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Taxonomia e Estrutura de microrganismos Prof. Dr. Lucas Gonçalves Ferreira UNIFESP - 2015 Taxonomia é a ciência de classificação dos seres vivos 1969 - Robert Whittaker propõe o sistema de 5 reinos baseado em observações microscópicas - Procaryotae ou Monera: bactérias (procariotos) - Protista: organismos unicelulares, protozoários, algumas algas - Fungi: fungos unicelulares e multicelulares - Plantae: algumas algas, plantas - Animalia: organismos multicelulares Taxonomia 1978 - Carl Woese propõe um sistema de classificação baseado em técnicas de biologia molecular e bioquímica Revelou a existência de 3 grupos distintos: - 2 tipos de procariotos eubacteria archaeobacteria - eucariotos (protista, fungi, plantae e animalia) status de Reino Domínio Taxonomia Classificação filogenética com os três domínios Microrganismos podem ser classificados em 3 domínios de acordo com suas características Taxonomia Domínio Bacteria Eucaryota Filo Proteobactéria Chordata Classe Gamaproteobactéria Mammalia Ordem Enterobacteriales Primata Família Enterobacteriaceae Hominidae Gênero Escherichia Homo Espécie Escherichia coli Homo sapiens (Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology, 2001) Taxonomia Os seres vivos são classificados da seguinte maneira: Domínio, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie Taxonomia de Lineu (bi-nominal) gênero e espécie Pseudomonas aeruginosa Candida albicans Homo sapiens Taxonomia Carl Von Linné (1707-1778) Nomenclatura Científica Nome científico em latim (gênero) letra inicial maiúscula (espécie) letra minúscula *nomes grifado ou itálico Ex: Escherichia coli, Streptococcus mutans Lactobacillus ssp. (para designar mais de uma espécie) Taxonomia Pseudomonas aeruginosa Corynebacterium afermentans sub-espécie lipophilum Domínio Bacteria Bacteria Filo ou divisão Proteobacteria Actinobacteria Classe Gammaproteobacteria Actinobacteria Ordem Pseudomonadales Actinomycetales Família Pseudomonadaceae Corynebacteriaceae Gênero Pseudomonas Corynebacterium Espécie aeruginosa afermentans Sub-espécie - lipophilum http://www.bacterio.cict.fr/bacdico/taxonomie.html, Bergey´s Manual of Systematic Bacteriology. Taxonomia Domínio Grupo Organização celular Archaea Arqueas procarioto Bacteria Bactérias procarioto Eucariota Fungos eucarioto Eucariota Algas eucarioto Eucariota Protozoários eucarioto - Vírus Não apresenta estrutura celular Classificação de microrganismos de acordo com organização celular Organização celular: Procariotos e eucariotos A célula é a estrutura básica da vida Todas as células são divididas em procariotos (bactéria) e eucariotos (animais, plantas, fungos, protozoários e algas). Diferenças básicas entre procariotos e eucariotos de 0,2 a 2 µm de diâmetro (2 a 8 µm comprimento) Procarioto X Eucarioto Célula Eucariótica Não possui núcleo nem organelas, Possui DNA circular Célula Procariótica Diferenças entre Procariotos e Eucariotos Características Procarioto Eucarioto Tamanho (diâmetro) 0,2 a 2 µm 10 µm DNA 1 circular +1 linear Membrana nuclear Ausente Presente Divisão celular Fissão binária mitose Histonas Ausente Presente Mitocôndrias Ausente Presente Aparelho de Golgi Ausente Presente Retículo endoplasmático (RE) Ausente Presente Lisossomos Ausente Presente Ribossomos Distribuído no citoplasma Livres e Ligados ao RE rugoso Membrana citoplasmática Fosfolipídeo Colesterol* Peptideoglicano (parede celular) Presente Ausente 2 Domínios de procariotos c/ peptideoglicana s/ peptideoglicana Microrganismos procariotos Archaea = grupo distinto de bactérias com características próprias. encontradas em ambientes extremos (pH, temperatura, salinidade ...) não são consideradas patogênicas para o homem não possuem parede composta de peptideoglicano e sim macromoléculas variadas (polissacarídeo e proteínas - pseudomureína) Bacteria (Eubacteria) “eu” = verdadeira inclui as bactérias