REFEREM-SE AO PODER JUDICIÁRIO, NAS REGRAS DE COMPETÊNCIA
ESTE É O EXERCÍCIO DE SUA COMPETÊNCIA
ESSAS ATRIBUIÇÕES NÃO SÃO NO CAMPO EXEMPLIFICATIVO, MAS DE CUNHO DETERMINATIVO, POR SER O CONSELHO TUTELAR NÃO JURISDICIONAL, MAS AUTÔNOMO EM SUAS DECISÕES DE MEDIDAS PROTETIVAS AUTORIZADAS POR LEI
DECISÕES NÃO CUMPRIDAS LEVAM O CONSELHO TUTELAR À INSTÂNCIA, ORA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, ORA FINALMENTE DO PODER JUDICIÁRIO NA FORMA DE REPRESENTAÇÃO, PARA VER SUAS DECISÕES CUMPRIDAS
NAS DECISÕES, O CONSELHO TUTELAR NÃO É CONSULTIVO, MAS DELIBERATIVO PARA UMA EFICÁCIA E EFETIVIDADE DA LEI
	PROMOVER E INCENTIVAR NA COMUNIDADE E NOS GRUPOS PROFISSIONAIS AÇÕES DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO PARA RECONHECIMENTO DE SINTOMAS DE MAUS-TRATOS
	ATRIBUIÇÃO IMPORTANTE INSERIDA PELA LEI 13.046/2014.
MOTIVA POLÍTICA PÚBLICA E PREVENÇÃO AOS MAUS-TRATOS EM SUA GENERALIDADE.
PROPICIA AÇÃO DE COIBIR MAUS-TRATOS ENVOLVENDO COMUNIDADE E GRUPOS DE PROFISSIONAIS
FAZ A REDE DE ATENDIMENTO DE PROTEÇÃO ARTICULAR COMPROMISSOS EFETIVOS DE ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
REFLEXÕES DO PROMOVER A EXECUÇÃO DE SUAS MEDIDAS (ART.136,III)
REQUISITAR SERVIÇOS PÚBLICOS
DECISÃO COLETIVA
ÁREA: SAÚDE, EDUCAÇÃO, SERVIÇO SOCIAL, PREVIDÊNCIA, TRABALHO, SEGURANÇA.
O CONSELHO TUTELAR NÃO SENDO ATENDIDO EM SUAS DELIBERAÇÕES TEM O PODER AUTÔNOMO, NÃO JURISDICIONAL, DE REPRESENTAR JUNTO À AUTORIDADE JUDICIÁRIA
REPRESENTAR JUNTO À AUTORIDADE JUDICIÁRIA NOS CASOS DE DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DE SUAS LIBERAÇÕES 
CASOS HÁ EM QUE, POR EXEMPLO, OS PAIS ENCAMINHADOS A TRATAMENTO A ALCOÓLATRAS NEGAM IR, MESMO COM DELIBERAÇÃO DO CONSELHO TUTELAR QUE REQUISITOU O SERVIÇO E O JUDICIÁRIO DETERMINOU. IMPORTANTE ACOMPANHAR E ARTICULAR PROFISSIONAIS E AÇÕES DE CONVENCIMENTO.
ENCAMINHAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO NOTÍCIA DE FATO QUE CONSTITUA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA OU PENAL CONTRA OS DIREITOS DA CRIANÇA OU ADOLESCENTE
CONSELHO TUTELAR PODE SE DEPARAR COM UM CRIME EM ACONTECIMENTO, POR EXEMPLO DE MAUS TRATOS:
VOZ DE PRISÃO.
ENCAMINHAR À AUTORIDADE POLICIAL, A EXEMPLO DO QUE QUALQUER PESSOA PODE FAZER.
NÃO ACONTECENDO ESSA PROVIDÊNCIA: DEVE O CONSELHO TUTELAR REPRESENTAR JUNTO AO MINISTÉRIO PÚBLICO QUE REQUISITA INQUÉRITO POLICIAL OU PROMOVE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PRÓPRIO PARA APURAR INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
ENCAMINHAR À AUTORIDADE JUDICIÁRIA AO CASOS DE SUA COMPETÊNCIA:
CASOS DE ABUSO, ABANDONO, VIOLÊNCIA, MAUS-TRATOS À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE.