que infectam o homem parede composta de peptideoglicano (mureína) Podem ser encontrados distribuídos no ambiente, plantas, animais, homens Microrganismos procariotos Estrutura da célula bacteriana Bactérias Procariontes: Unicelulares Ausência de membrana nuclear e organelas “Cromossomo” circular Divisão binária Tamanho: 0,2 a 2,0 μm de diâmetro 2 a 8 μm de comprimento Forma: Cocos, bacilos e espirilados Bactérias Cocos, bacilos e espirilados isolados Forma: espiroquetas espirilos cadeias vírgulas isolados Salmonella typhi Staphylococcus aureus Vibrio cholerae Streptococcus pneumoniae Bacillus anthracis Neisseria meningitidis Legionella pneumophila Corynebacterium diphtheriae Clostridium botulinum Clostridium tetani Neisseria gonorrhoeae Escherichia coli Brucella melitensis Mycobacterium tuberculosis Lactobacillus spp KAUFFMANN sistema de classificação baseado na identificação de antígenos de superfície: somáticos (O), flagelares (H) e capsulares (K) E. Coli O124:H30 (sorotipo) Bactérias E. Coli O124 (sorogrupo) Estruturas externas à parede da célula bacteriana Estrutura bacteriana Funções: - Protege as bactérias patogênicas contra a fagocitose - Permite a aderência das bactérias - Protege a célula contra desidratação Cápsula (antígeno K) Estrutura externa ligada à parede celular Sua composição química é bastante variável entre as espécies É considerado um fator de virulência bacteriano Estruturas externas à parede da célula bacteriana Estrutura bacteriana Cápsula (antígeno K) Flagelos (antígeno H) São filamentosos de natureza protéica ancorado na membrana citoplasmática 10-15μm de tamanho e 20-23nm de diâmetro Função de locomoção ** Responsáveis pela aderência (com as células epiteliais e entre as bactéias) *** Biofilme Estrutura bacteriana Estrutura bacteriana Fímbrias (pili) São apêndices semelhantes a “cabelos” São mais curtos, mais lisos que os flagelos Presentes em bactérias Gram (-) Podem ser polares ou estar distribuídas por toda a superfície São filamentos protéicos que se estendem para fora da bactéria e possuem diferentes comprimentos e tamanhos Função de adesão e formação de biofilmes e transferência de material genético entre bactérias (Pili sexual/Pilus F/Fimbria sexual) Estrutura bacteriana Fímbrias (pili) Estrutura bacteriana Pili de adesão (E. coli ) Fímbrias (pili) Estrutura bacteriana Pili de adesão (E. coli ) Fímbrias (pili) Estrutura bacteriana Pili de adesão (E. coli ) Pili sexual (E. coli ) Parede Celular É uma estrutura complexa, semi-rígida e responsável pela forma bacteriana Importante fator de virulência (induz resposta inflamatória) É sítio de ação de muitos agentes antimicrobianos Responsável para diferenciar dois grandes grupos de bactérias Estrutura bacteriana Estrutura bacteriana Parede Celular Gram positivas Gram negativas • Peptideoglicana (90%) • Proteínas • Acido lipoteicóico • Acido teicóico Função: - Sitios de receptores para bacteriófagos - Adesão - Antígenos celulares – identificação de algumas bactérias Gram positiva - Facilita a entrada e a regulação da entrada e saída de cátions Parede Celular - Gram Positivas Membrana Externa: dupla camada lipídica , composta de uma camada interna composta basicamente de fosfolipídios e outra externa composta de lipopolissacarídeo (LPS) e proteínas. LPS: é constituído deum lipídeo complexo (lipídeo A), o qual está ligado um polissacarídeo chamado de Antígeno O. Os açúcares que compõem esta lateral deste polissacarídeo varia de espécie para espécie. Parede Celular - Gram Negativas Proteínas: 1) Porinas: transporte passivo de solutos 2) OMP (proteínas de membrana externa): transporte de solutos e receptores de fímbrias sexuais 3) Lipoproteínas:função estrutural, ligada covalentemente ao peptideoglicano e parte lipídica da membrana externa. Parede Celular - Gram Negativas Espaço periplasmático: espaço entre a membrana externa e a citoplasmática. Contém camada de peptideoglicano e