CONSELHO TUTELAR ATENDE COM ENCAMINHAMENTO AO JUIZ, POR EXEMPLO, EM CASO DE ACOLHIMENTO FAMILIAR OU INSTITUCIONAL.
CASOS DE MEDIDAS DADAS PELO CONSELHO TUTELAR, NÃO CUMPRIDAS.
PROVIDÊNCIAS A MEDIDA ESTABELECIDA PELA AUTORIDADE JUDICIÁRIA, DENTRE AS PREVISTAS NO ART.101, DE I A VI, PARA ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL.
AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS SÃO APLICADAS PELO JUIZ NO ÂMBITO DO ECA E DA LEI SINASE. MAS O JUIZ PODE PROPOR MEDIDAS DE PROTEÇÃO AO MESMO TEMPO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA, AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO ESTÃO NO ÂMBITO, CONFORME AS QUE CITADAS EM LEI, DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR.
ESTE ITEM DE ATRIBUIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR DEVE ESTAR CONECTADO COM O PLANO MUNICIPAL E ESTADUAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (LEI 12594/2012)
NOS CASOS DE CRIANÇA AUTORA DE ATO INFRACIONAL, NÃO HÁ MEDIDA SOCIOEDUCATIVA, MAS APENAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO, CUJA APLICAÇÃO É ATRIBUIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR.
SEMPRE QUE O ADOLESCENTE ESTIVER JÁ NO PROGRAMA SOCIOEDUCATIVO, O CONSELHO TUTELAR DEVE MONITORAR, FISCALIZAR, ACOMPANHAR AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO. POR EXEMPLO: VÍNCULO COM A ESCOLA OU QUALQUER OUTRA MEDIDA DE PROTEÇÃO.
EXPEDIÇÃO DE NOTIFICAÇÕES
O QUE É NOTIFICAR? É COMUNICAR A QUEM NECESSÁRIO, O FATO COM VALOR JURÍDICO RELEVANTE, COM PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS OU CERTIFICANDO, EXPRESSAMENTE, FINALMENTE, QUE CERTA OBRIGAÇÃO FOI DESCUMPRIDA.
NÃO SE TRATA EM SI DE UM INSTRUMENTO DE COERÇÃO, JÁ PODERÁ HAVER FUTURAMENTE, SIM, UMA AÇÃO PRÓPRIA.
 REQUISITAR CERTIDÕES DE NASCIMENTO E DE ÓBITO DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE, QUANDO NECESSÁRIO.
O JUÍZ DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA É O JUÍZ COMPETENTE PARA ESSA PROVIDÊNCIA DE CERTIDÕES NOS CASOS DA VULNERABILIDADE DE FALTA DOS PAIS OU PAIS COM PODER FAMILIAR SUSPENSO.
REQUISIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR JUNTO AO CARTÓRIO, QUANDO PARA INSTRUIR PROCEDIMENTO AUXILIAR A QUEM PERDEU A CERTIDÃO.
SEMPRE QUE A CRIANÇA NÃO TIVER ASSENTAMENTO DE NASCIMENTO DEVER SER ENCAMINHADO PEDIDO AO JUÍZ.
ASSESSORAR O PODER EXECUTIVO LOCAL NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA PLANOS E PROGRAMAS DE ATENDIMENTO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
ESTE EXERCÍCIO COMPROVA O EXERCÍCIO DO PODER DE AUTONOMIA DE PERMANÊNCIA, DE COLEGIADO, DE ASSEGURAR DIREITOS NA PERSPECTIVA DA PREVENÇÃO.
O CONSELHO TUTELAR É O QUE TEM A LEITURA DAS AUSÊNCIAS E PRESENÇAS DA APLICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ANTE A COMPLEXIDADE DOS ATENDIMENTOS E PROBLEMAS DE SUAS EFETIVIDADES. 