uma série de enzimas hidrolíticas, beta lactamases e proteínas transportadoras de solutos que participam no transporte de substâncias para o interior das células Membrana citoplasmática Parede Celular - Gram Negativas Estrutura bacteriana Parede Celular Gram positivas Gram negativas Coloração de Gram Em 1884, Christian Gram desenvolveu um método de coloração de bactérias que permitia sua separação em dois grupos distintos: - Gram positivas (que coravam-se de roxo) Características tintoriais - Gram negativas (que coravam-se de vermelho) Procedimento: • Cobrir toda a lâmina com Cristal violeta por 1 minuto. • Retirar o excesso de corante com água corrente. • Colocar sobre a lâmina Lugol por 1 minuto. • Diferenciar com álcool 95% delicadamente. • Cobrir a lâmina com Safranina ou Fucsina diluída 1/10, por 30 segundos. • Lavar com água corrente e secar delicadamente com papel higiênico. • Efetuar a leitura em microscópio com aumento de 1000X. Coloração de Gram • O cristal violeta cora as células, os quais adquirem a tonalidade violeta. • O lugol é utilizado como mordente, forma um complexo com cristal violeta. • O álcool promove o aumento da permeabilidade da parede celular nas bactérias Gram-negativas, impedindo que o corante se fixe. • A safranina/fucsina cora as células que foram descoradas pelo álcool. Coloração de Gram • Cor rosa: Gram-negativos • Cor roxa: Gram-positivos • Podemos avaliar as formas das bactérias: - cocos, cocobacilos ou bacilos • E também sua disposição: - isolados, aos pares, tétrades, massas, cadeias curtas ou longas Coloração de Gram Coloração de GramColoração de Gram Gram Negativas - Bacilos Gram Positivas - Cocos Coloração de Gram Gram Negativo - Diplococos - Polimorfonucleares Coloração de Gram Gram Positivas - Bacilos Coloração de Gram Parede Celular Estrutura bacteriana Nem todos os procariotos possuem parede celular Gênero Mycoplasma tem apenas membrana plasmática A parede das micobactérias apresenta composição e arquitetura Gram positivo Gram negativo Micobactérias lipídeos (60%) fosfolipídeos peptideoglicano lipídeo+LPS porina ac. micólico lipídeos LAM arabinogalactano (URL: http://www.uct.ac.za/depts/mmi/lsteyn/cellwall.html) Estrutura bacteriana Parede Celular Coloração de Ziehl Neelsen Princípio: • Baseia-se na pesquisa de Bacilos Álcool-Ácido resistentes, incluindo-se os bacilos da tuberculose e as micobactérias atípicas. • A coloração é feita a quente, seguida por uma descoloração com álcool-ácido e novamente corada com azul de metileno. • As bactérias resistentes a descoloração por ácidos fixam o corante e apresentam o tom rosado • e as bactérias que não são álcool-ácido resistente coram-se em azul devido ao uso de corante de fundo azul de metileno Coloração de Ziehl-Neelsen Procedimento: • A lâmina com o esfregaço é fixada pelo calor, passando três vezes pela chama do Bico de Bunsen. Esperar esfriar para efetuar a coloração • Cobrir a lâmina com Fucsina de Ziehl concentrada e aquecer a lâmina na parte inferior com a chama de um bico de bunsen, até que sejam emitidos vapores, mas sem deixar ferver. A partir desse momento, continuar aquecendo a lâmina, intermitentemente, durante 6 minutos • Escorrer o corante e diferenciar com álcool-ácido até que não se desprenda mais corante Coloração de Ziehl-Neelsen Procedimento: • Lavar a lâmina com água corrente • Corar 30 segundos com solução diluída de azul de metileno (1:10) • Lavar em água corrente, escorrer o excesso de água em papel • A leitura da lâmina deve ser feita em imersão (aumento 1000) Coloração de Ziehl-Neelsen Leitura das Lâminas: • A leitura é feita com a objetiva de imersão devendo-se observar a presença de bacilos pequenos finos de coloração rosada • A contagem deverá obedecer as normas da OMS Coloração de Ziehl-Neelsen Resultado: • Negativo (-) para BAAR por campo em 100 campos examinados • (+) menos de 1 BAAR por campo em 100 campos examinados • (++) de 1 a 10 BAAR por campo em 50 campos examinados • (+++) mais de 10 BAAR por campo em 20 campos examinados Coloração de Ziehl-Neelsen Coloração de Ziehl-Neelsen Estruturas internas à parede da célula bacteriana Citoplasma O citoplasma é aquoso, denso, viscoso, semi-transparente e elástico. O citoplasma contém cerca de 80% de água, diversas proteínas (enzimas), carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos e muitos compostos de pequeno peso molecular As principais estruturas encontradas no citoplasma são: - DNA, os ribossomos e as inclusões citoplasmáticas Estrutura bacteriana Nucleóide ou região nuclear Região onde se encontra uma única molécula de DNA dupla fita, associadas a pequenas proteínas tipo histona *Carrega todas as informações necessárias para a formação da estrutura e funções da bactéria Não possuem membrana nuclear (carioteca) Possuem elementos de DNA extra-cromossômicos (plasmídeos) Estrutura bacteriana Material genético * DNA genômico e plasmidial * RNA: síntese protéica Estrutura bacteriana Inclusões Citoplasmáticas Grânulos metacromáticas: reserva de fosfato inorgânico Grânulos polissacarídicos: reserva de amido e glicogênio Grânulos de lipídios Grânulos de enxofre Carboxissomos* : presentes em bactérias que tem a capacidade de fixar CO2 (nitrificantes), ex. os tiobacilos e cianobactérias Vacúolos gasosos*: presentes em bactérias aquáticas, que lhes conferem a capacidade de flutuar * sem importância clínica Estrutura bacteriana Endosporos São estruturas desidratadas com parede espessa e resistente. São formados quando as condições ambientais não são favoráveis (na falta de alimentos e água) Resistem a condições extremas de temperatura, falta de água, exposição aos agentes tóxicos e a radiação. Bacillus e Clostridium Ribossomos São responsáveis pela síntese de proteínas Estrutura bacteriana Endosporos Estrutura bacteriana Estrutura – Core ou núcleo – citoplasma desidratado contendo DNA, ribossomos, enzimas, etc – Cortex – parede celular modificada – Envelope – várias camadas de proteínas tornando-o impermeável Núcleo Cortex Envelope forma vegetativa esporo forma vegetativa esporulação germinação 1. Replicação do cromossomo e separação por septo 2. Isolamento total do DNA pela membrana plasmática 3. Estrutura com dupla membrana 4. Peptideoglicano entre a dupla camada 5. Camada externa de proteína, responsável pela resistência 6. Liberação do esporo pela lise bacteriana Estrutura da célula fúngica Os Fungos: • São amplamente distribuídos na natureza • A grande maioria possui limitada patogenicidade • Poucos causam doenças em humanos e animais • Utilizados em indústrias de alimentos e decomposição de matéria Fungos Conceito e características dos fungos:- São organismos eucarióticos * unicelular (leveduras) ou * multicelulares (fungos filamentosos, bolores ou cogumelos), - Não possuem clorofila, nem pigmento fotossintético Formas Levedura Filamentoso (Bolor) Dimórfico Fungos Parede: constituída de polímeros de glicose: glucanas, mananas, galactomananas, quitina e lipídeos *não possuem peptideoglicano Estrutura fúngica Parede: constituída de polímeros de glicose: glucanas, mananas, galactomananas, quitina e lipídeos *não possuem peptideoglicano Estrutura fúngica Parede: constituída de polímeros de glicose: glucanas, mananas, galactomananas, quitina e lipídeos *não possuem peptideoglicano Membrana citoplasmática: Bicamada fosfolipídica - ergosterol (não colesterol); responsável pela manutenção da fluidez da membrana e trocas nutricionais com o meio Estrutura fúngica Parede: constituída de polímeros de glicose: glucanas, mananas, galactomananas, quitina e lipídeos *não possuem peptideoglicano Membrana citoplasmática: Bicamada fosfolipídica - ergosterol (não colesterol); responsável pela manutenção da fluidez da membrana e trocas nutricionais com o meio Núcleo: composto por DNA de fita dupla Estrutura fúngica Parede: constituída de polímeros de