NESTE PONTO HÁ ALGUMAS RESISTÊNCIAS TANTO DOS CONSELHOS, QUANTO DO EXECUTIVO.
NESSE SENTIDO, ENQUANTO ATRIBUIÇÃO LEGAL, O CONSELHO TUTELAR É FUNDAMENTAL EM ASSESSORAR PARA PREVENIR ATENDIMENTOS E PROGRAMAS E AÇÕES ÀS ÁREAS DA INFÂNCIA E DO ADOLESCÊNCIA.
REPRESENTAR, EM NOME DA PESSOA E DA FAMÍLIA, CONTRA A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS PREVISTOS NO ART. 220, § 3˚, INCISO II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DETERMINA QUE A LEI FEDERAL DEVE ESTABELECER MEIOS LEGAIS QUE GARANTAM À PESSOA E À FAMÍLIA A POSSIBILIDADE DE SE DEFENDEREM DE PROGRAMAS OU PROGRAMAÇÕES DE RÁDIO E TELEVISÃO QUE CONTRARIEM VALORES ÉTICOS E SOCIAIS DA PESSOA E DA FAMÍLIA. 
O CONSELHO TUTELAR PODE REPRESENTAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO CASOS DE ABUSOS E EXCESSOS COMETIDOS POR RÁDIO E PELA TELEVISÃO (E INTERNET) QUE CAUSEM DANOS PSICOLÓGICOS OU PREJUDICAR A BOA FORMAÇÃO MORAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
PROMOTOR DE JUSTIÇA PODE PROMOVER INQUÉRITO CIVIL E AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA PROTEÇÃO DOS INTERESSES INDIVIDUAIS DIFUSOS OU COLETIVOS RELATIVOS À INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, INCLUSIVE OS DEFINIDOS NO ART. 220, § 3˚, INCISO II DA CONSTITUIÇÃO.
O CONSELHO TUTELAR PODE REMETER OFÍCIO AO CONSELHO NACIONAL DE AUTORREGULAMENTAÇÃO PUBLICITÁRIA (CONAR).
 10 – REPRESENTAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA EFEITO DAS AÇÕES DE PERDA OU SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR, APÓS ESGOTADAS AS POSSIBILIDADESDE MANUTENÇÃO DA CRIANÇA OU DO ADOLESCENTE JUNTO À FAMÍLIA NATURAL.
REPRESENTAR ENVOLVE EXPOSIÇÃO DO FATO, SOLICITAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO, NO CASO DE ABANDONO, MAUS TRATOS, VIOLÊNCIA FÍSICA OU MORAL, ABUSO SEXUAL, DENTRE OUTROS GRAVES FATORES NO AMBIENTE FAMILIAR NATURAL.
REPRESENTAR – MAS SE ESGOTADAS TODAS AS POSSIBILIDADES DE MANUTENÇÃO DA CRIANÇA OU DO ADOLESCENTE JUNTO À FAMÍLIA BIOLÓGICA.
 PROMOVER E INCENTIVAR, NA COMUNIDADE E NOS GRUPOS PROFISSIONAIS, AÇÕES DE DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO PARA CONHECIMENTO DE SINTOMAS DE MAUS-TRATOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. 
 12 – FISCALIZAR ENTIDADES DE ATENDIMENTO RESPON-SÁVEIS PELA EXECUÇÃO DE PROGRAMAS SOCIOEDUCATIVOS E DE PROTEÇÃO. (TAMBÉM FISCALIZADOS PELO PODER JUDICIÁRIO E PELO MINISTÉRIO PÚBLICO).
COMPOSIÇÃO
NÃO PODEM COMPOR O MESMO CONSELHO
MARIDO E ASCENDENTES SOGRO IRMÃOS 
MULHER DESCENDENTES GENRO CUNHADOS
 NORA (durante cunhadio)
TIO PADASTRO
SOBRINHO MADASTRA
 ENTEADO
IMPEDIDOS TAMBÉM
AUTORIDADE JUDICIÁRIA E REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO COM ATUAÇÃO NA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA (COMARCA, FORO REGIONAL OU DISTRITAL)