glicose: glucanas, mananas, galactomananas, quitina e lipídeos *não possuem peptideoglicano Membrana citoplasmática: Bicamada fosfolipídica - ergosterol (não colesterol); responsável pela manutenção da fluidez da membrana e trocas nutricionais com o meio Núcleo: composto por DNA de fita dupla Ribossomos: composto por RNA e proteínas, responsáveis pela síntese proteica Estrutura fúngica Parede: constituída de polímeros de glicose: glucanas, mananas, galactomananas, quitina e lipídeos *não possuem peptideoglicano Membrana citoplasmática: Bicamada fosfolipídica - ergosterol (não colesterol); responsável pela manutenção da fluidez da membrana e trocas nutricionais com o meio Núcleo: composto por DNA de fita dupla Ribossomos: composto por RNA e proteínas, responsáveis pela síntese proteica Cápsula: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii – importante na patogenia fúngica (evita a fagocitose) Estrutura fúngica Fungos Filamentosos: O talo (corpo) de um fungo filamentoso consiste em filamentos longos de células conectadas. Esses filamentos são denominados hifas Hifas que contêm septos (hifas septadas), enquanto outras não-septadas (hifas cenocíticas); cenocítica septada Morfologia fúngica Aspergillus nidulans As hifas são divididas em vegetativas (função de nutrição) e aéreas (função reprodutiva) Morfologia fúngica As hifas são divididas em vegetativas (função de nutrição) e aéreas (função reprodutiva) Morfologia fúngica Dimórficos: Formam estruturas diferentes quando submetidos a diferentes temperaturas Existem como fungos filamentosos, no estado de saprófitas de vida livre ou quando estão em temperatura ambiente e como levedura nos tecidos do hospedeiro ou quando cultivados à 37ºC Morfologia fúngica Paracoccidioides brasiliensis 23ºC 37ºC Micélio (conjunto de hifas) Levedura Dimórficos: Formam estruturas diferentes quando submetidos a diferentes temperaturas. Existem como fungos filamentosos, no estado de saprófitas de vida livre ou quando estão em temperatura ambiente e como levedura nos tecidos do hospedeiro ou quando cultivados à 37ºC. Morfologia fúngica Morfologia fúngica MORFOLOGIA FUNGOS FILAMENTOSOS Características dos fungos filamentosos: - Cor, textura, superfície, bordas, reverso, produção de pigmento Morfologia fúngica MORFOLOGIA FUNGOS LEVEDURIFORMES Características das leveduras: - Cor, textura, superfície, bordas, reverso, produção de pigmento Morfologia fúngica Estrutura dos vírus Capsídeo Ácido nucléico DNA/RNA Matriz Protéica Nucleocapsídeo Envelope Vírus de 0,2 a 2 µm de diâmetro (2 a 8 µm comprimento) 10 a 100 µm 0,02 a 0,3 µm Ácido Nucléico DNA/RNA Capsídeo Vírus 1935 - Wendell Stanley isolou o vírus (Tobacco) realizou estudo químico e estrutural Vírus Os vírus são microrganismos de grande simplicidade: - desprovidos de estrutura celular (não são classificados como eucariotas nem procariotas) - possuem apenas um tipo de ácido nucléico (RNA ou DNA) fita simples, dupla ou fragmentado - são parasitas intracelulares obrigatórios - possuem camada de proteína (capsídeo) *infectam plantas, animais, humanos, fungos e bactérias Vírus Vírus Tamanho dos Vírus ComposiçãoComposição dos Vírus Composição Proteínas, lipídeos, carboidratos Composição dos Vírus Morfologia Podem ser classificados de acordo com tipo morfológico caracterizado pelo capsídeo em: Icosaédrica Helicoidal Complexa Morfologia dos Vírus Vírus bacteriano Bacteriófagos Classificação Viral • A classificação basea-se em critérios químicos e morfológicos • Os dois principais componentes virais usados na classificação são: (1) tipo de ácido nucleico (DNA ou RNA). (2) capsídeo (tamanho, simetria e a presença do envelope). Classificação dos vírus Família - agrupa vários gêneros com características comuns (sufixo – viridae). Gênero - agrupa espécies que compartilham características comuns (sufixo – virus). Classificação dos vírus
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